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COMPLEMENTOS DE F Í S I C A (Laboratório) Teoria Estudo Dirigido Exercícios / Testes COMPLEMENTOS DE F Í S I C A ( L a b o r a t ó r i o ) Autores — A r d u i n o F r a n c e s c o L a u r i c e l l a — B r a s í l i o C a m a r g o B r i t o F i l h o — F r a n c i s c o X a v i e r S e v e g n a n i — P e d r o A m é r i c o F r u g o l i — R o b e r t o G o m e s P e r e i r a F i l h o Teoria Estudo Dirigido Exercícios / Testes A U T O R E S Prof. Arduino Francesco Lauricella Bacharel em Física pela Universidade de São Paulo - USP Mestre em Engenharia Mecânica - EPUSP Professor Adjunto da Universidade Paulista - UNIP Professor Adjunto da Faculdade de Engenharia Industrial - FEI Prof. Brasílio Camargo de Brito Filho Bacharel em Física pela Universidade de São Paulo - USP Mestre em Física do Estado Sólido pela Universidade de São Paulo-USP Professor I itular da Universidade Paulista - UNIP Prof. Francisco Xavier Sevegnani licenciado em Física pela Pontifícia Universidade Católica - PUCSP Bacharel em Física pela Pontifícia Universidade Católica - PUCSP Mestre em Física pela - PUCSP Mestre em Engenharia de Produção - UNIP Doutor em Física pela - PUCSP Professor Titular da Universidade Paulista - UNIP Professor Titular da Pontifícia Universidade Católica - PUCSP Professor Adjunto I da Faculdade de Engenharia Industrial - FEI Prof. Pedro Américo Frugoli Bacharel em Física pela Universidade de São Paulo - USP Mestre em Física do Estado Sólido pela Universidade de São Paulo- USP Professor Titular da Universidade Paulista - UNIP Prof. Roberto Comes Pereira Filho licenciado em Física pela Universidade de São Paulo - USP Professor Adjunto da Universidade Paulista - UNIP Professor Assistente da Faculdade de Engenharia Industrial - FEI Pós-Graduação em Engenharia de Materiais - UNIP Mestrando em Engenharia de Produção - UNIP C O M P L E M E N T O S D E F Í S I C A ( L A B O R A T Ó R I O ) Í N D I C E I CORRENTE ELÉTR1CA ALTERNADA 1 Tensão Harmónica 01 2 Vetor Girante ou Fasor 01 3 Representação Cartesiana (0, U) 02 4 Resistor 02 5 Capacitor 04 6 Indutor Puro ou Bobina Ideal 07 7 Circuito RC Série 10 8 Circuito RL Série 13 9 Associação RLC Série 15 10 Tensão e Corrente Eficazes 19 11 Potência 21 12 Circuito RC Paralelo 23 13 Circuito RCL Paralelo 25 14 Exercícios Resolvidos 15 Exercícios Propostos 34 16 Respostas 37 17 Exercícios para Entregar 39 I I ESTUDO DE CIRCUITOS ELÉTRICOS EXCITADOS COM TENSÃO ALTERNADA 1 Introdução 41 2 Resistor Puro 41 3 Representação por Vetores Girantes 41 4 Capacitor Ideal 42 5 Representação por Vetores Girantes 43 6 Bobina Ideal (indutor puro) 43 7 Representação por Vetores Girantes 45 8 Associação RLC série 45 9 Cálculo da Corrente 45 10 A Impedância 47 11 Circuitos RC e RL 48 12 CasoRC 48 13 CasoRL 48 14 Parte Experimental 50 15 Análise de Dados 50 16 Ressonância 50 17 Parte Experimental 51 I 18 Análise de Dedbt 51 I*) Material Utilizado 51 20 Estudo Dirigido -Circuito RC e RL Série 53 21 Estudo Dirigido Circuito RLC Série (Ressonância) 61 22 Exercícios Propostos 65 23 Resposta 67 24 Testes 68 25 Respostas dos Testes 72 I I I CAMPO DE UMA BOBINA CHATA 1 Introdução 73 2 Campe d. vido a uma Espira 73 3 Campo devido a Bobina 74 4 Arranjo e hstratégia Experimental 74 5 Material Utilizado 75 6 Parte Experimental 76 7 Análise de Dados 76 8 Estudo Dirigido 9 Testes 81 10 Respostas dos Testes 81 IV CAMPO MAGNÉTICO (BOBINA FINITA) 1 Introdução 83 2 A Lei Laplace 83 2.2. Campo de Bobina Finita 83 3 Lei de Faraday 84 4 Estratégia Experimental 85 5 Material Utilizado 86 6 Parte Experimental 86 7 Análise de Dados 87 8 Apêndice 87 9 Estudo Dirigido 89 10 Testes 95 I I Respostas dos Testes 97 12 Exercício Proposto 98 II V PÊNDULO SIMPLES 1 (>b|cti\ 99 2 Introdução 99 } Material Utilizado 100 4 Procedimento Experimental 100 5 Análise de Dados e Conclusões 100 6 Estudo Dirigido 101 7 Testes 105 8 Respostas dos Testes 107 V I PÊNDULO DE MOLA 1 Objetivo 109 2 Introdução 109 3 Associação de Molas 110 3.1. Paralelo HO 3.2 Série HO 4 Material Utilizado I l l 5 Procedimento Experimental 111 5.1. Resumo 1 ' ' 5.2. Método Estático 112 5.3 . Método Dinâmico 112 6 Análise De Dados E Conclusões 112 7 Estudo Dirigido 8 Exercícios Propostos 117 9 Testes I ' 9 10 Respostas dos Exercícios Propostos 123 11 Respostas dos Testes 124 V I I ONDAS ESTACIONÁRIAS NUMA CORDA (CORDAS VIBRANTES) 1 Introdução '-5 2 Abalo 1 3 Equação de Onda 125 4 Reflexão de Ondas 1*7 5 Estados Estacionários 128 6 Material Utilizado 7 Parte Experimental ' 3 u 8 Análise de Dados 9 Estudo Dirigido 10 Testes 1 3 9 111 I - CORRENTE ELÉTRICA ALTERNADA 1. TENSÃO HARMÓNICA Consideremos bipolos quaisquer, podendo ser resistores, capacitores, indutores ou associações de tais. Ligando um bipolo a um altemador, este aplica àquele uma tensão alternada U que suporemos harmónica (figura 1). Mediante escolha conveniente da origem dos tempos podemos anular a fase inicial. "mâx • tensão máxima ou tensão de pico 2n G> = pulsação(rad/s) (1) ÍD = — = 2nf . , . . „ . y f = frequência ( Hz ) 6 = fase da tensão ( rad ) T • período o>t = G t = tempo Bipolo Alternador Figura 1 - Bipolo submetido a tensão alternada 2. VETOR GIRANTE OU FASOR Muito útil é a representação de U mediante fasor (segmento orientado, ponteiro girante) figura 2. O fasor tem comprimento que representa U m l x e ângulo 8 = <Dt que cresce linearmente com o tempo. Em cada instante, a projeção do fasor sobre o eixo polar representa a tensão U no mesmo instante. A 0 j eixo polar r : l J " I W C O S 0 , t 1 • igura 2 - OA é o fasor da tensão U = cos cot 1 4. RESISTOR Imaginemos um resistor puro, isto é, sem indutância e sem capacitância alimentado por tensão alternada U (figura 4). U=U m áx cos co t Figura 4 - Resistor submetido a tensão harmónica Fm cada instante tem-se que Substituindo a equação (1) em (2) tem-se: II = RI (21 I U. R COS ÍOt (3) 2 (4) em (3) R I = 1. cos cot Comparando as fases (cot) da tensão U e da corrente I verificamos que são iguais. Conclusão No resistor a corrente I e a tensão U estão em fase. Representando por vetores girantes ou fasores tem-se a figura 5. U = U m a x cos o>t I = I m a x COSCfi 1 euõpõTã r igura 5 - OA é o fasor de U, OBé o fasor de I ; —» -» OB tem a mesma fase de OA. Figura 6 - Diagrama cartesiano (6,U), (6,1) no resistor. Tensão e corrente têm sinais iguais. 3 5. CAPACITOR Imaginemos um capacitor puro, isto é, com resistência elétrica infinita e indutância nula, ligado a uma fonte de tensão alternada, conforme figura 7. U = U m á x coscot Figura 7 - Capacitor submetido a tensão harmónica Sabe-se que Q = CU (6) Q —> carga elétrica C —> capacidade do sistema, característica da geometria do mesmo e do meio isolante. U —• tensão aplicada Q = C U ^ coscot Derivando em relação ao tempo dQ Sendo I = , vem: dt dQ — = — co C U ^ sen co t dt (7) I = - co C U m a x sen cot I - + co (8) Fazendo v . J L coC 2nf (9) 4 Xc -> reatância capacitiva (O) Substituindo (9) em (8) tem-se: U m > v n I = COS COt + - 00) Sendo i _ - ^ I - L . . cos {<* - f ) U = U m u cos cot (11) (12) (D Conclusão. "Em capacitor, a corrente está adiantada de — em relação à tensão' Fazendo-se a representação fasorial tem-se a figura 8. B eixo polar Figura 8 - OA é fasor de U, OBe fasor de I . Oh está adiantado de — emrelação a O A 5 Fazcndo-se o diagrama cartesiano (9 , U) e (8 ,1) tem-se a figura 9 Figura 9 - Quando a tensão se anula, a corrente é extremante (máxima ou mínima) e vice-versa. Seus sinais ora são iguais ora são opostos. A equação (9) dá a expressão da reatância capacitiva X c . x = _ L . _ ! _ * c coC 2nfC Fazendo-se a representação cartesiana (f, X c ) e í —, X c ] , tem-se a figura 10 (a e b). 6 Do gráfico 10b pode-se calcular C. A X C = 1 2nC Af AX„ = c - ± 2nC A 2TI A X C (13) (. I M U T O K I M U O O I B O B I N A I D F A I . Imaginemos um indutor puro, isto é, sem resistência e sem capacitância, submetido a tensão harmónica, conforme figura 11. u bob L U= U nia\ cos cot Figura 11 - Bobina ideal sob tensão harmónica (convenção do gerador) A Lei de Indução de Faraday estabelece que num circuito elétrico, com fluxo de campo magnético surge força eletromotriz induzida (tensão): d! (14) Seja uma bobina percorrida pela corrente I , que cria o campo magnético B. O fluxo desse campo magnético na própria bobina denomina-se fluxo auto concatenado. Ressalte-sc, que o fluxo auto concatenado, é o fluxo do campo magnético na própria fonte (circuito) que o criou. Define-se coeficiente de auto indução L, ou simplesmente indutância da bobina, a razão entre o fluxo auto concatenado e a corrente na bobina. L 1 (15) 7 A indutância L, depende da geometria da bobina e do meio no qual o campo é criado. Desta forma a tensão num indutor L. percorrido pela corrente I é dada por: ubob ~ dt (U) Substituindo (15) em (14) Ubob = - 4 (LO L W - L i » dl d dt (16) Aplicando-se a 2" lei de Kirchhoff(lei das malhas) ao circuito da figura 11, tem-se: - U - = 0 (17) Substituindo (1) e (16) em (17), vem: - cos cot - [ - L = 0 dl L — - U m a x cos cot d I " j " Um«x cos cot dt { d l » £ c o s a ) t d t . _ "mm [ l ) í = - f sen wt co I . 0 = H l i L ( s e u , . n 0 ) coL coL -D ' oL • 2) (18) Chamando X L = coL = 27ifL (19) X L -> reatância indutiva (Q) Substituindo (19) em (18), tem-se: I - — cos^cot- -J (20) S e n d o Substituindo (21) em (20) tem-se: r , I = I m , v cos ( - - f ) U = cos cot ( o r u l u s â o Na bobina ideal a corrente I está atrasada de — em relação à tensão U. (21) (22) ( D I azendo-se a representação fasoríal ou por vetores girantes tem-se a figura 12. ,A Figura 12 - OA tf O fasor de U, OBe o fasor de I . OB está atrasada de — em relação a OA. A figura 13 mostra um diagrama cartesiano como U e I variam com 0 = cot. U e l ~'máx Figura 13 - Quando a tensão se anula, a corrente é extremante (máxima ou mínima), e viceversa Elas têm ora sinais iguais, ora opostos. Pela equação (19) X L 3 coL = 2nfL, o diagrama cartesiano (f, X L ) é uma reta, conforme figura 14. Ax L Figura 14 - Variação de XL com f. Pode-se determinar L se for conhecido o gráfico (f, XL). De fato A X L = 2nLAf i - - L . 2TI ' Af (23) 7. C I R C U I T O R C S É R I E Vamos associar em série um resistor puro R e um capacitor puro C, figura 15. Figura 15 - Circuito RC série O problema em questão pode ser resolvido mediante fasores. Em cada instante, a corrente é igual nos dois bipolos. Exprimamos a corrente na forma I = Imax coscot (24) Uma vez que construiremos a solução a partir de I , arbitraremos fase inicial nula para essa grandeza, comodidade. Em data genérica t, o fasor representativo de I segue a figura 16. 10 Figura 16 - Fasor da corrente I . Mediante fasores, queremos realizar a soma U = U R + U c (25) Cada termo é projeção de um fasor sobre o eixo polar; encarando os fasores como vetores, a soma horizontal dos fasores representativos de UR e Uc equivale ao fasor representativo de U (regra de Frcsnel). Em R, a tensão UR está em fase com I , e tem amplitude U ^ ^ j = R I m a x , figura 16. Em C, a tensão U c está atrasada de 90° em relação a I , e tem amplitude U C ( m a x ) • X C I , , ^ , figura 17. Figura 16 - fasor de UR Figura 17 - Fasor de Uc Reunamos os dois diagramas fasoriais, e somemos as tensões (figura 18). Figura 18 - Circuito RC série 11 Aplicando o teorema de Pitágoras no triângulo hachurado teremos " L = W 2 + ( X C I „ u x ) ^ m u = R 'max + X c 'max 2 Chamando u L x = (R 2 • x c ) i z = V R 7 7 x j = j R l + f - i . Z = impedância do circuito (Q) Substituindo (28) e (27) vem: U „ u * = Z I m a x No triângulo OAB, tg cp = U R(max) Xc'max X c A tensão U está atrasada de cp em relação à corrente. Portanto u = Umax cos (cot - cp) [)efine-se fator de potência (F.P) como o cosseno do ângulo cp (FP) - cos cp No caso RC, o fator de potência será: I I I ' ) U Z I w max * max R R 8. CIRCUITO RL SÉRIE Basicamente indutores são bobinas e como tal construídos através do enrolamento de fio condutor, que possui resistividade não nula. Desta forma a resistência ôhmica, não é desprezível. Desta forma, a bobina real deve ser representada pela associação série de um indutor puro L, e um resistor r, que é a resistência da bobina. O circuito RL toma o aspecto do esquema ilustrado na figura 19. R w v w -J bobina ^ U Figura 19 - Circuito RL série Num circuito série a corrente em todos o bipolos é a mesma. Vamos fixar a corrente. 1 " Imax COSCOt Queremos calcular a tensão U = U R + U ^ usando fasores, figura 20. UR, max) R 1 max c m ^asc COm I m a x U r ( m a x ) " r I m a x em fase com I ^ u U m a x ) = X L Jmax adiantado de 90° com l m a x U L 0 U R U R I eixo polar Figura 20 - Associação RL série 13 Aplicando o teorema de Pitágoras no triângulo hachurado, teremos: uLx - [ r i — • R U , + [ X L . I J J u L . - (r + R) 2 • i L x + x 2 L . i L x • [<r + R) 2 + X 2 ] . l L Sendo Z - 7(r + R) 2 + X J - V(r + R) 2 + (2nfL) 2 Z • impedância ( Í 2 ) . Substituindo (35) em (34) *» max = Z • I uypj A tensão U da fonte está adiantada de cp em relação à corrente. U - U max c o s í 0 3 1 + 9) UL(max) X n m a x ) Xi »g«P max 1 *^ O fator de potência do circuito é: (F.P) = cos <p _ ^ + U R ( m a x ) _ ( f + R ) I , (FP) - L I S I I 71 w max 1 max 14 9. ASSOCIAÇÃO RLC SÉRIE Vamos associar em série um resistor puro, um capacitor puro e uma bobina real conforme figura 21 Figura 21 - Associação série RLC Numa associação série a corrente á a mesma em cada instante: I = I,™ cos cot. Urtmax) = ' • 'max em fase com I m a x adiantado de 90° em relação a I m ã x atrasado de 90° em relação a I m A X U - U R + U r + U L + U c ^R(max) • R I m a x C U U m a x ) = X L . I ,n„ l ,C(max) = X C (40) Vamos obter a tensão U através da soma dos fasores das tensões. Podemos considerar três casos: ».". "".(max) > Uc,™) X L > X c (figuras 22 E 23) máx eixo polar Figura 22 - Fasores do circuito RLC série 15 Podemos somar os fasores da figura 22, usando o método da poligonal, figura 23. Figura 23 - Método da poligonal para RLC série Aplicando o teorema de Pitágoras no triangulo hachurado, teremos: uL, - [ iW) + U RO~>F • K « « > - Uc<m«)f u L x ' ( r U x + R l m « ] 2 + [ X L • I™» - X c I ^ ] 2 U | L - ír • R ] 2 - I ^ x + [ X L - X c ] 2 . I J L U L . - { l r + R ] 2 + [xL - X c ] 2 } l L x U , ™ - ^ + R) 2 + ( X L - X c ) 2 . I m > x m S, tulo Z = )/(r + R) 2 * ( X L - X c ) 2 ( 4 2 ) Z - impedância (fi) X • X L - X c (43) X - reatância (Q) Substituindo (42) em (41) teremos: U , ™ • Z I m « (43) A tensão resultante U será dada por: U - cos (cot + cp) poisU L > U c UMn»mx) ' Uç(max) ^ ( X L - Xç) 1 ^8 9 = VnmMK) + U R ( m a x ) (r • R ) ! ^ 16 O ângulo <p varia de 0 a — e o circuito á chamado de indutivo. O fator de potência (FP) = costp = R + r 9-2 U L ( m a x ) = U C ( m a x ) .-. X L = X c ressonância O diagrama de fasores é o da figura 24. eixo polar Figura 24 - Ressonância Umax 3 U^max, + U ^ ^ , U m » = (r + R ) I m a x Z = r • R / ' impedância Na ressonância a impedância é mínima em relaçSo à frequência e a corrente é máxima. Substituindo (47) em (46) vem: U ™ = ZImax Na ressonância cp • 0 Isto significa que a tensão total e a corrente estão em fase. U - cos(cot + 0) - coscot I - Imax COSCOt 17 Podemos somar os fasores da figura 22, usando o método da poligonal, figura 23. U L < m á x ) * F igura 23 - Método da poligonal para RLC série >lmàx Aplicando o teorema de Pitágoras no triangulo hachurado, teremos: r_. . . . i 2 U L - [U^max) + UR(m«x)] + [UUmâx) " UC(max)] uLx • [r l m .x + R l J 2 + [ X L - I m « - X c I m a x ] : uLx - (r + R ] 2 • l í « + [xL - x c ] 2 . i; UJL ={ lr + R ] 2 + [xL - x c ] 2 } i ; U ^ = ^(r + R ) 2 + ( X L - X c ) 2 . 1 , 1 2 I 2 1 max lmax Sendo Z = impedância ( Í 2 ) Z = ^ ( r + R) 2 + ( X L - X c ) : X = X, - X, X = reatância (Q) Substituindo (42) em (41) teremos: U = 7 1 w max *« 1 max A tensão resultante U será dada por: U - U max c o s + 9 ) POÍSUL > LJc ( X L " X C ) I m a x tgtp • ULOnax) " Uc,max) u rtmax» + u R(max) (r + R) I , 16 X L - Xc X , g < P r + R r + R (44) . n . . . . . . . O ângulo cp varia de 0 a — e o circuito á chamado de indutivo. O fator de potência R + r (FP) = coscp = — - — (45) 9 2 uumax) " U C ( m a x ) /. X L = X c ressonância 0 diagrama de fasores é o da figura 24. U . eixo polar Figura 24 - Ressonância "nux = (r + R)I m ax Z = r + R 7 ~ impedância Na ressonância a impedância é mínima em relação à frequência e a corrente é máxima. Substituindo (47) em (46) vem: ^ = ZImax (46) (47) Na ressonância cp = 0 Isto significa que a tensão total e a corrente estão em fase. U - U m a x COS (COt + 0) • Umax COS COt I " 'max COSCOt (48) 17 Podemos calcular a frequência de ressonância X|_- 'max = X c lmax X L = X C 4n 2LC 1 (49) rcss 2n VLc A equação (49) dá a expressão da frequência de ressonância em um circuito RLC série X L ou Figura 27 - Curva de ressonância 18 A amplitude da corrente é máxima na ressonância. O fator de potência é igual a 1. (F.P) • cos cp, mas cp = 0 (F.P) • cosO /. (FP)=1 (50) 9 - 3 - uUmax) < uC(max) •'• X L < X c circuito capacitivo O diagrama de fasores é o da figura 28.] C(máx) U C(máx) - U L ( m á x ) I- igura 28 - Circuito capacitivo ( X L < X c ) eixo polar Analogamente ao que foi calculado no item 9.1, teremos Z = V(r + R ) 2 + ( X c - X L ) 2 I I = 7 1 1 max ** 1 max U = U m a x c o s ( ® t " Cp) A tensão U está atrasada de um ângulo cp em relação à corrente. Xp - Xi tgc? = n (51) (52) cp pertence ao 4 o quadrante. O fator de potência (FP) • cos cp R + r cos cp • — - — 10. TENSÃO E CORRENTE EFICAZES Define-se tensão eficaz pela expressão. 19 Consideremos um resistor R submetido a tensão alternada U(t) • U , ^ coscot ou U(6) = U m a x cosG U r f = ^ f U m t x c o s 2 9 d e 2 r t 1 + cos 26 Fazendo a substituição cos 0 • (55) 2 Umax f 2H ( l •*• COS 20) L v í fi.% d0 f2x cos 20 d0 I 2 u m a x i re e f = 2n 2 sen 20 . , 2 umax Í2n (sen 4TC - senO) U e f = ~ 2 T T l T 4 ~ ~ 1 2 _ 2n rf 2* ' 2 t i 2 I I , , 2 _ umax 11 - - g g / c . , U e f " -> ' e f " V2 ( } Como Upp - 2 U m a x então Analogamente Li f - 2V2 ( 5 7 ) . _ 'mm V I r f - v r Wi <58> Os voltímetros e amperímetros comerciais, em geral medem valores eficazes de tensões e correntes scnoidais. Lm bipolo genérico, recomendamos exprimir a tensão e a corrente em função de seus valores eficazes. U = V 2 U r f cos (cot) (59) I = V2 I c f cos (cot - 9 ) (60) 20 < li.uiiii sc corrente eficaz, a corrente constante ( s imból ico) I c f - cuja potencia e igual :i |><>u média da corrente alternada, no mesmo bipolo. I I . P O T Ê N C I A I iii um bipolo submetido a tensão alternada, a tensão U e a corrente I são dadas por: U - V2 U r f cos cot (59) I - V 2 I e f cos (cot - cp) (60) A potência elétrica que o bipolo "recebe" em cada instante é: P = U . I (61) Substituindo as equações (59) e (60) em 61 vem: P - >/2 Urf cos cot. V I 1^ cos (cot - cp) P - 2 U c f I e f cos cot cos (cot - cp) (62) Da trigonometria sabe-se que: „ a + B a - p cos a + cos p = 2 cos — — . cos —y— ( 6 3 ) I a/ciulo 2 a - p = rat o + p = 2 cot a + P _ . (64) = cot - cp /. a - p = 2 cot - 2<p (65) 2 Resolvendo o sistema tem-se: 2a • 4 cot - 2cp a • 2 cot - cp (66) (x - p =• 2 cot - 29 Substituindo (66) em 65) vem: 2 cot - 9 - P = 2 cot - 29 p = 2cot - 9 = 2cot + 2 9 p 9 Substituindo (63) em (62) 21 (67) P - Urf I e f [cosa + cosB] Substituindo (66) e (67) em (68) vem: P • U e f l e f [cos (2 cot - tp) + cos <p] P " U t f , l e f cos cp + U e f I c f cos (2 cot - cp) (68) (69) A potência instantânea exprime-se por um termo constante ao qual se some um termo harmónico. F.m um período, a energia elétrica que o bipolo recebe é: W = f T Pdt (70) Substituindo (69) em (70) vem: W - jf * T [u e f I e f cos cp + U e f I e f cos (2 cot - cp)] dt w " u e f I e f cos 9 |* + T dt + U e f I e f fcos(2 cot - 9 ) d t t + T W = U e f I e f c o s 9 [ t j ; l + T + U . , 1 ef J e f sen (2 cot - 9 W - U e f I e f c o s 9 ( t + T - t) + U e f I e f W = U e f I e f cos 9 . T + 0 W - U e f I e f cos 9 . T W j ~ " U e f I e f cos 9 sen 2co (t + T) - 9 - sen (2 cot - 9 I 2 J (71) I Wiflmi M\a média W P = T Substituindo (72) em (71) vem: P " U e f lcf «OS 9 (hama-se fator de potência do bipolo o número (F.P) = cos 9 (72) (73) (74) Fixados U c f e l e f , a potência elétrica média que o bipolo recebe é proporcional ao fator de potência. Recapitulemos: a) em resistor é 9 • 0 .*. cos 9 •» 1 22 2 _ Vlf (75) Como em corrente contínua b) Em capacitor é 9 = — .*. cos 9 = 0. Sucessivamente, o capacitor recebe e cede energia em quantidades iguais, com soma nula em um período. c) Em indutor, é 9 • — .\9 = 0 .'. P = 0. O indutor ganha e perde energias em quantidades iguais, com soma nula em um período. d) Em bipolo qualquer, é - y - £ 9 £ — e P • I e f cos 9 . A potência instantânea pode ser positiva ou negativa, predominando a positiva. A potência média é positiva (exceto em capacitor ou indutor, para os quais ela é nula). Fm associação série RLC é 9 = R + r 12. C I R C U I T O R C P A R A R E L O Vamos associar em paralelo um resistor puro R e um capacitor puro C, figura 29. FlgUI 29 - Circuito RC paralelo Vamos resolver o problema mediante fasores. Em cada instante, a tensão é igual nos dois bipolos. Vamos exprimir a tensão na forma: U - U m â X coscot Uma vez que construiremos a solução a partir de U, arbitraremos fase inicial nula para essa grandeza. Mediante fasores, queremos realizar a soma: I - I B + L (76) 23 Em R, a corrente IR está em fase com U e tem amplitude l » W ) - ^ f - (figura 30). Em C, a corrente Ic está adiantada de 90° em relação a U e tem amplitude • c . - . - (figun.30). Figura 30 - Circuito RC paralelo Aplicando o teorema de Pitágoras no triângulo hachurado, teremos: I 2 •max - I 2 1 R(max) + i 2 'C(max) 1 max Umax 4- u L 1 max R 2 T xlI * 1 max = u L x ( 1 I * 1 max = u L x ( R 2 + xV. (77) Chamando G = ^ (78) e B c = ^ - ( 7 9 ) G • condutância, Bc = suceptância capacitiva Substituindo (78) e (79) em (77) vem: lmax = Umax fc2 + B2C) ! « . " V G 2 + B c . ( g 0 ) sendo 24 Y = admitância (Q 1 ) Substituindo (81) em (80) vem: lmax = Y . •C • lmax COS (COt + cp) A corrente está adiantada de cp em relação à tensão Umax 'c(max) R X c ll- ip 'R(max) Umax R x c cp = arctg — - O fator de potência será: (F.P) = cos cp (F.P.) = Ujn« jgfeBfi „ R = I '(max) * . U , ^ RY IV CIRCUITO RFC PARARELO Consideremos o circuito da figura 31, onde RLC são ideais. Figura 31 - Circuito RLC paralelo 25 Mediante fasores queremos realizar a soma: I = I R + I L + I c (86) *Ic(máx.) L(máx) eixo polar lC(máx) L(máx)- IC(máx) eixo polar Figura 32 - Circuito RLC paralelo Aplicando o teorema de Pitágoras no triângulo hachurado: 2 = I 2 |2 _ |2 _ R(max) R 2 u 2 + [ i u u max) ' 'c(max) u . 12 -\2 L X L .u: rl -= u; R" 1 lmax - ) / G 2 + ( B L - B C ) 2 . 1 X C U M , (87) Sendo Y = ^G2 + ( B L - B C ) 2 Y = admitância ( Í 2 1 ) BL • suceptância indutiva Substância (88) em (87) teremos: I . = Y . U , Para I I > Ic I L = I c h < Ic I " lmax c o s ( w t " 9) I = L.v coscot ressonância 'max • max (88) (89) (90) (91) (92) 26 l i I \ KCICIOS RESOLVIDOS 1. Na rede domiciliar a Eletropaulo põe à disposição tensão alternada de frequência 60 Hz e valor eficaz Uçf = 110 V. Escrever como a tensão instantânea U varia com o tempo e com a fase ip. Fazer o gráfico (cp, U). Solução. U • U ^ , coscot = U m a x cos6 LL, = li V2 .-. 110 = v,, V2 / . U M A X = 110V2 = 156 V co rad f - — /. co = 27rf /. co = 2TI x 60 /. co = 377 — 2 71 s U = 156 cos 3771 = 156 cos cp, sendo cp = 3771 U ( V ) 2. Uma bobina sem núcleo de ferro possui indutância L = 20 mH e resistência r = 2 Q. Aplica-se-lhc uma tensão alternada harmónica de frequência f| = 60 Hz e f2 = 1 MHz. Calcule para cada frequência. a) a reatância XL b) a impedância Z c) a defasagem cp entre a tensão e a corrente Solução. a) r L w w v WM X, coL » 2nf,L X L | - 2n x 60 x 20 x IO"3 7,54 fi b) Z, - ^ R 2 + xL l\ c) V 2 2 • 7,542 7,8 Q t g ( p m UMmax) _ XL(max) _ X ] tg9i = tgtp2 = r(max) 7,54 r . I , X L 2 = 27tf2 . L X L 2 - 2n x IO 6 . 20 x IO*3 X L j = 125663,7 n Z 2 - >/22 + 125663.72 Z 2 - 125663,7 í í / \L(máx) _ > J — > 'max 2 125663,7 = 3,77 /. cp, = 7 5 , 1 4 ° = 62831,85 .-. cp2 = 8 9 , 9 9 ° Para frequências elevadas Z 2 = X L j e q> = — rad 3. Em um chuveiro elétrico estão inscritos os dados de placa U E F • 220 V e P = 2,4kw. Calcular a) a resistência R; b) a corrente eficaz Içf; c) o calor desprendido em 15 minutos. Soluça». a) P = ^ R 2,4 x 103 = R = 20fi 220: R R W W V 28 b) Urf = R l c f 220 = 2 0 I r f .. 1^ - 11 A c) Q « P t Q « 2,4 x 103 x 15x60 Q = 2,16 x 10*J = 516 kcal Q - P. t Q - 2,4 x IO1 x 15 x 60 Q - 2,16 x 10*J = 516 kcal 4. Associam-se em série um resistor puro de 433 Cl e um condensador ou capacitor puro. Sob tensão . „. 200 harmónica eficaz de 100 V e frequência de Hz, passa corrente eficaz de 0,20 A . Pedem-se: a) a capacidade C; b) o fator de potência (F.P). Solução. a) R=433il C U R ( E F ) = 8 6 , 6 V 1 ^ W v \h I e f = 0 , 2 0 A 1€>- U c f = 100 V , 200 f - Hz 71 UR(ef) = R l e f = 433 x 0,20 - 86,6 V U 2 f = UR ( e f ) + U q e f ) 1002 86,62 + Vl{ef) U C ( e f ) = 100000 - 7499,56 U 2 ( e f ) - 2500 /. U C ( e f ) = 50 V UC<e0 = X c I r f X c = 50 = X c . 0,2 250 C 1 „ 200 „ 2n. — . C 7t 250 Q C = 10 x 10"6 F C = 10 uf 29 b) (F.P) = costp 1 U c f 100 (F.P) = 0,866 5. Associam-se em série um resistor ( R ), um capacitor (Xc) e uma bobina (XL e r). Submete-se o sistema a uma tensão alternada U e f , e obtém-se as medidas inscritas no esquema. Calcular: a) a corrente eficaz b) a tensão eficaz na bobina c) o fator de potência da bobina d) a impedância Z do circuito c) a tensão da fonte em Volt 0 o fator de potência do circuito g) a frequência de ressonância do circuito. R=100ÍI r=20n L=20mH C=4uF - W V W - i A A A A r - ^ j T O 1 | i y i — — 1 UR(eí) = 20 V bobina © f = 1 kHz Solução. a> U R ( e f ) = RIcf 20= 100 I í f Ief =0,20 A b ) U r ( c f ) = r . I e f Ur(ef) = 20 x 03 ^ef ) = 4 V U Uc0 = X L • let U L ( e f ) = 2jrfL. I e f = 2TT x 103 x 20 x 10*3 x 0,2 - 25,13 V 30 • W r r 4 V ' •Ju.rf25.l3V U bob(ef| = x/4-+25,132 U b o b ( r f ,= 25,45 V c) (F.P)bob = coscp = ( F . P ) ^ = 0,157 25,45 = 0,157 d ) Z = v/( R + r ) 2 + ( X L - x c ) 2 1 1 X c = — - = 7- -r = 39,79 Q 2fdC 2TI x 10 x 4 x IO"6 X L = 2TIÍC = 2TI x 103 x 20 x 10"3 = 125,66 0 Z = V(100 + 20)2 + (125,66 - 39,79)2 Z = V14400 + 7373,66 Z = 147,56 Q e) U e f = ZI r f U e f = 147,56 x 0,20 E e f = 29,512 V (F.P) = costp ( ¥ = U R + u > . g + r)I = R 4- r U Z I Z 100+20 ( F P ) = - Í J T 5 T = ° ' 8 1 3 l ) fn 2JC VLC 31 2n -y/20 x IO' 3 x 4 x IO*6 562,69 Hz 6. Considere o circuito RC paralelo em anexo. Ief Calcular: a) as correntes I R ( e f ) , I C ( e f ) e I r f . b) o fator de potência. c) a potência dissipada no circuito. Solução. a) Em paralelo U R ( e f ) = U C e f = U e f = 110V l R(ef) = R I RleO 110 = 500.1,44 I R ( e f ) = 0,22 A Qef) " X c . l C ( c f l 1 Qef) 2xfC • , C ( e 0 *Qef) " 2nfC . U C ( e f ) lC(ef) = 2n x 60 x 4,70 x IO*6 x 110 I C ( e f ) - 0,19 A 32 Ief JT M c e f S ) n" IR , , , ) - 0 ,22 A 1^ =0,22*+0,19* I R F = 0 , 2 9 A F.P = cos cp 0,29 P = 0,75 P d = R • ^ ( e í ) - 500 x 0,222 = 24,2 W 33 15 - EXERCÍCIOS PROPOSTOS 1. Considere o circuito RLC série anexo. R = 100 Q r = 3 ó O L = 11,5 m H O 4,7 u F W W V : —</ \AA / \ Tfôffgíp 1 1 1 F = l , 5 kHz Calcular: a) a rcatáncia indutiva XL e capacitiva Xc. b) a impedância do circuito Z. c) a corrente eficaz no circuito. d) a tensão eficaz na bobina. e) o fator de potência da bobina. f) a tensão eficaz da fonte U C F . g) o fator de potência do circuito. 2. Considere o circuito RLC paralelo. Calcular: a) as correntes l ( c f ) , I R ( e f ) , IC(eO c IMeO- b) o fator de potência do circuito. 34 3. Associam-se em série um resistor ( R ), um capacitor ( X c ) e uma bobina ( X L e r). Submete se o sistema a uma tensão alternada U c f , e obtém-se as medidas inscritas no esquema. Pedem-se r, X L , R, X c , U r f , f .Dados C = 20 uF , I e f = 0,345 A . 4 Uma lâmpada elétrica incandescente (resistor puro) consome 385 W quando percorrida por corrente eficaz 3,5 A . Dispôe-se de tensão eficaz U E F = 220 V com frequência f = 60 Hz. a) Determinar a indutância de uma bobina (resistência desprezível) a ser ligada em série com a lâmpada para assegurar seu funcionamento normal. b) Para tomar igual a um o fator de potência do sistema, associa-se-lhe em paralelo um capacitor Qual é a capacidade? 5. Associam-se em paralelo um resistor puro R e um capacitor de 10 u.F. O sistema é submetido a 200 uma tensão harmónica eficaz de 100 V e frequência de Hz. A potência média consumida pelo circuito é 17,32 W. Calcular: a) a resistência R; b) o fator de potência. 6. No sistema figurado é r = 10 Q; a reatância X L é ajustada de modo a ser máxima a tensãoeficaz no condensador. Nessas condições, a tensão na bobina tem valor eficaz 120 V. Pedem-se: a) corrente em função do tempo; b) fator de potência do sistema, e fator de potência da bobina; c) tensão no condensador, em função do tempo. 35 7. Ao sistema figurado aplica-se tensão harmónica de valor eficaz U e f . Dão-sc R, - 2 O, R 2 = 5 O, X c = 3 Cl. No ramo AB a corrente eficaz é I , = 40 A, a tensão na bobina é U b = 165 V e a potência média é 4,8 kW. B D Fedem-se: a) a tensão eficaz U c f aplicada no sistema; b) a corrente global I no sistema; c) o fator de potência do sistema. 8. Uma fonte de 120 V, 60 Hz é ligada em uma resistência não indutiva de 800 Cl e em um capacitor desconhecido, em série. A ddp no resistor é 102 V. Calcular: a) a ddp no capacitor; b) a reatância do capacitor. 9. Um voltímetro AC, ligado a um circuito de corrente alternada de 60 Hz, mede 120 V. a) Calcular a tensão máxima. b) Escrever a equação da tensão em função do tempo. 36 10. Um resistor de 20 Cl é ligado a uma fonte de tensão alternada U = 60 cos 1207rt (V). Qual a li iiin.i de um amperímetro AC ligado em série com o resistor? 11. Um capacitor de 2 uF é ligado a uma fonte de tensão alternada de valor eficaz 120 V. a) Calcular a corrente eficaz no circuito para as seguintes frequências da fonte: a.1)60 Hz a.2) 60 kHz b) Calcular a perda de potência no capacitor. 12. Um indutor puro de 0,70 Hz é ligado a uma fonte de tensão alternada de valor eficaz 120 V. a) Calcular a corrente eficaz no circuito se a frequência da fonte for: a.1)60 Hz a.2) 60 kHz b) Qual a perda de potência no indutor. 13. Uma bobina com 0,14 H de indutância e 12 Cl de resistência está ligada a uma fonte de tensão alternada de Uef = 110 V e frequência f = 25 Hz. Calcular: a) a corrente eficaz na bobina; b) o ângulo de fase <p entre a corrente e a tensão de entrada; c) o fator de potência; d) a potência dissipada na bobina. 16 - RESPOSTAS 1. a) X L = 108,38 Q e X c = 22,57 Cl b) Z = 160,80 Cl c) 1^ = 1,77 A à) I W > = 202,13 V e) (F.P) = 0,32 0 U c f • 284,61 V g) (F.P) = 0,845 2. a) I e f = 4,6 A , I R ( e f ) = 4,4 A , I C ( e f ) = 5,52 A , I M c f ) = 7 A b) (F.P) = 0,986 3. <P«b* = 8 2 \ = 15,89Q,X L = 115Q,R = 72,5fi , X c = 1 5 9 0 , ^ = 3 4 , 2 V , f = 50Hz 37 4. a) L-0,1442 H b) C - 36,5 uF 5. a) R - 578 í i b) (F.P) = 0,41 6. a) I = 3V2cos377t b) cos tp = 1 e costpbob c) U c = 116V2cos[377t 7. a) U e f = 200 V b) I - 55,2 A c) (F.P) = 0,966 8. a) 63 V b) 496 Q 9. a) U m a x = 169,7 V b) U = 169,7 cos 3771 10. 1^ - 2,12 A 11. 1.1) I e f = 9 x IO" 2 A a.2) I e f = 90,4 A b)P = 0 12. a . l ) 1^ - 0,45 A a.2) I e f = 4,5 x IO - 4 A b) P = 0 13. a) Irf = 4,4 A b) 9 -61 ,38° c) (F.P) = 0,478 d) P = 232,32 W 17 - EXERCÍCIOS PARA ENTREGAR ASSUNTO: CORRENTE ELÉTRICA ALTERNADA NOME: PROFESSOR: D A T A : CAMPUS: NUMERO: HORÁRIO: TURMA: 1. Considere o circuito RLC série anexo que está em ressonância. R = 200n V W \ A / r = 20n L = 8 m H C = 16 U e f = 110 V Calcular: a) a frequência de ressonância; b) a impedância do circuito; c) o fator de potência do circuito; d) a corrente eficaz no circuito. Respostas a) f= 444,85 Hz b) Z = 220 Í2 c) F.P = 1 d) l e f » 0,5 A 39 2. Considere o circuito RLC paralelo. U ê f - 2 0 0 V f - 600 Hz R = 80 n L - 12 mH Calcular: a) a corrente eficaz na bobina e no resistor; b) a corrente global no circuito; c) o fator de potência. Respostas a) I R ( e f ) = 2,5 A I L « 4,42 A b) lef = 5,1 A c) F.P = 0,49 40 I I - E S T U D O D E C I R C U I T O S E L É T R I C O S E X C I T A D O S C O M T E N S Ã O A L T E R N A D A 1. INTRODUÇÃO Deseja-se estudar o comportamento de vários bipolos e associações dos mesmos sob açâc de tensão alternante do tipo: U =U m cos (cot) onde: U m - tensão máxima ou de pico (cot) - fase da tensão co - pulsação t - data 2. Resistor puro Sob tensão U = U m cos cot, o resistor R_, permite a passagem de corrente I_que segue a Lei dc Ohm: , U U m , . 1 = — = — coscot) R R 3. Representação por vetores girantes Seja o vetor de norma (módulo) U m , que faz com um eixo horizontal (eixo polar) o angule 0 = cot. U m / 6 = (0 t eixo polar ^ ' < 7"—71 • U • U m cos o t Figura 1 - Respresentação da função U = U M cos ÚX, por vetor girante. 41 A projeção desse vetor no eixo polar representa a tensào alternante U(t). O vetor é realmente girante pois o ângulo 9 cresce proporcionalmente ao tempo (t): 6 • cot. No caso de resistor diz-se que a corrente I e a tensão U no mesmo são confasadas (mesmas fases», ou seja, tanto a corrente quanto a tensão são expressas por funções cossenos com mesmos argumentos. A figura 2 ilustra o caso do resistor. U S • eixn i « • j j polar : I = Imcos(coi) j \< U = U m COS(CÚ t) Figura 2 - Corrente e tensão num resistor, representados por vetores girantes. Nesse caso a corrente e a tensão são confasadas ou têm a mesma fase. 4. Capacitor ideal Da definição de capacidade elétrica de um sistema tem-se: Q = C . U onde: U - tensão aplicada Q - a carga armazenada sob tensão U C - a capacidade do sistema, característica da geometria do mesmo e do meio isolante A corrente elétrica no circuito será a taxa de variação temporal de carga Q. E sendo U = U m cos cot tem-se. Q = C . U m cos cot dQ I = — = -Ctú.U sen cot = C.co.U co dt Sejam !„, a corrente máxima e X c a reatância capacitiva de forma que: 42 I . =C.co.U, X . x c = 1 1 co.C 2nfC A reatância capacitiva tem característica de resistência ôhmica, limita a corrente máxima I, a unidade em que é expressa é Í 2 , apenas não dissipa energia. Resumindo, tem-se: I = I . CO sJ cot + - = — \ X c )S ( cos cot + — A 2 5. Representação por vetores girantes A representação está ilustrada na figura 3 onde nota-se novamente que a corrente n< capacitor é adiantada em relação a tensão. Ou seja, a fase (argumento do cosseno) da corrente ( >i ' i \ polar Figura 3 - Corrente e tensão num capacitor representadas por vetores girantes. <• Bobina ideal ( indutor puro) A lei de Indução de Faraday estabelece que num circuito elétrico, com fluxo de campe magnético io>. surge a força eletromotriz induzida (tensão): Seja uma bobina percorrida pela corrente I , que cria o campo magnético B. O fluxo <J> desse campo magnético na própria bobina denomina-se fluxo auto concatenado. Ressalte-se , que o fluxe auto concatenado, é o fluxo do campo magnético na própria fonte (circuito) que o criou. Define-se coeficiente de auto indução L ou simplesmente indutância da bobina, a razâc entre o fluxo auto concatenado e a corrente na bobina. 43 L = ^ 1 A indutância L, depende da geometria da bobina e do meio no qual o campo é criado. Desta forma a tensão num indutor L, percorrido pela corrente I é dada por: U = - — = - — ( L . I ) = - L — (convenção gerador) dt dt dt A figura 4 ilustra o esquema de ligação onde a tensão da fonte é: I W - Vmcos (cot) I l Figura 4 - Esquema de ligação entre gerador de tensão alternante e indutor. Considerou-se convenção gerador Pela regra das malhas tem-se: -u f c m -u = o=>u = -u f a H e U = - l L coscot = - L — dt dl = ^ -.cos(cot)dt resolvendo vem: T U m f Um / N I = —— |cos(cot)dt = senícotl + constan te L co.L A constante de integração corresponde à corrente média em torno da qual oscila a corrente alternante. Entretanto nos casos usuais esta corrente média é nula. Assim. I = — - sen(cot) = — - cos(cot — ) co.L co.L 244 Sejam I m a corrente máxima e X L reatância indutiva de forma que: U. I _ = co .L x L . X L = c o . L A reatância indutiva tem característica de resistência ôhmica, limita a corrente máxima I a unidade em que é expressa é Q, apenas não dissipa energia. 7. Representação por vetores girantes A figura 5 apresenta a representação onde ilustra-se que a corrente elétrica num indutor c' atrasada em relação a sua tensão, pois a fase da corrente é menor [ em — | que a fase da tensão. Figura 5 - Tensão e corrente num indutor representados por vetores girantes 8. Associação RLC série Considerem-se três bipolos ideais: um resistor, um capacitor e um indutor; associados em série com um gerador de tensão alternante (U =U m C O S COt). 9. Cálculo da Corrente Levando-se em conta os itens 1.1; 1.2 e 1.3 pode-se abreviar a solução com a utilização dc vetores girantes e o fato de que a tensão do gerador deve ser a soma das tensões do resistor, do capacitor e indutor. A figura 6 ilustra a corrente no circuito e as tensões nos bipolos R, L e C. 45 u L = w x L Figura 6 - Representações das tensões nos bipolos R, L, e C e da corrente no circuito série. A tensão do gerador U = U r a cos (ot, deve ser obtida pela soma das tensões, como ilustrado na figura 7. Ressalte-se que apenas as projeções girantes têm significado físico, entretanto a soma das projeções é igual a projeção do vetor resultante, o que facilita a solução. u ni. \t —• eixo polar Figura 7 - Soma das tensões nos bipolos resultando a tensão do gerador: U = Um cos (ot defasada de gem relação a corrente: I = lm cosO' Da figura 7, tem-se: u. = Vu.1 +(vL - V C ) 2 = J 1 + (x T J. - x c J j ? U . = I m V R - + ( X L - X c ) 2 Denomina-se de impedância (Z) do circuito: 46 Z = A / R J + ( X L - X C ) 2 De forma que: U m = Z. I m Por outro lado a defasagem entre a tensão do gerador (ou na associação) e a corrente no circuito $ é: , u , -u c x . -x c cp = are tg — - are tg— ^ U„ R Finalmente a corrente é: I = I„ cosG = —cos(cot-(p) 10. A impedância A impedância do circuito depende de R, L, C c da frequência da tensão aplicada pele; gerador: A Impedância apresenta valor mínimo quando: X , - X c = 0 = > c o 0 L — = 0 CD0C A frequência f0 que torna Z mínima é denominada de frequência própria do circuito ou frequência de ressonância. O mínimo valor de Z é: Zmm = R Assim nos casos em que R = O, a corrente elétrica, para r frequência (fo ), cresce indefinidamente (I -* ao). Na ressonância (f = fo ) tudo se passa como se apenas o resistor fizesse parte do circuito pois o indutor e capacitor trabalham em oposição de fase (defasagem: n) e têm soma de tensõc^ nula. 47 11. CIRCUITOS RC F. RL Nesse experimento pretende-se estabelecer empiricamente as relações: 1 X L = co.L e ^ = co.C 12. Caso RC É mais fácil obter-se um capacitor ideal que outros bipolos, pois a resistência ôhmica do mesmo normalmente é muito pequena, e sua indutância realmente desprezível. Desta forma, pouco há a comentar, basta obter tensào e corrente no capacitor em função da frequência, pois 13. Caso RL Basicamente indutores são bobinas e como tal, construídas através do enrolamento de fio condutor, que possue resistividade não nula. Desta forma a resistência ôhmica, não é desprezível. Desta forma.a bobina real que será utilizada, deve ser representada pela associação série de um indutor puro L, e um resistor r, que é a resistência ôhmica da mesma. O circuito RL toma o aspecto do esquema ilustrado na figura 8. Bobina Figura 8 - Esquema do circuito RL com uma bobina real de resistência ôhmica r e indutância L. 48 Tratando o circuito da figura 8 por vetores girantes tem-se: U* '— tensão máxima no resistor R U bnb— tensão máxima na bobina rim — tensão máxima na "parte" resistiva da bobina XL Im — tensão máxima na "parte" indutiva da bobina eixo polar U m — tensão máxima da fonte Na prática medem-se Ubob e U* ; e partir do conhecimento prévio de R_ pode-se obter: • R Para que: bob _ = X L ; é necessário que Ubob = XL I m , o que será verdadeiro para pequenas resistências ôhmicas ( r ) , pois: Não sc pode garantir que r ? 0, desta forma para que seja próximo de X L deve ser verdadeiro que X L » r . Ou seja, toL » r 2TIL Resumindo: a única forma de se obter o comportamento de indutor puro, é garantindo que t frequência seja maior que um valor mínimo , a fim de garantir a desigualdade: f » 2nL 49 14. Parle Experimentai 2.3.1. Monta-se um circuito RC série associado a um gerador de tensão alternante. 2.3.2. Varia-se a frequência da tensão aplicada e em cada situação anotam-se as tensões no resistor e capacitor. 2.3.3. Monta-se um circuito RL série, associado a um gerador de tensão alternante. 2.3.4. Varia-se a frequência da tensão aplicada anotando-se em cada situação as tensões no resistor e indutor. 15. Análise de dados Responder às questões do Estudo Dirigido. 16. RESSONÂNCIA Pretende-se o estudo do comportamento do circuito RLC série sob tensão altemante.Tal como no circuito RL, é preciso considerar a resistência interna da bobina (r). Reescrevendo o item 1.4 tem-se: U l = l ( R + r ) J + ( X L - X c ) ^ i No caso real a impedância do circuito será: Z = >/(R + r ) 2 + ( X L - X c ) 2 o que é razoável já que efetivamente a resistência ôhmica do circuito é R + r. Note-se que a soma das tensões da bobina Ubob com a do capacitor Uc ,assume o valor R . I„, para a frequência de ressonância, permitindo a obtenção de r. 50 17. Parte Experimental 3.1.1. Monta-se um circuito RLC série associado a um gerador de tensão alternante. 3.1.2. Em função da frequência da tensão do gerador, medem-se a tensão do resistor R (UR ) e, a soma das tensões do capacitor e bobina. IS. Análise de dados Responder às questões do Estudo Dirigido. 19. Material utilizado • Placa com circuito RLC • Gerador de áudio • Multímetro • Osciloscópio • Fios de Ligação 51 2 0 - E S T U D O D I R I G I D O A S S U N T O : C I R C U I T O R C E R L S É R I E N O M E : N Ú M E R O : P R O F E S S O R : D A T A : H O R Á R I O : T U R M A : C A M P U S 1. Quais sào os objetivos deste experimento? 2. Desenhar os esquemas dos circuitos utilizados. 3. Anotar os valores nominais das características de cada bipolo e a precisão dc cada instrumento utilizado. resistor capacitor bobina 4. Descrever o procedimento experimental. R = C = 53 5. Montar o circuito RL e preencher a tabela anexa. fdcHz) u5* ( v ) WA) Observar que: ,,R ..BOI I _ UPP 7 _ UPP 'PP - ^BOB - ~~j K lpp 54 6. Montar o circuito RC e preencher a tabela anexa. f(k Hz) ( V ) U& < V ) WA) Xc(O) i ( H t ) - Observar que: 55 7. Construir diagramas cartesianos (f, X c ) e (f, Z B) utilizando os mesmos eixos. 56 X. Ajustar uma reta média, ao gráfico (f, ZB), que passe pela origem. Os ponto*, próximos da origem desviam-se da reta média? 9. Qual é o significado físico do coeficiente angular da reta média anterior'/ Calcular, a partir dos dados a indutância L. 10 Considerar a curva que se ajusta aos pontos próximos da origem. Come interpretar o desvio desses pontos da reta média? Qual é o significado associado ao valor obtido no cruzamento da curva com o eixo dc representação de ZB ? 11. Determinar, mesmo de forma estimativa, a resistência ôhmica (r) da bobina utilizada. 12. Traçar uma curva média (hipérbole) no gráfico (f, Xc ). O cruzamento dos dois gráficos (f, X c ) e (f, ZB ), corresponde a frequência f • Qual é o significado desse fato? (vide item 1.4.2).13. Construir diagrama cartesiano (—, X c ) . i •• í ~~n r r ~ T ~ T T—.: i . i f f _ J i — ± 100 58 14. O comportamento é linear? Tente ajustar uma reta média aos dados. Calcular o valor experimental da capacidade C. 59 2 1 - E S T U D O D I R I G I D O A S S I N T O : C I R C U I T O R L C S É R I E ( R E S S O N Â N C I A ) N O M E : N Ú M E R O : PROFESSOR: D M A : H O R Á R I O : T U R M A : CAMPUS I . Qual é o objetivo do experimento? Desenhar o esquema do circuito utilizado. 3. Anotar as precisões dos instrumentos utilizados. 6. Determinar a frequência de ressonância fo. Compará-la com o valor teórico. 7. Determinar a resistência ôhmica da bobina ( r ), com o seu respectivo intervalo de dúvida. V 64 22 - E X E R C Í C I O S P R O P O S T O S 1. Estudou-se um circuito RLC série. Foi obtida a tabela anexa. Determinar indutância L. f(kHz) X L (Í2) 2,0 60 4,0 112 6,0 180 8,0 230 10,0 290 12.0 346 14.0 410 2. Um circuito RLC série sob tensão alternada com frequência f variável apresentou o gráficos anexos. Pedem-se: a) a corrente que atravessa o circuito na frequência de ressonância; b) a resistência interna da bobina utilizada. U ( v o l t s ) 100t-^c z 10 o ° b o b + C R - 50 Q 10 f (Hz) 3. Estudou-se um circuito RC série . Foi obtida a tabela anexa. Determinar a capacidade do capacitor. f(Hz) Xe(kfi) 100 79.6 200 39,8 400 29.9 500 15,9 800 9,9 900 9,8 1000 8,0 65 4. Com a ajuda de dois circuitos série, um RC e outro RL, mediu-se a tensão em cada elemento em função da frequência da tensão aplicada. Se R = 50 fí. Determinar: f U ( v o l t s ) a) o valor da corrente no circuito e da indutância Lj b) a frequência de ressonância. 1 0 0 F(Hz7 5. Estudou-se um circuito RLC série. Foi obtida a tabela anexa. Pedem-se: a) a frequência de ressonância do circuito; b) a resistência ôhmica do circuito. F(khz) 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 I I Z(kí l ) 15,3 6,7 3,4 1.5 0,1 1,1 2,1 3.0 3.9 4,7 5.5 6. Com um circuito série RLC fez-se os levantamentos das curvas anexas, onde UR . Ui , Uc são as tensões respectivamente no resistor, bobina e capacitor em função da frequência da tensão no circuito R= 100Q. Determinar a) a capacidade C; b) a resistência ôhmica da bobina. . U (volts) . . 1 1 1 > 0 1 2 3 4 5 f(kHz) 56 23 - Resposta. 1. 2. 3. 5. L = 4,62 mH a) I = 2 A b) r = 5£1 C = 0,02 u.F a) 1 = 0,4 A L = 39,7 mH b) f0 • 100 Hz a) f0 = 5000 Hz b) R + r = 100Q a) 1,6 uF b) 43,3 í l 67 24 . T E S T E S L Considere um circuito RLC série, onde todos os bipolos são ideais. 1. Fixando-se a corrente, podemos dizer que: a) as tensões no resistor, bobina e capacitor estão em fase com a corrente. b) a tensão na bobina está adiantada de 90° em relação à tensão no capacitor. c) A tensão no capacitor está adiantada de 90° em relação à corrente. d) A tensão no resistor está em fase com a corrente e) A tensão na bobina está atrasada de 90° em relação à corrente. 2. Na ressonância, verifica-se que: a) o capacitor bloqueia a corrente. b) A tensão no resistor está em oposição de fase com a tensão no capacitor. c) A soma das tensões no circuito é nula. d) A tensão no resistor é igual à tensão na bobina. e) A tensão na bobina está em oposição de fase com a tensão capacitor e ambas tem o mesmo módulo. 6S 3. A auto indutância da bobina, cm mH, é : a) 5 b)6 c)7 d) 8 e) 9 4. A capacidade do capacitor utilizado , em uF é a) l b)2 c)3 d) 4 e) 5 III. Num experimento com circuitos RC e RL obtiveram-se os gráficos anexos. A z b o b ( Q ) * X C ( í l ) 100 f ( H z ) 2,5. ícr4 5. A indutância (L) da bobina em mH é aproximadamente: a) 2 b)3 c ) l d) 2,5 e)4 6. A resistência ôhmica da bobina em Q é: a) 15 b)10 c)5 d) 7,5 e)20 7. A capacidade do capacitor em micro pF é: a) 5 b)4 c)3 d) 6 e)2 59 IV. Num experimento de ressonância com um circuito RLC série obtivcram-sc os gráficos anexos. As tensões indicadas são de pico. capacitor 3000 HkHl) Sabe-se que R = lOOohms. A corrente de pico no circuito, na frequência de ressonância é: a)0,08A b)0,15A c) 0,10 A d) 0,20A e) 0.40A A resistência ôhmica da bobina em ohms é: a) 10 b)2,5 c)12,5 d) 5 e)6,7 Em um circuito RLC série, a tensão nos terminais da resistência varia com a frequência segundo o gráfico abaixo. Dados: R = 200 Q, L = 2,5 mH. f(kHz) 7 0 10. Acorrente elétrica que atravessa o circuito na condição de ressonância, é: a) 0.2A b) 0,04A c) 0.8A d)l ,0A e)l,2A 11. O valor da capacidade do capacitor é: a) 0/2 uF b) 0,4 pF c) 0,8 pF c) l ,0pF c)l ,2pF VI. Em ensaios sucessivos com dois circuitos sob tensão alternada, um RC e outro RL obteve-se o diagrama anexo. A resistência empregada tem valor R = 50 Cl. C diagrama exprime a tensão de pico de cada elemento em função da frequência di tensão da fonte. U(V) t 12. A corrente elétrica de pico em amperes é: a) 2,0 b)2,5 c) 3,0 d) 0,5 e) 1,0 13. A resistência ôhmica da bobina em ohms é: a) 2,0 b)4,0 c)0,8 d) 1,0 e)3,0 71 14. A indutância da bobina em mH é: a) 13,88 b) 12,50 c) 1,98 d) 6,25 c) 0,66 15. A frequência de ressonância do circuito RLC constituído com esses elementos, em kHz,é: a) 7,0 b)4,5 c) 5,0 d) 4,0 e)6,0 16. A capacidade do capacitor em pF é: a ) l b)0,28 c)0,09 d) 0,35 e)0,25 25 - R E S P O S T A S D O S T E S T E S a b c d e 1 • 2 * 3 • 4 5 * 6 • 7 • 8 • a b c d e 9 • 10 * 11 • 12 • 13 • 14 • 15 * 16 * 72 I I I - C A MIM» l )K U M A B O B I N A C H A T A 1 INTRODUÇÃO Neste experimento pretende-se obter o campo magnético criado por uma bobina em seu centro, e comparar com o resultado teórico. 2 CAMPO DEVIDO A I M A ESPIRA Seja uma espira circular de raio R. percorrida pela corrente 1 com eixo de simetria coincidente com o eixo x, ilustrada pela figura 1. Figura 1 - Espira de raio R. percorrida pela corrente I . Pelo principio de superposição de efeitos consideram se trechos infinitesimais da mesma: d l . Cada um criando campo magnético como o previsto pela Lei de Laplace. A Lei de Laplace dá: dB = - ^ - d?Ar An T2 Note-se que, levando em conta as contribuições ao campo, de dl simétricos, o campo resultante terá a direção x. Assim: d B i - £ 4 . » f . d í . - . B . = ídB, - " ' • • • 7 » . f d < . 4;ir 4nr 1 portanto Mas: assim: B. = - ^ 4 • sen r ( 2 « R ) - H L J 4 sen f 47ir 2 r R R sen <p • —= y l Vx J + R J No ponto 0 , x = 0 , c B. = R : B = 2R 73 3. CAMPO DEVIDO A BOBINA Uma bobina chata, é constituída de N espiras acomodadas de tal forma que, o comprimento da bobina seja muito menor que o raio. O campo no centro da bobina, dado pela superposição dos i ompos das N espiras, é: B = N ^ ^ (LeideBiot - Savart) ( 1 ) 4 ARRANJO E E S T R A T É G I A E X P E R I M E N T A L Utiliza-se um imã como sensor de campo magnético, e uma balança de torção para medir o conjugado magnético resultante sobre o imã conforme ilustrado na figura 2. A balança de torção estará previamente montada, mas é constituída basicamente de dois fios metálicos ligados ao imã e aos suportes da balança. Figura 2 - Esquema da Balança de Torção. I) Fio da balança de torção l) Sistema amortecedor de oscilações I) Imã ») Bobina Chata 5) Sistema luminoso que produz um facho regulável de luz >) Espelho côncavo 0 Anteparo, onde loca-se a referência inicial, com torção nula ( 0=0) e corrente nula (I = 0) I) Escala para leitura do ângulo de torção >) Bornes de alimentação da bobina Aplica-secorrente I , à bobina, e esta gera o campo B previsto pela equação 1. Sob ação do ampo B o imã sofre conjugado magnético dado por: C.^ = mAB (2 ) 74 Sendo: C ^ - o conjugado magnético, m - o momento magnético característico do imã. B - o campo da bobina chata. Procura-se equilibrar o conjugado magnético com o conjugado mecânico. Desta forma É torcem os fios da balança, em sentido oposto à tendência de rotação do imã criada pela ação d< conjugado magnético. O equilíbrio esperado deve ocorrer de forma que o imã permaneça perpendicular ao plano di bobina: | c J = |m|-|B|.sen 90° (3) O conjugado mecânico é proporcional ao ângulo de torção dos fios: ( 4 ) Sendo: Resumindo: C ^ l - a norma ( modulo ) do conjugado mecânico K - constante elástica de torção 8 - ângulo de torção dos fios |m|. |B | = K • e | B | = p | - 8 ( 5 ) A equação 5 demonstra que o campo magnético nas condições estipulada será proporciona ao ângulo de torção 6 , que garante o equilíbrio. Infelizmente a constante |mj é de difícil avaliação K Assim determina-se o campo magnético a partir de 0, a menos de uma constante: — H B = ( c t e ) N a I p R T ( 6 ) onde: N° - número de espiras elevada à a - ésima potência I p - corrente elétrica elevada à p* - ésima potência RT - raio da bobina elevado à y - ésima potência Pode-se escrever para o ângulo de torção 0, que garante o equilíbrio: 0 S £ ! E H . N - . I ' . R ' K ( 7 ) De posse da equação 7, percebe-se a possibilidade de obter-se experimentalmente: a, p e y Entretanto a constante (c t e), não poderá ser obtida devido ao não conhecimento de |m|. 5. M A T E R I A L U T I L I Z A D O Balança de Torção Fontes de Tensão contínua 75 Fonte de Tensão alternada 6V Bobinai chatas de 400mm e 200mm Sistema luminoso com facho regulável de luz Suportes Sistema amortecedora de oscilações Fios de ligação 6- PARTE EXPERIMENTAL 6.1. Faz-se a montagem conforme esquema da figura 2, utilizando inicialmente a bobina de 200 mm de diâmetro. 6.2. Ajusta-se a escala ( 8 ) indicando ângulo nulo (0 = 0). 6.3. Ajusta-se o sistema luminoso ( 5 ), para que o feixe incida sobre o espelho côncavo (6) . Observe o ponto no qual o feixe refletido incidirá ( 7 ), tome este ponto como referencia. Note- se que quanto maior a distância entre ( 6 ) e ( 7 ), maior a sensibilidade do sistema para detectar deslocamentos angulares do feixe em relação a ( 7 ). 6.4. Ajuste a bobina ( 4 ), de tal forma que o plano apoiado na mesma, seja perpendicular ao eixo do imã ( 3 ) . CUIDADO: NÃO DEDCE AS BORDAS DA BOBINA ENCOSTAREM NOS FIOS DE TORÇÃO! 6.5. Ajuste o sistema amortecedor ( 2 ) de maneira que, durante rotação da palheta, esta não toque as paredes do recipiente com água. 6.6. Aos bornes da bobina ( 9 ), por exemplo: os dois mais afastados entre si, aplicam-se tensão contínua e ajustável. Impõe-se valores de corrente inscritos no estudo dirigido. Neste caso a corrente percorre todas as 10 espiras da bobina. Combinando-se os três bornes da bobina de outra forma, a corrente percorrerá apenas 5 das 10 espiras da bobina. Com corrente na bobina, surge campo magnético e consequentemente o imã sofrerá rotação devido ao conjugado magnético. Esta rotação implica automaticamente em torção no fio, que provocará o surgimento do conjugado mecânico. De qualquer forma, haverá necessidade de torção adicional nos fios, para que o imã retome a sua posição inicial: perpendicular ao plano da bobina. Tal perpendicularismo é garantido com o retomo do feixe luminoso refletido à posição de referência ( 7 ). Anota-se o ângulo indicado ( 8 ). Este é o ângulo de torção que garante o equilíbrio para a corrente I ajustada. 6.7. Repete-se o procedimento para todas as correntes I inscritas na tabela, e depois para 5 espiras apenas. 6.8. Rcpetc-se o procedimento para a bobina de 400 mm de diâmetro. 7 ANALISE DE DADOS Responder às questões do Estudo Dirigido. 76 8 - ESTUDO DIRIGIDO ASSUNTO: CAMPO DE UMA BOBINA CHATA N O M E : NÚMERO: PROFESSOR: DATA: HORÁRIO: TURMA: CAMPUS: I . Qual é o objetivo do experimento? 2. Marque as precisões dos instrumentos utilizados. 3. Seguindo o procedimento experimental preencha as tabelas anexas. 4> (200 mm) U A ) 1 2 3 4 5 6 10 espiras 0(°) <J> (200 mm) K A ) 1 2 3 4 5 6 5 espiras # ( B ) 4> (400 mm) 1( A ) 1 2 3 4 5 6 10 espiras 77 I aça <>s gráficos: a) ( I . 0 i para 5 c 10 espiras, no caso do diâmetro 200 mm. utilizando os mesmos eixos. b) ( I , 0) para cada diâmetro mantendo o mesmo número de espiras, ( 10 ), utilizando os mesmos eixos. 150 1IMI m :::(: 0 50 78 100 5. Considerando a questão 7 do texto, obtenha expehmentaimente: a , P , y, cora os respecuv intervalos de dúvida. 6. Os resultados solicitados na questão 5, estão de acordo com o previsto na equação 1 ? 79 9 - T E S T E S O ângulo de torção, AO, em função da corrente I para duas bobinas, varia conforme os gráficos indicados. Bobinai: N , =15 [ R, =0,4m J Bobina 2: N 2 = ? |_R2 =0,8mJ Dados: 2R A6 = mB 1) O número de espiras Na da bobina 2 vale: a) 10 b) 4 c) 5 d) 20 e) 8 2) A relação Bj / B2 considerando I | • 10 A e I2 = 5 A, vale: a) 2 b) 8 c) 6 d) 10 e) 3 10 - RESPOSTAS DOS TESTES a b c d e 1 * 2 • 81 r V - C A M P O M A G N É T I C O (BOBINA FINITA) 1. INTRODUÇÃO Neste experimento deseja-se levantar o campo magnético criado por uma bobina finita < comparar os resultados experimentais com os obtidos pela Lei de Laplace. Cumpre-se o objetivo anterior através de um método experimental que ilustn magnificamente a lei dc indução de Faraday. Essa constatação da lei da Faraday é sem dúvida mai: significativa que o objetivo inicial do experimento, pois este último é cumprido de forma indireta. 2. A LEI DE LAPLACE 2.1. Campo de uma espira A lei de Laplace permite deduzir que o campo magnético criado por uma espin circular de raio R e corrente I , num ponto de seu eixo, à distância x do centro é: B = Ho"* 2 (com direção paralela ao eixo da espira). 2.2. Campo da bobina finita bobina entre O cálculo que segue adota o princípio da superposição de efeitos. Assim a secção dí x e x + dx comporta-se como uma espira e é percorrida pela corrente. dl = n. I dx (vide figura 1) sendo: I - a corrente que percorre a bobina n - a densidade linear de espiras, O campo criado pela secção entre x e x + dx é: dB = u 0 d I R 2 n , n IR ' dx 2 ( x ' + R 1 ) s " 2 ( x ' + R T 83 Figura 1. Desenhe em corte de uma Bobina Finita Mas: — = tg q>; x = R cot g <p x dx , , R R — = R(-cossec <p) = — = 2 . 2 = senq> dcp sen (p (x + R ) Portanto: d B = H o J L l ( _ s c n < p d < p ) B = ^ J U ( _ ^ S E N ( P D ( P B = (cos (p, -cos q>,) ( D 3. LEI DE FARADAY Seja um circuito elétrico com fluxo de campo magnético: <J> = J Ô x n . d S circuito A lei de Faraday garante que o mesmo estará sujeito à tensão induzida: e = - 84 4 ESTRATÉGIA EXPERIMENTAL A bobina finita criará um campo magnético variável (bobina de campo), já que pcli mesma circulará corrente alternante. Uma bobina sonda imersa no campo anterior terá fluxo de campo magnético variáve (4s), e força eletromotriz induzida (e). O fluxo da bobina sonda (<}>, ) , pode ser calculado de forma simples nos casos di campo magnético uniforme. Assim será considerado e para tanto as dimensões da bobina sondi devem ser muito menores que as da bobina de campo. ò s = J B x í i . d S = N s . S s . B bobina onde Ss é a área de de secção da bobina sonda e N, é o número de espiras da mesma. A tensão induzida na bobina sonda (>) pode ser calculada pela Lei de Faraday:dè dB Substituindo-se a expressão de B na equação 2 vem: = " N , " S , t Í { ^ ^ C O S C P j _ C 0 S ( P ' J Sendo I = I 0 cos (ut)a corrente que percorre a bobina de campo tem-se: e = - N > ^ t ! ^ _ ! (coscp2 - cos(p,)— (coscot) 2 dt Sendo B m , o campo magnético máximo: B m = ^ ^ 1 - 2 - c o s ( c o s í p 2 - c o s c p l ) ( 3 ) Reescreve-se: e = N,.S,.BIN.(D.sen(o)t). Denomina-se »:,„ a força eletromotriz induzida máxima (tensão máxima): C, « N S S s B m co Reescrevendo a expressão de z ( t) : E = em sen (ot) 85 Da tensão máxima vem: B_ = " N A " ( 4 ) Finalmente, deve-se ressaltar que, a equação 4 revela como obter o campo da bobina finita, através da medição da tensão induzida na bobina sonda. 5. MATERIAL UTILIZADO Gerador de tensão alternada Multímetro Osciloscópio Bobina de campo Bobina Sonda Fios de ligação 6. PARTE EXPERIMENTAL 6.1. Faz-se a montagem esquematizada em anexo. Gerador / O s c i l o s c ó p i o / Figura 2 - Esquema de montagem experimental. 6.2. Ajusta-se a corrente na bobina de campo em 2 < I r f < 4 (A) 6.3 Estudo do campo da bobina finita Desloca-sc a bobina sonda de cm em cm, a partir do centro da bobina de campo. Em cada posição, mede-se a tensão induzida na bobina sonda. 6.4. Estudo do campo da associação série de duas bobinas finitas Liga-se as duas bobinas em série, percorridas por 2 ^ I r f ^ 4 (A) . A distância entre as mesmas deverá ser escolhida e anotada. Ver figura 3 86 6.5. Desloca-se a bobina sonda de cm em cm a partir do centro associação série. Em cadi posição mede-se a tensão da bobina sonda. 7. A N Á L I S E D E D A D O S Reponder às questões do Estudo Dirigido. Figura ilustrativa da associação série das bobinas onde os pontos abaixt representam: x campo devido cada bobina independentemente. © campo devido à associação das bobinas 4B(nrT) 8. APÊNDICE p 0 = 4n.lO- 7H/m S m s £ m S s " 4 " n _ número de espiras _ comprimento lo=I r f-V2 o) = 2n.f = 2n.60 = 377 rad/s co„ = — ; sendo E w medido diretamente no osciloscópio. 87 A bobina de campo tem várias camadas de espiras, assim tomaremos como raio , o valor médio dos raios das espiras: (Lembre-se que você utilizou x' variando de cm em cm, de 0 até 10 cm) 88 9 - E S T U D O D I R I G I D O ASSUNTO; B O B I N A F I N I T A N O M E : P R O F E S S O R : D A T A : C A M P U S NÚMERO: H O R Á R I O : T U R M A : 1. Qual o objetivo deste experimento? 2. Desenhe o esquema do circuito. 3. Anote as precisões dos instrumentos utilizados. 89 4. Quais as características da bobina de campo empregada (vide apêndice 1). N° de espiras • Ri = R2 = L = 5. Quais as características da bobina sonda? N° de espiras = N, • diâmetro = d» = 6. Qual a corrente empregada na bobina de campo, em valores eficaz e de pico? 7. Qual o procedimento experimental ? 8. Qual a lei que nesse caso permite o levantamento do campo magnético? Enuncie-a! 9. A bobina sonda comporta-se como um bipolo gerador ou receptor? Explique! 9C 10. Desloque a bobina sonda de cm em cm, medindo a tensão na mesma (pico . pico) Cpp , e preencha a tabela anexa. 1 0,0 1,0 2,0 3,0 4,0 5,0 6,0 7,0 8,0 «- 11. Repita o processo no caso série e preencha a tabela anexa. > 0,0 1,0 2,0 3,0 4,0 5.(1 6,0 7,0 8,0 12. Com ajuda do Apêndice calcule as constantes das equações 3 e 4, a saber: A = MoJLk- 2 C= 1 N.-S..CD 13. Ainda com ajuda do Apêndice, calcule os cossenos dos ângulos (pi (pj x cos q>i COS <J>2 cos <p? • cos «pi 0,0 1,0 2,0 3,0 4,0 5,0 b.0 7.0 S.ll 91 costp, = —= I 1 ' coscpj = - X + ( R ) ! + ( R ) ; 14. Seja B 3 o campo previsto pela equação 3 e B 4 o previsto pela equação 4: B3 • A (cos 92 - cos <pi ) (A e Ç. conforme questão 12) B. = - E „ X B 3 B 4 0.0 lR0 * 2,0 3,0 4,0 5,0 6R0 7,0 8.0 X B4 lírie 0,0 1.0 2,0 3,0 4,0 5,0 6,0 7,0 8.H Anote a distância entre as bobinas de campo, na associação serie: 14. Cite pelo menos duas aproximações de cunho teórico experimental que foram empregadas. 15. O experimento poderia ser realizado com corrente contínua? Explique como! 92 16. Construa os gráficos (x ' , B 3 ) e (x\. 17 . Construa o gráfico (x'\4 ). n — i — i — i i i i irrrr\ r f ji r 1 : - : lUr i^ i f ! 1!'' 1111 i ! jí ^ iL11 í i! 1! ' 1 1 • j 1 — — i : : ) ; ] ' [ • | ; : : . ' ! ; : [ — - j — • : i : : ; : r ! j .mj [r • • ' • : • • { r— ! : | li i 1 . 1 ! : 1 ! ' l 1 94 10 - T E S T E S 1. Considere o experimento bobina finita. — A bobina finita tem as seguintes características: esp n = 5000—- = densidade de espiras m I P = Inox= 7.07A = corrente máxima na bobina co = 377 rad/s = frequência angular ou pulsação u 0 = 4TC x IO"7 — = permeabilidade magnética do vácuo m R = 7 cm = 7 x IO"2 m = raio médio da bobina L = 10 cm = 10 x 10 2 m = comprimento da bobina — A bobina sonda apresenta as características: S = 0,8 x 10"4 m 2 = área da secção transversal. N = 90 esp = número de espiras x • 1 cm = 10'2 m = distancia da bobina sonda ao centro da bobina fixa. tn - 20mV • 20 x 10'3 V = força eletromotriz induzida. 1) Sendo B = ^ ° n ^ * * < (costpj - COS (p, ) costp, = pode-sc dizer que com os dados fornecidos, o campo B em mT(mili-Tesla) é apro x i madamente: a) 90 b) 25.45 c)0,8 x 10"4 d) 28 e)48,7 95 2) A expressão do campo experimental é dada por: B = — - — .Com os dados fornecidos através da bobina sonda, pode-se dizer que o campo B em mT (mili-tesla) é , aprox imadamente: a) 2,18 b) 13,6 c) 33,01 d) 7,37 e) 15 D. Num experimento de campo magnético os seguintes dados são conhecidos: A bobina sonda encontra-se no ponto médio da bobina de campo. A bobina sonda tem comprimento desprezível, área de secção S, = 25 x 10"* m 2 e número de espiras N S = 80. A bobina de campo tem comprimento L = 0,1 Om, raio médio R = 0,02m, 300 espiras e é alimentada com corrente elétrica I de frequência f = 60 Hz. Nessas condições a tensão de pico da bobina sonda é Cp = 65,97 x 10'3 v. Sabe-se que: B ^ 0 " 1 " " (coscp2 -coscp,)eep =BN,5 , . co <J) = | B x nds 3) O campo magnético (de pico), agente na bobina em mT a) 52,50 b) 87,50 c) 17,50 d) 28,00 e) 78,00 4) O fluxo de pico na bobina sonda em uWb(micro weber) a) 22,40 b) 23,62 c) 52,50 d) 175,00 e) 3,50 5) A corrente elétrica (de pico)na bobina sonda em Amperes, é aproximadamente: a) 25 b)5 c)15 d) 35 e) 8 111. Numa experiência de campo magnético, o valor de pico da indução magnética é B p = 20 mT; a bobina sonda tem 20 espiras e a área da secção transversal 0,25 cm 2 . A frequência é de 500 Hz. O osciloscópio no qual se lê a f.e.m. induzida está com o atenuador vertical na posição 0,1 V/div. 6) O traço vertical no osciloscópio , medido em divisões é: a) 2 b)3 c)4 d) 5 e)6 7) O fluxo concatenado com a bobina sonda é, em uWb ( micro-weber): a) 4,8 b)9,6 c) 14,4 d) 19,2 e), 24,0 96 8) Julgar as seguintes proposições referentes à experiência do campo magnético. I . A experiência de campo magnético deve ser feita alimentando-se a bobina de campe a tensão alternada, para de ter um campo magnético variável com o tempo. II. A corrente elétrica da bobina sonda é igual à f.e.m. induzida, dividida pela sui resistência interna. III. Quando se coloca duas bobinas em série , o maior valor de Bmix não se encontra nc ponto médio entre as duas bobinas. São corretas as afirmações: a) todas b) só I e II c) só II e m d) só I e III e) nenhuma delas. 11 - RESPOSTAS DOS TESTES Questão a b c d e 1 * 2 * 3 * 4 * 5 * 6 * 7* 8 * 97 12 - EXERCÍCIO PROPOSTO I )uas bobinas finitas de comprimento L e separadas pela distância D são associadas em série. No conjunto passa uma corrente elétrica alternante de frequência f = 60 Hz. A amplitude do campo magnético resultante no eixo das bobinas segue o diagrama cartesiano abaixo. Pedem-se : a) a amplitude em da força eletromotriz induzida na bobina sonda, de secção transversal circular, na posição x = 0; b) esboçar o diagrama cartesiano ( x, B m ) de cada bobina isoladamente indicando os pontos importantes; Dados: L = 6 cm D = 4 cm número de espiras da bobina sonda: Njomta = 50 diâmetro da bobina sonda : (Landi = 1 cm = 0,01 m associação série T ~ r r eixo das bobinas Resposta a) c, = 27 mV b) esboçar no gráfico acima 98 V - PÊNDULO SIMPLES 1. OBJETIVO Estudar a lei que rege o periodo de oscilação de um pêndulo simples. 2. INTRODUÇÃO Considere uma partícula de massa m suspensa por um fio leve e inextensível de comprimento í; o sistema assim formado pode ser colocado a oscilar sob ação da gravidade em tomo da sua posição de equilíbrio, constituindo desta forma um pêndulo simples. O movimento do pêndulo simples, no caso de oscilações de pequenas amplitudes, é um caso típico de movimento harmónico simples. Decompondo, na direção tangente à trajetória da partícula as forças atuantes na mesma, tem-se como resultante nesta direção: R = - m . g sen 9. Aplicando-se o princípio fundamental da Dinâmica, tem-se: d 2 9 R = - m . g sen 6 • m.a. = ml—=- dt 2 Reescrevendo-se a equação anterior, tem-se: 2, d'e g — r + ~ sen 0 = 0 d t 2 i (D //////////// Figura 1 Se o ângulo 0 for pequeno (pequenas amplitudes), podemos utilizar a aproximação sen 0 = 0 (em radianos). Com esta última aproximação a equação (I) transforma-se em: d2e ^ o = o .li A solução da equação (II) é do tipo: 8 = 8 0 cos(w 0t + a ) , sendo: 0 • amplitude da oscilação (ú 0 - pulsação da oscilação u - fase inicial A função 0 = G (t) é solução da equação diferencial (II) desde que: ©Q 2 = i 99 Lembrando que a) 0 = — pode-se obter a expressão para o período T da oscilação. (III) 3. M A T E R I A L U T I L I Z A D O a) Fio; b) Cronometro; c) Trena; d) Balança; c) Esferas de massas diferentes; 0 Tripé, hastes e garras de sustentação 4. PROCEDIMENTO E X P E R I M E N T A L a) Considere pequenas amplitudes; para diferentes amplitudes meça o respectivo período T; b) Estude a dependência do período de oscilação com a massa do pêndulo simples, varie a massa m e meça o respectivo período; c) Estude a dependência do período de oscilação com o comprimento do pêndulo simples; para isto varie o comprimento t medindo os respectivos períodos. 5. ANÁLISE DE DADOS E C O N C L U S Õ E S Responder às questões do Estudo Dirigido. 100 6- ESTUDO DIRIGIDO A S S U N T O : P Ê N D U L O SIMPLES N O M E : P R O F E S S O R : D A T A : C A M P U S : HORÁRIO : V T U R M A : 1. Qual o objetivo deste experimento? 2. Quais os aparelhos de medição utilizados? Indicar a precisão dos mesmos. 3. Apresentar os resultados obtidos preenchendo as tabelas anexas. e<°> «io(*> T($) m(g) T,0($) T(s) <<m) «io(s> T(s) T V > 4. Qual a relação entre o período e a amplitude? 5. Qual a relação entre o período e a massa do pêndulo? 101 I 7. Construir cm papel milimetrado o diagrama cartesiano (T*, / ) . 50 103 8. A partir do diagrama ( T 2 , () determinar a aceleração da gravidade local. 9. O diagrama ( T 2 , t) confirma o resultado previsto pelo nosso modelo teórico? Justificar. 10. Justificar quantitativamente o fato de se determinar o tempo de dez oscilações para calcular o período, em vez de medi-lo. 11. Um pêndulo simples que oscilasse com período T, na Terra, oscilaria com que período TL na Lua? (g,. 6g() 104 7 - TESTES 1. O período T de um pêndulo simples (para pequenas amplitudes) varia com o comprimento > do pêndulo e com a aceleração da gravidade g segundo a função: Apontar o diagrama que permite uma anamorfose desta função. a) (T 2 , t2) b) (t,T) c) (t2 , T) d) (T, f) c) ( T 2 , 0 2. Num experimento de pêndulo simples, foram obtidos os dados da tabela anexa. Um) 0.40 0.80 1.20 1.60 2.00 2,40 2,80 l.o<«> 20.0 28.1 34,4 39,7 44.4 48,7 52.6 a) Construir diagrama cartesiano (T , / ) b) A partir do diagrama determinar a aceleração da gravidade local. 3.1.0 período de um pêndulo simples não depende da massa do mesmo, I I . O período de um pêndulo simples depende do comprimento do mesmo, I I I . O período de um pêndulo simples não depende da gravidade local. Com respeito as afirmativas anteriores pode-se dizer que: a) Todas são corretas b) Todas são erradas c) Apenas I e I I são corretas d) Apenas I e I I I são corretas e) Apenas I I e I I I são corretas 4. O período de um pêndulo simples é 0,8 s medido com um cronometro de precisão 0,1 s. O número de oscilações completas que devem ser medidas para que o erro no período seja 1% é: a) 10 b) 5 c) 6 d) 7 e) 13 105 5. Com um pêndulo simples de comprimento L e período T construiu-se o gráfico anexo. A gravidade local onde se realizou o experimento é, em unidades do S.I.,: a) 8,80 b) 9,98 c) 9,79 d) 10,65 e) 10,85 0,270 • T 6. Dois pêndulos simples de mesmo comprimento oscilam com pequena amplitude em LOCAIS DISTINTOS. Observa-se que a razão entre os períodos de oscilação dos dois pêndulos é 1,080; pergunta-se: Qual é a razão entre a aceleração da gravidade dos dois locais? a) 0,990 b) 0,925 c) 0,961 d) 0,750 e) 0,857 I. Uma mola de constante elástica k e de comprimento L é dividida em duas partes. Uma parte representa uma mola de constante elástica kj e comprimento L , e a outra parte uma mola de constante elástica k 2 e comprimento L 2 . Dados: k = 100 N/m k, = 300 N / m L 2 = 0,1 m 7. A constante elástica k 2 vale em N/m: a) 500 b) 400 c) 250 d) 200 e) 150 8. O comprimento L , vale em m: a) 0,05 b) 0,01 c) 0,02 d) 0,03 e) 0,04 9. Para que o período de um pêndulo simples de comprimento ( seja incrementado de um intervalo de tempo At, os sucessivos comprimentos do pêndulo simples valem: Dados: i = 0,1 m At = 1 s g = 10m/s 2 a) 4,59 b) 0,672 c) 0,840 d) 6,06 e) 2,42 13,34 1,75 2,60 20,3 6,57 26,66 3,33 7 3 42,11 12,75 10. O período T de um pêndulo simples (para pequenas amplitudes) varia com o comprimento ff ( do pêndulo e com a aceleração da gravidade g segundo a função: T = 2n I— . Apontar o V8 diagrama que permite uma anamorfose desta função a) ( T 2 , / 2 ) b) ( M l c) (t2,T) d) (T,() e) (J\t) 106 VI PÊNDULO DE MOLA l.OHJETIVO Dctciminaçâo da constante elástica de molas helicoidais. 2. INTRODUÇÃO Uma mola helicoidal é constituída de um pedaço de fio metálico enrolado de forma a acompanhar o desenvolvimento de uma hélice; se a mola for tracionada e depois abandonada, ela retorna ao seu comprimento natural, desde que a intensidade da força nela aplicada não ultrapasse um certo valor (limite de elasticidade). Caso a mola seja tracionada com forças muito intensas ela se deforma irreversivelmente, ou seja, ultrapassa o seu limite de elasticidade. Hooke verificou, em 1678. que abaixo do limite de elasticidade a deformação x produzida na mola é diretamente proporcional à intensidade da força F aplicada na mesma: onde: k é constante elástica da mola (depende do material do fio, do diâmetro das espiras que constituem a mola e do número de espiras). Durante este experimento a mola será presa por uma extremidade, na outra extremidade serão presos massores aferidos, ficando a mesma sob a ação do peso desses massores. Cada vez que for
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