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CURSO: ENGENHARIA CIVIL TURMA: 0522 ACADÊMICO: MARCO ABREU LEVANTAMENTO PLANIMÉTRICO DE UMA POLIGONAL FECHADA PELO MÉTODO DIRETO Relatório apresentado ao Professor Joaquim José de Carvalho como requisito parcial, para obtenção de nota para G2, na Disciplina de Topografia I do curso de Engenharia de Civil do CEULP/ULBRA. PALMAS - TO 2016 INTRODUÇÃO O objetivo desta aula campo foi efetuar o levantamento planimétrico de uma poligonal fechada através do método direto, de uma distância entre dois pontos em que havia um prédio impedindo a visão entre eles, executando, para isso, medições de ângulos e distâncias que permitam representar uma forma geométrica que permita, assim, calcular a distância desejada. Às operações efetuadas em campo tem como objetivo coletar dados para a posterior representação, ou seja, de um levantamento topográfico. MATERIAIS E PROCEDIMENTOS Na segunda metade da aula do dia 01 de Outubro de 2016, nos dirigimos ao complexo laboratorial onde estão os equipamentos necessários em campo. Este se localiza próximo ao próprio complexo e ao estacionamento do CEULP/ULBRA, onde foi feito o levantamento topográfico. Os equipamentos e acessórios utilizados foram: Diastímetro Tripé Piquetes Estacas Balizas Bússola Topográfica Marreta Níveis de cantoneira Fio de Prumo Foram determinados os pontos 1, 2, 3, 4 e 5, marcados com piquetes e tendo estacas para auxiliar sua localização, formando-se um polígono. Foram medidas as distâncias de 1-2, 2-3, 3-4, 4-5 e 5-1 como medidas de “vante”, ou seja, no sentido da caminhada (em ordem crescente dos pontos), logo após marcamos também, com piquete, um ponto disto a 5 metros da origem de cada um dos pontos, utilizados posteriormente para medir seu ângulo. Após marcar o primeiro ponto, com a utilização da bússola topográfica, foi feita a medição do seu rumo magnético, que foi de 34º00’00” NW. A declinação magnética de Palmas/TO no dia era de 21°10’00” W; dados obtidos no site do Observatório Nacional. Ao concluir as medidas de “vante”, fizemos o processo contrário medindo as distâncias 1-5, 5-4, 4-3, 3-2 e 2-1, denominadas de medidas de “ré” e utilizadas, junto com as medidas de vante, na determinação do erro cometido nas medições. Os resultados obtidos nas medições em campo, foram escritos em uma tabela (ANEXO I). Utilizando essas medidas e o rumo magnético medido com o auxílio da bússola, foram encontrados os rumos e azimutes magnéticos. E com a declinação magnética, foram apurados os rumos e azimutes verdadeiros. Com essas medições em mãos, foram calculados os valores dos ângulos internos à partir das fórmulas das Leis do Cosseno e do Seno e Calculados também os ângulos de deflexão dos pontos. MEMORIAL DE CÁLCULO Rumo Magnético obtido através da bússola a partir do ponto 1 é: 34°00’00” NW DH (Distancia horizontal) RM (Rumo Magnético) RV (Rumo Verdadeiro) Az V (Azimute Verdadeiro) Az M (Azimute Magnético) D.M (Declinação Magnética; Observatório Nacional): - 21°10’00” W Para determinar rumos e azimutes magnéticos: LINHAS RUMOS MAGNÉTICOS AZIMUTES MAGNÉTICOS 1 – 2 RM1-2= 34º00’00” NW (Obtido com auxílio da bússola) AZM1-2= 360º - RM1-2 AZM1-2= 360º - 34º00’00” AZM1-2= 326º00’00” 2 – 3 RM2-3= Ө2 – RM1-2 RM2-3= 105°11’59,84” – 34°00’00” RM2-3= 71º11’59,84” SW AZM2-3= 180º + RM2-3 AZM2-3= 180º + 71º11’59,84” AZM2-3= 251º11’59,84” 3 – 4 RM3-4= AZM3-4 – 180º RM3-4= 190º58’5,08” – 180º RM3-4= 10º58’5,08” SW AZM3-4= RM2-3 + Ө3 AZM3-4= 71º11’59,84” + 119º46’5,24” AZM3-4= 190º58’5,08” 4 – 5 RM4-5= 180º - AZM4-5 RM4-5= 180º - 120º06’21,58” RM4-5= 59º53’38,42” SE AZM4-5= RM3-4 + Ө4 AZM4-5= 10º58’5,08” + 119º46’5,24” AZM4-5= 120º06’21,58” 5 – 1 RM5-1= RM5-1= RM5-1= AZM5-1= AZM5-1= AZM5-1= Para determinar rumos e azimutes verdadeiros: LINHAS RUMOS VERDADEIROS AZIMUTES VERDADEIROS 1 – 2 RV1-2= RM1-2 + DM RV1-2= 34º00’00” + 21º10’00” RV1-2= 55º10’00” NW AZV1-2= AZM1-2 - DM AZV1-2= 326º00’00” - 21º10’00” AZV1-2= 304º50’00” 2 – 3 RV2-3= RM2-3 - DM RV2-3= 71º11’59,84” - 21º10’00” RV2-3= 50º01’59,84” SW AZV2-3= AZM2-3 - DM AZV2-3= 251º11’59,84” - 21º10’00” AZV2-3= 230º01’59,84” 3 – 4 RV3-4= DM - RM3-4 RV3-4= 21º10’00” - 10º58’5,08” RV3-4= 10º11’54,92” SW AZV3-4= AZM3-4 – DM AZV3-4= 190º58’5,08” – 21º10’00” AZV3-4= 169º48’5,08” 4 – 5 RV4-5= RM4-5 + DM RV4-5= 59º53’38,42” + 21º10’00” RV4-5= 81º03’38,42” SE AZV4-5= AZM4-5 – DM AZV4-5= 120º06’21,58” – 21º10’00” AZV4-5= 98º56’21,58” 5 – 1 RV5-1= RM5-1 - DM RV5-1= 43º28’34,05” - 21º10’00” RV5-1= 22º18’34,05” NE AZV5-1= RV5-1 AZV5-1= 22º18’34,05” Para determinar os ângulos de deflexão: DIREÇÃO ÂNGULOS DE DEFLEXÃO 2 – 3 D2-3= 180º - Ө2 D2-3= 180º - 105°11’59,84” D2-3= 74º48’10” E 3 – 4 D3-4= AZ2-3 - AZ3-4 D3-4= 230º01’59,84” - 169º48’5,08” D3-4= 60º13’54,76” E 4 – 5 D4-5= AZ3-4 - AZ4-5 D4-5= 169º48’5,08” - 98º56’21,58” D4-5= 70º51’43,50” E 5 – 1 D5-1= AZ4-5- AZ5-1 D5-1= 98º56’21,58” - 22º18’34,05” D5-1= 76º37’47,53” E 1 – 2 D1-2= R5-1 + R1-2 D1-2= 43º28’34,05” + 34º00’00” D1-2= 55º10’00” NW DIMENSIONAMENTO DE SUPERFÍCIE DA POLIGONAL 1 – Utilizando o Método da Triangulação Lei dos Cossenos – Para determinar os ângulos dos vértices ӨC: ((DHCD² + DHCE² - DHDE²) / (2x DHCD x DHCE)) ӨC: ((14,992² + 18, 127² - 18, 320²) / (2 x 14,992 x 18, 127)) ӨC: 66°23’6,95” ӨD: ((DHCD² + DHDE² - DHCE²) / (2x DHCD x DHDE)) ӨC: ((14,992² + 18, 320² - 18, 127²) / (2 x 14,992 x 18,320)) ӨD: 65°02’26,14” ӨE: ((DHDE² + DHCE² - DHCD²) / (2xDHDExDHCE)) ӨE: ((18,127² + 18,320² - 14,992²) / (2x18,127x18,320)) ӨE: 48°34’26,91” CONSIDERAÇÕES FINAIS O principal objetivo da aula de campo realizada é o de fazer uma interação do estudante na Topografia, visando as sua importância, desde o levantamento topográfico até os cálculos e desenvolvimento do desenho. A aula realizada foi de enorme importância para a nossa formação como futuros engenheiros, uma vez que nos permitiu ampliar o conhecimento através da pratica em campo. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS BORGES, Alberto de Campos. Topografia: aplicada à engenharia civil, São Paulo: Edgard Blücher, 1977. OBSERVATÓRIO NACIONAL, Disponível em: <www.on.br>. Acesso em 26 de agosto de 2016. BRANDALIZE, Maria Cecília Bonsto. Apostila de Topografia/PUC-PR.
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