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1 UM BREVE TÓPICO SOBRE OS TÍTULOS DE CRÉDITO Roberto Borges Evangelista* RESUMO A ideia central deste estudo – derivativa da cátedra do direito empresarial em abordagem acadêmica – é dada na concepção material literal e autônoma do título de crédito, cientificidade do Direito Cambiário. Constituindo-se o título de crédito, e a sua instrumentalidade jurídica, bastante suficiente. Assim, justaposta, a hipotética jurídica gerada com a concepção do crédito. Rebuscar suas fontes matriciais no arsenal empírico da humanidade, sem dúvida exigir-se-ia profunda e gigantesca pesquisa. Sequer, apenas tocamos a superfície – histórica, conceitual, teórica ou prática – da constante busca do entendimento jurídico preponderante, especialmente, dessa ferramenta dos homens. Ademais, a própria evolução humana pode ser mensurada pela singular dinâmica, transitiva ou permanente, das relações de comércio entre os povos. Dos primórdios mais remotos – perpassando o materialismo dialético de Aristóteles, a “economia de escambo” ou a criação da moeda – até o surgimento do fenômeno do capitalismo, da “economia monetária”, e da sua expansão globalizada. PALAVRAS-CHAVE- Título de crédito. Direito Cambiário. Economia de escambo. Moeda. Economia monetária. RESUMEN La idea central de este estudio – la silla del derivado de la ley de negocio en enfoque académico-se da en el diseño de material literal y título de crédito autónomo, las teorías científicas de la derecha Cambiário. Y si el título y su instrumento, más que suficiente. Por lo tanto, yuxtapuestos, el hipotético generado con el concepto jurídico de crédito. Rebuscando entre sus fuentes en la matriz empírica de la humanidad, sin duda requiere investigación profunda y masiva. Simplemente arañado la superficie – histórica, conceptual, teórica o práctica, la búsqueda constante de líderes comprensión jurídica, especialmente de esta herramienta de los hombres. Por otra parte, la propia evolución humana se puede medir por la única dinámica, relaciones transitivas o permanente comercio entre los pueblos. Los primeros principios – pasando por alto el materialismo dialéctico de Aristóteles, la "economía de trueque" o la creación de la moneda – hasta la aparición del fenómeno del capitalismo, de "Economía monetaria" y su expansión global. PALABRAS-LLAVE- Título de crédito. Economía de trueque. Moneda. Economía monetaria. Ley Cambiário. 2 SUMÁRIO- Introdução. Historicidade do crédito. Atribuições essenciais de Direito Cambiário. Conclusão. Referências. Introdução Destaca-se neste estudo o referencial jurídico básico do título de crédito, enquanto reportado por Cesare Vivante, em sede do direito cambiário, uma abrangente unanimidade conceitual, assim recepcionada pela corrente majoritária da doutrina: “Título de crédito é o documento necessário para o exercício do direito, literal e autônomo, nele mencionado”. Perfaz uma inscrição ficta ou documental tutelada em direito de crédito; todavia, nem necessariamente dele originada visto que a todo direito de crédito, nem sempre importa a obrigatoriedade da emissão do respectivo título. Opostamente, sim, o direito de crédito é pressuposto para a existência, formalmente documentada, do título de crédito. Fábio Ulhoa Coelho (2012) coteja os vértices de tal conceito em Vivante que “[...] sintetiza com clareza os elementos principais da matéria cambial: cartularidade, literalidade e autonomia”. Dando, assim, ênfase, ao conteúdo da “teoria geral do direito cambiário”. Aduz, também, ao entendimento do fenômeno do crédito em decorrência das operações comerciais ou financeiras; de compra e venda a prazo; de empréstimo; de pagamento com cheque; ou de promessa de pagamento por nota promissória; etc. Assim, caracterizando-o um documento formal e legalmente constituído título de crédito, para apresentar ou representar direitos assecuratórios e automáticos do credor direto quer dizer, em dado momento, um título ao portador – um título de apresentação: em mãos do credor, para receber o pagamento; e faz prova de quitação do crédito, nas mãos do devedor – seja entre titulares distintos, ao substituir a moeda vigente ou dinheiro em espécie, cujo objeto é facilitar a sua circulação mercantil em garantia e segurança da transação creditícia. Deveras inderrogável e essencial é a instrumentalidade jurídica cambial dos títulos de crédito, face promoverem o dinamismo da economia ou dos negócios, da movimentação de créditos cambiários ou montantes financeiros, da segurança dos seus respectivos valores de multicirculação variada. Especificamente, em decorrência do avanço vertiginoso das transações eletrônicas, digitais online do e-commerce dado o fenômeno da globalização. 3 Historicidade jurídica do crédito O vocábulo crédito, etimologicamente é originário do latim credit, e significa confiança que se deposita em algo. Historicamente é plausível o entendimento que a evolução do crédito está intrinsecamente relacionada ao próprio desenvolvimento do estado social. Na Idade Média, dada a prática contumaz da usura, pelas primeiras bancas de serviço de crédito desenvolvidas por judeus, cuja cobrança de juros, na maioria das vezes, era desproporcional e vantajosa e o crédito transacionado clandestinamente. A Igreja Católica atribuía como pecado, a usura por parte do credor. Os credores que usavam este tipo de comércio do capital eram os membros da aristocracia, os monarcas europeus e suas cidades, os religiosos, os burgueses, interessados em aumentar o lucro dos seus negócios. Os proprietários "burgueses" figuram dentre os precursores do comércio e banca de crédito, quando os Países Baixos e da Itália eram os polos mais ativos das operações de crédito no continente europeu do início do século XVIII. Dali surgiriam: no “período italiano” – do comércio com a África e Mediterrâneo – a caution, ou nota promissória e, ainda, a litera cambi, ou letra de câmbio perpassando-se o seu aprimoramento no período francês com a inclusão da cláusula à ordem e, no período alemão com o aperfeiçoamento jurídico da legislação protetiva de direitos cambiário. Nesse aporte, Fernand Braudel, em sua brilhante obra, “A Dinâmica do Capitalismo” descreve essa evolução: “A verdade é que as moedas e as cidades mergulham, ao mesmo tempo, no cotidiano imemorável e na modernidade mais recente, A moeda é uma invenção muito velha, se entendo por moeda todo o meio que acelera a troca. E sem troca não há sociedade. Quanto às cidades, elas existem desde a pré-história. São as estruturas multisseculares da vida mais comum. Mas são também os multiplicadores, capazes de se adaptar à mudança, de a ajudar poderosamente. Poder-se-ia dizer que as cidades e a moeda fabricaram a modernidade; mas também, segundo a regra de reciprocidade cara a Georges Gurvitch, que a modernidade, a massa em movimento da vida dos homens impeliu para diante a expansão da moeda, construiu a tirania crescente das cidades. Cidades e moedas são, ao mesmo tempo, motores e indicadores; elas provocam e assinalam a mudança. São também a consequência desta.” (1987, p. 19). Ora, tal assertiva em Braudel, ao problematizar a relatividade entre a evolução da “economia monetária” – onde “sem troca não há sociedade” – com o poder da “expansão da moeda” e, a organização e “a tirania crescente das cidades”, nos remete a um problema crucial da filosofia da História: a questão da origem do estado social. 4 PLEKHÂNOV (1987) adentra o sistema filosófico dos alemães Schelling, em seu “Sistema do Idealismo Transcendental” no qual “a liberdade éimpossível sem a necessidade”. E de Hegel onde: “A filosofia da História é a História considerada com inteligência. Os fatos são tomados tais quais são, e o único pensamento que ela neles introduz é o pensamento de que a razão governa o mundo.” Valentinóvitch Plekhânov dirige reparos contundentes à Filosofia da História, de Hegel, na qual, este “diz que a causa da decadência de Esparta foi a extrema diferença das fortunas. Diz também que o Estado, como organização política deve sua origem à desigualdade das fortunas e à luta dos pobres contra os ricos. (...) As origens da família estão intimamente ligadas, segundo ele (Hegel), à evolução econômica dos povos primitivos.” O pensador russo perseguia, entretanto identificar a origem do estado social. Nisto, ele tenciona uma aguda crítica ao sistema hegeliano, pois que, nele, “a opinião dos homens”, face a História ou o “movimento histórico”, ao invés da razão (entendida aqui, consciência) seria “determinada pela maneira de viver, ou, em outras palavras, pelo estado social”. A tenaz persecução para identificar a origem do estado social observada na obra de Guiorgui Plekhânov, também é conduzida na sua interpretação dada sobre – A concepção marxista da História: “Foi a solução desse problema que Marx procurou ao elaborar sua concepção materialista. No prefácio de uma de suas obras, Crítica da Economia Política, Marx dá conta de como seus estudos o levaram a esta concepção: “Minhas pesquisas conduziram a este resultado: que as relações jurídicas, bem como as formas do Estado, não podem ser compreendidas por si próprias, nem pela pretensa evolução geral do espírito humano, mas, ao contrário deitam suas raízes nas condições materiais da existência, cujo conjunto Hegel, a exemplo dos ingleses e franceses do século XVIII, compreende sob o nome de “sociedade civil”... Mas perguntareis, o estado econômico não tem causa, por sua vez? Sem dúvida, como todas as coisas do mundo têm sua causa, e esta causa, causa fundamental de toda evolução social e, portanto, de todo movimento histórico é a luta que o homem trava com a natureza para assegurar sua própria existência.” (PP. 31 e 32). Deste modo, Plekhânov reafirmaria “a concepção materialista da História”, no pensamento fundamental de Karl Marx: “As relações de produção determinam todas as outras relações que existem entre os homens na sua vida social. As relações da produção são determinadas, por sua vez, pelo estado das forças produtivas (...) da sua evolução técnica; e a evolução técnica é a evolução das forças produtivas”. Este viés de historicidade, mesmo superficial, sob domínio teórico do materialismo histórico-dialético ou do capitalismo foi propositadamente contemporizado à presente 5 abordagem do fenômeno do crédito. Enquanto evolução técnica do fenômeno do capitalismo, no campo das relações jurídicas ou do direito cambial. Além de ser principal ponto de convergência, para a compreensão deste estudo do instituto título de crédito. Atribuições essenciais do Direito Cambiário Posto, então, protagonismo a ciência do Direito Econômico ou Cambiário, “desde sempre”, como afirma Braudel em seu tratado sobre o capitalismo; dentre as técnicas para auferir o desenvolvimento entre os indivíduos, entre os povos entre a produção e a troca ou, ainda, no mercado, como a principal técnica humana em potencial – antes, mesmo, do “maquinismo” – “tendo os capitais e o crédito sido sempre o meio mais seguro de alcançar e forçar um mercado exterior”. Este, aqui entendido, sob expectativa, a mais próxima da usura do capital fixo. Observando-se do exposto, e, face ao conceito em Vivante, uma objetividade técnica de entendimento simples. Título de crédito é o documento hábil e suficiente para executar o direito literal e autônomo nele contido. Além da doutrina, assim estabelece o Código Civil de 2002, nos artigos 887, 888 sendo o título de crédito cartular e, no artigo 889, §3º, da sua desmaterialização. Dando-se disciplina, no artigo 784, do NCPC, para a sua executividade e segurança jurídica, conquanto são “títulos executivos extra judiciais”. Adensados à legislação pátria dos Decreto N, 2.044, de 31 de dezembro de 1908; Decreto N. 57.595, de 7 de janeiro de 1966; aos fundamentos da Lei Uniforme de Genebra Decreto n° 57.663 de 24 de janeiro de 1966. Neste diapasão, Fábio Coelho destaca duas essenciais atribuições técnicas de tutelas jurídicas, em regra de direito cambiário, nos títulos de crédito, a saber: “a negociabilidade mercantil e a executividade judicial”. Não se confundem com a própria obrigação, mas se distinguem dela na exata medida em que a representam. Elencando, ainda, as três hipóteses características que dão origem a representação de uma obrigação jurídica por título de crédito: “extra cambial; contrato de compra e venda ou mútuo; e, cambial”: “O título de crédito se distingue dos demais documentos representativos de direitos e obrigações, em três aspectos. Em primeiro lugar, ele se refere unicamente a relações creditícias. Não se documenta num título de crédito nenhuma outra obrigação, de dar, fazer ou não fazer. Apenas o crédito titularizado por um ou mais sujeitos, perante outro ou outros, consta de um instrumento cambial”. (p. 488). Delimitam-se, assim, os seus três princípios basilares: da cartularidade; da literalidade; e, da abstração. A cartularidade configura-se na materialidade concreta do documento carreando ao título executivo o seu efeito comprobatório (consoante ao art. 887, CC/02). Literalidade, no título de crédito, univocamente encerra o valor pecuniário, nele grafado. 6 O credor é vetado da cobrança de qualquer outro valor, líquido ou literal, diferente daquele especificado no corpo do respectivo título e dará a prova de quitação do crédito com a devolução do título ao respectivo emitente. Abduzidas, inclusive, as cláusulas onerosas, termos e dispositivos cogentes do artigo 890, CC/02. Nesse interim, sobreleva-se a abstração jurídica, paralelamente – pois eclode em sede de tais cláusulas consideradas, no referido artigo 890, “não escritas no título” – em face a vertiginosa sistemática da circulação “econômica monetária”, cujo vetor, incalculável, na geração de riquezas em todo o mundo, em todos os tempos. Vide alguns pensadores afirmarem a concepção ficta do fenômeno do crédito ter gerado prosperidade econômica em escala maior do que as próprias minas de ouro, em toda a História. Reafirma-se a legitimidade plena dos títulos de crédito, bem como a relevância da própria distinção a este instituto de Direito Cambiário referendado em título próprio – Título VIII, do Livro I - do Código Civil de 2002. Coelho enfatiza a necessária compreensão que, o “executado em virtude de um título de crédito não pode alegar, em seus embargos, matéria de defesa estranha à sua relação direta com o exequente, salvo provando a má fé dele. São, em outros termos, inoponíveis aos terceiros defesas (exceções) não fundadas no título”. Ressaltando-se as “significativas” contradições, inclusive, distintivas “entre os devedores cambiais e solidários”; isto posto, quando é dado o “momento de regresso”. Ele destaca, neste regramento, que “o aspecto mais importante da natureza da obrigação cambial é a existência de hierarquia entre os devedores de um mesmo título de crédito”. E, ainda esclarece: “Em relação a cada título, a lei irá escolher um para a situação jurídica de devedor principal reservando aos demais a de codevedores”. Também é taxativa sua interpretação: “As implicações do princípio da autonomia representam a garantia efetiva de circulabilidade do título de crédito. Oterceiro descontador não precisa investigar as condições em que o crédito transacionado teve origem, pois ainda que haja irregularidade, invalidade ou ineficácia na relação fundamental, ele não terá o seu direito maculado”. (p. 495) 7 Fábio aduz sua classificação dos títulos de crédito e teoriza que “[...] a classificação, para ser precisa, além de se limitar aos títulos de crédito próprios (isto é, cuja disciplina se exaure no direito cambiário) deve incluir também a alternativa dos títulos com a cláusula “não à ordem””. E sintetiza que aqueles títulos de crédito que, não tutelados integralmente pelo direito cambial, “não são títulos de crédito, não se classificam como tais”. É bastante pedagógico: “O Código Civil de 2002 contém normas sobre os títulos de crédito (arts. 887 a 926) que se aplicam apenas quando compatíveis com as disposições constantes de lei especial ou se inexistentes estas (art. 903). (...) Apenas quando a lei cria um novo título de crédito e não o disciplina exaustivamente, nem elege outra legislação cambial como fonte supletiva de regência da matéria, tem aplicação o previsto pelo Código Civil. (...) De qualquer forma, é incontroverso que o estudo dos principais títulos de crédito (letra de câmbio, nota promissória, cheque, duplicata, warrant, cédula de crédito bancário etc.) prescinde, por completo, do exame das disposições contidas no Código Civil, já que a eles não se aplicam em nenhuma hipótese”. (PP. 505-506). Contudo, ele ovaciona a modernidade do Código Civil de 2002, nos dispositivos do art. 889, § 3º – o processo de desmaterialização dos títulos de crédito – “o título poderá ser emitido a partir dos caracteres criados em computador ou meio técnico equivalente e que constem da escrituração do emitente, observado os requisitos mínimos previstos neste artigo”. O princípio da autonomia das obrigações cambiais seguida dos “seus desdobramentos no da abstração e inoponibilidade das exceções pessoais aos terceiros de boa- fé”, segundo Ulhoa é “o único dos três princípios da matéria que não apresenta incompatibilidade intrínseca com o processo de desmaterialização dos títulos de crédito. E vaticina: “Será a partir dele que o direito poderá reconstruir a disciplina da ágil circulação do crédito, quando não existirem mais registros de sua concessão em papel. O próprio conceito de título de crédito, que Vivante enunciou há quase um século (item 1), está atualmente defasado, em razão da difusão do suporte eletrônico. Título de crédito não pode mais ser conceituado como o “documento necessário para o exercício do direito literal e autônomo nele mencionado”, mas sim o “documento, cartular ou eletrônico, que contempla a cláusula cambial, pela qual os coobrigados expressam a concordância com a circulação do crédito nele mencionado de modo literal e autônomo”. (p.508). Conclusão Da presente exposição podemos conceber que a realidade e a História hodierna dos homens “transformam-se de modo considerável, quantitativa e qualitativamente, por influência das propriedades do meio artificial”. Conforme exposto por Plekhânov: 8 “As forças produtivas que os homens têm à sua disposição condicionam todas as suas relações sociais. Em primeiro lugar, o estado das forças produtivas determina as relações que os homens estabelecem entre si no processo social da produção, ou seja, as relações econômicas. Essas relações criam naturalmente certos interesses, que se expressam no direito. “Toda norma de direito tem sido e continua a ser a defesa habitual, autoritária ou judicial, de um determinado interesse” – diz Labriola”. (p. 49) Por sua vez, convergente ao âmbito do capitalismo moderno que, fantasticamente, “mudou de tamanho e de proporções” ampliado e ajustando-se “às mudanças de base e dos meios... Mas, mutatis mutandis, duvido de que a natureza do capitalismo tenha mudado radicalmente”. A essa conclusão, Braudel corrobora: “Só se disciplinará, só se definirá a palavra capitalismo, para colocá-la a serviço exclusivo da explicação histórica, se a enquadrarmos seriamente entre as duas palavras que a subentendem e lhe conferem seu sentido: capital e capitalista. O capital, realidade tangível, massa de meios facilmente identificáveis, permanentemente em ação; o capitalista, o homem que preside ou procura presidir à inserção do capital no processo incessante de produção...” (p. 43) Fábio Ulhoa Coelho, em sua Teoria Geral dos Títulos de Crédito, “não ignora a extrema desatualidade desse capítulo da doutrina comercialista”. Todavia, concordamos com sua assertiva quanto da importância desse estudo dos títulos de crédito – “útil sem dúvida, para a completa formação do estudante” – para uma futura seara jurídica, mercantil ou cambiária. REFERÊNCIAS BRASIL. Código civil. 17. ed. atual. e ampl. São Paulo: Saraiva, Vade Mecum, 2014. BRAUDEL, Fernand. A dinâmica do capitalismo. Trad. Álvaro Cabral. Rio de Janeiro: Rocco, 1987. COELHO, Fábio Ulhoa. Curso de direito comercial, volume 1: direito de empresa. 16. ed. São Paulo: Saraiva, 2012. PLEKHÂNOV, Guiorgui Valentinóvitch. A Concepção Materialista da História. 7. ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1987.
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