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Resumo de Anestesiologia parte 2 Completo

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× Naloxona
Antagonista puro, promove hiperalgesia (aumento da dor) em situações de estresse, gera um antagonismo da depressão respiratórias, mas pode causar convulsões em altas doses. Período de duração de efeito varia entre 1 a 2 horas. Dose: ??
× Uso Clínico
Analgesia, pré, trans e pós opoeratóra.
A escolha de qual opioide usar deve ser baseada na severidade da dor, potencia e período hábil do fármaco, intensidade do efeito sedativo.
Administração por via sistêmica, epidural (efeito da morfina pode durar 24horas), intra-articular, tópica (córnea) e transdérmica (fentanil adesivo).
Analgesia
O que é dor? 
“Uma experiência, sensorial e emocional desagradável associada ou não a dano potencial dos tecidos”
Nocicepção (Analgesia)
É um estimulo nocivo, seja ele químico, mecânico ou térmico que vai caminhar primeiramente por transdução e depois por transmissão até a modulação espinhal sendo projetado até a córtex e o tálamo onde haverá a percepção da dor.
Um anestésico que só faz função no SNC ou outro que só atua no local da dor não serão tão efetivos na nocicepção. Uma combinação que atue tanto na geração do impulso doloroso em sua percepção, alterando o físico e o emocional, será muito mais efetiva. 
Anestesia Local
O anestésico local impede a geração do impulso doloroso, por isso que as técnicas anestésicas locais são recomendadas mesmo quando o animal esteja sob anestesia geral. Nesses casos, a anestesia geral está ali só para imobilizar o animal. Além disso, se houver um problema com a anestesia geral, a anestesia local estará lá para impedir que o paciente sinta dor. Um outro ponto positivo é que o anestésico local reduz a dor pós-operatória melhorando a recuperação do paciente. 
A anestesia local gera um estado de insensibilidade localizada sem alteração do nível de consciência. É produzido por substancias específicas que quando colocadas em contato com o tecido nervoso, promovem o bloqueio reversível da condução do impulso. 
Os anestésicos locais são agentes que bloqueiam a condução nervosa quando são aplicados localmente no tecido nervoso em concentração adequada. Eles impedem a geração e a condução de impulsos nervosos elevando o limiar para a excitabilidade elétrica. Basicamente, os anestésicos locais atuam sobre os canais de sódio impedindo a sua abertura e assim a despolarização do nervo. O fármaco leva um tempo para chegar ao seu local de atuação, por isso não adianta fazer a anestesia local e logo depois começar o procedimento. 
Os fármacos são administrados em sua forma não ionizada e forma ionizada, sendo que apenas a forma não ionizada consegue passar através da membrana lipídica. Em casos de inflamação, parte do fármaco na forma não ionizada é convertido para a forma ionizada não adentrando a membrana lipídica, por isso dizem eu anestesia local não pega em local inflamado. Uma vez dentro da célula, a forma não ionizada é convertida para a forma ionizada que vai desempenhar a função do fármaco.Porção Hidrofílica
Porção lipofílica
Grupo Amina
Cadeia Intermediaria
Radical Aromático
Relaciona com o período de latência podendo sofrer variações com o pH (pka)
Ligação Ester ou Amidam, o que da a classificação do anestésico local.
Responsável pela passagem do anestésico pela membrana (absorção). Está correlacionado com a potência
Tipo Ester: biotransformacao por hidrolise, por exemplo, prolocaía. Pode causar reação alérgica com edema de face e outros.
Tipo Amida: biotransformação hepática, exemplo, lidocaína. 
Propriedades físico Químicas
- A potência guarda relação direta com a lipossolubilidade. Vale lembrar que quando o fármaco é muito lipossolúvel, como a etidocaína, ele acaba se difundido por todos os tecido principalmente o adiposo, ficando menos no nervo. 
- Período de latência é determinado pelo grau de ionização. O pKa é o pH que você encontra o fármaco 50% em sua forma não ionizada e 50% em sua forma ionizada. Quando o pH está mais baixo que o pKa, você aumenta as formas ionizadas e quando o pH está maior que o pKa você favorece as formas não ionizadas. Se o pH local estiver muito ácido, você pode adicionar bicarbonato junto com o anestésico local até um certo limite. Se adicionar muito bicarbonato o anestésico vai precipitar! 
- Absorção é influenciada pela dose, vasoconstritor e a vascularização no local da administração. Quanto menor a irrigação; mais tempo o efeito do medicamento vai durar. Se usar um vasoconstritor (ex: adrenalina) você diminui o lúmen dos vasos e com isso aumenta o tempo de efeito do fármaco. Cuidado para não usar vaso constritor em extremidades pois pode causar hipóxia e depois necrose. 
- Distribuição é a concentração do fármaco na corrente sanguínea. 
- Associação com vaso constritor causa uma redução da absorção e distribuição do fármaco, aumento do período hábil e reduzindo o risco de intoxicação. Alguns anestésicos locais como a lidocaína promovem efeito vaso motor causando uma vasodilação, cuidado com anestésicos locais de longa duração e não usar em extremidades. Se usar é recomendado adminsitrar 0.005mg/ml de adrenalina para cada ml de lidocaína. 
Intoxicação
Ocorre quando a ação do anestésico local em outras membranas excitáveis, como o coração, SNC e diafragma. Normalmente ocorre quando a dose é muito alta, aplicação errada (IV) e absorção exagerada. 
O excesso de lidocaína causa reflexo de pedalada, respiração irregular, musculatura do pescoço contraída (apistótono) e bradicardia. Não existe antagonista de anestésico local. A bradicardia é tratada com atropina. 
Os sintomas aparecem na seguinte ordem:
Apreensão, comportamento irracional
Calafrios, náuseas, vomito, olhar fixo
Arritmias cardíacas, hipotensão
Perda de consciência, tremores, apistótono, contraturas
Parada respiratória e morte
	
	Procaína
	Tetracaína
	Prilocaína
	Lidocaína
	Bupivacaína
	Ropivacaína
	Classificação
	Éster
	Éster
	Amida
	Amida
	Amida
	Amida
	Potência
	1
	8
	4
	4
	8
	6
	Penetração Tópica
	--
	Bom
	Bom
	[ ] > 4%
	--
	--
	Latência
	5 – 10 min
	10 min
	2 – 4
	2 – 3
	6 – 10
	6 – 10
	Toxidade
	1
	10
	15
	2
	10
	5
	Dose
	6 – 8mg/kg
	*1 mg/kg
	6 – 9 mg/kg
	5 – 10 mg/kg
	1.25 – 2.5 mg/kg
	1.25 – 2.5 mg/kg
	Dose Máx.
	36 mg/kg
	1 mg/kg
	
	20 mg/kg
	4 mg/kg
	5 mg/kg
	Tempo de Ação
	45 – 60 min
	60 – 360 min
	90 min
	60 – 120 min
	180 – 480 min
	180 – 480 min
Tetracaína: é muito tóxica, cuidado!
Anestesia Tópica
Pomadas, cremas, soluções e colírios. Ela atua sobre a superfície da pele e mucosa.
Anestesia Terminal
São anestesias mais localizadas como as superficiais (pele e subcutâneo) e infiltrativas (músculos e glândulas). São feitas injeções intradermicas, subutaneas, profunda ou circulares.
Anestesia Regional
Anestésico loca é depositado sobre um ramo ou tronco nervoso. Exemplo, bloqueio de nervos cranianos, intravenoso, paravertebral, pelo braquial e do neuroeixo (epidural).
Monitoramento Anestésico
Anestesia geral gera inconsciência, analgesia, relaxamento muscular e manutenção de reflexos autonômicos. Os anestésicos gerais podem promover alterações na dinâmica orgânica e comprometer a homeostase causando alterações imprevisíveis. Contudo, a anestesia superficial não consegue cumprir com todos os objetivos da anestesia fazendo da anestesia geral uma necessidade.
Como consequência a maioria dos pacientes encaminhados para a cirurgia apresentam alterações orgânicas, seja ela o motivo da indicação cirúrgica ou não. Por isso o monitoramento anestésico é tão importante, ele é uma coleção de dados, obtidos através de métodos visuais, manuais ou por meio de equipamentos que permitem acompanhar a evolução do paciente. 
A avaliação com um único método ou parâmetros define apenas o comportamento daquele parâmetro especifico, enquanto o emprego de vários métodos de monitoração reflete o estado geral do paciente e se justifica pelo aumento da segurança do ato anestésico. Por exemplo; se a frequência respiratóriacair, mas a saturação manter a queda da frequência respiratória não é tão importante. 
Objetivos
Identifica a tempo uma eventual alteração fisiológica que coloque em risco a vida do animal (por exemplo, animal que para de respirar e você precisa ventilar), o rápido reconhecimento de complicações, a consideração da gravidade (Por exemplo, hemorragia é grave ou não dependendo da saturação de oxigênio, se houve hipotensão e outros fatores) e auxilia na escolha das opções de terapia, bem como, avalia a resposta ao tratamento. 
Quando deve ser iniciada? 
Começa antes de você medicar o animal para que você possa estabelecer o parâmetro daquele animal específico. 
Quando deve termina? 
Quando o paciente recupera suas funções fisiológicas normais. 
O que monitorar? 
Profundidade anestésica, função cardiovascular, função respiratória e temperatura. 
Profundidade anestésica
É a balança entre aprofundar ou superficialziar a anestesia. A profundidade ideal é aquela em que o paciente não está sentindo dor, basicamente você não vê respostas na PA (principal), aumento da FC, midríase, aumento de temperatura e aumento da FR (mais raro). 
Os sinais clínicos e parâmetros fisiológicos são normalmente observados para estabelecer a profundidade anestésica. O anestesista tende a observar muito a cabeça do animal pois durante todo o monitoramento do plano anestésico os sinais clínicos mais claros na cabeça são:
 - Reflexo pálpebrais
 - Reflexo corneal
 - Reflexo laringotraqueal: reflexo de deglutição ou tosse mostra que a anestesia está superficial
 - Mudança Pupilar: animal em midriase ou miose. É monitorado o diâmetro e resposta a luz (se perde com a profundidade anestésica). 
 - Posição do globo ocular: nos primeiros estágios o olho fica rotacionado ventralmente ou lateralizado e à medida que se apronfunda o plano o olho volta a ficar centralizado. 
 - Tônus mandibular: se o animal superficilizar durante a anestesia ele tem reflexo de mastigação.
Outro método interessante é a avaliação de índice bispectral que oferece uma escala numérica para interpretar a profundidade anestésica. Ela mostra um número 100 quando o animal está acordado e 0 quando o animal vem a óbito. 
A profundidade anestésica é dividida em 4 estágios. 
Estágio I: Estágio de movimento voluntário. Inicia-se com a administração do anestésico até a perda de consciência. O animal apresenta sinais de desorientação, midríase, resposta a luz, respiração irregular e taquicardia. Contudo, todos os reflexos permanecem normais e devido ao fato de ser um estágio de analgesia pobre as respostas a estímulos ainda estão presentes.
Estagio II: Estagio de delírio ou movimento involuntário, que é quando o animal presenta excitação como movimentos de pedalada e vocalização. Inicia-se com a perda da consciência até o início do padrão respiratório regular. É caracterizado pela excitação e pela perda de todo o controle voluntário. É comum o animal defecar e urinar. Deve ser transposto o mais rápido possível. 
É observado o globo ocular centralizado, midríase e lacrimejamento, nistagmo (movimentação lateral do globo ocular em equinos), incoordenação motora, tosse e vomito (cães, gatos e caprinos), sialorréia (felinos e ruminantes), tônus mandibular presente, intubação difícil, espasmos na laringe (gatos e suínos), respiração arrítmica e hiperventilação, taquicardia, arritmias cardíacas (podem ocorrer), hiperalgesia e vocalização
Estágio III (Anestesia cirúrgica): Estágio de anestesia cirúrgica sendo caracterizado pela perda da consciência com progressiva perda dos reflexos, relaxamento muscular e padrão respiratório lento e regular. É dividida em 4 planos.
	Plano Anestésico
	Reflexo Palpebral
	Reflexo Corneal
	Reflexo traqueal
	Globo ocular
	Pupila
	Tônus Muscular
	1
	+
	+
	+
	Rotacionado
	Midríase/miose
	+
	2
	+/- ou –
	+/-
	+/-
	Rotacionado
	Miose
	-
	3
	-
	-
	-
	Centralizado
	Miose
	-
	4
	-
	-
	-
	Centralizado
	Midríase
	-
- 1° Plano: miose é a pupila contraída. 
- 2° Plano: Cães e Ruminantes perdem o reflexo palpebral e em equinos ele fica muito lento. Gatos e suínos ainda possuem reflexo traqueal presente.
- 3° Plano: 
- 4° Plano:
Estágio IV: Consiste do choque bulbar e morte. Os animais apresentam sinais como bradicardia, hipotensão, apneia e outros. 
Função cardiovascular
× Frequência e Ritmo cardíaco
Assegurar a frequência e ritmo adequados, bem como comparar com os padrões fisiológicos e pré-anestésicos. Acidentes anestésicos fatais ou permanentemente incapacitantes advém de distúrbios que envolvem o coração. 
Os métodos utilizados para avaliar a frequência e ritmo cardíaco são:
	Estetoscópio
	Avalia a frequência e ritmo cardíaco funcionamento valvular (sopros)
	Estetoscopia transesofágica
	Hipofonese que é a presença de massas intratorácicas efusão pericárdicas
	Eletrocardiografia
	Detecção de arritmias, função elétrica atrial e ventricular, tendência a hipóxia do miocárdio e bloqueio atrioventriculares
× Pressão Arterial
Assegurar perfusão adequada para órgãos e tecidos pois quando a pressão sanguínea fica muito baixa a perfusão coronariana e a cerebral são comprometidas. Em cavalos, onde a movimentação ajuda na perfusão tecidual se preocupa muito com o pós-operatório. Nesses casos as células entram em respiração anaeróbica, produzindo assim ácido lático o que leva o animal a ter dor muscular o que demora sua recuperação.
- Medida indireta/não invasiva da PA que se dá pelo manguito e deve ter 40 a 60% da circunferência do braço e pelo doppler.
- Medida direta/invasiva da PA que é pela punção (canulação) de uma artéria superficial, que quando conectada no manómetro fornece a pressão arterial média ou quando conectada a uma máquina fornece a pressão sistólica e a diastólica. 
Em cachorros e gatos pequenos esse método é muito difícil, pois muitas vezes se precisa dissecar a artéria para conseguir o acesso. Esse método é mais usado na cirurgia de equinos, havendo possibilidade de usar a Artéria Facial, A. Transverso Facial, A. Metacárpica, A. Metatársica e as Artérias digitais. Normalmente se usa uma torneira de 3 vias e uma solução heparinizada para não deixar o sangue coagular dentro do cateter. Vale lembrar que o manômetro precisa estar na altura do coração. 
- Hipotensão
A pressão arterial média abaixo de 65mmHg e/ou a sistólica abaixo 80mmHg significa que o animal está ficando hipotenso. As causas da hipotensão podem ser o tipo de medicação, desidratação, sedação profunda, hemorragias, bradicardias, sepse e choque. A causa mais frequente de hipotensão é o plano anestésico muito profundo. 
-- Medidas: Checar o plano anestésico! 
 -- Como checar a profundidade do plano? Pela ausência de reflexo, olho centralizado (?), bradicardia, hipotermia. 
 -- O que fazer? Aumentar a quantidade de fluido e superficializar o plano anestésico. Se essas medidas não funcionarem você pode entrar com a doradrenalina, efedrina, dopamina e dobutamina.
- Hipertensão
A hipertensão começa quando o valor da PA fica acima de 160mmhg em cães e gatos e 150mmHg para bovinos e quinos. Basicamente, é quando o valor fica 30% acima do valor antes do pré-anestésico. As causas de hipertensão podem ser dor, medicação e excesso de fluido principalmente em animais menores de 5kg. A principal causa de hipertensão é plano anestésico muito superficial ou falta de analgesia. 
-- Medidas: Checar o plano anestésico!
 -- Como checar: Reflexo presente, aumento de frequência respiratória, aumento de PA e aumento da frequência respiratória. 
 -- O que fazer? Aprofundar o plano anestésico e promover a analgesia. 
Função Respiratória
Assegurar oxigenação sanguínea e concentração de CO2 adequada. Você monitora a frequência respiratória pela frequência e pelo ritmo respiratório através da avaliação visual, coloração de mucosa, saturação de oxihemoglobina, capnografia e hemogasometria.
× Avaliação Visual e Coloração de mucosaÉ subjetivo!
× Saturação de oxihemoglobina
 O oximetro de pulso é a coluna amarelinha no meio sendo uma avaliação indireta. Traz a saturação da hemoglobina que é dada em %. O clip é colocado em uma pele sem interferência de pêlo, como a pele do prepúcio, da vulva, da língua ou da orelha. Valores acima de 90% são normais, sendo que pacientes respirando oxigênio puro possuem um valor normal de 95%. Cianose é quando a saturação cai abaixo de 70%. Entre 90 e 70% você tem o limbo onde você não vê sinais clínicos de cianose. 
Como o sensor pressiona a língua, de tempos em tempos você pode mudar ele de lugar pois a pressão causada por ele próprio diminui um pouco o fluxo de sangue e pode dar um valor errado. O sensor produz uma onda chamada de onda pletismográfica. A onda plestismográfica é mostrada no aparelho de acordo com a pulsação dos vasos abaixo dos sensores. Quando o volume é alto a onda fica maior, se o volume é menor a onda fica menor; portanto a onda é alta quando ocorre vasodilação periférica e vice-versa. Tem uma correlação indireta com a pressão. 
É um método não invasivo e traz a informação sobre a porcentagem de saturação de oxigênio e o fluxo tissular. 
× Capnografia/Capnometria 
É a mensuração da concentração alveolar de dióxido de carbono que fornece valores numéricos, em mmHg, da pressão parcial de CO2 ao final da expiração (ETCO2). Os valores normais são entre 35-45mmHg. 
Se o animal está, por exemplo, com um ETCO2 de 60mmHg você pode ter um animal com um aumento da atividade metabólica, que ele parou de respirar ou está em acidose respiratória. A causa mais comum de hipercapnia é falta de ventilação, que pode ser causada pelo relaxamento da musculatura respiratória e por falta de reflexo de respiração (efeito comum dos anestésicos gerais). 
Se houver, por exemplo, um ETCO2 de 20mmHg pode significar uma diminuição da atividade metabólica que pode advir do anestésico geral ou em animais taquipineicos antes da indução (nesse caso depois ele estabiliza). 
Estima a pressão parcial de CO2 no sangue arterial (PaCO2) em pacientes normais e também fornece informações sobre o metabolismo, posição correta da sonda endotraqueal, funcionamento do aparelho de anestesia e avaliação da Ressuscitação Cárdio Pulmonar (RCP) tanto da hematose (troca gasosa).
– Linha Basal (A) 
 – Linha ascendente Expiratória (BC) 
 – Platô Expiratório (CD) 
 – Linha descente Inspiratória (DE) 
× Hemogasometria do sangue arterial
Consiste na análise do sangue para determinação do pH, bicarbonato, das pressões parciais de O2 e CO2 e saturação de oxigênio. Apresenta valores mais fidedignos e adequados para a avaliação do estado ventilatório do paciente. 
É uma medida rápida o que possibilita uma correção o mais rápido possível. 
Temperatura
Garantir que a temperatura corporal permaneça dento dos limites fisiológicos. Podem ser usados termômetros de mercúrio, digitais ou eletrônicos (esofágico ou retal).
Hipotermia pode causar isquemia miocárdica, hipertensão arterial, taquicardia, trombose venosa profunda, ativação plaquetaria, coagulopatia que podem levar a trombose venosa profunda, aumento da incidência de infecção no local cirúrgico pois diminuição da migração das células de defesa, hipocalcemia, hipofosfatemia, diminuição de insulina e aumento da resistência periférica a insulina o que leva a uma hiperglicemia inicial que evolui para uma hipoglicemia. Nesses casos, os problemas cardíacos não respondem a atropina. 
Se usa colchões térmicos elétricos, solução aquecidas por via intravenosa e controle da temperatura da sala. Cuidado para não queimar o paciente no colchão elétrico. 
Hipertermia é mais raro e normalmente está relacionado a resposta imune a medicamentos em suínos. 
Anestesia Injetável
É dividida em geral e dissociativa. Dentro da anestesia geral estão o Propofol, Etomidato e Barbituricos (Tiopental e Pentobarbital). Os pacientes anestesiados seguem os planos anestésicos, com a perde progressiva de consciência. A anestesia dissociativa inclui a cetamina e tiletamina, entrando em um estado de catalepsia onde os reflexos protetores são mantidos e não se observa a sequência de planos anestésicos. 
O objetivo da anestesia é a inconsciência, analgesia, miorrelaxamento e proteção dos reflexos autonômicos. Contudo, não existe nenhum fármaco que consiga fazer todas essas funções de maneira satisfatória, por isso muitas fezes fazemos associações de fármacos.
As funções dos anestésicos injetáveis incluem a indução anestésica, manutenção anestésica, analgesia relativa e contenção quando feita em doses mais baixas. 
As vantagens da anestesia injetável quando comparada com a anestesia inalatória são a praticidade da aplicação, promove a indução rápida, pode ser usado em procedimentos diagnósticos, imobilização para as cirurgias, dispensa aparelhagem específica, não produz poluição ambientável e custo razoável. 
Já as desvantagens incluem a dependência da metabolização para termino do efeito, assim pacientes com problemas hepáticos tendem a sofrer um efeito prolongado desses medicamentos. Também ocorre uma difícil adequação e avaliação do plano anestésico pois se precisar a necessidade de superficializar a anestesia você não tem o que fazer além de esperar. Além disso muitos desses anestésicos por manterem alguns reflexos ocorre uma dificuldade de monitorar o plano anestésico. Outras desvantagens são a recuperação pode ser prolongada e a ausência de antagonistas específicos. 
O anestésico injetável ideal é solúvel em água e estável em solução para que possamos fazer ele por via IV e manter o animal em infusão. Ele deve estar presente em concentração adequada pois alguns animais muitos grandes ou muito pequenos precisaram de doses extremas (2L ou 0.001ml) o que dificulta e encarece o procedimento. Também procuramos um fármaco com uma pequena duração de efeito, pequena variação individual, ampla margem de segurança (uma grande diferença entre a DE e a DL) e metabolismo rápido. Essas drogas devem promover um rápido equilíbrio entre o sangue e o cérebro, promover mínimas alterações cardiovasculares, promover indução e recuperação suaves, apresentar metabolitos inativos e não tóxicos, e não causar dor ou lesões vasculares. 
As formas de administração são em bolus, bolus mais infusão contínua ou bolus com infusão variável (mais comum). 
Todos os anestésicos injetáveis gerais são feitos por via intravenosa obrigatória. Já os anestésicos gerais dissociativos podem ser feitos por IV, IM (mais comum), SC e VO.
Independente da escolha a anestesia deve ser balanceada, muitas vezes fazendo mão de administração de diversas classes de drogas gerando um efeito sinérgico que gera uma maior eficácia e segurança. As associações mais comuns são a cetamina e xylazina ou a cetamina e acrepran.
Para escolher o anestésico você deve visualizar o estado geral do paciente, o tipo de procedimento cirúrgico (tempo de duração, quanto de miorrelaxamento é necessário e outros), duração da intervenção, fármacos e equipamentos disponíveis.
Anestésciso Injetaveis Gerais
O mecanismo de ação desses fármacos é semelhante, deprimindo o GABA. Inclui os barbitúricos, imidazólicos e alquifenóis. Os barbitúricos são os mais antigos e incluem o tiopental e o pentobarbital. Os compostos imidazólicos incluem o Etomidato. Os alquifenóis incluem o propofol, que atualmente é o mais utilizado.
Propofol
É o anestésico geral injetável mais utilizado, sendo um composto alquilfenol pouco estável em água, mas é associado com uma emulsão glicoproteico aquosa o que o faz mais estável. Essa emulsão contem óleo de soja, glicerol e fosfolipídio de ovo o que pode gerar gerações alérgicas em alguns pacientes. Ele não possui nenhum conservante e precisa ficar refrigerado.
× Mecanismo de Ação
Causa a depressão do SNC por potencialização do GABA, causando uma depressão progressiva. 
× Vantagens
Indução rápida e suave, seguida por um curto período de inconsciência (2 – 3min). Tem uma rápida redistribuição e metabolização,uma recuperação rápida e suave e possui um efeito analgésico fraco a inexistente por depressão do SNC. 
× Farmacocinética
Distribuição rápida, metabolização hepática, não apresenta efeito cumulativo e excreção renal na forma inativa. A velocidade de eliminação excede o fluxo sanguíneo hepático o que indica uma metabolização extra hepática que se suspeita ser nos pulmões, rins e intestinos. 
Gera uma redução dose dependente da pressão arterial. Também se observa uma redução da frequência respiratória e do volume corrente inspirado e expirado (dose dependente). Pode ocorrer apneia transitória de indução. O propofol não promove analgesia. Vale lembrar que animais hepatopatas e nefropatas possuem dificuldade de metabolização e excreção desse fármaco. O efeito acumulativo é muito pequeno.
× Utilização 
Metade da dose em bolus e depois de 1 em 1 ml.
× Ação sobre os sistemas
Redução da atividade metabólica cerebral, da pressão intracraniana, do consumo de oxigênio cerebral e perfusão cerebral atividade protetora do SNC, o que é super indicado para animais com traumas craniais pois ajudam a preservar o SNC. 
No gato pode causar um anemia por aplasia de medula e por ser metabolizado pela Glicoronil Transferase (enzima deficiente em felinos), essa espécie apresenta uma metabolização comprometida.
Na cesariana o propofol apresenta baixa depressão dos fetos.
	Espécie
	Dose
	Cães
	
	Gatos
	
	Equinos (potros)
	
	Bovinos (bezerros)
	
(olhar no pvanet)
× Reações Adversas
Apneia transitória de indução, mioclonias que incluem movimentos de pedalada e urticária. A urticaria é uma reação alérgica e normalmente está associada com um edema debaixo da língua, esses efeitos são revertidos se você usar um corticoide (dexametasona). 
Etomidato
Gera depressão do SNC por potencialização do GABA, pelo aumento do número de receptores disponíveis. Sua grande vantagem é a manutenção de parâmetros hemodinâmicos. Possui efeito hipnótico fraco, hipoventilação transitória e não possui efeito analgésico.
× Farmacocinética
Distribuição rápida em órgãos ricamente irrigados, metabolização hepática, em gatos acredita que também ocorra hidrolise plasmática e ausência de efeito acumulativo.
× Ação sobre os sistemas
Estabilizada de parâmetros hemodinâmicos, apneia transitória de indução, redução da pressão intracraniana e da pressão intraocular e redução do consumo de oxigênio cerebral. O Etomidato causa depressão dos fetos gerando fetos pouco viáveis não sendo indicados em cesarianas. Ele também gera a supressão adrenocortical o que causa depressão do sistema imune do animal no pós-operatório, o que pode causar a morte de pacientes muito comprometidos ou em sepse. 
× Características
Hipnose de curta duração (dose-dependente), desprovido de propriedades analgésicas e indução e recuperação que dizem ser rápidas, mas que na realidade não são.
× Reações adversas
Hemólise intravascular que pode ser prejudicial para animais anêmicos. Causa vocalização na indução e recuperação, vômitos e mioclonias intensas na recuperação e injuria ao endotélio vascular, dor e trombose devido ao propileno glicol que é o veículo do Etomidato.
× Como utilizar
Indução da anestesia em pacientes cardiopatas que não tem anemias associadas. 
	Espécie
	Dose
	Cães
	1.5 – 3.0mg/kg
	Gatos
	3mg/kg
× Etomiado Lipuro
Utilizado na Europa, não é liberado para uso no Brasil. Sua vantagem é a ausência de efeitos adversos como dor a injeção, vocalização, mioclonias, vômitos e hemólise. 
Barbitúricos (Anestesia barbitúrica)
Técnica anestésica na qual é empregada uma droga da classe dos barbitúricos. No brasil começaram a ser usados em 1946 e constituem um grande grupo de anestésico gerais, mas hoje tem pouco uso na rotina a não ser a eutanásia. 
× Classificação
 - Ultra curta duração: Tiopental
 - Curta Duração: Pentobarbital
× Mecanismo de Ação
 Causam uma depressão do SNC por atuação do GABA
× Farmacocinetica
Possuem alta lipossolubilidade, tem uma distribuição proporcional ao fluxo sanguíneo dos tecidos. Possui uma metabolização exclusivamente hepática e a excreção é exclusivamente renal. Assim, não é indicado o uso em animais hepatopatas ou nefropatas. Outro problema é que devido a sua lipossolubilidade ele tende a fazer deposito no tecido adiposo dependendo da dose, assim quanto mais do medicamente é usado mais deposito ele faz o que leva a um maior tempo de recuperação. 
Grafico Tiopental × Gráfico do Propofol
× Ação sobre os sistemas
- SNC: Produz graus variados de depressao (sedação até coma), possuindo um efeito anticonvulsivamente e redução da pressao intracraniana. 
- Sistema Cardiovascular: Redução da pressão arterial proveniente da vasodilatacao periferica e aumento da frequencia cardiaca transitorio tentando compensar a reducao da PA. Não é indicado para animais cardiopatas. 
- Sistema Respiratorio: Apneia respiratoria transitoria, reducao da frequencia e amplitude respiratoria.
- Outras ações
Não pode usar em cesariana pois causa depressao respiroria grave nos reces nascidos e causa problemas hepaticos pq sera biotransformado pelo neonato.
Causa reducao da motilidade intestinal (Ileo dinamico) portanto deve ser evitado nos equinos. 
× Tiopental
- Uso Clinico: 
A via de adminsitracao é intravenosa, pois causa necrose tecidual caso seja aplicado perivascular. Admisnitracao de metade da dose de forma rapida e a outra metade lentamente. 
Apresenta uma margem de seguranca muito pequena entao DL é muito proxima a DE. Duracao de 15-30 min (dose única) do efeito anestesico. 
- Dose
Caes e gatos 25mg/kg sem MPA e 12.5mg/kg com MPA
Eq Bov 10mg/kg sem MPA e 5mg/kg com MPA
× Pentobarbital
- Uso clinico: via de administracao intravenosa se não causa necrose tecidual. Duracao de 60 – 120min (dose única) recuperacao completa em 6 – 18 horas. Excelente para eutanasia. 
- Dose: Caes e Gatos 15 (com MPA) e 30mg/kg
 Equinos e Bovinos 14 (com MPA)-30mg/kg.
Anestesia Dissociativa
A Anestesia dissociativa é caracterizada por um estado de dissociação talamocortical e do sistema límbico causando mudança no estado de consciência (catalepsia). São exemplos a Cetamina e Tiletamina. 
Durante a catalepsia o paciente apresenta olhos abertos com midríase, movimentos da língua e mandíbula e reflexo protetor presente.
Produzem mobilização, analgesia e depressão do SNC em áreas variadas, mas sem perda dos reflexos protetores. Basicamente, mantem o reflexo palpebral, laringotraqueal e outros. 
Podem ser usados de forma IV ou IM e possuem uma ampla margem terapêutica o que é ótimo para animais silvestres onde você avalia o peso no olho e as vezes precisa dardar o animal múltiplas vezes. Dificuldade do plano anestésico e manutenção do paciente. 
Causam a depressão seletiva da atividade neuronal neocortical talâmica que vai gerar amnésia e analgesia. Eles também geram a estimulação do sistema límbico o que pode causar convulsões em animais predispostos, espacidades muscular e excitação com vocalização. Os anestésicos dissociativos fazem antagonismos dos receptores NMDA ou bloqueio não competitivo do aspartato e do glutamato (ação na medula espinhal), reduzindo a ação desses aminoácidos excitatórios no SNC e possuem ação em receptores opioides (analgesia leve).
O aumento do tônus simpático leva um aumento da PA, o que pode ser ruim em animais cardiopatas e animais obesos. O paciente humano a ter pesadelos, alucinações e sensações de morte. Os pacientes veterinários não dizem nada, mas fica a pergunta! Os animais apresentam manutenção do reflexos protetores.
× Catamina
- Ações sobre os sistemas
-- Sistema Cardiovascular: Estimular o sistema cardiovascular, produzindo um aumento na frequência e debito cardíacos e na pressão sanguínea. Não usar em pacientes com hemorragia em curso. 
-- Sistema respiratório: aumento da frequência respiratória, efeito broncodilatador por estimulação simpática e redução do volume corrente (respiração curta e rápida).- Uso Clinico: Produz boa analgesia somática, mas não controla bem dores viscerais. Pode ser usada por infusão ou epidural. 
Gatos: 10 -20mg/kg IV
Caes: 2 -4mg/kg IV ou 10-15 mg/kg IM
Equinos, bovinos, suínos, ovinos e caprinos: 2 -4 mg/kg IV
- Associação com α2-agosnista
Analgesia moderada visceral e somática, bom efeito miorrelaxamente, risco de convulsões em pacientes com predisposição e retorno anestésico agitado. A cetamina aumenta da PA e FC, mas os alfa-2 diminuem (?), então eles se anulam. 
- Associação com bezodiazepico
Causam um miorrelaxamento moderado, ativação hemodinâmica, analgesia moderada, diminuição do risco de convulsões e retorno analgésico agitado.
× Tiletamina
Associação ao zolazepam (benzodiazepínico). A tiletamina é mais cara e mais potente que a cetamina, mas tem sinais clínicos semelhantes aos da cetamina.
Possuem uma boa margem terapêutica causando relaxamento muscular, analgesia e menor frequência de fenômenos catalecpticos. 
× Eter Gliceril Guaiacol (EGG) – NÃO É AGENTE ANESTESICO!!
É um relaxante muscular de ação central o que leva a imobilização do animal, mas não deprime o SNC do animal e não altera a consciência do paciente. Usado basicamente em equinos para conseguir um decúbito lateral rápido do animal. É muito barato e possui um poder bacteriostático e bactericida. 
- Mecanismo de ação
Agosnista glicinérgico (neurotransmissor inibidor do sistema nervoso central) e bloqueia a transmissão dos impulsos nos neurônios intercalares da medula espinhal, tronco cerebral e áreas subscorticais do cérebro, sem afetar a função do diafragma. 
- Ações sobre sistemas
Altas doses geram depressão respiratória. Possuem uma dose terapêutica que geram poucas alterações sobre a função respiratória e cardiovascular
- Preparo e Uso
Concentrações de 5 – 15%, sendo que ele deve ser misturado em solução fisiológica aquecida para que ele dissolva e forme uma substancia homogenia. Uma vez dissolvido você deve filtrar para retirar pequenos cristais de pode não ter dissolvido! Se armazenado para uso posterior pode formar grandes cristais. 
Dose: 100mg/kg para indução e 10mg/kg/h para manutenção da anestesia. 
- Características
Intubação fácil. O relaxamento da musculatura esquelética favorece os procedimentos cirúrgicos. O efeito é rápido, durando de 10 – 20 minutos e a recuperação é tranquila e gradual, mas depende também do temperamento do animal.
- Possíveis complicações
Tromboflebite devido a injeção perivascular, mas não leva a necrose. O problema é que você cria uma bolsa de EGG, que vai sendo absorvida aos poucos o que dificulta a recuperação do animal. Como é usado muito em equinos, você prolonga o risco de uma fratura. O EGG também pode causar uma hipotensão quando usado em doses elevadas ou quando usado em administração continua por muito tempo. Hemólise quando feito em concentração muito alta (>15%). 
 
Aprender a visualizar: Fibrilação, arritmia, asistolia, o padrão.

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