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Código de Ética Médica

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Código de Ética Médica
I - O presente Código contém as normas éticas que devem ser seguidas pelos médicos no exercício da profissão, independentemente da função ou cargo que ocupem.
II - As organizações de prestação de serviços médicos estão sujeitas às normas deste Código.
III - Para o exercício da Medicina impõe-se a inscrição no Conselho Regional do respectivo Estado, Território ou Distrito Federal.
IV - A fim de garantir o acatamento e cabal execução deste Código, cabe ao médico comunicar ao Conselho Regional de Medicina, com discrição e fundamento, fatos de que tenha conhecimento e que caracterizem possível infrigência do presente Código e das Normas que regulam o exercício da Medicina.
V - A fiscalização do cumprimento das normas estabelecidas neste Código é atribuição dos Conselhos de Medicina, das Comissões de Ética, das autoridades da área de Saúde e dos médicos em geral.
VI - Os infratores do presente Código sujeitar-se-ão às penas disciplinares previstas em lei.
DOS DIREITOS DO PACIENTE
Art. 1º A Medicina é uma profissão a serviço da saúde do ser humano e da coletividade e deve ser exercida sem discriminação de qualquer natureza. 
Art. 2º O alvo de toda a atenção do médico é a saúde do ser humano, em benefício.
“Logo, não transcrever um exame, legalmente e legitimamente solicitado por um médico só traria problemas para o paciente. Geralmente são exames solicitados por médicos especialistas que trabalham em municípios diferentes e - em geral distintos do domicilio do paciente e que por comodidade do paciente são realizados no seu domicilio.”
02) DOS DIREITOS E DEVERES DO MÉDICO TRANSCRITOR
"É vedado ao médico”
"Prescrever tratamento ou outros procedimentos sem exame direto no paciente, salvo em casos de urgência e impossibilidade comprovada de realizá-lo.”
O fez para garantir a qualidade do atendimento médico, evitando-se a realização de exames desnecessários e até com risco de vida, sem ser meticulosamente fundamentado em uma consulta médica com bases na anamnese e exame físico. 
“Entretanto, o médico que transcreve os exames e ou receitas, não podem se isentar de sua responsabilidade sob o falso argumento “."Eu apenas transcrevi, não tenho responsabilidade". 
Art. 9.° A Medicina não pode, em qualquer circunstância ou de qualquer forma, ser exercida como comércio. 
Art. 28. O acesso universal e igualitário à assistência pressupõe, cumulativamente:
I – Estar o usuário assistido por ações e serviços de saúde do SUS;
II – Ter o medicamento, exames ou procedimento sido prescrito por profissional de saúde, no exercício regular de suas funções no SUS;
III – Estar a prescrição em conformidade com a RENAME e os Protocolos Clínicos e Diretrizes Terapêuticas ou com a relação específica complementar estadual, distrital ou municipal de medicamentos; e,
IV – Ter a dispensação ocorrido em unidades indicadas pela direção do SUS.
Art. 31. Deixar de assumir responsabilidade sobre procedimento médico que indicou ou do qual participou, mesmo quando vários médicos tenham assistido ao paciente
Art. 32. Isentar-se de responsabilidade de qualquer ato médico que tenha praticado ou indicado, ainda que este tenha sido solicitado ou consentido pelo paciente ou seu responsável legal.
Art. 33. Assumir responsabilidade por ato médico que não praticou ou do qual não participou efetivamente.
"É vedado ao médico”
Art. 55. Usar da profissão para corromper os costumes, cometer ou favorecer crime.
Art. 65. Aproveitar-se de situações decorrentes de relação médico-paciente para obter vantagem física, emocional, financeira ou política.
Outra preocupação do nosso CEM é estabelecer ditames para que a saúde pública não seja indevidamente utilizada para beneficiar a saúde privada. 
"É vedado ao médico”
Art. 93. Agenciar, aliciar ou desviar, por qualquer meio, para clínica particular ou instituições de qualquer natureza, paciente que tenha atendido em virtude de sua função em instituições pública.
Art. 94. Utilizar-se de instituições públicas para execução de procedimentos médicos em pacientes de sua clínica privada, como forma de obter vantagens pessoais.
Art. 113. Utilizar-se de formulários de instituições públicas para atestar fatos verificados em clínica privada.
VALE APENA LEMBRAR que, pessoas procuram as unidades de saúde com receitas e solicitações de exames de médicos privados devem ser recebidas e avaliadas pelos profissionais da equipe de saúde. 
Esta é uma grande oportunidade de apresentar as pessoas os diferentes serviços oferecidos, o funcionamento da unidade, as ofertas disponíveis e assim criar vinculação com a unidade e os profissionais. 
Quanto as receitas e solicitações, devem ser avaliadas em consulta médica e se obedecerem a uma lógica de uso racional de medicamentos e propedêutica recomendada, podem ser novamente prescritas nos formulários próprios do SUS e assinadas por profissional cadastrado no serviço. 
Cabe lembrar que nenhum médico é obrigado a transcrever condutas como se fossem suas.

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