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Cap´ıtulo 18 - Propriedades Te´rmicas da Mate´ria RODRIGO ALVES DIAS Universidade Federal de Juiz de Fora - UFJF Livro texto: F´ısica 2 - Termodinaˆmica e Ondas Autores: Sears e Zemansky Edic¸a˜o: 12a Editora: Pearson - Addisson and Wesley 10 de novembro de 2011 Cap´ıtulo 18 - Propriedades Te´rmicas da Mate´ria Objetivos de Aprendizagem Ao estudar este cap´ıtulo voceˆ aprendera´: I Como relacionar a pressa˜o, volume e temperatura de um ga´s. I De que forma as interac¸o˜es entre as mole´culas de uma substaˆncia determinam suas propriedades. I Como a pressa˜o e a temperatura de um ga´s esta˜o relacionadas a` energia cine´tica de suas mole´culas. I De que maneira o calor espec´ıfico de um ga´s revela se suas mole´culas esta˜o em movimento rotacional ou vibrato´rio. I O que determina se uma substaˆncia e´ um ga´s, um l´ıquido ou um so´lido. Cap´ıtulo 18 - Propriedades Te´rmicas da Mate´ria Objetivos de Aprendizagem Ao estudar este cap´ıtulo voceˆ aprendera´: I Como relacionar a pressa˜o, volume e temperatura de um ga´s. I De que forma as interac¸o˜es entre as mole´culas de uma substaˆncia determinam suas propriedades. I Como a pressa˜o e a temperatura de um ga´s esta˜o relacionadas a` energia cine´tica de suas mole´culas. I De que maneira o calor espec´ıfico de um ga´s revela se suas mole´culas esta˜o em movimento rotacional ou vibrato´rio. I O que determina se uma substaˆncia e´ um ga´s, um l´ıquido ou um so´lido. Cap´ıtulo 18 - Propriedades Te´rmicas da Mate´ria Objetivos de Aprendizagem Ao estudar este cap´ıtulo voceˆ aprendera´: I Como relacionar a pressa˜o, volume e temperatura de um ga´s. I De que forma as interac¸o˜es entre as mole´culas de uma substaˆncia determinam suas propriedades. I Como a pressa˜o e a temperatura de um ga´s esta˜o relacionadas a` energia cine´tica de suas mole´culas. I De que maneira o calor espec´ıfico de um ga´s revela se suas mole´culas esta˜o em movimento rotacional ou vibrato´rio. I O que determina se uma substaˆncia e´ um ga´s, um l´ıquido ou um so´lido. Cap´ıtulo 18 - Propriedades Te´rmicas da Mate´ria Objetivos de Aprendizagem Ao estudar este cap´ıtulo voceˆ aprendera´: I Como relacionar a pressa˜o, volume e temperatura de um ga´s. I De que forma as interac¸o˜es entre as mole´culas de uma substaˆncia determinam suas propriedades. I Como a pressa˜o e a temperatura de um ga´s esta˜o relacionadas a` energia cine´tica de suas mole´culas. I De que maneira o calor espec´ıfico de um ga´s revela se suas mole´culas esta˜o em movimento rotacional ou vibrato´rio. I O que determina se uma substaˆncia e´ um ga´s, um l´ıquido ou um so´lido. Cap´ıtulo 18 - Propriedades Te´rmicas da Mate´ria Objetivos de Aprendizagem Ao estudar este cap´ıtulo voceˆ aprendera´: I Como relacionar a pressa˜o, volume e temperatura de um ga´s. I De que forma as interac¸o˜es entre as mole´culas de uma substaˆncia determinam suas propriedades. I Como a pressa˜o e a temperatura de um ga´s esta˜o relacionadas a` energia cine´tica de suas mole´culas. I De que maneira o calor espec´ıfico de um ga´s revela se suas mole´culas esta˜o em movimento rotacional ou vibrato´rio. I O que determina se uma substaˆncia e´ um ga´s, um l´ıquido ou um so´lido. Cap´ıtulo 18 - Propriedades Te´rmicas da Mate´ria Introduc¸a˜o I Como relacionar as propriedades macrosco´picas como, pressa˜o, temperatura, volume e massa com as propriedades microsco´picas, tais como, massa, velocidade, energia cine´tica e momento linear de cada mole´cula individual que constituem o sistema? Cap´ıtulo 18 - Propriedades Te´rmicas da Mate´ria Equac¸a˜o de estado I As condic¸o˜es nas quais um dado material existe sa˜o descritas por grandezas f´ısicas como a pressa˜o, o volume, a temperatura e a quantidade de substaˆncia. I Essas quantidades indicam o estado do material e sa˜o chamadas de varia´veis de estado. I O volume V de uma substaˆncia e´ geralmente determinado por sua pressa˜o P, temperatura T e pela quantidade de substaˆncia, descrita pela massa mtor ou pelo numero de moles n. I Na˜o podemos mudar uma destas grandezas sem causar alterac¸o˜es nas outras. I Geralmente a relac¸a˜o entre P, V , T e mtot(ou n) e´ ta˜o simples que podemos expressa-la´ na forma de uma equac¸a˜o denominada equac¸a˜o de estado. I A equac¸a˜o de estado sempre existe, mesmo que na˜o conhecemos a forma explicita dela. I A equac¸a˜o do ga´s ideal e´ uma equac¸a˜o de estado. Cap´ıtulo 18 - Propriedades Te´rmicas da Mate´ria Equac¸a˜o de estado I As condic¸o˜es nas quais um dado material existe sa˜o descritas por grandezas f´ısicas como a pressa˜o, o volume, a temperatura e a quantidade de substaˆncia. I Essas quantidades indicam o estado do material e sa˜o chamadas de varia´veis de estado. I O volume V de uma substaˆncia e´ geralmente determinado por sua pressa˜o P, temperatura T e pela quantidade de substaˆncia, descrita pela massa mtor ou pelo numero de moles n. I Na˜o podemos mudar uma destas grandezas sem causar alterac¸o˜es nas outras. I Geralmente a relac¸a˜o entre P, V , T e mtot(ou n) e´ ta˜o simples que podemos expressa-la´ na forma de uma equac¸a˜o denominada equac¸a˜o de estado. I A equac¸a˜o de estado sempre existe, mesmo que na˜o conhecemos a forma explicita dela. I A equac¸a˜o do ga´s ideal e´ uma equac¸a˜o de estado. Cap´ıtulo 18 - Propriedades Te´rmicas da Mate´ria Equac¸a˜o de estado I As condic¸o˜es nas quais um dado material existe sa˜o descritas por grandezas f´ısicas como a pressa˜o, o volume, a temperatura e a quantidade de substaˆncia. I Essas quantidades indicam o estado do material e sa˜o chamadas de varia´veis de estado. I O volume V de uma substaˆncia e´ geralmente determinado por sua pressa˜o P, temperatura T e pela quantidade de substaˆncia, descrita pela massa mtor ou pelo numero de moles n. I Na˜o podemos mudar uma destas grandezas sem causar alterac¸o˜es nas outras. I Geralmente a relac¸a˜o entre P, V , T e mtot(ou n) e´ ta˜o simples que podemos expressa-la´ na forma de uma equac¸a˜o denominada equac¸a˜o de estado. I A equac¸a˜o de estado sempre existe, mesmo que na˜o conhecemos a forma explicita dela. I A equac¸a˜o do ga´s ideal e´ uma equac¸a˜o de estado. Cap´ıtulo 18 - Propriedades Te´rmicas da Mate´ria Equac¸a˜o de estado I As condic¸o˜es nas quais um dado material existe sa˜o descritas por grandezas f´ısicas como a pressa˜o, o volume, a temperatura e a quantidade de substaˆncia. I Essas quantidades indicam o estado do material e sa˜o chamadas de varia´veis de estado. I O volume V de uma substaˆncia e´ geralmente determinado por sua pressa˜o P, temperatura T e pela quantidade de substaˆncia, descrita pela massa mtor ou pelo numero de moles n. I Na˜o podemos mudar uma destas grandezas sem causar alterac¸o˜es nas outras. I Geralmente a relac¸a˜o entre P, V , T e mtot(ou n) e´ ta˜o simples que podemos expressa-la´ na forma de uma equac¸a˜o denominada equac¸a˜o de estado. I A equac¸a˜o de estado sempre existe, mesmo que na˜o conhecemos a forma explicita dela. I A equac¸a˜o do ga´s ideal e´ uma equac¸a˜o de estado. Cap´ıtulo 18 - Propriedades Te´rmicas da Mate´ria Equac¸a˜o de estado I As condic¸o˜es nas quais um dado material existe sa˜o descritas por grandezas f´ısicas como a pressa˜o, o volume, a temperatura e a quantidade de substaˆncia. I Essas quantidades indicam o estado do material e sa˜o chamadas de varia´veis de estado. I O volume V de uma substaˆncia e´ geralmente determinado por sua pressa˜o P, temperatura T e pela quantidade de substaˆncia, descrita pela massa mtor ou pelo numero de moles n. I Na˜o podemos mudar uma destas grandezas sem causar alterac¸o˜es nas outras. I Geralmente a relac¸a˜o entre P, V , T e mtot(ou n) e´ ta˜o simples que podemos expressa-la´na forma de uma equac¸a˜o denominada equac¸a˜o de estado. I A equac¸a˜o de estado sempre existe, mesmo que na˜o conhecemos a forma explicita dela. I A equac¸a˜o do ga´s ideal e´ uma equac¸a˜o de estado. Cap´ıtulo 18 - Propriedades Te´rmicas da Mate´ria Equac¸a˜o de estado I As condic¸o˜es nas quais um dado material existe sa˜o descritas por grandezas f´ısicas como a pressa˜o, o volume, a temperatura e a quantidade de substaˆncia. I Essas quantidades indicam o estado do material e sa˜o chamadas de varia´veis de estado. I O volume V de uma substaˆncia e´ geralmente determinado por sua pressa˜o P, temperatura T e pela quantidade de substaˆncia, descrita pela massa mtor ou pelo numero de moles n. I Na˜o podemos mudar uma destas grandezas sem causar alterac¸o˜es nas outras. I Geralmente a relac¸a˜o entre P, V , T e mtot(ou n) e´ ta˜o simples que podemos expressa-la´ na forma de uma equac¸a˜o denominada equac¸a˜o de estado. I A equac¸a˜o de estado sempre existe, mesmo que na˜o conhecemos a forma explicita dela. I A equac¸a˜o do ga´s ideal e´ uma equac¸a˜o de estado. Cap´ıtulo 18 - Propriedades Te´rmicas da Mate´ria Equac¸a˜o de estado I As condic¸o˜es nas quais um dado material existe sa˜o descritas por grandezas f´ısicas como a pressa˜o, o volume, a temperatura e a quantidade de substaˆncia. I Essas quantidades indicam o estado do material e sa˜o chamadas de varia´veis de estado. I O volume V de uma substaˆncia e´ geralmente determinado por sua pressa˜o P, temperatura T e pela quantidade de substaˆncia, descrita pela massa mtor ou pelo numero de moles n. I Na˜o podemos mudar uma destas grandezas sem causar alterac¸o˜es nas outras. I Geralmente a relac¸a˜o entre P, V , T e mtot(ou n) e´ ta˜o simples que podemos expressa-la´ na forma de uma equac¸a˜o denominada equac¸a˜o de estado. I A equac¸a˜o de estado sempre existe, mesmo que na˜o conhecemos a forma explicita dela. I A equac¸a˜o do ga´s ideal e´ uma equac¸a˜o de estado. Cap´ıtulo 18 - Propriedades Te´rmicas da Mate´ria Equac¸a˜o de estado Equac¸a˜o do ga´s ideal I A equac¸a˜o do ga´s ideal e´ uma equac¸a˜o de estado simples. I As medidas do comportamento de muitos gases conduzem a 3 concluso˜es: 1. O volume V e´ proporcional ao numero de moles n. (V ∼ n) 2. O volume V e´ inversamente proporcional a` pressa˜o absoluta P. (V ∼ 1/P) 3. A pressa˜o P e´ proporcional a` temperatura absoluta T . (P ∼ T ) 4. Dessas concluso˜es denomina-se equac¸a˜o de estado do ga´s ideal: PV = nRT . 5. Onde R = 8, 314J/molK e´ a constante dos gases ideais. Cap´ıtulo 18 - Propriedades Te´rmicas da Mate´ria Equac¸a˜o de estado Equac¸a˜o do gases reais ou equac¸a˜o de van der Waals I A equac¸a˜o de van der Waals e´ uma equac¸a˜o de estado. I Esta considera o fato das mole´culas possu´ırem volumes finitos e que elas possuem interac¸a˜o entre si. Cap´ıtulo 18 - Propriedades Te´rmicas da Mate´ria Equac¸a˜o de estado Equac¸a˜o do gases reais ou equac¸a˜o de van der Waals I A equac¸a˜o de van der Waals e´ uma equac¸a˜o de estado. I Esta considera o fato das mole´culas possu´ırem volumes finitos e que elas possuem interac¸a˜o entre si.( P + an2 V 2 ) (V − nb) = nRT I Onde b e´ o volume me´dio de cada mole´cula e a representa a intensidade da interac¸a˜o atrativa entre as mole´culas. Cap´ıtulo 18 - Propriedades Te´rmicas da Mate´ria Equac¸a˜o de estado Diagramas PV I Ga´s Ideal. I Ga´s Real. Cap´ıtulo 18 - Propriedades Te´rmicas da Mate´ria Propriedades moleculares da mate´ria Mole´culas e forc¸as moleculares Cap´ıtulo 18 - Propriedades Te´rmicas da Mate´ria Propriedades moleculares da mate´ria Mol e nu´mero de Avogrado I Um mol de qualquer elemento ou composto puro, conte´m, um nu´mero fixo de mole´culas, o mesmo nu´mero para todos os elementos e compostos. I Um mol e´ a quantidade de substaˆncia que conte´m um nu´mero de entidades elementares igual ao nu´mero de a´tomos existentes em 0, 012kg de carbono 12. I O nu´mero de mole´culas em um mol denomina-se nu´mero de Avogrado, designado por: Na = 6, 022× 1023mole´culas/mol. Cap´ıtulo 18 - Propriedades Te´rmicas da Mate´ria Propriedades moleculares da mate´ria Mol e nu´mero de Avogrado I Um mol de qualquer elemento ou composto puro, conte´m, um nu´mero fixo de mole´culas, o mesmo nu´mero para todos os elementos e compostos. I Um mol e´ a quantidade de substaˆncia que conte´m um nu´mero de entidades elementares igual ao nu´mero de a´tomos existentes em 0, 012kg de carbono 12. I O nu´mero de mole´culas em um mol denomina-se nu´mero de Avogrado, designado por: Na = 6, 022× 1023mole´culas/mol. Cap´ıtulo 18 - Propriedades Te´rmicas da Mate´ria Propriedades moleculares da mate´ria Mol e nu´mero de Avogrado I Um mol de qualquer elemento ou composto puro, conte´m, um nu´mero fixo de mole´culas, o mesmo nu´mero para todos os elementos e compostos. I Um mol e´ a quantidade de substaˆncia que conte´m um nu´mero de entidades elementares igual ao nu´mero de a´tomos existentes em 0, 012kg de carbono 12. I O nu´mero de mole´culas em um mol denomina-se nu´mero de Avogrado, designado por: Na = 6, 022× 1023mole´culas/mol. Cap´ıtulo 18 - Propriedades Te´rmicas da Mate´ria Modelo cine´tico-molecular de um ga´s ideal I A teoria cine´tica dos gases estabelece a conexa˜o entre as descric¸o˜es microsco´pica e macrosco´pica, incorporando conceitos estat´ısticos a` descric¸a˜o dada pela Mecaˆnica Newtoniana. Cap´ıtulo 18 - Propriedades Te´rmicas da Mate´ria Modelo cine´tico-molecular de um ga´s ideal I A teoria cine´tica dos gases estabelece a conexa˜o entre as descric¸o˜es microsco´pica e macrosco´pica, incorporando conceitos estat´ısticos a` descric¸a˜o dada pela Mecaˆnica Newtoniana. Hipo´teses Ba´sicas 1. O ga´s e´ constitu´ıdo de um nu´mero grande de mole´culas ideˆnticas (N ∼ Na = 6, 023× 1023moleculas/mol). 2. O tamanho de uma mole´cula de ga´s e´ desprez´ıvel em comparac¸a˜o com a distaˆncia me´dia entre as mole´culas(ga´s e´ rarefeito). 3. As mole´culas esta˜o em movimento constante em todas as direc¸o˜es(velocidades aleato´rias). 4. As forc¸as de interac¸a˜o entre as mole´culas sa˜o de curto alcance, atuando somente durante as coliso˜es. 5. Todas as coliso˜es entre as mole´culas quanto as coliso˜es entre as paredes e as mole´culas sa˜o perfeitamente ela´sticas. Cap´ıtulo 18 - Propriedades Te´rmicas da Mate´ria Modelo cine´tico-molecular de um ga´s ideal I A teoria cine´tica dos gases estabelece a conexa˜o entre as descric¸o˜es microsco´pica e macrosco´pica, incorporando conceitos estat´ısticos a` descric¸a˜o dada pela Mecaˆnica Newtoniana. Hipo´teses Ba´sicas 1. O ga´s e´ constitu´ıdo de um nu´mero grande de mole´culas ideˆnticas (N ∼ Na = 6, 023× 1023moleculas/mol). 2. O tamanho de uma mole´cula de ga´s e´ desprez´ıvel em comparac¸a˜o com a distaˆncia me´dia entre as mole´culas(ga´s e´ rarefeito). 3. As mole´culas esta˜o em movimento constante em todas as direc¸o˜es(velocidades aleato´rias). 4. As forc¸as de interac¸a˜o entre as mole´culas sa˜o de curto alcance, atuando somente durante as coliso˜es. 5. Todas as coliso˜es entre as mole´culas quanto as coliso˜es entre as paredes e as mole´culas sa˜o perfeitamente ela´sticas. Cap´ıtulo 18 - Propriedades Te´rmicas da Mate´ria Modelo cine´tico-molecular de um ga´s ideal I A teoria cine´tica dos gases estabelece a conexa˜o entre as descric¸o˜es microsco´pica e macrosco´pica, incorporando conceitos estat´ısticos a` descric¸a˜o dada pela Mecaˆnica Newtoniana. Hipo´teses Ba´sicas 1. O ga´s e´ constitu´ıdo de um nu´mero grande de mole´culas ideˆnticas (N ∼ Na = 6, 023× 1023moleculas/mol). 2. O tamanho de uma mole´cula de ga´s e´ desprez´ıvel em comparac¸a˜o com a distaˆncia me´dia entre as mole´culas(ga´s e´ rarefeito).3. As mole´culas esta˜o em movimento constante em todas as direc¸o˜es(velocidades aleato´rias). 4. As forc¸as de interac¸a˜o entre as mole´culas sa˜o de curto alcance, atuando somente durante as coliso˜es. 5. Todas as coliso˜es entre as mole´culas quanto as coliso˜es entre as paredes e as mole´culas sa˜o perfeitamente ela´sticas. Cap´ıtulo 18 - Propriedades Te´rmicas da Mate´ria Modelo cine´tico-molecular de um ga´s ideal I A teoria cine´tica dos gases estabelece a conexa˜o entre as descric¸o˜es microsco´pica e macrosco´pica, incorporando conceitos estat´ısticos a` descric¸a˜o dada pela Mecaˆnica Newtoniana. Hipo´teses Ba´sicas 1. O ga´s e´ constitu´ıdo de um nu´mero grande de mole´culas ideˆnticas (N ∼ Na = 6, 023× 1023moleculas/mol). 2. O tamanho de uma mole´cula de ga´s e´ desprez´ıvel em comparac¸a˜o com a distaˆncia me´dia entre as mole´culas(ga´s e´ rarefeito). 3. As mole´culas esta˜o em movimento constante em todas as direc¸o˜es(velocidades aleato´rias). 4. As forc¸as de interac¸a˜o entre as mole´culas sa˜o de curto alcance, atuando somente durante as coliso˜es. 5. Todas as coliso˜es entre as mole´culas quanto as coliso˜es entre as paredes e as mole´culas sa˜o perfeitamente ela´sticas. Cap´ıtulo 18 - Propriedades Te´rmicas da Mate´ria Modelo cine´tico-molecular de um ga´s ideal I A teoria cine´tica dos gases estabelece a conexa˜o entre as descric¸o˜es microsco´pica e macrosco´pica, incorporando conceitos estat´ısticos a` descric¸a˜o dada pela Mecaˆnica Newtoniana. Hipo´teses Ba´sicas 1. O ga´s e´ constitu´ıdo de um nu´mero grande de mole´culas ideˆnticas (N ∼ Na = 6, 023× 1023moleculas/mol). 2. O tamanho de uma mole´cula de ga´s e´ desprez´ıvel em comparac¸a˜o com a distaˆncia me´dia entre as mole´culas(ga´s e´ rarefeito). 3. As mole´culas esta˜o em movimento constante em todas as direc¸o˜es(velocidades aleato´rias). 4. As forc¸as de interac¸a˜o entre as mole´culas sa˜o de curto alcance, atuando somente durante as coliso˜es. 5. Todas as coliso˜es entre as mole´culas quanto as coliso˜es entre as paredes e as mole´culas sa˜o perfeitamente ela´sticas. Cap´ıtulo 18 - Propriedades Te´rmicas da Mate´ria Modelo cine´tico-molecular de um ga´s ideal Coliso˜es e pressa˜o do ga´s I Seja dN o nu´mero de mole´culas que colidem com uma das paredes de uma caixa de volume V contendo um nu´mero total de mole´culas dado por N = nNa. I Como em me´dia metade das part´ıculas se movem em um sentidos e a outra metade no sentido opostos, Cap´ıtulo 18 - Propriedades Te´rmicas da Mate´ria Modelo cine´tico-molecular de um ga´s ideal Coliso˜es e pressa˜o do ga´s I Seja dN o nu´mero de mole´culas que colidem com uma das paredes de uma caixa de volume V contendo um nu´mero total de mole´culas dado por N = nNa. I Como em me´dia metade das part´ıculas se movem em um sentidos e a outra metade no sentido opostos, dN = 1 2 N V dV Cap´ıtulo 18 - Propriedades Te´rmicas da Mate´ria Modelo cine´tico-molecular de um ga´s ideal Coliso˜es e pressa˜o do ga´s I Seja dN o nu´mero de mole´culas que colidem com uma das paredes de uma caixa de volume V contendo um nu´mero total de mole´culas dado por N = nNa. I Como em me´dia metade das part´ıculas se movem em um sentidos e a outra metade no sentido opostos, dN = 1 2 N V dV dV = Adx = Avxdt Cap´ıtulo 18 - Propriedades Te´rmicas da Mate´ria Modelo cine´tico-molecular de um ga´s ideal Coliso˜es e pressa˜o do ga´s I Seja dN o nu´mero de mole´culas que colidem com uma das paredes de uma caixa de volume V contendo um nu´mero total de mole´culas dado por N = nNa. I Como em me´dia metade das part´ıculas se movem em um sentidos e a outra metade no sentido opostos, dN = 1 2 N V dV dV = Adx = Avxdt dN = 1 2 N V Avxdt I A variac¸a˜o de momento ocorrida pela colisa˜o de uma part´ıcula na parede sera´: dpx = Fxdt = mvx − (−mvx ) = 2mvx Cap´ıtulo 18 - Propriedades Te´rmicas da Mate´ria Modelo cine´tico-molecular de um ga´s ideal Coliso˜es e pressa˜o do ga´s I Seja dN o nu´mero de mole´culas que colidem com uma das paredes de uma caixa de volume V contendo um nu´mero total de mole´culas dado por N = nNa. I Como em me´dia metade das part´ıculas se movem em um sentidos e a outra metade no sentido opostos, dN = 1 2 N V dV dV = Adx = Avxdt dN = 1 2 N V Avxdt I A variac¸a˜o de momento ocorrida pela colisa˜o de uma part´ıcula na parede sera´: dpx = Fxdt = mvx − (−mvx ) = 2mvx dPx = dN dpx = 2mvx 1 2 N V Avxdt Cap´ıtulo 18 - Propriedades Te´rmicas da Mate´ria Modelo cine´tico-molecular de um ga´s ideal Coliso˜es e pressa˜o do ga´s dN = 1 2 N V dV dV = Adx = Avxdt dN = 1 2 N V Avxdt I A variac¸a˜o de momento ocorrida pela colisa˜o de uma part´ıcula na parede sera´: dpx = Fxdt = mvx − (−mvx ) = 2mvx dPx = dN dpx = 2mvx 1 2 N V Avxdt Fxdt = m N V Av2x dt Cap´ıtulo 18 - Propriedades Te´rmicas da Mate´ria Modelo cine´tico-molecular de um ga´s ideal Coliso˜es e pressa˜o do ga´s dN = 1 2 N V dV dV = Adx = Avxdt dN = 1 2 N V Avxdt I A variac¸a˜o de momento ocorrida pela colisa˜o de uma part´ıcula na parede sera´: dpx = Fxdt = mvx − (−mvx ) = 2mvx dPx = dN dpx = 2mvx 1 2 N V Avxdt Fxdt = m N V Av2x dt P = Fx A = N V mv2x Cap´ıtulo 18 - Propriedades Te´rmicas da Mate´ria Modelo cine´tico-molecular de um ga´s ideal Coliso˜es e pressa˜o do ga´s dN = 1 2 N V dV dV = Adx = Avxdt dN = 1 2 N V Avxdt I A variac¸a˜o de momento ocorrida pela colisa˜o de uma part´ıcula na parede sera´: dpx = Fxdt = mvx − (−mvx ) = 2mvx dPx = dN dpx = 2mvx 1 2 N V Avxdt Fxdt = m N V Av2x dt P = Fx A = N V mv2x PV = 2N [ mv2x 2 ] med Cap´ıtulo 18 - Propriedades Te´rmicas da Mate´ria Modelo cine´tico-molecular de um ga´s ideal Coliso˜es e pressa˜o do ga´s dN = 1 2 N V dV dV = Adx = Avxdt dN = 1 2 N V Avxdt I A variac¸a˜o de momento ocorrida pela colisa˜o de uma part´ıcula na parede sera´: dpx = Fxdt = mvx − (−mvx ) = 2mvx dPx = dN dpx = 2mvx 1 2 N V Avxdt Fxdt = m N V Av2x dt P = Fx A = N V mv2x PV = 2N [ mv2x 2 ] med I Nenhuma direc¸a˜o e´ privilegiada![ v2x ] med = [ v2y ] med = [ v2z ] med Cap´ıtulo 18 - Propriedades Te´rmicas da Mate´ria Modelo cine´tico-molecular de um ga´s ideal Coliso˜es e pressa˜o do ga´s dN = 1 2 N V dV dV = Adx = Avxdt dN = 1 2 N V Avxdt I A variac¸a˜o de momento ocorrida pela colisa˜o de uma part´ıcula na parede sera´: dpx = Fxdt = mvx − (−mvx ) = 2mvx dPx = dN dpx = 2mvx 1 2 N V Avxdt Fxdt = m N V Av2x dt P = Fx A = N V mv2x PV = 2N [ mv2x 2 ] med I Nenhuma direc¸a˜o e´ privilegiada![ v2x ] med = [ v2y ] med = [ v2z ] med[ m~v2 2 ] med = 3 [ mv2x 2 ] med Cap´ıtulo 18 - Propriedades Te´rmicas da Mate´ria Modelo cine´tico-molecular de um ga´s ideal Coliso˜es e pressa˜o do ga´s dN = 1 2 N V dV dV = Adx = Avxdt dN = 1 2 N V Avxdt I A variac¸a˜o de momento ocorrida pela colisa˜o de uma part´ıcula na parede sera´: dpx = Fxdt = mvx − (−mvx ) = 2mvx dPx = dN dpx = 2mvx 1 2 N V Avxdt Fxdt = m N V Av2x dt P = Fx A = N V mv2x PV = 2N [ mv2x 2 ] med I Nenhuma direc¸a˜o e´ privilegiada![ v2x ] med = [ v2y ] med = [ v2z ] med[ m~v2 2 ] med = 3 [ mv2x 2 ] med PV = 2N 3 [ mv2 2 ] med = nRT Cap´ıtulo 18 - Propriedades Te´rmicas da Mate´riaModelo cine´tico-molecular de um ga´s ideal Coliso˜es e pressa˜o do ga´s dN = 1 2 N V dV dV = Adx = Avxdt dN = 1 2 N V Avxdt I A variac¸a˜o de momento ocorrida pela colisa˜o de uma part´ıcula na parede sera´: dpx = Fxdt = mvx − (−mvx ) = 2mvx dPx = dN dpx = 2mvx 1 2 N V Avxdt Fxdt = m N V Av2x dt P = Fx A = N V mv2x PV = 2N [ mv2x 2 ] med I Nenhuma direc¸a˜o e´ privilegiada![ v2x ] med = [ v2y ] med = [ v2z ] med[ m~v2 2 ] med = 3 [ mv2x 2 ] med PV = 2N 3 [ mv2 2 ] med = nRT < Ktr > = [ mv2 2 ] med = 3 2 nRT N Cap´ıtulo 18 - Propriedades Te´rmicas da Mate´ria Modelo cine´tico-molecular de um ga´s ideal Coliso˜es e pressa˜o do ga´s dN = 1 2 N V dV dV = Adx = Avxdt dN = 1 2 N V Avxdt I A variac¸a˜o de momento ocorrida pela colisa˜o de uma part´ıcula na parede sera´: dpx = Fxdt = mvx − (−mvx ) = 2mvx dPx = dN dpx = 2mvx 1 2 N V Avxdt Fxdt = m N V Av2x dt P = Fx A = N V mv2x PV = 2N [ mv2x 2 ] med I Nenhuma direc¸a˜o e´ privilegiada![ v2x ] med = [ v2y ] med = [ v2z ] med[ m~v2 2 ] med = 3 [ mv2x 2 ] med PV = 2N 3 [ mv2 2 ] med = nRT < Ktr > = [ mv2 2 ] med = 3 2 nRT N < Ktr > = 3 2 RT Na = 3 2 kbT Cap´ıtulo 18 - Propriedades Te´rmicas da Mate´ria Modelo cine´tico-molecular de um ga´s ideal Coliso˜es e pressa˜o do ga´s dN = 1 2 N V dV dV = Adx = Avxdt dN = 1 2 N V Avxdt I A variac¸a˜o de momento ocorrida pela colisa˜o de uma part´ıcula na parede sera´: dpx = Fxdt = mvx − (−mvx ) = 2mvx dPx = dN dpx = 2mvx 1 2 N V Avxdt Fxdt = m N V Av2x dt P = Fx A = N V mv2x PV = 2N [ mv2x 2 ] med I Nenhuma direc¸a˜o e´ privilegiada![ v2x ] med = [ v2y ] med = [ v2z ] med[ m~v2 2 ] med = 3 [ mv2x 2 ] med PV = 2N 3 [ mv2 2 ] med = nRT < Ktr > = [ mv2 2 ] med = 3 2 nRT N < Ktr > = 3 2 RT Na = 3 2 kbT KT = N < Ktr >= 3 2 nRT = 3 2 NkbT I Energia cine´tica me´dia de translac¸a˜o total para n moles de um ga´s ideal. I kb = RNa = 1, 38× 10 −23 J/(mole´cula K) e´ a constante de Boltzmann. Cap´ıtulo 18 - Propriedades Te´rmicas da Mate´ria Modelo cine´tico-molecular de um ga´s ideal Coliso˜es e pressa˜o do ga´s dN = 1 2 N V dV dV = Adx = Avxdt dN = 1 2 N V Avxdt I A variac¸a˜o de momento ocorrida pela colisa˜o de uma part´ıcula na parede sera´: dpx = Fxdt = mvx − (−mvx ) = 2mvx dPx = dN dpx = 2mvx 1 2 N V Avxdt Fxdt = m N V Av2x dt P = Fx A = N V mv2x PV = 2N [ mv2x 2 ] med I Nenhuma direc¸a˜o e´ privilegiada![ v2x ] med = [ v2y ] med = [ v2z ] med[ m~v2 2 ] med = 3 [ mv2x 2 ] med PV = 2N 3 [ mv2 2 ] med = nRT < Ktr > = [ mv2 2 ] med = 3 2 nRT N < Ktr > = 3 2 RT Na = 3 2 kbT KT = N < Ktr >= 3 2 nRT = 3 2 NkbT I Energia cine´tica me´dia de translac¸a˜o total para n moles de um ga´s ideal. I kb = RNa = 1, 38× 10 −23 J/(mole´cula K) e´ a constante de Boltzmann. Cap´ıtulo 18 - Propriedades Te´rmicas da Mate´ria Modelo cine´tico-molecular de um ga´s ideal Teorema da Equipartic¸a˜o da Energia 1. Quando uma substaˆncia esta´ em equil´ıbrio, ha´ uma energia me´dia de 1 2 kbT por mole´cula ou 1 2 RT por mol associada a cada grau de liberdade da substaˆncia. Cap´ıtulo 18 - Propriedades Te´rmicas da Mate´ria Modelo cine´tico-molecular de um ga´s ideal Teorema da Equipartic¸a˜o da Energia 1. Quando uma substaˆncia esta´ em equil´ıbrio, ha´ uma energia me´dia de 1 2 kbT por mole´cula ou 1 2 RT por mol associada a cada grau de liberdade da substaˆncia. Graus de liberdadeq. 1. E´ um numero associado a` quantidade de contribuic¸o˜es energe´ticas independentes que uma mole´cula pode possuir. 2. Ex: Energia cine´tica de translac¸a˜o, rotac¸a˜o, vibrac¸a˜o, energia potencial, etc. 3. Ex: ga´s monoatoˆmico: q = 3 . 4. Ex: ga´s diatoˆmico: q = 3 + 2 = 5 . Cap´ıtulo 18 - Propriedades Te´rmicas da Mate´ria Modelo cine´tico-molecular de um ga´s ideal Teorema da Equipartic¸a˜o da Energia 1. Quando uma substaˆncia esta´ em equil´ıbrio, ha´ uma energia me´dia de 1 2 kbT por mole´cula ou 1 2 RT por mol associada a cada grau de liberdade da substaˆncia. Graus de liberdadeq. 1. E´ um numero associado a` quantidade de contribuic¸o˜es energe´ticas independentes que uma mole´cula pode possuir. 2. Ex: Energia cine´tica de translac¸a˜o, rotac¸a˜o, vibrac¸a˜o, energia potencial, etc. 3. Ex: ga´s monoatoˆmico: q = 3 . 4. Ex: ga´s diatoˆmico: q = 3 + 2 = 5 . Cap´ıtulo 18 - Propriedades Te´rmicas da Mate´ria Modelo cine´tico-molecular de um ga´s ideal Teorema da Equipartic¸a˜o da Energia 1. Quando uma substaˆncia esta´ em equil´ıbrio, ha´ uma energia me´dia de 1 2 kbT por mole´cula ou 1 2 RT por mol associada a cada grau de liberdade da substaˆncia. Graus de liberdadeq. 1. E´ um numero associado a` quantidade de contribuic¸o˜es energe´ticas independentes que uma mole´cula pode possuir. 2. Ex: Energia cine´tica de translac¸a˜o, rotac¸a˜o, vibrac¸a˜o, energia potencial, etc. 3. Ex: ga´s monoatoˆmico: q = 3 . 4. Ex: ga´s diatoˆmico: q = 3 + 2 = 5 . 1. A energia interna de uma substaˆncia pode ser escrita pelo teorema da equipartic¸a˜o da energia por: EInt = q 2 nRT = q 2 NkbT Cap´ıtulo 18 - Propriedades Te´rmicas da Mate´ria Modelo cine´tico-molecular de um ga´s ideal Velocidades moleculares Cap´ıtulo 18 - Propriedades Te´rmicas da Mate´ria Modelo cine´tico-molecular de um ga´s ideal Coliso˜es entre mole´culas Cap´ıtulo 18 - Propriedades Te´rmicas da Mate´ria Calor espec´ıfico Calor espec´ıfico de um ga´s Cap´ıtulo 18 - Propriedades Te´rmicas da Mate´ria Calor espec´ıfico Calor espec´ıfico de um so´lido Cap´ıtulo 18 - Propriedades Te´rmicas da Mate´ria Velocidades moleculares Cap´ıtulo 18 - Propriedades Te´rmicas da Mate´ria Velocidades moleculares Distribuic¸a˜o de Maxwell-Boltzmann Cap´ıtulo 18 - Propriedades Te´rmicas da Mate´ria Fases da mate´ria Cap´ıtulo 18 - Propriedades Te´rmicas da Mate´ria Fases da mate´ria Superf´ıcies PVT Introdução Equação de estado Propriedades moleculares da matéria Modelo cinético-molecular de um gás ideal Calor específico Velocidades moleculares Fases da matéria
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