Relatório de Topografia 1 (APRESENTAÇÃO DE APARELHOS TOPOGRÁFICOS EM LABORATÓRIO)

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CURSO: ENGENHARIA CIVIL
TURMA: 0522
ACADÊMICO: XXXXXXXXXXXXX
RELATÓRIO 1
APRESENTAÇÃO DE APARELHOS TOPOGRÁFICOS EM LABORATÓRIO
TOPOGRAFIA I
Palmas – TO
2016�
INTRODUÇÃO
Foram apresentados para a turma, no dia 13 de Agosto de 2016, no laboratório localizado na Sala 605, prédio 06 do CEULP/ULBRA, pelo professor Joaquim Carvalho, os acessórios e equipamentos utilizados nos processos de medições Topográficas. Repassando-nos os comandos e instruções para utilizá-los corretamente. 
ACESSÓRIOS
Os acessórios são utilizados apenas para auxílio, ou seja, não fazem medição alguma, são eles:
Piquete: 
	
	Objeto de madeira, seu comprimento varia de 15 a 30cm e seu diâmetro varia de 4 a 5cm, o formato pode ser roliço ou de seção quadrada com a superfície no topo plana e na extremidade é pontiagudo. Tem a função de materializar os pontos do local a ser medido. Após fixado deve ficar 3 cm acima do solo.
Obs.: Nos EUA, em lugar do tradicional piquete de madeira, os pontos topográficos são materializados por pinos de metal, bem mais resistentes e com a vantagem de poderem ser cravados em qualquer tipo de solo ou superfície.
Estaca: Objeto de madeira, possui de 60 a 70 cm de comprimento, é colocado ao lado do piquete, tem como função sinalizá-lo tornando-o mais visível, nela é marcada a numeração do piquete que está acompanhando. Deve ficar cerca de 50 cm acima do solo.
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	Conforme figura (PINTO, 1988), são utilizadas como testemunhas da posição do piquete; são cravadas próximas a ele cerca de 30 a 50cm; seu diâmetro varia de 3 a 5cm; são chanfradas na parte superior para permitir uma inscrição numérica ou alfabética, que pertence ao piquete testemunhado.
	Marreta: Pesa, em média, 2 kl e tem a função de fixar os acessórios no solo, como por exemplo o piquete e a estaca.
	
	Baliza: Tem formato circular, possui cerca de 2 metros de comprimento, pode ter de 4 a 8 gomos alternados nas cores vermelho e branco, sendo que casa gomo tem 80 cm de comprimento. Tem como função facilitar a visibilidade do ponto marcado pelo piquete. É pontiagudo em uma das extremidades para melhor fixação no local. A baliza deve ser mantida na posição vertical e deve ser nivelada pelo nível de cantoneira.
	
	Nível de Cantoneira: Aparelho em forma de cantoneira e dotado de bolha circular que permite à pessoa que segura a baliza posicioná-la corretamente (verticalmente) sobre o piquete ou sobre o alinhamento a medir
	
	
	
	Haste: Possui 1,5 metros de comprimento, vem acompanhada do nivelador e tem como função de suporte para o suporte do Prisma. Normalmente tem a extremidade inferior pontiaguda.
Prima: Acessório topográfico utilizado para auxiliar a medição eletrônica de distâncias. Ele tem a finalidade de refletir o sinal eletrônico emitido pelo equipamento eletrônico. 
	
Tripé: Utilizado como suporte para os equipamentos de medição. Possui uma base triangular e um parafuso, ambos universais, para encaixar os equipamentos de medição. Tem uma alça que tem como função fixar o Fio de Prumo e deve ser mantido na altura do peito da pessoa que estiver realizando a medição.
	
	
	Fio de Prumo: Constituído por um fio de nylon e um cone de metal em sua extremidade inferior, utilizado para encontrar a vertical do lugar.
Ajuda a alinhar o tripé com o piquete que foi demarcado no chão, para que fique o mais vertical possível com o solo.
	
	
Mira Topográfica: Mira ou Régua graduada: é uma régua de madeira, alumínio ou PVC, graduada em m, dm, cm e mm; utilizada na determinação de distâncias horizontais e verticais entre pontos.
A figura (BORGES, 1988), ilustra parte de uma régua de quatro metros de comprimento e as respectivas divisões do metro: dm, cm e mm.
Não há consenso se ela se enquadra em equipamentos ou acessórios.
	
EQUIPAMENTOS
Materiais utilizados para realizar medições, são eles:
	
	
Diastímetro: Mais conhecido como trena, é graduada em metros, centímetros e milímetros, podendo conter as graduações de um ou dos dois lados, dependendo do modelo. Objeto utilizado para medir grandezas lineares entre pontos.
	
Bussola Topográfica: Usado para determinar rumos e azimutes dos alinhamentos, é colocado na base do Tripé. Mede ângulos horizontais.
	
	
	
Nível Topográfico:  Também chamado nível óptico, é um instrumento que tem a finalidade de medição de desníveis entre pontos que estão a distintas alturas ou trasladar a cota de um ponto conhecido a outro desconhecido. Ele se usa junto com uma baliza.
Teodolito: É um instrumento de precisão óptico que mensura ângulos verticais e horizontais, aplicado em diversos setores como na navegação, na construção civil, na agricultura e na meteorologia.
Ambos os eixos de um teodolito estão equipados com círculos graduados que podem ser lidos através de lentes de aumento. (R. Anders ajudou M. Denham a descobrir essa tecnologia em 1864.) O círculo vertical que se move sobre o eixo horizontal deve estar a 90° quando o eixo horizontal é visto.
A estrutura de um teodolito é feita a partir do movimento circular de dois eixos independentes, sendo um fixo e outro móvel (eixo duplo). O eixo móvel é fixado pelos parafusos de pressão. 
O limbo horizontal permite o travamento em qualquer posição, realizando leitura de graus, como também de minutos e segundos. Para a leitura, são necessários acessórios como o tripé regulável, o contrapeso, os limbos horizontais e verticais, o nômio, o nível de bolha, o filtro de luz e as lupas oculares.
No caso de se calcular a área de um local, primeiramente o teodolito é posicionado no primeiro ponto, de forma que totalmente nivelado com o eixo de gravidade do local e que o 0° do movimento horizontal esteja direcionado a um ponto de referência no polo mais próximo. Depois, o segundo ponto, marcado com uma estaca ou outro ponto (como uma árvore), é mirado através do telescópio, e a angulação obtida é medida na horizontal e na vertical. Usando uma fita métrica, mede-se a distância entre os dois pontos. Seguindo esse raciocínio, a distância e os ângulos vertical e horizontal entre os outros pontos do local a ser estudado são medidos e a área pode ser calculada. 
CONCLUSÃO
Foi possível obter conhecimento das características dos equipamento e suas funções, para que tenhamos capacidade de manuseá-los corretamente, incluindo alguns macetes de utilização que não são encontrados em literaturas, mas somente na prática, seja para utilizar em uma futura aula de campo ou no próprio desenvolvimento da profissão.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
TOPOGRAFIAGERAL, Noções de Topografia Para Projetos Rodoviários. Disponível em: <http://www.topografiageral.com/Curso/capitulo%2002.php>. Acesso em 18 de agosto de 2016.
UEFS, Apostila (04) – Topografia, Autora: Prof.ª Maria Cecília Bonato Brandalize – PUC-PR. Disponível em:
<http://www2.uefs.br/geotec/topografia/apostilas/topografia(4).htm>. Acesso em 18 de agosto de 2016.
BMP RENTA LTDA, Níveis Topográficos. Disponível em: 
<https://bmprenta.wordpress.com/category/niveles-topograficos/>. Acesso em 18 de agosto de 2016.
EBAH, Aula pratica Topografia - Bússola. Disponível em: <http://www.ebah.com.br/content/ABAAAgTtEAB/aula-pratica-topografia-bussola>. Acesso em 18 de agosto de 2016.
EBAH, Topografia. Disponível em: 
<http://www.ebah.com.br/content/ABAAAfoZ8AF/topografia>. Acesso em 18 de agosto de 2016.
WIKIPEDIA, Teodolito. Disponível em: 
<https://pt.wikipedia.org/wiki/Teodolito#cite_note-2>. Acesso em 18 de agosto de 2016.