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30/09/13 1 DEFORMAÇÃO RÚPTIL -‐ Fraturas Fonte: GEOLOGIA ESTRUTURAL (Fossen 2012) Fonte da imagem: Prof M.H. Arthaud Movimento em relação ao plano de fratura Perpendicular Paralelo JUNTAS Sem deslocamento paralelo ao plano de ruptura. Podem assumir diversas posições (horizontais, verAcais, inclinadas). Dimensões variáveis de apenas alguns metros de extensão até varias centenas de metros. Presentes em todos os Apos de rocha e ambientes. INFORMAÇÃO LIMITADA : na maioria dos casos é diTcil (ou impossível) determinar a origem e/ou estabelecer relações geocronológicas. IMPORTÂNCIA: estudos de diversos ramos da geologia tais como a geotecnia, a hidrogeologia e a metalogenia. JUNTAS TERMINOLOGIA DIÁCLASES VEIOS DIQUES SOLEIRAS FILÕES FENDAS LÁBIOS Fonte da imagem: Prof M.H. Arthaud Classificação (em base à disposição espacial) CONJUNTO FAMÍLIA SISTEMA Fonte da imagem: Prof M.H. Arthaud Juntas sistemáWcas 30/09/13 2 Fonte da imagem: Prof M.H. Arthaud Padrões de disposição Fonte da imagem: Prof M.H. Arthaud Classificação Orientação das juntas em relação a outras estruturas regionais. Fonte da imagem: Prof M.H. Arthaud Junta mestre Maior desenvolvimento (extensão e penetraAvidade) Afeta várias unidades litológicas. Fonte da imagem: Prof M.H. Arthaud Morfologia dos planos RUGOSIDADE – FORMA Estudo sistemáWco de juntas (observações básicas) Descrição da distribuição e morfologia Medições de aAtude em quanAdade significaAva DIAGRAMAS Fonte da imagem: Prof M.H. Arthaud Representação cartográfica 30/09/13 3 Origem das juntas Vários mecanismos podem ser responsáveis pela formação das juntas, mas a sua idenAficação, no campo, é frequentemente problemáAca ou até mesmo impossível. ORIGEM TECTÔNICA Juntas cisalhantes Juntas de tração Juntas esWlolíWcas Associadas a outras estruturas ORIGEM ATECTÔNICA JUNTAS CISALHANTES Juntas sistemáAcas com padrão losangular (60° -‐ 70°). Interpretação: Par cisalhante resultante da compressão. Em rochas afetadas por terremotos observam-‐se pares cisalhantes neotectônicos. Fonte da imagem: Prof M.H. Arthaud Pares cisalhantes de geração neotectônica Juntas (ou fendas) de tração. Aberturas resultantes do afastamento dos lábios. Geralmente preenchidas com material de natureza variável. Forma tabular, lenAcular ou sigmoidal. Se a rocha é isotrópica: σ3 perpendicular ao plano de fratura. σ1 perpendicular a σ3 e ao eixo maior da fratura. Fonte da imagem: Prof M.H. Arthaud FENDAS DE TRAÇÃO -‐ VEIOS COM TEXTURA FIBROSA: Quando formam veios, os cristais crescidos podem desenvolver hábito fibroso (alongado) induzido pela abertura progressiva da junta. A direção das fibras é paralela à direção de afastamento. Crescimento sintaxial: A nucleação se da a parAr das bordas. Crescimento anWaxial: A nucleação se da a parAr do centro. 30/09/13 4 Fonte da imagem: Prof M.H. Arthaud FENDAS DE TRAÇÃO Crack-‐seal Processo cíclico alternando fases de abertura e preenchimento. Fonte da imagem: Prof M.H. Arthaud FENDAS DE TRAÇÃO ESCALONADAS Com frequência observa-‐se uma disposição espacial das fendas seguindo um padrão escalonado (“em echelón”). FENDAS DE TRAÇÃO ESCALONADAS ASPECTO SIGMOIDAL Deformação sob condições de transição frágil – dúcWl Os incrementos iniciais da fenda sofrem uma rotação progressiva enquanto o incremento neoformado conAnua se desenvolvendo na direção inicial (formando um angulo de aproximadamente 45° com o plano de cisalha C). AS FENDAS DE TRAÇÃO ESCALONADAS PERMITEM DEFINIR: • Plano de cisalhamento • SenWdo do cisalhamento • Direção dos esforços principais. Fonte da imagem: Prof M.H. Arthaud DOMINÓS Feição gerada a parWr da abertura de um sistema formado por dois conjuntos de juntas quando algumas destas passam a funcionar como falhas. Os espaços gerados são preenchidos por minerais. Fonte da imagem: Prof M.H. Arthaud Juntas esWlolíWcas O aumento da pressão leva ao aumento da solubilidade de certos minerais (ex.: carbonatos), aWvando o mecanismo de dissolução por pressão. As juntas esWlolíWcas apresentam aspecto suturado (em perfil) e alta rugosidade com feições de forma cônica (na supericie). As vezes na supericie são observados resíduos da dissolução tais como óxidos ou argilas. Fonte: GEOLOGIA ESTRUTURAL (Fossen 2012) Relações entre fendas de tração, esWlólitos e elipsóide dos esforços30/09/13 5 Fonte da imagem: Prof M.H. Arthaud Juntas associadas com outras feições estruturais (falhas e dobras) Origem das juntas Vários mecanismos podem ser responsáveis pela formação das juntas, mas a sua idenAficação, no campo, é frequentemente problemáAca ou até mesmo impossível. ORIGEM TECTÔNICA ORIGEM ATECTÔNICA Resfriamento de corpos magmáWcos (intrusivos e extrusivos) Domeamento Soerguimento e erosão Fraturamento hidráulico ORIGEM ATECTÔNICA Resfriamento de corpos magmáWcos (intrusivos e extrusivos) ORIGEM ATECTÔNICA Domeamento Deformação de grande amplitude. A energia elásAcapode ser liberada na forma de fraturamento. Soerguimento e erosão A rocha reage à diminuição da pressão com uma expansão que gera fraturas horizontais. Este fraturamento é conhecido como esfoliação ou desplacamento ORIGEM ATECTÔNICA Fraturamento hidráulico Em certas situações a pressão da fase fluida pode ultrapassar a resistência da rocha e provocar um fraturamento explosivo e desordenado da rocha. PARÂMETROS COMPLEMENTARES Persistência Para cada conjunto, o comprimento médio do traço de fratura observado no afloramento. Afastamento médio (e) É a média aritméAca das distâncias entre fraturas sucessivas de um mesmo conjunto. e = l / n Freqüência linear (F) É a quanAdade n de fraturas por metro (determinada para cada conjunto), contada perpendicularmente ao plano de ruptura. É o inverso do afastamento médio (Figura 2-‐23). F = n / l F = 1 / e
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