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Unidade 5 Dimensionamento de circuitos para motores Circuitos de Motores • Tipo 1: Circuitos terminais individuais partindo de um quadro de distribuição. Circuitos de Motores • Tipo 2: Circuito de distribuição contendo derivações em pontos determinados, com circuitos terminais individuais. Circuitos de Motores • Tipo 3: Circuito terminal único, servindo a vários equipamentos. Dimensionamento • Elementos de um circuito motor: Dimensionamento • Funções e dispositivos: Dimensionamento dos Condutores • Fatores relevantes: Dimensionamento dos Condutores • Critérios de dimensionamento: – Capacidade de condução de corrente. – Limites de queda de tensão. – Capacidade de condução de corrente de curto circuito por tempo limitado. • Os condutores são inicialmente dimensionados pelos dois primeiros critérios e quando do dimensionamento das proteções baseado nas intensidades das correntes de falta, é necessário confrontar os valores destas e os respectivos tempos de atuação da proteção para eliminação da falta, com os valores admitidos pelo isolamento dos condutores. • A seção do condutor é escolhida como a maior entre os três critérios. Dimensionamento de Condutores • Exemplo: Dimensionar os cabos de cobre com isolação PVC para alimentar um motor elétrico trifásico WEG modelo W21, de 2 polos, 10 cv em 220 V. Os condutores são instalados em eletroduto de PVC embutido em alvenaria. A temperatura ambiente é de 30oC e há somente um circuito no eletroduto. A queda de tensão máxima em regime nominal entre o CCM e o motor deve ser de 4%, e durante a partida é permitida uma queda de tensão de 10% no mesmo trecho. O comprimento do circuito é de 40 m. Capacidade de Condução de Corrente • Passo 1: Obtenção da corrente de linha – Para instalação de um motor: – Instalação de agrupamento de motores (CCM) Capacidade de Condução de Corrente • Passo 2: Método de instalação (item 6.2.5.1.2 da NBR 5410 – 2005) – A1: condutores isolados em eletroduto de seção circular embutido em parede termicamente isolante; – A2: cabo multipolar em eletroduto de seção circular embutido em parede termicamente isolante; – B1: condutores isolados em eletroduto de seção circular sobre parede de madeira; – B2: cabo multipolar em eletroduto de seção circular sobre parede de madeira; – C: cabos unipolares ou cabo multipolar sobre parede de madeira; – D: cabo multipolar em eletroduto enterrado no solo; – E: cabo multipolar ao ar livre; – F: cabos unipolares justapostos (na horizontal, na vertical ou em trifólio) ao ar livre; – G: cabos unipolares espaçados ao ar livre. Capacidade de Condução de Corrente • Passo 2: Método de Instalação Capacidade de Condução de Corrente • Passo 2: Método de Instalação Capacidade de Condução de Corrente • Passo 2: Método de Instalação Capacidade de Condução de Corrente • Passo 3: Fatores de correção 1. Temperatura ambiente (tabela ao lado) 2. Resistividade do solo (não iremos considerar para os cálculos) Capacidade de Condução de Corrente • Passo 3: Fatores de correção 3. Agrupamento de circuitos Capacidade de Condução de Corrente • Passo 3: Fatores de correção 3. Agrupamento de circuitos Capacidade de Condução de Corrente • Passo 3: Fatores de correção 3. Agrupamento de circuitos Capacidade de Condução de Corrente • Passo 3: Fatores de correção 3. Agrupamento de circuitos Capacidade de Condução de Corrente • Passo 4: Definição da capacidade máxima de condução de corrente a partir do método de instalação e do tipo de isolação Capacidade de Condução de Corrente • Passo 4: Definição da capacidade máxima de condução de corrente a partir do método de instalação e do tipo de isolação Capacidade de Condução de Corrente • Passo 4: Definição da capacidade máxima de condução de corrente a partir do método de instalação e do tipo de isolação Capacidade de Condução de Corrente • Passo 4: Definição da capacidade máxima de condução de corrente a partir do método de instalação e do tipo de isolação Capacidade de Condução de Corrente • Passo 4: Definição da capacidade máxima de condução de corrente a partir do método de instalação e do tipo de isolação Capacidade de Condução de Corrente • Passo 5: Seção mínima dos condutores Limite da Queda de Tensão • Para instalações atendidas em baixa tensão: Limite da Queda de Tensão • Para instalações com transformador dedicado ou com geradores próprios: Limite da Queda de Tensão • Durante a partida de motores: a queda de tensão no dispositivo de partida do motor não deve ser superior a 10% da tensão nominal. • O cálculo da queda de tensão durante a partida do motor deve ser feito utilizando a corrente de partida e um fator de potência de 0,3. Limite da Queda de Tensão • Seção mínima do condutor: – Circuitos monofásicos ou bifásicos: (Considerar tensão fase-fase para bifásico) – Circuitos trifásicos: Limite da Queda de Tensão • Queda de tensão (percentual): % cos3 1000 100 ffcp cc c VN senXRLI V Limite da Queda de Tensão • Resistência e reatância indutiva em condutores (valores médios). Capacidade de Condução de Corrente de Curto Circuito • Limitação da seção do condutor: Capacidade de Condução de Corrente de Curto Circuito • Proteção deve atuar antes da capacidade máxima: Capacidade de Condução de Corrente de Curto Circuito • Proteção deve atuar antes da capacidade máxima: Condutor Neutro • Circuitos terminais para alimentação de motores são compostos somente por fases. • O dimensionamento de condutor neutro deve ser aplicado a situações onde há cargas que demandam o seu uso. Seção Mínima do Condutor de Proteção • Se o tempo de atuação da proteção for inferior a 5 s: Seção Mínima do Condutor de Proteção • Se o tempo de atuação da proteção for inferior a 5 s: Seção Mínima do Condutor de Proteção • Se o tempo de atuação da proteção for inferior a 5 s: Seção Mínima do Condutor de Proteção • Se o tempo de atuação da proteção for inferior a 5 s: Seção Mínima do Condutor de Proteção • Se o tempo de atuação da proteção for inferior a 5 s: Seção Mínima do Condutor de Proteção • Se o tempo de atuação da proteção for inferior a 5 s: Seção Mínima do Condutor de Proteção • Seção mínima: Dimensionamento de Fusíveis • Dois métodos: – Quando se tem conhecimentodo tempo de partida. – Quando não há conhecimento do tempo de partida. Dimensionamento de Fusíveis • Tempo de partida do motor é conhecido: – Tempo de fusão virtual (tempo e corrente de partida): Os fusíveis devem suportar, sem fundir, o pico de corrente de partida (Ip) durante o tempo de partida do motor (Tp). Com os valores de Ip e Tp entramos na curva para dimensionar o fusível. – Ifusivel>=1,2xIc: deve-se dimensionar para uma corrente no mínimo 20% superior a corrente (Ic) do motor. Dimensionamento de Fusíveis • Tempo de partida do motor é desconhecido: • Para motores que operam em regime contínuo (S1), a corrente nominal do fusível deve ser igual ou inferior ao produto de corrente de rotor bloqueado do motor por um fator de multiplicação: – : corrente nominal do fusível; – : corrente de rotor bloqueado ou corrente de partida; – : fator de multiplicação KII rbnf nfI rbI K Dimensionamento de Fusíveis • Curva tempo X corrente para fusíveis Diazed: Dimensionamento de Fusíveis • Curva tempo X corrente para fusíveis NH: Catálogo WEG – W21 – 2 polos Catálogo WEG – W21 – 4 polos Fusíveis Diazed – WEG • Consultar catálogo para especificar também: – Tampa; – Anel de Proteção; – Parafuso; – Base. Fusíveis NH – WEG • Consultar catálogo para especificar também a base e o punho. Fusíveis NH – WEG - Continuação • Consultar catálogo para especificar também a base e o punho. Dimensionamento de Relés de Sobrecarga • Os relés devem ser dimensionados de forma que contenham em sua faixa de ajuste a corrente nominal (In) que circula pelo trecho onde está ligado. • Para motores com fator de serviço (FS) >= 1,15: Ir = 1,25*In • Para motores com fator de serviço (FS) < 1,15: Ir = 1,15*In Codificação – Relés de Sobrecarga - WEG Relés de Sobrecarga – RW27 - WEG Relés de Sobrecarga – RW67 - WEG Relés de Sobrecarga – RW117-1D – WEG Relés de Sobrecarga – RW117-2D e RW317 - WEG Dimensionamento de Contatores • Para especificar um contator é necessário relacionar além da corrente elétrica dos contatos principais: – Tensão da bobina ( 24 Vcc ou 24 - 110 – 220 - 380 Vca); – Números de contatos auxiliares, especificando contatos NA e NF; – Compatibilidade com o relé de sobrecarga; – Categoria de utilização. – Tensão de isolação. • Também são encontrados no comércio os seguintes itens de reposição: – Bobina; – Contatos principais; – Bloco de contatos auxiliares. Dimensionamento de Contatores • Partida direta: – Com margem de segurança de 15%. – Considerar corrente nominal para a definição do relé térmico OU do disjuntor motor; ck II 15,11 Dimensionamento de Contatores • Partida estrela - triângulo: – Com margem de segurança de 15%. ckk III 58,015,121 ck II 33,015,13 Dimensionamento de Contatores • Partida estrela - triângulo: – Para ajuste do relé térmico: – Para ajuste do disjuntor motor: – Dimensionamento do fusível: diretann II _58,0 3 _diretap p I I diretann II _ Dimensionamento de Contatores • Partida chave compensadora: – Com margem de segurança de 15%. ck II 15,11 ck II 23,015,13 ck II 64,015,12 Dimensionamento de Contatores • Partida chave compensadora: – Para ajuste do relé térmico ou do disjuntor motor: – Para dimensionamento do fusível: diretann II _ 2 _ tapII diretapp Codificação de Contatores – WEG Dimensionamento de Disjuntor • Região Térmica: – As seguintes condições devem ser satisfeitas: – é a corrente de projeto do circuito; – é a corrente nominal do dispositivo de proteção; – capacidade de condução de corrente de condutores energizados, conforme condição de instalação (ver norma NBR 5410); ZN NB II II 2 1 NI BI ZI Dimensionamento de Disjuntor • Região Magnética: – Para disjuntor com magnético fixo, a corrente de atuação do curto circuito deve ser superior à corrente de partida. Dimensionamento de Disjuntor • Região Magnética: – Para disjuntor com magnético ajustável: nommagnéticoajustepartida III 12_ Dimensionamento de Condutos • A taxa máxima de ocupação de um conduto com relação a sua seção transversal deve ser de 40% para instalações com 3 ou mais condutores carregados. • Em outra palavras, o somatório das seções transversais dos cabos que serão instalados no mesmo conduto deve corresponder, no máximo, a 40% da seção transversal do mesmo. Dimensionamento de Condutos Dimensionamento de Condutos Dimensionamento de Condutos Exercícios 1. Dimensionar os cabos de cobre com isolação EPR para alimentar um motor elétrico trifásico WEG W21,de 50 cv, 220 V, 4 polos. Os condutores são instalados em eletrocalha suspensa (método 31). A temperatura ambiente é de 40oC e há somente um circuito na eletrocalha. A queda de tensão do CCM ao motor na partida é de, no máximo, 10% e na operação de 4%. O comprimento do circuito é de 90 m. Realizar análise com partida estrela – triângulo e com chave compensadora tap 65%. Exercícios 2. Especificar fusíveis e relés de sobrecarga para: – Motor trifásico W21 de 1cv, 220V/60Hz, II pólos, supondo que o seu tempo de partida seja de 1s (partida direta). – Motor trifásico W21 de 10cv, 220V/60Hz, IV pólos, supondo que o seu tempo de partida seja de 5s (partida estrela-triângulo). – Motor trifásico W21 de 100cv, 380V/60Hz, II pólos, supondo que o seu tempo de partida seja de 5s (partida compensadora).
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