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Teoria do Delito

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Teoria do Delito – Professor Rafael Soto
Bittencourt – Tratado de Direito Penal
Rogério Greco – Curso de Direito Penal
Nucci – Código Penal Comentado
Nilo Batista – Introdução Crítica ao Direito Penal Brasileiro
Conceito de Crime – art. 1º LICP
Conceito Formal – O comportamento descrito na lei, que se adequa a lei penal.
Conceito Material – É o comportamento que é o resultado, a ofensa ao bem jurídico.
Conceito Analítico – Crime é Fato Típico, Ilícito e Culpável.
	Fato Típico
	Ilícito (Artigo 23)
	Culpável
	Conduta
Resultado
Nexo Causal
Tipicidade
	Legítima Defesa
Estado de Necessidade
Exercício Regular de Direito
Estrito Cumprimento de Dever Legal
	Imputável
Potencial Consciência da Ilicitude
Exigibilidade de Conduta Diversa
*Se absolve ou se condena quando são preenchidos os requisitos do quadro.
1. Fato Típico
São elementos do Fato Típico: a conduta, o resultado, nexo causal, tipicidade
1.1) Tipicidade – Descritivo ≠ Proibitivo
*Tipo Penal é a definição(descrição) do comportamento proibitivo.
*Tipo é postulado básico da legalidade.
* Tipo exerce a função de garantia
→ O indivíduo não ofende o tipo penal, ofende a norma
	Tipo
	Norma
	Valor
	Art. 121
Descrição da conduta que ofende a norma
	Proíbe
Não matarás
	“Vida”
Art. 135 – Omissão
Ação => Proibitivo
Omissão => Preceptivo (preceito mandamental)
*Quando o sujeito se adequa ao tipo penal mediante um comportamento ativo ele ofende o preceito proibitivo da norma.
*Quando o sujeito se adequa ao tipo penal mediante um comportamento omissivo ele ofende o preceito preceptivo.
Tipicidade: é adequação do comportamento do indivíduo ao tipo penal.
Adequação Típica: →Direta/Imediata
 →Indireta/Mediata
Imediata: Ocorre uma correspondência direta, perfeita entre o comportamento e o tipo penal.
=>Art. 121
Mediata: É necessário um tipo penal alternativo para promover a extensão do tipo incriminador até alcançar a conduta do sujeito.
→Esse tipo se chama norma de extensão.
=>Art. 121 c/c 14, II – Tentativa de homicídio 
> Art. 13 §2º - Omissão Imprópria
> Art. 29 – Participação
Elemento constitutivos do Tipo Penal
A) Verbo: Núcleo → Uninuclear - Ex: art. 171, 157.
 →Plurinuclear - Ex: art. 33 da Lei 11.343
 =>Cumulativo: art. 244
 =>Alternativo (uma ou outra conduta)
 =>Ex: art. 33 da Lei 11.343
 =>Ex: art. 213 – estupro (com dois verbos)
B) Elemento Objetivo: não necessita quando da sua análise, a realização de um juízo de valor como ocorre no elemento normativo.
Ex: Objeto do Crime, Lugar, Tempo, Modo de Execução (mediante)
Objeto Formal = Objeto Jurídico
Objeto Material = Bem sobre que recai a conduta que o autor quer ofender.
C) Elemento Normativo: é um dado constante no tipo penal que o intérprete deve realizar um juízo de valor para exata compreensão do elemento.
→EX: “Justa Causa”; “Documento”; “Indevidamente.
D) Elemento subjetivo: Todo tipo penal exige que para sua prática, em regra que a ação seja dolosa, no entanto determinados tipos penais destacam o dolo específico para sua realização.
→ Art. 158 – Extorsão
 Art. 22 da Lei 7492 – Evasão de divisas
 => Elemento específico => Finalidade de evadir divisas para fora do país
E) Elementar do tipo: Dado indispensável do tipo penal, que na sua inexistência acarreta atipicidade relativa ou atipicidade absoluta.
=> Atipicidade relativa (desclassificação) – Ocorre a atipicidade quando inexistindo a elementar do tipo penal a conduta do sujeito se amolda a um tipo penal diverso. 
Ex: Duas pessoas são acusadas de peculato (art.312), mas um deles não é funcionário público, ele passa a responder por apropriação indébita (art. 168). (Elementar do tipo penal – funcionário público.
=>Atipicidade absoluta – Quando inexistindo a elementar do tipo penal, quando a conduta do sujeito não se adequa a nenhum outro tipo, sendo a atipicidade por excelência.
Ex: Roubar algo que era seu, mas não havia sido entregue, não há o elemento material.
Tipicidade
→ Tipo → Tipicidade Formal + Tipicidade Material = Tipicidade Penal
 ↓ ↓
Ex: ausência de ofensividade Ofensa ao comportamento 
1.2) Conduta: a conduta para fins penais pode ser ativa (ação) ou omissiva (omissão).
*Pessoa Jurídica – Art.173, §5°, CF. – Lei 8137; Lei 7492.
 – Art.225, §3°, CF – Lei 8605
 – STJ HC 217229/RS
 – STF RE 548181 – É impossível imputar uma pessoa jurídica sem imputar uma pessoa física (responsabilidade objetiva).
 1.2.1) Teorias da ação
A) T. Causal (clássica) – A caracterização da conduta depende da circunstância de o agente produzir um resultado previsto em lei como infração pena. Basta a mera vontade do sujeito sem analisar o conteúdo dessa vontade.
B) Teoria Final (Finalista, “Finalismo”) – Segundo Welzel “ação humana é um exercício de uma atividade final, e por tanto um acontecer final e não causal. O caráter final da ação baseia-se em que o homem pode prever de certos limites as consequências de sua conduta e atuar nesse sentido.
→A conduta é um comportamento humano consciente voluntário dirigido a determinado fim.
C) T. Social – Utiliza-se dos mesmos preceitos da Teoria Finalista e adiciona o ingrediente relevância social.
*Adota-se no Brasil a Teoria Finalista
1.2.2) Formas de exclusão de conduta
a) Caso Fortuito
b) Força Irresistível →Força Maior
 →Coação Física Irresistível (Força Física Externa)
c) Movimentos reflexos – Não há conduta, pois o dano foi realizado por ato reflexo.
d) Estado de Inconsciência
1.2.3) Dolo
a) Dolo como regra de tipificação 
→ Art. 18, parágrafo único
→Dolo é regra para fins de tipificação 
→Dolo exceção para fins de imputação
b) Elementos do dolo
→ Cognoscitivo (conhecimento)
→ Volitivo (vontade)
=>Elemento cognoscitivo (o conhecimento): implica no conhecimento de todas as circunstâncias que envolvem o sujeito e o tipo penal.
=>Elemento volitivo: o motor da atividade humana de dominar os cursos causais.
c) Teorias
c.1) Teoria da representação: a configuração do dolo exige apenas a representação do resultado, de sua previsibilidade, não se importando com o aspecto (elemento) volitivo, basta que haja previsibilidade.
c.2) Teoria da Vontade: para haver dolo é necessário a representação e a vontade de realizar o resultado. – Dolo Direto (art.18, I)
c.3) Teoria do Consentimento (Assentimento): o dolo não ocorre apenas quando o sujeito quer o resultado, mas também quando assume o risco de produzi-lo. Querendo o indiretamente. – Dolo Eventual (art.18, I)
1.2.4) Espécies de Dolo
	Dolo Direto
	Dolo Indireto
	1º Grau: o agente quer diretamente o resultado, pratica sua conduta visando-o e ele ocorre sem resultado paralelo.
Ex: A quer matar B, atira e mata 
	Alternativo: a vontade do agente é relativa em relação ao resultado contra quem é cometido o crime. Não há o resultado específico desejado. É um misto de dolo direto e dolo eventual.
Ex: o sujeito age para lesionar, mas se matar, tudo bem.
Art.6, IX CPP
	2º Grau: “consequências necessárias” (ele quer o resultado. ≠ aceita – dolo eventual)
É também chamado dolo com consequências necessárias, o sujeito possui vontade de realizar todos resultados colaterais (perceptíveis como necessários para prática do crime
	Dolo eventual: hipótese em que o sujeito prevê o resultado como possível e assume o risco de produzi-lo, querendo indiretamente. (Previsibilidade do resultado)
– Preterdolo (“praeterdolo”) – ou dolo indeterminado
Ex: Dolo → Culpa
 Art.129,caput 129,§2°,v
 6 meses 2 anos – 8 anos
–Preterdolo – Hipóteseem que o sujeito atuando com dolo também produz um resultado culposo, indesejado que agrava a situação fática. Conduta antecedente dolosa que com resultado subsequente culposo. Acarreta o agravamento da situação fática.
Crimes Agravados pelo resultado → Art.19
→ Dolo + Culpa → Preterdolo – Art. 129, §3°
→ Dolo + Dolo → Não é preterdolo é apenas um crime agravado pelo resultado. – art.157; 157,§3°
→Culpa + Culpa → Não é preterdolo.
250,§2° 258,2ªparte
– Dolo Geral (“dolus generales”) – o sujeito pratica a conduta visando um resultado ilícito e acredita que o alcançou, no entanto somente o pratica com seu comportamento posterior. Há por tanto uma alteração do nexo causal, mas o sujeito responderá pelo resultado a título de dolo.
– Dolo Subsequente – hipótese em que o sujeito pratica um resultado culposo e após contenta-se com ele. Restará impune a título de dolo.
1.2.5 Conduta Culposa (Culpa) – Artigo 18,II
 => “Tipo Aberto”
Culpa → É uma ação (comportamento) desatento voltado a um fim licito que produz um resultado ilícito, não desejado, embora previsível e que poderia ter sido evitado.
a) Elementos
a.1) Inobservância de um dever de cuidado → Um dever de cuidado previsto na norma para todos
a.2) Resultado não querido
a.3) Previsível Objetivamente
*Não subjetivo
*Se não há previsibilidade, não há crime
*Objetivamente – de forma geral (não previsível para o sujeito)
*”Homem médio” é o parâmetro para análise da previsibilidade objetiva
b) Hipóteses de Culpa – Artigo 18, II
→Imprudência → ação descuidada
→Negligência → conduta omissiva
→Imperícia → inobservância de conduta no exercício de uma profissão ou arte, podendo ser produto de uma ação imprudente ou negligente. Não é todo erro profissional que resulta na imperícia, é possível que ocorra um erro plenamente justificável pelas circunstâncias, mesmo observando as regras prevista pela ciência.
c)Espécies
c.1) Quanto ao resultado → Culpa própria → é a culpa por excelência, é quando o indivíduo de forma desatenta causa o resultado. (o resultado não é querido)
 →Culpa Imprópria → Descriminante Putativa (imaginária)							↓	 ↓								 Art.23	 Art.20,§1º						↓									O indivíduo quer o resultado por que acha que possui uma situação legitima (amparado pelo direito). → Legitima defesa imaginária (se evitável)
c.2) Quanto a previsibilidade do autor → Culpa Consciente → prevê o resultado como possível, mas acredita na sua aptidão de evitá-lo e que não irá produzi-lo.
*Quando há esperança de terceiro é dolo eventual.
→ Culpa Inconsciente → não prevê o resultado.
*Pode haver compensação de culpas? Não, serão julgados individualmente.
*Pode haver concorrência de culpas? Sim, ambos serão responsabilizados pela lesão. Ex: dois atingiram terceiro.
Erro de tipo ≠ Erro de proibição	
↓ ↓
Fato Direito
Art.20, caput – É a falsa percepção da realidade que implica no desconhecimento de um elemento do tipo.
Espécies
a) Essencial (erro de tipo essencial) – O erro recai sobre um dado essencial do tipo, uma elementar essencial para sua realização 
→Escusável / Perdoável / Inevitável => Exclui dolo										 =>Exclui culpa
→Inescusável / Imperdoável / Evitável =>Exclui o dolo										 =>Responde por culpa (se previsto pela culpa).
*Erro essencial sempre exclui o dolo.
*Não quer o crime, mas pratica.
→Crime Putativo por erro de tipo – quer o crime, mas não pratica.
b) Acidental – O erro recai sobre uma circunstância e não sobre uma elementar
 ↓
Circunstância – Qualificadora 
 – Agravante 
 – Majorante
→”Error in persona” → artigo 20,§3º → Relação autor x vítima real
*Art.61, II, e (agravante ascendente) – Ex: A filha queria matar o pai, mas matou outra pessoa.
*Vai responder como se tivesse matado o pai, mesm que não seja, pois esse era o resultado desejado
*Não importa as qualidades da vítima, mas do sujeito que era alvo da ação.
→”Aberratio Ictus” – Erro na execução – Artigo 73
=>1 Resultado = 20,§3º – Relação autor x vítima virtual x vítima real
Concurso (vários crimes)
=>2 Resultados(múltiplos resultados) – Artigo 70 – 1 crime + 1/6 a 1/2 – Só responde pelo mais grave com agravante.
≠”Aberratio criminis/delicti” => 1 Resultado => Culpa
			 =>2 Resultados => 1 crime + grave com pena aumentada de 1/6 a 1/2.
*Não há culposo no dano, responde por tentativa de agressão.
1.3) Relação de Causalidade (Nexo Causal)
→Artigo 13, caput. → Método Hipotético (Thyrén)
*Causa é ação que se suprimida faz com que o resultado desapareça.
→Teoria da Equivalência dos Antecedentes Causais → Teoria da Conditio Sine Quae Non
– Análise é meramente objetiva
a) Concurso de Causas (Concausas)
Ocorre o concurso de causas quando há uma causa secundária que interfere no desdobramento causal acarretado pelo sujeito.
a.1) Concausa absolutamente independente =>Preexistente, artigo 121 c/c 14,II
					 =>Concomitante, artigo 121 c/c 14,II
					 =>Superveniente, artigo 121 c/c 14,II
*O sujeito jamais sairá impune, sempre responderá pela forma dolosa tentada.
-Causa Secundária
-Não possui vínculo com conduta do sujeito
- Produz o resultado por si só
*Uma análise meramente objetiva, não se analisa a subjetividade.
=>Preexistente: a moça ingere o veneno, foi ao cinema, o rapaz a agrediu e morreu por causa do veneno. = Crime tentado, a moça se suicidou.
=>Concomitante: o sujeito atira e o teto cai na cabeça da vítima. = Crime tentado.
=>Superveniente: envenena a moça e após a assaltante a mata. – Crime tentado.
*Jamais consumado, não responderá pelo resultado final.
a.2)Concausa relativamente independente =>Preexistente
					 =>Concomitante
					 =>Superveniente
→É uma causa secundária que influencia o desdobramento causal praticado pelo sujeito, possuindo um vínculo com a conduta originária e podendo causar por si só o resultado.
=>Preexistente = moça tenta matar o rapaz, mas fere seu braço, ele morre por ser hemofílico, algo que a moça sabia. – Crime consumado
=>Concomitante = o assaltante grita que é um assalto para uma senhora e ela morre de enfarte, o bandido tem consciência de uma idosa poder enfartar. – Responde pelo consumado. A ação de assaltar produziu o enfarto, sem o assalto não haveria enfarto.
=>Superveniente => Não produz por si só – Consumado, o sujeito sofreu um disparo e tem a ferida infeccionada.
 Artigo 13, §1º =>Produz por si só – Teoria da Causalidade Adequada – Efetuou o disparo e o sujeito morre pela explosão da ambulância. – Responde por Crime Tentado
Teoria da Causalidade adequada: segundo essa teoria causa é a hipótese mais idônea, mais eficaz que produz o resultado
*Sempre que aparecer por si só responde por crime tentado
*Causalidade Adequada é exceção
*Sine Quae Non é regra.
“Omissão penalmente relevante”
Ação (regra) → ”Crime Comissivo”
Excepcionalmente: Omissão → Ofender o preceito preceptivo/mandamental da norma
	Art. 135
	Norma mandamental
	Deixar de agir
	
∟Omissão Própria (Tipo) → Advém de um tipo específico que descreve uma conduta omissiva.
=>É própria por que está no tipo
=>Ex: art.135, CP – Omissão de socorro
=>Art. 269, CP – H1N1 – Médico deixa de informar
∟Omissão Imprópria 						→ Artigo 13, §2°, CP			↓								↙↘			 Sujeito por crime Comissivo por Omissão			Devia	 Podia
O sujeito pode agir para evitar o resultado quando for física e materialmente possível para evitar o resultado. => Salva-vidas tenta salvar e não conseguiu salvar.
=>Não há obrigação de evitar o resultado, mas sim de tentar evitar.
∟Art. 13, §2°,CP – Nexo Causal Normativo – Teoria Normativa (se coloca a pessoa no local para evitar o resultado, se ela tivesse no local e o resultado não acontecer, ocorreu o crime) 
A) Dever Legal – de proteção, cuidado e vigilância
=>A mãe deve amamentar e não o faz e a criança morre de inanição.
B) Garantidor – a pessoa se coloca na posição de garantidor 
→Vínculo contratual(segurança particular) ou relação de afetividade (a vizinha se prontifica a cuidar do filho de uma mulher e não o faz, ela estava na posição de garantidor.
C) Cria a situação de risco → Anterior, tem obrigação de agir
=>Quando tu atira na água o amigo e ele se afoga é decorrente da ação de quem jogou (doloso, responderá por homicídio doloso)
=>Quando a ação cria só o risco e não é dela o resultado é omissão. (culposo, responderá pela forma culposa, se previsto em lei). =>Ex: Escorregou na poça e se se afoga – Risco criado pela pessoa que estava lavando.
1.4)Resultado 
1.4.1)Consumação e Tentativa
Consumação é uma das últimas etapas do crime percorridos pelo sujeito.
Art. 14 – Diz-se o crime:
I – Consumado, quando nele se reúnem todos os elementos de sua definição legal;
II – Tentado, quando, iniciada a execução, não se consuma por circunstâncias alheias à vontade do agente.
“Iter Criminis” (caminhos do crime)
1.Cogitação → Fase interna não se pune.
2.Preparação → Não se pune, exceções: artigo 291(maquinismo), 255(bomba).
3.Execução → Ato idôneo (meio) e inequívoco – risco ao bem jurídico. Já se pune.
4.Consumaçao
*São apenas esta as fases do Iter, o exaurimento não entra no Iter Criminis.
*Na fase preparatória se organiza, se arma, se planeja.
*Via de regra os atos preparatórios não são punidos.
3.Execução – Teorias que discutem o momento da execução
→T. Subjetiva – Para essa teoria o que importa é o “animus”, o dolo. A vontade, quando ele exterioriza a vontade (a primeira manifestação de vontade.)
→T. Objetiva – Analisa quando o bem jurídico é atacado, é colocado em risco.
→T. Objetiva – T. Formal – Objetiva; T. Material – Objetiva; T. Hostilidade ao Bem Juridico
Para teoria Formal-Objetiva o sujeito inicia a execução do crime quando pratica o verbo do tipo penal. Ex: No roubo o verbo é subtrair, inicia quando ele subtrai, quando ele pega a coisa. (Para a doutrina)
Para teoria Material-Objetiva o sujeito não inicia a execução só quando pratica o verbo do tipo, mas também quando pratica as circunstâncias imediatamente anteriores a sua prática. (Aparece na jurisprudência)
Para teoria da Hostilidade ao Bem Jurídico inicia-se a execução quando se coloca em risco o bem jurídico na visão de terceiro observado. → Que importa é a perspectiva do sujeito na ação e não de terceiro.
*A execução necessita de um ato idôneo e inequívoco, aí já pode haver punição.
4.Consumação – artigo 14,I (conceito de crime consumado).
→ Crime Instantâneo – é aquele que se consuma em um único momento. Ex: 140(injúria), 155(furto).
→ Crime Permanente – é aquele crime que se prolonga no tempo o momento consumativo. Ex: artigo 33 da lei 11.343 (ter em depósitos drogas), artigos 14 e 16 da lei 10.826 (porte ilegal de arma de uso permitido e de uso restrito), artigo 148,CP (sequestro).
→ Crime Instantâneo com resultado permanente – Ex: artigo 121 – Homicídio na hora, mas o sujeito não voltará.
 → Crime Habitual – é o que exige uma habitualidade delitiva, sendo que um único ato não é caracterizado como crime. Ex: artigo 282, CP (exercício irregular da medicina).
–Habitualidade afasta o princípio da insignificância, o crime de bagatela.
*Artigo 159 (extorsão mediante sequestro) – com o fim de conseguir dinheiro, já consumado mesmo sem receber o dinheiro, o ato de pagar é mero exaurimento.
*Exaurimento não resulta em punição, é uma fase posterior, uma consequência do fato consumado.
1.4.2)Tentativa (“Conatus”) – “Quero consumar, mas não consigo”
→Artigo 14, II, CP
→Conduta dolosa que inicia a execução 
→A consumação não ocorre por motivos alheios à vontade do sujeito.
∟Circunstância que impede de acontecer a vontade do sujeito.
 1.4.2.1) Tentativa Perfeita/Própria/Crime Falho
É aquela que o sujeito executa o crime na integralidade, ou seja, utilizando dos meios que tinha a sua disposição e após a execução surge uma causa que impede a consumação.	 ∟Ninguém interrompe a execução.
1.4.2.2) Tentativa Imperfeita/Imprópria
O sujeito não dar continuidade aos atos executórios, é impedido de prosseguir nos atos executórios.
Teorias sobre a punibilidade								 ∟Teoria subjetiva – não é adotado pelo Código Penal					 ∟Teoria Objetiva → Pura (Pena 1/3 ou 2/3) – Artigo 14, parágrafo único.					 →Temperada
→Teoria Subjetiva – O que importa é analisar o animus do sujeito, ou seja, se o sujeito desejou alcançar a consumação e não conseguiu. Pune só pelo dolo, ele será punido pelo crime consumado, por conta do desvalor da ação.
→Teoria Objetiva Pura – Se preocupa com o perigo ao bem jurídico, por tanto se o sujeito não alcançar o resultado querido. Em caso de perigo de dano, em que não se alcança a consumação. O sujeito terá a pena reduzida. (Artigo 14, parágrafo único – a pena será reduzida de 1/3 a 2/3)
→Teoria Objetiva Temperada (Mitigada) – Artigo 14, parágrafo único, salvo disposição em contrário. Art.352 – Mesma pena do crime consumado.
*Em regra a pena será reduzida, salvo disposição em contrário. Exceção artigo 352.
1.4.2.3)Crimes que não aceitam tentativa
Os crimes que possibilitam a tentativa são aqueles que envolvem diversos atos.
→Unissubsistente ≠ Plurissubsistente – Só não cabe tentativa nos crimes unissubsistentes, com um único ato.
→Contravenção – Artigo 4 da LCP
→Culposo → Dolo Eventual
→Crime Habitual
→Preterdoloso – Sempre consumado, pois é agravado pelo resultado.
→Omissão Própria – Ou consuma ou não pratica
 ≠Omissão Imprópria (Artigo 13, §2°) – O impróprio pode ser responsabilizado pela tentativa. Ex: o policial não impede a tentativa de estupro e responderá pela tentativa.
Critério de redução de pena do crime tentado?
É análise do Iter Criminis, é análise da aproximação do sujeito com o dano pretendido, quanto mais se aproximar da consumação menor será a redução. Quanto mais longe da consumação maior a redução.
1.4.3) Desistência Voluntária – Artigo 15, 1° Parte – “Posso, mas não quero continuar”
Inicia o ato executório, não alcançando o resultado e desiste sem terceiro (coação)
→Artigo, 1° parte
→Inicia a execução 
→Desiste voluntariamente de prosseguir → Eficaz
→Responde pelos atos já praticado
*Política criminal para que o sujeito desista e ele não responderá pela tentativa
1.4.4)Arrependimento eficaz
→ Já encerrou os atos de execução 
→Impede a consumação
→Eficaz
Ex: O sujeito leva para o hospital a vítima e salva ela.
→Artigo 65,III,b – Tenta evitar o crime com eficiência, mas não com eficácia responderá pelo crime consumado com atenuante.
1.4.4) Arrependimento posterior
→Artigo 16, CP
→Crimes sem grave violência ou grave ameaça (doloso)
→Paga o dano na integralidade → Até o recebimento da denúncia → Até o início da ação penal
→Minorante de pena (causa de diminuição) – 1/3 a 2/3					 ∟Redução do dano do crime já consumado.
→Pagamento após o recebimento da denúncia, antes do julgamento – artigo 65,III,b (atenuante) → Não é arrependimento posterior 					 ∟A minorante é mais benéfica.
→Artigo 312, §3° (peculato culposo) → Pagamento até o trânsito julgado – Isento de pena 					 →Pagamento após o trânsito julgado – Redução de 1/2
*Súmula 554, STF – do cheque que paga, mas não extingue a ação penal.
*Peculato culposo é a única hipótese que extingue a ação penal
1.4.5) Crime Impossível
– Execução ato idôneo (meio – apto a produzir o resultado) e inequívoco;
→Art.17, CP
→Meio Absolutamente Ineficaz – Ex tentar com uma arma de brinquedo. – relativamente eficaz responde por crime tentado.
→Absoluta impropriedade do objeto → Não há objeto de tutela protegido pela norma.	 ∟Ao se tomar a pílula do dia seguinte, não há a prática do aborto por não ter objeto de tutela (feto).											 ∟Tentar matar alguém que está morto, erro de tipo nas duas hipóteses, tanto por estar morto e por não ser violação de cadáver, já que não sabia que se tratava de um cadáver.	 ∟O indivíduo tenta furtar o celular/carteira e está em outro bolso o crime é tentado, se nãoestiver com nenhum dos objetos é crime impossível.
1.4.5.1) Teorias sobre a punibilidade do crime impossível
→Teoria Subjetiva
→Teoria Objetiva
1.4.5.1.1) Teoria Subjetiva – dispõe que se o sujeito pretendia praticar o crime e não consegue, independentemente de tratar-se de meio absolutamente ou relativamente eficaz responderá pela forma tentada.
1.4.5.1.2) Teoria Objetiva Pura – dispõe que se o meio for absolutamente ou relativamente ineficaz, não havendo perigo ao bem jurídico tutelado, o sujeito não responde pela tentativa tratando-se de crime impossível.
1.4.5.1.3) Teoria Objetiva Temperada – é o que dispõe o artigo 17. Que se o meio for absolutamente ineficaz e absoluta impropriedade do objeto é crime impossível. Se o meio for relativamente ineficaz responde pela tentativa.
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2) Ilicitude (antijuridicidade) → Excludentes de Ilicitude (descriminantes/ descriminalizantes)
→Artigo 23,CP (parte geral) – Rol exemplificativo
I – Estado de Necessidade
II – Legítima Defesa
III – Estrito Cumprimento de um Dever Legar ou Exercício Regular de um Direito
2.1) Estado de Necessidade
→Art. 23,I CP
→Art. 24, CP
→Vontade de salvar bem próprio (Estado de Necessidade Próprio) ou alheio (Estado de Necessidade de Terceiro) → Dolo de salvar (se o dolo for anterior, se configura o crime).
→Perigo atual não provocado (dolosamente)
→Bem sacrificado deve ser de igual ou menor valor → Único meio possível utilizado
→Sempre exclui a ilicitude (teoria unitária) → Não importando se o bem é de igual ou menor valor → Jamais excluirá a culpabilidade
Estado de Necessidade Real ou Estado de Necessidade Putativo
2.1.1) Estado de Necessidade Putativo – artigo 20, §1°CP) → “Erro de Tipo Permissivo”		∟Escusável/Perdoável/Inevitável (isento de pena)						∟Inescusável/Imperdoável/Evitável (culposo se previsto)
2.1.2) Estado de Necessidade Real é a situação em que o sujeito pratica o fato típico nas circunstâncias concretas do artigo 24, CP.
2.2)Legítima Defesa
→Artigo 23, II,CP 
→Artigo 25,CP
→Deve haver uma agressão injusta (humana) → Se for animal é estado de necessidade, se for utilizado o animal para agredir será legítima defesa
→Perigo atual ou iminente
→Reação imediata com os meios necessários e moderados para repelir a agressão → Único meio possível, o uso deve ser proporcional
→”Animus” de defender bem próprio (Legítima Defesa Própria) ou alheio (Legítima Defesa de Terceiro)
→Legítima Defesa Putativa ≠ Legítima Defesa Real
→Legítima Defesa Sucessiva – ocorre contra o excesso praticado na 1ª legitima defesa
→Legítima Defesa Recíproca – apenas se uma delas for putativa, não pode se as duas forem reais
*Pode ser alegada a Legítima Defesa Recíproca se uma delas estiver na putativa.
2.3) Exercício Regular de um Direito
→Artigo 23,III
Conceito: está em exercício regular de um direito o sujeito que exerce um direito assegurado por lei ou pelos costumes.
Ex: duas lutadoras estão lutando e uma agride a outra de forma grave, mas não comete crime por estar no exercício regular de um direito.
*”Ofendículus” – Legítima Defesa Pré-Ordenada
3)Culpabilidade ≠ Culpa
→Juízo de Reprovação
É o juízo de reprovação da conduta do sujeito que sabe distinguir o que é certo e errado e assim pode ter agido de maneira diversa.
→Sabe o certo ≠ errado
→Pode agir de modo diverso
3.1)Elementos
→Imputabilidade (o sujeito distingue o certo do errado)
→Potencial Consciência da Ilicitude
→Exigibilidade de Conduta Diversa (se ele praticou o crime o ordenamento exige que ele aja de maneira diversa)
3.2)Excludentes de Culpabilidade (Dirimentes)
A)Imputabilidade (artigo 26) → Conhecer o caráter ilícito do fato (conteúdo da proibição)				 → Autocontrole comportamental (só a perícia médica pode atestar)
a.1)Inimputabilidade Critério Biopsicolígo					*Inteiramente incapaz (no momento da ação).						 →Menoridade → Critério Biológico							
Critério Biopsicológico
*Submetido à medida de segurança (artigo 96) - Sentença absolvição imprópria										(periculosidade)
*Artigo 26, parágrafo único → Semi-Inimputabilidade									 ∟Não exclui a culpabilidade								 ∟Reduz a pena										 ∟Não era inteiramente incapaz (é o que diferencia o inimputável do semi-inimputável).
a.2)Embriaguez – Artigo 28,II
Embriaguez→ Dolosa ou Culposa – Voluntária → Na embriaguez									 → Não exclui a culpabilidade				 → Acidental Completa → Artigo 28,§1° → Exclui a culpabilidade							 → Caso Fortuito (acidente)									 → Força Maior →Uma terceira pessoa embriaga outra					 →Ou ocasiona embriaguez
*Embriaguez Acidental Incompleta → Artigo 28,§3° → Semi-Inimputabilidade
*Embriaguez completa oriunda de força maior ou caso fortuito exclui a culpabilidade.
*Culpabilidade não leva em conta o homem médio.
*Embriaguez pré-ordenada → artigo 61,II,”L”
→Teoria da Actio Libera in Causa: a Actio Libera in Causa afasta a inimputabilidade nos casos de embriaguez voluntária, antecipa o momento de análise da ação, o indivíduo se colocou nessa situação, ainda que não queira o crime.
*Dependente químico – entra como doença mental
B)Potencial Consciência da Ilicitude
Excludente →Artigo 21											 →Erro de Proibição ≠ Erro de Tipo(Fato – o sujeito desconhece o fato)				 ↓											 Conteúdo Proibitivo da Norma
*Se conhece o conteúdo da norma a partir da inserção do meio cultural, do conhecimento dos valores de uma cultura.
→Erro de Proibição Direto →Escusável/Inevitável → Exclui a Culpabilidade → Isento de pena				 →Inescusável/Evitável → Reduz a pena
*Erro de Tipo ≠ Erro de Proibição								 Não sabe		Sabe (desconhece o conteúdo proibitivo da norma, permissão)
→Erro de Proibição Indireto →Limite das discriminantes. (Ex: Legítima Defesa)		 ∟Descriminantes podem gerar um erro de tipo ou um erro de proibição. 	 ∟Descriminante Putativa por Erro de Proibição.						 ∟O sujeito sabe do fato, mas acha que pode agir.
→Erro de Tipo Mandamental →Omissão
Incide no desconhecimento da norma nos crimes omissivos próprios/impróprios.
*Uma embriaguez culposa pode ter uma conduta dolosa, assim como uma embriaguez dolosa pode ter uma conduta culposa, pois os momentos diferem.
C) Exigibilidade de Conduta Diversa
O ordenamento exige uma conduta do réu/agente diversa do crime.
Excludentes:
C.1) Coação Moral Irresistivel ≠ Coação Física Irresístivel						 ↓											Artigo 22, CP
*Se resistível artigo 65, III, “L”
O gerente recebe uma ligação que um criminoso diz supostamente estar com seu filho e faz com que ele retire o dinheiro.									∟É resistível, pois não é certo que está com o filho.
O gerente recebe uma ligação e o bandido prova que está com o filho.				∟É irresistível e por isso não pode existir a exigência que ele siga o ordenamento, não é exigível que ele aja de forma diversa.
C.2) Cumprimento de Ordem de Superior Hierárquico Não Manifestamente Ilegal 			(Obediência Hierárquica)
→Artigo 22, 2ª parte
→Vínculo Hierárquico
→Relação de Direito Público
→Ordem Aparentemente Legal
→Atua nos Limites da Ordem
C.3 Inexigibilidade de Conduta Diversa 
→Âmbito Empresarial Privado
→Se Privado é Inexigibilidade de Conduta Diversa
→Causa Supra-Legal que exclui a Exigibilidade de Conduta Diversa → Princípio da Proporcionalidade dos Bens Jurídicos, Razoabilidade na Ponderação.
*As hipóteses do artigo 22 não são taxativas
*Única hipótese putativa na culpabilidade é no erro de proibição.
4) Autoria e Participação (Concurso de Pessoas)
4.1) Autoria → Teoria Extensiva 									 → Teoria Subjetiva										 → Teoria Restritiva → Teoria Formal-Objetiva 									 → Teoria Material-Objetiva						 → Teoria do Domínio do Fato
→Teoria extensiva (ou conceito extensivo de autor): Todos os sujeitos que contribuem para o fato de qualquer forma serão autores.
→Teoria Subjetiva: Passa a diferenciar o autor do partícipe. O autor não é só aquele que contribuipara o fato, mas aquele que possui vontade de ser autor. O partícipe tem vontade de ser partícipe, ele reconhece o fato como sendo de outro autor
→Teoria Formal-Objetiva: autor é o sujeito que pratica o verbo do tipo e partícipe quem o auxilia de outra forma, não pratica o verbo do tipo. (Teoria aceita)
→Teoria Material-Objetiva: será o autor o sujeito que contribuir de forma mais eficaz para o fato, a contribuição mais importante (rechaçada pelo seu caráter extremamente subjetivo na análise do contexto fático).
→ Teoria do domínio do fato: Considera-se autor aquele que tem domínio da situação fática. Utilizando-se de um aparelho organizado de poder e de um sujeito como meio/instrumento para o crime. Esse sujeito não possui culpabilidade, dolo ou culpa. É espécie de autor mediato. ∟Concepção Original										 ∟Soluciona os problemas da Formal-Objetiva
4.2) Participação
→Atua dolosamente → quer participar
→Relevância Causal → se não houver relevância, não é participação
→Atuação Acessória
4.2.1) Espécies
→ Moral Psicológica => Induzimento/Determinação								 ∟Cria a ideia criminosa – Artigo 31,CP							 => Instigação – Reforça a ideia
→ Material/Auxílio: meios de execução. Ex: Dirige, segura a vítima.
*Só pune o partícipe se houver o início da execução.
4.2.2) Teorias sobre Punibilidade do Partícipe
A) Teoria da Acessoriedade Mínima → Fato Típico 							∟Basta o Fato Típico e já pode punir o partícipe
B) Teoria da Acessoriedade Limitada → Fato Típico + Ilícito 						∟Há a instigação de legítima defesa							∟Adotado pelo Código Penal
C) Teoria da Acessoriedade Máxima → Fato Típico + Ilícito + Culpável				∟Autor deve praticar um Fato Típico, Ilícito e Culpável						∟Autor deve ser culpável
D) Teoria da Hiperacessoriedade → Fato Típico + Ilícito + Culpável + Punível			∟Não haverá punição se o autor morrer, ou se houver prescrição
4.2.3) Outras formas de Participação
→Participação de Menor Importância – Artigo 29, §1º						∟O juiz analisará na situação fática para redução de pena.					∟Caráter eminentemente subjetivo							∟O juiz deveria absolver
→Cooperação dolosamente distinta – Artigo, 29 §2º							∟Responde pelo crime que queria praticar 						∟Se é previsível objetivamente responde pelo crime que ele quer + aumento de pena		∟Ex: o sujeito é convidado para levar e dar fuga a um amigo que daria uma surra em outra pessoa, chegando no local não há a briga, mas só o assassinato por disparo de arma de fogo, o sujeito então foge sem dar fuga, responderá pela lesão corporal (ele não sabia que o amigo estava armado).

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