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MODAL DE TRANSPORTE

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SUMÁRIO
1INTRODUÇÃO	�
2CAPÍTULO 1 – MODAL RODOVIÁRIO	�
4CAPÍTULO 2 – MODAL FERROVIÁRIO	�
6CAPÍTULO 3 – MODAL AQUAVIARIO	�
8CAPÍTULO 4 – MODAL DUTOVIARIO	�
10CAPÍTULO 5 – MODAL AEROVIÁRIO	�
12ANALISE	�
14CONCLUSÃO	�
15REFERENCIA BIBLIOGRAFICA	�
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INTRODUÇÃO
O transporte representa o elemento mais importante do custo logístico na maioria das empresas e tem papel fundamental na prestação do serviço ao cliente. Do ponto de vista de custos, Nazário (In: Fleury ET AL, 2000:126) afirma que o transporte representa em media, cerca de 60% das despesas logísticas. Ele pode variar entre 4% e 25% do faturamento bruto, e em muitos casos supera o lucro operacional. Dessa forma, iniciativas como a intermodalidade (integração de vários modais de transporte) e o surgimento de operadores logísticos integrados, apresentam relevante importância para redução dos custos de transporte, pois geram economia de escala ao compartilhar sua capacidade e seus recursos de movimentação com vários clientes. O transporte de cargas se dá por um meio físico, terra, agua e ar, como também por um conjunto de vias, veículos e infraestruturas de apoio. Organizando essas relações, podem se identificar cinco modais para transportar uma carga (rodoviário, ferroviário, aquaviario, duto viário e aéreo). Cada um deles possui características próprias que serão detalhadas nas próximas seções. Em muitos casos, não é suficiente o uso de apenas uma forma e, assim, tem-se o transporte multimodal. Esse trabalho visa definir, caracterizar, classificar os modais de carga, estabelecendo uma comparação entre eles, a fim de enriquecer a discussão acerca do tema. 
CAPÍTULO 1 – MODAL RODOVIÁRIO
É o mais expressivo no transporte de cargas no Brasil atingindo praticamente os pontos do território nacional, pois desde a década de 50, com a implantação da indústria automobilística e a pavimentação das rodovias, esse modo se expandiu de tal forma que hoje é o mais procurado. Difere do ferroviário, pois se destina principalmente ao transporte de curtas distancias de produtos acabados e semiacabados. Por via, de regra, apresenta preços de fretes mais elevados do que os modais ferroviários e hidroviários, portanto sendo recomendado para mercadorias de alto valor ou perecíveis. Não é recomendado para produtos agrícolas a granel, cujo custo é muito baixo para este modal.
Em relação aos serviços, além da distinção entre transportadoras regulares e frota privada, existem também transportadoras contratadas e isentas. Quando os clientes desejam obter um serviço mais adequado as suas necessidades, isentando-se de despesas de capital ou problemas administrativos associados à frota própria, estes se utilizam de transportadores contratados. Os transportadores contratados são utilizados por um numero limitado de usuários em contratos de longa duração. Já os transportadores isentos aqueles que são livres de regulamentação econômica, como por exemplo, veículos operados e contratados por fazendeiros ou cooperativas agrícolas.
O transporte rodoviário apresenta custos fixos baixos (rodovias estabelecidas e construídas com fundos públicos), porem seu custo variável (combustível, manutenção, e etc.) é médio.
As vantagens deste modal estão na possibilidade de transporte integrado porta a porta e de adequação aos tempos pedidos, assim como frequência 	e disponibilidade dos serviços, tem a capacidade de trafego por qualquer rodovia (flexibilidade), é usado em qualquer tipo de carga, tem fácil agilidade no transporte, não necessita de entrepostos especializados, amplamente disponíveis, elimina manuseio entre origem e destino, tem se adaptado a outros modais e de fácil contratação e gerenciamento. Apresenta como desvantagem a possibilidade de transportar somente pequenas cargas, alto custo de operação, auto risco de roubo e acidentes, vias com gargalos gerando gastos extras e maior tempo para entrega, o modal mais poluidor que há e tem um alto valor de transporte.
Quando usar o modal rodoviário? 
Mercadorias perecíveis, mercadorias de algo valor agregado, pequenas distancias (ate 400 km), trajetos exclusivos onde não há vias para outros modais, quando o tempo de transito for valor agregado.
Figura 1.1 – Exemplo de rodo Trem.
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CAPÍTULO 2 – MODAL FERROVIÁRIO
No Brasil, o transporte ferroviário é utilizado principalmente no deslocamento de grandes tonelagens de produtos homogêneos, ao longo de distancias relativamente longas. Como exemplos destes produtos estão os minérios (de ferro, de manganês), carvões minerais, derivados de petróleo e cereais em grão, que são transportados a granel. No entanto, em países como a Europa, por exemplo, a ferrovia cobre um aspecto muito mais amplo de fluxos. Como exemplos de meios de transportes ferroviários, pode-se citar o transporte com vagões, containers ferroviários (1 a 5 toneladas) e transportes ferroviários de semirreboques rodoviários (piggyback).
Segundo Ballou (1993:127) existem duas formas de serviço ferroviário, o transportador regular e o privado. Um transportador regular presta serviços para qualquer usuário, sendo regulamentado em termos econômicos e de segurança pelo governo. Já o transportador privado pertence a um usuário particular, que o utiliza em exclusividade.
Com relação aos custos, o modo ferroviário apresenta altos custos fixos em equipamentos, terminais e via férreas entre outro. Porem, seu custo variável é baixo. Embora o custo do transporte ferroviário seja inferior ao rodoviário, este ainda não é amplamente utilizado no Brasil, como o modo de transporte rodoviário. Isto se deve a problemas de infraestrutura e a falta de investimento nas ferrovias.
As vantagens do modal ferroviário é que são de alta capacidade, o que também serve para estocagem em transito, eficiência energética, frete relativamente baixo com desconto por volume, opções como Road-Railler (estrutura que acopla carretas de caminhão nos trilhos) e trens unitários (com um só tipo de carga, facilitando as operações).
As desvantagens é a flexibilidade baixa, lentidão, baixa confiabilidade: perda de carga e roubos é indicada apenas a partir de uma quantidade razoável de carga (ao menos um vagão) e as operações de transbordo são lentas e custosas.
Quando usar o modal Ferroviário?
Grande volume de cargas, grandes distancia a transportar (800 km) e trajetos exclusivos (não há vias para outros modais).
 
Figura 2.1 – Trem de carga com vagões para containers
Figura 2.2 – Trem de carga com vagões para containers
CAPÍTULO 3 – MODAL AQUAVIARIO
O transporte aquaviario é utilizado para o transporte de graneis líquidos, produtos químicos, areia, carvão, cereais e bens de alto valor (operadores internacionais) em containers. Os serviços aquaviario existem em todas as formas legais citadas anteriormente. Como exemplos de meios de transporte aquaviario, pode-se citar os navios dedicados, navios containers e navios bidirecionais para veículos (roll-on, roll-off, vessel).
Este tipo de transporte pode ser dividido em três formas de navegação, são elas: a cabotagem que é navegação realizada entre portos ou pontos do território brasileiro, utilizando a via marítima ou entre esta e as vias navegáveis interiores (ate aproximadamente, 12 milhas da costa); a navegação interior que é realizada em hidrovias interiores, em percurso nacional ou internacional e por fim, a navegação de longo curso, realizada entre portos brasileiros e estrangeiros.
Em relação aos custos, o transporte aquaviario apresenta custo fixo médio (navios e equipamentos) e custo variável baixo (capacidade para transportar grande quantidade de tonelagem). É o modal que apresenta o mais baixo custo.
Este modal apresenta como vantagens a capacidade de transportar mercadoria volumosa e pesada e o fato dos custos de perdas e danos serem considerados baixos comparados com outros modais. Suas principais desvantagens são a existência de problemas de transporte no porto; a lentidão, uma vez que o transporteaquaviario é, em média, mais lento que a ferrovia e a forte influencia do tempo. Sua disponibilidade e confiabilidade são afetadas pelas condições meteorológicas.
Lembrando que o modal aquaviario se divide em marítimo e fluvial. Em suma, são formas baratas de se transportar, mas com o principal inconveniente da lentidão. Mais uma vez no Brasil, temos falhas importantes de infraestrutura, o que diminui as suas vantagens e aguça os problemas do modal.
Vantagem especifica fluvial – é a alta disponibilidade e a desvantagem é a limitação ao curso dos rios, necessidade de obras especifica para adaptação dos rios, tal como eclusas, dependência do nível das chuvas e limitações regulatórias: apenas 62% dos 45 mil km navegáveis são usados.
Vantagem especifica marítimo – é o transporte interoceânico, possibilitando o comercio internacional de commodities, grandes economia de escala e a desvantagem é que requer construção de portos e operações portuárias.
Quando usar transporte Aquaviario?
Grande volume de carga, grandes distancia a transportar, trajetos exclusivos (não há vias para outros modais), tempo de transito não é importante e encontra-se uma redução de custo de frente.
Figura 3.1 – Navio cargueiro com containers
CAPÍTULO 4 – MODAL DUTOVIARIO
A utilização do transporte duto viário é ainda muito limitada. Destina-se principalmente ao transporte de líquidos e gases em grandes volumes e materiais que podem ficar suspensos (petróleo bruto e derivados minérios). A movimentação via dutos é bastante lenta, sendo contrabalançada pelo fato de que o transporte opera 24 horas por dia e sete dias por semana. Os direitos de acesso, construção, requisitos para controle das estacoes e capacidade de bombeamento fazem com que o transporte duto viário apresente o custo fixo mais elevado. Em contrapartida, o seu custo variável é o mais baixo, nenhum custo com mão de obra de grande importância. E, portanto, o segundo modal mais baixo custo, ficando atrás apenas do modo de transporte aquaviario.
Por apresentar características impares, como alto nível de segurança, transportabilidade constante, baixo custo operacional, as duto vias possibilitam o transporte dos seguintes produtos:
Petróleo e seus derivados (oleodutos): este tipo de carga pode ser transportado por oleodutos ou gasodutos.
Não derivados de petróleo (poli dutos ou álcool dutos): algumas cargas não derivadas do petróleo, como álcool, C02 (dióxido de carbono) e CO3 (Trioxido de carbono), também podem ser transportados por oleodutos.
Gás natural (gasodutos): esse gás e transportado pelo gasoduto e é bastante semelhante aos oleodutos, embora tenha suas particularidades, principalmente no sistema de produção da carga – compressores.
Minério, cimento e cerais (minero dutos ou poli dutos): o transporte destes materiais é feito por tubulações que possuem bombas especiais, capazes de impulsionar cargas solidas ou em pó. Também se da por meio de um fluido portador, como a agua para o transporte do minério a media e longas distancias ou o ar para o transporte de cimento e cerais a curtas distancias.
Correspondências - Carvão e resíduos sólidos (minero dutos): para o transporte deste tipo de carga utilizam-se os dutos encapsulado que faz uso de uma capsula para transportar a carga por meio da tubulação impulsionada por um fluido portador, agua ou ar.
Agua servidas – esgotos (dutos de esgoto): as aguas servidas ou esgotos produzidos pelo homem devem ser conduzidos por canalizações próprias ate um destino final adequado.
Agua potável – (dutos de agua): Após a agua ser coletada em mananciais ou fontes, a mesma é conduzida por meio de tubulações ate estacoes onde é tratada e depois distribuída para a população, também por meio de tubulações. As tubulações envolvidas na coleta e distribuição são denominas adutoras.
Figura 4.1 – Oleoduto “Trans-Alaska”.
CAPÍTULO 5 – MODAL AEROVIÁRIO
O transporte aeroviário tem tido uma demanda crescente de usuários, embora o seu frete seja, significamente, mais elevado que o correspondente rodoviário. Em compensação, seu deslocamento porta a porta pode ser bastante reduzido, abrindo um caminho para esta modalidade, principalmente no transporte de grandes distancias.
Este tipo de transporte é utilizado principalmente nos transportes de cargas de alto valor unitário (artigos eletrônicos, relógios, alta moda, etc.) e perecíveis (flores, frutas nobres, medicamentos, etc.). Como exemplos deste meio de transporte estão os aviões dedicados e aviões de linhas.
Segundo Ballou (1993:129), no modo aéreo existem os serviços regulares contratuais e próprios. O serviço aéreo é oferecido em algum dos sete tipos: linha-tronco domestica regulares, cargueiras (somente cargas), locais (principais rotas e centro menos populosos, passageiros e cargas), suplementares (charters, não tem programação regular), regionais (preenchem rotas abandonadas pelas domesticas, aviões menores), taxis aéreos (cargas e passageiros entre centros da cidade e grandes aeroportos) e internacionais (cargas e passageiros).
O transporte aeroviário é o que tem custo mais elevado em relação aos outros modais. Seu custo fixo é alto (aeronaves, manuseio e sistema de cargas), bem como seu custo variável, apresenta alto custo de combustível, mão de obra, manutenção e etc.
As vantagens deste modo de transporte são velocidade elevada, distancia alcançada, segurança (roubos, danos e extravios), redução de custo com estoque, permite giros elevados do estoque, permite transportar multimodal entre continentes. Suas principais desvantagens são o custo de frete, tempos de coleta e entrega manuseio no solo e dimensões físicas dos porões de transporte dos avios, baixa capacidade, baixa eficiência energética, restrição econômica ao uso para commerdities e para material perigosos e necessidades de elevados investimentos iniciais, além de apresentar altos custos variáveis.
Quando usar o transporte aéreo?
Pequenos volumes de carga, mercadoria com curto prazo de validade e/ou frágeis, grandes distancias a transportar, trajetos exclusivos (não há via para outros modais) e tempo de transito é muito importante.
 Figura 5.1 – Avião de Carga Antonov pronto para carregar
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ANALISE
Até o momento, foram vistas as características de cada modal de transpor​te, além de ter sido apresentado alguns ponto críticos de comparação, como custo. Aqui, vamos formalizar essa análise usando cinco fatores de avaliação de desempenho, tal como definidos a seguir (FLEURY ET al., 2002):
a) Velocidade: distância percorrida por unidade de tempo.
b) Disponibilidade: oportunidade de uso do modal pelo mesmo estar no local presente de forma operacional.
c) Confiabilidade: probabilidade de não haver mudanças nos cronogra​mas previamente estabelecidos, como também não haver avarias ou roubos.
d) Capacidade: carga admitida em cada transporte.
e) Frequência: número de carregamentos que podem ser programados em determinada unidade de tempo
Os quadros a seguir organizam os fatores listados acima e alguns outros para comparar os modais. Na tabela 1, números menores significam uma posição melhor. Dessa forma, se somarmos os pontos por modal, vemos que o destaque em termos operacionais seria o do rodoviário. Entretanto, deve-se notar que não levamos em consideração o custo. Essa análise é incluída feita na tabela seguinte, 2, que destaca características de capacidade. Por esse qua​dro, vemos que o aquaviario provê um compromisso mais interessante entre custo baixo, massa transportada e alcance.
Tabela 1 - Características Operacionais dos Modais de Transporte. Fonte: Bowersox&Closs (2001).
 Tabela 2 - Características de Capacidade dos Modais de Transporte. Fonte:Bowersox&Closs (2001).
Neste trabalho, buscamos identificar as principais características dos modais de transporte. Convidamos você a pensar em como a inovação tecnológica afeta esses fatores. Podemos abordar cada modalcomo um conjunto interligado de tecnologias. O modal rodoviário, por exemplo, depende de técnicas ligadas, entre outras, à fabricação e manutenção do asfalto, à terraplanagem e conhecimentos de construção civil, ao design e fabricação de autopeças e veículos e também à criação e produção de combustíveis. Ou seja, qualquer inovação sig​nificativa nessas áreas traria efeitos no transporte por rodovias. Podemos refletir de forma análoga quanto aos outros modais.
CONCLUSÃO
Os transportes são parte do sistema empresa e estão interligados com os demais, para realizar as atividades de escoamento e auxiliar na distribuição dos produtos. Como representam grande parte dos custos das empresas, os transportes precisam ser estudados com cautela, seus parâmetros devem ser observados para que as firmas não percam seu lucro no fim da cadeia. Isto é algo que na prática ocorre com frequência, pois parâmetros como peso, fragilidade, dimensão e compatibilidade não são observados e levam a excesso de manuseio, avarias no produto e consequente perda de vendas.
A terceirização das atividades de transportes seja com prestadores de serviços ou operadores logísticos deverá também ser estudada, pois com o aumento das atividades logísticas e sua complexidade crescente devido à competitividade, a empresa terá um número maior de opções de ofertantes deste serviço e precisará estudar a melhor opção para suas atividades e recursos. Caso a empresa possua sua frota, instalações e outros equipamentos, ela pode optar pelos operadores baseados em informação, caso contrário, ela não possua essa estrutura deverá optar por operadores baseados em ativos, que ofertarão o serviço e os ativos operacionais necessários.
De acordo com o produto, cliente, prazo, recursos financeiros, a empresa terá cinco opções de modais, tendo cada um sua própria característica, custos, produtos transportados, que levarão a melhor escolha, sendo respeitadas essas especificidades de cada um. A infraestrutura oferecida pelos setores públicos e privada também condicionam o uso dos modais, facilitando ou não sua integração, assim como a legislação e os investimentos para as vias de acesso e escoamento de produção. Isso ocorre porque uma empresa não alcança o mercado se não tiver uma logística planejada com um nível de serviço adequado às necessidades do cliente.
REFERENCIA BIBLIOGRAFICA
ANTT. Histórico e Competências Institucionais no Transporte Multimodal de Cargas no Brasil. [Documento PDF]. Brasília: ANTT, 2012. Disponível em: <http://www.antt.gov.br/html/objects/_downloadblob.php?cod_blob=3774>. Acesso em: 25 nov. 2016.
BALLOU, R. H. Gerenciamento da Cadeia de Suprimentos/Logística Empresarial. 5a ed. Porto Alegre: Bookman, 2007.
BOWERSOX, D. J; CLOSS, D. J. Logística Empresarial: o processo de integração da cadeia de suprimento. São Paulo: Atlas, 2001.
BARROS, Alice Monteiro. As relações de trabalho no espetáculo. São Paulo: LTR, 2003.
FLEURY, P.F., FIGUEIREDO, K., WANKE, P. (org.). Logística Empresarial: A Perspectivas Brasileiras. Coleção COPPEAD de Administração. São Paulo: Atlas, 2000.
FLEURY, Paulo F., Perspectivas para Logística Brasileira. Disponível em:
<http://www.cel.coppead.ufrj.br>. Publicações CEL, COPPEAD, UFRJ, abril de 2001.
NOVAES, Antônio G. Logística e Gerenciamento da Cadeia de Distribuição: Estratégia, Operação e Avaliação. Rio de Janeiro. Campus, 2001.
SASSE, Cíntia. Ministério dos Transportes terá novo modelo. Revista Gazeta Mercantil, Janeiro, 2002.
Logística Empresarial. 5a ed. Porto Alegre: Bookman, 2007.

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