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CASOS CONCRETOS 16 E 10

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EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA 06ª VARA DA FAZENDA PÚBLICA DA COMARCA DO RIO DE JANEIRO/RJ.
CASO CONCRETO 10
 Processo nº ...
 CLAUDIA, brasileira, casada, profissão..., portador d o RG... e CPF..., residente e domiciliado na Rua..., nº..., no bairro de ..., Rio de Janeiro/RJ, CEP..., endereço eletrônico..., vem por meio de seu advogado, OAB/UF, legalmente habilitado, com base no artigo 106, inciso I, do NCPC, onde recebe intimacões, tomando por base o artigo 335, do NCPC, perante Vossa Excelência oferecer:
 CONTESTAÇÃO,
 na AÇÃO DE COBRANÇA, movida pelo HOSPITAL CUIDAMOS DE VOCÊ LTDA., já devidamente qualificada nos autos da ação em epigrafe, pelos fatos e fundamentos a seguir expostos:
 I - DAS PRELIMINARES 
I - I - DA INCOMPETÊNCIA ABSOLUTA
 Convêm, salientar que, na presente demanda existe a incompetência absoluta deste juízo para conhecer a causa, uma vez que o HOSPITAL CUIDAMOS DE VOCÊ LTDA., ingressou com ação de cobrança contra a senhora CLAUDIA, exigindo o valor de R$ 60.000,00 (Sessenta Mil Reais), referente a um cheque caução. Desta forma, a ação em epígrafe deve ser remetida para uma das Varas Cíveis da Comarca do Rio de Janeiro/RJ, fundamentado nos arts. 337, inciso II, 62 e 64, §3º do NCPC. 
Art. 337. Incumbe ao réu, antes de discutir o mérito, alegar:
II - incompetência absoluta e relativa;
Art. 62. A competência determinada em razão da matéria, da pessoa ou da função é inderrogável por convenção das partes.
Art. 64. A incompetência, absoluta ou relativa, será alegada como questão preliminar de contestação.
§ 3º Caso a alegação de incompetência seja acolhida, os autos serão remetidos ao juízo competente.
 II - DA SINTES E DA INICIAL 
 Em 17 de setembro de 2013, Cláudia acom panhou o seu marido, Diego, ao HOSPITAL CUIDAMOS DE VOCÊ LTDA., por ter sofrido fratura exposta na perna d ireita, sendo necessária a realização de uma cirurgia de emergência, conforme comprova diagnóstico médico. O plano de Saúde Minha Vida, conveniado ao hospital, a rcou com os custos de todo o procedimento médico. Para a realização do procedimento cirúrgico , m esmo após a autorização do plano de saúde, a direção d o ho spital exigiu de Cláudia um cheque caução no valor de R$ 60.000,00 (sesse nta m il reais), como garantia de pagamento dos serviços médicos que seriam prestados a Diego.
III - DA VERDADE DOS FATOS
 O plano de Saúde Minha Vida, conveniado ao hospital, autorizou a realização do procedimento cirúrgico do marido de Claudia. A Constituição da República Federativa do Brasil de 1988, nos arts. 6º e 196, da CF/88, dispõe que um dos direitos sociais, garantido a todo brasileiro, a saúde, tendo como objetivo o bem-estar e a justiça social. Encontra-se também fundamentado no art. 156 do Código Civil Brasileiro.
Art. 6º São d ireitos soci ais a ed ucação, a saúde, a alimentação, o trabalho, a moradia, o lazer, a segurança, a pre vidência s ocial, a proteção à maternidade e à infância, a assistência aos desamparados, na form a desta Cons tituição. 
 Art. 196. A saúde é direito de todos e de ver do Estado, garantido me diante políticas sociais e econômicas que visem à redução do risco de doença e de outros agravos e ao aces so universal e igualitário às ações e serviços para sua promoção, proteção e recuperação. 
Art. 156. Configura-se o estado de perigo quando alguém, premido da necessidade de salvar-se, ou a pessoa de sua família, de grave dano conhecido pela outra parte, assume obrigação excessivamente onerosa. 
Parágrafo único. Tratando-se de pessoa não pertencente à família do declarante, o juiz decidirá segundo as circunstâncias. 
IV - DOS PEDIDOS
 Ante todo exposto, requer:
a) o acolhimento da preliminar de incompetência absoluta, devendo o processo ser rimitido para a Vara Cível; 
b) no mérito, seja indefirido todos os pedidos contidos na escordial;
c) a condenação do autor no pagamento dos ônus sucumbenciais; 
 V - DAS PROVAS 
 Requer-se a produção de provas aceitas em direito, na amplitude do art. 369 do NCPC, especialmente a documental, a testemunhal e o depoimento pessoal da parte autora, na pessoa de seu representante legal. 
 Nestes termos, pede deferimento. 
 Local..., ... de ... de ...,
 
 Advogado 
 OAB/UF 
EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA 06ª VARA CÍVEL DA COMARCA DE SÃO PAULO/SP.
CASO CONCRETO 13
Processo: nº...,
 MARCELO, brasileiro, solteiro, engenheiro, portador do RG... e CPF..., residente e domiciliado na Rua..., nº..., no bairro de ..., São Paulo/SP, CEP..., endereço eletrônico..., vem por meio de seu advogado, OAB/UF, infine assinado, com endereço profissional..., e endereço eletrônico..., fundamentado nos artigos 106, inciso I, e 335 ambos do NCPC, vem perante Vossa Excelência oferecer:
CONTESTAÇÃO,
 Na Ação de Cobrança de Cotas Condominiais, movida pelo condomínio do Edifício Bandeirantes, já devidamente qualificada nos autos da ação em epígrafe, pelos fatos e fundamentos a seguir expostos:
I – DA PRELIMINAR
I - I - CONEXÃO
 Covém salientar, que na presente demanda existe coneção, uma vez que o condomínio do Edifício Bandeirantes promoveu ação de cobranças condominiais em face de MARCELO e TÁRSIO, no valor de R$ 12.100,00 (Doze mil e cem reais), onde deveria cobrar apenas do proprietário do imóvel TÁRSIO. Desta forma, a ação em epígrafe deve ser remetida para a 10ª Vara Cível da Comarca de São Paulo/SP, conforme constam nos arts. 337, inciso VIII , 55, §1º e 58 ambos do NCPC.
Art. 337. Incumbe ao réu, antes de discutir o mérito, alegar:
VIII - conexão;
“Artigo 55. Reputam-se conexas 2 (duas) ou mais ações quando lhes for comum o pedido ou a causa de pedir.”
§1º. Os processos de ações conexas serão reunidos para decisão conjunta, salvo se um deles já houver sido sentenciada.
Art. 58. A reunião das ações propostas em separado far-se-á no juízo prevento, onde serão decididas simultaneamente.
II - DAS PRELIMINARES
II - I - DA ILEGITIMIDADE PASSIVA
 Verifica-se que a ação de cobrança de cotas condominiais, falta um dos requisitos, ou seja a ilegitimidade passiva da parte ré, pois, o imóvel do qual está sendo cobrado as referidas cotas, foi vendido em julho de 2012, onde o inadimplemento se deu em agosto de 2012, não sendo mais responsabilidade de MARCELO, conforme os artigos 337, inciso XI e 485, inciso VI todos do NCPC.
Art. 337. Incumbe ao réu, antes de discutir o mérito, alegar:
XI - ausência de legitimidade ou de interesse processual;
Art. 485. O juíz não resolverá o mérito quando:
VI - verificar ausência de legitimidade ou de interesse processual; 
III – DO MÉRITO
 Dessa forma, pode-se constatar que as dívidas condominiais são obrigações propter rem e acompanham o ímóvel, portanto o proprietário que deve arcar com a dívida, mesmo que fosse antes da tradição, pois perece ao dono, conforme o art. 1.315 do Código Cívil Brasileiro de 2002.
Art.1345. O adquirente de unidade responde pelos débitos do alienante, em relação ao condomínio, inclusive multas e juros moratórios.
IV – DO PEDIDO
 Ante todo exposto, requer:
a) acolhimento da preliminar conexão, devendo o processo ser remetido para a 10ª Vara Cível de São Paulo/SP;
b) que seja acatada a preliminar, a carência
c) o acolhimento da preliminar de ausência de legitimidade passiva, com a extinção do feito sem exame do mérito;
d) a improcedência do pedido autoral;
e) a condenação da Autora no pagamento dos ônus sucumbências.
 IV - DAS PROVASRequer-se a produção de provas aceitas em direito, na amplitude do art. 369 do NCPC, especialmente a documental, a testemunhal e o depoimento pessoal da parte autora, na pessoa de seu representante legal. 
 Nestes Termos, Pede Deferimento.
Local...,...de...de...,
Advogado
OAB/UF
EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA 12ª VARA DE FAMÍLIA DA COMARCA DA CAPITAL DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO/RJ.
 CASO CONCRETO 14
Processo: nº...,
 
 ROBERTO, nacionalidade..., viúvo, funcionário público aposentado, portador do RG... e CPF..., residente e domiciliado na Rua..., nº..., no bairro de ..., São Paulo/SP, CEP..., endereço eletrônico..., vem por meio de seu advogado, OAB/UF, legalmente habilitado, com endereço profissional..., e endereço eletrônico..., com base no artigo 106, inciso I, do NCPC, onde recebe intimacões, tomando por base o artigo 335, do NCPC, nos autos da AÇÃO DECLARATÓRIA DE NULIDADE DE NEGÓCIO JURÍDICO, que tramita pelo rito comum, movida por MARINA, menor impúbere, representada por JANDIRA, já qualificada, vem, perante Vossa Excelência apresentar:
 
 CONTESTAÇÃO,
pelas razões de fato e de direito que passo a expor:
I – DAS PRELIMINARES
I - I - INCOMPETÊNCIA ABSOLUTA
 Há no presente caso incompetência absoluta em razão da matéria, pois o Juízo competente para julgar esta demanda é o da Vara Cível e não Vara de Família, conforme arts. 337, inciso II, 62 e 64, §3º do NCPC. 
Art. 337. Incumbe ao réu, antes de discutir o mérito, alegar:
II - incompetência absoluta e relativa;
Art. 62. A competência determinada em razão da matéria, da pessoa ou da função é inderrogável por convenção das partes.
Art. 64. A incompetência, absoluta ou relativa, será alegada como questão preliminar de contestação.
§ 3º Caso a alegação de incompetência seja acolhida, os autos serão remetidos ao juízo competente.
I - I - ILEGITIMIDADA PASSIVA
 A intenção da Autora é tornar nula uma doação que o Réu faz aos seus únicos filhos Cláudio e Carlos, essa intenção interessa e afeta os filhos do Réu, conforme os arts. 337, inciso XI e 485, inciso VI, ambos do NCPC.
Art. 337. Incumbe ao réu, antes de discutir o mérito, alegar:
Art. 337. Incumbe ao réu, antes de discutir o mérito, alegar:
Art. 485. O juíz não resolverá o mérito quando:
VI - verificar ausência de legitimidade ou de interesse processual; 
I - II - ILEGITIMIDADE ATIVA
 A autora da presente ação não é parte legítima, pois a mesma não é filha do Réu, estando a inicial instruída com certidão de nascimento anulada, conforme os arts.337, inciso XI e 485, inciso VI, ambos do NCPC.
Art. 337. Incumbe ao réu, antes de discutir o mérito, alegar:
XI - ausência de legitimidade ou de interesse processual;
Art. 485. O juíz não resolverá o mérito quando:
VI - verificar ausência de legitimidade ou de interesse processual; 
II - DO MÉRITO
II - I - DO MÉRITO PROMIAMENTE DITO
 Trata-se de Ação Declaratória de Nulidade de Negócio Jurídico, em que a Autora representada por sua mãe, pede a anulação de uma doação que o Réu fez aos seus únicos filhos, Cláudio e Carlos, por alegar que a Autora é também filha do Réu e que tem direito nos bens do seu suposto Pai.
 Ocorre que, a certidão de nascimento que veio instruindo a inicial é um documento antigo e que se tornou nulo, após o transito em julgado doacórdão em segundo grau de jurisdição, tendo a ação tramitada perante o Juízo da 2ª Vara de Família da comarca de Nova Iguaçu que confirmou que o Réu não é Pai da Autora, em virtude de exame de DNA. Portanto, não há o que se falar em anulação da doação feita pelo Réu, aos seus únicos filhos, estando à doação plenamente de acordo com a legislação brasileira vigente.
III - DOS PEDIDOS
 Ante todo exposto, requer:
a) o acolhimento da preliminar de incompetência absoluta, remetendo os autos a uma das Varas Cíveis desta comarca;
b) o acolhimento da preliminar de ausência de legitimidade ativa, com a extinção do feito sem exame do mérito;
c) o acolhimento da preliminar de ausência de legitimidade passiva, com a extinção do feito sem exame do mérito;
d) a improcedência do pedido autoral;
e) a condenação da Autora aos ônus sucumbências.
 IV - DAS PROVAS
 Requer-se a produção de provas aceitas em direito, na amplitude do art. 369 do NCPC, especialmente a documental, a testemunhal e o depoimento pessoal da parte autora, na pessoa de seu representante legal. 
 Nestes Termos, Pede Deferimento.
Local...,...de...de...,
Advogado
OAB/UF
 
EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA 4ª VARA CÍVEL DA COMARCA DO RIO DE JANEIRO/RJ.
CASO CONCRETO 16
 Processo: nº ...,
 ANDERSON, brasileiro, estado civil..., profissão..., portador do RG... e CPF..., residente e domiciliado na Rua..., nº..., no bairro de ..., São Paulo/SP, CEP..., endereço eletrônico..., vem por meio de seu advogado, OAB/UF, legalmente habilitado, com endereço profissional..., e endereço eletrônico..., com base no artigo 106, inciso I, do NCPC, onde recebe intimacões, tomando por base o artigo 335, do NCPC, perante Vossa Excelência oferecer:
CONTESTAÇÃO,
 a AÇÃO DE ANULAÇÃO DE VENDA DO IMÓVEL, movida por BRUNO, já devidamente qualificada nos autos do processo em epigrafe, pelas seguintes razões a seguir expostos:
I - DAS PRELIMINARES
 I. I - DA ILEGITIMIDADE ATIVA
 Verifica-se na ação proposta, que o autor não tem legitimidade figurar no polo ativo da presente relação processual, e sim o Sr. MARCELO, como preceitua o artigo 17 e 18 ambos do NCPC.
 Art. 17. Para postular em juízo é necessário ter interesse e legitimidade.
Art. 18. Ninguém poderá pleitear direito alheio em nome próprio, salvo quando autorizado pelo ordenamento jurírido. 
 A substituição processual é o fenômeno pelo qual alguém, autorizado por lei, atuar em juízo como parte, em nome próprio e no seu interesse, na defesa de pretensão alheia. Como se trata de hipótese excepcional de legitimação para a causa, somente quando expressa na lei ou decorrer do sistema é que se admite a substituição processual. Desta forma com base nos artigos 337, inciso IX, 485, inciso VI e 330, inciso II, todos do NCPC, requer a extinção do processo sem resolução do mérito. 
Art. 337. Incumbe ao réu antes de discutir o mérito, alegar:
IX - incapacidade da parte, defeito de representação ou falta de autorização;
Art. 485. O juíz não resolverá o mérito quando:
VI - verificar ausência de legitimidade ou de interesse processual; 
Art. 330. A petição inicial será indeferida quando:
II - a parte for manifestamente ilegítima;
II - DA SINTESE DA INICIAL 
 O autor alega dolo e má-fé do adquirente, em razão da incapacidade de seu pai, Marcelo, em que alienou a o réu um imóvel. No d ia 09 de setembro de 2009, Marcelo veio a ser inte rditado por demência decorrente do Mal de Alzheimer, tornando -o relativamente incapaz, através de sentença prolatada pelo juízo da 2ª Vara de Órfãos e Sucessões da Comarca da Capital do Estado do Rio de Janeiro, da qual não houve recurso. 
III - DO MÉRITO
III - I - DA PREJUDICIAL DE MÉRITO 
 A tradição do negocio jurídico celebrado ocorreu em 06 de novembro de 2008, e o autor propôs ação de anulação da venda do imóvel em dezembro de 2013, tendo como base o artigo 178, inciso III do Código Civil Brasileiro de 2002, houve decadência do pedido devido ao prazo ser superior a 4 (quatro) anos. 
Art. 178.É de quatro anos o prazo de decadência para pleitear-se a anulação do negócio jurídico, contado: (...)
III - no d e atos de incapazes, do dia em que cessar a incapacidade. 
 Neste caso deverá ocorrer a resolução do mérito conforme o artigo 487 do NCPC.
Art. 487. Haverá resolucão de mérito quando o juíz:
II - decidir, de ofício ou a requerimento sobre a ocorrência de decadência ou prescricão;
 IV - DA VERDADE DOS FATOS 
 No dia 06 de novembro de 2008, Marcelo, alienou , através de escritura pública de compra e venda celebrada com o réu o imóvel de sua propriedade localizado no município de São Paulo. O comprador ef etuou o pagamento de R$ 320.000,00 (trezentos e vinte mil reais) no ato da lavratura da escritura, tendo, portanto, integralizado o preço relativo ao valor de mercado do imóvel. O réu desconhecia, quando d a celebração da escritura, a incapacidade do vendedor, já que esta não era aparente. 
V - DOS PEDIDOS 
 Ante todo exposto , requer: 
a) o acolhimento da preliminar de ilegitimidade ativa, extinguindo o processo sem resolução de mérito; 
b) em não sendo acolhida a preliminar anterior, seja aceita a preliminar de impossibilidade jurídica do pedido, extinguindo o processo sem resolução do mérito;
c) a improcedência dos pedidos autorais;
d) a condenação do autor no pagamento dos ônus sucumbenciais; 
 VI - DAS PROVAS 
 Requer a produção de provas aceitas em direito, na amplitude do artigo 369 do NCPC, especialmente a documental, a testemunhal e o depoimento pessoal da parte autora na pessoa de seu representante legal. 
 Nestes termos, pede deferimento. 
 Local..., ... de ... de ...,
 Advogado
 OAB/UF

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