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Dimensionamento do Cabeamento

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Eletrotécnica 
Prof. Ricardo Martins Ramos 
Eletrotécnica 
Curso de Engenharia Mecânica 
Centro Universitário Newton Paiva 
 
Cabeamento 
Eletrotécnica 
Prof. Ricardo Martins Ramos 
O Dimensionamento de um condutor depende da instalação e da carga a 
ser suprida: 
 
 
Cabeamento 
• Tensão nominal; 
• Frequência nominal; 
• Potência da carga a ser suprida; 
• Fator de potência da carga; 
• Número de fases do sistema; 
• Método de instalação dos condutores; 
• Natureza da carga: iluminação, motores, 
capacitores; retificadores, etc; 
• Distância da carga ao ponto de suprimento; 
• Corrente de curto-circuito. 
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• Podem ser construídos de diversas maneiras, em função da destinação 
 
• Cabos isolados; 
• Cabos Unipolares; 
• Cabos Multipolares; 
 
 
 
 
 
 
Cabos 
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Isolamento de PVC 
• Baixa rigidez; 
• Péssima propagação de chama, quando agregada a aditivos especiais; 
• Resistência ao envelhecimento regular; 
• Boa flexibilidade; 
• Baixa temperatura máxima admissível; 
• Boa resistência a golpes; 
• Resistência regular à umidade e à água; 
• NBR 7288 e NBR 8661; 
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• Polietileno reticulado; 
• Baixa resistência à ionização; 
• Temperatura máxima admissível elevada; 
• Excelente resistência à abrasão; 
• Alta rigidez dielétrica; 
• Flexibilidade regular; 
 
 
 
Isolamento de XLPE 
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• Etileno-propileno; 
• Alta rigidez dielétrica; 
• Temperatura máxima admissível elevada; 
• Excelente resistência à abrasão; 
• Excelente resistência a golpes; 
• Grande flexibilidade; 
• Alta resistência ao treeing; 
• NBR 7286; 
 
 
Isolamento de EPR 
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Temperaturas Características 
• São determinantes na escolha do isolamento a ser utilizado no 
cabeamento. 
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• Baixa emissão de monóxido de carbono: Gás altamente perigoso 
devido a ausência completa de qualquer cor ou odor de modo a ser 
díficil de detectar. 
• Não emissão de gases halogenados: gases prejudiciais ao sistema 
respiratório humano e agressivo a componentes eletrônicos e 
equipamentos em geral; 
• Baixa emissão de fumaça: Não prejudica a visibilidade durante a 
ocorrência de um incêndio. 
 
Isolamento: características necessárias 
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• Segundo a NBR 6251, a cobertura externa dos cabos deve ser marcada 
com os seguintes dizeres: 
• Nome do fabricante; 
• Número de condutores; 
• Seção dos condutores; 
• Tensão de isolamento; 
• Ano de fabricação. 
 
Identificação dos Condutores 
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 Linha elétrica 
 Linha aberta 
 Linha aérea 
 Linha aparente 
 Linha em parede ou no teto 
 Linha embutida 
 Linha subterrânea 
 Linha pré-fabricada 
 Bandeja 
 Bloco alveolado 
 Caixa de derivação 
 Canaleta 
 Condulete 
 Conduto elétrico 
 Escada ou leito para cabos 
 Espaço de construção 
 Eletroduto 
 Eletrocalha 
 Galeria 
 Moldura 
 Perfilado 
 Poço 
 Prateleira para cabos 
 Suportes horizontais para cabos 
 
 
 
Tipos de Linhas Elétricas 
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Eletrodutos 
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Eletrocalha com paredes perfuradas e tampa removível encaixada 
Bloco alveolado com dois furos 
Eletrodutos 
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Eletrodutos com bandejas 
Eletrodutos 
Leito para cabos 
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Formas de Instalação 
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Formas de Instalação 
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Formas de Instalação 
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Formas de Instalação 
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• Seção mínima (definida por norma); 
• Capacidade de condução de corrente (definida pela forma de 
instalação); 
• Queda de tensão (relacionada com o comprimento do cabo); 
• Sobrecarga (relacionado com o tempo de atuação do disjuntor no 
disparo térmico); 
• Curto-circuito (relacionado com o tempo de atuação do disjuntor no 
disparo magnético); 
• Contatos diretos (relacionada com o ambiente). 
Critérios de Dimensionamento 
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As seções mínimas admitidas em qualquer instalação de baixa tensão 
estão definidas na tabela 47, item 6.2.6 da norma. Dentre os valores ali 
indicados, destacamos dois: 
• a seção mínima de um condutor de cobre para circuitos de iluminação 
é de 1,5 mm2; e 
• a seção mínima de um condutor de cobre para circuitos de força, que 
incluem tomadas de uso geral, é 2,5 mm2. 
1. Seção Mínima 
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1. Seção Mínima 
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Após o estudo prévio da carga a ser alimentada por um circuito, com o 
consequente cálculo da corrente de projeto corrigida (IB’), o passo 
seguinte - e efetivamente o primeiro no que se refere ao 
dimensionamento dos componentes do circuito - é determinar a 
capacidade de condução de corrente, vale dizer, determinar a seção de 
condutor que, nas condições reais do circuito, oferece capacidade de 
condução de corrente suficiente para a circulação de IB’ , sem riscos. A 
corrente deverá ser corrigida. 
2. Capacidade de Condução de Corrente 
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Fatores de Correção: 1) Temperatura: ambientes diferentes de 30°C e de 
solos diferentes de 20°C. Tabela 40 da ABNT NBR 5410. 
2. Capacidade de Condução de Corrente 
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Fatores de Correção: 2) Agrupamento: vários circuitos no mesmo 
eletroduto, calha, bandeja, etc.. Tabelas 42 a 45.da ABNT NBR 5410. 
2. Capacidade de Condução de Corrente 
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Fatores de Correção: 2) Agrupamento: vários circuitos no mesmo 
eletroduto, calha, bandeja, etc.. Tabelas 42 a 45 da ABNT NBR 5410. 
2. Capacidade de Condução de Corrente 
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Fatores de Correção: 3) Resistividade Térmica do Solo. Tabela 41 da ABNT 
NBR 5410. 
2. Capacidade de Condução de Corrente 
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Caso não seja viável um cálculo específico, utilizar o fator de correção 
como sendo: 
 
Onde: 
n – número de circuitos ou de cabos multipolares 
n
1
F 
2. Capacidade de Condução de Corrente 
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6.2.7 Quedas de tensão 
6.2.7.1 Em qualquer ponto de utilização da instalação, a queda de tensão 
verificada não deve ser superior aos seguintes valores, dados em relação 
ao valor da tensão nominal da instalação: 
a) 7%, calculados a partir dos terminais secundários do transformador 
MT/BT, no caso de transformador de propriedade da(s) unidade(s) 
consumidora(s); 
3. Máxima Queda de Tensão Admissível 
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b) 7%, calculados a partir dos terminais secundários do transformador 
MT/BT da empresa distribuidorade eletricidade, quando o ponto de 
entrega for aí localizado; 
c) 5%, calculados a partir do ponto de entrega, nos demais casos de ponto 
de entrega com fornecimento em tensão secundária de distribuição; 
d) 7%, calculados a partir dos terminais de saída do gerador, no caso de 
grupo gerador próprio. 
3. Máxima Queda de Tensão Admissível 
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3. Máxima Queda de Tensão Admissível 
A queda de tensão nos circuitos é calculada pela seguinte fórmula 
 
 
Onde: 
V% = queda de tensão percentual 
i = corrente nominal do circuito em A (para queda de tensão em regime) ou corrente de 
partida (para queda de tensão na partida) 
L = comprimento do circuito em km 
 
   
%
v
Índice do Fabricante * i A *L km
A.km
V .100
v
 
 
 
Informações dadas pelo 
fabricante! 
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3. Máxima Queda de Tensão Admissível 
A queda de tensão nos circuitos 3φ é calculada pela seguinte fórmula 
 
Onde: 
ΔV = queda de tensão em Volt 
Rca = resistência do cabo em Ω/km 
Xl = reatância do cabo em Ω/km 
i = corrente nominal do circuito em A (para queda de tensão em regime) ou corrente de 
partida (para queda de tensão na partida) 
L = comprimento do circuito em km 
 
  sen*Xlcos*Rca*L*i*3V
Informações dadas pelo 
fabricante! 
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Determinação das Correntes e Correção 
FS.
cosV3
P
In
N 

Para o cálculo da corrente nominal em alimentadores contendo motores 
de indução trifásicos, será utilizada a seguinte fórmula: 
 
Onde: 
P = Potência da motor em kW 
VN = Tensão nominal do circuito alimentador(kV) 
cos Ø = Fator de potência do motor 
η = Rendimento do motor 
FS = Fator de serviço 
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• O condutor neutro não pode ser comum a mais de um circuito. 
• O condutor neutro de um circuito monofásico deve ter a mesma seção 
do condutor de fase. 
• Num circuito trifásico dependerá do nível de harmônicas. 
Dimensionamento do Condutor Neutro 
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• 6.4.3.1.3 Em alternativa ao método de cálculo anterior 6.4.3.1.2, a 
seção do condutor de proteção pode ser determinada por meio da 
tabela 58, que é válida apenas se o condutor de proteção for 
constituído do mesmo metal que os condutores de fase. 
• Quando a aplicação da tabela conduzir a seções não-padronizadas, 
devem ser escolhidos condutores com a seção padronizada mais 
próxima. 
Dimensionamento do Condutor de Proteção 
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6.4.3.1.5 Um condutor de proteção pode ser comum a dois ou mais 
circuitos, desde que esteja instalado no mesmo conduto que os 
respectivos condutores de fase e sua seção seja dimensionada conforme 
as seguintes opções: 
• calculada de acordo com 6.4.3.1.2, para a mais severa corrente de falta 
presumida e o mais longo tempo de atuação do dispositivo de 
seccionamento automático verificados nesses circuitos; ou 
• selecionada conforme a tabela 58, com base na maior seção de 
condutor de fase desses circuitos. 
Dimensionamento do Condutor de Proteção

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