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ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA 
Prof. Nylvandir LIBERATO 
 
AULAS PARA AV1 – Parte I 
liberato.finan@gmail.com 
AULAS regulares 
ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA 
Prof. Nylvandir LIBERATO 
Contextualização: 
•  Complexidade dos controles e das 
operações empresariais; 
•  Utilização de controles e ferramentas 
de gestão com base nas ações de 
Controladoria 
•  Nesse sentido, a disciplina de 
Administração Financeira proporciona 
uma visão integradora e 
multidisciplinar, possibilitando o 
amadurecimento acadêmico. 
AULAS regulares 
ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA 
Prof. Nylvandir LIBERATO 
Ementa: 
 
•  Síntese da Administração Financeira; 
•  Risco e Retorno; 
•  Administração Financeira a Curto Prazo; 
•  Financiamento de Longo Prazo. 
AULAS regulares 
ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA 
Prof. Nylvandir LIBERATO 
Objetivos gerais: 
 
•  Contribuir no desenvolvimento das 
habilidades e competências 
necessárias 
•  Compreender as formas de riscos 
de investimento e financiamento 
da organização. 
•  Contribuir para a melhoria e 
aprimoramento do desempenho 
empresarial. 
AULAS regulares 
ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA 
Prof. Nylvandir LIBERATO 
Objetivos específicos: 
 
•  Compreender os diversos tipos de 
riscos de investimentos. 
•  Gerenciar o capital de giro de uma 
empresa. 
Identificar as fontes de 
financiamento de capital próprio / 
terceiros 
AULAS regulares 
ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA 
Prof. Nylvandir LIBERATO 
Bibliografia básica: 
 
•  ROSS, Stephen A; WESTERFIELD, 
Randolph W; JORDAN, Bradford D. 
Princípios de administração 
financeira. São Paulo: Atlas, 2002. 
•  GITMAN, Lawrence J. Princípios de 
administração financeira. São Paulo: 
Pearson, 2006. 
•  LEMES JÚNIOR, Antônio Barbosa. 
RIGO, Cláudio Miessa. CHEROBIM, Ana 
Paula Mussi Szabo. Administração 
Financeira: Princípios, Fundamentos e 
Práticas Brasileiras. Rio de Janeiro: 
Campus, 2010. 
 
 
AULAS regulares 
ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA 
Prof. Nylvandir LIBERATO 
Bibliografia complementar: 
•  SANVICENTE, ANTONIO ZORATTO. 
ADMINISTRACAO FINANCEIRA. 3.ed Sao 
Paulo:Atlas - Ribeirão Preto, 1995. 283p 
•  ASSAF NETO, Alexandre; SILVA, César 
Augusto TIBÚRCIO. Administração do 
Capital de Giro. 3a ed,. São. Paulo: Atlas, 
2002. 
•  ROSS, Stephen A.; WESTERFIELD, 
Randolph W.; JAFFE, Jeffrey F. 
Administração financeira Corporate 
finance. 2. ed. São Paulo: Atlas, 2002. 
•  GROPPELLI, A. A. & NIKBAKHT, E.. 
Administração financeira. Rio de Janeiro, 
Saraiva, 2006. 
AULAS regulares 
ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA 
Prof. Nylvandir LIBERATO 
Avaliação: 
AV1 – Aproximadamente 8 aulas + 
Revisão: 50% 
AV2 – Aproximadamente 5 aulas + 
Revisão: 50% (Provas do Banco de 
Questões) 
AV3 – 1 aula de Revisão. (Provas do 
Banco de Questões) 
Prof. Nylvandir LIBERATO AULAS regulares 
ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA 
Papel do administrador financeiro 
Desempenham diversas tarefas financeiras, tais como: 
 
. Planejamento e orçamentos; 
. Concessão de crédito a clientes; 
. Avaliação de projetos de investimentos; 
. Administração de caixa; 
. Captação de fundos para financiar as operações da 
empresa etc. 
 
 
Prof. Nylvandir LIBERATO AULAS regulares 
ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA 
Funções típicas do administrador financeiro: 
Desempenham diversas tarefas financeiras, tais como: 
 
. Planejamento e controle financeiro; 
. Analise das decisões sobre investimentos; 
. Decisões de financiamentos 
 
Prof. Nylvandir LIBERATO AULAS regulares 
ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA 
Função da administração financeira 
Como a maioria das decisões numa 
empresa é avaliada em termos financeiros, 
a administração financeira desempenha 
um papel essencial. 
 
 Em todas as áreas de responsabilidade, 
as pessoas têm necessidade de 
conhecimentos básicos da função de 
administração financeira. 
 
A área de finanças precisa estar em 
constante sintonia com as demais áreas da 
entidade. 
ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA 
Prof. Nylvandir LIBERATO AULAS regulares 
Administração 
Financeira 
Administração Geral 
Contabilidade Marketing 
Produção 
Função da Administração Financeira 
Sistema de Informação 
Vendas 
Prof. Nylvandir LIBERATO AULAS regulares 
ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA 
Oportunidades Profissionais 
•  Analista financeiro 
–  Responsável pelo preparo dos planos financeiros e 
orçamentários. Incluem a previsão financeira, a análise 
financeira de desempenho e o trabalho em conjunto com 
a contabilidade. 
•  Gerente de orçamento de capital 
–  Responsável pela avaliação e recomendação de 
propostas de investimentos em ativos. Pode se envolver 
nos aspectos financeiros da implementação de 
investimentos aprovados. 
13 
Prof. Nylvandir LIBERATO AULAS regulares 
ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA 
•  Gerente de projetos de financiamento 
–  Em grandes empresas, consegue o financiamento para 
investimentos em ativos. Coordena consultores, 
banqueiros de investimento e assessoria jurídica. 
•  Gerente de caixa 
–  Responsável por manter e controlar os saldos diários de 
caixa da empresa. Freqüentemente, gerencia as 
atividades de cobrança e desembolso de caixa e 
investimentos a curto prazo, assim como coordena 
empréstimos a curto prazo e relações com bancos. 
14 
Oportunidades Profissionais 
Prof. Nylvandir LIBERATO AULAS regulares 
ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA 
•  Analista/gerente de crédito 
–  Administra a política de crédito da empresa através 
da avaliação de solicitação de crédito, extensão de 
crédito, assim como monitoramento e cobrança de 
contas a receber. 
•  Gerente de fundos de pensão 
–  Em grandes companhias, é responsável pela 
supervisão geral e administração de ativos e 
passivos do fundo de pensão dos empregados. 
15 
Oportunidades Profissionais 
ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA 
AULAS regulares Prof. Nylvandir LIBERATO 
Principais PJ’s: 
q  Empresário Individual (Firmas Individuais); 
q  Sociedades Empresarias por Quotas; 
q  Sociedades Anônimas; 
 
Personalidades Jurídicas - PJs 
ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA 
AULAS regulares Prof. Nylvandir LIBERATO 
Conceito: 
O empresário individual (anteriormente chamado de firma 
individual) é aquele que exerce em nome próprio uma 
atividade empresarial. É a pessoa física (natural) titular da 
empresa. O patrimônio da pessoa natural e o do empresário 
individual são os mesmos, logo o titular responderá de forma 
ilimitada pelas dívidas. 
Empresário Individual (Firmas 
Individuais) 
ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA 
AULAS regulares Prof. Nylvandir LIBERATO 
Principais características: 
Ø  Um único responsável será também o único beneficiário; 
Ø  Muito adotada até a década de 70; 
Ø  Atualmente, caiu em desuso devido questões trabalhistas e 
tributárias; 
 
Empresário Individual (Firmas 
Individuais) 
ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA 
AULAS regulares Prof. Nylvandir LIBERATO 
Principais características: 
Ø  Possui ao menos 2 proprietários que serão sócios; 
Ø  Contrato Social dividindo o Capital Social em quotas ou 
quinhões de capital; 
Ø  Em caso de dívidas não pagas na PJ, os sócios respondem 
com patrimônio pessoal ao limite de suas participações; 
Ø  Mais utilizada pelas pequenas empresas; 
 
Sociedades Empresárias por Quotas 
ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA 
AULAS regulares Prof. Nylvandir LIBERATO 
Principais características: 
Ø  Possui ao menos 2 proprietários que serão sócios; 
Ø  Estatuto Social dividindo o Capital Social em ações; 
Ø  Considerada a PJ de capital mais democrático, por permitir 
acesso através de aquisição de ações; 
Ø  Mais utilizada pelas grandes empresas, por permitir 
alternativa de financiamento através de captação de recursosem novas ações; 
 
Sociedades Anônimas 
ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA 
AULAS regulares Prof. Nylvandir LIBERATO 
Pode existir como: 
Ø  S/A de capital fechado – quando as ações são negociadas 
apenas entre um grupo restrito de sócios; 
Ø  S/A de capital aberto – quando as ações são negociadas 
livremente nas bolsas de valores. 
 
Sociedades Anônimas 
ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA 
Prof. Nylvandir LIBERATO AULAS regulares 
Ações ordinárias 
 
-  Ação ordinária – verdadeiros proprietários da 
empresa são os acionistas ordinários. A eles são 
assegurados apenas uma coisa: que eles não 
podem perder mais do que investiram na empresa, 
esperando se compensado com dividendos 
adequados. 
-  As ações ordinárias podem ser vendidas com ou 
sem valor nominal. 
-  Cada ação ordinária dá o direito ao portador a um 
voto. 
22 
ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA 
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-  Valor Nominal – valor relativamente pro forma, 
estabelecido em estatuto, normalmente em torno de 
R$ 1,00. 
-  Sem Valor Nominal – a empresa emite ações sem 
valor nominal, onde o valor ou registro das ações 
determina nos livros ao preço que foram vendidas. 
 
23 
Ações ordinárias 
ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA 
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-  Ações autorizadas – O estatuto social de uma 
empresa define o número de ações autorizadas que 
ela pode emitir. A empresa não pode vender mais 
ações do que o estatuto autoriza sem obter a 
aprovação através da votação dos acionistas. Estas 
ações se tornam ações em circulação quando são 
subscritas pelo público. Se a empresa recompra 
qualquer uma de suas ações emitidas, essas são 
registradas como ações em tesouraria (e mostradas 
como uma dedução do capital próprio no BP da 
empresa). 
 
 
 24 
Ações ordinárias 
ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA 
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Ações Preferenciais 
- Dão a seus portadores certos privilégios que os tornam 
superiores aos acionistas ordinários. Devido a esse fato, as 
empresas geralmente não emitem grandes quantidades de 
ações preferenciais. 
- Os acionistas preferenciais recebem um rendimento periódico 
(fixo). 
- São muitas vezes consideradas "quase-dívidas”. 
-  Têm primazia sobre os acionistas ordinários com relação à 
distribuição de lucros e distribuição de ativos, assim como 
não recebem normalmente privilégios de voto. 
-  Nos níveis de governança corporativa listados na Bovespa 
existem alguns direitos de acionistas preferenciais. 
-  A emissão de ações preferenciais sem direito a voto, não 
pode ultrapassar 50% do total das ações emitidas – Lei 
10.303/01 
25 
ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA 
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Rendimentos das ações 
•  Ação é um título de renda variável, oferecendo 
resultados (ganhos ou perdas) ao investidor 
baseados no comportamento de seus preços de 
mercado. 
•  Esses resultados dependem de diversos fatores 
ligados ao desempenho esperado da empresa 
emitente, das condições de mercado e evolução 
geral da economia. 
26 
ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA 
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Dividendos 
•  Rendimentos aos investidores: 
•  Dividendos: Representam distribuição de lucros 
auferidos pela empresa aos seus acionistas, 
sendo normalmente pagos em dinheiro. 
 
•  Política de dividendos: reter o lucro visando um 
reinvestimento ou distribuí-lo sob forma de 
dividendos. 
27 
ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA 
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•  Todos os acionistas (ordinários e preferenciais) têm o 
direito de receber dividendos em cada exercício, 
tornando-se uma prática obrigatória para as 
sociedades por ações. 
•  Na Lei da S.A, os lucros são distribuídos com base no 
estatuto social, tendo como percentual mínimo 
obrigatório de 25% sobre o lucro líquido ajustado no 
período. Se o estatuto for omisso, 50% desse 
resultado, devendo os acionistas preferenciais 
receberem 10% a mais de dividendos que os 
ordinários. 
28 
Dividendos 
ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA 
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•  Nas companhias abertas, o dividendo pode não 
ser distribuído nos exercícios sociais em que ele 
não seja compatível com a situação financeira da 
empresa. 
•  Esses lucros não distribuídos são registrados em 
conta especial, devendo ser pagos como 
dividendos assim que a empresa tenha condições 
que lhe permita efetuar o pagamento. 
29 
Dividendos 
ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA 
Prof. Nylvandir LIBERATO AULAS regulares 
Valorização 
•  A valorização do preço de mercado de uma ação é 
conseqüência do comportamento de mercado e do 
desempenho da empresa em determinado período. 
•  Todo investidor especula sobre a possibilidade de 
ganhos futuros e valorização do papel. 
30 
ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA 
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Acionistas Majoritários (Controladores) 
•  São os acionistas que possuem a quantidade 
de ações com direito a voto que lhe permite 
manter o controle acionário de uma empresa. 
31 
ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA 
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Acionistas Minoritários 
(não controladores) 
•  São os acionistas que não possuem a 
quantidade de ações suficientes que lhe 
permitam controlar uma empresa. 
32 
ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA 
Prof. Nylvandir LIBERATO AULAS regulares 
Juros sobre o Capital Próprio 
•  Outra forma de remuneração recebida pelos 
acionistas no Brasil é o juro sobre o capital próprio, 
pago pela empresa com base em suas reservas 
patrimoniais de lucros (resultados de exercícios 
anteriores que ficaram retidos na empresa), e não 
com base nos resultados da empresa no período, 
como os dividendos. 
 
•  Criado pela Lei n. 9.249/95, veio substituir a 
correção monetária dos balanços introduzida pela 
Lei 6.404/76, e extinta em 1995. 
33 
ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA 
Prof. Nylvandir LIBERATO AULAS regulares 
•  Pagar juros sobre o capital próprio traz certos 
privilégios fiscais: as empresas podem deduzir de seu 
lucro real (lucro tributável) os juros desembolsados a 
seus acionistas a título de remuneração. 
•  Aplicada a taxa de juros de longo prazo (TJLP) sobre 
o patrimônio líquido da empresa, e o valor total 
máximo a ser pago não pode exceder 50% entre o 
maior dos seguintes valores: 
1.  Lucro líquido antes do IR, e calculado antes dos 
referidos juros. 
2.  Lucros acumulados de exercícios anteriores e 
registrados em reservas patrimoniais da empresa. 
34 
Juros sobre o Capital Próprio 
ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA 
Prof. Nylvandir LIBERATO AULAS regulares 
•  A apuração do juro é facultativa a cada empresa, não 
constituindo obrigação. 
•  Quando calculada e paga aos acionistas, é 
interpretada como se fossem dividendos previsto na 
Lei da S.A. 
35 
Juros sobre o Capital Próprio 
ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA 
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Dividendo x JCP 
Outras informações: 
O dividendo representa uma parte do lucro da empresa 
em um período dividido pelo número de ações. Por sua 
vez, o JCP (juro sobre capital próprio) é um incentivo 
criado em 1996 para compensar o fim da correção 
monetária no balanço das empresas. 
 
Por meio do JCP, a empresa remunera o capital dos 
acionistas até o valor da TJLP (Taxa de Juros de Longo 
Prazo). O valor do JCP sofre um desconto de 15% 
referente à alíquota de Imposto de Renda. O dividendo é 
isento, já que o lucro líquido da empresa é tributado, ou 
seja, já desconta o IR antes de chegar ao bolso do 
acionista. 
 
 
36 
ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA 
Prof. Nylvandir LIBERATO AULAS regulares 
Outras informações: 
 
Algumas empresas preferem pagar JCP por causa de um 
benefíciofiscal. O valor desse provento é considerado 
uma despesa financeira. Ou seja, as empresas 
remuneram o acionista por usar seu capital. No balanço, 
elas podem abater esse valor e conseguir contabilizar um 
lucro maior . 
37 
Dividendo x JCP 
AULAS regulares 
ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA 
Prof. Nylvandir LIBERATO 
 
 
Notas: 
• a - despesa de Aluguel 
segue modelo de 
demonstração do FASB. No 
Brasil seria incluída em 
“Gerais e Administrativas”; 
• b - Alíquota presume outras 
questões fiscais; 
• c – Dividindo o Lucro 
Disponível aos Acionistas 
Minoritários pela ações 
ordinárias (2003: 76.262 e 
2002: 76.244); 
• Total de Dividendos pagos 
Acionistas Ordinários / Qtd. 
Ações Ordinárias: $ 
98.000/76.262 e $ 
57.183/76.244. 
Exemplo 
DRE 
ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA 
Prof. Nylvandir LIBERATO AULAS regulares 
Estruturas de uma S/A 
1.  Assembléia Geral – 
- Estrutura supremo da companhia. Convocada e instalada de 
acordo com a lei e o estatuto, tendo poder para decidir 
todos os negócios relativos ao objeto da companhia. AGO 
e AGE 
 
2. Conselho de Administração: 
- Estrutura a quem compete, fixar a orientação geral dos 
negócios da companhia; 
- Fiscalizar a gestão dos diretores; convocar assembléia 
quando julgar conveniente; 
-  Composto no mínimo, por três membros, acionistas, eleitos 
pela assembléia geral. 
3. Diretoria: 
- Juntamente com o Conselho de Administração, ou 
isoladamente, compete a administração da companhia; 
- Pode ser composta por acionistas e não acionistas. (dois ou 
mais diretores) 39 
ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA 
Prof. Nylvandir LIBERATO AULAS regulares 
4. Conselho Fiscal: 
- Órgão responsável pela fiscalização dos atos de 
a d m i n i s t r a d o r e s e p e l a v e r i f i c a ç ã o d o 
cumprimento de seus deveres legais e 
estatutários; 
- Formando de três a cinco membros. 
- Composto por membros (nível universitário). 
 
 
40 
ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA 
Prof. Nylvandir LIBERATO AULAS regulares 
CEO – Chief Executive Officer – Presidente ou 
Diretor-Presidente 
 
Responsável pelo gerenciamento do dia-a-dia das 
operações e por levar adiante as políticas 
estabelecidas pelo Conselho de Administração. É 
exigido do CEO que relate periodicamente suas 
atividades para o conselho de administração da 
empresa. 
 
Manda-Chuva – tem poder sobre tudo e todos – menos 
sobre o chairman (presidente do conselho), a não 
ser que seja poderosíssimo e acumule as duas 
funções. 
 
41 
ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA 
Prof. Nylvandir LIBERATO AULAS regulares 
CFO – Chief Financial Officer – Diretor Financeiro 
 
. Tamanho da empresa -> tamanho e a importância da 
função da administração financeira. 
. Empresas de grande porte possuem um departamento 
em separado onde o CFO tem como subordinados, 
o diretor tesoureiro e o controller. 
 
Diretor tesoureiro – lida com planejamento financeiro, 
captação de recursos, gerenciamento de caixa, 
crédito e fundo de pensão. 
Controller – responsável pela contabilidade financeira e 
de custos. Pequenas empresas assume a função 
financeira. 
42 
ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA 
Prof. Nylvandir LIBERATO AULAS regulares 
Diferenças básicas entre administradores 
financeiros e contadores 
 
Administradores financeiros – avaliam as D.Cs., 
desenvolvem dados adicionais e tomam decisões 
baseados na sua avaliação dos resultados e riscos 
associados. Eles dão ênfase aos fluxos de caixa para 
que a empresa cumpra com suas obrigações e alcance 
seus objetivos. 
Contadores – fornecem dados sobre as operações 
passadas, presentes e futuras da empresa. 
 
Sua função é produzir e divulgar dados para a mensuração 
do desempenho da empresa. 
43 
ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA 
Prof. Nylvandir LIBERATO AULAS regulares 
ATIVIDADES-CHAVES do ADMINISTRADOR 
FINANCEIRO 
44 
Decisões de Investimento Decisões de Financiamento 
Análise e planejamento financeiros 
ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA 
Prof. Nylvandir LIBERATO AULAS regulares 
Objetivo da empresa e decisões financeiras 
•  Decisões de Financiamento – captação de 
recursos (a curto e longo prazo). 
•  Decisões de Investimento – aplicações de 
recursos (investimentos operacionais). 
 “Essas decisões são importantes, pois afetam 
o sucesso da empresa na consecução de suas 
metas.” 
45 
AULAS regulares 
ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA 
Prof. Nylvandir LIBERATO 
AMBIENTE ORGANIZACIONAL E OPERACIONAL: 
 Decisões de Investimento: 
As decisões de investimento do gestor 
financeiro determinam a combinação e 
o tipo de ativos constantes do balanço 
patrimonial da empresa. Deve também 
decidir quais são os melhores ativos 
permanentes e circulantes a adquirir, 
e saber quando os ativos existentes 
precisam ser modificados, substituídos 
ou liquidados. Essas decisões são 
importantes porque afetam o sucesso 
da empresa na consecução de seus 
objetivos. 
 
 
 
AULAS regulares 
ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA 
Prof. Nylvandir LIBERATO 
AMBIENTE ORGANIZACIONAL E OPERACIONAL: 
 Decisões de Financiamento: 
 
Muitas dessas decisões são ditadas pela 
necessidade, mas algumas requerem 
u m a a n á l i s e a p r o f u n d a d a d a s 
a l t e r na t i v a s de f i n anc i amen to 
disponíveis, de seus custos e suas 
implicações a longo prazo. 
Novamente, é o efeito dessas decisões 
na realização dos objetivos da empresa 
que realmente importa. 
 
 
 
 
AULAS regulares 
ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA 
Prof. Nylvandir LIBERATO 
AMBIENTE ORGANIZACIONAL E OPERACIONAL: 
 
Decisões de Financiamento: 
A combinação mais apropriada entre 
financiamentos de curto e longo prazo 
deve ser estabelecida. Uma segunda 
preocupação, é que fontes individuais 
de financiamento, a curto ou longo 
prazos, são as melhores, em um dado 
instante. 
 
 
 
 
 
ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA 
AULAS regulares Prof. Nylvandir LIBERATO 49 
Ativos Fixos Passivos de Longo Prazo
Balanço Patrimonial
A t i v os Circulantes P a s s i v os Circulantes
Tomando decisões de 
investimento 
Tomando decisões de 
financiamento 
Fazer análise e planejamento financeiros 
ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA 
AULAS regulares Prof. Nylvandir LIBERATO 
Representação Financeira da Empresa 
50 
ORIGENS DE RECURSOS
DE TERCEIROS
P a t r i m ô n i o L í q u i d o
ORIGENS DE RECURSOS
PRÓPRIOS
Balanço Patrimonial
APLICAÇÕES 
A t i v o P a s s i v o
DE
RECURSOS
AULAS regulares 
ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA 
Prof. Nylvandir LIBERATO 
AMBIENTE ORGANIZACIONAL E OPERACIONAL 
 Políticas de gestão financeira: 
 
Maximização de Lucros: 
ü  Política agressiva de gestão; 
ü  Visa o lucro rápido e no menor prazo possível; 
ü  Menospreza aspectos de risco; 
 
 
 
AULAS regulares 
ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA 
Prof. Nylvandir LIBERATO 
AMBIENTE ORGANIZACIONAL E OPERACIONAL 
 Políticas de gestão financeira: 
 
Maximização de Riquezas: 
ü  Política conservadora de gestão; 
ü  Visa o lucro contínuo com distribuição sistematica; 
ü  Maximiza os aspectos de risco; 
ü  Política que valoriza as ações; 
ü  Preferida dos acionistas. 
 
 
 
ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA 
Prof. Nylvandir LIBERATO AULAS regulares 
Interdependência Econômica e 
Financeira 
TOMADA 
DE 
DECISÃO 
ECONÔMICO: 
Relação entre 
o retorno do 
Investimento e 
o custo de 
Captação. 
FINANCEIRO: 
Sincronia 
entre a 
capacidade de 
geração de 
caixa e o fluxo 
de desembolsos 
AULAS regulares 
ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA 
Prof. Nylvandir LIBERATO 
As atividades do Tesoureiro (fluxo de caixa) e do Controller 
(contabilidade) estão intimamente relacionados e com 
frequência, a diferença básica entre finançase contabilidade 
é que uma está relacionada a fluxo de caixa e a outra está 
relacionada a tomada de decisão. 
 
RELAÇÕES ENTRE FINANÇAS E CONTABILIDADE 
AULAS regulares 
ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA 
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Em geral o contador trabalha com o regime de 
competência; ele prepara demonstrações financeiras que 
reconhecem receitas no momento da venda e reconhecem as 
despesas quando são realizadas. 
Já o tesoureiro dá mais ênfase ao fluxo de caixa, ou seja , 
entrada e saída de recursos financeiros, ele mantêm a 
solvência da empresa reconhecendo o momento adequado de 
registro pela entrada ou saída de dinheiro , sendo assim 
dizemos que ele trabalha com o regime de caixa. 
 
RELAÇÕES ENTRE FINANÇAS E CONTABILIDADE 
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Contabilidade	
  x	
  Finanças	
  	
  
Resultado da Contabilidade	
   Resultado do Fluxo de Caixa	
  
Lucro ou Prejuízo;	
   Superávit (Sobras) ou Déficit 
(Faltas) de Caixa;	
  
Regime de Competência, registro 
com base no fato gerador;	
  
Regime de Caixa, registro com 
base na entrada e na saída efetiva 
dos recursos;	
  
Registra apenas Receitas, Custos e 
Despesas do período;	
  
Registra TODAS as Entradas / 
R e c e b i m e n t o s e S a í d a s / 
Pagamentos de caixa;	
  
Base para apuração de impostos;	
   Base para decisões de fluxo de 
caixa;	
  
Demonstração do Resultado do 
Exercício – DRE 	
  
Demonstrativo do Fluxo de Caixa – 
DFC 	
  
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Exemplo de aplicação: 
Suponha que o departamento financeiro de uma firma 
comercial, apresente os seguintes dados: 
• Vendas do Período (todas a prazo): $ 100.000,00 
• Custos e Despesas (todas a vista): $ 60.000 
Com base nestes dados, apresente o Resultado Financeiro 
(DRE Financeira) e do Resultado do Exercício Contábil (DRE). 
 
Fluxo	
  de	
  Caixa	
  x	
  Resultado	
  Contábil	
  	
  
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Fluxo	
  de	
  Caixa	
  x	
  Resultado	
  Contábil	
  	
  
Resultado do Financeiro (DFC) Valor – R$ 
1 – Recebimentos / Entradas 0 
 Vendas 0 
2 – Pagamentos / Saídas (-) 60.000,00 
 Custos e Despesas (a vista) (-) 60.000,00 
3 – (=) Déficit (Faltas) de Caixa (1-2) 60.000,00 
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Fluxo	
  de	
  Caixa	
  x	
  Resultado	
  Contábil	
  	
  
Resultado da Contabilidade (DRE) 
 
Valor – R$ 
1 – Receitas 100.000,00 
Vendas (a Prazo) 100.000,00 
2 – Despesas (-) 60.000,00 
Custos e Despesas (a vista) (-) 60.000,00 
3 – (=) Lucro do Exercício (1-2) 40.000,00 
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EXERCÍCIOS SOBRE DRE 
Caso 1: O Departamento Financeiro de uma firma comercial 
apresentava os seguintes dados em 30/04. 
- Compra de computadores para a contabilidade por R$ 
12.000,00 com pagamento de 50% a vista e o restante em 2 
parcelas com juros de 1% ao mês; 
- Vendas do mês em cartão de crédito no valor de R$ 
125.500,00; 
- Gastos com impressos e formulários no mês de R$ 30.000,00 
faturados para pagamento em 30 dias; 
- Parcela de Leasing de veículos no valor de R$ 8.500,00, paga 
dia 20; 
- Conta de energia no valor de R$ 7.500,00 paga no dia 05; 
- Conta de telefone no valor de R$ 6.700,00 com vencimento 
para o próximo dia 05. 
 
 
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EXERCÍCIOS SOBRE DRE 
 
 
 
Caso 1: Considerando as informações apresentadas elabore a 
Demonstração do Resultado do Exercício Financeira e Contábil 
em 30/04. 
 
 
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EXERCÍCIOS SOBRE DRE 
Caso 2: O Departamento Financeiro da Mark Store 
apresentava os seguintes dados relativos aos gastos do projeto 
de uma nova filial no dia 30/09. 
- Parcela de Empréstimo paga dia 5 no valor de $ 47.500 com 
juros de mora por atraso, já inclusos de $ 2.500; 
- Venda de um caminhão de entrega por $ 80.000 com 
recebimento de um sinal de $ 15.000 e o restante em 3 
parcelas sabendo que seu custo de aquisição foi de $ 
140.000,00; 
- Pagamento de impostos de agosto no valor de $ 34.000 com 
despesas de juros e multas inclusos de $ 4.000; 
- Aquisição de matéria prima para a produção do semestre, no 
valor de $ 27.000 por duplicata com vencimento para o 
próximo dia 10; 
 
 
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EXERCÍCIOS SOBRE DRE (CONT) 
- Despesas de Energia pagas no dia 5 – $ 23.000,00; 
- Salários do Pessoal da Contabilidade, pagos dia 30 - $ 
11.000,00; 
- Venda de produtos por duplicatas para 30 dias de no valor de 
$ 400.000,00, sabendo que o Custo das Mercadorias foi de $ 
260.000; 
- Depreciação mensal de Instalações – $ 57.000,00; 
- Duplicatas no valor de $ 28.500 pagas antes do vencimento 
com um desconto financeiro de $ 2.850; 
- Salários dos Operários, a pagar no próximo dia 5 – $ 
120.000,00; 
- Aumento de Capital pelos sócios no valor de $ 350.000, 
sendo $ 150.000 em máquinas e o restante em dinheiro; 
 
 
 
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EXERCÍCIOS SOBRE DRE (Continuação) 
- Compra de peças para manutenção de uso imediato por $ 
3.000 com o pagamento para o próximo dia 5; 
- Resgate de aplicação financeira no valor total de $ 60.000 
com $ 15.000 de rendimentos, já inclusos; 
- Aluguel com vencimento no próximo dia 5 – $ 3.500. 
 
Com base nestes dados elaborar: 
a) A demonstração simplificada do resultado do Fluxo de 
Caixa em 30/09. 
b) A demonstração simplificada do resultado do exercício 
contábil em 30/09. 
 
 
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EXERCÍCIOS SOBRE DRE (Solução) 
DFC	
  SIMPLIFICADO	
  -­‐	
  30/09	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  R$	
  
1	
  -­‐	
  	
   ENTRADAS/RECEBIMENTOS	
   275.000,00	
  
Sinal	
  de	
  venda	
  de	
  caminhão	
   15.000,00	
  
Aumento	
  de	
  Capital	
   200.000,00	
  
Resgate	
  Aplica.	
  Finan.	
   60.000,00	
  
2	
  -­‐	
   SAÍDAS	
  /	
  PAGAMENTOS	
   -­‐141.150,00	
  
Parcela	
  de	
  EmprésCmo	
   47.500,00	
  
Impostos	
  pagos	
  no	
  mês	
   34.000,00	
  
Energia	
   23.000,00	
  
Salários	
  pessoal	
  da	
  Contab.	
   11.000,00	
  
Duplicatas	
  diversas	
  pagas	
   25.650,00	
  
3	
  -­‐	
  	
   Superávit	
  do	
  Período	
  (1	
  -­‐	
  2)	
   133.850,00	
  
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DRE	
  SIMPLIFICADA	
  EM	
  30/09	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  R$	
  
1	
  -­‐	
  	
   RECEITAS	
   417.850,00	
  
Vendas	
  a	
  Prazo	
   400.000,00	
  
Desconto	
  Financeiro	
  ObCdo	
   2.850,00	
  
Receita	
  Financeira	
   15.000,00	
  
2	
  -­‐	
   CUSTOS	
  e	
  DESPESAS	
   -­‐521.000,00	
  
Despesas	
  com	
  Juros	
  Moratórios	
   2.500,00	
  
Despesas	
  com	
  Venda	
  de	
  ACvos60.000,00	
  
Desp.	
  com	
  Juros	
  e	
  Multas	
  sobre	
  Impostos	
   4.000,00	
  
Desp.	
  Salários	
  Contabilidade	
   11.000,00	
  
CMV	
   260.000,00	
  
Encargos	
  de	
  Depreciação	
  Instalações	
   57.000,00	
  
Desp.	
  Salários	
  Operários	
   120.000,00	
  
Desp.	
  com	
  Peças	
  	
   3.000,00	
  
Despesas	
  de	
  Aluguel	
   3.500,00	
  
3	
  -­‐	
   Prejuízo	
  do	
  Período	
  (1	
  -­‐	
  2)	
   -­‐103.150,00	
  
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CONFLITO DE AGENCY – ORIGEM 
 A Teoria da Agência ou Teoria do 
Agente-Principal foi desenvolvida por 
Jensen e Meckling (1976) e tem sua raiz 
no utilitarismo econômico (Ross, 1973). 
A base desta teoria é a existência de um 
mercado regido por contratos firmados 
entre os agentes econômicos, quer sejam 
empresas, governo ou pessoas físicas. 
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Características do Agency: 
 Este tipo de relação coloca em cena o problema de 
assimetria de informações entre o agente e o principal 
(Jensen e Meckling, 1976; Eisenhardt, 1989), que 
beneficia o primeiro em detrimento do segundo. 
O Agency é a situação clássica de conflito de interesses 
entre o gestor e os acionistas. 
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Mais conhecimento 
 Os conflitos de agência, conhecidos pelo 
termo inglês Agency são típicos em 
empresas, em que existam gestores 
trabalhando para administrar em lugar dos 
acionistas, os verdadeiros donos. 
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Segundo Barnea, Haugen e Senbet (1985, p.1-2) : 
 Problemas de agência surgem de interesses 
conflitantes entre partes da empresa 
co rporat i va , seus sóc io s , cap i ta l 
contribuições, funcionários, clientes, 
fornecedores e os administradores. A menos 
que esses problemas sejam resolvidos estes 
conflitos levariam a perda de recursos 
dentro da organização. O processo de 
resolução de problemas de agência através 
acordos contratuais leva a uma evolução 
complexa das finanças. 
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PRINCIPAIS CONFLITOS DE AGENCIA 
 
Sob a forma de autopromoção, incluindo links de publicidade, 
links para sites pessoais, fotos pessoais ou outro material que 
aparece para promover os interesses comerciais privados ou 
do editor ou dos seus associados. 
1) Conflitos com a “Autopromoção” do Administrador 
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EXEMPLOS DE CONFLITOS DE AGENCIA COMUNS 
Qualquer situação em que se podem desenvolver relações 
fortes poderão desencadear em um conflito de interesses. 
Conflito de interesses podem ser pessoais, religiosos, políticos, 
acadêmicos, financeiros e jurídicos. Não é determinado pela 
área, mas é criada por relações que envolvem um elevado nível 
de empenho pessoal, com a participação, ou dependência de, 
uma pessoa, um objeto, ideia, tradição ou organização. 
 
Ex. Contratação de um filho sem qualificação adequada. 
 
2) Conflitos com “Relações Íntimas ou Pessoais” do 
Administrador 
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EXEMPLOS DE CONFLITOS DE AGENCIA COMUNS 
Contratação de fornecedor cuja firma tenha em sua 
composição societária direta ou indireta, relações econômicas, 
pessoais, financeiras ou de qualquer tipo sem a adequação 
técnica / econômica com a firma contratante. 
 
Ex. Compra de matérias primas ou de tecnologia de uma firma 
em que o administrador tenha participação e que não possua o 
padrão de qualidade material exigido pela firma contratante 
junto a outros fornecedores semelhantes. 
 
3) Conflitos com “Contratação de Fornecedor com 
participação direta ou indireta do Administrador”. 
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EXEMPLOS DE CONFLITOS DE AGENCIA COMUNS 
Fornecimento de informações privilegiadas (inside 
information) em lançamento de ações (operações de 
underwriting) a terceiros com objetivos de se obter ganho 
pessoal em prejuízo de demais acionistas (normalmente 
minoritários x majoritários) e com o mercado. 
 
Ex. Avisar a um parente ou amigo para que efetue a compra 
de papéis (novas ações) que a companhia irá lançar por conta 
de uma informação que garanta ganhos adicionais futuros. 
 
4) Conflitos com “Fornecimento de Informações privilegiadas” 
para ganhos financeiros futuros. 
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Soluções para amenizar riscos de Agency 
 Há certo consenso que as opções por aquisição de ações 
(previstas em contrato), dariam a sensação de conforto 
compensatória por uma eventual remuneração variável, 
sem prejudicar os ganhos dos investidores. 
Uma das soluções mais praticadas é substituir os salários 
fixos por variáveis relacionados ao sucesso do negócio 
como, participação nos lucros ou bônus por premiação. 
 
 
 
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Vídeo interativo do caso Enron (arquivo anexo): 
 
http://www.youtube.com/watch?v=70XnlrwO7U4 
 
Atividades sugeridas: 
1.  Pelo que já foi divulgado na mídia, quais foram as razões 
principais da quebra da empresa? 
2.  Por que os empregados informam que “erraram por não 
perguntar o por quê?” 
3.  Pesquisa para a próxima aula: em situação se encontra 
atualmente o Gestor Financeiro do grupo? 
4.  Em sua opinião, existirão casos semelhantes com firmas 
brasileiras? Dê exemplos. 
 
 
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•  O Retorno de um investimento corresponde ao total de 
ganhos ou de prejuízos proporcionados por ele durante um 
intervalo de tempo 
  
•  Podemos afirmar que Retorno é a possibilidade de perda ou 
ganho de um investimento, o seu resultado poderá ser 
positivo ou negativo. 
RETORNO 
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O retorno é uma variável-chave na decisão de investimento, 
pois permite ao investidor comparar os resultados reais ou 
esperados de várias aplicações com os níveis de retorno que 
ele espera obter. 
Para comparar o resultado de um investimento, o investidor 
deve medir o retorno real ou esperado. Esse resultado pode 
ser expresso em termos monetários ou em percentual. 
RETORNO 
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Exemplo: Suponha que um investidor tenha comprado 50 
ações da empresa Titã por $ 40,00 cada uma. O investimento 
total foi, portanto, igual a $ 2.000,00. No final do ano, o 
investidor vende as ações por $ 44,00 cada uma, num total de 
$ 2.200,00. 
RETORNO 
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Ø  Quantidade de ações: 50 ações 
Ø  Preço final da ação: $ 44,00 
Ø  Preço inicial do ativo: $ 40,00 
 
•  Total aplicado: $ 40,00 × 50 ações = $ 2.000,00 
•  Total recebido: $ 44,00 × 50 ações = $ 2.200,00 
 
RETORNO 
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Retornos monetários 
É o total de recursos recebidos pelo investimento menos a 
quantia investida. 
Retorno em unidade monetária = Quantia recebida – Quantia 
 aplicada 
 $ 2.200,00 - $ 2.000,00 = $ 200,00. 
 
 
Assim, o investidor ao vender as ações da empresa Titã, 
obteve um retorno monetário de $ 200,00. 
RETORNO 
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Retornos percentuais: 
 
Retorno percentual é, em termos percentuais,o valor do 
rendimento em relação à quantia investida. É uma medida 
relativa, do crescimento da riqueza que resultou daquele 
investimento. Essa medida de crescimento, ao ser expressa 
em termos de percentagem, torna-se comparável para 
investimentos pequenos e grandes. 
RETORNO 
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Retornos percentuais: 
 
A expressão matemática do cálculo do retorno, em termos 
percentuais, é: 
 
Taxa de retorno = Quantia recebida – Quantia investida x 100 
 Quantia investida 
RETORNO 
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Retornos percentuais: 
 
Com base no exemplo anterior, teríamos: 
 
Taxa de retorno = $ 2.200 – $ 2.000 x 100 
 $ 2.000 
 
 0,10 x 100 = 10% 
RETORNO 
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Retornos percentuais: 
 
Os retornos podem ser afetados pelo dinheiro no tempo. Neste 
caso, será necessário, a atualização do valor no futuro. 
 
Exemplo: Um investimento de $ 2.000,00, resultou em um 
retorno de $ 200,00 após um ano, resultando numa taxa de 
retorno de 10% ao ano. 
Mas, se o retorno de $ 200,00 fosse após dez anos, teríamos: 
RETORNO 
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Retornos percentuais: 
 
O cálculo seria de: 
$2.200 = 2000 (1 + i)10 
2.200 / 2.000 = (1 + i)10 
1,10 1/10 = 1 + i 
1,009577 = 1 + i 
i = 1 – 1,009577 
i = 0,009577 = 0,9577% 
RETORNO 
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Retornos percentuais: 
 
Pela HP o cálculo seria: 
2.000 = CHS PV 
2.200 = FV 
10 = n 
i = 0,9577% 
RETORNO 
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Uma empresa está analisando um projeto que exige um 
investimento de R$ 2.000.000 em 1º de Maio de 2014. 
Considerando que o investimento no projeto seja resgatado 
pelo valor de R$ 3.050.000 em 31 de maio de 2020, 
determine: 
a) O retorno monetário do investimento; 
b) A taxa de retorno anual do investimento em 2020. 
Exercício: 
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O retorno sobre um investimento pode ter origem em mais de 
uma fonte. As fontes mais comuns são: 
– as remunerações do capital investido que são realizadas por 
pagamentos periódicos. Dividendos, no caso de investimento 
em ações; juros, no caso de investimento em cadernetas de 
poupança ou em um título de dívida; lucro realizado (receita – 
despesas), no caso de investimento em ativo fixo. 
– o aumento do valor do investimento entre a data de 
aquisição e a data de venda. 
 
Essas duas fontes de retorno são denominadas rendimento 
corrente e ganho de capital, respectivamente. 
Componentes do Retorno 
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Rendimentos correntes: são a remuneração do capital 
investido em dinheiro que é recebido periodicamente como 
resultado do investimento. 
Exemplo: os dividendos de ações, os juros recebidos sobre 
títulos de dívida. 
 
Ganhos (ou perdas) de capital: são a diferença entre o preço 
do ativo no início e no fim de um período em que está sendo 
avaliado. Se o ativo estiver sendo vendido, é o valor pelo qual 
o preço de venda desse ativo excede (ou foi menor) seu preço 
de compra original. 
Componentes do Retorno 
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O Retorno total (ou absoluto) de um investimento é a soma 
dos rendimentos em dinheiro com o ganho ou a perda de 
capital no investimento. Evidencia o desempenho do 
investimento. 
 
 
Retorno total = Rendimentos correntes + Ganhos (ou Perdas) 
de capital 
Componentes do Retorno 
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Exemplo: Exemplo: Suponha que você tivesse comprado, no 
início do ano, 100 ações de uma empresa de petróleo ao 
preço de $ 46,50 a unidade e que, ao final desse ano, essa 
ação esteja valendo $ 50,22 e rendeu um dividendo de R$ 
1,86. 
Qual o retorno total do seu investimento? 
RETORNO TOTAL 
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Solução: 
• Quantidade de ações: 100 ações 
• Preço final da ação: $ 50,22 
• Preço inicial da ação: $ 46,50 
• Remuneração por ação: $ 1,86 
• Rendimento corrente: $ 1,86 × 100 ações = $ 186,00 
Total aplicado: $ 46,50 × 100 ações = $ 4.650,00 
Total recebido pela venda das ações: $ 50,22 × 100 ações 
= $ 5.022,00 
 
RETORNO TOTAL 
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Rendimentos correntes (+) Ganho de capital 
 
Retorno total: $ 1,86 × 100 ações = $ 186,00 
 (+) (50,22 – 46,50) × 100 = $ 372,00 
 $ 558,00 
RETORNO TOTAL 
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Análise 1: O investimento total = $ 46,50 × 100 ações = $ 
4.650,00. Com o dividendo recebido de $ 1,86, você teria 
recebido um rendimento de: 
Dividendos = 1,86 × 100 = $ 186,00. 
Supondo que, no final do ano, o preço de mercado da ação 
seja de $ 50,22, o ganho de capital que você terá auferido 
será de: 
Ganho de capital = (50,22 – 46,50) × 100 = $ 372,00. 
 
O retorno total de seu investimento será: 
Retorno total = 186 + 372,00 = $ 558,00. 
RETORNO TOTAL 
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Análise 2: Se você vendesse as ações no final do ano, o total 
de dinheiro que você possuiria seria igual ao investimento 
inicial de $ 4.650,00 mais o retorno total de $ 458,00. 
Valor total em dinheiro recebido se as ações fossem vendidas: 
 = Investimento inicial + Retorno total 
 = $ 4.650,00 + 558,00 = $ 5.208,00 
 
Que é igual à soma do produto da venda das ações com o 
dividendo recebido: 
Produto da venda das ações + Dividendos 
= $ 50,22 × 100 + $ 186,00 = $ 5.022,00 + $ 186,00 = $ 
5.208,00 
RETORNO TOTAL 
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É encontrado dividindo-se o retorno total obtido durante um 
determinado período pela quantia inicialmente investida. 
 
MODELO BÁSICO PARA CÁLCULO DO RETORNO 
PERCENTUAL DE QUALQUER ATIVO 
Podemos utilizar a o calculo de retorno pela equação: 
  
Kt = (Pt+1 - Pt + Ct+1) / Pt 
Onde: 
Kt = taxa de retorno exigida ou esperada 
Pt = valor inicial do ativo no tempo t 
Pt+1 = valor do ativo no final do período t-1 
C = Fluxo de caixa do investimento no período de t até t+1. 
 
 
 
 
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MODELO BÁSICO PARA CÁLCULO DO RETORNO 
PERCENTUAL DE QUALQUER ATIVO 
Exemplo: no ano passado, um investimento teve um valor 
de mercado de R$ 30.000, gerando um fluxo de caixa 
durante esse ano de R$ 2.500. Considerando-se que o atual 
valor de mercado do investimento é de R$ 31.000, qual a 
taxa de retorno do investimento? 
  
K t = 31.000 – 30.000 + 2.500 = 11,67% 
  30.000 
 
  
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TAXA DE RETORNO 
Cálculo sobre os dados do exercício anterior: 
• Quantidade de ações: 100 ações 
• Preço final da ação: $ 50,22 
• Preço inicial da ação: $ 46,50 
• Remuneração por ação: $ 1,86 
• Receita total recebida: $ 1,86 × 100 ações = $ 186,00 
Total aplicado: $ 46,50 × 100 ações = $ 4.650,00 
Total recebido: $ 50,22 × 100 ações = $ 5.022,00 
ü Rendimentos correntes em percentual: 
$ 186,00 ÷ $ 4.650,00= 0,04 = 4% 
ü Ganho de capital em percentual: 
(5.022 – 4.650) ÷ 4.650 = 0, 08 = 8% 
Ø Retorno total em percentual: Kt = 4% + 8% = 12% 
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TAXA DE RETORNO 
Cálculo sobre os dados do exercício anterior com a equação 
modelo para taxa de retorno: 
 
 
 K t = 5.022 – 4.650 + 186 = 12% 
  4.650 
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Exercício 1: 
Há um ano, um investidor comprou 100 ações da Vale do Rio 
Bonito por $ 51,92 cada uma. 
Durante o ano, recebeu dividendos no valor de $ 172. A ação 
da Vale está sendo cotada atualmente por $ 71,81. 
Com base nestes dados, responda: 
a. Qual foi o seu ganho corrente? 
b. Qual foi o seu ganho de capital? 
c. Qual foi o seu retorno total? 
d. Qual foi o seu retorno percentual? 
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Exercício 1 – Solução: 
a. Considerando que o ganho corrente são os recebimentos 
periódicos em moeda relativos à remuneração do capital 
investido. No exercício, o ganho corrente é o recebimento dos 
dividendos. 
Portanto, o Ganho corrente = $ 172,00 
 
b. Ganho de capital é a diferença entre o preço da ação no 
início e o fim do período em que se está calculando o retorno 
Ganho de Capital = ($ 71,81 - $ 51,92) × 100 ações 
Ganho de Capital = $ 1.989,00 
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Exercício 1 – Solução: 
c. Retorno absoluto é o resultado do somatório entre o ganho 
corrente: 
- no exercício, os dividendos; 
- e o ganho de capital, a variação positiva do preço da ação. 
 
Retorno absoluto = $ 172,00 + $ 1.989,00 = $ 2.161,00 
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Exercício 1 – Solução: 
d. Retorno deverá ser calculado tomando por base a 
quantidade de ações comprada e vendida, aplicando os dados 
na equação modelo: 
 
K t = (71,81 – 51,92) x 100 + 172 = 41,62% 
  51,92 x 100 
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Exercício 2: 
A ação da Continental S.A. tinha um preço inicial igual a $ 
42,50. Durante o ano, deu um dividendo de $ 2,40. Ao final do 
ano, estava cotada a $ 57,50. Qual foi a taxa de retorno dessa 
ação? 
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Exercício 2 – Solução: 
Retorno deverá ser calculado tomando por base a diferença 
do valor unitário das ações nas datas de aquisição e atual de 
mercado somando o resultado ao valor do dividendo recebido 
por cada ação, aplicando os dados na equação modelo: 
 
K t = 57,50 – 42,50 + 2,4 = 40,94% 
  42,50 
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•  Risco, a possibilidade de perda financeira; 
•  Ativos são mais arriscados quando estes apresentam a 
maior possibilidade de perda financeira; 
•  De modo geral, o risco se parece com a incerteza, 
porém, existe uma diferença entre risco e incerteza; 
•  Quando se pode mensurar um evento através da 
probabilidade de acontecer, tem-se o Risco e quando 
a probabilidade não pode ser mensurada, tratamos 
como uma Incerteza. 
Compreendendo o Risco 
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•  No mundo corporativo, o risco é a possibilidade de 
prejuízo financeiro ou, mais formalmente, a 
variabilidade de retornos associada a um determinado 
ativo; 
•  Riscos afetam tanto os gestores financeiros como os 
acionistas; 
Compreendendo o Risco 
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•  Os tipos de investimentos e administradores diferem uns 
dos outros. 
•  Os brasileiros geralmente são avessos a risco. Não é a toa 
que usamos mais os investimentos de poupança ao invés 
de investimentos em mercado de ações. 
•  Alguns preferem o “pouco, mas certinho...” e o medo do 
risco é tanto que nem ao menos se tenta “pulverizar“ seu 
capital. 
PREFERÊNCIAS EM RELAÇÃO A RISCO 
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Fonte de risco 
Riscos específicos da empresa 
•Risco Operacional 
•Risco Financeiro 
•Riscos específicos dos acionistas 
•Risco de taxa de juros 
•Risco de liquidez 
•Risco de mercado 
 
Riscos para empresas e acionistas 
•Risco de evento 
•Risco de câmbio 
•Risco de poder aquisitivo 
•Risco de tributação 
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• Para o administrador indiferente ao risco, o retorno exigido não 
varia quando o nível de risco vai de x1 para x2. Essencialmente, 
não haveria nenhuma variação de retorno exigida em razão do 
aumento de risco. É claro que essa atitude não faz sentido em 
quase nenhuma situação empresarial. 
• Para o administrador avesso ao risco, o retorno exigido aumenta 
quando o risco se eleva. Como esse administrador tem medo do 
risco, exige um retorno esperado mais alto para compensar o 
risco mais elevado. 
• Para o administrador propenso ao risco, o retorno exigido cai se 
o risco aumenta. Teoricamente, como gosta de correr riscos, esse 
tipo de administrador está disposto a abrir mão de algum retorno 
para assumir maiores riscos. 
 PREFERÊNCIAS EM RELAÇÃO AO RISCO 
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Em sua maioria, os administradores são avessos ao risco. 
Para certo aumento de risco, exigem aumento de retorno. 
Geralmente, tendem a serem conservadores, e não 
agressivos, ao assumir riscos em nome de suas empresas.   
 
 
 ENTRETANTO, ESSE COMPORTAMENTO NÃO TENDERIA A 
BENEFICIAR A EMPRESA. 
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Gestão de Riscos: 
 
ü Risco Diversificável ou Não Sistemático – Risco que pode 
deixar de existir com a diversificação de investimentos em 
ativos diferentes, representa a parte do risco de um ativo 
associado a causas aleatórias. Nas organizações, este tipo 
de risco está associado a fatos como: alterações ou 
problemas ao nível da gestão da empresa, greves ou 
modificações nos padrões de consumo relativos aos 
produtos da empresa. Credita-se ao fruto do erro de 
administração ou decisão empresarial e que podem levar 
uma empresa a um estado de insolvência. 
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Gestão de Riscos: 
 
ü Risco Não Diversificável ou Sistemático - Não pode ser 
eliminado com a diversificação da carteira de 
investimentos, o risco sistemático incide sobre todo e 
qualquer tipo de investimento são os conhecidos riscos 
macroeconômicos, sociais e políticos. São eventos que 
podem representar grandes ameaças, mas esta ocorrência 
independe da vontade ou ação da empresa. Exemplos: 
guerras, mudanças políticas, catastrofes. 
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Gestão de Riscos: 
 
ü A mensuração do risco geral de continuidade e 
manutenção do negócio é tratado pelo Risco Total que 
representa a soma dos Riscos Diversificáveis com os Riscos 
Não diversificáveis. 
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RISCO DE ATIVO INDIVIDUAL 
Conceito: 
 
ü É um conceito de risco atribuído a um investimento num 
único ativo. Para a sua aplicação devemos utilizar recursos 
da estatística que envolvem a Análise de Sensibilidade e as 
Distribuições de Probabilidade usadas para se avaliar o 
nível geral de risco associado ao ativo. 
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ANÁLISE DE SENSIBILIDADE 
Conceito: 
 
ü É a aplicação de cenários estimada para os retornos 
possíveis de modo que permita uma noção da variabilidade 
dos resultados. Em regra, se atribui as estimativas 
Pessimistas (pior cenário para o retorno), Mais Prováveis 
(esperada) ou Otimistas (melhor retorno) dos retornos 
associados a um ativo. Quando aplicada, o risco do ativo 
será mensurado pela amplitude dos retornos. 
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A analise de sensibilidade busca oferecer ao tomador de decisão, 
uma melhor percepção do risco. Para fazer a analise de 
sensibilidade se faz necessário a criação de cenários diferentes e a 
associação de retornos a eles, dentro da faixa aceitável de risco ao 
investimento. São considerados três cenários: otimista, mais 
provável e pessimista. 
A faixa aceitável de risco, representa o limite de risco admitido ao 
investidor para estimativa de uma eventual perda. 
 
  
ANÁLISE DE SENSIBILIDADE: 
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A analise de sensibilidade de um determinado projeto será testado 
em situações ou cenários futuros não esperados pelo investidor, 
mas que possuem probabilidade de ocorrência. 
O risco de um ativo pode ser medido pela amplitude dos retornos 
e esta é encontrada apenas subtraindo o resultado do retorno 
pessimista do resultado do retorno otimista. Quanto maior o 
resultado, maior será o RISCO do ativo. 
  
ANÁLISE DE SENSIBILIDADE: 
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Exemplo 1: Possibilidades iguais: 
 
 
Considere uma análise de risco que indica que em 25% ocorreu o 
resultado pessimista; 50% ocorreu o resultado mais provável; e em 25% 
ocorreu a estimativa otimista. A soma dessas probabilidades precisa 
igualar-se a 100%, ou seja, elas devem basear-se em todas as alternativas 
consideradas. 
  
ANÁLISE DE SENSIBILIDADE: 
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EXEMPLO 1: Ativo A 
Inv. Inicial = 
$20.000 
Ativo B 
Inv. Inicial . = 
$20.000 
Taxas de Retorno: 
 
Taxas de Retorno: 
Pessimista = 15% Pessimista = 9% 
 
Mais Provável = 17% 
 
Mais Provável = 17% 
Otimista = 19% Otimista = 25% 
 
Amplitude = 4% 
 
Amplitude = 16% 
A C i a . A l l Good e s t á 
a v a l i a n d o a s d u a s 
alternativas de investimento 
(Ativo A e Ativo B), para as 
quais fez as estimativas ao 
lado: 
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Ex: Ativo A = (15%* 0,25) + (17%*0,50) + (19%*0,25) = 17% 
  
 Ativo B = ( 9%*0,25) + (17%*0,50)+ ( 25%*0,25) = 17% 
  
Os valores esperados dos retornos dos ativos A e B da Cia 
Tudo de Bom contem os valores de retornos possíveis de 
cada ativo 17%. Mas não podemos esquecer que a amplitude 
do ativo A é menor, devido a isso a preferência a este ativo. 
  
 Para resultados conhecidos e probabilidades iguais, = 
  
Ativo A = 15%+17%+19% = 17% 
 3 
 Ativo B = 9%+17%+25% = 17% 
 3 
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EXEMPLO 2 - Possibilidades diferentes: 
 
Uma avaliação das estimativas pessimistas, mais prováveis e 
otimistas dos resultados passados pela Companhia, indica que 
em 25% ocorreu o resultado pessimista; 50% ocorreu o 
resultado mais provável; e em 25% ocorreu a estimativa 
otimista. A soma dessas probabilidades precisa igualar-se a 
100%, ou seja, elas devem basear-se em todas as alternativas 
consideradas. O Fluxograma a seguir apresenta os passos 
necessários para se achar os valores esperados dos retornos 
para os ativos A e B. 
 
 
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EXEMPLO 1: Ativo A 
Inv. Inicial = 
$20.000 
Ativo B 
Inv. Inicial . = 
$20.000 
Taxas de Retorno: 
 
Taxas de Retorno: 
Pessimista = 13% Pessimista = 9% 
 
Mais Provável = 15% 
 
Mais Provável = 17% 
Otimista = 17% Otimista = 25% 
 
Amplitude = 4% 
 
Amplitude = 16% 
A C i a . A l l Good e s t á 
a v a l i a n d o a s d u a s 
alternativas de investimento 
(Ativo A e Ativo B), para as 
quais fez as estimativas ao 
lado: 
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FLUXOGRAMA ATIVO A 
ATIVO A PESSIMISTA 13% 
OTIMISTA 17% 
PROBABILIDADE 
0,50 
MAIS PROVÁVEL 
15% 
PROBABILIDADE 
0,25 
PROBABILIDADE 
0,25 
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FLUXOGRAMA ATIVO B 
ATIVO B PESSIMISTA 9% 
OTIMISTA 25% 
PROBABILIDADE 
0,50 
MAIS PROVÁVEL 
17% 
PROBABILIDADE 
0,25 
PROBABILIDADE 
0,25 
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ANÁLISE PELA AMPLITUDE 
 
Os riscos são analisados de acordo com cenários projetados. 
Admitindo uma faixa aceitável de risco para o investidor de 
18%, pode-se abordar a análise de risco por diversos 
instrumentos estatísticos. Começa-se pelo estudo da 
amplitude. A amplitude, no caso, é a diferença entre os 
retornos extremos. 
Em A, a distância entre os retornos extremos (amplitude) é 
de 17% - 13% = 4%. 
Em B, à distância entre os retornos extremos (amplitude) é 
de 25% - 9% = 16%. 
  
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CÁLCULO PONDERADO 
 
Ex: Ativo A = (13%* 0,25) + (15%*0,50) + (17%*0,25) = 15% 
  
 Ativo B = ( 9%*0,25) + (17%*0,50)+ ( 25%*0,25) = 17% 
  
Os valores esperados dos retornos dos ativos A e B da Cia 
Tudo de Bom contem os valores de retornos possíveis de 
cada ativo de 15% e de 17%, respectivamente. Mas não 
podemos esquecer que a amplitude do ativo A é menor , 
devido a isso a preferência a este ativo. 
  
 Para resultados conhecidos e probabilidades diferentes 
devemos optar pela MAIOR probabilidade, caso ocorra 
dentro da faixa aceitável de risco. 
  
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MAPA CONCEITUAL (RISCO E RETORNO) 
Preferência em 
relação a risco 
Análise de 
Sensibilidade 
TORNOO Ativo B 
Ativo A 
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Os riscos são analisados de acordo com cenários projetados. 
A análise de sensibilidade é uma abordagem panorâmica 
usada para avaliar o risco de várias estimativas possíveis de 
retorno. Pode-se abordar a análise de risco por diversos 
instrumentos estatísticos. Começa-se pelo estudo da 
amplitude. A amplitude, no caso, é a diferença entre os 
retornos extremos. 
• Em A, a distância entre os retornos extremos (amplitude) é 
de 17% - 13% = 4%. 
• Em B, à distância entre os retornos extremos (amplitude) é 
de 23% - 7% = 16%. 
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EXEMPLO 
Considere o exemplo a seguir:	
  
 Ativo “A” Ativo “B“	
  
Investimento inicial................... $10.000 $10.000	
  
Tx. de retorno anual :	
  
• Pior................................... 13 % 7 %	
  
• Provável.......................... 15 % 15 %	
  
• Melhor.......................... .... 17 % 23 % 	
  
Amplitude.............................. 4 % 16 %	
  
Cálculo: (17 % - 13 %= 4%) (23 % - 7 %= !
6%) 
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EXERCÍCIO 
A Scala Bem S/A está avaliando qual a melhor alternativa entre dois 
projetos de aumento da produção denominados X1 e X2. Em ambos o 
investimento seriade R$ 100.000,00 e a taxa de retorno provável seria de 
12% a.a. Os técnicos da empresa elaboraram uma estimativa pessimista e 
otimista para os projetos sendo as taxas de retorno de X1 de 8% e de 
18%, respectivamente enquanto X2 é 6% e de 20%, respectivamente. A 
faixa aceitável de risco da empresa é de 11%. 
Considerando a técnica de análise de sensibilidade, determine qual o 
projeto deveria ser aprovado. 
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EXERCÍCIO – Solução 
Cálculo da Amplitude: 
 
 Projeto X1 Projeto X2 
Investimento Inicial R$ 100.000 R$ 100.000 
 Taxa Anual de Retorno 
• Pessimista 8% 6% 
• Provável 12% 12% 
• Otimista 18% 20% 
Amplitude 10% 14% 
(Cálculo) (18% - 8%) (20% - 6%) 
!
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EXERCÍCIO - Solução 
Pela análise da sensibilidade no risco de Ativo Individual, 
a amplitude do projeto X1 indica o grau de risco menor 
(amplitude menor). 
Considere ainda que a amplitude indicada está DENTRO da 
faixa aceitável de risco do investidor. 
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Distribuição de probabilidades: 
É um recurso da estatística que aplicado na 
análise de risco, oferece uma visão quantitativa do 
risco de um ativo. Pode ser apresentada em gráficos 
de barras que demonstra somente um número 
limitado de combinações entre eventos e 
probabilidades. 
  
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Desvio – Padrão na análise de Risco 
Aplicação de Desvio – Padrão: 
O indicador mais comum na indicação de risco de 
um ativo é através do cálculo do desvio – padrão. 
O cálculo pode ser efetuado a partir da equação: 
  
 σk = 
1
)(
2
−
−∑
n
KKj
 
!
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Desvio – Padrão na análise de Risco 
Onde: 
KJ = retornos conhecidos: 
n = número de retornos conhecidos; 
_ 
K = média dos retornos verificados 
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Desvio – Padrão, Exemplo: 
 
Um investidor pretende aplicar num ativo, mas 
antes quer saber qual o risco da opção, que trouxe 
como rendimentos nos últimos quatros anos, 13%, 
12%, 10% e 9% aa. 
Como somente a série histórica é conhecida, a 
dúvida do investidor será dirimida pelo cálculo do 
risco pelo desvio-padrão. 
Primeiro, é necessário calcular o retorno médio 
dos últimos 4 anos, que satisfaria o investidor da 
seguinte forma: 
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Desvio – Padrão, Exemplo: 
 
Como somente a série histórica é conhecida, a dúvida 
do investidor será dirimida pelo cálculo do risco pelo 
desvio-padrão. 
 
Primeiro, é necessário calcular o retorno médio dos últimos 
4 anos, que satisfaria o investidor da seguinte forma: 
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Desvio – Padrão, Exemplo: 
 _ 
K = 
13% + 12% + 10% + 9%
 = 11% aa. 
 4 
 _ 
Em seguida substituir o K na equação. Fica assim: 
 
σk = 
.14
)119()1110()1112()1113( 2222
−
−+−+−+− 
 
σk = 
3
4114 +++ 
 
σk = 
3
10 = 33,3 
 
σk = 1,82%. 
 
Assim, o risco do investidor não obter a taxa de retorno médio de 11% é de 1,82%. 
!
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Desvio – Padrão, Exemplo: 
 
O cálculo de mensuração de risco por desvio – padrão é 
muito utilizado quando existe a necessidade de se decidir sobre 
que investimento optar entre mais de um ativo que apresente 
amplitudes e retornos ponderados iguais. Neste caso, o ativo 
que apresenta o menor desvio padrão, que indica menor risco. 
Como uma regra geral para análise, os ativos que apresentam 
os maiores retornos médios tendem a apresentar também os 
maiores desvio – padrão e consequentemente, maiores riscos. 
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Risco de Carteira de Investimentos 
 
Na prática, o risco de um investimento individual não 
seria considerado de forma independente de outros 
ativos. O investidor deve avaliar um eventual novo 
investimento à luz do impacto sobre os riscos e o retorno 
de sua carteira de ativos. O objetivo será buscar a 
carteira mais eficiente possível de modo a maximizar seu 
retorno global. 
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Retorno e Desvio – Padrão de uma carteira: 
Retorno de uma carteira deverá ser obtido através do 
cálculo da média ponderada dos retornos individuais dos 
ativos que a integram. O cálculo do retorno será obtido 
pela equação: 
 
Kp = (W1 x K1) + (W2 x K2) ... (Wn x Kn) 
O cálculo do desvio – padrão de uma carteira será feito 
da mesma forma do cálculo do ativo individual. 
 
 
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Retorno e Desvio – Padrão de uma carteira: 
Exemplo: Uma empresa possui uma carteira de 
investimentos em 3 ativos com as seguintes 
probabilidades de retorno: 40% de probabilidade de 
render 8% aa, 30% de probabilidade de render 10% aa e 
30% de probabilidade de render 12% aa. 
Com base nestes dados calcule o Retorno e o Desvio – 
Padrão da carteira. 
Dados: 
W1, W2, W3 = 40%, 30% e 30%, respectivamente. 
K1, K2, K3 = 8%, 10% e 12%, respectivamente. 
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Retorno e Desvio – Padrão de uma carteira: 
a)  Cálculo do Retorno: 
 
O retorno médio K, neste caso, será ́ encontrado 
multiplicando-se o retorno pela probabilidade 
respectiva, que é: 
K = (8% x 0,40) + (10% x 0,30) + (12% x 0,30) = 9,8% de 
Retorno da Carteira. 
 
Em seguida, faz-se a substituição na equação: 
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Retorno e Desvio – Padrão de uma carteira: 
a)  Cálculo do Desvio – Padrão da Carteira: 
 
 
( )∑ ×−= jj PRKKK 2σ 
30,0)8,912(30,0)8,910(40,0)8,98( 222 xxxK −+−+−=σ 
84,404,024,3 ++=Kσ 
12,8=Kσ 
Kσ = 2,84% de Desvio Padrão / Risco da Carteira. 
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Desvio – Padrão de Carteira, Exercício: 
 
A empresa Super Comercial S/A 
para decidir qual será a melhor opção. Os projetos 
apresentam as seguintes informações sobre a expectativa de 
rendimentos nos próximos quatros anos 
§ Super 1 – 25% de render 7%, 30% de render 11%, 30% de 
render 16% e 15% de render 18% a.a. 
§ Super 2 – 20% de render 7%, 35% de render 11%, 15% de 
render 17% e 30% de render 17% a.a. 
Como somente a série histórica é conhecida, e a empresa 
evita assumir riscos, caso o projeto tenha retorno médio 
superior a 12,50%, será aceito e a decisão será feita com 
base no cálculo do desvio-padrão. 
 
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Desvio – Padrão, Exercício: 
 
SOLUÇÃO 
 
i) Cálculo do Retorno Médio dos projetos. 
Projeto Super 1: 
(7% x 0,25)+ (11% x 0,30) + (16% x 0,30) + (18% x 0,15) 
= 12,55% 
Projeto Super 2: 
(7% x 0,20)+ (11% x 0,35) + (17% x 0,15) + (17% x 0,30) 
= 12,90% 
 
Como ambos os projetos apresentam um retorno médio das 
carteiras SUPERIOR a 12,50%, a definição será pelo menor 
desviopadrão. 
 
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Desvio – Padrão, Exercício: 
 SOLUÇÃO 
 
ii) Cálculo do Desvio Padrão dos Projetos. 
 
Projeto Super 1: 
15,0)55,1218(30,0)55,1216(30,0)55,1211(25,0)55,127( 2222 xxxxK −+−+−+−=σ 
)15,07025,29()30,09025,11()30,04025,2()25,08025,30( xxxxK +++=σ 
4475,16=Kσ 
Kσ = 4,0555 
Risco de 4,055% 
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Desvio – Padrão, Exercício: 
 SOLUÇÃO 
 
ii) Cálculo do Desvio Padrão dos Projetos. 
 
Projeto Super 2: 
 
30,0)90,1217(15,0)90,1217(35,0)90,1211(20,0)90,127( 2222 xxxxK −+−+−+−=σ 
)30,081,16()15,081,16()35,061,3()20,081,34( xxxxK +++=σ 
79,15=Kσ 
Kσ = 3,974 
Risco de 3,974%	
  
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Retorno e Desvio – Padrão de uma carteira: 
SOLUÇÃO 
 
 
 
Embora ambos os projetos atendam a exigência de taxa de 
retorno médio superior a 12,50%, o projeto aceito é o Super 
2 porque apresenta o MENOR risco de carteira. 
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Coeficiente de Variação: 
É uma medida de dispersão que divide o desvio-padrão pela 
média. Quanto maior o coeficiente de variação, maior é o 
risco. 
 
Custo de Oportunidade: 
Custo decorrente de opção por um investimento em 
detrimento de outro. O Custo de Oportunidade, 
normalmente indica a taxa de juros que satisfaz o 
investidor. 
 
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Custo de Oportunidade: 
Ex: Considere um investidor que possua $50 mil aplicados no 
mercado financeiro, com uma remuneração de 15% ao ano; 
caso ele não faça o investimento e reverta este capital para 
o seu próprio negocio e se ao final do período considerado o 
retorno for menor do que o mercado oferece (15%) , ele 
perderá dinheiro, mas se a taxa de retorno superar os 15%, 
ele terá ganho. 
 
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Para administrar melhor o risco, o investidor deve 
diversificar seus investimentos em um conjunto de ativos. 
Com isso, retornos insuficientes proporcionados por um 
ativo, podem ser compensados por retornos maiores, 
proporcionados por outros. 
Combinando os ativos com o objetivo de montar uma 
carteira eficiente, o investidor poderá obter o maior 
retorno possível com o menor risco possível, para que haja 
a combinação de ativos se faz importante o uso da 
correlação. 
CARTEIRA DE ATIVOS 
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Correlação de uma carteira (ρ) 
 
Para construir uma carteira eficiente, o investidor deve 
buscar ativos cujos retornos tenham movimentações 
diferentes. Isso é possível por meio de avaliação da relação 
entre as taxas de retornos dos ativos, utilizando a medida 
estatística, chamada correlação. Correlação é um conceito 
estatístico utilizado para saber como duas ou mais variáveis 
se relacionam e comparam o movimento dos retornos, ou 
seja como um retorno de um ativo se movimenta em relação 
a outro. Relacionando-se ativos com baixa correlação (ou 
covariância inversa) é possível reduzir-se o risco total da 
carteira. 
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ü  Quando as duas séries variam na mesma direção, teremos 
uma correlação positiva perfeita. 
ü  Quando as duas séries variam em direções opostas 
teremos uma correlação negativa perfeita. 
ü  Medimos o grau de correlação através do coeficiente de 
correlação, este pode variar de +1 e -1. 
Correlação Positiva e Negativa 
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O objetivo da correlação de uma carteira eficiente é a 
redução do risco geral, ou seja, a busca por combinar a 
melhor maneira de combinar ou adicionar a carteira ativos 
com correlação negativa. 
No caso de uma correlação positiva, os dois ativos oscilam 
no mesmo sentido, enquanto quando há uma correlação 
negativa, as variáveis se movem em sentido contrário, e, 
quando o valor é zero, não há relação entre os ativos. 
Correlação Positiva e Negativa 
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Método estatístico de calcular a maneira como os retornos 
se movem relativamente a uma outra carteira de ativos 
(quanto maior a diferença dos movimentos entre os ativos 
menor o risco). A medida estatística é o coeficiente de 
correlação que assume valores dentro de uma faixa de +/-1, 
para séries que apresentam correlação positiva perfeita, até 
–1, para séries cuja correlação negativa é perfeita. 
CORRELAÇÃO E COVARIÂNCIA: 
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Modelo de Markowitz 
O modelo de Markowitz, que usa retorno esperado da 
carteira (E), a variância da carteira (V), a participação (X) e 
o retorno esperado de cada ativo (µ) e a covariância entre o 
par de ativos diferentes (σ), mostra o risco máximo que um 
investidor está sujeito a aceitar, tendo como objetivo a 
maximização do nível do retorno sujeito a esse nível de 
risco. 
 
 
 
 
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O modelo de Markowitz é baseado no conceito de fronteira 
eficiente, que permite que seja feita a melhor alocação 
entre os ativos, sempre em busca de maximizar o ganho. 
 
 
 
 
 
Modelo de Markowitz 
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O coeficiente beta de um ativo pode ser determinado a 
partir de seus retornos históricos em relação aos retornos 
históricos da Carteira de Ativos do mercado; 
O coeficiente Beta na verdade é uma regressão linear dos 
retornos dos ativos com o retorno do mercado. O valor do 
beta serve para indicar qual será a variação de um ativo. 
COEFICIENTE BETA 
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O coeficiente beta é uma medida relativa de risco não 
diversificável. É um indicador de variabilidade do retorno de 
um ativo em resposta a uma variação do retorno do mercado. 
O coeficiente beta trabalha a rentabilidade de um ativo. O 
valor de beta é obtido a partir de dados de retorno. Os 
retornos históricos de um ativo são utilizados no calculo do 
coeficiente beta. 
 
COEFICIENTE BETA 
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Interpretação dos betas – os betas podem ser negativos ou 
positivos, mas os mais comuns são este último, a maioria esta 
entre 0,5 e 2,0. 
Tipos de Beta: 
BETA DEFENSIVO- Se o beta for menor do que 1,0 
Ex: imagine se o Ibovespa varia 5% durante a semana e o beta 
da ação varia 0,75. Então teríamos: 5% X 0,75 = 3,75% está 
seria a variação da ação neste período. 
 
BETA AGRESSIVO – Se o beta for maior do que 1,0 
Ex: imagine o IBOVESPA variando em 4% na semana e o valor 
do beta da ação em 1,80%, então teríamos: 4 x 1,8 = 7,2% 
esta seria a variação da ação.  
 
BETA NEUTRO – se o beta for igual a 1,0 a rentabilidade da 
ação acompanha o mesmo parâmetro do índice. 
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Ex: Conforme a expectativa de retorno para uma carteira 
composta pelas seguintes ações nas seguintes proporções. 
 
 
 
 
 
 
  
  
  
 
 
  
APLICAÇÃO: 
Qual o valor do Beta de Carteira? 
Β = 0,3.1,5 + 0,5.1 + 0,2.0,4 = 0,45 + 0,5 + 0,08 = 1,03 
 
AÇÃO	
   PARTICIPAÇÃO	
  CARTEIRA	
   BETA	
  
ALFA	
   0,3	
   1,5

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