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resumo 3 emergencia UFSM 8sem 2016

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Sara Steffens- ATM 2018.2 
FRATURAS DE MEMBRO INFERIOR 
Prof. Tiango Aguiar Ribeiro 
1) Fraturas do Fêmur: 
Fatores relacionados: osteoporose, osteopenia, atividades 
físicas/laborais, cobertura muscular (+ musc absorve impacto. Ex= 
tíbia mt exposta), cinemática. 
 
Traumas podem ser diretos ou indiretos (entorce= maior lesão 
condral, ligamentar). 
 
1.1) Fraturas diafisárias: 
- Grande lesão de partes moles: 
Absorver impacto; 
Garantir nutrição: fornecem suprimento sanguíneo. Lesão 
de partes moles = comprometimento da viabilidade óssea, 
dificuldade de consolidação. 
 Infecção 
 Hemorragia: até 3L de sangue em cada coxa. Lesões no 
TRÍGONO DE HUNTER, onde passa a Artéria Femoral, têm grade 
risco de morte. 
 Rabdomiólise. 
- Pacientes Jovens, trauma automobilístico. 
 
Diagnóstico: 
Sinais/sintomas clássicos = deformidade angular, mobilidade 
anormal, encurtamento, edema, dor, etc. EXAME VASCULAR. 
 
Radiografia = 2 planos  AP e Perfil. 
Inclusão de extremidades = sempre incluir a articulação de cima e 
de baixo da fratura (ex. quadril e joelho) 10 a 25% das fraturas 
de diáfise tem comprometimento de articulações 
 
Tratamento: 
1. Conservador = imobilização (gesso) apenas. Problemas: TVP, 
TEP, escaras, atrofia muscular e rigidez articular. Demorado: a 
tensão, movimentação estimulam o crescimento ósseo. 
 Crianças: é usado tto conservador, com gesso pelve-
podálico. Tração contínua em caso de encurtamento do 
membro. 
 
2. Cirúrgico= mobilização precoce. 
2.1. Fixadores externos = controle de danos. 
Colocado longe do foco de fratura (menor risco de 
osteomielite). Usado quando houver demora na cirurgia 
definitiva. 
 
2.2 Haste intramedular = padrão. 
Haste de kuntcher. 
Se adequa ao tamanho do 
fêmur, tutor intramedular = 
guia o fêmur a se manter 
reto. 
Paciente pode deambular 
(não há necessidade de 
repouso). 
Biológico: não altera o foco 
fraturado. 
HASTE BLOQUEADA: É o 
padrão ouro hoje; com 
parafusos para fixação da 
haste. 
Problemas da haste: 
- Limitada p/ fraturas de extremidades (distais e 
proximais). 
 - Custo elevado, limita o uso em alguns serviços. 
 
2.3. Placa em Ponte = placa passa por cima do foco 
fraturário, não alterando o envelope, a musculatura e a vitalidade 
(também é um tratamento biológico) 
Segundo padrão ouro quando custo da haste é muito elevado. 
Anos 60 = grupo AO = placas evolução do tto. 
 
Complicações 
Imediatas: lesão arterial < 2%, lesão de nervo ciático. 
Tardias: consolidação viciosa (fora do lugar), pseudoartrose (osso 
não consolidado - falta de aporte biológico ou excesso de 
movimentação), infecção. 
 
1.2) Fraturas Distais do Fêmur: 
Côndilos = osso esponjoso, trabeculado. 
Comum na pessoa idosa = perda de densidade óssea, mais 
susceptível a fraturas com trauma de baixa energia. 
Incomum no jovem e adulto = trauma de alta energia e alta 
velocidade. 
5% das fraturas de fêmur. 
Tratamento: 
Idoso = dificuldade de tratamento 
= osso frágil, osteopênico. Difícil 
de pegar no parafuso. 
O tratamento com gesso tem alto 
risco de consolidação viciosa 
(não usar). Os ligamentos, o músculo gastrocnêmio geram forças 
puxam estruturas e causam vícios na consolidação (deformidade 
angular). 
RISCO DE ALTERAÇÃO NO EIXO DE CARGA. 
 
Fraturas de patela: fazem parte das 
fraturas de fêmur distal. 
Idosos = cortical fina, e medular 
alargada. 
Adultos = cortical grossa e medular 
‘normal’. 
 
Tratamento para fraturas Fêmur Distal: 
CIRÚRGICO. Normalmente parafuso canulado + placa angulada. 
 
2) FRATURAS DA TÍBIA: 
OSSO LONGO QUE MAIS FRATURA 
Sem envelope muscular para dissipar energia, fratura mais fácil 
que o fêmur. 
Comum ocorrer fraturas expostas 
Pode fraturar a fibula também 
 
Entre tíbia e fibula = membrana interóssea = ajuda a estabilizar a 
movimentação, traz invervação e vascularização. 
 
Trauma direto = maioria = fratura de grande energia com 
grandes desvios e lesão das poucas partes moles que o 
osso possui. 
 
Trauma indireto= FRATURAS DO PLATÔ TIBIAL 
(região proximal / joelho/ 
articulação) ocorrem por forças em 
varo e valgo associadas a 
compressão axial. Ocorre em 
pacientes que cairam em pé. 
Comum em idosos e nos adultos 
quando há alta energia. “fratura do 
para choque” 
 
 
Cuidado com as fraturas de Schatzker IV = platô tibial medial= 
lesoes da artéria poplitea. 
 
Complicações 
Lesao ligamentar esta associada a 20% dessas fraturas. 
Lesao da artéria poplítea = fossa poplítea atrás do joelho. 
Lesão da camada íntima da artéria (endotelio vascular) 
que podera evoluir para trombose e isquemia - uso de 
heparina terapêutica é mandatório nesses pacientes. 
 Sara Steffens- ATM 2018.2 
*Lembrar do risco de isquemia arterial aguda em caso de 
Entorce de Joelho. 
Nervo femoral que se bifurca nesta região. 
 
Diagnóstico = 
Dor intensa, impede deambulação. Edema, deformidade. 
Radiografia em 2 planos. 
 
Fatores prognosticos= de maior importância, segundo NICOLL: 
Grau de desvio inicial, 
Gravidade da cominição, 
Lesoes de partes moles. 
 
Tratamento: cirurgico 
Padrão ouro - Haste intramedular bloqueada para diáfise. 
Pode ser conservador, SE: não tiver degrau articular e se desvio 
< 4mm. Tto com 6 semanas sem movimentar, 2 a 3 semanas sem 
carga. 
 
Complicações: 
Imediatas = 
Lesão vascular (tibial anterior). 
Síndrome compartimental = Anterior, lateral, posterior 
superficial, posterior profundo. --> aumento da pressão 
que leva a diminuição da perfusão com isquemia 
tecidual 4 PS = Pain (dor, é 1° a surgir), diminuição da 
pulsação, paralisia, palidez. Dor insuportavel à 
movimentação passiva/ n melhora com medicação= risco 
de sindrome compartimental 
Paralisia do N. Fibular 
Tardias = 
Infecção, Retardo de consolidação, Deformidade, 
Pseudoartrose, Rigidez, Artrose. 
 
3) FRATURAS DO TORNOZELO 
Articulação talocrural 
Elasticidade conferida pela sindesmose complexo quanto aos 
ligamentos. 
Traumas diretos ou indiretos (rotacionais). 
 
REGRAS GRUPO DE OTTAWA 
Quando solicitar RX em torções de tornozelo? 
Quando apresentar alguma das condições abaixo: 
1) perguntar sobre o acidente a capacidade de apoiar o pé = se 
conseguir andar não precisa pedir RX 
2) Palpar o tornozelo concentrando-se na borda posterior dos 
maléolos (tanto medial quanto lateral) de proximal para distal, em 
seguida apalpar a base do 5º metatarsal e do navicular (dor 
somente na borda anterior dos maléolos costuma ser por lesão 
de ligamentos e não por fraturas). 
 
 
Lembrar que para a pinça 
articular funcionar 
adequadamente a fíbula precisa: 
Ter comprimento e rotação 
normal, Possicionada em local correto, Correta sindesmose 
(articulação fibrosa, ossos unidos por ligamento). 
 
Tratamento: 
Conservador se as fraturas não tiver desvios = 6 semanas de 
gesso. Consegue recuperar o movimento com a fisioterapia. 
Cirúrgico= se houver desvio. 
“A redução aberta é seguida de fixação interna com 
placas + parafusos na fíbula e parafusos no maléolo medial.” 
 
3.1) FRATURAS DO PILÃO TIBIAL: 
Exclui o maléolo medial, normalmente são cirúrgicas, conservador 
somente se não deslocada, não cominutiva (raro!). 
 
“E uma fratura caracteristicamente intra-articular, e possui grande 
chance, se não tratada corretamente, de provocar osteoartrose 
(mais que nas fraturas de tornozelo clássicas), chegando a quase 
100% nas fraturas gravemente cominutivas.” 
 
DICA FRATTURAS DE MMII= 
Extremidade: placa+ parafuso 
Diafise: haste 
Gesso: só p criança. 
 
FRATURAS DE MEMBROS SUPERIORES 
Prof. Tiango Aguiar Ribeiro 
FRATURAS DO ÚMERO 
3% de todas e 20% acontecem em adultos 
60% no 1/3 médio (diáfise). 
30% 1/3 proximal  cabeça úmero, em IDOSO, em 
múltiplas partes. 
10% 1/3 distal. 
 
 
1.1 FRATURAS DA DIÁFISE DO ÚMERO 
 
CLASSIFICAÇÃO DAS FRATURAS: 
Transversas, obliquas, espirais. Segmentar é maior e cominutiva 
em vários pedaços. 
Relação com inserção do peitoral e deltoide. 
 
TRATAMENTO/ IMOBILIZAÇÕES: 
De acordo com o que aconteceu no RX, devem ser feitas diferentes 
formas de imobilização. 
 Sara Steffens- ATM 2018.2 
ÚMERO NÃO GOSTA MUITO DE CIRURGIAIsso pq tem que 
chegar próximo ao radial e há alto risco de cair a mão. Também, 
tem que desperiostizar. Hastes p úmero não funcionam bem. 
“Brace” funcional: quando a fratura já tem calo ósseo; coloca como 
se fosse 2 caneleiras e deixa o cotovelo livre. Tentar liberar logo a 
articulação. 
Pinça de confeiteiro 
Imobilização com goteira em U 
Resultados de até 20 de angulação lateral, 30° em varo e 2,5 cm 
de encurtamento podem ser aceitos ou seja, mesmo com 
alterações grosseiras como essas, é mantida a funcionalidade. Por 
isso TRATAMENTO É CONSERVADOR. 
 
”O conservador é indicado ~90% das fraturas deste segmento; feito 
com imobilização com o braço junto ao corpo e cotovelo num ângulo 
de 90°; tala gessada ou plástica tipo “pinça de confeiteiro” ou 
gesso cilíndrico com tipoia. Após 1-2 semanas, pode ser trocado por 
uma órtese denominada “BRACE” (deixa livre a articulação). 
Permite a mobilização precoce do ombro, mas não é recomendado 
nos pacientes pouco cooperativos. Deve ser mantido por 6 
semanas.” 
 
TRATAMENTO CIRÚRGICO- TRATAMENTO CRUENTO: 
Indicações: 
1. Fraturas oblíquas do 1/3 distal (pode ter lesão de radial); 
2. Fraturas patológicas sempre (com exceção do osteosarcoma); 
3. Fraturas segmentares (grande instabilidade); 
4. Quando há lesão vascular associada; 
5. Múltiplas fraturas de MMSS que necessitem de mobilização- 
não consegue imobilizar direito; 
6. Fraturas expostas; 
7. Politraumatizados- muitas vezes vão p UTI; precisam de 
mobilização precoce, gesso gera rigidez e risco aumentados p/ 
eventos tromboembólicos. 
 
“A redução aberta + fixação interna com placa e parafusos é o 
método mais usado. A mobilização precoce no pós-operatório. Os 
fixadores externos reservados para as fraturas expostas grau IIIB ou 
IIIC de Gustillo-Anderson.” 
 
 Pode ser colocada haste medular rígida, que se entra por cima e 
por isso tem risco de lesar o manguito rotador. 
 
“A simples associação com paralisia do nervo radial não indica 
cirurgia pois a maioria das lesões nervosas são neuropraxia e 
recuperam espontaneamente (exceto nos casos de paralisia após 
manipulação para redução).” 
 
COMPLICAÇÕES: 
1. Pseudoartrose (ausência de consolidação)- fratura que não 
consolida e adquire impressão de articulação com artrose. 1º motivo 
é falta de estabilidade (osso gosta de pressão p/ consolidar, mas 
não muito movimento que destrói calo ósseo). 
Muito calo ósseo em formação, mas que não cola por falta de 
estabilidade- “em pata de elefante”  pseudoartrose hipertrófica 
(mt calo). 
Pseudoartrose atrófica/ hipotrófica- não forma calo ósseo. Falta 
aporte sanguíneo, nutrição. É mais comum quando coloca placa e 
despariostiza muito. É mais difícil de resolver que a outra. Além 
disso, cirurgia grande tb traz risco de infecção. 
Problema do tto cirúrgico: coloca placa grande, desperiostiza 
muito. 
 
2. Lesão Nervo Radial: Fratura goteira radial na transição 1/3 
medial e 1/3 distal = Mão caída. 
 
 
3. Lesão artéria radial 
4. Infecção 
 
Havendo lesão neurológica, não pode simplesmente imobilizar!! 
Descrever lesão! 
 
Fraturas do cotovelo 
Nervo ulnar: passagem posterior, na inserção do tendão do tríceps. 
Nervo mediano e artéria braquial correm juntos, 
Anteriormente na fossa cubital. Superficiais no tendão 
do bíceps. 
Nervo radial anterior passando na cabeça do radio. 
Músculo braquioradial (supinador), pode passar embaixo o nervo 
interosseo e levar a perda da extensão dos dedos. 
 
Articulação do Radio com capitulo e com côndilos. 
 
1.2 FRATURAS DO UMERO DISTAL 
a. Fratura supracondileana (crianças) 
Muito comum em crianças 
Geralmente com hiperextensão 98%. Hiperflexão é raro. 
Fraturas deslocadas tem indicação cx. 
“A classificação de Gartland é a mais utilizada: tipo 1: sem desvio ou 
desvio mínimo, tipo II: desvio angulado com uma das corticais em 
contato, tipo III: desvio sem contato entre as corticais.” 
Grau I- sem deslocamento tala e gesso. 
G II e III fixação percutânea vendo por imagem. 
Em adulto é fixação CRUENTA. 
 “geralmente é uma queda com o apoio da mão no 
momento em que o cotovelo está estendido. As forças do trauma 
fazem as extremidades proximais do rádio e ulna empurrarem os 
côndilos para trás, fraturando a região supracondileana. fratura em 
extensão” 
 
 
 Sara Steffens- ATM 2018.2 
 
 
 
 
b. Fraturas dos côndilos 
Mais em crianças 
 
c. Fraturas da cabeça do radio 
 
 ADULTOS: em adultos de tds idades, por queda sobre 
membro. Com deslocamento e fraturas cominutivas tto cx, é o + 
comum. 
Conservador qnd n tem deslocamento. 
 CRIANÇAS: na maioria reduz de forma incruenta, 
consegue pq tem maior elasticidade. Redução incruenta + gesso ou 
redução incruenta e fixação percutânea. 
 Criança gosta de gesso. Se não der, fixação percutânea. 
Raramente cx aberta. 
c. Fraturas do olécrano: 
Articulares, geralmente com desvio pq é onde se fixa o tríceps. 
Deslocamento geralmente não usar método conservador (só 
redução aberta, sem redução incruenta). 
Usada banda de tensão p/ fixar e liberar p/ movimentação.--> 
quanto mais movimento, mais estimula a consolidação da fratura 
(método de cerclagem). 
 
6. Fratura intercondilar 
 
LUXAÇÕES DO COTOVELO 
Na maioria 3ª década (30-45 anos). 
2ª luxação (+ comum, a mais é ombro) 
Dx pelo RX 
Reduzir o cotovelo, quando reduz passa a dor, pois passa a 
distensão da capsula articular. 
Chega com cotovelo estendido. 
 
PRONAÇÃO DOLOROSA 
LUXAÇÃO MAIS FREQUENTE EM CRIANÇAS. 
Muitas resolvem sozinho 
Puxar criança hiperextensão externa e lateral?? 
+ M, + lado Esquerdo e recorrência elevada. 
2 a 3 anos, raras após 5 anos. 
Ocorre pronação fazer redução e ouvir click. 
Se ocorrer com > 48h, pelo edema, dei 
Ligamento orbicular fruxo predispõem (ele prende a cabeça do 
radio) 
 
 
FRATURAS ANTEBRAÇO 
Independente do tipo de fratura, ele deve ser 
considerado como articulação, pois tem 3 articulações 
proximais e 3 distais. 
Perda de pronosupinação e flexo-extensão 
Reduzidos de forma ANATÔMICA, sem desvio, sem deslocamento, 
p/ dar estabilidade e proporcionar mobilidade precoce. 
* 99% cirúrgica no adulto (muita pseudoartrose e consolidação 
viciosa – só se for fratura só da ulna e sem deslocamento-máx. 
10°-, do radio é sempre cx). 
* Em criança  gesso (após 12-13 anos já fica difícil, aí 
geralmente passa fio). 
Membrana interossea traz vascularização. 
Articulação sem mov. fica rígida 
Dx geralmente fácil: edema, encurtamento, dor mobilidade e 
palpação. Perde função da mão (movimento e força). 
Paciente adulto encaminhar direto p/ exame de imagem, não tentar 
reduzir p/ não lesar vasos e nervos. 
Cuidar com Síndrome Compartimental (regiões Superficial, Média e 
Profunda) (menos comum que em MMII). Grande edema pode levar 
à isquemia tecidual (Dor, palidez, perda pulso, parestesia).Fraturas da Ulna: 
 Sara Steffens- ATM 2018.2 
Localização superficial, mínima cobertura musc. (risco osteomielite), 
predomina cortical (consolida menos). 
Conhecida como fratura do cassetete. 
Em grandes deslocamentos, suspeitar de Luxação radioulnar distal. 
 
 
 
FRATURA DE GALLEAZI 
Fratura rádio + luxação radio-ulnar: distal 
Cx sempre! 
Incomum, ocorre em 6% das frat de antebraço. 
Fratura de radio e ulna placa e parafuso mobilização precoce. 
No punho! Fratura radio e luxa ulna 
Monteggia é o contrario 
 
 
 
FRATURA DE MONTEGGIA 
Fratura de 1/3 proximal de ulna + luxação anterior da cabeça do 
rádio no cotovelo. 
Redefinida por Bado em 4 
subtipos de lesão. 
2% das fraturas de 
antebraço. 
Tratamento cirúrgico. 
 
Têm muita complicação: 
- Lesões nervosas 
principalmente no 
interósseo posterior 
- Consolidação viciosa 
também pode ocorrer: tto é 
osteotomia da ulna. 
Raramente ocorre qnd coloca placa e parafuso, ocorre mais qnd faz 
tto conservador. 
- Pseudo-artrose por falha da fixação ou se tratar com gesso. 
- Sinostose: é uma das complicações, quando ocorre consolidação 
de membrana inter-óssea que diminui prono-supinação. Junção dos 
dois ossos (radio + ulna). 
3%. FR sinostose: TCE (ossificação heterotropica, consolida 
fraturas mais rápido), Infecção, Mesma incisão p/ 2 ossos, 
Parafusos muito longos. 
 
Mesmo nas fraturas de antebraço, pela remodelação, as crianças 
corrigem angulações (só não corrige rotacionais). Fazer tratamento 
conservador. 
 
FRATURA DO RÁDIO DISTAL 
Fratura de Colles 
Sentinela p osteoporose 
É a Fratura MAIS COMUM DO MEMBRO SUPERIOR 
Lesões complexas; cair com mão espalmada. 
Diferença de altura e distância entre rádio e ulna devem ser de 
2mm. 
NÃO há fratura de articulação se tiver não é de Colles. 
Deve ter deslocamento DORSAL ver foto. 
 
 
 
Fratura de BARTON 
Mesmo tipo de fratura, com fratura da superfície ARTICULAR. Tb 
tem deslocamento dorsal ? 
 
Fratura de SMITH 
Colles invertido 
Extra-articular, com descolamento anterior/ palmarmente. 
 
 
FRATURA DE CHAUFFER 
Fratura só processo estiloide do radio. 
 
Critérios de Instabilidade- 
Tendo 2 ou + tem indicação cx (em caso de fratura do radio distal 
(note que pode não ser cx). 
Cominução metafisária volar (dorsal ou ventral). 
 Sara Steffens- ATM 2018.2 
Tilt inicial > 20° (colles que desvia mais de 20º para cima). 
Afastamento dos fragmento > 5 mm 
Encurtamento inicial 8-10 mm 
Desloc intra-articular > 2 mm 
Associação de frat da ulna. 
Pcts > 60 anos e osteoporose. 
Cominução dorsal > 30%. 
Traumas de alta energia. 
Sem critério de instabilidade pode só usar gesso. 
Fixação percutânea pinagem 
Redução aberta 
Complicação imediata: 
Compressão nervo, ruptura tendão (qnd faz passagem de fio), 
distrofia simpática reflexa (sudorese, palidez, atrofia, edema 
rígido, rigidez articular, osteopenia de desuso- quando paciente não 
que mexer; distrofia de Sudek). 
Complicação Tardia: mesmas + consolidação viciosa, intabilidade, 
RUD, artrose (fratura articular), pseudo-artrose. 
 
FRATURAS DA COLUNA VERTEBRAL 
Prof. Tiango Aguiar Ribeiro 
Lesões cervicais 40% 
Maioria 15-24 anos (cinemática grave) e após 55 anos (laborais). 
 
Toraco-lombares: 20% 
20-40 anos e geriátricas. 90% das fraturas da coluna vertebral. 
 
66% t-l em T11-L12 
50% em T12 transição da cifose p/ lordose= zona de 
instabilidade; área de cisalhamento. 
60% da lombares em L1 
 
Cada segmento vertebral tem pars articular em um sentido 
diferentes eixos de estabilização. 
Dorsal: anterior e post 
Lombar: lateral e medial. 
 
40% das lesões neurológicas são no segmento torácico: rigidez, 
menor tamanho do canal vertebral e arredondado. 
Segmento Lombar é o + flexível (dçs por desgaste), canal maior e 
triangular. 
 
DIAGNOSTICO 
Clinico 
Exame físico pelo ATLS: reflexos, força, sensibilidade, escala ASIA, 
Escala Frankel (não são muito utilizadas, muito complexas). 
 
 
Palpar cervical e coluna vertebral como um todo. 
Litros de sangue: coxa (cada): 3L; pelve: 5L. 
 
Dermatomos: 
T4- mamilo 
T7- xifoide 
T10- umbigo 
T12- pelve 
 
Reflexos: 
L4: reflexo patelar / rotação interna pé (inversão)/ sensibilidade 
medial dedão e da perna. 
L5: reflexo tibial posterior (raro)/ musc. extensor longo do halux / 
sens. Dorso do pé. 
Teste: Andar com os calcâneos. 
S1: reflexo calcâneo (aquileu) / everção pé/ Sens parte lateral da 
perna/ ficar na ponta dos pés 
 
 
 
EXAMES DE IMAGEM 
Sempre: AP, P (trans-oral fazia parte, mas n mais). 
OBS: para Mão e pé tb pede obliquo; ombro: tb pede 
axilar. 
Raio-X série trauma = cervical, tórax e pelve. 
 
Fazer TC e RM, pois: 
24% RX T-L normais em vigência de fratura. 
5-8% RX cervicais normais. 
 
Lesões da Coluna Cervical 
Cervical Alta= complexo occipitocervical 
Occipital 
Atlas 
Axis 
 
Cervical Baixa= C3- C7. 
 
FRATURA DOS CÔNDILOS 
Por compressão axial (mergulhar e bater cabeça, peso cair na 
cabeça). Geralmente com luxação atlanto-occip 
Lesões neuro não são comuns quando lesão isolada 
Prognóstico favorável se lesão isoldada. 
Classificação Anderson e Montesano 
 Tipo I: impactada (cominutiva) 
 Tipo II- frat base d crânio 
 Tipo III- avulsão ligamentar alar. 
 
Tipo I e II: estáveis, só colar de Filadérfia por 2-3 meses. Suporta 
queixo para não rotar nem hiperflexaõ.  FRATURAS SEM 
DESLOCAMENTO 
 
Tipo III (FRATURAS COM DESLOCAMENTO): artrodese. 
 
LUXAÇÃO ATLANTO-OCCIPITAL 
Lesão associada à alta mortalidade 
2x > criança (cai de arvore/ telhado) do que adulto (AR favorece 
instabilidade) 
Compromete neuro na maioria dos casos: bulbo, ponte e medula. 
Luxação anterior é + comum- 50% (cervical é anterior) 
TC essencial p/ confirmar dx (difícil definir com rx) 
Tratamento definitivo com FUSÃO OCCIPITO-CERVICAL é 
OBRIGATORIO, pelo elevado grau de ruptura ligamentar. 
 
FRATURAS DO ATLAS (C1) 
Massas anteriores, laterais. 
 Sara Steffens- ATM 2018.2 
Lesão ligamento transverso: determina estabilidade. Artrodese se 
ele for lesado. 
Processos transversos: artérias vertebrais. 
Sem processo espinhoso ou bífido 
Dente de C2 
10% das fraturas cervicais 
50% com outras lesões cerv 
Compressão axial é mecanismo 
Lesão neuro rara 
Dor suboccipital, cefaleia... 
Fazer TC, RX não mostra mts vezes. 
Tipos de Frat.. 
 
 
Colocar colar cervical e Encaminhar! 
 
LUXAÇÃO ATLANTO- AXIAL 
Rx trans-oral. 
Limita movimento e dor suboccipital 
Rx com desvio dos processos 
*Muitas vezes associada à fratura do odontóide 
 
Em tipo I: pode fazer tração mentoneira (risco de infecção) seguida 
de colar Filadelfia. HOJE SE PREFERE FAZER LOGO 
ARTRODESE (menor risco de infecção) 
Luxação de outras V (C3 em diante) se usa mais a tração, 
aumentando peso. 
 
FRATURA ODONTÓIDE 
C2 
5-15% das frat cerv 
25% lesão neuro (geralmente n são permanentes)- Déficit neuro 
é incomum 
Geralmente estabilização rígida (parafuso?) 
 
ESPONDILOLISTESE TRAUMÁTICA DO AXIAS- ENFORCADO 
Acidente automobilístico- maioria 
Mortalidade 25-40% 
Sem deslocamento= colar cervidal 
Com deslocamento= artrodese. 
 
FRATURAS DA COLUNA CERVICAL BAIXA C3-C7 
Trauma em flexão maioria 50% 
Causas: automobilístico, desportivos, mergulho agua rasa. 
Rx de cervical sempre deve mostrar transição cérvico-torácica (C7-
T1). 
 
Cervical retificada: dor, fratura, colar cervical, 
 
CLASSIFICAÇÂO UNIVERSAL, PARA QLQR SEGMENTOVERTEBRAL 
Tipo A: Compressão (hiperflexão) 
Tipo B: distração (hiperextensão) 
Tipo C: Rotação= mais grave. 60% déficit neurológico. 
Gravidade crescente, tem relação com déficit neurológico. 
 
 
Objetivo: alinhar cervical, estável, com função neurológica. 
URGÊNCIA NA REDUÇAÔ, operar em até 48 h. 
Metilprednisolina facilita recuperação neurológica 
 
Tto conservador: luxação e fraturas redutíveis: tração longitudinal 
com halo craniano. 
Redução fechada (pesos crescentes e monitorização com RX perfil 
p ver se reduziu). – cerca de até 2 dias. 
Se não reduzir, surgir sintoma neurológico artrodese 
Mesmo com redução da RM p ver se rompeu ligamento, que 
confere instabilidade. 
 
Tto cx: 
Instabilidade e piora neurológica 
Via anterior prevalece na necessidade de descompressão do canal 
por hérnia discal traumática ou frat explosão do corpo 
Via posterior tem indicação de luxações irredutíveis 
 
LESÕES COLUNA TORACO-LOMBAR 
Coluna torácica: 
12 vertebras alinhada em cifose 
Angulação da cifose 20-45° 
Corpo arredondado maior que cervical, mas me 
Pedículo Tubular 
Processos articulares anterior e posterior 
 
Coluna lombar: 
5 vertebras alinhadas em lordose 
Angulação 40-60° 
Medial e lateral 
Maior corpo vertebral 
Pedículo oval 
 
Classificação de Frank- Denis é específica para lombar. Lesão de 2 
colunas de Denis indica cx. 
 
Tto: 
Alinhar 
Prevenir lordose/ cifose 
Prevenir instabilidade: dor, protrusão discal, herniação 
Prevenir complicações não espinhais: TEP, pneumonia, ITU, escara 
pela imobilidade. 
 
TIPO A: 
maioria instáveis, lesão anterior do corpo vertebral. 
Ortese= colete OTLS ou Jewett por 6-12 semanas. ~3 meses. 
 
TIPO B: 
Geralmenate tem dano neuro 
Indicação cirúrgica 
Mais déficit Neuro que A. 
Exceto fraturas tipo Chance 
 
TIPO C: 
Mais grave, com mais déficit (60%) 
 
 
 
TÓRAX: Urgência e Emergência 
 Prof. Airton 
COMPLICAÇÕES DA DRENAGEM TORÁCICA 
• Laceração ou perfuração de órgãos intratorácicos e/ou intra-
abdominais, que podem ser evitados com a técnica de introduzir o 
dedo antes do dreno. 
• Contaminação da pleura - empiema pleural 
• Lesão de nervo, artéria ou veia intercostal: transformando o 
pneumotórax em hemopneumotórax ou neurite ou nevralgia 
intercostal 
 Sara Steffens- ATM 2018.2 
 
OBS: vômica secreção pulmonar. 
 
Lei de Laplace 
Pressão sobre superfície curva é proporcional ao raio da 
curvatura. 
Havendo maior raio nas bolhas, há maior pressão e, por isso, ali há 
maior probabilidade de rompimento. 
Espaços aéreos pleurais: 
1- Blebs: pequenas bolhas apicais. 
2- Bulas ou bolhas: 
Classificação de Line- Reid: 
Tipo I- Pediculadas 
Tipo II- Sésseis 
Tipo III- Intraparenquimatosas 
 
 
PNEUMOTÓRAX ESPONTÂNEO 
Pode ser estável ou hipertensivo 
Radiologia é obrigatoriamente ins e expiração forçada. 
Tratamento: 
ConservadorFornecer O2: adicional de 4L/min, para 
absorver mais rápido, pois O2 é mais difusível que o CO2 e vai ser 
mais absorvido pela pleura. Na prática, quase sempre se drena. 
*Sempre fornecer O2, pegar acesso. 
Drenagem quando 30% do pulmão em expiração (na 
expiração é maior). Em 95% o pneumotórax se refaz, devido à 
existência blebs, bulhas (vistas na TCAR, RM). Após ter sido 
drenado, deixar dias até re-expandir. 
Drenagem simples resolve 85% da cx torácica. 
 
Quando não expandir (bulhas muito grandes, refaz pneumotórax). 
 
Pode-se tentar expandir: deixando 2 drenos, sendo o 2º com 
aspiração contínua. Ficando 40 cm entre 1 e outro frasco. A pressão 
negativa se faz pela diferença de ALTURA da coluna líquida. 
No primeiro frasco há 2-3 cm de água e no 2º cerca de 
25 cm. 
25 cm - 3 cm= 22 cm será a pressão de água para re-
expandir pulmão. 
 
 
Outra opção: ressecção (tirar pleura com vídeo) 
Tentar reexpandir o mais rápido possível e acompanhar com 
Hemograma (fuga aérea pode trazer bac.  empiema 
pleural) RX (em 60°) todos os dias p/ acompanhar 
expansão. 
 
Pleurotomia fechada é o dreno. 
Pleurotomia aberta. 
 
Forçar p/ reexpandir logo fechar válvula. 
 
Pleurodese: em oncológicos é feito com talco (será que é a 
pleurodese ou a quimio que faz n refazer o DP). 
Contraindicações: Inexpansibilidade pulmonar (deve ter 
expansibilidade, não deve ter linfangectasia carcinomatora, 
atelectasia). 
 
Pleurodese pode ser feita com: 
Abrasão ou 
Pleurectomia ou 
Química: talco ou oxitetraciclínica –tetrex- ou a mistura 
dos 2 –preferência do prof-). 
Um sinal da efetividade e a dor (pela inflamação da pleura que faz 
colar a pleura). 
 
PNEUMOTÓRAX ABERTO NA URGÊNCIA: 
Curativo de 3 pontas no atendimento inicial faz não entrar ar, 
efeito de válvula. 
Drenar e reobstruir com curativo 
Drenagem + Reconstrução. 
Coloca-se curativo compressivo até chegar ao local que possa 
corrigir. 
NÃO COLOCAR DRENO NA MESMA INCISÃO= causa infecção. 
 
TORAX INSTÁVEL 
ATLS: fratura de 2 ou + 
 
Respiração paradoxal: 
 
Para estabilização imediata: compressão Bimanual / ou colocar 
peso (2-3 Kg), até conduzir. 
 
*Respiração Paradoxal: expiração faz expandir (c/ ar do outro 
pulmão) e inspiração faz afundar. 
Fraturas geralmente são mais laterais e posteriores (linha da 
escápula). 
Comprimir bimanualmente a parede torácica 
Contusão pulmonar é a prioridade!! É o que faz não oxigenar. 
Tt conservador tem morbimortalidade baixa, diferente da VM 
prolongada. 
Drenagem precoce à VM 
Estabilização é por hiperexpansão pulmonar. 
Dados importantes: pneumopatia previa, extensão da contusão 
pulmonar, coleção pleural associada, idd do pct (menos importante). 
 
Tto conservador x VM x Fixação Cx: 
Depende de: grau hipoxemia, extensão contusão, necessidade de 
intervenção invasiva. 
 
Não colocar pct com fraturas de arco costal em VM antes de 
fazer drenagem  caso contrário pode haver a perfuração de 
pulmão pela fratura e pneumotórax hipertensivo rápido e fatal!!!!! 
Colocar dreno do lado fraturado, mas pode até colocar 
bilateralmente. 
 
 Sara Steffens- ATM 2018.2 
Tratamento conservador do Tórax instável: 
TTo da dor: bloqueio intercostal, cateter peridural, analgésicos. 
Fisio Resp. 
Restrição Hídrica: 20 ml/Kg/ dia 
Cuidados com intercorrências Pleurais (hemograma diário): ver 
leucocitose, febre. 
 
VM imediata: 
Quando PA < 80 
Disfunção ventilação (Pa O2 < 60) 
3 lesões ou + associadas (laparotomia) 
Lesão pulmonar prévia 
TCE grave 
Fratura de 8 ou + costelas (depende da clínica) 
Idade > 65 
 
Fixação cx- indicações: 
Dificuldade de VM (prof. nunca teve)Ex: Pacientes pediátricos, 
com asma. 
Necessidade de toracotomia. 
Fraturas associadas: esterno (é a pior- operar logo) e clavícula 
(não há necessidade de corrigir). 
 
PNEUMOTÓRAX HIPERTENSIVO: 
Ar sob tensão que produz desvio das estruturas mediastinais. A 
tendência é fazer enfisema subcutâneo (não ter medo, ele não 
mata) (pode tomar conta da pele até do rosto). O tratamento é 
PUNÇÃO evacuadora para drenar. 
Risco principal é a CAVA torcer e não há retorno venoso, não entra 
sangue no átrio e há choque. Idoso tem mais aderência do no 
pulmão, desvia menos. 
“O ar entra no espaço pleural, sem possibilidade de sair, 
determinando colapso total pulmonar, desvio contralateral 
mediastinal, diminuição do retorno venoso por torção da junção 
cava-atrial e parada cardíaca em assistolia.” 
Estase Jugular é Sinal importante. Diagnóstico é clínico! Não 
esperar pelo RX! 
Clínica: “Desconforto respiratório, taquicardia, hipotensãoarterial, 
desvio da traquéia contralateral, ausência unilateral de murmúrio 
vesicular*, abaulamento estático do hemitórax*, turgência venosa 
cervical e cianose como manifestação tardia.” *Diferenciar de 
Tamponamento Cardíaco. 
 
“Origina-se + rápido e é + grave do lado D devido à existência de 
uma víscera maciça – o fígado, que dificulta a descida da 
hemicúpula diafragmática direita e a topografia homolateral das 
cavas. Quando a pressão do espaço pleural ultrapassa 20 cm 
de água, ocorre a instabilidade hemodinâmica.” 
 
Tratamento: 
Punção no 2° EI., na linha hemiclavicular, no lado afetado 
(abocate não é tão bom, agulha de puncionar subclávia é melhor). 
Na prática, o abocate pode ser colocado em outros EI, em qual for + 
fácil. 
Após, faz-se Drenagem. 
 
TAMPONAMENTO CARDÍACO 
Ferimento não penetrante: 
 Inicial: pericardiocentese 
 Recidiva: toracotomia 
Ferimento penetrante: 
 Toracotomia 
Trauma torácico sempre solicitar ECG 
Retirada de 50-100 ml de sangue pode melhorar condição clínica. 
Punção de Marfan? Ângulo 30°, da E D. Posição sub-xifoideia 
(para não lesar coronária). 
Para saber se sangue é venoso ou é do Pericárdio: colocar em 
gaze, se coagular é do A ou V, se não é do pericárdio (tem enzima 
que não permite que coagule). 
Se recidivante, mas não há possiblidade de toracotomia, usa-se 
abocate. 
Tríade de BECK: 
- abafamento de bulhas 
- estase jugular (aumento P venosa) 
- hipotensão 
 
HEMATOMA PULMONAR 
Associado a lesões severas 
Acompanhado de hemoptise 
Área de consolidação irregular (parece tumor) 
Reabsorção lenta 4-12 semanas (1-3 meses). 
Pode persistir e se organizar e gerar abcesso. 
Diferença de hematoma e contusão: mesmo tempo de reabs, ambos 
podem abcesso, mas hematoma tem sangue. 
 
LACERAÇÃO PULMONAR 
Trauma intenso “racha o pulmão” 
Sempre se acompanha de contusão (pode só ser visível depois que 
contusão desaparece) 
Regride em 4-12 semanas tb. 
Mecanismo: trauma na inspiração 
Muitas vezes tem que operar 
 
LESÃO DE TRAQUEIA E BRONQUIO 
50% ocorre óbito na 1ª hora 
TOT com sonda ou broncoscópio, (seletiva). Sonda de karlens 
TOT p/ seletivar. 
Drenagem rápida do pneumotórax 
Traqueostomia?! 
 
HEMOTÓRAX MACIÇO 
Sangue é grande meio de cultura, necessário fazer antissepsia. 
Comprime e desvia. 
Punção evacuadora é medida urgente: correto seria imediatamente 
toracocentese, com punção evacuadora, mas na pratica aqui faz 
direto Drenagem. 
 
Fatores decisórios: volume acumulado, tempo evolução, fluco 
drenagem. 
Fatores de tratamento: toracocentese, drenagem pleural e depois 
Pleuroscopia (vídeo- para agredir menos, de repente é vaso 
pequeno), ou toracotomia convencional. 
Classificação Hemotórax/ forma de tratamento 
Mínimo (até 500 ml): toracocentese 
Moderado (500-1500 ml): DP 
Maciço (> 1500 ml): toracotomia 
 
Outra indicação de Toracotomia: 250 ml/h nas 4 primeiras horas. 
 
*Auto-transfusão: fatores de coagulação tb são perdidos, é bem 
importante. 
 
Tudo o q eu colocar no tórax, fazer RX de controle (ex: DT). 
 
Síndrome do coagulo intracavitário: hematócrito vai baixando e, em 
contato com a pleura ele vai crescendo, pela ação de enzima. Não 
há vaso sangrante aparente. Tratamento é só retirar coágulo e lavar 
muito (para retirar enzima). 
 
LESÕES DE ESÔFAGO 
Principais: ruptura instrumental, corpo estranho e traumatismos 
contusos (1/3 inferior). 
 
Quadro: dor! Causa Mediastinite e dor violenta. Mediastinite é das 
coisas que mais da dor. 
 
Dx confirmado por estudo contrastado usa contraste 
iodado!(não usa bário). 
Indicações cx: antes de 4h pode só suturar, rafia direta! 
Esofagoscopia previa. 
 
Abordagem Cirúrgica/ segmento acometido 
 Sara Steffens- ATM 2018.2 
Abordagem cervical: esof sup 
Toracotomia D: 1/3 médio 
Toracotomia E: 1/3 inferior 
 
LESÃO DIAFRAGMA 
Hérnia diafragmática: por ex. no RX de pé não tem DP e ao deitar 
aparece um Derrame muito grande. Passa líquido do abdome para 
o tórax e tto é cx imediata. 
 
Grandes lesões: 
1. Abordagem Imediata: Laparo com correção; UTI. Por via abd  
para ver lesão dos órgãos. 
2. Trauma tardio: toracotomia, correção com tela, UTI (5 dias 
rotina do serviço). Via tardia (1 dia depois já) toracotomia (faz 
muitas aderências vascularizadas e não consegue puxar). 
 
EXTRA: 
Toracocentese com Agulha (ATLS- pq 119) 
Indicado p/ Pneumotórax hipertensivo com risco à vida (em pct que 
não tem esse quadro, se feito pode gerar pneumotórax e/o u dano 
pulmonar). 
Sucesso de 50-75%. 
Passo-a-passo 
1. Administrar altas concentrações de 02 e instalar um ventilador se 
necessário. 
2. Identificar o 2° espaço intercostal na linha médio-clavicular no 
lado do 
pneumotórax. 
3. Preparar o tórax para uma cirurgia. 
4. Anestesiar localmente (se doente consciente e tempo permitir). 
5. Posicionar o doente se uma lesão de coluna cervical for excluída. 
6. Manter o Luer-Lok na porção distal do cateter, inserir um cateter 
sobre agulha (5 em de comprimento) através da pele e direcionar a 
agulha justa superiormente à costela para dentro do espaço 
intercostal. 
7. Puncionar a pleura parietal. 
8. Remover o Luer-Lok do cateter e ouvir o repentino escape de ar 
quando a agulha ultrapassar a pleura parietal, indicando que o 
pneumotórax foi aliviado. 
9. Remover a agulha e reposicionar o Luer-Lok na porção distal do 
cateter. Deixar o cateter plástico no local e fixá-lo com fita ou aplicar 
um pequeno curativo sobre o local de inserção. 
10. Preparar para a drenagem do tórax. O dreno de tórax é 
tipicamente inserido no nível do mamilo, imediatamente anterior à 
linha axilar média do hemitórax afetado. 
11. Conectar o dreno de tórax num selo d'água ou num aparato 
valvular e remover o cateter utilizado para aliviar o pneumotórax 
hipertensivo inicialmente. 
12. 0bter uma radiografia de tórax. 
Complicações: • Hematoma local • Pneumotórax • Laceração 
pulmonar 
 
Drenagem Torácica (ATLS- pg 119) 
Passo-a-passo 
1. Determinar o local da drenagem usualmente no nível do mamilo 
(5 o espaço intercostal) imediatamente anterior à linha axilar média 
do lado afetado. Em caso de hemotórax, pode ser usado um 
segundo dreno torácico. 
2. Preparar cirurgicamente o tórax no local predeterminado para a 
inserção do dreno e cobrir com os campos cirúrgicos. 
3. Anestesiar localmente a pele e o periósteo do arco costal. 
4. Fazer uma incisão transversa (horizontal) de 2 a 3 cm, no local 
predeterminado, e dissecar de forma romba as partes moles junto à 
borda superior do arco costal. 
5. Perfurar a pleura parietal com a ponta de uma pinça hemostática 
e introduzir o dedo enluvado na incisão para evitar lesões de outros 
órgãos e para remover aderências, coágulos, etc. Quando o tubo 
estiver no local 
adequado, remover o clampe do tubo. 
6. Pinçar a extremidade proximal do dreno de toracostomia e 
introduzi-lo no espaço pleural na extensão desejada. O tubo deve 
ser direcionado posteriormente junto à parede interna da caixa 
torácica. 
7. Observar o embaçamento do tubo torácico com a expiração ou 
prestar atenção para verificar se existe fluxo de ar. 
Conectar a extremidade do dreno de 
toracostomia a um sistema de selo d'água. 
9. Fixar o dreno no local com fio de sutura. 
10. Aplicar um curativo oclusivo e fixar o dreno ao tórax com 
esparadrapo. 
11 . Fazer uma radiografia do tórax. 
1 2.0bter gasometria arterial e/ou conectar um monitor de oximetria 
de pulso, se necessário. 
 
ABDOME AGUDO 
“Síndrome dolorosa abdominal aguda que leva o paciente a 
procurarmedico ou serviço de emergência e requer um tratamento 
imediato clínico ou cirúrgico. Não tratado evolui com piora dos 
sintomas e progressiva deterioração do estado geral.” 
 
10% dos atendimentos na emergência. 
Causas podem ser extra-abd, como IAM e pneumonia. 
25% fica sem dx. 
Causa mais comum: Apendicite aguda (começa central e migra p 
QIE). 
 
Exames Iniciais: Hemograma, EQU, Amilase, Lipase, B-hCG. 
 
RX: rotina de abdome agudo 
1. Tórax PA 
2. Abd ortostase 
3. Abd decúbito dorsal 
 
Achados na imagem: 
PNEUMOPERITÔNIO 
Visto em ortostase ou decúbito lateral. 
> 1 ml de ar livre já é visto. 
Perfuração de víscera oca (75% das perfurações de úlcera péptica). 
Ao exame físico sinal de Jobert (perda da macicez à percussão 
na projeção hepática), 
 
AEROBILIA 
Por fistula entre via biliar e vísceras ocas (estômago/ intestino) ou 
manipulação da via biliar (CPRE). 
 
CALCIFICAÇÕES 
10% dos cálculos biliares 
90% dos cálculos renais 
10% dos apendicolitos 
Algumas calcificações pancreáticas e flebolitos. 
 
DISTENSÃO DE ALÇAS 
 
 
OBSTRUÇAO 
Vômito, distensão, parada eliminação fezes e flatus. 
Se tiver febre: maior probabilidade de que seja clinica, é bem tardia 
em obstrução, fala mais a favor de inflamatório. 
 Sara Steffens- ATM 2018.2 
 
 
A) OBSTRUÇÃO INTESTINAL ALTA (delgado proximal, jejuno): 
Proximal à valva íleo-cecal. 
Muito vomito pouca distensão, timpanismo em quadrante mais 
superior (colon é em todo). Mais vomito, menos dor. 
1º Brida é a principal: historia de cx previa. 
2º Hérnia é mais comum no delgado que no grosso. É bem mais 
comum que tumor no delgado. 
3º Tumor: GIST (tumor estromal, da parede) é o principal, adeno é 
raro. 
- Bolo áscaris 
- Intuscepção (que tb é ligada a bolo áscaris) 
,- Bezoar fito, tricô. 
- Patologias Inflamatórias: crohn que geralmente acomete íleo 
terminal, apendicite (tem mais clinica de obstrução de delgado do 
que de grosso, que é a que bloqueia). 
 
B) OBSTRUÇÃO INTESTINAL BAIXA (Cólon): Obstr de intestino 
grosso é mais dolorosa. 
- Causas: volvo, fecaloma, tumor (adeno), corpo estranho, 
inflamatória (apendicite avançada, diverticulite). 
 
Tipos de obstrução 
Verdadeira: tumor, se não operar o colon explode (peritonite fecal 
mata muito). 
 
Suboclusões: geralmente brida (causa angulação da alça) (existe 
brida congênita) pode ter reversão espontânea, ou não. Parada 
parcial da eliminação de fezes e flatus. 
Diarreia paradoxal (como em caso de fecaloma) (tb em diverticulite 
com abcesso pericolônico). Paradoxal: obstrução é proximal e há 
fezes abaixo. 
 
Pseudobstrução intestinal: não tem causa mecânica, (síndrome 
de Ogilvie), institucionalizado, acamado, internação hospitalar de 
longa data, CTI. Relação com distúrbios hidroeletrolíticos (+ 
hipopotassemia). Clinica de obstrução de intestino grosso. 
Tratamento clínico sempre deve ser feito antes, mas pode 
necessitar de cirurgia. 
Tricíclicos, opioides são FR. 
 
 OBSTRUÇÃO COM VÁLVULA COMPETENTE: intensa dilatação 
do cólon sem nenhum sinal de distensão de delgado. 
 EXAMES: Necessidade dos exames é variável de acordo 
com a clínica. 
Laboratorio: 
hemograma, EQU, amilase, lipase (ideal é sempre descartar 
pancreatite antes de operar apendicite- não confiar somente no dx 
radiológico), B-hCG (+ quadro de abd agudo inflamatório, 
hemorrágico). 
Coagulograma (cx), eletrólitos, fç renal (desidratados), fç hepática 
RX abd agudo 
 
Principais DD: pancreatite, S. de Ogilvie casos não cirúrgicos. 
 
RX: grande dilatação gástrica: obstrução piloro/ bem alta. 
Obstrução I. delgado: empilhamento de moedas. 
S/ ar no reto= obst total. 
Ortos: pneumoperitônio, bolha gástrica. 
 
"O diagnóstico de obstrução intestinal deve ser feito pela clínica e 
confirmado por radiografias simples de abdome. A tomografia deve 
ser usada apenas em casos selecionados nos quais o diagnóstico é 
duvidoso". 
 
Parede intestinal fina transudação inicialmente para dentro da 
mucosa, depois a serosa começa a transudar e surge liq. livre na 
cavidade, o que é visto na TC é indica quadro avançado, com 
sofrimento de alça. 
 
TRATAMENTO 
Suboclusão: tto pode ser conservador, mas não qnd há sinal de 
sofrimento de alça, como liquido livre na cavidade. 
 
Quando clínica de obstrução alta: é SNG, além de hidratação, 
eletrólitos, e observação. Boa parte resolve com esse tto 
conservador (~ 50%). 
É o caso de Brida, evita cx, para não fazer ainda mais bridas. 
Outros abd agudos são CX. 
 
INFLAMATORIO 
APENDICITE: 
+ jovens 
H=M 
Picos: primeira infância até inicio da idade adulta e nos idosos, 
mas pode em qlqr idade. 
O dx varia muito de acordo com a idade, em jovens é clássico e 
idosos tardio, mais difícil. 
Febre é mais comum na criança (lembrar de excluir pielonefrite). 
Apenas 50% têm o quadro clássico. 
 
ESCORE DE ALVARADO 
 Sara Steffens- ATM 2018.2 
Ponto de corte > = 5 (S 92,6%, E 63,6%, p/ o dx de apendicite 
aguda na criança e no adulto jovem imunocompetente). 
> 7, a intervenção cirúrgica já estaria indicada. 
10% das cx devem ser brancas, e até mais em crianças (se 
suspeitar, opera!) 
 
 
Clássico: começa difusa e centralizada, depois migra p/ fossa 
ilíaca D. 
Dor: dor centralizada é visceral (como tb é a de abd obstrutivo), a 
dor localizada é peritoneal. 
Descompressão súbita do abd: 
Sinal obturador, pessoas, rovsig, Lasègue. 
É a dç com tto cx mais prevalente. 
Dx clínico (principalmente em H), laboratorial (hemo, coagulo, PCR)- 
H c/ quadro clássico, jovem, não precisa de nenhum exame. 
 
Imagens: mulheres, casos duvidosos. TC tem mais E, e US (+ em 
M, não obesas). 
 
Tratamento: 
Cx laparoscópica ou láparo mediana ou Mac Burney. 
Tendo acometimento da base do apêndice, está indicado deixar 
dreno, p evitar a principal complicação que é a fistula, que é difícil 
de tratar. Em casos de peritonite generalizada, o tratamento é lavar 
toda a cavidade (pode deixar Bolsa de Bogotá temporariamente). 
 
Quadro inicial não precisa ATB, mas em geral fica com ATB. 
ATB sempre em caso de peritonite, ou outras complicações sempre. 
Em casos de Mac Burney branco sempre se retira o apêndice e na 
videolaparoscopia tb. 
COLECISTITE 
Inflamação da vesícula 
Geralmente cálculo impacta no colo da vesícula e depois sai, 
vesícula contrai e aperta calculo. Ocorre estase dentro da vesícula 
e, como qlqr estase, promove proliferação bacteriana. 
 
Geralmente 1-2 cm qnd grande ou calculo menor e impacta no 
ducto cístico (vesícula hidrópica). 
 
Alitiásicas: mononucleose e outras infecções virais, áscaris. É 
dx de exceção, não é comum! Cuidado, pois pode ser outra 
patologia inflamatória abdominal, como apedangite (inflamação 
apêndice epiploide do colo – tta com anti-inflamatório), ICC 
descompensada tb simula (congestão de cápsula hepática de 
parede da vesícula). 
 
Clinica: 
Dor QSD, vômito, febre. Dor referida no ombro D e costas. Dor no 
ombro é diafragmática e vesícula tem contato direto com diafragma. 
Muitas vezes dor é epigástrica. 
Normalmente tem história de dor após refeições copiosas. A crise tb 
pode ser desencadeada por refeição gordurosa (muito ácida tb). 
US é mandatório, é o método mais preciso para dx de 
colecistite (> 2 mm). Diferencia de cólica litiásica. 
Laboratorial: define conduta cx hemograma, transamina, FA, 
GGT, Bilirrubinas. 
Se normais colecistectomia. 
Se alterados estudar via biliar, pelo risco de coledocolitíase 
(faz colângio transoperatória quando tiver alteraçãoprincipalmente de enzimas canaliculares de bilirrubina 
colangio trans-op. obrigatória CPRE trans ou após). 
 
Tendo calculo operar! Risco de pancreatite. 
 
Lama= micro cálculo. 
 
Tratamento ideal é operar o quanto antes, pois mais fácil a cx. Mas 
pode ser usado ATB e melhorar sem cirurgia, ou até ter resolução 
espontânea. 
 
Dreno: alguns deixam, outros não. Quando deixam, retira no dia 
seguinte, para resolver fistula precoce, por exemplo. 
 
Após o 4º dia do inicio dos sintomas agudos não é bom operar, pela 
grande quantidade de processo inflamatório. Nesses casos, opera-
se somente após 3 meses. 
O Correto é operar logo!!!! 
 
DIVERTICULITE 
É uma complicação da dç diverticular (bem prevalente, 
especialmente em idosos, com dor, constipação crônica). 
4% dos pacientes com diverticulose evolui com diverticulite em 10 
anos (25% ao longo da vida). 
 
Dor tem um período breve de dor difusa/ cólica abdominal, que 
geralmente tem fezes amolecidas, com aumento do 
peristaltismo (diferente da apendicite, diverticulite tem + 
diarreia). Logo depois a dor localiza em FIE. Pode ter febre, 
náuseas e vômitos e até chegar com sinais de sepse. 
 
Classificação de HINCHEY 
 
1- Abcesso Peri-cólico. No máx. 5% de mortalidade 
2- Abcesso pélvico encapsulado (sem extravasa p/ abd, ainda é 
localizada), mortalidade 5%. 
3- Peritonite generalizada > 10%, até 15%. 
4- Peritonite fecal: É mais dramática. Fezes na barriga. Mortalidade 
de até 23-45% 
 
Tratamento 
Conservador 1 e 2 (geralmente) e cirúrgico p/ 3 e 4. 
1- Só ATB, não precisa drenar. 
 
2- Acima de 2 cm deve ser drenado (abcesso puncionado). 
Geralmente com punção guiada por TC ou US. Quando não é 
possível, faz-se laparoscopia. 
 
3 e 4- Laparotomia. Até pode laparoscopia, mas é mais complicada 
p/ lavar (é mais indicado em obesos mórbidos, p. ex.). Faz-se 
ressecção ou colostomia em alça, desviando o trânsito da área 
afetada (para diminuir o risco de fístula, que é a principal 
complicação quando se tenta fazer reconstrução do trânsito no 
mesmo tempo). Geralmente se pode reconstruir o trânsito após 
3 meses. 
Geralmente atinge sigmoide e reto proximal. 
 
Outras medidas: jejum, ATB de amplo espectro, 
antiespasmódico. 
 Sara Steffens- ATM 2018.2 
 
Pacientes que refazem diverticulites diversas vezes podem ser 
operadas com ressecção eletiva de uma área grande do cólon, 
retirando os divertículos, mas isso não é feito na urgência. 
 
PANCREATITE 
Dx: dor abdominal alta, associada a náuseas e vômitos e que piora 
com a alimentação. Principal dx diferencial de abd agudo cx. 
Laboratório: amilase e lipase 3 a 4x maiores. Amilase pouco 
elevada pode ocorrer por outras causas (perfurações em geral, 
como de ulcera, ...) 
 
Os níveis não servem p/ prognóstico, quanto mais alto não 
quer dizer que é mais grave. Mas serve como parâmetro de 
cura, se normalizar significa cura. 
Por ex. pancreatite necro-hemorrágica pode ter amilase e lipase 
normal. 
 
Critérios Prognósticos: 
APACHE pode ser usada 
Critérios de RASON são mais específicos p/ pancreatite. 
 
1: leve 
2: moderada 
3 ou +: grave UTI 
 
Tratamento 
Hidratação e tratamento conservador. 
 
Gás no abcesso pancreático/ nível ou punção e cultura + com 
algum micro-organismo laparotomia p/ debridamento 
pancreático. Ou quando a clínica piora muito ou com piora clinica + 
PIA (pressão intra-abdominal) > 25 Laparotomia 
descompressiva (com ou sem debridamento pancreático) (PIA alta 
prejudica por ex. perfusão renal). 
 
ANAFILAXIA 
Emergências clínicas- 11 ed. 
 
Internação: choque anafilático ou insuficiência respiratória, + graves 
e que precisarão de UTI. 
Duração da observação para os demais: por 4 a 8h. 
Medicação de manutenção à alta: alguns autores sugerem a 
combinação de corticosteroides e anti-histamínicos por até 5 
dias (período de risco para a resposta bifásica que ocorre em ~1/4 
dos casos). 
Interrupção de b-bloqueadores (inclusive na forma de colírios 
indicados para o tratamento de glaucoma), se houver uso. 
 
Definição: manifestações clínicas sistêmicas características, 
potencialmente graves, desencadeadas por reações mediadas pela 
imunoglobulina-E (IgE), após exposição a um antígeno 
emindivíduos previamente sensibilizados. 
 Quadro potencialmente grave e que mata! Que só reverte 
com ADRENALINA! 
Reações pseudoalérgicas ou anafilactoides: são clinicamente 
indistinguíveis da anafilaxia, mas não têm participação da IgE. 
Considerar as mesmas orientações. 
 
Epidemiologia: 
Fatal em 2% 
Incidência na Europa: 1,5 a 7,9 por 100.000 pessoas-ano. 
Estados Unidos: 500 a 1.000 mortes/ano. 
 
Etiologia e fisiopatologia: 
• Alimentos (33% a 34%)- frutos do mar, crustáceos, amendoins e 
semelhantes, clara do ovo, leite, conservantes. 
• Veneno de insetos da ordem Hymenoptera (abelhas e vespas, 
14%). 
• Medicamentos (13% a 20%): AINE e ATB. Quimio, monoclonais, 
vacinas, heparina, contraste (não pela IgE, um paraefeito é causar 
hipotensão). 
• Exercício (associado a alimento ou isoladamente, 7%). 
• Imunoterapia (aplicação terapêutica de alérgenos, 3%). 
• Látex e transfusão de plasma: < l %. 
• Nenhuma causa identificada (19% a 37%). 
Outros: pólen, pelos. 
 
Atopia é FR para algumas reações. 
Mecanismo de hipersensibilidade tipo 1. 
IgEs ligadas a células circulantes (basófilos) e células tipicamente 
teciduais (mastócitos) produzidas em indivíduos a partir de um 
contato prévio a um antígeno (alérgeno). 
Reação aguda: segundos a minutos após a exposição; ação de 
mediadores pré-formados. 
Reação tardia: aparece horas depois; por novas cel. recrutadas 
(sem re-exposição). 
Fase crônica: tecidos ou órgãos expostos de forma repetida ao 
alérgeno, mudanças estruturais e funcionais do local. 
 
Ação de diversos mediadores, principalmente Histamina: 
vasodilatação e bronco-constrição, aumento da permeabilidade 
vascular, hipersecreção mucosa e ativação do sistema nervoso 
autônomo. 
 
Manifestações clínicas 
O diagnóstico é clinico, e tem dois pilares: 
- a exposição a um possível desencadeante 
- pico dos sintomas em ~ 30- 60 min após a exposição. 
Sintomas surgem em min a horas depois do contato, sendo + 
comuns na 1ª hora subsequente (a rapidez tem relação com a 
gravidade). 
 
Unifásico: sintomas aparecem e não mais retornam; 
Bifásico: sintomas reaparecerem 8 a 10h após, ou até mesmo 72 h 
após a resolução do quadro inicial. Ocorrem em 23%; + quando 
exposição oral e 1ºs sintomas após 30 min da exposição. 
 
As manifestações podem incluir: 
 Sara Steffens- ATM 2018.2 
Pele: é a apresentação + comum, em até 90% dos casos 
representados por urticária e angioedema, que podem ser 
precedidas por eritema e prurido. Normalmente difuso. 
Sintomas respiratórios: até 70% dos indivíduos e podem ser de via 
aérea alta (rinorreia, obstrução nasal, disfonia, rouquidão, 
sensação de garganta fechada, Estridor), como de via aérea baixa 
(tosse, sibilância, dispneia, sinais de esforço respiratório). 
Sintomas gastrointestinais: 45% dos casos e geram náusea, 
vômitos, diarreia e cólicas. 
Sintomas cardiovasculares: 45% dos casos, podendo variar de 
leves como tontura e taquicardia, passando por sincope, 
hipotensão e choque. Perda de controle de esfíncter. 
É um dos tipos de choque mais temidos! Além de diminuir 
PA, há obstrução de via aérea. TOT piora a PA, fica ainda 
mais chocado. 
Adultos: 
PAS < 90 ou redução de 30% da PA prévia. 
Crianças: 
1 mês a 1 anos < 70 
1 ano- 10 anos: < 70 + (2x a idade em anos). Ex: para2 
anos < 74. 
 
Alguns sinais e sintomas de gravidade: 
- Rápida progressão dos sintomas a partir da exposição. 
- Esforço respiratório, tosse persistente, estridor laríngeo. 
- Vômitos persistentes. 
- Hipotensão, arritmia, dor torácica, síncope. 
 
Diagnóstico pode ser mais difícil em algumas situações, 
-Usuários de Bloqueadores histaminérgicos (pois podem não ter 
sintomas cutâneos), 
- Em asmáticos, pode-se esquecer da possibilidade de ser 
anafilaxia. 
- Usuários de vasodilatadores/hipotensores tem mais chance de 
hipotensão e choque anafilático. 
 
Pontos que falam a favor de anafilaxia: 
Presença de sintomas semelhantes no passado; 
Definir o agente causal: interrogar minuciosamente os agentes que 
mais comumente causam a anafilaxia (alimentos, medicamentos, 
esforço, picada de abelhas, vespas, formigas, látex). 
Todos os medicamentos usados pelo paciente 
 
Exames complementares 
Dx de anafilaxia é exclusivamente clinico. 
Dosagens de triptase e de histamina podem ser úteis, 
particularmente nos casos duvidosos, desde que disponíveis. 
Pesquisa in vitro de IgE específica, testes cutâneos ou de 
provocação. São feitos fora do ambiente de emergência, num 
seguimento ambulatorial c/ alergista. 
 
Diagnóstico diferencial 
Diagnóstico diferencial de anafilaxia ou reações anafilactoides 
1) Causas orgânicas que determinem hipotensão, dispneia ou 
síncope: Arritmias, IAM, sepse, hipovolemia, urticária ao frio grave, 
aspiração de corpo estranho, TEP, hipoglicemia. 
2) Causas orgânicas relacionadas ao aumento endógeno de 
histamina: Mastocitose, urticária pigmentosa, ingestão de peixe 
contaminado com histamina. 
3) Causas não orgânicas que simulam anafilaxia: Reação 
vasovagal, alergia factícia, disfunção de cordas vocais, síndrome do 
pânico. 
4) Causas de eritema difuso (flushing): Síndrome carcinoide, uso de 
clorpropamida, carcinoma medular da tireoide, epilepsia com 
manifestação autonômica, climatério, eritema facial idiopático. 
5) Causas de urticária e angioedema: Angioedema hereditário, 
iECA, urticaria crônica. 
 
 
Tratamento 
 
TRATAR!!!!! 
Critérios, de acordo com o grupo de sintomas: 
1. PELE e MUCOSA 
2. VIA RESPIRATÓRIA 
3. CARDIOVASCULARES 
4. GASTRO-INTESTINAIS 
 
a. 1 + (2 ou 3) 
 b. Com história de exposição a possível (pode não 
saber) agente e 2 ou mais grupos de sintomas. (OBS: abrange os 
que não têm sintoma de pele). 
 c. Redução da PA após contato com CONHECIDO 
agente define choque anafilático. 
 
Ritmos: assistolia, e AESP (atividade elétrica s/ pulso)- são os + 
comuns na anafilaxia. 
Obstrução de via aérea é o que mais mata! GARANTIR VIA AÉREA! 
 
Há muito poucas evidências 
• Remova o agente causal 
 Uma vez que o diagnóstico seja feito, inicie imediatamente 
epinefrina IM (NÃO ATRASE O INICIO DA EPINEFRINA). 
• A aplicação da adrenalina próximo ao local de injeção de 
substância implicada na anafilaxia e o uso de torniquetes não são 
recomendados. 
• Coloque o paciente em posição supina com os membros 
inferiores levantados. 
• Forneça oxigênio suplementar a 100%. 
• Consiga preferencialmente dois acessos venosos periféricos 
calibrosos (jelco 14 g ou 16 g). 
• Faça a ressuscitação hemodinâmica com cristaloides. 
• Mantenha o paciente sob monitorização. 
 
Via aérea: Se estridor ou sinais de insuficiência respiratória TOT. 
Se edema de língua e face: intubação não é obrigatoriamente 
imediata. 
Avaliação Circulatória: sempre que manifestações CV, 
principalmente hipotensão (ou hipotensão postural) pelo menos 5 
a 10 ml/kg de SF nos 1ºs min, e mais fluidos a seguir, se 
necessário (30 ml/kg na l ª hora). 
 Sara Steffens- ATM 2018.2 
 A EPINEFRINA (ADRENALINA) É A BASE DO 
TRATAMENTO. Não há contraindicação absoluta a seu 
uso. Deve ser feita por via IM, no músculo vasto lateral 
da coxa (picos + rápidos na circulação). Não fazer por via 
SC. 
A dose é de 0,3 a 0,5mg e pode ser repetida em 
intervalos de 5 a 15 minutos em pacientes com 
sintomas sistêmicos persistentes. 
- Na 1ª dose só 12% não reverte. 
- Fazer 2ª dose 
- A partir da 3ª dose, fazer epinefrina EV, mas n é comprovado. 
Glucagon tb pode ser usado nesse caso. 
- Difeniframina ou ranitidina e corticoide (na alta sempre, na hr nem 
sempre). 
Saindo do quadro agudo, observar por pelo 8h (12h é bom). 
Alta com orientações, anti-histamínicos e corticoide! 
 
Grupo refratário à adrenalina: usuários de B-BLOQUEADORES. 
Utilizar GLUCAGON para reverter os efeitos do BB e permitir a 
ação da epinefrina. O glucagon possui propriedades inotrópicas e 
cronotrópicas positivas e efeitos vasculares independentes dos 
receptores e induz o aumento de catecolaminas. Seus efeitos 
colaterais mais comuns são náuseas, vômitos e hiperglicemia. 
 
Persistência de hipotensão após expansão inicial com 
cristaloides e três doses de adrenalina = CHOQUE 
ANAFILÁTICO. 
 Adrenalina EV em bomba de infusão continua na 
diluição de 4 μg/mL (0,004 mg/mL). 
Se o paciente ainda assim for refratário, a opção é usar a 
vasopressina (evidências escassas). 
 
Tratamento das demais manifestações: 
Sintomas cutâneos: prescrição de anti-histamínicos associando 
bloqueio Hl e H2. Não utilizar prometazina por conta do risco de 
induzir hipotensão e sedação no paciente. Utilizar difenidramina 
associada a ranitidina. 
Sintomas de broncoespasmo: tendem a melhorar com a 
adrenalina, mas pode ser necessário realizar inalações com B-2-
agonistas inalatórios. 
• CORTICOSTEROIDES: papel em evitar a resposta bifásica do 
que reverter sintomas na fase aguda. Deve ser prescrito de início 
e mantido na alta por até 5 dias, assim como os anti- 
histamínicos. 
***mesmo sem entrar nos critérios, que sabe que é alérgico e tem 
só manifestação cutânea, p. ex. pode usar ADRENALINA. Sempre 
deixar em observação (pelo menos 8h). Se tiver alergia conhecida, 
cada vez mais se USA EPINEFRINA! 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Algoritmo tratamento Anafilaxia: 
 
 
LER UP TO DATE DE ANAFILAXIA

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