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exame de sangue

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Diagnóstico laboratorial para doenças causadas por protozoários sanguíneos e 
 teciduais
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Exame Parasitológico de sangue e tecido
→ Pesquisa de Protozoários sanguíneos (presente no sangue circulante) e teciduais
→ Principais doenças causadas por protozoários e pesquisadas em amostras de sangue: doença de Chagas e Malária.
→ Principais doenças causadas por protozoários e pesquisadas em amostras de tecidos: doença de Chagas, leishmaniose e Toxoplasmose.
→ Os métodos adotados: executados imediatamente após colheita do sangue.
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Amostra biológica - Coleta do sangue 
→ punção digital ou lóbulo da orelha.
→ faz a anti-sepsia (com álcool iodado ou álcool puro).
→ Por compressão, sai uma pequena gota e coloca-se sobre a lâmina. 
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Métodos de Diagnóstico - Exame
→ Direto: a fresco - para retardar a coagulação pinga-se 2 gts de salina.
→ Esfregaços: 
Esfregaço em camada delgada (camada estirada) - mais usado
Esfregaço em camada espessa (gota espessa) - diagnóstico epidemiológico
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ESFREGAÇO EM CAMADA DELGADA
Colocar uma gota de sangue na extremidade direita de uma lâmina (esta deve estar apoiada sobre a mesa);
pegar outra lâmina, segurar por cima com a mão direita e, com uma inclinação de 4°, encostar adiante da gota;
deixar a mesma se espalhar pela superfície de contato das duas lâminas;
puxar a gota espalhada até o fim da lâmina;
secar por agitação vigorosa imediatamente (se não secar rápido, haverá hemólise das hemácias);
corar pelo Giemsa ou Leishman
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ESFREGAÇO EM GOTA ESPESSA
Colocar 5 mm3 de sangue na lâmina;
com o canto de outra, espalhar essa gota numa área de 1 cm2;
deixar secar ao ar durante seis a 36 horas;
entre seis e 36 horas (não ultrapassar esse período), corar pelo Giemsa (uma gota de solução-estoque por mL de solução-tampão);
deixar em repouso por 30 minutos;
lavar e examinar.
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ESFREGAÇO EM GOTA ESPESSA
Caso o esfregaço tenha secado por mais de 36 horas, deve-se então proceder assim:
colocar a Iâmina com a gota espessa numa vasilha com água destilada;
deixar em repouso por dez minutos, para desemoglobinizar;
retirar a lâmina cuidadosamente;
deixar secar por alguns minutos;
fixar pelo álcool metílico (dois minutos) e corar pelo Giemsa (30 minutos).
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CORANTES
GIEMSA 
Azur II eosina ................................0,30 g
Azur II ............................................0,08 g
Glicerina ..................................... 12,50 g
Álcool metílico ............................ 37,50 g
Esta é a solução-estoque. Pode ser preparada em laboratório ou comprada pronta. Para ser usada, deve ser diluída em solução-tampão da seguinte forma: três gotas de corante-estoque, para cada 2 mL de tampão.
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A solução-tampão, com pH 7,2, é assim preparada:
solução-estoque A: fosfato de sócio secundário (dissódico): dissolver 11,866g desse em 1.000 mL de água destilada;
solução-estoque B: fosfato de potássio primário (monopotássico): dissolver 9,073 desse em 1.000 mL de água destilada.
Essas soluções-estoques devem ser mantidas em geladeira. Na hora de usar, misturar 72,5 mL da solução A, com 27,4 mL da solução B. Para se corar pelo Giemsa, após feito o esfregaço, proceder da seguinte maneira:
fixar pelo álcool metílico: cinco gotas por dois minutos;
preparar o corante: três gotas do Giemsa para 2 mL da solução-tampão;
cobrir o esfregaço e deixar em repouso por 20 a 30 minutos;
escorrer o corante e lavar em água corrente; deixar secar e examinar ao microscópio.
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LEISHMAN
Compra-se no comércio o pó, que é uma mistura de azul de metileno e eosina. Para se preparar o corante, dissolve-se 0,15 g do pó em 100 mL de álcool metílico. Agitar frequentemente, pelo espaço de três dias, quando estará pronta para o uso.
	Para se corar pelo Leishman, após feito o esfregaço, proceder da seguinte maneira:
cobrir o esfregaço com seis ou sete gotas de corante;
deixar agitar (fixar) por 15 segundos, no máximo;
adicionar então 12 a 14 gotas de solução-tampão;
homogeneizar, soprando o corante com a pipeta e deixar em repouso por 20 minutos;
escorrer o corante e lavar em água corrente;
deixar secar e examinar ao microscópio.
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Diagnóstico de protozoários sanguíneos T. cruzi - tripomastigotas
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Diagnóstico de protozoários sanguíneos Plasmodium sp 
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Esquizonte - Rosácea
Merozoítos
Esquizonte
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Vantagens e Desvantagens da gota estirada (esfregaço)
Vantagens
Por fixar as hemácias, permite melhor estudo da morfologia do parasito.
Por ser fixado e não submetido à desemoglobinização, a perda de parasitos é bem menor que na gota espessa.
Permite a determinação percentual da parasitemia, mediante a contagem de eritrócitos parasitados em 100 hemácias.
Desvantagens
Por ser espalhado, ocupa maior área da lâmina – dificuldades para baixa parasitemias.
Área endêmica – demora da leitura
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Vantagens e Desvantagens da gota espessa
Vantagens:
Maior quantidade de sangue desemoglobinizado – probabilidade de encontrar parasitos
Por ser desemoglobinizada - o processo de coloração é mais rápido.
Desvantagens:
Requer experiência para a identificação de espécies, uma vez que a morfologia do parasito altera-se durante o processo de desemoglobinização;
Requer processamento parcial ou total relativamente rápido depois de colhida a amostra, para evitar a fixação de hemoglobina, a supercoloração e a descoloração.
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Diagnóstico de Protozoários teciduais
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Esfregaços de tecidos
Retirar um pequeno fragmento de tecido (biopsia) da lesão ou fazer uma punção e colocar sobre a lâmina.
Comprimir sobre uma lâmina, diversas vezes em pontos diferentes, o fragmento retirado
Corar da mesma forma com os esfregaços sanguíneos
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Raspado ou Punção da lesão
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Diagnóstico de Protozoários teciduais
Leishamania em célula do SFM - macrófago
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Diagnóstico de Protozoários teciduais
Trypanosoma cruzi em de tecido
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XENODIAGNÓSTICO
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XENODIAGNÓSTICO
	Consiste em verificar se barbeiros puros infectam-se após sugar sangue de um portador.
	Tem sido utilizado na comprovação parasitológica da doença de Chagas na fase crônica e, também, como método de seleção de pacientes e/ou na avaliação de tratamento específico 
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XENODIAGNÓSTICO
Para o emprego é preciso a garantia de pureza dos insetos utilizados.
Não utilizar na criação barbeiros que tiveram contato com pessoas ou animais.
Nunca introduzir insetos de outra procedência
Controlar periodicamente, examinando as fezes ou o conteúdo intestinal.
A idade mais conveniente deve ser média 
O número deve ser de 3 a 6 exemplares
Devem ser utilizadas larvas famintas para ter maior probabilidade de realizarem sucção mais rápida e mais completa
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