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Resumo Microeconomia Presencial

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ECONOMIA – Micro e Macro
1
Marco Antonio Sandoval de Vasconcellos
Apresentação elaborada por:
Roberto Name Ribeiro
Francisco Carlos B. dos Santos
ECONOMIA – Micro e Macro
Aula 1 = Apresentação da 
disciplina, programa e 
bibliografia
2
ECONOMIA – Micro e Macro
3
ECONOMIA – Micro e Macro
CONCEITO DE ECONOMIA:
4
• Economia é uma ciência social que estuda como os
indivíduos e a sociedade decidem utilizar recursos
produtivos escassos na produção de bens e serviços,
de modo a distribuí-los entre os grupos da
sociedade, com a finalidade de satisfazer as
necessidades humanas.
• A ciência que estuda a escassez.
• A ciência que estuda o uso dos recursos escassos na
produção de bens alternativos.
• O Estudo da forma pela qual a sociedade administra 
seus recursos escassos. 
ECONOMIA – Micro e Macro
5
Aspecto Econômico
Realidade
Aspecto Material do
Objeto
Aspecto SocialAspecto Político
Aspecto Histórico
Aspecto Geográfico
Aspecto Demográfico
ECONOMIA – Micro e Macro
A RELAÇÃO DA MICRO COM A MACROECONOMIA
• De forma resumida podemos dividir a Análise Economica em Microeconoma e
Macroeconomia;
• Microeconomia é o ramo da ciência econômica que se preocupa com a análise do
comportamento das unidades econômicas – como os consumidores, as famílias e as
empresas – na formação dos preços em mercados específicos.
• Na verdade, o aspecto microeconômico observa, não apenas no âmbito econômico,
mas também no campo da gestão, a atuação das diversas unidades econômicas como
se fossem individuais nesses mercados.
• Já a Macroeconomia trata o mercado como um todo, se preocupando também com os
grandes agregados.
• Quando falamos em produto na Análise Macroeconômica, estamos falando do
somatório de todos os produtos da economia e não apenas um, também não estamos
abordando um mercado específico e sim todo o mercado de produtos.
• QUAL A RELAÇÃO ENTRE A ANÁLISE MICROECONÔMICA E A
MACROECONÔMICA?
• A MICROECONOMIA INFLUENCIA A MACROECONOMIA OU SERÁ O
CONTRÁRIO?
6
ECONOMIA – Micro e Macro
CARCTERÍSTICAS DA MICROECONOMIA
• No estudo da Microeconomia, ao analisarmos os mercados 
específicos, devemos levar em consideração determinadas 
informações que nos fazem entender mais profundamente 
o real objeto dessa divisão da Teoria Econômica – melhor 
dizendo, informações que nos dão uma maior compreensão 
sobre:
• O mercado, 
• O preço, as funções e o equilíbrio;
• A expressão latina: coeteris Paribus
7
ECONOMIA – Micro e Macro
A microeconomia é estudada dentro de uma
economia, na qual predomina um sistema
misto, com convergência maior direcionada
ao sistema de livre empresa, isto é, um
sistema em que, o mecanismo de mercado e
de preços seja o responsável pela alocação
dos recursos produtivos, escassos, entre os
fins alternativos e ilimitados 8
A TEORIA MICROECONÔMICA, 
COMO É ESTUDADA:
ECONOMIA – Micro e Macro
O QUE ESTUDA:
• ESTÁ VOLTADA PRA O 
COMPORTAMENTO ECONÔMICO DAS 
UNIDADES INDIVIDUAIS DE DECISÃO, 
• REPRESENTADAS PELOS:
– PROPRIETÁRIOS DE RECURSOS 
PRODUTIVOS, 
– PELAS EMPRESAS
– E PELOS CONSUMIDORES
9
ECONOMIA – Micro e Macro
10
CARACTERÍSTICAS
• ENQUADRADA NO RAMO DA CHAMADA 
ECONOMIA POSITIVA;
• IDENTIFICANDO-SE COMO UMA ANÁLISE DE 
NATUREZA ESTÁTICO COMPARATIVA;
• REFLETINDO UMA SITUAÇÃO DE EQUILÍBRIO 
PARCIAL.
ECONOMIA – Micro e Macro
• USADA NAS EMPRESAS PARA A FIXAÇÃO 
DE PREÇOS;
• ANÁLISE DE CUSTO;
• ESTUDO DO COMPORTAMENTO DOS 
CLIENTES, EM FUNÇÃO DE ALTERAÇÕES 
NOS PREÇOS;
• ANÁLISE DE MERCADO QUE A EMPRESA 
ESTÁ ATUANDO;
• COMPORTAMENTO DOS CONCORRENTES.
11
APLICAÇÕES:
ECONOMIA – Micro e Macro
ALGUMAS OBSERVAÇÕES
• O mercado é o local ou contexto no qual compradores e vendedores tendem a 
comprar e a vender produtos; no caso da Microeconomia, tem-se um 
mercado para cada bem e/ou serviço no sistema econômico;
• Nos mercados específicos, são formados os preços. O preço de determinado 
bem e/ou serviço é a sua relação de troca pelo dinheiro, isto é, a quantidade de 
reais (R$) necessários para ser transacionada uma unidade da mercadoria 
(bem e/ou serviço);
• Nesse contexto de mercados específicos, apresentam-se funções que 
demonstram relações entre compradores e vendedores; logo, uma função 
mostra a relação entre duas ou mais variáveis, indicando como o valor de 
uma variável (chamada dependente) depende e pode ser calculado pela 
especificação do valor de uma ou mais variáveis (definidas como variáveis 
independentes);
• O equilíbrio é uma condição de mercado que, uma vez atingido, tende a 
persistir. Conforme veremos, ele resulta do balanceamento das forças (ou dos 
agentes) do mercado; 12
ECONOMIA – Micro e Macro
13
Fundamentos de Microeconomia
Microeconomia (Teoria de Preços) – estuda o
comportamento das 
famílias e (Consumidores)
das empresas e (Firmas)
os mercados (Mercados específicos) 
nos quais operam.
ECONOMIA – Micro e Macro
14
Fundamentos de Microeconomia
Microeconomia analisa a formação de preços no mercado. 
Os preços formam-se com base em dois mercados:
mercado de
bens e serviços
Mercado dos 
serviços dos fatores
de produção
preços dos bens e serviços
salários, juros, aluguéis e lucros
Remuneração
Remuneração
ECONOMIA – Micro e Macro
15
Fundamentos de Microeconomia
coeteris Paribus
Expressão latina traduzida como “ outras coisas 
sendo iguais ”, é usada para lembrar que todas as
variáveis, que não aquela que está sendo estudada,
são mantidas constantes.
- “tudo o mais constante”.
ECONOMIA – Micro e Macro
16
Fundamentos de Microeconomia
coeteris Paribus
Analisar um mercado
isoladamente
Supor todos os demais
mercados constantes
- O mercado em estudo não afeta e não é afetado pelos 
demais.
Verifica o efeito de variáveis isoladas, independentemente dos
efeitos de outras variáveis.
Ex.:  Preço sobre a procura de determinado bem
Independente
Outras variáveis: renda do consumidor, gostos, preferências, etc.
ECONOMIA – Micro e Macro
17
Gráfico que mostra as várias combinações de produto
que a economia pode produzir potencialmente, dados
os fatores de produção e a tecnologia disponíveis.
É a fronteira máxima que a economia pode produzir,
dados os recursos produtivos limitados. Mostra as
alternativas de produção da sociedade, supondo os
recursos plenamente empregados.
Curva (Fronteira) de Possibilidade de Produção
ECONOMIA – Micro e Macro
18
Modelo: 2 bens utilizando em conjunto todos os Fatores de Produção
Quantidade
Produzida (bem )x
Quantidade
Produzida (bem )y
max
0
x
y 
max
0
y
x 
A CPP mostra o tradeoff da sociedade, ou seja, a obtenção de alguma coisa, está
sujeita a abrir mão de outra. “Nada é de graça”!
Razão da Concavidade: lei dos custos de oportunidade crescentes, devido à
inflexibilidade dos custos de produção.
Curva (Fronteira) de Possibilidade de Produção
ECONOMIA – Micro e Macro
19
Lei dos custos de oportunidade crescentes:
Dadas como inalteradas as capacidades tecnológicas e de
produção de uma economia e estando o sistema a operar a níveis
de pleno emprego, a obtenção de quantidades adicionais de
determinada classe de produto implica necessariamente a redução
das quantidades de outra classe.
Em resposta a constantes reduções impostas à classe que estará
sendo sacrificada, serão obtidas quantidades adicionais cada vez
menos expressivas da classe cuja produção estará sendo
aumentada, devido à relativa e progressiva inflexibilidade dosrecursos de produção disponíveis e em uso.
Curva (Fronteira) de Possibilidade de Produção
ECONOMIA – Micro e Macro
20
Os pontos da CPP representam as possíveis combinações dos fatores de produção na
obtenção dos bens x e y.
A: capacidade ociosa (ineficiência). Neste
ponto o custo de oportunidade é zero,
pois não é necessário sacrifício de recursos
produtivos para aumentar a produção de
um bem, ou mesmo, dois bens.
B e C: Não há como produzir mais, sem
reduzir a produção do outro. Combinações
de produto; (Nível de produto Eficiente
/Pleno Emprego).
D: Nível impossível de produção. Posição
inalcançável no período imediato. Depende
de fatores como inovação tecnológica.
Curva (Fronteira) de Possibilidade de Produção
Quantidade
Produzida (bem )x
Quantidade
Produzida (bem )y
max
0
x
y 
max
0
y
x 
A
D
B
C
ECONOMIA – Micro e Macro
21
Os pontos da CPP representam as possíveis combinações dos fatores de produção na
obtenção dos bens x e y.
Deslocamentos positivos: decorrem da
expansão ou melhoria dos fatores de
produção disponíveis (Crescimento
Econômico). Inovações tecnológicas: com
a mesma quantidade de insumos obtém-se
maior quantidade de produtos
Deslocamentos negativos: decorrem da
redução, sucateamento ou progressiva
desqualificação do fatores de produção
disponíveis.
Curva (Fronteira) de Possibilidade de Produção
Quantidade
Produzida (bem )x
Quantidade
Produzida (bem )y
max
0
x
y 
max
0
y
x 
A
D
B
C
Deslocamentos
Positivos
Deslocamentos
Negativos
ECONOMIA – Micro e Macro
22
É o grau de sacrifício que se faz ao optar pela produção de um bem, em termos da
produção alternativa sacrificada. O custo de alguma coisa é o que você desiste para
obtê-la.
Curva (Fronteira) de Possibilidade de Produção: 
Custo de Oportunidade / Custo alternativo / Custo implícito
Trade off 
B C 
+ Produto x
- Produto y
Custo de Oportunidade
C  B  custo de oportunidade de
200 unidades de y é 50 de x.
Quantidade
Produzida (bem )x
Quantidade
Produzida (bem )y
max
0
x
y 
max
0
y
x 
A
D
 B 150;450
 C 200;250
150
450
200
250
ECONOMIA – Micro e Macro
23
Gráficos de duas variáveis (Sistema de Coordenadas)
0 5 10 15 20 
Correlação Positiva
Nota
Média
10
8
6
4
2
1.0
0.8
0.6
0.4
0.2
0.0
Nota
Média
Tempo de Estudo (h. semanais)
0 5 10 15 20 
Correlação Negativa
Nota
Média
10
8
6
4
2
Nº de Festas Freqüentadas
ADENDO - Gráficos
ECONOMIA – Micro e Macro
Exercício 1
24
ECONOMIA – Micro e Macro
Exercício 2
25
ECONOMIA – Micro e Macro
Exercício 3
26
Entre as fontes de deslocamento das curvas de
possibilidades de produção, estão :
a) o avanço tecnológico
b) o aumento da força de trabalho
c) o aumento da quantidade de capital
d) o aumento da produtividade do trabalho
e) todas as respostas anteriores estão corretas
ECONOMIA – Micro e Macro
Exercício 4
27
Um ponto externo à curva de possibilidade de 
produção indica que a economia :
a) produz, permanentemente, além das suas possibilidades
b) utiliza plenamente seus recursos produtivos
c) produz ineficientemente, desperdiçando recursos
d) é um ponto que representa uma impossibilidade, indicando 
um nível de produção impossível de se alcançar no momento
ECONOMIA – Micro e Macro
Exercício 5
28
Uma curva de possibilidade de produção destina-se 
a mostrar :
a) como a mudança tecnológica permitirá obter uma certa 
quantidade de um bem afim de garantir maior quantidade 
de um segundo bem; 
b) a mais valiosa combinação de dois bens que uma economia 
poderá produzir;
c) as combinações alternativas de bens que se poderão obter 
com uma quantidade fixa de recursos produtivos e uma dada 
tecnologia;
d) como ocorre o processo de escolha do consumidor.
ECONOMIA – Micro e Macro
29
Aula 3 = Lei da Demanda
ECONOMIA – Micro e Macro
30
Demanda (ou procura) é a quantidade de determinado
bem ou serviço que os consumidores desejam adquirir,
num dado período.
A Demanda não representa a compra efetiva, mas a
intenção de comprar, a dados preços.
A escala de demanda indica quanto (quantidade) o
consumidor pode adquirir, dadas várias alternativas de
preços de um bem ou serviço.
Análise da Demanda de Mercado
ECONOMIA – Micro e Macro
31
Fundamentos da Teoria da Demanda
Baseia-se na teoria 
do Valor Utilidade.
Dada uma Renda
Dados os preços de mercado
Consumidor
Ao demandar um
bem ou serviço
Maximizando a utilidade (satisfação) 
que atribui ao bem ou serviço.
Análise da Demanda de Mercado
ECONOMIA – Micro e Macro
32
Utilidade Total e Utilidade Marginal 
Aumenta quanto maior a
quantidade consumida do bem
Satisfação adicional (na margem)
obtida pelo consumo de mais uma
unidade do bem
É decrescente porque o consumidor vai
saturando-se desse bem, quanto mais o consome.
Análise da Demanda de Mercado
ECONOMIA – Micro e Macro
33
Quantidade que o consumidor
deseja consumir. 
Utilidade Total e Utilidade Marginal 
Utilidade
Total
Quantidade
Consumida
Utilidade
Marginal
Quantidade
Consumida
t
mag
U
U
q



Análise da Demanda de Mercado
ECONOMIA – Micro e Macro
34
Paradoxo da Água e do Diamante
Por que a água, sendo mais necessária, é tão barata,
e o diamante supérfluo, tem preço tão elevado ? 
Ex: Utilidade
Marginal 
Água
Grande Utilidade Total 
Baixa Utilidade Marginal
(encontrada em abundância)
Diamante Grande Utilidade Marginal
(escasso)
Análise da Demanda de Mercado
ECONOMIA – Micro e Macro
35
NOVA TEORIA – TEORIA ORDINAL
Equilíbrio do Consumidor
• Hipótese básica:
“O consumidor está maximizando sua 
utilidade ou bem-estar, limitado por seu 
nível de renda e pelos preços de bens e 
serviços que pretende adquirir no mercado”
ECONOMIA – Micro e Macro
36
Curva de Indiferença
• No desenvolvimento da abordagem ordinal da teoria do 
consumidor é importante a utilização de um instrumental 
gráfico denominado curva de indiferença;
• A curva de indiferença é uma curva de nível que pretende 
representar determinado grau de utilidade ou satisfação
• É a representação gráfica de uma tabela de indiferença, isto 
é: uma listagem de combinações possíveis entre dois bens, 
feitas de tal maneira que, para o consumidor, é indiferente 
qualquer combinação pois a utilidade que lhes propiciam é 
a mesma.
ECONOMIA – Micro e Macro
37
Curva de Indiferença
Exemplo Ilustrativo:
• Q1 = chocolates e q1 a 
quantidade de chocolates;
• Q2 = cigarros e q2 a 
quantidade de cigarros;
• Poderá se ter muitas 
combinações indiferentes 
com o mesmo nível de 
satisfação.
q1
Tabletes de 
chocolates
q2
Cigarros
10 50
9 54
8 60
7 70
6 85
ECONOMIA – Micro e Macro
38
Curva de Indiferença (CI)
A)É um instrumental gráfico 
que serve para ilustrar as 
preferências do consumidor;
B)Características básicas:
• Inclinação negativa;
• Convexidade em relação à 
origem;
C) Todos os pontos da curva 
representam igual satisfação.
ECONOMIA – Micro e Macro
39
Taxa Marginal de Substituição (TMS)
• TMS = a variação necessária da quantidade de um bem que 
compensa a variação da quantidade de outro bem, para que se 
mantenha constante o nível de satisfação ou de utilidade do 
consumidor;
• À medida que q1 perde participação, deve-se, reciprocamente,aumentar a participação de q2, para que a utilidade seja constante;
• TMS = -Δq1/ +Δq2;
• O nível de utilidade Uo permaneceria constante porque o acréscimo 
de participação do bem Q2(+Δq2) compensaria, em termos de 
utilidade, o decréscimo da participação do bem Q1(-Δq1);
• A TMS é decrescente
ECONOMIA – Micro e Macro
40
Análise Gráfica da TMS
• O gráfico de uma Curva de Indiferença torna possível 
identificar a TMS;
• A combinação inicial é OM de q1 e ON de q2, 
identificando na curva de indiferença Uo o ponto A;
• A outra combinação indiferente à primeira é de OM’ de 
q1 e ON’ de q2, identificando na curva o ponto B;
• Ao passar do ponto A para o ponto B, o consumidor 
substitui certa quantidade de q1 (MM’ ou Δq1) por 
certa quantidade de q2 (NN’ ou Δq2);
• TMSq1q2 = Δq1/Δq2 = - MM’/NN’, esta é a forma de 
identificar a TMS no campo discreto, em todo o arco;
• Admitindo que as variações de q1 e de q2 se processem 
em termos infinitesimais, considerando o intervalo AB 
cada vez menor até ficar muito próximo a um único 
ponto da curva, ter-se-á: a TMS no campo contínuo 
com o auxílio do cálculo de derivadas: TMSq1q2 = 
dq1/dq2;
• O significado matemático da TMS é representado pela 
derivada, ela identifica a declividade da tangente 
geométrica à curva de indiferença em cada ponto.
ECONOMIA – Micro e Macro
41
MAPA DE INDIFERENÇA
• Conjunto de curvas de 
indiferença, representando 
cada uma um nível de 
utilidade;
• A medida que se afastam 
da origem dos eixos, ter-
se-iam curvas de 
indiferença representando 
níveis de utilidade cada 
vez maiores.
ECONOMIA – Micro e Macro
42
Função Utilidade Ordinal
• U = ƒ (q1, q2)
• Z = f (y, x), gráfico ao lado->
• Onde:
U = nível de utilidade 
auferido
q1= Quantidade consumida do bem x
q2= Quantidade consumida do bem y
ECONOMIA – Micro e Macro
43
Restrição Orçamentária
• Uma linha que representa as 
quantidades dos bens que o 
consumidor pode comprar, dados 
os preços desses bens e a sua renda 
disponível;
• Nesta hipótese o consumidor não 
realiza poupança;
• Considerando os bens Q1 e Q2, 
utilizados nas quantidades q1 e q2, 
e:
– admitindo os preço de q1 seja R$ 
10,00 
– e o de q2 de R$ 20,00,
– a renda do consumidor para o 
período é R$ 1.000,00
ECONOMIA – Micro e Macro
44
Equilíbrio do Consumidor
• Representa a posição na qual o indivíduo, 
agindo racionalmente, atinge a máxima 
satisfação ou utilidade com um mínimo de 
esforço, ou respeitando sua restrição 
orçamentária ou a sua possibilidade de 
gasto;
ECONOMIA – Micro e Macro
45
Determinação do Equilíbrio
• Abordagem gráfica: o 
consumidor atinge o 
equilíbrio onde a sua curva 
de restrição orçamentária 
tangenciar a curva de 
indiferença mais afastada 
da origem; =========
• Abordagem matemática:
o consumidor estaria em 
equilíbrio quando para os 
dois bens fosse possível 
igualar as relações ===
ECONOMIA – Micro e Macro
46
Exemplo Prático
Suponha um mapa de indiferença dos estudantes de uma 
Universidade, com relação a futebol e cinema, e que eles 
tenham uma quantidade fixa de dinheiro, por ano, para 
atender as duas coisas. O eixo dos “y” mede cinemas por 
ano e o eixo dos “x” mede jogos de futebol.
No ponto “A”, suponham que eles estariam dispostos a desitir
de 4 cinemas por ano, para ver uma partida adicional de 
futebol. A Taxa Marginal de Substituição (TMS) é 4.
Suponham que o preço do futebol é 2 U.M. e do cinema é 1 
U.M. Ele pode assistir uma partida de futebol sacrificando 
apenas 2 cinemas.
É claro que esta mudança aumenta a sua satisfação no ponto 
“C”,
Suponham que o estudante está disposto a desistir de dois 
cinemas por ano, para assistir uma partida adicional de 
futebol. A TMS é 2. 
Aos mesmos preços de futebol e cinema, tal mudança não 
aumentará nem diminuirá sua satisfação.
Em algum ponto “D” ele estará disposto a sacrificar somente 
um cinema por uma partida adicional de futebol. Mas 
seria necessário sacrificar dois cinemas para obter o preço 
da entrada para uma partida adicional de futebol. Tal 
movimento reduziria sua satisfação total.
Desse modo, o estudante MAXIMIZA SUA SATISFAÇÃO, 
quando o consumo de ambos é tal que a razão em que ele 
está disposto a abandonar a partida de futebol por cinema 
é exatamente igual à razão de preços de cinema e futebol.
TMS = Px/Py ou TMS = 2 = 2/1
ECONOMIA – Micro e Macro
Exercícios de fixação
1) Equilíbrio do Consumidor:
a)Representa a posição na qual o indivíduo, agindo 
racionalmente, atinge a mínima satisfação ou utilidade 
com um máximo de esforço, respeitando sua restrição 
orçamentária ou a sua possibilidade de gasto;
b)Representa a posição na qual o indivíduo, agindo 
racionalmente, atinge a máxima satisfação ou utilidade 
com um mínimo de esforço, respeitando sua restrição 
orçamentária ou a sua possibilidade de gasto;
c)Representa a posição na qual o indivíduo, atinge a 
máxima satisfação ou utilidade com um mínimo de 
esforço, ou respeitando sua restrição orçamentária ou a 
sua possibilidade de gasto;
d)Representa a posição na qual o indivíduo, agindo 
racionalmente, atinge a máxima satisfação ou utilidade 
com um mínimo de esforço, respeitando ou não a sua 
restrição orçamentária ou a sua possibilidade de gasto;47
ECONOMIA – Micro e Macro
2) Assinale e justifique a alternativa correta:
a)A Utilidade Marginal é a satisfação adicional (na margem) 
obtida pelo consumo de mais uma unidade do bem;
b)A Utilidade Marginal é a satisfação total (na totalidade) obtida 
pelo consumo de mais uma unidade do bem;
c)A Utilidade Marginal é a satisfação complementar (entre 
outros bens) obtida pelo consumo de mais uma unidade de bens 
de uma cesta;
d)A Utilidade Marginal é a satisfação mínima (na base) obtida 
pelo consumo da segunda unidade do bem;
e) A Utilidade Marginal é a satisfação máxima (na totalidade) 
obtida pelo consumo da última unidade do bem.
48
ECONOMIA – Micro e Macro
3) Supondo o preço do bem B no eixo vertical, 
R$ 10,00, o preço do bem A no eixo horizontal, 
R$ 5 e a Renda do consumidor no mês para o 
consumo desses bens de R$ 120,00 . Calcule e 
represente gráficamente a restrição monetária 
do consumidor, indicando a reta e a quantidade 
máxima de consumo dos referidos bens.
49
ECONOMIA – Micro e Macro
AULA 4 = ANÁLISE DA 
DEMANDA
Teoria do Consumidor
50
ECONOMIA – Micro e Macro
51
Variáveis que afetam a Demanda:
• Riqueza (e sua distribuição)
• Renda (e sua distribuição)
• Preço do bem
• Preço dos outros bens
• Fatores climáticos e sazonais
• Propaganda
• Hábitos, gostos, preferências dos consumidores
• Expectativas sobre o futuro
• Facilidades de crédito (disponibilidade, tx. juros, prazos)
Análise da Demanda de Mercado
ECONOMIA – Micro e Macro
52
Variáveis que afetam a Demanda
qdi = f( pi , ps , pc , R, G): Função Geral da Demanda
qdi = quantidade procurada (demandada) do bem i
pi = preço do bem i
ps = preço dos bens substitutos ou concorrentes
pc = preço dos bens complementares 
R = renda do consumidor
G = gostos, hábitos e preferências do consumidor
Obs.: Para estudar o efeito de cada uma das variáveis, deve-se recorrer à 
hipótese coeteris paribus.
Análise da Demanda de Mercado
ECONOMIA – Micro e Macro
53
Relação entre a quantidade demandada e o preço do próprio bem
Supondo ps , pc , R e G constantes 
Função Convencional
Lei Geral da Demanda
Tudo o mais constante (coeteris paribus), a quantidade demandada
de um bem ou serviço varia na relação inversa de seu preço.
0
d
i
i
q
p



 di iqf p
Análise da Demanda de Mercado
ECONOMIA – Micro e Macro
54
Relação entre a quantidade demandada e o preço do próprio bem.
Efeito preço total:
Efeito substituição
Efeito renda
O bem fica mais barato relativamente aos
concorrentes, fazendo com que a qtd.
demandada aumente.
Com a queda do preço, o poder
aquisitivo do consumidor aumenta, e a
qtd. demandada do bem deve aumentar.
Análise da Demanda de Mercado
ECONOMIA – Micro e Macro
55
Representa o efeito do preço
de um bem sobre a quantidade
do bem que os consumidores
estão dispostos a comprar e não
a compra efetiva (coeteris
paribus).
Como o preço e a quantidade
demandada têm relação
negativa, a curva de demanda se
inclina para baixo.
Ex: Gráfico- Curva de Demanda – Função Linear 
0 5 10 15 20 
Preço do
Livro(R$)
Qtd adquirida
de livros
Ex.Renda de 
R$ 2 mil 
qdi = 25 – 0,25pi
qdi = a – b.pi
80
60
40
20
Análise da Demanda de Mercado
ECONOMIA – Micro e Macro
56
Relação entre a quantidade demandada e preços de outros bens e
serviços
Bem substituto: o consumo de um bem substitui o consumo ou
concorrente do outro.
Dois bens para os quais, tudo o mais
mantido constante (coeteris paribus), um
aumento no preço de um deles aumenta a
demanda pelo outro. Ex.: Manteiga e
margarina.
Supondo pi , pc , R e G constantes  di sq f p
0
d
i
s
q
p



Análise da Demanda de Mercado
ECONOMIA – Micro e Macro
57
Relação entre a quantidade demandada e preços de outros 
bens e serviços
Ex.: 1. Carne de vaca,
frango e peixe.
2. Cerveja Antarctica
e Brahma.
3. Coca-cola e Pepsi.
Bem substituto
ou concorrente
0 5000 10000 15000 20000 
Preço da
Coca-cola(R$)
80
60
40
20
Qtd. consumida de Coca-cola
(Supondo um aumento
no preço do guaraná)
D0
D1
Análise da Demanda de Mercado
ECONOMIA – Micro e Macro
58
Relação entre a quantidade demandada e preços de outros 
bens e serviços
Bens complementares = são bens consumidos em conjunto.
qdi = f( pc ) Supondo pi , ps , R e G constantes 
qdi
pc
< 0
Bens para os quais o aumento no preço de
um dos bens leva a uma redução na demanda
pelo outro bem. Ex.: Computador e software.
Análise da Demanda de Mercado
ECONOMIA – Micro e Macro
59
Relação entre a quantidade demandada e preços de outros 
bens e serviços
1. Camisa social e
gravata;
2. Pneu e câmara;
3. Pão e manteiga;
4. Sapato e meia;
5. Litro de gasolina e
automóvel.
Bens 
complementares:
0 10000 20000 30000 40000 
Preço do litro
de gasolina (R$)
8
6
4
2
Qtd. de litros de gasolina
(Supondo um aumento
no preço dos automóveis)
D0
D1
Análise da Demanda de Mercado
ECONOMIA – Micro e Macro
60
Relação entre a demanda de um bem e renda do
consumidor (R)
qdi = f( R ) Supondo pi , ps , pc e G constantes 
Em relação à renda dos consumidores, há três situações
distintas:
qdi
R
> 0
Bem Normal: tudo o mais constante, um
aumento na renda provoca um aumento
na quantidade demandada do bem.
Análise da Demanda de Mercado
ECONOMIA – Micro e Macro
61
qdi
R
< 0
Bem Inferior: tudo o mais constante, um
aumento na renda provoca uma diminuição
na quantidade demandada do bem.
Ex.: Passagem de ônibus, carne de segunda.
qdi
R
= 0
Bem de consumo saciado: se aumentar a
renda do consumidor, não aumentará a
demanda do bem.
Ex: demanda de alimentos básicos, como o
açúcar, sal, arroz.
Análise da Demanda de Mercado
ECONOMIA – Micro e Macro
62
Relação entre a demanda de um bem e renda do
consumidor (R)
Essa classificação depende da classe de renda dos
consumidores.
Para consumidores de baixa renda não existem muitos
bens inferiores. Com a renda mais elevada, maior nº de
produtos passa a ser classificado como bem inferior.
Análise da Demanda de Mercado
ECONOMIA – Micro e Macro
63
Bem normal
Preço da carne
de 1ª (R$)
Qtd. de carne de 1ª
(Supondo um aumento
na renda do consumidor)
D0
D1
Relação entre a demanda de um bem e renda do
consumidor (R)
Análise da Demanda de Mercado
ECONOMIA – Micro e Macro
64
Bem inferior
Preço da carne
de 2ª (R$)
Qtd. de carne de 2ª
(Supondo um aumento 
na renda do consumidor)
D1
D0
Relação entre a demanda de um bem e renda do
consumidor (R)
Análise da Demanda de Mercado
ECONOMIA – Micro e Macro
65
Preço do arroz (R$)
Qtd. de arroz 
(Supondo um aumento na
renda do consumidor)
Bem saciado
Relação entre a demanda de um bem e renda do
consumidor (R)
Análise da Demanda de Mercado
ECONOMIA – Micro e Macro
66
Relação entre a demanda de um bem e hábitos dos
consumidores (G).
qdi = f(G ) Supondo pi , ps , pc e R constantes 
Hábitos, preferências ou gostos (G) podem ser alterados,
“manipulados” por propaganda e campanhas promocionais,
incentivando ou reduzindo o consumo de bens.
Análise da Demanda de Mercado
ECONOMIA – Micro e Macro
67
Campanha do
tipo “beba mais
leite”
0 5 10 15 20 
Preço do
Bem (R$)
Quantidade adquirida do bem
80
60
40
20
Redução
Aumento
D1-Cigarro
D0 D1-Leite
Campanha do
tipo “o fumo
é prejudicial
à saúde”
Desloca p/
direita
Desloca p/
esquerda
Relação entre a demanda de um bem e hábitos dos
consumidores (G).
Análise da Demanda de Mercado
ECONOMIA – Micro e Macro
68
Curva de Demanda de Mercado de um Bem ou Serviço
A demanda de Mercado é igual ao somatório das demandas individuais.
A cada preço, a demanda de mercado é a soma das demandas
dos consumidores individuais.
mercado consumidores individuais
1
para i 1,2,3,...
n
i
D d
n




Análise da Demanda de Mercado
ECONOMIA – Micro e Macro
69
0 50 100 150 200
Preço do
Bem (R$)
80
60
40
20
Qtd - Consumidor A
Preço do
Bem R$)
0 100 200 300 400 
Qtd - Consumidor B
Curva de Demanda de Mercado de um Bem ou Serviço
Análise da Demanda de Mercado
ECONOMIA – Micro e Macro
70
Curva de Demanda de Mercado de um Bem ou Serviço
0 150 300 450 600 
Preço do
Bem R$)
Total do Mercado
80
60
40
20
Análise da Demanda de Mercado
ECONOMIA – Micro e Macro
71
Importante:
variações na demanda  variações na quantidade demandada
Variações na demanda: dizem respeito ao deslocamento
da curva da demanda, em virtude de alterações em ps, pc,
R, G (ou seja, mudança na condição coeteris paribus).
Variações na quantidade demandada: refere-se ao
movimento ao longo da própria curva de demanda, em
virtude da variação do preço do próprio bem pi,
mantendo as demais variáveis constantes (coeteris
paribus).
Análise da Demanda de Mercado
ECONOMIA – Micro e Macro
72
Renda
Preços de bens relacionados
Gostos
Expectativas
Número de compradores
Desloca a curva de demanda
Variações na Quantidade Demandada
Preço do próprio bem Movimento ao longo da curva de demanda
Variações na Demanda
Análise da Demanda de Mercado
ECONOMIA – Micro e Macro
73
Movimento ao longo da curva Deslocamento da curva
Variação na quantidade demandada
0 5 10 15 20 
Preço do
Cigarro (R$)
80
60
40
20
No. Cigarros fumados/dia.
Ex.: Imposto que
aumenta o preço
do cigarro.D
0 5 10 15 20 
Preço do
Cigarro (R$)
80
60
40
20
No. Cigarros fumados/dia.Ex.: Política de 
combate ao fumo.
DD’
Análise da Demanda de Mercado
Variação na Demanda
ECONOMIA – Micro e Macro
74
Excedente do consumidor: bem-estar gerado pela diferença entre
a disposição máxima a pagar (preço de reserva) e o preço
efetivamente efetivamente pago por um bem ou serviço.
Preço
Análise da Demanda de Mercado
D
P
E
quantidadeq
E. C.
ECONOMIA – Micro e Macro
75
Paradoxo (Bem) de Giffen: é uma exceção à “Lei Geral da
Demanda”, em que a curva é positivamente inclinada (relação
direta) entre a quantidade demandada e o preço do bem.
Análise da Demanda de Mercado
Preço da batata 
(R$)
Quantidade demandada de batata
ECONOMIA – Micro e Macro
76
Paradoxo (Bem) de Giffen
Comunidade Inglesa muito pobre. 
Ocorreu uma queda no preço da Batata.
Como a população gastava a maior parte da renda
com esse produto, o seu poder aquisitivo aumentou
e como estavam saturados de batata, passaram a gas-
tar com outros produtos.
O preço da Batata caiu, bem como a quantidade
demandada (curva positivamente inclinada).
Análise da Demanda de Mercado
ECONOMIA – Micro e Macro
77
Formato da Curva de Demanda
Calculada estatisticamente e empiricamente, através de
modelos econométricos.
Funções: Tipo linear, potência, hiperbólica, etc.
qdi = 3 – 0,5.pi + 0,2.ps – 0,1.pc + 0,9.R
Coeficientes
em relação a qdi
<0 >0 <0 >0 
Obs: a variável “Gosto” não é observável empiricamente.
Análise da Demanda de Mercado
ECONOMIA – Micro e Macro
78
Exercícios Práticos
• 1.Dados Qx = 30 - 1,5Px + 0,8Py + 10R,
• Pede-se: a) Informar se o bem y é 
complementar ou substituto de x? Por quê?
• O bem é normal ou inferior? Por quê?
• Supondo, Px=1; Py=2; R=100, qual a 
quantidade procurada de x? 
ECONOMIA – Micro e Macro
79
Exercícios Práticos
• 2.Dados Qx = 300 - 1,2Px - 0,9Py – 0,1R,
• Pede-se: a) Informar se o bem x é normal ou 
inferior?
• O bem y é complementar ou substituto a x? Por 
quê?
• O bem x seria um bem de Giffen? Por quê?
• Supondo, Px=2, Py=1 e R=100, qual a quantidade 
demandada de x?
• Se a renda aumentar em 50%, coeteris paribus, 
qual a quantidade demandada de x? Por quê?
ECONOMIA – Micro e Macro
80
Exercícios nº1 sobre a demanda de mercado
Vale 0,5 pontos para a AV1
qdx = 3 – 0,5.px – 0,2.py + 5.R
1- Dados:
Pede-se:
1. O Bem y é complementar ou substituto a x ? Por que ?
2. O bem x é normal ou inferior? Por que?
3. Supondo (px = 1, py = 2, R = 100) qual a quantidade procurada
de x ?
Análise da Demanda de Mercado
ECONOMIA – Micro e Macro
81
Exercícios sobre a demanda de mercado
qdx = 500 – 1,5.px + 0,2.py – 5.R
2- Dados:
Pede-se:
1. O bem x é normal ou inferior? Por que?
2. O bem y é complementar ou substituto a x ? Por que ?
3. O bem x seria um bem de Giffen ? Por que ?
4. Supondo ( px = 1 , py = 2 , R = 40 ) qual a quantidade demandada
de x ?
5. Se a renda aumentar 50%, coeteris paribus, qual a quantidade
demandada de x ?
Análise da Demanda de Mercado
ECONOMIA – Micro e Macro
Teoria da Firma
Aula 5 = Análise da oferta 
e equilíbrio de mercado
82
ECONOMIA – Micro e Macro
83
Análise da Oferta de Mercado
Oferta é a quantidade de determinado bem ou serviço que
os produtores desejam vender, em função dos preços, em
um determinado período.
Considera-se que os produtores são racionais, já que estão
produzindo com o lucro máximo, dentro da restrição de
custos de produção.
ECONOMIA – Micro e Macro
84
Análise da Oferta de Mercado
Variáveis que afetam a Oferta de um bem ou serviço
 0 , , , ,i i fp nq f p p p T M
0 quantidade ofertada do bem i
preço do bem i
preço dos fatores e insumos de produção (matéria-prima, mão-de-obra, etc.) 
preço de outros n bens, substitutos na produção
tecnologia
metas e 
i
i
fp
n
q
p
p
p
T
M





 objetivos do empresário
ECONOMIA – Micro e Macro
85
Análise da Oferta de Mercado
Tudo o mais constante (coeteris paribus), se
o preço do bem aumenta, estimula as
empresas a produzirem mais.
Função Geral da Oferta
Como os empresários reagem, quando se altera o preço do
bem ou serviço, coeteris paribus.
Aumentando a quantidade ofertada
0
0i
i
q
p



ECONOMIA – Micro e Macro
86
Análise da Oferta de Mercado
0 5 10 15 20 
Preço do
Livro(R$)
80
60
40
20
Quantidade oferecida de livros
O
Função Geral da Oferta
ECONOMIA – Micro e Macro
87
Análise da Oferta de Mercado
Relação entre a oferta de um bem e preço do fator
(Insumo) de produção (Pfp)
Supondo pi , pn , T, M constantes 
Preço do Fator de produção (pfp). Se o preço
do fator mão-de-obra aumenta, diminui a
oferta do bem, coeteris paribus, (haverá um
deslocamento). O mesmo vale para os
demais fatores de produção, como terra,
matérias-primas, etc.
0
0i
fp
q
p



 0i fpq f p
ECONOMIA – Micro e Macro
88
Análise da Oferta de Mercado
Deslocamentos da curva
0 5 10 15 20 
Preço do
Livro(R$)
80
60
40
20
Quantidade oferecida de livros
Redução
Aumento da oferta.
O O’O”
a)
b)
a) Aumento do preço do 
fator de produção,
coeteris paribus, há 
uma redução na oferta 
do bem.
b) Redução do preço do 
fator de produção,
coeteris paribus, há um
aumento na oferta do
bem.
ECONOMIA – Micro e Macro
89
Análise da Oferta de Mercado
Relação entre a oferta de um bem e preço de outros bens,
substitutos na produção (pn)
Supondo pi , pfp , T, M constantes
Preço de outro bem substituto na produção
(pn). Ex.: Se o preço do bem substituto
aumenta, e dado o preço do bem (coeteris
paribus), os produtores diminuirão a
produção do bem, para produzir mais do
bem substituto.
 0i nq f p
0
0i
n
q
p



ECONOMIA – Micro e Macro
90
Análise da Oferta de Mercado
Deslocamentos da curva
0 5 10 15 20 
Preço do
Livro(R$)
80
60
40
20
0
Quantidade oferecida de livros
Redução
Aumento da oferta.
O O’O”
a)
b)
a) Aumento do preço do 
bem substituto,
coeteris paribus, há 
uma redução na 
oferta do bem.
b) Redução do preço do 
bem substituto,
coeteris paribus, há 
um aumento na oferta 
do bem.
ECONOMIA – Micro e Macro
91
Análise da Oferta de Mercado
Relação entre a oferta de um bem e tecnologia (T)
Supondo pi , pfp , pn , M constantes
Tecnologia (T). Um aumento na tecnologia,
coeteris paribus, aumenta a oferta do bem.
0
0i
q
T



 0iq f T
ECONOMIA – Micro e Macro
92
Análise da Oferta de Mercado
Deslocamentos da curva
0 5 10 15 20 
Preço do
Livro(R$)
80
60
40
20
0
Quantidade oferecida de livros
Redução
Aumento da oferta.
O O’O”
b)
a)
a) Aumento da 
tecnologia, coeteris 
paribus, há um 
aumento na oferta do 
bem.
b) Redução da 
tecnologia, coeteris 
paribus, há uma
redução na oferta do
bem.
ECONOMIA – Micro e Macro
93
Análise da Oferta de Mercado
Relação entre a oferta de um bem e os objetivos e metas
do empresário (M)
Supondo pi , pfp , pn , T constantes 
Objetivos e Metas dos empresários.
Poderá haver interesse do empresário de
aumentar ou reduzir a produção.
 0iq f M
0
0i
q
M



ECONOMIA – Micro e Macro
94
Análise da Oferta de Mercado
Curva de Oferta de Mercado de um Bem ou Serviço
A Oferta de Mercado é igual ao somatóriodas ofertas das firmas
individuais, que produzem um dado bem ou serviço.
Obs: a cada preço, a oferta de mercado é a soma das ofertas
das firmas individuais.
mercado firmas individuais
1
para j 1,2,3,...
n
j
O q
n




ECONOMIA – Micro e Macro
95
Análise da Oferta de Mercado
80
60
40
20
0
Curva de Oferta de Mercado de um Bem ou Serviço
0 5 10 15 20 
Preço do
Bem (R$)
80
60
40
20
Quantidade oferecida pela Firma A
O
0 10 20 30 40 
Preço do
Bem (R$)
Quantidade oferecida pela Firma B
O
ECONOMIA – Micro e Macro
96
Análise da Oferta de Mercado
0 15 30 45 60 
Preço do
Bem (R$)
80
60
40
20
Quantidade oferecida pelo mercado
O
Curva de Oferta de Mercado de um Bem ou Serviço
ECONOMIA – Micro e Macro
97
Observações sobre a oferta de um Bem ou Serviço
Variação da oferta: deslocamento da curva de oferta, em
virtude de alterações em pfp, pn, T, M (ou seja, mudança na
condição coeteris paribus).
Variações na quantidade ofertada: refere-se ao
movimento ao longo da própria curva de oferta, em virtude
da variação do preço do próprio bem pi , mantendo-se as
demais variáveis constantes (coeteris paribus).
Análise da Oferta de Mercado
Importante:
variações da oferta  variações da quantidade ofertada
ECONOMIA – Micro e Macro
98
Análise da Oferta de Mercado
Variações na quantidade ofertada
Preços dos Insumos
Preços dos Bens Substitutos
Tecnologia
Objetivo do empresário
Número de Vendedores
Desloca a curva de oferta
Preço 
Movimento ao longo da
curva de oferta
Variações na oferta
ECONOMIA – Micro e Macro
99
Excedente do produtor: ganho em bem-estar pelo fato do
produtor receber no mercado um preço maior que aquele mínimo
que viabilizaria sua produção.
0 15 30 45 60 
Preço do
Bem (R$)
80
60
40
20
Quantidade oferecida
O
E. P.
ECONOMIA – Micro e Macro
100
9/8/12 Secovi-SP aponta equilíbrio entre oferta e 
demanda de imóveis novos
• O Sindicato da Habitação de São Paulo (Secovi-SP) divulgou os dados relativos a venda de imóveis novos na cidade 
de São Paulo durante o primeiro semestre do ano. De acordo com a entidade, houve um aumento de 2,6% de janeiro a 
junho, indo de 11.680 para 11.981 unidades. 
• O Valor Geral de Vendas (VGV) do período, no entanto, foi de R$ 6 bilhões, o que representa uma queda de 1,5% em 
relação ao primeiro semestre de 2011 (R$ 6,1 bilhões). 
• De acordo com a Empresa Brasileira de Estudos de Patrimônio (Embraesp), foram lançadas 8.862 unidades no 
primeiro semestre deste ano. O número é 37,2% menor do que o mesmo período de 2011, quando houve o lançamento 
de 14.112 unidades.
• Somente no mês de junho, 16.749 unidades foram ofertadas na cidade de São Paulo. O volume também caiu em 
relação ao apresentado em 2011 (19.731 unidades). Segundo o Secovi-SP, os números apontam que houve um 
equilíbrio entre a oferta e demanda neste primeiro semestre do ano. 
• O número de unidades vendidas durante o mês de junho em São Paulo foi de 1.846. Apesar de as vendas 
apresentarem resultados inferiores às de maio (2.728 unidades), o sindicato acredita que o mercado passa por uma 
fase de ajuste, na qual acontecerá a manutenção da tendência de crescimento da comercialização no segundo semestre 
do ano. 
• Em relação à segmentação das vendas por números de dormitórios, a pesquisa do Secovi-SP aponta que 6.227 
imóveis eram de dois quartos, com participação de 52% no total de unidades comercializadas. Já os empreendimentos 
de três dormitórios representaram 30,1% das vendas do semestre, com 3.601 unidades. 
• Já no volume de vendas, 8.743 unidades estavam em fase de lançamento, o que significa que foram vendidos em 
período inferior a 180 dias contados a partir do lançamento no mercado. Essa fase foi responsável por 73% das vendas 
do semestre. 
• A velocidade de vendas, que indica o desempenho entre a comercialização e a oferta de imóveis novos, resultou, no 
último ano, em Vendas Sobre Oferta (VSO) de 61,9%. No ano anterior, o indicador foi de 56,7%. 
• O Secovi-SP afirma que a redução no número de lançamentos é um reflexo do mercado à realidade de demanda. 
Porém, esta queda também pode estar relacionada a dificuldades de aprovação de projetos, por este ser um ano de 
revisão do Plano Diretor; falta de estoques de outorga onerosa; burocracia no licenciamento de novos projetos; e a 
necessidade de clareza e simplificação das leis que tratam do setor imobiliário.
ECONOMIA – Micro e Macro
101
Especialistas afastam risco de bolha, mas preços podem cair – Infomoney
• Quem comprou um imóvel há 36 meses por R$ 100 mil na cidade de São Paulo, hoje deve 
vendê-lo por algo em torno de R$ 190 mil. Isso é o que indica o índice de preço de imóveis 
Fipe Zap, que mostra uma valorização média de 90% dos imóveis nos últimos 3 anos na 
cidade. Só nos últimos 12 meses, a alta de preços beira os 30%, tanto na capital paulista 
quanto no Brasil.
• Mas será que esta valorização tão expressiva pode indicar a formação de uma bolha no 
setor? De acordo com especialistas do mercado imobiliário, a chance de uma bolha no 
mercado brasileiro é pequena, mas os preços dos imóveis devem cair em algumas 
regiões.Segundo o diretor-presidente da Vitacom Incorporadora, Alexandre Lafer Frankel, 
a bolha imobiliária se forma quando há um aumento infundado nos preços praticados por 
metro quadrado, como aconteceu nos Estados Unidos em 2008.
• No Brasil, segundo ele, a valorização dos imóveis está sendo favorecida pelo crescimento 
da demanda, aumento do crédito e crescimento do número de pessoas que investem neste 
tipo de bem. “O que está acontecendo é uma recuperação de um mercado que, por falta de 
financiamento habitacional, ficou parado por mais de duas décadas”, afirma.
• De acordo com Frankel, o forte aumento de preço não se trata de um movimento 
especulativo. “A elevação de preços é definida pela oferta e demanda. Nos últimos anos, 
verificamos uma procura acentuada diante de uma escassez de ofertas, principalmente nos 
grandes centros urbanos”, afirma Frankel.
• O vice-presidente do Ibef (Instituto Brasileiro de Executivos de Finanças) e autor do Livro 
“Imóveis, Seu Guia Para Fazer da Compra e Venda um Grande Negócio”, Luiz Calado, 
também não acredita na formação de uma bolha neste momento. “Eu acho que esse 
aumento de preços se trata de ajuste de ciclo de mercado”, afirma.
ECONOMIA – Micro e Macro
102
O Equilíbrio de Mercado
O Equilíbrio de Mercado (Oferta e Demanda) de um Bem ou Serviço
O preço em uma economia de
mercado é determinado tanto
pela oferta como pela demanda.
O equilíbrio se encontra onde as
curvas de oferta e de demanda se 
cruzam. Ao preço de equilíbrio, a 
quantidade oferecida é igual a 
quantidade demandada
(quantidade de equilíbrio). 0 5 10 15 20 
Preço do
Bem
80
60
40
20
Quantidade do Bem.
Oferta
Demanda
Equilíbrio
ECONOMIA – Micro e Macro
103
O Equilíbrio de Mercado
Lei da Oferta e da Demanda
O preço de qualquer bem se ajusta de forma a equilibrar a
oferta e a demanda desse bem (Mecanismo de Preço).
Não há excesso de oferta, nem excesso de demanda:
quantidade que os consumidores querem comprar = quantidade que os produtores desejam vender 
O Equilíbrio de Mercado (Oferta e Demanda) de um Bem ou Serviço
ECONOMIA – Micro e Macro
104
O Excesso de Oferta 
Situação em que a quantidade
oferecida (Ex.: 15 unidades)
é maior que a quantidade
demandada (Ex.: 5 unidades).
Excesso do Bem
Fornecedores reduzem preços
Mercado atinge o Equilíbrio0 5 10 15 20 
Preço do
Bem
80
60
40
20
Quantidade do Bem.
O
D
Excesso de 
Oferta
O Equilíbrio de Mercado
ECONOMIA – Micro e Macro
105
O Excesso de Demanda
Situação em que a quantidade
demandada (Ex.: 15 unidades)
é maior que a quantidade
oferecida (Ex.: 5 unidades).
Escassez do Bem
Fornecedores aumentam preços
Mercado atinge o Equilíbrio
0 5 10 15 20 
Preço do
Bem
80
60
40
20
Quantidade do Bem
O
D
Excesso de 
Demanda
O Equilíbrio de Mercado
ECONOMIA – Micro e Macro
106
O Excesso de Oferta / Demanda / O Equilíbrio
Excesso de 
Demanda
O Equilíbrio de Mercado
Equilíbrio
0 5 10 15 20 
Preço do
Bem
80
60
40
20
Quantidade do Bem
O
D
Excesso de 
Oferta
ECONOMIA – Micro e Macro
107
Como um aumento na demanda afeta o equilíbrio.
Ex: as pessoas passam a cultivar
o hábito de leitura (coeteris paribus).
1. O “hábito” aumenta a demanda. 
A oferta permanece inalterada, 
pois este determinante não afeta
diretamente as livrarias.
2. A curva de demanda se desloca
para a direita.
3. O preço e a quantidade são 
aumentados (novo ponto de 
equilíbrio).
0 5 10 15 20 
Preço do
Livro
80
60
40
20
Quantidade de livros
O
D2
D1
O Equilíbrio de Mercado
ECONOMIA – Micro e Macro
108
Como um redução na oferta afeta o equilíbrio.
Ex: Um terremoto destrói várias editoras.
1. O terremoto afeta a curva de
oferta. A curva de demanda 
permanece inalterada, pois o 
terremoto não muda diretamente a 
quantidade demandada pelos 
compradores.
2. A curva de oferta se desloca para a 
esquerda (a qualquer preço a 
quantidade ofertada é menor).
3. O preço aumenta e a quantidade
diminui (novo ponto de 
equilíbrio).
0 5 10 15 20 
Preço do
Livro
80
60
40
20
Quantidade de livros
O’
D
O
O Equilíbrio de Mercado
ECONOMIA – Micro e Macro
109
Uma Mudança simultânea na Oferta e na Demanda
Ex: As pessoas passam a cultivar o hábito 
de leitura e ao mesmo tempo, um terremoto 
destruindo várias editoras.
1. Ambas as curvas se deslocam.
2. A curva de Demanda se desloca para
direita e a de Oferta para a esquerda.
3. Há dois resultados possíveis
dependendo da extensão dos
deslocamentos das curvas. (a) A
quantidade o preço aumentam. 0 5 7 10 15 20 
Preço do
Livro
80
65
40
20
Quantidade de livros
O1
D2
D1
65
O2
1o1
o Caso
O Equilíbrio de Mercado
ECONOMIA – Micro e Macro
110
Uma Mudança simultânea na oferta e na demanda
Ex: As pessoas passam a cultivar o
hábito de leitura e ao mesmo tempo, um
terremoto destruindo várias editoras.
1. Ambas as curvas se deslocam.
2. A curva de Demanda se desloca
para direita e a de Oferta para a
esquerda.
3. Há dois resultados possíveis
dependendo da extensão dos
deslocamentos das curvas. (b) A
quantidade diminui e o preço
aumenta.
0 5 7 10 15 20 
Preço do
Livro
80
65
40
20
Quantidade de livros
O1
D2D1
65
O2
1o2
o Caso
O Equilíbrio de Mercado
ECONOMIA – Micro e Macro
111
ANÁLISE DE CASO PRÁTICO 1
• O Gráfico ao lado está em equilíbrio;
• Todavia, se o preço de $ 5,00 fosse 
inicialmente estabelecido, haveria um 
excesso de oferta de ......... e este excesso 
exerceria uma pressão......sobre o preço. A 
consequente queda de preço tenderia a 
reduzir o excesso de oferta através de uma 
......da quantidade demandada e de uma 
.......da quantidade ofertada.
• Se um preço igual a $ 1,00 fosse 
inicialmente estabelecido neste mercado, 
haveria um excesso de demanda no mercado 
igual a ........e este excedente exerceria uma 
pressão ...........sobre o preço. A elevação de 
preço tenderia reduzir o excesso de 
demanda através de uma .............da 
quantidade demandada e de uma .........da 
quantidade ofertada.
• Neste Mercado o único preço de equilíbrio é 
...............porque é o único preço pelo qual D 
= S e ..............unidades do produto seriam 
comercializadas.
ECONOMIA – Micro e Macro
112
ANÁLISE DE CASO PRÁTICO 2
• Supondo um mercado de aipim em 
equilíbrio, na intercessão das curvas DD e 
SS;
• Supondo agora o surgimento de uma 
legislação limitadora e restritiva da oferta 
(aumento de impostos ou exigências 
ambientais) e por isso a curva desloca-se 
para S’S’
• Podemos concluir que:
• A) Após a restrição o preço de equilíbrio: 
sobe, desce ou permanece o mesmo;
• B) A quantidade de equilíbrio: sobe, desce, 
permanece a mesma;
• O rendimento total dos agricultores: sobe, 
desce, permanece o mesmo, todos são 
possíveis;
• Explique graficamente o rendimento total;
• A procura ou a quantidade procurada muda;
• Haverá mudança na oferta ou mudança na 
quantidade oferecida.
ECONOMIA – Micro e Macro
Exercício do Livro Proprietário
1)Leia as considerações a seguir e assinale a afirmativa correta.
I) As curvas de demanda sejam individuais, ou seja, de mercado, mostram as 
quantidades totais de bens demandados pelos consumidores a cada nível de preços. 
Quando os preços sobem, a demanda cai, tanto porque cada pessoa demanda menos 
quanto porque algumas pessoas saem do mercado.
II) As curvas de oferta das empresas mostram a quantidade do bem que estas 
empresas estão dispostas a fornecer a cada nível de preço. Em geral, se inclina para 
cima, indicando que as empresas se dispõem a fornecer maiores quantidades quando 
o preço é alto e menores quantidades quando os preços são mais baixos.
III) Um determinado consumidor tende a escolher aqueles produtos que ele mais 
valoriza, que os dê maior nível de satisfação, isto é, que lhe tragam maior nível de 
utilidade.
• a) I, II e III são falsas.
• b) I e II são verdadeiras e III é falsa.
• c) I e III são verdadeiras e II é falsa.
• d) II e III são falsas e I verdadeira.
• e) I, II e III são verdadeiras.
113
ECONOMIA – Micro e Macro
Exercício do Livro Proprietário
2) Se a partir de uma posição de equilíbrio (estável) a oferta 
do mercado de um bem decresce, enquanto que a demanda 
do mercado permanece constante:
• a) o preço de equilíbrio do mercado decresce.
• b) as quantidades de equilíbrio sobem neste mercado.
• c) ambos os preços e quantidades de equilíbrio decrescem.
• d) o preço de equilíbrio sobe, mas a quantidade de 
equilíbrio desce.
• e) N.R.A.
114
ECONOMIA – Micro e Macro
115
O Equilíbrio de Mercado
Exercícios sobre Equilíbrio de Mercado
1. Dados D = 22 – 3p (função demanda)
S = 10 + 1p (função oferta)
a) Determinar o preço de equilíbrio e a respectiva quantidade.
b) Se o preço for R$ 4,00, existe excesso de oferta ou de
demanda ? Qual é a magnitude desse excesso ?
ECONOMIA – Micro e Macro
116
O Equilíbrio de Mercado
Exercícios sobre Equilíbrio de Mercado
2. Dados: qdx = 2 – 0,2.px + 0,03.R
qox = 2 + 0,1.px
e supondo a renda R = 100, pede-se:
a) Preço e quantidade de equilíbrio do bem x.
b) Supondo um aumento de 20% da renda, determinar o
novo preço e a quantidade de equilíbrio do bem x.
ECONOMIA – Micro e Macro
117
O Equilíbrio de Mercado
3. Num dado mercado, a oferta e a procura de um
produto são dadas, respectivamente, pelas seguintes
equações:
Qo = 48 + 10.p
Qd = 300 – 8.p
Onde Qo, Qd e P são respectivamente, quantidade
ofertada, quantidade demandada e o preço do produto.
Qual será a quantidade transacionada nesse mercado,
quando ele estiver em equilíbrio ?
Exercícios sobre Equilíbrio de Mercado
ECONOMIA – Micro eMacro
118
Exercício Nº 2
vale 0,5 na AV1
A) Dados D = 18 – 4p (função demanda)
• S = 16 + 4p (função oferta)
• A.1)Determinar o preço de equilíbrio e a respectiva 
quantidade.
• A.2)Se o preço for R$ 0,50, existe excesso de oferta ou de 
demanda ? Qual é a magnitude desse excesso ?
B) Dados:qdx = 6 – 0,3.px + 0,02.R qox = 8 + 0,5.px e 
supondo a renda R = 1000, pede-se:
• B.1)Preço e quantidade de equilíbrio do bem x.
• B.2)Supondo um aumento de 12,5% da renda, determinar 
o novo preço e a quantidade de equilíbrio do bem x.
ECONOMIA – Micro e Macro
AULA 6= ELASTICIDADES
119
ECONOMIA – Micro e Macro
120
Conceito 
Elasticidade-Preço da Demanda
Elasticidade-Preço Cruzada da Demanda 
Elasticidade-Renda da Demanda
Elasticidade-Preço da Oferta
Exercícios
2.5: Elasticidades
ECONOMIA – Micro e Macro
121
Elasticidades
Conceito:
É a alteração percentual em uma variável, dada uma
variação percentual em outra, coeteris paribus.
Sinônimo de sensibilidade , resposta, reação de uma
variável, em face de mudanças em outras variáveis.
ECONOMIA – Micro e Macro
122
Elasticidades
Exemplos na Microeconomia
Elasticidade-preço da demanda : variação percentual na quantidade
demandada, dada a variação percentual no preço do bem, coeteris paribus.
Elasticidade-renda da demanda : variação percentual na quantidade
demandada, dada uma variação percentual na renda, coeteris paribus.
Elasticidade-preço cruzada da demanda: variação percentual na quantidade
demandada, dada a variação percentual no preço de outro bem, coeteris
paribus.
Elasticidade-preço da oferta: variação percentual na quantidade ofertada,
dada uma variação percentual no preço do bem, coeteris paribus.
ECONOMIA – Micro e Macro
123
Elasticidades
Elasticidade-preço da demanda:
É uma variação percentual na quantidade demandada, dada uma
variação percentual no preço do bem, coeteris paribus. Mede a
sensibilidade, a resposta dos consumidores, quando ocorre uma
variação no preço de um bem ou serviço.
A Elasticidade-preço da demanda é sempre negativa. Seu valor é
expresso em módulo (por exemplo, |Epd | = 1,5 que equivale a Epd =
-1,5 ).
1 0
1 0
0
%
%
d
i
d d d
i o i i i
pd d
ii i
i
q q q
q q q p q
E
p p pp q p
p p
 
 
   
  
ECONOMIA – Micro e Macro
124
Elasticidades
Elasticidade-preço da demanda
Exemplo: Calcule a Elasticidade-
preço da demanda em um ponto
específico(Por acréscimos finitos).
P0 = preço inicial = R$ 20,00
P1 = preço final = R$ 16,00
Q0 = quantidade demandada,
ao preço p0 = 30
Q1 = quantidade demandada,
ao preço p1 = 39
0 15 30 39 50 
Preço do
Bem (R$)
30
20
16
8
Quantidade demandada
D
p1
p0
ECONOMIA – Micro e Macro
125
Elasticidades
Elasticidade-preço da demanda = Por acréscimos finitos
Solução:
Variação
Percentual (%)
Interpretação: para uma queda de 20% no preço,a quantidade
demandada aumenta em 1,5 vezes os 20%, ou seja, 30%, coeteris
paribus.
1 0
0
1 0
0
16 20
0,2 20%
20
39 30
0,3 30%
30
0,3
1,5 1,5
0,2
pd pd
p pp
p p
q qq
q q
E E
 
     
 
   
    

ECONOMIA – Micro e Macro
126
Elasticidades
Elasticidade-preço da demanda
Classificação: demanda elástica, inelástica e de
elasticidade unitária.
Demanda elástica (|Epd|>1): significa que uma variação
percentual no preço leva uma variação percentual na quantidade
demandada em sentido contrário, em uma proporção maior.
Por exemplo: |Epd |=1,5
Significa que, dada uma variação percentual, por exemplo, de 10%
no preço, a quantidade demandada varia, em sentido contrário, em
15%, ou seja, 50% a mais, coeteris paribus. Isso revela que a
quantidade é bastante sensível à variação de seu preço.
ECONOMIA – Micro e Macro
127
Elasticidades
Elasticidade-preço da demanda
Demanda Inelástica (|Epd|<1): significa que uma variação
percentual no preço leva uma variação percentual na quantidade
demandada em sentido contrário, porém muito pequana.
Por exemplo: |Epd|=0,4
Neste caso, os consumidores são pouco sensíveis a variações de
preço: uma variação de, por exemplo, 10% no preço leva a uma
variação na demanda desse bem de apenas 4% (em sentido
contrário) coeteris paribus.
ECONOMIA – Micro e Macro
128
Elasticidades
Demanda de elasticidade unitária (|Epd|=1 ou Epd=-1): neste
caso uma variação percentual no preço, implica na mesma
varição percentual na quantidade demandada em sentido
contrário.
Por exemplo: |Epd|= 1
Se o preço aumenta em 10%, a quantidade cai também em 10%,
coeteris paribus.
Elasticidade-preço da demanda
ECONOMIA – Micro e Macro
129
Elasticidades
Elasticidade-preço da demanda
Fatores que afetam:
• Disponibilidade de bens substitutos: quanto mais bens substitutos, mais
elástica é a demanda, pois dado um aumento de preços, o consumidor tem
mais opções para “fugir” do consumo desse bem;
• Essencialidade do bem: neste caso, quanto mais essencial é um bem, mais
inelástica é a sua demanda;
• Importância relativa do bem no orçamento do consumidor: quanto maior
o peso do bem no orçamento, mais elástica é a demanda.
• Horizonte de tempo: quanto maior o horizonte de tempo, mais elástica é a
demanda, pois um intervalo de tempo maior permite que os consumidores de
determinada mercadoria descubram mais formas de substituí-la, quando seu
preço aumenta.
ECONOMIA – Micro e Macro
130
Energia no Brasil é barata na fonte, mas chega cara ao consumidor, revela análise
Canal Executivo – 10/9/2012
• A tarifa final para o consumidor brasileiro é uma das mais caras do mundo. 
Entretanto, o custo da energia é um dos mais baixos. A precificação do insumo energia, 
porém, é feita com base em uma metodologia inadequada, pois não reflete o equilíbrio 
econômico do sistema, revela avaliação realizada pela Trade Energy. Isso ocorre porque a 
elasticidade-preço da carga no curto prazo é pequena, ou seja, o Preço da Liquidação 
das Diferenças (PLD) afeta o consumo total em proporções menores do que outros 
fatores.
• "Para melhorar a formação de preços no Brasil, as alternativas variam desde a consideração 
de despacho por oferta, ao contrário da decisão de mínimo custo hoje adotada, até a total 
desvinculação do preço de curto prazo do Custo Marginal de Operação (CMO), por meio de 
leilões compulsórios com a finalidade de atender a demanda ainda exposta no processo de 
liquidação", afirma Regina Pimentel, assessora de gestão de risco da Trade Energy.
• Nos últimos 10 anos, outras iniciativas foram analisadas. De acordo com a executiva, o 
PLD acaba introduzindo uma artificialidade no mercado, refletindo as condições pontuais 
de afluência energética mais que o equilíbrio entre oferta e demanda, sem esquecer que, no 
setor elétrico brasileiro, o termo oferta significa uma garantia física no longo prazo.
• Segundo a Trade Energy, o PLD é eficiente apenas na sinalização da quantidade de geração 
térmica flexível, que decide a geração com base na comparação entre o custo variável de 
operação e o CMO. Entretanto, a substituição térmica não é a rigor uma figura de mercado, 
mas sim uma decisão de operação que deveria ter tarifa específica, esta sim, baseada pelo 
CMO.
ECONOMIA – Micro e Macro
Formas de cálculo da elasticidade:
a) Por acréscimos finitos (já estudado)
b) Por derivadas
c) No ponto médio (ou no arco)
131
ECONOMIA – Micro e Macro
b) Por derivadas(obs.lembrar o conceito e aplicação do estudo das derivadas da matemática):
Quando se tem uma função de demanda, Exemplo: dado q = 40 – 2p
Calcular a elasticidade-preço dademanda no ponto p=2,00.
Para calcular a elasticidade, precisamos conhecer o valor da quantidade
demandada ao preço de p=2,00, logo: q=40-2(2) = 36 e
a derivada de q em relação a p (Δq/Δp) logo (y’=
𝒅𝒚
𝒅𝒙
) é q’ = -2,
substituindo os valores fica(veja a fórmula abaixo): Ep = 2/36 . (-2)
= -4/36 = -1/9, trabalhando em módulo fica: |Ep| = 1/9 ou 0,1111
132
1 0
1 0
0
%
%
d
i
d d d
i o i i i
pd d
ii i
i
q q q
q q q p q
E
p p pp q p
p p
 
 
   
  
ECONOMIA – Micro e Macro
133
OUTRAS FORMAS DE CÁLCULO
• c) NO PONTO MÉDIO (OU NO ARCO)
Tomamos a média dos preços e a média das quantidade: 
|Ep| = p°+p¹/2 / q°+q¹/2 .Δq/Δp;
obs: como o valor 2, está nos dois denominadores poderá ser
suprimido ficando:
|Ep| = p°+p¹ / q°+q¹ . Δq/Δp
ou aplicando a derivada:
|Ep| = p°+p¹ / q°+q¹ .dq/dp
ECONOMIA – Micro e Macro
134
EXERCÍCIO DE FIXAÇÃO DA UNIDADE
• Dado a função demanda Q = 10 – 2p, calcular e indicar o 
tipo de demanda (elástica, inelástica ou unitária)
a) Ep, no ponto onde p°=2, p¹=3 por acréscimo finito;
b) Ep, no ponto onde p°=3, p¹=2 por acréscimo finito;
c) Ep, no ponto onde p°=2, p¹=3, por derivada;
d) Ep, no ponto onde p°=3, p¹=2, por derivada;
e) Ep, no arco, entre os pontos p°=2 e p¹=3, por
acréscimo;
f) Ep, no ponto médio, entre os pontos p°=3 e p¹=2, por
derivada.
ECONOMIA – Micro e Macro
EXERCÍCIO Nº 3 – VALE 1 PONTO - CORREÇÃO
• Dado a função demanda Q = 18 – 3p, calcular:
•
• a) Ep, no ponto onde p°=2 e p¹=3, por acréscimo finito;
•
• b) Ep, no ponto onde p°=3 e p¹=2, por acréscimo finito;
•
• c) Ep, no ponto onde p°=2 e p¹=3, por derivada;
•
• d) Ep, no ponto onde p°=3 e p¹=2, por derivada;
•
• e) Ep, no arco, entre os pontos p°=2 e p¹=3, por acréscimo;
•
• f) Ep, no ponto médio, entre os pontos p°=2 e p¹=3, por derivada.
135
ECONOMIA – Micro e Macro
136
Elasticidades
Elasticidade-preço da demanda
Interpretação geométrica
A elasticidade-preço
da demanda varia, ao
longo de uma mesma
curva de demanda.
Quanto maior o
preço do bem, maior
a elasticidade.
Preço do
Bem (R$)
Quantidade demandada
a
b
c
|Epd|ponto b > 1 (elástica)
|Epd|ponto a = 1 (unitária)
|Epd|ponto c < 1 (inelástica)
ECONOMIA – Micro e Macro
137
Preço
do
Sal
(R$)
Qtd adquirida de sal
Preço
do
CD´s
(R$)
Qtd adquirida de CD´s
Inclinação acentuada: as
compras variam pouco com o
aumento dos preços. (Insensível
aos preços: inelástica)
Inclinação pequena: as compras
variam muito com o aumento dos
preços. (Sensível aos preços:
elástica)
Elasticidades
Elasticidade-preço da demanda
ECONOMIA – Micro e Macro
138
Preço
do
Bem
(R$)
Qtd adquirida do Bem
Inclinação infinita: as compras
não variam com o aumento dos preços.
Perfeitamente Inelástica: Epd=0
(Ex.: Bens Essenciais)
Inclinação zero: as compras variam 
muito com o aumento dos preços.
Sensível aos preços.
Perfeitamente Elástica: Epd=
(Ex.: Mercados perfeitamente competitivos)
Elasticidades
Elasticidade-preço da demanda: 
casos extremos
Preço
do
Bem
(R$)
Qtd adquirida do Bem
ECONOMIA – Micro e Macro
139
Elasticidades
Relação entre a Receita Total do vendedor (ou dispêndio
total do consumidor) e Elasticidade-preço da demanda
Receita TotalRT = preço unitário x quantidade comprada do bem
O que pode acontecer com a receita total (RT),
quando varia o preço de um bem?
Resposta: vai depender da elasticidade-preço da demanda
*RT p q
ECONOMIA – Micro e Macro
140
a) Se a Epd for elástica: % q
d > % p
• se p aumentar, qd cairá, e a RT diminuirá;
• se p cair, qd aumentará, e a RT aumentará.
b) Se Epd for inelástica: % q
d < % p
• se p aumentar, qd cairá, e a RT aumentará.
• se p cair, qd aumentará, e a RT cairá.
c) Se Epd for unitária: % q
d = % p
• Tanto faz p aumentar ou cair, que a receita total (RT)
permanece constante.
Elasticidades
ECONOMIA – Micro e Macro
141
Elasticidades
Conclusão:
Demanda
inelástica
É vantajoso aumentar o preço
(ou diminuir a produção)
Até onde
Epd = -1
Pois, embora a quantidade caia, o aumento de preço mais
que compensa a queda na quantidade, e a RT aumenta.
Ex.: Produtos agrícolas (principalmente os essenciais). Se, o aumento
do preço for muito elevado pode acabar caindo no ramo elástico da
demanda e assim, gerando a queda na receita total (RT).
ECONOMIA – Micro e Macro
142
Repercusões da queda dos juros-DCI de 13/8/12
Realmente a queda nos juros no segundo trimestre impressionou a todos que acompanham o mercado. A queda foi generalizada por todos os 
produtos tanto de pessoa física como de pessoa jurídica. Estimamos que somente no segundo semestre se tenha aberto mão de cerca de R$ 17 
Bilhões de receita de juros. Isso em um cenário de inadimplência crescente. Passado esse segundo semestre, já temos algumas repercussões no 
mercado. 
Uma repercussão veiculada no mercado nessa semana foi a ação do Proteste, associação de proteção ao direito do consumidor, reivindicando que a 
Caixa Econômica Federal pratique a queda nos juros (no caso do crédito imobiliário) para os contratos de já clientes, ou seja, contratos que já 
estivessem em vigor antes do anuncio da queda nos juros. Difícil saber se esse movimento estava nos planos dos bancos e financeiras que 
baixaram suas taxas, mas certamente se estas instituições forem obrigadas a rever seus contratos passados, o impacto que estamos observando, que 
já é bastante relevante, será ainda maior. 
Outro ponto que gostaria de destacar é o Lucro da Caixa anunciado para o primeiro semestre. Foi o melhor primeiro semestre da história do banco, 
com alta de 25% em relação ao mesmo período do ano passado. A priori, podemos pensar que a queda nos juros foi um movimento bem sucedido, 
mas me permita propor uma reflexão mais cuidadosa. 
Um primeiro aspecto que vale destacar é o conceito econômico de elasticidade. Neste caso da queda dos juros, estamos 
falando da elasticidade preço versus demanda. Esse conceito visa medir o impacto na demanda mediante uma queda 
nos preços. Se houver um aumento ou redução dos preços e a demanda não se alterar, isso significa que a demanda é 
Inelástica. Caso contrário, ela é dita como Elástica. No entanto, essa elasticidade precisa ser medida, pois o aumento na 
demanda pode ou não compensar a queda nos preços. Por exemplo, se uma empresa de crédito tem carteira na ordem 
de R$ 100 Milhões e tem juros médios de 5% ao mês, sua receita é de R$ 5 milhões por mês. Caso essa empresa decida 
baixar os juros como estratégia comercial, para 4% ao mês, por exemplo, se a demanda for inelástica, a carteira de 
crédito ficará no mesmo patamar de R$ 100 milhões. Caso ela seja elástica, aumentará. Se a carteira aumentar para 
R$ 125 milhões, apesar de verificarmos a elasticidade, essa decisão se mostraria inócua (para não dizer ruim por 
questões de exposição ao capital) por que a receita seria dos mesmos R$ 5 milhões por mês. Agora, se a carteira 
aumentasse para R$ 150 milhões, com o preço de 4% ao mês, além de elástica, teríamos uma decisão positiva para os 
balanços da empresa, pois a receita passaria de R$ 5 milhões para R$ 6 milhões.
Sobre essa ótica, ainda poderíamos pensar que o movimento da Caixa está sendo bem sucedido. Mas vamos avaliar outro aspecto. No Brasil as 
receitas e perdas são descasadas em termos temporais. Isso acontece porque a contabilidade brasileira prevê reconhecimento de Receitas mensais 
sobre os ativos contratados (igual a todas as outras que conheço), mas as Perdas de crédito são reconhecidas de forma paulatina. As instituições 
reguladas pelo Banco Central são obrigadas a no mínimo seguir a resolução2682 para realizar as provisões para devedores duvidosos. Nessa 
resolução um crédito recém-contratado deve ser provisionado em 0% a 0,5%. Caso o crédito esteja em atraso de até 15 a 30 dias, ele deve ser 
provisionado em 1%. Muitas modalidades de crédito nos Brasil têm perdas de crédito na ordem de 1% a 5% ao mês, ou seja, maiores que os 0% a 
1% de provisão requerida. Dessa forma, quando uma empresa está em expansão de crédito ela tem mais receitas do que perdas, quando esse 
crescimento atinge sua maturidade (dizemos que entrou “em regime”) há o equilíbrio entre essas duas linhas e o real resultado aparece. 
Vale dizer que não estou afirmando que a movimentação de queda de juros foi errada. Há instrumentos de gestão financeira que permitem o 
melhor casamento entre Receitas e Perdas e os agentes que tiverem os usando estarão protegidos em maior grau. Somente o tempo dirá, quando o 
crescimento dos ativos não for tão expressivo quanto no momento para daí avaliarmos o impacto desse movimento.
ECONOMIA – Micro e Macro
143
EXERCÍCIO DE FIXAÇÃO
Dados: Dx = 30 – px – 2 py – R
Sx= 5px
py = 1,00
R = 10,00
Calcule:
a) O preço e a quantidade de equilíbrio;
b) A elasticidade-preço de demanda, ao nível de 
preço de equilíbrio. Classifique a demanda, de 
acordo com a elasticidade nesse ponto.
ECONOMIA – Micro e Macro
144
Elasticidades
Elasticidade-preço cruzada da Demanda
Variação percentual na quantidade demandada, dada a
variação percentual no preço de outro bem, coeteris paribus.
Epd
AB > 0  A e B são substitutos (o aumento do preço
de y aumenta o consumo de x, coeteris paribus).
Epd
AB < 0  A e B são complementares (o aumento do
preço de y diminui o consumo de x, coeteris paribus).
AB B A
pd
A B
p q
E
q p

0ABpdE 
ECONOMIA – Micro e Macro
145
Elasticidades
Elasticidade-renda da Demanda
Variação percentual na quantidade demandada,
dada uma variação percentual na renda do
consumidor, coeteris paribus.
ERd>1Bem superior (ou bem de luxo): dada uma variação da renda,
o consumo varia mais que proporcionalmente.
Erd >0Bem normal: o consumo aumenta quando a renda aumenta.
ERd<0Bem inferior: a demanda cai quando a renda aumenta.
ERd=0 Bem de consumo saciado: variações na renda não alteram o
consumo do bem.
Rd
R q
E
q r

Obs.: Normalmente, a elasticidade-renda da demanda de produtos manufaturados é
superior à elasticidade-renda de produtos básicos, como alimentos.
ECONOMIA – Micro e Macro
146
Elasticidades
Elasticidade-preço da oferta
Epo>1Bem de oferta elástica.
Epo<1 Bem de oferta inelástica.
Epo=1 Elasticidade-preço de oferta unitária. 
Variação percentual na quantidade
ofertada, dada uma variação
percentual no preço do bem,
coeteris paribus.
0
0
pd
qp
E
q p

Preço
do
Bem
Quantidade do Bem.
Epo > 1 Epo = 1
Epo < 1
ECONOMIA – Micro e Macro
147
EXERCÍCIO DE FIXAÇÃO
Dados: Dx = 30 – px – 2 py – R
Sx= 5px
py = 1,00
R = 10,00
Calcule:
a) Calcular o preço e a quantidade de equilíbrio;
b) Calcular a elasticidade-preço da demanda, ao nível de preços de 
equilíbrio. Classifique a demanda, de acordo com a elasticidade 
nesse ponto.
c) Calcular a elasticidade-preço da oferta ao mesmo nível de preços. 
Classifique a oferta, de acordo com a elasticidade nesse ponto.
d) Calcular a elasticidade-preço cruzada entre os bens x e y. Classifique a 
demanda, de acordo com essa elasticidade.
e)Calcular a elasticidade-renda da demanda. Classifique a demanda, de 
acordo com essa elasticidade.
ECONOMIA – Micro e Macro
EXERCÍCIO Nº 4
• 1ª QUESTÃO : Assinale a alternativa correta:
• A)A restrição orçamentária determina a quantidade ofertada do bem em análise.
• B)A hipótese coeteris paribus é fundamental para o entendimento da macroeconomia.
• C)A Utilidade Marginal é a satisfação adicional (na margem) obtida pelo consumo de mais uma unidade do bem.
• D)A macroeconomia analisa mercados específicos, enquanto a microeconomia analisa os grandes agregados.
• E)Todas as alternativas estão erradas.
•
• 2ª QUESTÃO :Supondo o preço do bem no eixo vertical e a quantidade ofertada no eixo horizontal, podemos afirmar que, coeteris paribus:
• A)A quantidade ofertada diminue quando o preço do bem aumenta, coeteris paribus;
• B)A curva de oferta desloca-se para a esquerda quando o preço do bem cai;
• C)A curva de oferta desloca-se para a direita quando aumentam os custos de produção;
• D)A quantidade ofertada aumenta quando o preço do bem aumenta, coeteris paribus;
• E)Todas as alternativas estão corretas.
•
• 3ª QUESTÃO :Se o produto A é um bem normal e o produto B é um bem
• inferior, um aumento da renda do consumidor provavelmente:
• a) Aumentará a quantidade demandada de A, enquanto a de B permanecerá constante.
• b) Aumentarão simultaneamente os preços de A e B.
• c) O consumo de B diminuirá e o de A crescerá.
• d) Os consumos dos dois bens aumentarão.
• e) N.r.a.
•
• 4ª QUESTÃO : Assinale os fatores mais importantes, que afetam as
• quantidades procuradas:
• a) Preço e durabilidade do bem.
• b) Preço do bem, renda do consumidor, custos de produção.
• c) Preço do bem, preços dos bens substitutos e complementares, renda e preferência do consumidor.
• d) Renda do consumidor, custos de produção.
• e) Preço do bem, preços dos bens substitutos e complementares,
• custos de produção, preferência dos consumidores.
•
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ECONOMIA – Micro e Macro
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• 5ª QUESTÃO : O efeito total de uma variação no preço é a soma de:
• a) Efeito substituição e efeito preço.
• b) Efeito substituição e efeito renda.
• c) Efeito renda e efeito preço.
• d) Efeito preço, efeito renda e efeito substituição.
• e) N.r.a.
•
• 6ª QUESTÃO : Para fazer distinção entre oferta e quantidade ofertada, sabemos
• que:
• a) A oferta refere-se a alterações no preço do bem; e a quantidade ofertada, a alterações nas demais variáveis que afetam a oferta.
• b) A oferta refere-se a variações a longo prazo; e a quantidade ofertada, a
• mudança de curto prazo.
• c) A quantidade ofertada só varia em função de mudanças no preço do próprio bem, enquanto a oferta varia quando ocorrerem mudanças nas demais 
variáveis que afetam a oferta do bem.
• d) Não há diferença entre alterações na oferta e na quantidade ofertada.
• e)N.r.a.
•
• 7ª QUESTÃO : Assinale a alternativa correta, coeteris paribus:
• a) Um aumento da oferta diminui o preço e aumenta a quantidade demandada do bem.
• b) Uma diminuição da demanda aumenta o preço e diminui a quantidade ofertada e demandada do bem.
• c) Um aumento da demanda aumenta o preço e diminui a oferta do bem.
• d) Um aumento da demanda aumenta o preço, a quantidade demandada e a oferta do bem.
• e)Todas as respostas anteriores estão erradas.
•
• 8ª QUESTÃO : Dada uma diminuição no preço, há uma diminuição no
• consumo, coeteris paribus. O bem é:
• a) Normal.
• b) Inferior.
• c) Substituto.
• d) Complementar.
• e) De Giffen.
ECONOMIA – Micro e Macro
• 9ª QUESTÃO : Uma das maneiras de fazer distinção entre aumento da
• quantidade procurada e aumento da procura é dizer que o primeiro:
• a) Poderia resultar de uma queda de preço, enquanto o segundo, não.
• b) Não poderia resultar de um aumento de preço, enquanto o segundo, sim.
• c) Refere-se a um aumento de curto prazo na quantidade adquirida, e o segundo a um aumento de longo prazo.
• d) Provoca um aumento das despesas totais por parte dos compradores,
• enquanto o segundo, não.
• e) É essencialmente o mesmo que o segundo, à exceção de certa diferença na elasticidade-preço da procura.
•
• 10ª QUESTÃO : O equilíbrio de mercado de um bem é determinado:
• a) Pelos preços dos fatores utilizados

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