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ATIVIDADE ESTRUTURADA PESQUISA EM SERVIÇO SOCIAL II O MOVIMENTO ESTUDANTIL BRASILEIRO

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UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ
CURSO DE SERVIÇO SOCIAL
ATIVIDADE ESTRUTURADA
DISCIPLINA: PESQUISA EM SERVIÇO SOCIAL II
CÓDIGO – SDE0657
“Uma Análise dos Movimentos Sociais na Contemporaneidade”
O MOVIMENTO ESTUDANTIL BRASILEIRO
PROFESSOR(A): JULIANA DESIDERIO LOBO PRUDENCIO
ALUNA: RAIMUNDA RODRIGUES DE SOUZA
MATRÍCULA 20160415196-1
Novembro de 2016
O MOVIMENTO ESTUDANTIL BRASILEIRO
1- ORIGEM – O FOCO DA RESISTÊNCIA AO REGIME MILITAR NO BRASIL
O movimento estudantil, mesmo não sendo considerado um movimento popular pela natureza dos sujeitos envolvidos, que no início desse movimento pertenciam em sua maioria a uma classe considerada pequena burguesa, é considerado um movimento de caráter social e de massa, expressando de forma política as tensões que permeiam o sistema dependente como um todo e não apenas a expressão ideológica de uma classe ou visão de mundo.
O primórdio desse movimento estudantil nacional teve início em 1901 com a criação da Federação de Estudantes Brasileiros, porém, essa entidade teve uma duração muito curta, mesmo sendo feita uma campanha por uma Federação de Estudantes Brasileiros pelos acadêmicos da Faculdade Nacional de Direito, tendo como principal êxito a criação da Casa do Estudante do Brasil, em1929. Somente a partir da Revolução de 1930, durante a chamada “Era Vargas”, com a politização do ambiente nacional, os estudantes brasileiros começaram a tomar parte da Revolução Constitucionalista de São Paulo e a formar organizações como a Juventude Comunista e a Juventude Integralista resultando na criação da UNE, em 11 de agosto de 1937, durante o I Congresso Nacional dos Estudantes (RJ).
A UNE vinha sendo fruto de uma tomada de consciência quanto à necessidade de se organizar, em caráter permanente e nacional, com a atuação política dos jovens brasileiros. Tornou-se, na década de 40, uma das principais frentes de combate no avanço das ideias nazi-fascistas no país durante a Segunda Guerra Mundial e foi o órgão máximo de representação estudantil na luta contra o Estado Novo, em 1942, contra o Eixo e a favor dos aliados, em 1943, e um grande marco histórico no cenário nacional, com repercussão internacional, que foi a campanha “O Petróleo é Nosso”, em 1947, considerada um dos maiores sucessos entre os movimentos de opinião pública da história brasileira.
Assim como no movimento operário e popular temos no movimento estudantil dois caminhos de desenvolvimento: o revolucionário e o reformista. Produto das direções oportunistas e eleitoreiras o caminho reformista predominou também no movimento estudantil. O auge do caminho revolucionário no M.E. se deu no final dos anos 60 e início dos anos 70, quando toda uma geração de jovens se levantou no audacioso combate ao regime militar. Em que pese os erros e insuficiências, este foi o período de maior combatividade e de maior massividade do M. E. brasileiro. Isto se deu exatamente porque foi neste momento que o movimento estudantil rompeu com as ilusões eleitorais e se dispôs a fundir-se com o povo na luta pela tomada do poder. O auge do caminho reformista se dá agora com a chegada do oportunismo ao controle do aparato central do Estado reacionário, concretizaram um projeto que se acumulava há anos com traições, enganação e semeando muita ilusão eleitoral entre as massas. Estes caminhos sempre se enfrentaram e durante curtos momentos o revolucionário predominou, desde o início dos anos 80 tem predominado o caminho reformista sob a hegemonia do PCdoB. Mas como diria o camarada Lenin, a vitória do oportunismo é sempre temporária, cedo ou tarde com as crises inevitáveis do sistema capitalista as massas se levantam contra suas velhas direções e retomam o caminho da luta combativa, é este momento que agora se abre!
Nas décadas de 60 e 70, o movimento estudantil universitário brasileiro se transformou num importante foco de mobilização social. Sua força adveio da capacidade de mobilizar expressivos contingentes de estudantes para participarem ativamente da vida política do país.
Dispondo de inúmeras organizações representativas de âmbito universitário (os DCEs: diretórios centrais estudantis), estadual (as UEEs: uniões estaduais dos estudantes) e nacional (representada pela UNE: União Nacional dos Estudantes), o movimento estudantil, com suas reivindicações, protestos e manifestações, influenciou significativamente os rumos da política nacional.
UNE - União Nacional dos Estudantes
Eles só queriam: LIBERDADE!
No ano de 1968 ocorreu a maior rebelião estudantil da história do Brasil. É o ano em que os secundaristas se engajam com mais vigor, trazendo para os protestos sua ousadia e audácia. No dia 28 de março, estudantes que almoçavam no refeitório estudantil Calabouço, que funcionava no centro do Rio, iniciam um protesto contra o aumento da refeição. A polícia intervém e invade o refeitório, os estudantes reagem com paus, pedras, pratos e talheres, a tropa começa a atirar contra os estudantes e o secundarista Edson Luís, paraense, de 18 anos, é ferido fatalmente. Dá-se então uma dura batalha pelo corpo do estudante assassinado, a massa consegue resgatá-lo e levam-no para a Assembleia Legislativa. Acompanharam o enterro no dia seguinte mais de 50 mil pessoas. Por todo o país estouram mobilizações em repúdio ao assassinato. Em Goiânia outro estudante é morto pela polícia. Daí por diante estudantes e regime se baterão abertamente nas passeatas. 
A massa organiza barricadas e uma grande artilharia composta de pedras, vasos e paus surge do alto dos prédios. Em junho ocorre a histórica manifestação dos cem mil, cuja principal consigna era "Abaixo a ditadura!". O general Costa e Silva recebe uma comissão de estudantes, mas encerra a reunião se considerando desacatado. Em outubro é realizado clandestinamente o Congresso da Une em Ibiúna-SP, o regime descobre o encontro e prende mais de 1000 estudantes. Estavam nas mãos do Exército as principais lideranças do movimento estudantil brasileiro. Foi um grande golpe. 
Em dezembro é editado o Ato Institucional número 5 (AI5) que legaliza as arbitrariedades e a tortura. Junto dele veio o famigerado Decreto-lei 477 que permitia a expulsão de militantes do movimento estudantil das universidades. A maioria dos dirigentes presos em Ibiúna foi expulsa de suas faculdades. O regime militar tentava pôr fim ao movimento que não conseguira deter em 64 e 67 com a lei Suplicy de Lacerda.
2- CONTEXTO HISTÓRICO
1960 → Ditadura Militar → Movimento Estudantil
 ↓
 Reforma Universitária
1960
Ano louco
Enigmático – Revolucionário - Utópico
Radical – Mítico – Inesperado - Surpreendente
Das ilusões Perdidas
1930 - Criado o Ministério da Educação, logo após a chegada de Getúlio Vargas
1934- O Estado organiza um programa: Escola única, pública, laica, obrigatória e gratuita
1953 - Surge o Ministério da Educação e Cultura - MEC
1960 - Educação centralizada
1961 - Aprovação da primeira Lei de Diretrizes e Bases da Educação – LDB
1963/64 - Os estudantes foram responsáveis por um dos mais importantes momentos de agitação cultural da história do país. Era a época do Centro Popular de Cultura (CPC) da UNE, que produziu filmes, peças de teatro, músicas, livros e teve uma influência, que perdura até os dias de hoje, sobre toda uma geração.
1968 - Luta pela reforma universitária: ensino gratuito, autonomia universitária, melhoria na qualidade de vida, especialmente a higiene e alimentação no Calabouço - Restaurante Universitário.
		 Em março deste mesmo ano, morre o estudante Edson Luís, assassinado por policiais no restaurante Calabouço, no Rio de Janeiro. No congresso da UNE, em Ibiúna, os estudantes reuniram-se para discutir alternativas à ditadura militar. Houve invasão da polícia, muitos estudantes foram presos, mortos ou desapareceram, evidenciando a repressão e a restrição à liberdade de expressão que eram características desse período. Em junho deste ano ocorre a passeata dos Cem Mil, que reuniu artistas,
estudantes, jornalistas e a população em geral, em manifesto contra os abusos dos militares.
Em dezembro, durante o governo do general Arthur da Costa e Silva, foi assinado e decretado o Ato Institucional número 5 (AI-5) que cassou a liberdade individual, acabando com a garantia de Habeas Corpus da população.
1979 - As entidades estudantis começam a ser reativadas. Acontece a primeira eleição por voto direto na história da UNE, quando é eleito o presidente baiano Rui César Costa e Silva.
1984 - “1,2,3,4,5 mil. Queremos eleger o presidente do Brasil!!!” Diretas Já! – movimento da população, com participação fundamental dos estudantes e dos políticos progressistas, para a volta das eleições diretas para presidente no Brasil. O congresso votou a favor das eleições indiretas e Tancredo Neves foi nomeado presidente para o próximo mandato (a partir de 1985). Ficou decidido que as próximas eleições, em 1989, seriam diretas. Depois de 34 anos de eleições indiretas Fernando Collor de Melo é eleito presidente.
1992 - Acontecem sucessivas manifestações nas ruas contra a corrupção no governo, dando início ao movimento de estudantes chamado Caras Pintadas, que resultou no Impeachment do então Presidente da República, Fernando Collor de Melo.
Quem derruba o povo armado?
Só um povo armado ou só um povo organizado?
A juventude sempre cumpriu e cumpre um papel importante na História dos povos. No Brasil, também é assim. 
Selecionamos alguns momentos importantes em que os estudantes organizados se posicionaram, defendendo os direitos de nossa sociedade, transformando a realidade em que viviam e contribuindo ativamente na construção de um país melhor. E fizeram história.
3- CRONOLOGIA DO MOVIMENTO ESTUDANTIL
3.1 Primórdios do movimento estudantil (1901/1930)
Caracteriza-se pelo aparecimento das primeiras organizações nacionais do movimento estudantil brasileiro, marcadas ainda por certa efemeridade.
3.2 O movimento estudantil na era Vargas (1930/1945)
A partir da Revolução de 1930, a politização do ambiente nacional levou os estudantes a tomarem parte na Revolução Constitucionalista de São Paulo e a formarem organizações como a Juventude Comunista e a Juventude Integralista. Em 1937, foi criada a União Nacional dos Estudantes (UNE). Na década de 40, era o grande marco na luta contra o nazi-fascismo.
3.3 O movimento estudantil no período democrático (1945-1964):
A partir de 1947, iniciou-se a fase de hegemonia socialista na UNE, que foi até 1950. Nesse período, a entidade liderou campanhas nacionais contra a alta do custo de vida e em prol da indústria siderúrgica nacional e do monopólio estatal do petróleo (campanha O Petróleo É Nosso).
De 1950 a 1956, a UNE viveu sua fase direitista, comandada por um grupo ligado à União Democrática Nacional (UDN).
Com a esquerda de novo no poder, a UNE apoiou, em 1961, a campanha da legalidade, a favor da posse de João Goulart, e reforçou sua ação no campo da cultura com a criação do Centro Popular de Cultura e da UNE Volante.
3.4 O movimento estudantil no período da ditadura militar (1964-1974):
Esse período foi caracterizado pela luta contra a ditadura militar e pelo retorno às liberdades democráticas.
3.5 O movimento estudantil na distensão política (1974-1984):
Depois de um período de inatividade da UNE, em 1976, iniciou-se um movimento pela reconstrução da entidade. Favoreceu o contexto de abertura lenta e gradual iniciada por Ernesto Geisel (1974-1979) e aprofundada por João Batista Figueiredo (1979-1985).
3.6 O movimento estudantil na democracia (1984-dias atuais):
Desde a segunda metade da década de 80, com a posse do primeiro presidente civil desde 1964 e com o retorno às liberdades democráticas no país, o movimento estudantil brasileiro foi lentamente recuperando seu lugar e sua importância na política nacional. O grande destaque desse período foi a campanha pelo impeachment do presidente Fernando Collor, marcada pelas grandes manifestações de rua lideradas pelos estudantes caras-pintadas.
Como é possível observar, a história do ME se confunde com a própria história política do Brasil, provando que essa instância se caracteriza, de fato, como um espaço aonde irão se delinear as principais tendências políticas nacionais, tendo como subsídios fundamentais, para tanto, as ideias consolidadas a partir de um campo de atuação comum, ou seja, o espaço acadêmico.
4- A IMPORTÂNCIA DO MOVIMENTO ESTUDANTIL 
A juventude sempre teve um papel muito importante nos movimentos sociais, dando a eles a sua cara. As lutas apoiadas pelos jovens têm a força, irreverência e capacidade de protesto contra toda e qualquer forma de injustiça que só a juventude possui. Assim, os movimentos estudantis acabam sendo fontes de novas lideranças políticas, essenciais para a renovação dos sistemas. Ao mesmo tempo, é também nessa faixa etária que se encontra a parte da população brasileira atingida pelos piores índices de desemprego, evasão escolar, falta de formação profissional, mortes por homicídio, envolvimento com drogas e com a criminalidade. Para cuidar destes problemas o governo criou a alguns anos uma Política Nacional de Juventude. Sem dúvida, um avanço significativo que reconhece a condição do jovem e de seus direitos. 
É nesse contexto que foram sendo criadas as Secretarias da Juventude, abrindo caminho para a afirmação de uma política efetiva voltada aos jovens, em vários estados e municípios. 
Nesse sentido que se destacam os Diretórios Centrais dos Estudantes (DCE’s), os grupos de jovens, e as variadas organizações juvenis de todo o estado, e de todo o país. É importante reconhecer o verdadeiro valor das lideranças juvenis que em momentos diferentes da nossa história combateram pela igualdade, liberdade, democracia e, principalmente - dos que ainda hoje, mantém viva a luta e renovam a esperança em cada novo dia.
O Movimento Estudantil brasileiro tem procurado, ao longo da história do Brasil, romper com a lógica formalista/funcionalista/pragmática, tão característica à academia nas últimas décadas, atuando como uma espécie de espaço de resistência, dentro de outro espaço de resistência que é a própria universidade. Na esteira desse processo se sucederam experiências estudantis mais variadas, as quais procuraram, de alguma forma, dar sua contribuição.
Para entender como o movimento estudantil universitário tornou-se um importante fator político devemos, primeiramente, considerar algumas mudanças que afetaram o sistema de ensino superior público do país. Dentre as experiências de sucesso merece destaque, a título de exemplo:
A expansão das universidades - No final da década de 50, ele começou a crescer, com a criação de inúmeras faculdades e universidades. Num país em desenvolvimento, o acesso ao ensino superior passou a ser condição fundamental para acelerar o processo de modernização, ao mesmo tempo que abria novos caminhos para a mobilidade e ascensão social.
Sua expansão resultou num aumento progressivo da oferta de vagas, que foram preenchidas por jovens provenientes, sobretudo, dos estratos médios da sociedade. As matrículas cresceram a uma taxa média de 12,5 % ao ano. Para traçar um panorama do aumento das vagas, basta constatar que, em 1945, a universidade brasileira contava com 27.253 estudantes, total que saltou para 107.299 no ano de 1962. Em 1968, o número de universitários dobrou, chegando a 214 mil.
A criação do CPC (Centro Popular de Cultura) – que nos anos de 1960 constituiu um verdadeiro espaço de resistência no seio da academia. Tinha como objetivo a conscientização através da cultura.
Ideologia e política - O aumento do número de estudantes coincidiu com o crescimento e consolidação de novas correntes políticas no meio universitário, que passaram a liderá-lo através do controle dos principais cargos nas mais importantes organizações estudantis. As novas correntes políticas se tornaram hegemônicas e defendiam ideologias ligadas à esquerda marxista (ou seja, um projeto socialista de transformação da ordem social).
Essas
correntes esquerdistas foram bem sucedidas ao canalizarem a crescente insatisfação da massa jovem diante das deficiências e problemas do sistema de ensino superior. Desse modo, a década de 60 presenciou as primeiras grandes mobilizações em defesa de reivindicações de caráter educacional. Na primeira metade dos anos 60, a chamada "Reforma da Universidade" consistiu na mais importante luta do movimento estudantil.
A história tem provado que o Movimente Estudantil constitui-se, de fato, como uma instância que, no interior da academia, com todas suas implicações ideológicas, serve como ponto de convergência aos anseios mais latentes dos estudantes.
Neste início de século 21, o movimento estudantil diversificou sua atuação, em direção às principais demandas da juventude brasileira. A UNE se mobiliza em grandes Bienais, que valorizam áreas como ciência, tecnologia e esporte, em movimentos de estudantes negros, mulheres, gays, lésbicas e outros grupos. Em 2008, a entidade realizou mais uma caravana nacional, desta vez pautando também temas como a saúde e qualidade de vida da população jovem brasileira. Além disso, a UNE tem papel central na Organização Continental Latino-Americana e Caribenha de Estudantes (OCLAE), integrando suas lutas às dos jovens dos demais países do continente. O movimento estudantil brasileiro hoje defende bandeiras como a do software livre, inclusão digital, meio ambiente, segurança pública e o protagonismo positivo do Brasil, enquanto nação emergente, no novo cenário mundial.
Em 2010, a UNE apoiou no segundo turno a candidatura de Dilma Rousseff, ex-militante estudantil que se tornou primeira mulher presidente do Brasil. Duas conquistas histórica nesse período marcam o movimento estudantil: a aprovação da PEC da Juventude no Congresso Nacional, incluindo na constituição o termo juventude e dessa forma reconhecendo os direitos dessa parcela da sociedade, e a aprovação da emenda ao projeto de lei do Pré-sal que garante a destinação de 50% do fundo social, que irá gestar os recursos da camada do novo petróleo brasileiro, exclusivamente para a educação.
 “Sonho que se sonha sozinho é apenas um sonho; sonho que se sonha junto é sinal de renovação.”
ANEXOS: Fotos referentes a diversas fases do Movimento Estudantil
 
 
 
REFERÊNCIAS:
www.une.org.br, acessado em 26/11/2016
www.ahistoria.com/movimento-estudantil, acessado em 22/11/2016
www.unicap.br/webjornalismo/metanoia?p=74, acessado em 20/11/2016
educaçao.uol.com.br/disciplinas/historia-brasil/movimento-estudantil-o-foco-da-resistencia-ao-regime-militar-no-brasil, acessado em 16/11/2016.

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