Baixe o app para aproveitar ainda mais
Esta é uma pré-visualização de arquivo. Entre para ver o arquivo original
EXERCÍCIO FÍSICO PARA REABILITAÇÃO Possível efeito anti-inflamatório Prof. Luis Gustavo Fortunato www.lgfortunato.com prof.fortunato@hotmail.com 21:41 1 EXERCÍCIO FÍSICO Doenças Crônicas vaso Tecido Adiposo Anti-inflamatório Pró-inflamatório TNF-α, IL-6, Il-1β TNF-α, IL-6, Il-1β 21:41 EXERCÍCIO FÍSICO ESTRESSE MELHORA DE FUNÇÃO ADAPTAÇÃO - Sobrecarga - Individualidade - Especificidade - Reversibilidade Principios Terapêutico Preventivo 21:42 Rev Bras Med Esporte 2(4), 1996. 21:42 Circulation. 2007;116:1081-1093. Intensidade: Moderada = 30 min, 5x/semana Alta intensidade = 20 min, 3x/semana Tipo de treinamento = treinamento de força (2x) Relação dose - resposta = atividade física x saúde 21:42 Prevalência dos principais fatores de risco nos 970 funcionários da CENPES Duarte Mattos et al. Arquivos Brasileiros de Cardiologia, 82:1-4, 2004. 21:42 21:42 Flynn et al. The american Journal of Lifestyle Medicine, 1:220-35, 2007 21:44 Flynn et al. The american Journal of Lifestyle Medicine, 1:220-35, 2007 21:50 Flynn et al. The american Journal of Lifestyle Medicine, 1:220-35, 2007 21:51 DOENÇAS INFLAMATÓRIAS “processos inflamatórios tomam parte de um enorme número de doenças, muitas das quais se desconheciam até recentemente quais os mecanismos causadores.Em outras, consideradas antes como degenerativas ou próprias do envelhecimento, a inflamação veio a se tornar a mais importante explicação” DOENÇAS INFLAMATÓRIAS CRÔNICAS doença que não é resolvida num tempo curto, definido usualmente em três meses. geralmente culminando em disfunção orgânica e funcional DOENÇAS CRÔNICA Vinay Kumar et al. Patologia: Bases Patológicas das Doenças. 7.ed. Elsevier, 2005 21:53 INFLAMAÇÃO SISTÊMICA Voltarelli, J.C. Medicina, Ribeirão Preto 1994; 27(1/2), 7-48. 21:54 TNF-, IL-1, IL-6, IL-1ra, sTNF-R, PCR (fator de risco independente) Inflamação sistêmica crônica de baixa intensidade (ISCBI)/subclínica DOENÇAS INFLAMATÓRIAS CRÔNICAS de 2 a 3x nos níveis sistêmico de : Prováveis fontes: Linfócitos periféricos e tecido adiposo Específico à Doença ? Aterosclerose DM tipo 2 Caquexia Cardíaca DPOC Osteoporose Obesidade 22:02 IMUNOLOGIA DO EXERCÍCIO Exercício físico induz leucocitose (Schultz et al., 1893) EXERCÍCIO X SISTEMA IMUNE ? 22:05 EXERCÍCIO FÍSICO E INFLAMAÇÃO Mecanismos propostos: diminuição (atenuação) da imunosenescência associada a idade aumento na função do sistema imune inato diminuição da inflamação crônica aumento da resistência ao estresse físico diminuição da adiposidade alterações fisiológicas globais: - redução na Pressão arterial - melhora no Perfil lípídico - diminuição na Resistência insulínica 22:08 EXERCÍCIO FÍSICO E INFLAMAÇÃO Limitações: variabilidade individual (genética) variáveis do treinamento físico intensidade inicial (critérios) duração dos programas de treinamento Exercício x fatores de qualidade de vida 22:08 EXERCÍCIO FÍSICO E INFLAMAÇÃO Prática de atividade física regular incidência de URTI Efeito preventivo (PROTETOR) em doenças crônicas (estudos epidemiológicos) Efeito mediado (em parte) pela melhora nos parâmetros inflamatórios ANTIINFLAMATÓRIO 22:10 EXERCÍCIO FÍSICO E INFLAMAÇÃO Ativação do eixo Hipófise-Hipotâlamo-Adrenal (HPA) Aumento da produção de IL-6 pelo músculo esquelético (até 100 x) Redução da inflamação aguda: - supressão da resposta imune via glicocorticóide (cortisol) Efeito na celularidade (SI) - Leucocitose = [ ] neutrófilos, células matadoras naturais, monócitos - Linfocitopenia 22:10 Fischer C. F. Exerc Immunol Rev 12 , 2006. EXERCÍCIO FÍSICO E INFLAMAÇÃO Redução da inflamação aguda: Interleucina 6 (IL-6): IL-11, oncostatina M, fator inibitório de leucemia compartilham o mesmo receptor (gp 130) níveis plasmáticos ~1pg/mL (indivíduos saudáveis) Exercício físico: (níveis plasmáticos) durante e diminui no período após exercício influenciado diretamente pela variáveis do treinamento expressão mRNA e protéica durante e após exercício expressão protéica dos receptores ( sensibilidade no pós exercício) 22:10 Petersen, A. M. W. and Pedersen, B. K. J Appl Physiol 98, 2005. 22:10 EXERCÍCIO FÍSICO SOBRECARGA NO ORGANISMO AGUDA mecanismos periféricos CRÔNICA mecanismos centrais IL-10 IL-6 (músculo esquelético) (PLASMA) ADAPTAÇÃO (Lehmann et al. 1997) IL-1Ra RsTNF I RsTNF II Proteína C-reativa D U R A N T E A P Ó S (Pedersen, 2007; Petersen & Pedersen, 2004) EXERCÍCIO FÍSICO E INFLAMAÇÃO 22:10 Fischer C. F. Exerc Immunol Rev 12 , 2006. Petersen, A. M. W. and Pedersen, B. K. J Appl Physiol 98, 2005. EXERCÍCIO FÍSICO E INFLAMAÇÃO IL-6 = mediador dos efeito ANTIINFLAMATÓRIOS efeito inibitório na produção de IL-1 e TNF- inibe a produção de TNF- induzida por LPS (in vitro e in vivo –rhIL-6) estimula a produção de IL-ra e IL-10 (linfócitos e tecido adiposo) EFEITO AGUDO 21:40 EXERCÍCIO FÍSICO E INFLAMAÇÃO [ ] plasmáticos de PCR (ISCBI) expressão de IL-10 no tecido adiposo mesentérico (ratos treinados) expressão de IL-10 e TNF- no músculo esquelético (animais com IC) EFEITO CRÔNICO (ANTIINFLAMATÓRIO) Batista Jr., M.L et al. J Appl Physiol 2007;102:2033-9. Petersen, A. M. W. and Pedersen, B. K. J Appl Physiol 98, 2005. Lira, FS et al. Cytokine 2008 (no prelo). 21:40 Med. Sci. Sports Exerc.36:960–64, 2004. 21:40 Tipo: bicicleta ergométrica/ corrida/ musculação Intensidade: ? Volume: 60 minutos Frequência: 3 dias / semana Duração: 4 semanas População: IGT = >7,8 e <11,1 mmol/L 21:40 Aplicação aos grupos apresentados 21:40 Ter Cautela - Dor, sinal inflamatório, instabilidade articular, sedentarismo. Repouso prolongado(Inatividade) - Predispõe ao ganho de gordura e é um agravante ao quadro clínico desses pacientes. Estimulação da art. osteoartrósica nas fases iniciais com carga leve - Estimula a síntese de matriz cartilaginosa, enquanto a inatividade pode ser um fator de estímulo ao processo degenerativo e de rigidez tecidual com proliferação de tecido fibroso, aderência entre as superfícies articulares, atrofia cartilaginosa. 21:40 EXERCÍCIO TERAPÊUTICO Objetivos do E.T. na OA : Redução de alterações funcionais Facilitação das AVDs Redução da dor Aumento da ADM Aumento da força muscular Melhora da postura e do condicionamento físico. Os E.T. prescritos devem ser específicos a cada caso, dependendo do estágio clínico da art., buscando ganho de função sem gerar estresse articular. 21:40 FASE AGUDA Podem ser realizadas mobilizações passivas para diminuir a formação de contraturas e ganhar ADM, aumentar a lubrificação da articulação FASE SUB-AGUDA E CRÔNICA Alongamentos diminuem as retrações e os encurtamentos miofasciais, descomprimindo as arts., garantindo, assim, nutrição e a hidratação cartilaginosa. Alongamentos passivos e estáticos são ideais para o aumento nos níveis de flexibilidade articular garantindo ADM. (Devem ser realizados com mais cautela em art. instáveis e evitados em reações inflamatórias). 21:40 GANHO DE FORÇA MUSCULAR: Exercícios isométricos realizados em diferentes angulações, permitem o treino muscular sem gerar movimento articular, com um índice de estresse mecânico menor sobre músculos, ossos, cartilagem e sistema respiratório. EXERCÍCIOS ISOTÔNICOS: Devem ser os escolhidos pela maior contribuição fisiologica. Devem ser empregados com pouca carga e pouca repetição.(qtde?) Podem ser intercalados com o uso de criocinética com o objetivo de não permitir a elevação da atividade enzimática e controlar a dor e espasmo. 21:40 HIDROGINÁSTICA E HIDROTERAPIA Efeitos térmicos, mecânicos e relaxantes da hidroterapia sobre a melhora da dor e da função são benéficos aos pacientes. (Movimento em meio líquido com redução do estresse articular, da percepção dolorosa, desenvolve o condicionamento aeróbio). (Não tratar em temperaturas acima de 34º). 21:40 CRIOTERAPIA No uso associado ao exercício à criocinética, pode ser uma forma de controlar a DMT, sendo este um efeito adverso do exercício. MASSOTERAPIA Massagem - Importante recurso no tratamento dos tecidos miofasciais adjacentes às articulações. É comum posturas antálgicas e tensões musculares. As manobras devem envolver deslizamentos superficiais, importantes para a dessensibilização local, diminuindo a percepção dolorosa. 21:40 ELETROTERAPIA Baixa Freqüência (TENS)- Estimula seletivamente fibras “táteis” de diâmetro largo sem ativar as fibras nociceptivas de menor diâmetro, promovendo alívio da dor. (O alívio da dor está diretamente relacionado com ganhos funcionais, reduzir a percepção dolorosa é prioridade na abordagem terapêutica). 21:40 Como controlar as intensidades ? 21:40 Ipe ÍNDICE DE PERCPÇÃO DE ESFORÇO 21:40 ÍNDICE DE PERCEPÇÃO DO ESFORÇO (Escala de Borg) 21:41 21:41 21:40 VAMOS MALHAR? 21:40 ESCALA ORIGINAL 06 07 muito, muito leve. 08 09 muito leve 10 11razoavelmente leve 12 13 algo difícil 14 15 difícil 16 17 muito difícil 18 19 muito, muito difícil. 20 ESCALA DE 1 A 10 0,0 absolutamente nada; 0,5 muito, muito fraco; 01 muito fraco; 02 fraco; 03 moderado; 04 algo forte; 05 forte; 06 07 muito forte; 08 09 muito, muito forte; 10 máximo.
Compartilhar