Baixe o app para aproveitar ainda mais
Esta é uma pré-visualização de arquivo. Entre para ver o arquivo original
* MICOSES SUBCUTÂNEAS * Micoses Subcutâneas Esporotricose Características Gerais Agente etiológico: Sporothrix schenckii Fungo dismórfico, que vive em superfícies. Cresce na forma de bolor, produzindo hifas septadas, hialinas , ramificadas e conídios (19-30°C). * Produção de pequenos tumores subcutâneos. A maioria dos indivíduos apresenta anticorpos específicos a esporotriquina * Micoses Subcutâneas Patogenia Nódulo granulomatoso local Penetração do S. schenckii Drenagem para linfáticos com espessamento e aspecto em corda 1. Esporotricose Trauma na pele * Micoses Subcutâneas 1. Esporotricose Quadro Clínico Cutâneo localizada ou dermo-epidérmica Resulta de reinfecção cutânea. Apresenta-se como lesões pleomórficas. * Cutâneo-linfática Extrategumentar ou visceral A infecção pode ser adquirida por traumatismo ou inalação * * Micoses Subcutâneas 1. Esporotricose Quadro Clínico Disseminação por via linfática e hematogênica para fígado, baço, sistema nervoso, pulmões... * Esporotricose Diagnóstico Amostras: Material de biópsia ou exsudatos de lesões ulcerativas. Exame microscópico: Direto com KOH(10-40%): Baixa positividade. Corados pelo Giemsa e GRAM. Células leveduriformes, ovais, globosas. * Sorologia: Aglutinação em partículas de látex, ELISA, FC, IF... Exame histopatológico: Abcesso necrótico central granuloma (zona tuberculóide) tecido granular e fibrosado (zona sifilóide) Macrocultivo: Sabouraud, 25-30ºC Cultura: Período de 4 a 12 dias verificação de dimorfismo Microcultivo: hifas hialinas, septadas, * Micoses Subcutâneas 1. Esporotricose Diagnóstico * * Micoses Subcutâneas 1. Esporotricose Epidemiologia Tem distribuição mundial. Mais frequente em clima tropical e temperado. É frequente na América do Sul, destacando- se o Brasil. Ocorre em todas as faixas etárias, sem distinção racial. Predominância do sexo masculino. Pessoas com atividades associadas a terra. * Micoses Subcutâneas 1. Esporotricose Tratamento Iodeto de potássio v.o. Itraconazol Fluconazol, terbinafina e anfotericina b * Micoses Subcutâneas 2. Cromoblastomicose (cromomicose) Características Gerais Ocorre por inoculação traumática de fungos residentes em solo e vegetações. Ocasionada por fungos dematiáceos, com paredes melaninizadas. Os agentes são: Phialophora verrucosa, Fonsecaea pedrosoi, Rhinocladiella aquaspersa, Fonsecaea compacta e Cladosporium carrionii; * Micoses Subcutâneas 2. Cromoblastomicose (cromomicose) Patogenia Meses a anos Lesão verrucosa com ulceração e pontos negros hemopurulentos Disseminação linfática local Inoculação dos fungos por traumatismos na pele * * * Micoses Subcutâneas 2. Cromoblastomicose (cromomicose) Quadro Clínico As lesões são polimórficas, caracterizando-se por nódulos, lesões papulosas, eritêmato- descamativas, verrucosas com ou sem ulceração. As lesões se localizam principalmente nos membros inferiores. * * * Micoses Subcutâneas 2. Cromoblastomicose (cromomicose) Diagnóstico Amostras: Raspados ou biópsia das lesões. Exame microscópico: Direto com KOH(10-40%): Cultura em meio de Sabouraud por 7-15 dias. Fonsecaea pedrosoi: Colônias de maturação lenta(14 dias), veludosa, marrom-escuro, verde-oliva ou negro, plano ou rugoso. * Micoses Subcutâneas 2. Cromoblastomicose (cromomicose) Diagnóstico Cladosporium carrionii: Colônias de maturação muito lenta (21 dias), veludosa, marrom ou verde-oliva escuro, recobertas por micélio algodonoso e cinza. Rhinocladiella aquaspersa: Colônias de maturação rápida (7 dias), veludosa, verde escuro ou preto. * Micoses Subcutâneas 2. Cromoblastomicose (cromomicose) Diagnóstico * Micoses Subcutâneas 2. Cromoblastomicose (cromomicose) Epidemiologia Tem distribuição mundial. Pacientes do sexo masculino são os mais acometidos. Ocorre principalmente em indivíduos com atividades associadas ao campo. * Micetoma Infecções crônicas, granulomatosas Causadas por actinomicetos: actinomicetoma Causadas por fungos: eumicetoma agregados de hifas Inoculação por traumatismo ou por saprofitismo Aumento de voluma com microabcessos purulento-granuloso * Agente etiológico Actinomicetos: Actinomyces Nocardia Streptomyces Actinomadura Fungos Madurella Allescheria Cephalosporium Acremonium Grãos brancos > fungos hialinos Grãos negros > fungos dematiáceos * Micetoma Actinomadura * * Diagnóstico Material coletado das fístulas Centrifugação em salina Exame direto: observação de grãos eumicóticos: hifas septadas com clamidoconídios actinomicóticos: hfas finas, não septados KOH 10-20% e corante Cultivo: Sabouraud histopatológico: não permite identificação * Micetoma eumicótico Micetoma actinomicótico * * Tratamento: Eumicetoma: Cetoconazol diário (400-800mg): anos itraconazol (400 mg/dia) Cirurgia Actinomicetoma: terapia combinada estreptomicina + dapsona ou sulfametoxazol +trimetropim ou amicacina + sulfametoxazol +trimetropim * Epidemiologia tropical e subtropical cinturão do micetoma: latitudes 15º S – 30ºN estações secas, quentes e úmidas homens mais afetados faixa etária: 20-40 anos não transmissível * 4 MICOSES SISTÊMICAS 4.1 PARACOCCIDIODOMICOSE BLASTOSE SUL AMERICANA AGENTE: PARACOCCIDIOIDES BRASILIENSES INALAÇÃO DE FEZES OU REATIVAÇÃO PREEXISTENTE FORMA MUCOCUTÂNEA, PULMÃO E MUCOSA DA BOCA * * * * “LESÕES NA PELE SÃO ABSCESSOS OU INFLAMAÇÕES GRANULOMATOSAS COM CENTROS NECRÓTICOS.” NOS TECIDOS OU SECREÇÕES OBSERVAM-SE CÉLULAS ESFÉRICAS OU OVAIS DE TAMANHOS VARIÁVEIS COM PAREDES GROSSAS, DUPLA MEMBRANA, MÚLTIPLOS BROTOS LIGADOS POR BASES ESTREITAS À CÉLULA-MÃE * * DIAGNÓSTICO: EXAME MICROSCÓPICO DIRETO DO ESPÉCIME CLÍNICO (PUS, ESCARRO) ---CÉLULAS LEVEDURIFORMES COM 10 A 60 µm, BIRREFRINGENTES, 3 OU MAIS BROTAMENTOS QUE SE LIGAM A CÉLULA-MÃE POR BASE ESTREITA * 4.3 CRIPTOCOCOSE CRYPTOCOCCUS NEOFORMANS VARIAÇÃO NEOFORMANS (SOROTIPO A,D, AD) VARIAÇÃO GATTII (SOROTIPO B, C) MENINGES MICOSE OPORTUNISTA TRANSMISSÃO INALAÇÃO DIAGNÓSTICO: LÍQUOR, PUS E ESCARRO (TINTA NANKIN) EVIDENCIA A CÁPSULA ESPESSA DO C. NEOFORMAN CULTURA * * * 4.3 HISTOPLASMOSE HISTOPLASMA CAPSULATUM INALAÇÃO DO FUNGO QUADRO INICAL SUBCLÍNICO E ASSINTOMÁTICO OU SEMELHANTE A INFECÇÃO PULMONAR COMUM VIRAL “CALCIFICAÇÕES RESIDUAIS NODULARES, DISSEMINANDO-SE ATRAVÉS DE CÉLULAS DO SISTEMA RETÍCULO ENDOTELIAL, MACRÓFAGO ATÉ BAÇO, FÍGADO, RINS, MEDULA ÓSSEA, SUPRA-RENAIS QUADRO DE LESÕES ULCERADAS NA MUCOSA OROFARÍNGEA * DIAGNÓSTICO: DIFÍCIL VISUALIZAR DIRETO. ESFREGAÇO CORADO PELO GIENSA CÉLULAS OVALADAS DENTRO DO CITOPLASMA EM BIOPSIA CORADA PELO HEMATOXILINA EOSINA, PAS GROCOTT-SOMORY CULTURA: MAIS SEGURO E DEMORADO * * * * * * * * * * * * * * * *
Compartilhar