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Ansiedade: Definição, Diagnóstico e Causas

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Definição
	A ansiedade pode ser definida como um estado subjetivo de apreensão ou tensão, cuja manifestação plena pode envolver alterações comportamentais e fisiológicas, tais como taquicardia, sudorese, tensão muscular, irritabilidade inquietação e perturbação do sono (Brandão, 2001; Graeff, 1999) .
Fisiológico X Patológico
Fisiológico - Funções
Diminuir o desconforto ( impulso)
Aumentar o grau de vigília
Ampliar a capacidade de agir em situações de estresse
DSM IV
Ansiedade ou preocupação excessiva, ocorrendo na maioria dos dias, por um período de pelo menos seis meses, acerca de diversos eventos ou atividades.
A intensidade, duração ou frequência da ansiedade ou preocupação são claramente desproporcionais à real probabilidade ou impacto do evento temido. A pessoa considera difícil evitar que as preocupações interfiram na atenção nas tarefas que precisam ser realizadas e têm dificuldades em parar de se preocupar. Essas preocupações frequentemente são decorrentes de circunstâncias cotidianas 
Diagnóstico
	A ansiedade e preocupação estão associadas com três (ou mais) dos seguintes seis sintomas (como pelo menos alguns deles presentes na maioria dos dias nos últimos seis meses):
1. Inquietação ou sensação de estar com nervos à flor da pele;
2. Fatigabilidade;
3. Dificuldade em concentrar-se ou sensações de “branco” na mente;
4. Irritabilidade;
5. Tensão muscular;
6. Perturbação do sono (dificuldades em conciliar ou manter o sono, ou sono insatisfatório e inquieto).
	D. O foco da ansiedade ou preocupação não está confinado a aspectos de um outro transtorno (transtorno do pânico, fobia social, transtorno obsessivo-compulsivo, transtorno de ansiedade de separação, anorexia nervosa, transtorno de somatização, hipocondria ou transtorno de estresse pós-traumático).
E. A ansiedade, a preocupação ou os sintomas físicos causam sofrimento clinicamente significativo ou prejuízo no funcionamento social ou ocupacional ou em outras áreas importantes da vida do indivíduo.
F. A perturbação não se deve aos efeitos fisiológicos diretos de uma substância (droga de abuso, medicamento) ou de uma condição médica geral (p. ex.: hipertiroidismo) nem ocorre exclusivamente durante um transtorno do humor, transtorno psicótico ou transtorno invasivo do desenvolvimento.
DSM IV
Estresse
 pós-traumático
Transtorno obsessivo compulsivo
Fobias
Ansiedade Generalizada
Transtorno do Pânico
DSM IV, 1994
Ansiedade
Ainda mais complexo que distinguir a ansiedade como sendo ou nao um quadro patologico, e diferenciar num quadro patologico em qual tipo de transtorno o paciente se enquadra. Visando classificar categorizar, a associaçao psqiuiatrica americana desenvolveu o manual de estatistica e diagnostico, no qual foram categorizados cinco distintos tipos ed ansiedade, entre eles o estress por traumatico, o toc as fobias e a ansiedade genralizada e trsnt do panico. Sendo esses dois ultimos o alvo desse trabnalho e por isso falarei um pouco sobre eles
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Epidemiologia
Transtornos de Ansiedade 23%
 Transtorno do Pânico 3%
 Fobia Social 13,3%
Transtorno Obsessivo Compulsivo (TOC) 2%
 Transtorno de Ansiedade Generalizada (TAG) 3%
Farmacoterapia
da
Ansiedade
Benzodiazepínicos
Agonistas 
serotoninérgicos
Farmacoterapia da Ansiedade
Antidepressivos
Farmacoterapia da Ansiedade
Critérios Diagnósticos para a Pesquisa (RDC, em inglês Research Diagnostic Criteria) por Spitzer e colaboradores (1978), surgiu a primeira distinção entre dois tipos de transtornos de ansiedade, 
o transtorno do pânico e o transtorno de ansiedade generalizada (Spitzer et al., 1978). 
Ansiedade generalizada
DSM IV, classifica o transtorno da ansiedade generalizada como um estado de excessiva ansiedade ou apreensão com duração de mais de seis meses. 
Causas
Há uma correlação de 50% entre gêmeos idênticos, 15% entre gêmeos não-idênticos e significativa entre filhos de pais ansiosos indicando que fatores genéticos e psicossociais estão entre as causas do transtorno.
 Alguns estudos identificaram o alcoolismo como causador de ansiedade generalizada. 
Costuma agravar durante eventos estressantes 
Pânico
Já o transtorno do pânico tem como principal característica a presença de ataques de pânico recorrentes e inesperados seguidos por pelo menos um mês de preocupação persistente sobre a possibilidade de desenvolver um novo ataque, ou uma alteração comportamental significativa relacionada a ele (DSM-IV, 1994)
Diagnóstico
Um período distinto de intenso temor ou desconforto, no qual quatro (ou mais) dos seguintes sintomas se desenvolveram abruptamente e alcançaram um pico em dez minutos:
1. Palpitações ou ritmo cardíaco acelerado;
2. Sudorese;
3. Tremores ou abalos;
4. Sensações de falta de ar ou sufocamento;
5. Sensações de asfixia;
6. Dor ou desconforto torácico;
7. Náusea ou desconforto abdominal;
8. Sensação de tontura, instabilidade, vertigem ou desmaio;
9. Desrealização (sensações de irrealidade) ou despersonalização (estar distanciado de e si mesmo);
10. Medo de perder o controle ou enlouquecer;
11. Medo de morrer;
12. Parestesias (anestesia ou sensações de formigamento);
13. Calafrios ou ondas de calor.
Critérios diagnósticos para transtorno de pânico
1. Ataques de pânico recorrentes e inesperados;
2. Pelo menos um dos ataques foi seguido por um mês (ou mais) de uma (ou mais) das seguintes características:
a. Preocupação persistente acerca de ter ataques adicionais;
b. Preocupação acerca das implicações do ataque ou suas consequências (p. ex.: perder o controle, ter um ataque cardíaco, “ficar louco”);
c. Uma alteração comportamental significativa relacionada aos ataques;
	B. Presença de agorafobia;
C. Os ataques de pânico não se devem aos efeitos fisiológicos diretos de uma substância (p.ex.: droga de abuso, medicamentos) ou de uma condição médica geral (p.ex.: hipertiroidismo); 
D. Os ataques de pânico não são mais bem explicados por outro transtorno mental, como fobia social, fobia específica, transtorno obsessivo-compulsivo, transtorno de estresse pós-traumático ou transtorno de ansiedade de separação.
Tratamento
Transtorno obsessivo-compulsivo
O Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais (DSM-IV-TR) descreve: As características essenciais do transtorno obsessivo-compulsivo são obsessões ou compulsões recorrentes, suficientemente graves para consumirem tempo ou causar sofrimento acentuado ou prejuízo significativo. Em algum ponto durante o curso do transtorno, o indivíduo reconheceu que as obsessões ou compulsões são excessivas ou irracionais. 
As obsessões são ideias, pensamentos, impulsos ou imagens persistentes que são vivenciados como intrusivos e inadequados e causam acentuada ansiedade ou sofrimento. A qualidade intrusiva e inadequada das obsessões é chamada de “ego-distônica”. O termo se refere ao sentimento do indivíduo de que o conteúdo da obsessão é estranho, não está dentro de seu próprio controle nem é a espécie de pensamento que ele esperaria ter. Entretanto, ele é capaz de reconhecer que as obsessões são produto de sua própria mente.
As obsessões mais comuns são pensamentos repetidos acerca de contaminação, dúvidas repetidas, uma necessidade de organizar as coisas em determinada ordem, impulsos agressivos ou horrorizantes. Os pensamentos, impulsos ou imagens não são meras preocupações excessivas acerca de problemas da vida real”. 
Benzodiazepínicos
Os benzodiazepínicos podem ser úteis no tratamento, embora não sejam considerados como tratamento de primeira linha para o TOC. O clonazepam pode ser eficaz para potencializar o tratamento com os antidepressivos (Leonard, 1997)(59).
Antidepressivos
Os antidepressivos que bloqueiam, de forma potente ou seletivamente, a recaptação da serotonina são os medicamentos eficazes para o tratamento do TOC: clomipramina (Thoren et al., 1980)(48), (Ananth et al., 1981)(49), (Insel et al., 1983)(50), fluoxetina (Tollefson et al.1994)(51),
paroxetina (Rosenberg et al., 1999)(52), fluvoxamina (Goodman et al. 1996)(53), sertralina (Greist et al., 1995)(54), citalopram (Mundo et al., 1997)(55), escitalopram (Stein et al., 2006)(56), venlafaxina (Yaryura-Tobias & Neziroglu, 1996)(57). Greist e cols. compararam quatro estudos multicêntricos, controlados com placebo, respectivamente, com clomipramina, fluoxetina, fluvoxamina e sertralina. As quatro drogas foram mais eficazes que o placebo; e a clomipramina significativamente mais efetiva (Greist et al., 1995c)(58).
 
Tratamento psicoterápico e intervenções psicossociais para os transtornos de ansiedade
Os dois principais componentes do tratamento dos transtornos de ansiedade são o emprego de medicamentos durante médio e longo prazo e as intervenções psicoterápicas e psicossociais. A orientação específica ou a associação de ambas depende da avaliação de cada paciente. Os estudos demonstram que o tratamento mais eficaz para o tratamento dos transtornos de ansiedade é a combinação da intervenção farmacológica, psicoterápica e abordagens de apoio. A terapia familiar e psicoterapia de grupo podem auxiliar os pacientes e suas famílias a se ajustarem às dificuldades psicossociais. A eficácia da terapia cognitivo-comportamental para os transtornos de ansiedade vem sendo demonstrada por um crescente número de estudos tais como para transtorno de ansiedade generalizada (Durham et al., 1994)(60), transtorno de pânico (Clum, 1989)(61), transtorno de ansiedade social (Mattick et al., 1989)(62) e transtorno obsessivo-compulsivo (Salkovskis, 1996)(63).

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