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Malária Plasmodium spp Taxonomia Filo Apicomplexa Família Plasmodiidae Gênero Plasmodium Espécies: Plasmodium falciparum Plasmodium vivax Plasmodium malariae Plasmodium ovale África 2 Era pré-Cristã século XIX 1880 1884 1891 1898 - 1899 1885 1894 1897 Hipócrates Origem do termo Charles Louis Gerhardt Golgi e cols Romanoswsky Manson Rolnald Ross Grassi, Bastianellii e Bignami 3 Período de incubação 8 a 30 dias Depende de: Espécie de Plasmodium Carga parasitária injetada pelo mosquito no momento da picada Sistema de defesa do paciente. Formas evolutivas Esporozoítos Forma exo-eritrocítica Merozoíto Formas eritrocíticas Microgameta Macrogameta Oocineto Oocisto Desenho esquemático de um esporozoífo (A) e de um merozoíto (B), evidenciando as principais estruturas. Ro: ropfrias; Ap: anel polar, Ct: cifósfoma; N: núcleo; Mf: mifocôndria. (Desenho de Andrea Alves de Azevedo, monitora de Parasitologia da Faculdade de Medicina da UFMG-1999.) Formas evolutivas Esporozoíto Alongado, 11µm de comprimento por 1 µm de largura Apresenta núcleo central único. Membrana é formada por duas camadas A mais externa formada por proteína circum-esporozoíto (CS) Formas evolutivas Forma exo-eritrocitica Arredondado. Trofozoíto esquizonte tissular (ou criptozoíto), Tamanho varia de 30 a 70µm de diâmetro Formas evolutivas Merozoíto Estruturalmente, assemelham-se aos esporozoítos, sendo porém menores e arredondados, com 1 a 5 µm de comprimento por 2µm de largura Membrana externa composta por três camadas. Formas evolutivas Formas eritrocíticas Trofozoítos jovem, trofozoíto maduro, esquizonte e gametócitos. Microgameta célula flagelada originária do processo de exflagelação Apresenta de 20 a 25µm de comprimento, Uma membrana envolve o núcleo e o único flagelo Formas evolutivas Macrogameta Apresenta uma estrutura proeminente na superfície para penetração do microgameta. Oocineto forma alongada de aspecto vermiforme, móvel, com comprimento entre 10 e 20µm, Núcleo volumoso e excêntrico. Formas evolutivas Oocisto Estrutura esférica de 40 a 80µm. Apresenta grânulos pigmentados em seu interior, os quais têm características de cor e distribuição que variam entre as espécies. Envolto por uma cápsula. Vetor Mosquitos do gênero Anopheles Anopheles darlingi Anopheles aquasalis Anopheles albitarsis Anopheles ssp Fêmeas – Repasto sanguíneo – 2-3 dias, postura 70-90 ovos/fêmea Holometábolo Ovos – 1-3 dias Larvas – 7-9 dias Pupas – 24 hs Alados – Machos ~ 15 dias - Fêmeas ~ 40 - 50 Repasto sanguíneo Somente as fêmeas Epidemiologia 300-500 milhões/ano 1.7 - 2.4 milhões óbitos/ano crianças menores de 5 anos 40% população mundial Ciclo Ciclo Evolutivo no Hospedeiro Invertebrado (Inseto) Patogenia Destruição dos eritrócitos parasitados; Toxicidade resultante da liberação de citocinas; Sequestro dos eritrócitos parasitados na rede capilar, no caso específico do P. falciparum; Lesão capilar por deposição de imunocomplexos, no caso do P. malariae. Glomérulos 23 Quadro Clínico Mal-estar Cefaléia Cansaço Mialgia Ataque paroxístico agudo Sudorese Calafrio Febre 41ºC Clínica da malária grave Orgãos/sistemas frequentemente acometidos Rins Cérebro Fígado Pulmões Hematológico Clínica da malária grave Formas clínicas Malária cerebral Insuficiência renal aguda Edema pulmonar agudo Hipoglicemia Icterícia Hemoglobinúria Sintomas e sinais Prostração Alteração da consciência Dispnéiaouhiperventilação Convulsões Hipotensão arterial ou choque Edema pulmonar aoRxde tórax Hemorragias Icterícia Hemoglobinúria Hiperpirexia(>41ºC) Oligúria Alterações laboratoriais Anemia grave Hipoglicemia Acidose metabólica Insuficiência renal Hiperlactatemia Hiperparasitemia Imunidade Resistência Inata Absoluta: proteção completa Relativa: processo infeccioso autolimitado Resistência Adquirida Talassemia Glicose-6-fosfato-desidrogenase Anemia falciforme* Transferência passiva de anticorpos IgG da mãe imune para o filho. *HbAS – traço falciforme hemoglobina oxidada metemoglobina Dieta alimentar do recém nascido deficiente em PABA 29 Deficiência de G6PD Cloroquina Hidroxicloroquina Mepacrina Pamaquina Pentaquima Primaquina Quinina Quinocida Diagnóstico Clínico Laboratorial o exame da gota espessa Esfregaço sanguíneo PCR Tratamento P. vivax e P. Ovale Cloroquina e primaquina* P. malariae Cloroquina P. falciparum Quinina + doxiciclina Primaquina Mefloquina Quinina * Não usada em gestantes e crianças 32 Malária grave por P. falciparum ou P. vivax Artesunato (endovenosa) por 6 dias + clindamicina (endovenosa) por 7 dias, devido ao seu rápido efeito na diminuição da parasitemia. Impossibilidade de uso de medicação endovenosa Arteméter + clindamicina por 7 dias (intramuscular) Crianças menores de 6 meses e gestantes No primeiro trimestre da gravidez não devem receber derivados de artemisinina (artesunato ou arteméter), Quinina (endovenosa) + clindamicina (endovenosa) por 7 dias. Os derivados da artemisinina podem ser usados no primeiro trimestre de gestação em casos de malária grave, caso seja iminente o risco de vida da mãe. Durante o tratamento para malária grave os medicamentos podem ser modificados para administração oral assim que o paciente estiver em condições de deglutir.. P. vivax e P. ovale Cloroquina (3 dias) + primaquina (7 ou 14 dias) para o tratamento das formas hepáticas latentes. Pacientes com mais de 70 kg a dose da primaquina deve ser ajustada ao peso. O tratamento com primaquina em 14 dias está indicado quando for possível garantir a adesão ou quando ocorreu uma recaída após o tratamento em 7 dias com a dose adequada de primaquina. Recaída, após o tratamento com primaquina em 14 dias, Uso da profilaxia com cloroquina semanal por 12 semanas. Crianças menores de 6 meses e gestantes Não devem receber a primaquina, portanto serão tratadas apenas com cloroquina. Cloroquina semanal profilática por 12 semanas (pode ser interrompida e a primaquina utilizada quando as crianças completam 6 meses de idade ou, no caso das gestantes, logo após o parto, mesmo que esteja amamentando). Infecção mista P. falciparum + P. vivax Mefloquina + primaquina P. falciparum + P. malariae Malária na gravidez Placenta favorece o desenvolvimento do parasita na gestante Depressão da resposta imune. Consequências Aborto espontâneo, Prematuridade, Baixo peso ao nascer e Morte materna Controle de cura Recomenda-se o controle de cura, por meio da lâmina de verificação de cura (LVC), para todos os casos de malária, especialmente os casos de malária por P. falciparum. Objetivo: Observação da redução progressiva da parasitemia e da eficácia do tratamento e a identificação oportuna de recaídas. Recomenda-se a realização de LVC da seguinte forma: P. falciparum – em 3, 7, 14, 21, 28 e 42 dias após o início do tratamento. P. vivax ou mista – em 3, 7, 14, 21, 28, 42 e 63 dias após o início do tratamento. Profilaxia Proteção individual Medidas Coletivas Profilaxia A efetividade dos repelentes à base de DEET (N-N-Dietiltoluamida) depende da concentração do produto na fórmula. Adultos e crianças acima de 12 anos 30 a 35% de DEET proteção acima de cinco horas. Crianças e mulheres grávidas repelentes a base de Icaridina. Quimioprofilaxia Apenas para viajantes Mefloquina 250mg semanalmente, uma semana antes do deslocamento
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