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UENF, CBB, LQFPP Prof. Gustavo Rezende LQFPP, P5, sala 222 Bioquímica II – Metabolismo Medicina Veterinária 4ª feira, 08 as 12Hs e-mail da disciplina: bioquigustavo@gmail.com senha: Redox0816 Cronograma Bioquímica II, Medicina Veterinária: Prova Final21 P314 Integração Metabólica07 Dezembro P230 Metabolismo de ácidos graxos: oxidação e biossíntese23 Novembro FERIADO02 Oxidação de aminoácidos e Ciclo da uréia09 Via das pentoses fosfato e Gliconeogênese16 Mês Dia Tópicos Lembrando a última aula: Via das pentoses fosfato e Gliconeogênese Esquema geral da via das pentoses-fosfato: Precursores Ácidos graxos, esteróis, etc. biossíntese redutora Lyta Retângulo Destaque dessa aula Lyta Linha Reações oxidativas e não oxidativas da via das pentoses fosfato: As enzimas transcetolase e transaldolase são específicas da via das pentoses fosfato. As outras enzimas também participam da glicólise e gliconeogênese. 2x 2 NADPH Esquema indicando as diferentes origens da glicose presente no sangue: Glicogênio Gliconeogênese Externa Fase I II III IV V g li co se u sa d a ( g /h ) horas dias Lyta Balão de comentário Eritrócitos, cérebro, medula renal:nullnullprecisam muito de glicose Lyta Balão de comentário Jejum. Acontece no fígado Lyta Balão de comentário O resto consgue se manter com ács. graxosnullnull(tecidos que não precisam muito de glicose) Lyta Nota (Alimentação muito rica em proteína) Muita proteína, muita gliconeogênese. Em paralelo com muita gliconeogênese , ocorre muita degradação de ács. graxos Lyta Nota Jejum intermitente: O corpo consegue se manter com o que tiver no estômago. A pessoa deve tomar cuidado com a hidratação e não deve praticar exercícios físicos 1º contorno 2º contorno 3º contorno glicólise gliconeo gênese 8ª aula: Metabolismo de lipídios – quebra e síntese Roteiro da aula de hoje: 1) Revisão sobre lipídios 2) Quebra (oxidação) de ácidos graxos 3) Biossíntese de lipídios O que são ácidos graxos mesmo? São derivados de hidrocarbonetos e são ácidos carboxílicos com cadeias de comprimento entre 4 e 36 carbonos (C4 a C36). Ácidos graxos são constituintes de todas as outras classes de lipídios, com exceção dos esteróis. E o que são lipídios mesmo? Grupo heterogêneo de biomoléculas hidrofóbicas, solúveis em solventes orgânicos... triacilgliceróis Relembrando: Dois tipos de lipídios não-polares, de estoque ceras g li c e ro l ácido graxo ácido graxo ácido graxo ácido graxo álcool Hoje veremos a oxidação de ácidos graxos a partir de triacilgliceróis Três tipos de lipídios anfipáticos, de membrana glicerofosfolipídeos esfingolipídeos esteróis g li c e ro l ácido graxo ácido graxo PO4R ácido graxo e sf in g o si n a R Relembrando: Ácidos graxos: A saturação é em relação a quantidade de hidrogênios na molécula; saturado de hidrogênios. Grupo Carboxila ( Região Polar) Cadeia hidrocarbonada (Região Apolar) Saturado Insaturado Cadeia hidrocarbonada (Região Apolar) Grupo Carboxila (Região Polar) COOH-CH2-CH2...CH2-CH2-CH2 –CH3 Ácidos graxos: A saturação é em relação a quantidade de hidrogênios na molécula; saturado de hidrogênios. Grupo Carboxila ( Região Polar) Cadeia hidrocarbonada (Região Apolar) Saturado Insaturado Cadeia hidrocarbonada (Região Apolar) Grupo Carboxila (Região Polar) ...-CH2-CH=CH-CH2 -... Inclinação rígida de 30º, quando a dupla ligação está na configuração cis Duas convenções para nomenclatura de ácidos graxos: 1) A partir da carboxila, que é o carbono 1. O carbono seguinte é o α (primeira letra do alfabeto grego): 2) Apenas para ácidos graxos poli-insaturados, a contagem começa a partir do último carbono, chamado de ω (ômega) 1. ω é a última letra do alfabeto grego: Triacilgliceróis: Também chamados triglicerídios. São compostos de três ácidos graxos, que podem ser iguais ou diferentes. Os ácidos graxos se ligam ao glicerol por ligações éster (entre um álcool e um ácido). glicerol triacilglicerol Triacilgliceróis: Funcionam como reserva energética e isolantes térmicos. Em células eucarióticas são armazenados como gotas de óleo dentro do citoplasma aquoso. Animal Vegetal 24.0006.000MúsculoProteína 135.00015.000AdiposoGordura 8020Fluídos corporais Glicose 480120MúsculoGlicogênio 28070FígadoGlicogênio kcalgramas Reserva de energia Tecido Energia estocada A reserva de energia em humanosa: aDados de uma pessoa saudável pesando 70 kg. Carboidratos fornecem 4 kcal/g, proteínas 4 kcal/g e gorduras 9 kcal/g. É melhor estocar energia na forma de triacilglicerol do que na forma de carboidratos! Porque? 1. Átomos de carbono dos ácidos graxos contém menos oxigênio (sendo também mais reduzidos) do que os carbonos dos açúcares: a oxidação de triacilgliceróis rende duas vezes mais energia que a mesma massa de açúcar. 2. Triacilgliceróis são hidrofóbicos, não-hidratados, portanto não utilizam água de hidratação, como é o caso nos açúcares. O tecido adiposo possuem 15% de água, músculo possui 80% de água. 3. São relativamente inertes do ponto de vista químico. Podem ser estocados em grandes quantidades sem o risco de reações químicas indesejáveis com outros componentes celulares. Lyta Retângulo QUESTÃO 24.0006.000MúsculoProteína 135.00015.000AdiposoGordura 8020Fluídos corporais Glicose 480120MúsculoGlicogênio 28070FígadoGlicogênio kcalgramas Reserva de energia Tecido Energia estocada A reserva de energia em humanosa: aDados de uma pessoa saudável pesando 70 kg. Carboidratos fornecem 4 kcal/g, proteínas 4 kcal/g e gorduras 9 kcal/g. 21% do peso corporal total 135.000 kcal dos ácidos graxos significa 85% das calorias no nosso corpo (em 21% do nosso peso corporal)! Lyta Balão de comentário Peso pequeno rende muita energia 24.0006.000MúsculoProteína 135.00015.000AdiposoGordura 8020Fluídos corporais Glicose 480120MúsculoGlicogênio 28070FígadoGlicogênio kcalgramas Reserva de energia Tecido Energia estocada A reserva de energia em humanosa: aDados de uma pessoa saudável pesando 70 kg. Carboidratos fornecem 4 kcal/g, proteínas 4 kcal/g e gorduras 9 kcal/g. 135.000 kcal dos ácidos graxos significa 85% das calorias no nosso corpo (em 21% do nosso peso corporal)! 21% do peso corporal total Para estocar 135.000 kcal em glicogênio, seria preciso 34 kg de glicogênio + 4 vezes seu peso em água de hidratação (136 kg de água): 170 kg! Lyta Balão de comentário Quebra rápida Digestão, mobilização e transporte de ácidos graxos: Células obtém ácidos graxos para energia de três fontes: 1) alimentação, 2) armazenadas na células como gotículas de gordura e 3) sintetizados em um órgão e exportados para outro. Vertebrados: obtêm gorduras da dieta (1), armazena no tecido adiposo (2) e converte no fígado (3) o excesso de carboidratos da dieta em gorduras, exportando para outros tecidos. Cerca de 40% da energia consumida diariamente por humanos é suprida por triacilgliceróis (tag) da dieta. Lyta Nota Não tem como lipídios virarem açúcar, mas tem como açúcar virar lipídios Digestão, mobilização e transporte de ácidos graxos: Tags armazenados são praticamente a única fonte de energia em animais que hibernam/entram em torpor e aves migratórias. Vegetais superiores utilizam gorduras armazenadas nas sementes durante a germinação, mas não dependem de gorduras paraenergia em outras situações. Tags fornecem mais da metade da energia requerida por alguns órgãos, especialmente o fígado, coração e músculo esquelético em repouso. Gorduras da dieta são absorvidas no intestino delgado Quilomicrons: Quilomicrons são uma das classes de lipoproteínas existentes. Quilomicrons transportam triacilgliceróis da dieta vindos do intestino para os tecidos em que serão consumidos ou armazenados como estoque. Lipases: enzimas que catalisam a hidrólise dos triacilgliceróis Ácidos graxos livres Posição Posição OH - OH - Ataque da lipase nas posições 1 e 3 A ação das lipases libera 3 ácidos graxos e glicerol. O glicerol liberado entra na via glicolítica As enzimas glicerol quinase e glicerol 3- fosfato desidrogenase transformam glicerol em diidroxiacetona fosfato, que segue na via glicolítica. Lyta Nota Pendura um grupo fosfato no carbono 2 Lyta Nota Vai formar a dupla da cetona no meio Lyta Nota Vai isomerar a molécula Lyta Polilinha Lyta Seta Lyta OvaL Lyta Polilinha Lyta Seta Lyta Linha Ácidos graxos são oxidados na matriz mitocôndrial Mas os ácidos graxos não conseguem passar livremente pela membrana interna da mitocôndria. Para que isso ocorra, ácidos graxos serão modificados e assim entram para dentro da matriz mitocôndrial, onde ocorrerá a oxidação. Três enzimas (acil-CoA sintetase, carnitina acil-transferase I e carnitina acil- transferase II) e um transportador (transportador acil-carnitina/carnitina) estão envolvidos nesse processo... Lyta Linha Lyta Linha Acil-CoA sintetase: São uma família de enzimas que catalizam a seguinte reação geral: Ácido graxo + CoA + ATP acil graxo-CoA + AMP + PPi Lyta Nota Ác. carboxílico Acil-CoA sintetase: São uma família de enzimas que catalizam a seguinte reação geral: Grupo acil de um ácido carboxílico Grupo acil: grupo funcional derivado da remoção de um ou mais grupos hidroxilas de um oxoácido (geralmente um ácido carboxílico). Ácido graxo + CoA + ATP acil graxo-CoA + AMP + PPi Acil-CoA sintetase: São uma família de enzimas que catalizam a seguinte reação geral: Ácido graxo + CoA + ATP acil graxo-CoA + AMP + PPi Existem três isoformas (ou isoenzimas) de acil-CoA sintetases, que são específicas para ácidos graxos contendo cadeias de carbono curtas, intermediárias ou longas. Lyta Balão de comentário De 4 a 8-10 ács. graxos Lyta Balão de comentário 10, 12, até 18 Lyta Balão de comentário mais de 18 Acil-CoA sintetase; sua reação ocorre em duas etapas. Primeira: O R: cadeia de carbono do ácido graxo. Exemplo: palmitoil- adenilato. Lyta Nota Pendura um grupo fosfato na molécula Lyta Nota Intermediário Lyta Nota Não passa pela mitocôndria, então tem que passar pela reação pra ser transformado em algo que passe Acil-CoA sintetase; sua reação ocorre em duas etapas. Primeira: O Ajuda a deixar a reação da acil-CoA sintetase mais exergônica R: cadeia de carbono do ácido graxo. Exemplo: palmitoil- adenilato. Lyta Caixa de texto ED:Questão 1 Lyta Seta Acil-CoA sintetase; sua reação ocorre em duas etapas. Segunda: O R: cadeia de carbono do ácido graxo. Exemplo: palmitoil- adenilato. Exemplo: palmitoil-CoA. Lyta Nota Substitui o fosfato pela coenzima-A Lyta Seta Lyta Seta Lyta Nota Juntando os dois deltas Gs, essa reação é bastante favorável de acontecer Lyta Nota Vem do palmitato, ou ác. palmítico, que é um ác. graxo de 16 carbonos. É o ác. graxo padrão dessa aula Lyta Nota Esse aqui ainda não passa pela membrana da mitocôndria, tem que continuar as reações Acil-CoA sintetase, reação global: Contando com a reação da pirofosfatase inorgânica Ácido graxo + CoA + ATP acil graxo-CoA + AMP + PPi ΔG’0 = - 34 kJ/mol Lyta Balão de comentário Gasta, no total, 2 ATPs Carnitina acil-transferase I, II e o transportador: Um acil graxo-CoA também não consegue atravessar a membrana interna da mitocôndria. Estratégia: o acil-CoA é ligado, transientemente, ao grupo hidroxila da carnitina: Isso forma acil graxo-carnitina que agora sim consegue ser transportado para dentro da matriz mitocôndrial, onde é transformado de novo em acil graxo-CoA... Lyta Linha Lyta Linha Carnitina acil-transferase I: Carnitina acil-transferase I: Essa carnitina está no citosol! Carnitina acil-transferase I: Lyta Nota Vai transferir o acil pra dentro da mitocôndria Transportador acil-carnitina/carnitina Lyta Nota Transportador específico que pega a acil graxo-carnitina e joga na matriz mitocondrial Carnitina acil-transferase II Lyta Nota Solta a carnitina do acil graxo-carnitina e coloca de volta o S-CoA Carnitina acil-transferase II Existem duas populações distintas de Coenzima A na células, que nunca se misturam: Coenzima A no citoplasma é utilizada para biossíntese de ácidos graxos; Coenzima A na matriz mitocôndrial é usado principalmente para a degradação oxidativa do piruvato, ácidos graxos e alguns aminoácidos. Na matriz, segue prontamente para a β-oxidação Lyta Polilinha Lyta Polilinha Lyta Seta Lyta Seta Lyta Linha Lyta Linha Lyta Linha Lyta Linha Lyta Linha Lyta Linha Lyta Linha Lyta Polilinha Lyta Polilinha Lyta Seta Lyta Nota Ou faz um, ou faz o outro, se biossintetizar e degradar ács. graxos o mesmo tempo, gera o ciclo fútil. Isso então é regulado pelo composto malonil-CoA (vide slide 80) Lyta Caixa de texto ED: Questão 3 A oxidação de ácidos graxos dentro da mitocôndria ocorre em três estágios: 1) β-oxidação: Em quatro etapas (de maneira geral) os ácidos graxos são convertidos em moléculas de acetil-CoA: 2) Acetil-CoA formado na β-oxidação entra no ciclo do ácido cítrico. 3) Os dois estágios anteriores geram NADH e FADH2, que seguem para a cadeia respiratória... β-Oxidação: Acetil-CoA Lyta Nota Acetil-CoA = ác. graxo curtinho.nullnullO objetivo é pegar um ác. graxo de 16 carbonos e transformar nele Lyta Nota Vai quebando e tirando dois carbonos por vez. Cada rodada teremos um ác. graxo com dois carbonos a menos. Ou seja, só servem pra Ács. graxos com número par de carbonos Lembrem que as Etapas 2 e 3 são comuns tanto para a oxidação de ácidos graxos quanto para: Oxidação da glicose (através do piruvato); Oxidação dos aminoácidos (através de 5 intermediários do ciclo do ácido cítrico). Lyta Caixa de texto ED: Questão 2 Lyta Caixa de texto Músculo Lyta Caixa de texto Fígado Lyta Seta Lyta Seta Lyta Seta As quatro etapas da β-oxidação que veremos agora servem para ácidos graxos saturados de cadeia par (C4, C8, C10, etc). Ácidos graxos insaturados ou de cadeia ímpar requerem outras etapas de reação. Ocorrera uma desidrogenação, seguido de uma hidratação, outra desidrogenação e, finalmente, uma transferência de uma Coenzima-A. β-Oxidação: Lyta Linha Lyta Linha Lyta Linha Lyta Linha Lyta Linha Lyta Nota Tira hidrogênio = oxidando a molécula 1ª etapa: Acil-CoA desidrogenase Derivado do palmitato (C16) Lyta Balão de comentário A quebra sempre acontece entre carbonos alfa e beta Lyta Nota Vai tirar um hidrogênio do carbono alfa e um hidrogênio do carbono beta, fazendo uma dupla entre eles Lyta OvaL Lyta Polilinha Lyta Seta Derivado do palmitato (C16) 1ª etapa: Acil-CoA desidrogenase Carbono ou 2Carbono β ou 3 Derivado do palmitato (C16) 1ª etapa: Acil-CoA desidrogenase Existem três isoformas de acil-CoA desidrogenase: uma queatua em ácidos graxos longos (de 12 a 18 C), outra que atua em ácidos graxos médios (de 4 a 14 C) e a terceira que atua em ácidos graxos de cadeia curta (de 4 a 8 C). Todas possuem FAD como grupo prostético e os elétrons removidos dos ácidos graxos fluem imediatamente para a cadeia respiratória através de duas flavoproteínas que transportam elétrons: flavoproteína transportadora de elétrons (FTE) e FTE:Q oxidorredutase. Lyta Balão de comentário Explica melhor no próximo slide Lyta Retângulo Lyta Retângulo PARTE IMPORTANTE DESSE SLIDE Lyta Nota Aqui temos a Acil-CoA-desidrogenase que vai pegar o Acil-CoA dos ács. graxos e transformar em Enoil-CoA, liberando dois elétrons Lyta Balão de comentário Complexo I Lyta Balão de comentário Complexo II Lyta Caixa de texto Laçaderas Simples Lyta Seta Lyta Seta Lyta Nota Os elétrons liberados vão passar por essas outras duas flavoproteíns pra chegarem na Quinona (Q). Esses elétrons serão utilizados pra obter energia Lyta Caixa de texto 1 Lyta Caixa de texto 2 2ª etapa: Enoil-CoA hidratase Desfaz a dupla ligação entre os carbonos 2 e 3 ( e β) e adiciona uma hidroxila no carbono β. β β Lyta Seta Lyta Seta Lyta OvaL Lyta OvaL Lyta Balão de comentário 1 H da água veio pra cá Lyta Balão de comentário O OH da água veio pra cá Lyta Balão de comentário Desfez a dupla Lyta Linha Lyta Balão de comentário Objetivo dessa etapa 2ª etapa: Enoil-CoA hidratase β Dupla ligação do tipo trans Desfaz a dupla ligação entre os carbonos 2 e 3 ( e β) e adiciona uma hidroxila no carbono β. Essa dupla ligação é do tipo trans, enquanto na natureza duplas ligações que ocorrem em ácidos graxos insaturados ocorrem apenas na conformação cis. Veremos a importância disso depois. 2ª etapa: Enoil-CoA hidratase β Dupla ligação do tipo trans Desfaz a dupla ligação entre os carbonos 2 e 3 ( e β) e adiciona uma hidroxila no carbono β. Essa dupla ligação é do tipo trans, enquanto na natureza duplas ligações que ocorrem em ácidos graxos insaturados ocorrem apenas na conformação cis. Veremos a importância disso depois. Adição de água não altera o grau de oxidação/redução da molécula Lyta Polilinha Lyta Seta 3ª etapa: β-hidroxiacil-CoA desidrogenase O carbono β passa a ter uma dupla ligação com o oxigênio (grupo cetona no carbono β). NADH formado segue para a NADH desidrogenase: β β Lyta OvaL Lyta OvaL Lyta Balão de comentário Perde os Hs e faz dupla com o O Lyta Polilinha Lyta Seta Lyta Balão de comentário Vai para o complexo I da cadeia transportadora de elétrons (próximo slide) Lyta Retângulo Lyta Caixa de texto Agora esses dois são parecidos. É o momento de ocorrer quebra Lyta Linha Lyta Linha Lyta Seta Lyta Seta Lyta Polilinha Lyta Polilinha Lyta Balão de comentário = Acetil-CoA Lyta Nota Essa dupla ligação entre C=O enfraquece a ligação C-C, o que favorece sua uebra na próxima etapa Lyta Balão de comentário Do slide anterior Lyta Retângulo Lyta OvaL 4ª etapa: Tiolase Enzima chamada de acil-CoA acetiltransferase ou tiolase. O grupo tiol da Coenzima-A ataca a fraca ligação entre os carbonos e β. A ligação entre os carbonos e β se enfraquece devido à oxidação do carbono β. O miristoil-CoA (C14) formado agora sofrerá outras 4 reações da β-oxidação, e assim sucessivamente... β Lyta Polilinha Lyta Seta Lyta Seta Lyta Balão de comentário Agora esse vira o carbono alfa Lyta Balão de comentário Esse vira o carbono beta Lyta Linha Lyta Linha Uma rodada de β-Oxidação pro palmitato: O eventos ocorrem entre os carbonos e β (carbonos 2 e 3)... E aí, porque esse processo se chama β-oxidação? Lyta Nota O alvo da reação é o carbono beta. É ele quem será oxidado e é entre ele e o alfa que ocorrerá a quebra. Lyta Balão de comentário O destaque é pra mostrar onde será formado o Acetil-CoA Uma rodada de β-Oxidação pro palmitato: O eventos ocorrem entre os carbonos e β (carbonos 2 e 3)... E aí, porque esse processo se chama β-oxidação? Chama-se β-oxidação porque o carbono β é oxidado! A equação geral fica: Em seguida, miristoil-CoA sofrerá seguidas rodadas de β-Oxidação, até que todos os carbonos do ácido graxo sejam transformados em acetil-CoA... Uma rodada de β-Oxidação pro palmitato: Palmitoil-CoA + CoA + FAD + NAD+ + H2O Miristoil-CoA + acetil-CoA + FADH2 + NADH + H + Lyta OvaL β-Oxidação totais para o miristato: β-Oxidação totais para o miristato: A partir do palmitato, 7 rodadas de β-Oxidação conseguem oxidar completamente a molécula, gerando 8 acetil-CoA (a última rodada gera 2 acetil-CoA). 2ª 3ª 4ª 5ª 6ª 7ª rodadas de β-Oxidação Balanço total da oxidação do palmitato: Palmitoil-CoA + 7CoA + 7FAD + 7NAD+ + 7H2O 8 acetil-CoA + 7FADH2 + 7NADH + 7H + Lyta Balão de comentário Apenas 1 palmitoil-CoA é suficiente para produzir muita energia Lyta Seta Lyta Linha Lyta Linha NADs e FADH2s formarão ATP a partir da cadeira respiratória: Balanço total da oxidação do palmitato: Palmitoil-CoA + 7CoA + 7FAD + 7NAD+ + 7H2O 8 acetil-CoA + 7FADH2 + 7NADH + 7H + Palmitoil-CoA + 7CoA + 7FAD + 7NAD+ + 7H2O 8 acetil-CoA + 28 ATP + 7 H2O Balanço total da oxidação do palmitato: E os 8 acetil-CoA entram no ciclo do ácido cítrico, gerando ainda mais ATP: NADs e FADH2s formarão ATP a partir da cadeira respiratória: Palmitoil-CoA + 7CoA + 7FAD + 7NAD+ + 7H2O 8 acetil-CoA + 7FADH2 + 7NADH + 7H + Palmitoil-CoA + 7CoA + 7FAD + 7NAD+ + 7H2O 8 acetil-CoA + 28 ATP + 7 H2O Palmitoil-CoA + 23 O2 + 108 Pi + 108 ADP CoA + 108 ATP + 16 CO2 + 23 H2O Lyta OvaL Lyta OvaL Lyta Polilinha Lyta OvaL Lyta OvaL Lyta Seta Lyta Seta Lyta Linha Lyta Linha Lyta Seta Lyta Seta A oxidação dos ácidos graxos, além de ATP, gera água metabólica e calor. Esses três produtos são essenciais para a sobrevivência de animais que entram em torpor. Camelos e dromedários utilizam a água vinda da oxidação de ácidos graxos em suas corcovas para sobrevierem no deserto. Palmitoil-CoA + 23 O2 + 108 Pi + 108 ADP CoA + 108 ATP + 16 CO2 + 23 H2O Lyta OvaL Lyta Linha Lyta Linha Lyta Seta Lyta OvaL Lyta Balão de comentário Se ficar muto tempo sem comer, a corcova diminui Balanço total da oxidação do palmitato: Custo para ativar o palmitato* -2 106 *Hidrólise do ATP em AMP pela acil-CoA sintetase Oxidação de ácidos graxos insaturados: Muitos dos ácidos graxos dos tags de animais e vegetais são insaturados. Ácidos graxos na natureza são insaturados na posição cis. Ligação do tipo cis Ligação do tipo trans Oxidação de ácidos graxos insaturados: Muitos dos ácidos graxos dos tags de animais e vegetais são insaturados. Ácidos graxos na natureza são insaturados na posição cis. Ligação cis não serve para reagir com a enoil-CoA hidratase, que só atua em ligações trans: Um ácido graxo monoinsaturado precisa sofrer a ação de outra enzima para ser hidratado na local da ligação cis: Lyta Caixa de texto ED: Questão 5 Oxidação do Oleoil-CoA (insaturação entre os carbonos 9 e 10): O oleoil-CoA sofre três séries de β-oxidação, normalmente. 1 7 A enzima enoil-CoA isomerase transforma a dupla cis em trans e assim os ciclos de β-oxidação prosseguem. Lyta Polilinha Oxidação de ácidos graxos insaturados: A oxidaçãode ácidos graxos poliinsaturados segue a mesma lógica (transformação de ligações cis em ligações trans), porém de forma mais complexa. Oxidação de ácidos graxos de cadeia impar: Ácidos graxos de cadeia impar são comuns em lipídios de muitos vegetais e organismos marinhos. Oxidação de ácidos graxos de cadeia impar: Ácidos graxos de cadeia impar são comuns em lipídios de muitos vegetais e organismos marinhos. Ácidos graxos grandes de cadeia impar são oxidados normalmente, mas no final da última β-oxidação, o que é formado é acetil-CoA e propionil-CoA. Lyta Balão de comentário Acetil-CoA com um carbono a mais Oxidação de ácidos graxos de cadeia impar: Propionil-CoA é o acil-CoA do ácido graxo propionato (C3). CH3–CH2–COO - Propionato Oxidação de ácidos graxos de cadeia impar: Propionil-CoA é o acil-CoA do ácido graxo propionato (C3). Propionato é produzido no rúmen dos ruminantes e adicionado em pães e cereais como inibidor de mofo. Propionil-CoA entra no ciclo do ácido cítrico como succinil-CoA após a ação de três enzimas. CH3–CH2–COO - Propionato Lyta Linha Lyta Linha Lyta Balão de comentário Propionato de cálcio... Oxidação de ácidos graxos de cadeia impar: D-Metilmalonil-CoA é formado com o gasto de um ATP e o consumo de um CO2 (na forma hidratada HCO - 3) Oxidação de ácidos graxos de cadeia impar: A ação seguida de duas isomerases transforma D-Metilmalonil-CoA em succinil-CoA, que entra no ciclo de Krebs. Hormônios ativam a mobilização de tags armazenados 1 e 2) Baixa glicemia leva a produção de AMP cíclico (cAMP) em adipócitos, através da ação dos hormônios glucagon e epinefrina. 3, 4 e 5) cAMP ativa uma PKA que fosforila lipases e perilipinas. As lipases assim acessam as gotículas de gordura e hidrolisam os tags, produzindo glicerol e ácidos graxos. 6, 7 e 8) Acidos graxos são levados na corrente sanguínea pela albumina sérica até seus tecidos de destino (músculo esquelético, coração e córtex renal, por exemplo), onde servirão como fonte de energia. 95% da energia dos tags está nas três cadeias de ácidos graxos, apenas 5% de energia reside no glicerol liberado... Lyta Nota Glucagon: Regula a falta de glicose. Se ele ta atuando signfica que tem pouca glicose no corpo, logo, tem que degradar glicogênio. Também estimula a quebra de ácidos graxos Lyta Nota Epinefrina (=adrenalina): Aumenta a degradação de ácidos graxos para adquirir energia em situação de estresse (luta e fuga). Os ácidos graxos são degradados e vão para os músculos. Lyta Caixa de texto Glucagon ou epinefrina Lyta Seta Lyta Nota Sinalizam da mesma forma, mas por motivos diferentes Lyta Nota O hormônio vai se ligar a um receptor, que vai interagir com a proteína G, que se liga à adenil-ciclase, catalisando ATP em AMPc, que vai atuar como segundo mensageiro, que ativa a PKA Lyta Seta Lyta Balão de comentário No adipócito Lyta Balão de comentário Aqui, eles vão produzir energia Regulação da oxidação de ácidos graxos: A oxidação de ácidos graxos é regulada de forma que ocorra apenas quando energia vinda dessa fonte é requerida. Existem três pontos de regulação: na ação da carnitina-aciltransferase I, da β- hidroxiacil-CoA desidrogenase e tiolase. Regulação da oxidação de ácidos graxos: Carnitina-aciltransferase I é inibida por malonil-CoA (primeiro intermediário na biossíntese de ácidos graxos, que ocorre no citosol). Assim, ácidos graxos não entram pra mitocôndria e a β-oxidação não ocorre. Esse é o ponto de regulação mais importante da β-oxidação! Malonil-CoA Lyta Caixa de texto Vide slide 42 Lyta Retângulo Altas concentrações de NADH (ou seja: a célula tem muita energia) inibem a β- hidroxiacil-CoA desidrogenase (3ª etapa da β-oxidação). NADH Regulação da oxidação de ácidos graxos: Lyta Balão de comentário Se já tem muita energia, não precisa produzir mais Altas concentrações de acetil-CoA (ou seja: a célula tem muita energia) inibem a tiolase (4ª etapa da β-oxidação). Regulação da oxidação de ácidos graxos: Corpos cetônicos Lyta Caixa de texto Áudio Voz 008, 1:46:17 No fígado, o acetil-CoA formado na β- oxidação pode entrar no ciclo de Krebs... No fígado, o acetil-CoA formado na β- oxidação pode entrar no ciclo de Krebs ou ser convertido nos corpos cetônicos (acetoacetato, acetona e D-β-hidroxibutirato). Acetoacetato Acetona D-β-Hidroxibutirato Acetona é exalada e acetoacetato e D-β-hidroxibutirato entram na corrente sanguínea. Os corpos cetônicos são exportados para outros tecidos, para serem usados como fonte de energia para os músculos esquelético e cardíaco, córtex renal e em casos extremos, o cérebro (quando glicose não está disponível). Ácidos graxos no fígado podem ser continuamente oxidados para a produção de corpos cetônicos para tecidos extra-hepáticos (quando acetil-CoA no fígado não é oxidado no ciclo de Krebs). Corpos cetônicos: Fase Tecidos usando glicose Combustível principal do cérebro Origem da glicose sanguínea Glicose Externa (alimentação) Todos Glicose Glicogênio, gliconeogênese hepática Todos menos fígado. Músculo e tecido adiposo diminuem consumo Glicose Gliconeogênese hepática, glicogênio Todos menos fígado. Músculo e tecido adiposo diminuem mais Glicose, corpos cetônicos Gliconeogênese hepática e renal Cérebro, eritrócito e medula renal. Muito pouco pelo músculo Corpos cetônicos, glicose. Gliconeogênese hepática e renal Eritrócito e medula renal. Cérebro diminui o consumo I II III IV V Formação de corpos cetônicos no fígado: A formação dos corpos cetônicos ocorre na mitocôndria do fígado. Ocorre a ação de 5 enzimas. A primeira é a tiolase agindo no sentido reverso da β-oxidação (ou seja, condensando duas moléculas de acetil-CoA): Em duas etapas enzimáticas acetoacetil-CoA é transformado em acetoacetato com o consumo de um H2O e a liberação de um acetil-CoA. Acetoacetato pode então ser decarboxilado a acetona (em menor quantidade, em condições fisiológicas) ou desidrogenado a D-β-hidroxibutirato. Acetona é exalada e os outros dois vão para a corrente sanguínea. Formação de corpos cetônicos no fígado: Além dos ácidos graxos, os aminoácidos também podem ser convertidos em corpos cetônicos... AAs podem ser convertidos a glicose ou a corpos cetônicos Em tecidos extra hepáticos o acetoacetato e o D-β-hidroxibutirato são re-convertidos em acetil-CoA, que entra no ciclo do ácido cítrico. Caso haja NADH, esse também será usado, na CTE. Tecidos extra hepáticos usam corpos cetônicos como fonte de energia: Lyta OvaL Lyta OvaL Na situação de diabetes não tratado, dieta severa ou jejum, o fígado fará gliconeogênese, o que diminui o ciclo do ácito cítrico (pelo consumo de oxaloacetato). Isso aumenta a conversão de acetil-CoA em acetoacetato. Essa liberação de acetil-CoA (na forma de acetoacetato) permite a contínua β- oxidação dos ácidos graxos... Relação entre gliconeogênese e corpos cetônicos: Relação entre gliconeogênese e corpos cetônicos: Ciclo do ácido cítrico devagar Um pouco sobre diabete: Diabetes mellitus: Elevada glicemia (patológica), ou porque o corpo não produz insulina, ou porque as células do corpo não respondem à insulina (o receptor de insulina fica insensível ao hormônio). Um dos sintomas é poliúria (aumento do volume úrinário). Diabetes insipidus: condição onde ocorre sede excessiva e poliúria. Relacionado com falhas na sinalização da via do hormônio antidiurético.Diabetes mellitus e Diabetes insipidus são doenças completamente diferentes. Apenas o nome é comum, devido à origem grega da palavra diabetes, relacionada com o excesso de urina. Em Bioquímica II, sempre que falarmos de diabetes é sobre a diabetes mellitus. Diabetes não tratado e corpos cetônicos: Em diabetes (mellitus) não tratado (nível de insulina insuficiente) os tecidos extra hepáticos não conseguem captar a glicose presente no sangue de maneira eficiente. Nessa situação (que é um curto-circuito metabólico) o fígado se empenhará em realizar gliconeogênese e produção de corpos cetônicos para os outros tecidos, que estão “com fome”, já que eles não utilizam a glicose que está no sangue. A produção de corpos cetônicos é gigantesca, acima da capacidade dos outros tecidos de oxidar eles: Diabetes não tratado e corpos cetônicos: O excesso de corpos cetônicos (cetose) no sangue leva a: 1) Mau hálito devido à acetona (volátil). A acetona no sangue também é tóxica. 2) Queda no pH sanguíneo (por causa do acetoacetato e D-β-hidroxibutirato) que leva à acidose. Extrema acidose pode levar à coma seguido de morte. 3) Em indivíduos sob dietas de baixo conteúdo calórico, a gordura dos tecidos adiposos torna-se a principal fonte de energia. Nessa situação, deve-se monitorar os níveis de corpos cetônicos no sangue e na urina, para evitar os danos causados pela acidose e cetose (cetoacidose). Porque diabetes causa necrose e cegueira? A cegueira por diabetes ocorre devido a danos na microvascularização da retina devido à hiperglicemia decorrente da diabetes. A necrose é decorrente de problemas cardiovasculares oriundos da diabetes, que pode levar ao bloqueio parcial ou total de artérias. Sem vascularização, um tecido morre, o que pode levar a necrose. BIOSSBIOSSÍÍNTESE DE NTESE DE ÁÁCIDOS GRAXOSCIDOS GRAXOS SSÍÍNTESE DE NTESE DE ÁÁCIDOS GRAXOS (AG), QUANDO CIDOS GRAXOS (AG), QUANDO OCORRE?OCORRE? • No estado BEM ALIMENTADO, imediatamente após a alimentação rica em calorias! • Carboidratos e proteínas da dieta podem ser transformados, através de metabólitos intermediários, em ácidos graxos. • A biossíntese de ácidos graxos pode ocorrem no fígado, adipócitos e em outros tecidos mais especializados, como a glândula mamária, por exemplo. • Duas enzimas serão utilizadas: acetil-CoA carboxilase e ácido graxo sintase. ONDE OCORRE A SONDE OCORRE A SÍÍNTESE DE AG?NTESE DE AG? ONDE OCORRE A SONDE OCORRE A SÍÍNTESE DE AG?NTESE DE AG? ONDE OCORRE A SONDE OCORRE A SÍÍNTESE DE AG?NTESE DE AG? Elevada concentração de NADPH. ONDE OCORRE A SONDE OCORRE A SÍÍNTESE DE AG?NTESE DE AG? ONDE OCORRE A SONDE OCORRE A SÍÍNTESE DE AG?NTESE DE AG? ONDE OCORRE A SONDE OCORRE A SÍÍNTESE DE AG?NTESE DE AG? COMO O NADPH COMO O NADPH ÉÉ PRODUZIDO??PRODUZIDO?? • Gerado a partir da enzima málica ou pela via das pentoses-fosfato A enzima málica é responsável pelas reações anapleróticas COMO O NADPH COMO O NADPH ÉÉ PRODUZIDO??PRODUZIDO?? • Gerado a partir da enzima málica ou pela via das pentoses-fosfato A enzima málica é responsável pelas reações anapleróticas OU • A biossíntese de AG requer a participação de Acetil-CoA e Malonil-CoA • Qual a origem dessas duas moléculas?? PRPRÉÉ--BIOSSBIOSSÍÍNTESE DE AGNTESE DE AG ORIGEM DO ACETILORIGEM DO ACETIL--COACOA • O acetil-CoA é gerado na matriz mitocondrial • Porém, a membrana mitocondrial é impermeável a sua pasagem COMO CHEGAR AO CITOSOL?? • Sua formação depende do Acetil-CoA e do Bicarbonato (HCO-3 ) • Catalisado pela Acetil-CoA Carboxilase MALONILMALONIL--COACOA ACETILACETIL--COACOA--CARBOXILASECARBOXILASE • Apresenta três regiões funcionais: Biotina Carboxilase, Proteína carreadora de biotina e Transcarboxilase H ACETILACETIL--COACOA--CARBOXILASECARBOXILASE • Apresenta um grupo prostético, a biotina, ligado covalentemente a um resíduo de lisina H ACETILACETIL--COACOA--CARBOXILASECARBOXILASE • Apresenta um grupo prostético, a biotina, ligado covalentemente a um resíduo de lisina H ACETILACETIL--COACOA--CARBOXILASECARBOXILASE • Apresenta um grupo prostético, a biotina, ligado covalentemente a um resíduo de lisina H ACETILACETIL--COACOA--CARBOXILASECARBOXILASE • Apresenta um grupo prostético, a biotina, ligado covalentemente a um resíduo de lisina H COMO A ACETILCOMO A ACETIL--COACOA--CARBOXILASE AGE?CARBOXILASE AGE? H • Primeira reação: o grupo carboxil, do bicarbonato, é transferido para biotina pela ação da Biotina-carboxilase. Lyta Seta COMO A ACETILCOMO A ACETIL--COACOA--CARBOXILASE AGE?CARBOXILASE AGE? • Primeira reação: o grupo carboxil, do bicarbonato, é transferido para biotina pela ação da Biotina-carboxilase. Lyta Polilinha Lyta Seta COMO A ACETILCOMO A ACETIL--COACOA--CARBOXILASE AGE?CARBOXILASE AGE? • Segunda reação: o grupo biotinila age como um transportador temporário de CO2 que será transferido para o acetil-CoA. COMO A ACETILCOMO A ACETIL--COACOA--CARBOXILASE AGE?CARBOXILASE AGE? Funciona como um “guindaste” levando CO2 de um sítio para o outro. • Segunda reação: o grupo biotinila age como um transportador temporário de CO2 que será transferido para o acetil-CoA. COMO A ACETILCOMO A ACETIL--COACOA--CARBOXILASE AGE?CARBOXILASE AGE? • Segunda reação: o grupo biotinila age como um transportador temporário de CO2 que será transferido para o acetil-CoA. A transferência do CO2 para o acetil-CoA é catalisada pela Transcarboxilase. COMO A ACETILCOMO A ACETIL--COACOA--CARBOXILASE AGE?CARBOXILASE AGE? • Formando o Malonil-CoA ÁÁCIDO GRAXOCIDO GRAXO--SINTASE (AGS)SINTASE (AGS) • Complexo enzimático que catalisa a via de formação de AG • Existem dois variantes de ácido graxo-sintase: AGS I – presente em vertebrados e fungos AGS II – presente em vegetais e bactérias AGS I -Formação de um único produto final (palmitato, 16C) -Não há liberação de intermediários AGS II -Forma diversos produtos -Libera intermediários para outras vias ACP EM ALGUNS ORGANISMOS, AGS EM ALGUNS ORGANISMOS, AGS ÉÉ COMPOSTA DE PROTECOMPOSTA DE PROTEÍÍNAS NAS MULTIFUNCIONAIS:MULTIFUNCIONAIS: AGS II AGS I AGS DE MAMAGS DE MAMÍÍFEROSFEROS • Cadeia polipeptídica multifuncional • Apresenta 7 sítios ativos para reações distintas • Funciona como um homodímero • Cada domínio desempenha uma atividade enzimática MAT – malonil/acetil-CoA-ACP-transferase ACP – proteína carreadora de grupos acila KS – β-cetoacil-ACP-sintase DH – β-hidroxiacil-ACP-desidratase ER – enoil-ACP-redutase KR – β-cetoacil-ACP-redutase TE – tiósterase AGS DE MAMAGS DE MAMÍÍFEROSFEROS • Cadeia polipeptídica multifuncional • Apresenta 7 sítios ativos para reações distintas • Funciona como um homodímero • Cada domínio desempenha uma atividade enzimática MAT – malonil/acetil-CoA-ACP-transferase ACP – proteína carreadora de grupos acila KS – β-cetoacil-ACP-sintase DH – β-hidroxiacil-ACP-desidratase ER – enoil-ACP-redutase KR – β-cetoacil-ACP-redutase TE – tiósterase 4 ’-fo s fo p a n te te ín a • Mantem todo o sistema da AGS unido • Apresenta um grupo prostético 4’- fosfopanteína • Este grupo é responsável por “segurar” a cadeia de ácido graxo em crescimento levando-a para os sítios ativos. PROTEPROTEÍÍNA TRANSPORTADORA NA TRANSPORTADORA DE GRUPOS ACILA DE GRUPOS ACILA -- ACPACP GRUPOS ACETIL E MALONILA DÃO GRUPOS ACETIL E MALONILA DÃO ““STARTSTART”” PARA A SPARA A SÍÍNTESE DE AGNTESE DE AG GRUPOS ACETIL E MALONILA DÃO GRUPOS ACETIL E MALONILA DÃO ““STARTSTART”” PARA A SPARA A SÍÍNTESE DE AGNTESE DE AG • O grupamento acetil do acetil- CoAé transferido para ACP, catalisada pela MAT GRUPOS ACETIL E MALONILA DÃO GRUPOS ACETIL E MALONILA DÃO ““STARTSTART”” PARA A SPARA A SÍÍNTESE DE AGNTESE DE AG • O grupamento acetil do acetil- CoA é transferido para ACP, catalisada pela MAT GRUPOS ACETIL E MALONILA DÃO GRUPOS ACETIL E MALONILA DÃO ““STARTSTART”” PARA A SPARA A SÍÍNTESE DE AGNTESE DE AG • O grupamento acetil do acetil- CoA é transferido para ACP, catalisada pela MAT • A MAT catalisa a transferência do grupo acetil para o sítio KS GRUPOS ACETIL E MALONILA DÃO GRUPOS ACETIL E MALONILA DÃO ““STARTSTART”” PARA A SPARA A SÍÍNTESE DE AGNTESE DE AG • E o malonil-CoA??? GRUPOS ACETIL E MALONILA DÃO GRUPOS ACETIL E MALONILA DÃO ““STARTSTART”” PARA A SPARA A SÍÍNTESE DE AGNTESE DE AG • O sítio MAT catalisa a transferência do grupo malonila para a ACP GRUPOS ACETIL E MALONILA DÃO GRUPOS ACETIL E MALONILA DÃO ““STARTSTART”” PARA A SPARA A SÍÍNTESE DE AGNTESE DE AG • O sítio MAT catalisa a transferência do grupo malonila para a ACP A SA SÍÍNTESE DE AG OCORRE EM 4 ETAPAS:NTESE DE AG OCORRE EM 4 ETAPAS: A SA SÍÍNTESE DE AG OCORRE EM 4 ETAPAS:NTESE DE AG OCORRE EM 4 ETAPAS: A SA SÍÍNTESE DE AG OCORRE EM 4 ETAPAS:NTESE DE AG OCORRE EM 4 ETAPAS: A SA SÍÍNTESE DE AG OCORRE EM 4 ETAPAS:NTESE DE AG OCORRE EM 4 ETAPAS: Lyta OvaL Lyta OvaL A SA SÍÍNTESE DE AG OCORRE EM 4 ETAPAS:NTESE DE AG OCORRE EM 4 ETAPAS: Lyta OvaL Lyta OvaL Lyta OvaL Lyta OvaL Lyta Polilinha Lyta Seta SEGUNDA ETAPA DA VIA DE SSEGUNDA ETAPA DA VIA DE SÍÍNTESE DE AGNTESE DE AG SEGUNDA ETAPA DA VIA DE SSEGUNDA ETAPA DA VIA DE SÍÍNTESE DE AGNTESE DE AG SEGUNDA ETAPA DA VIA DE SSEGUNDA ETAPA DA VIA DE SÍÍNTESE DE AGNTESE DE AG SEGUNDA ETAPA DA VIA DE SSEGUNDA ETAPA DA VIA DE SÍÍNTESE DE AGNTESE DE AG SEGUNDA ETAPA DA VIA DE SSEGUNDA ETAPA DA VIA DE SÍÍNTESE DE AGNTESE DE AG • Após 7 ciclos temos a formação de uma molécula de 16 carbonos, o palmitato A REAA REAÇÇÃO PARA SÃO PARA SÍÍNTESE DE PALMITATONTESE DE PALMITATO Formação do Malonil-CoA: Ciclo de condensação e redução A REAA REAÇÇÃO PARA SÃO PARA SÍÍNTESE DE PALMITATONTESE DE PALMITATO Processo Global SSÍÍNTESE DE AG DE CADEIA MUITO LONGANTESE DE AG DE CADEIA MUITO LONGA • O palmitato é o precursor de ácidos graxos de cadeia muito longa • Ácidos graxos muito longos possuem cadeia com 18 ou mais carbonos. • Ocorre no retículo endoplasmático ou na mitocôndria • Parecido com a síntese de AG de 16 C: com adição de 2 C e em quatro etapas diferentes: condensação, redução, desidratação e redução. • Neste caso temos a ação de 4 enzimas distintas REGULAREGULAÇÇÃO DA BIOSSÃO DA BIOSSÍÍNTESE DE AGNTESE DE AG • A acetil-CoA-carboxilase atua na etapa limitante para a biossíntese de AG • O citrato atua como ativador alostérico da síntese. Já o palmitoil-CoA , como inibidor alostérico. Acetil-Coa e ATP na mitocôndria: o citrato é transportado para o citosol Palmitoil-CoA inibe acetil-CoA- carboxilase REGULAREGULAÇÇÃO DA BIOSSÃO DA BIOSSÍÍNTESE DE AGNTESE DE AG • A acetil-CoA-carboxilase pode ainda ser regulada por modificação covalente • Quando fosforilada, a enzima fica inativa na forma monomérica • Quando desfosforilada, a enzima polimeriza-se em longos filamentos e é ativada Microscopia eletrônica dos filamentos da acetil-CoA- carboxilase (forma ativa) REGULAREGULAÇÇÃO DA BIOSSÃO DA BIOSSÍÍNTESE DE AGNTESE DE AG • Os hormônios glucagon e adrenalina desencadeiam a fosforilação da enzima • Enquanto a insulina desencadeia a ativação da citrato liase e também ativa a ACC... Lyta Seta BIOSSBIOSSÍÍNTESE NTESE vsvs DEGRADADEGRADAÇÇÃO DE AGÃO DE AG DESSATURADESSATURAÇÇÃO DE AGÃO DE AG • Palmitato e Estearato são precursores de AG monoinsaturados • A ligação dupla é introduzida por uma reação oxidativa catalisada pela acil graxo-CoA-dessaturase • Acil-CoA graxo e NADPH são oxidados DESSATURADESSATURAÇÇÃO DE AGÃO DE AG • Palmitato e Estearato são precursores de AG monoinsaturados • A ligação dupla é introduzida por uma reação oxidativa catalisada pela acil graxo-CoA-dessaturase • Acil-CoA graxo e NADPH são oxidados Compostos intermediários reduzidos DESSATURADESSATURAÇÇÃO DE AGÃO DE AG • Palmitato e Estearato são precursores de AG monoinsaturados • A ligação dupla é introduzida por uma reação oxidativa catalisada pela acil graxo-CoA-dessaturase • Acil-CoA graxo e NADPH são oxidados DESSATURADESSATURAÇÇÃO DE AGÃO DE AG Linoleato e a-linolenato são considerados ácidos graxo essenciais pois são formados apenas em plantas, apesar de mamíferos necessitarem deles. Temos que obtê-los na dieta. SSÍÍNTESE DE OUTROS LIPNTESE DE OUTROS LIPÍÍDIOSDIOS Como visto em Bioquímica I: Triacilgliceróis (tags) e glicerofosfolipídios são sintetizados a partir do mesmo precursor: ácido fosfatídico. FORMAFORMAÇÇÃO DO ÃO DO ÁÁCIDO FOSFATCIDO FOSFATÍÍDICODICO 1ª etapa: formação de glicerol 3-fosfato 2ª etapa: transferência de dois grupos acil-graxos. SSÍÍNTESE DE OUTROS LIPNTESE DE OUTROS LIPÍÍDIOSDIOS Esfingolipídeos são sintetizados usando a mesma lógica que os tags, mas o esqueleto de três carbonos vem da serina, não do glicerol Serina SSÍÍNTESE DE OUTROS LIPNTESE DE OUTROS LIPÍÍDIOSDIOS Colesterol também é formado a partir de acetil-CoA, em quatro etapas 1- Condensação 2- Conversão do mevalonato 3- Polimerização 4- Ciclização do esqualeno A SÍNTESE E DEGRADAÇÃO DE ÁCIDOS GRAXOS OCORREM EM DIFERENTES COMPARTIMENTOS CELULARES Matriz mitocondrial Citoplasma Acil Acil Ocorre na mitocôndria FAD é o aceptor de elétron CoA é o carreador do grupo acil O unidade de C2 produzida é acetil-CoA NAD+ é o aceptor de elétron Ocorre no citoplasma NADPH é o doador de elétron ACP é o carreador do grupo acil O doador de unidades de C2 é malonil-CoA NADPH é o doador de elétron Acetil-CoAColesterol Corpos cetônicos oxidaçãosíntese de ácidos graxos fosforilação oxidativa Ciclo de Krebs Resumo do metabolismo de ácidos graxos: Ácidos graxos Triacilgliceróis Lipídios de membrana
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