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ECONOMIA – Micro e Macro 1 Marco Antonio Sandoval de Vasconcellos Apresentação elaborada por: Roberto Name Ribeiro Francisco Carlos B. dos Santos ECONOMIA – Micro e Macro Aula 1 = Apresentação da disciplina, programa e bibliografia 2 ECONOMIA – Micro e Macro 3 ECONOMIA – Micro e Macro CONCEITO DE ECONOMIA: 4 • Economia é uma ciência social que estuda como os indivíduos e a sociedade decidem utilizar recursos produtivos escassos na produção de bens e serviços, de modo a distribuí-los entre os grupos da sociedade, com a finalidade de satisfazer as necessidades humanas. • A ciência que estuda a escassez. • A ciência que estuda o uso dos recursos escassos na produção de bens alternativos. • O Estudo da forma pela qual a sociedade administra seus recursos escassos. ECONOMIA – Micro e Macro 5 Aspecto Econômico Realidade Aspecto Material do Objeto Aspecto SocialAspecto Político Aspecto Histórico Aspecto Geográfico Aspecto Demográfico ECONOMIA – Micro e Macro A RELAÇÃO DA MICRO COM A MACROECONOMIA • De forma resumida podemos dividir a Análise Economica em Microeconoma e Macroeconomia; • Microeconomia é o ramo da ciência econômica que se preocupa com a análise do comportamento das unidades econômicas – como os consumidores, as famílias e as empresas – na formação dos preços em mercados específicos. • Na verdade, o aspecto microeconômico observa, não apenas no âmbito econômico, mas também no campo da gestão, a atuação das diversas unidades econômicas como se fossem individuais nesses mercados. • Já a Macroeconomia trata o mercado como um todo, se preocupando também com os grandes agregados. • Quando falamos em produto na Análise Macroeconômica, estamos falando do somatório de todos os produtos da economia e não apenas um, também não estamos abordando um mercado específico e sim todo o mercado de produtos. • QUAL A RELAÇÃO ENTRE A ANÁLISE MICROECONÔMICA E A MACROECONÔMICA? • A MICROECONOMIA INFLUENCIA A MACROECONOMIA OU SERÁ O CONTRÁRIO? 6 ECONOMIA – Micro e Macro CARCTERÍSTICAS DA MICROECONOMIA • No estudo da Microeconomia, ao analisarmos os mercados específicos, devemos levar em consideração determinadas informações que nos fazem entender mais profundamente o real objeto dessa divisão da Teoria Econômica – melhor dizendo, informações que nos dão uma maior compreensão sobre: • O mercado, • O preço, as funções e o equilíbrio; • A expressão latina: coeteris Paribus 7 ECONOMIA – Micro e Macro A microeconomia é estudada dentro de uma economia, na qual predomina um sistema misto, com convergência maior direcionada ao sistema de livre empresa, isto é, um sistema em que, o mecanismo de mercado e de preços seja o responsável pela alocação dos recursos produtivos, escassos, entre os fins alternativos e ilimitados 8 A TEORIA MICROECONÔMICA, COMO É ESTUDADA: ECONOMIA – Micro e Macro O QUE ESTUDA: • ESTÁ VOLTADA PRA O COMPORTAMENTO ECONÔMICO DAS UNIDADES INDIVIDUAIS DE DECISÃO, • REPRESENTADAS PELOS: – PROPRIETÁRIOS DE RECURSOS PRODUTIVOS, – PELAS EMPRESAS – E PELOS CONSUMIDORES 9 ECONOMIA – Micro e Macro 10 CARACTERÍSTICAS • ENQUADRADA NO RAMO DA CHAMADA ECONOMIA POSITIVA; • IDENTIFICANDO-SE COMO UMA ANÁLISE DE NATUREZA ESTÁTICO COMPARATIVA; • REFLETINDO UMA SITUAÇÃO DE EQUILÍBRIO PARCIAL. ECONOMIA – Micro e Macro • USADA NAS EMPRESAS PARA A FIXAÇÃO DE PREÇOS; • ANÁLISE DE CUSTO; • ESTUDO DO COMPORTAMENTO DOS CLIENTES, EM FUNÇÃO DE ALTERAÇÕES NOS PREÇOS; • ANÁLISE DE MERCADO QUE A EMPRESA ESTÁ ATUANDO; • COMPORTAMENTO DOS CONCORRENTES. 11 APLICAÇÕES: ECONOMIA – Micro e Macro ALGUMAS OBSERVAÇÕES • O mercado é o local ou contexto no qual compradores e vendedores tendem a comprar e a vender produtos; no caso da Microeconomia, tem-se um mercado para cada bem e/ou serviço no sistema econômico; • Nos mercados específicos, são formados os preços. O preço de determinado bem e/ou serviço é a sua relação de troca pelo dinheiro, isto é, a quantidade de reais (R$) necessários para ser transacionada uma unidade da mercadoria (bem e/ou serviço); • Nesse contexto de mercados específicos, apresentam-se funções que demonstram relações entre compradores e vendedores; logo, uma função mostra a relação entre duas ou mais variáveis, indicando como o valor de uma variável (chamada dependente) depende e pode ser calculado pela especificação do valor de uma ou mais variáveis (definidas como variáveis independentes); • O equilíbrio é uma condição de mercado que, uma vez atingido, tende a persistir. Conforme veremos, ele resulta do balanceamento das forças (ou dos agentes) do mercado; 12 ECONOMIA – Micro e Macro 13 Fundamentos de Microeconomia Microeconomia (Teoria de Preços) – estuda o comportamento das famílias e (Consumidores) das empresas e (Firmas) os mercados (Mercados específicos) nos quais operam. ECONOMIA – Micro e Macro 14 Fundamentos de Microeconomia Microeconomia analisa a formação de preços no mercado. Os preços formam-se com base em dois mercados: mercado de bens e serviços Mercado dos serviços dos fatores de produção preços dos bens e serviços salários, juros, aluguéis e lucros Remuneração Remuneração ECONOMIA – Micro e Macro 15 Fundamentos de Microeconomia coeteris Paribus Expressão latina traduzida como “ outras coisas sendo iguais ”, é usada para lembrar que todas as variáveis, que não aquela que está sendo estudada, são mantidas constantes. - “tudo o mais constante”. ECONOMIA – Micro e Macro 16 Fundamentos de Microeconomia coeteris Paribus Analisar um mercado isoladamente Supor todos os demais mercados constantes - O mercado em estudo não afeta e não é afetado pelos demais. Verifica o efeito de variáveis isoladas, independentemente dos efeitos de outras variáveis. Ex.: Preço sobre a procura de determinado bem Independente Outras variáveis: renda do consumidor, gostos, preferências, etc. ECONOMIA – Micro e Macro 17 Gráfico que mostra as várias combinações de produto que a economia pode produzir potencialmente, dados os fatores de produção e a tecnologia disponíveis. É a fronteira máxima que a economia pode produzir, dados os recursos produtivos limitados. Mostra as alternativas de produção da sociedade, supondo os recursos plenamente empregados. Curva (Fronteira) de Possibilidade de Produção ECONOMIA – Micro e Macro 18 Modelo: 2 bens utilizando em conjunto todos os Fatores de Produção Quantidade Produzida (bem )x Quantidade Produzida (bem )y max 0 x y max 0 y x A CPP mostra o tradeoff da sociedade, ou seja, a obtenção de alguma coisa, está sujeita a abrir mão de outra. “Nada é de graça”! Razão da Concavidade: lei dos custos de oportunidade crescentes, devido à inflexibilidade dos custos de produção. Curva (Fronteira) de Possibilidade de Produção ECONOMIA – Micro e Macro 19 Lei dos custos de oportunidade crescentes: Dadas como inalteradas as capacidades tecnológicas e de produção de uma economia e estando o sistema a operar a níveis de pleno emprego, a obtenção de quantidades adicionais de determinada classe de produto implica necessariamente a redução das quantidades de outra classe. Em resposta a constantes reduções impostas à classe que estará sendo sacrificada, serão obtidas quantidades adicionais cada vez menos expressivas da classe cuja produção estará sendo aumentada, devido à relativa e progressiva inflexibilidade dosrecursos de produção disponíveis e em uso. Curva (Fronteira) de Possibilidade de Produção ECONOMIA – Micro e Macro 20 Os pontos da CPP representam as possíveis combinações dos fatores de produção na obtenção dos bens x e y. A: capacidade ociosa (ineficiência). Neste ponto o custo de oportunidade é zero, pois não é necessário sacrifício de recursos produtivos para aumentar a produção de um bem, ou mesmo, dois bens. B e C: Não há como produzir mais, sem reduzir a produção do outro. Combinações de produto; (Nível de produto Eficiente /Pleno Emprego). D: Nível impossível de produção. Posição inalcançável no período imediato. Depende de fatores como inovação tecnológica. Curva (Fronteira) de Possibilidade de Produção Quantidade Produzida (bem )x Quantidade Produzida (bem )y max 0 x y max 0 y x A D B C ECONOMIA – Micro e Macro 21 Os pontos da CPP representam as possíveis combinações dos fatores de produção na obtenção dos bens x e y. Deslocamentos positivos: decorrem da expansão ou melhoria dos fatores de produção disponíveis (Crescimento Econômico). Inovações tecnológicas: com a mesma quantidade de insumos obtém-se maior quantidade de produtos Deslocamentos negativos: decorrem da redução, sucateamento ou progressiva desqualificação do fatores de produção disponíveis. Curva (Fronteira) de Possibilidade de Produção Quantidade Produzida (bem )x Quantidade Produzida (bem )y max 0 x y max 0 y x A D B C Deslocamentos Positivos Deslocamentos Negativos ECONOMIA – Micro e Macro 22 É o grau de sacrifício que se faz ao optar pela produção de um bem, em termos da produção alternativa sacrificada. O custo de alguma coisa é o que você desiste para obtê-la. Curva (Fronteira) de Possibilidade de Produção: Custo de Oportunidade / Custo alternativo / Custo implícito Trade off B C + Produto x - Produto y Custo de Oportunidade C B custo de oportunidade de 200 unidades de y é 50 de x. Quantidade Produzida (bem )x Quantidade Produzida (bem )y max 0 x y max 0 y x A D B 150;450 C 200;250 150 450 200 250 ECONOMIA – Micro e Macro 23 Gráficos de duas variáveis (Sistema de Coordenadas) 0 5 10 15 20 Correlação Positiva Nota Média 10 8 6 4 2 1.0 0.8 0.6 0.4 0.2 0.0 Nota Média Tempo de Estudo (h. semanais) 0 5 10 15 20 Correlação Negativa Nota Média 10 8 6 4 2 Nº de Festas Freqüentadas ADENDO - Gráficos ECONOMIA – Micro e Macro Exercício 1 24 ECONOMIA – Micro e Macro Exercício 2 25 ECONOMIA – Micro e Macro Exercício 3 26 Entre as fontes de deslocamento das curvas de possibilidades de produção, estão : a) o avanço tecnológico b) o aumento da força de trabalho c) o aumento da quantidade de capital d) o aumento da produtividade do trabalho e) todas as respostas anteriores estão corretas ECONOMIA – Micro e Macro Exercício 4 27 Um ponto externo à curva de possibilidade de produção indica que a economia : a) produz, permanentemente, além das suas possibilidades b) utiliza plenamente seus recursos produtivos c) produz ineficientemente, desperdiçando recursos d) é um ponto que representa uma impossibilidade, indicando um nível de produção impossível de se alcançar no momento ECONOMIA – Micro e Macro Exercício 5 28 Uma curva de possibilidade de produção destina-se a mostrar : a) como a mudança tecnológica permitirá obter uma certa quantidade de um bem afim de garantir maior quantidade de um segundo bem; b) a mais valiosa combinação de dois bens que uma economia poderá produzir; c) as combinações alternativas de bens que se poderão obter com uma quantidade fixa de recursos produtivos e uma dada tecnologia; d) como ocorre o processo de escolha do consumidor. ECONOMIA – Micro e Macro 29 Aula 3 = Lei da Demanda ECONOMIA – Micro e Macro 30 Demanda (ou procura) é a quantidade de determinado bem ou serviço que os consumidores desejam adquirir, num dado período. A Demanda não representa a compra efetiva, mas a intenção de comprar, a dados preços. A escala de demanda indica quanto (quantidade) o consumidor pode adquirir, dadas várias alternativas de preços de um bem ou serviço. Análise da Demanda de Mercado ECONOMIA – Micro e Macro 31 Fundamentos da Teoria da Demanda Baseia-se na teoria do Valor Utilidade. Dada uma Renda Dados os preços de mercado Consumidor Ao demandar um bem ou serviço Maximizando a utilidade (satisfação) que atribui ao bem ou serviço. Análise da Demanda de Mercado ECONOMIA – Micro e Macro 32 Utilidade Total e Utilidade Marginal Aumenta quanto maior a quantidade consumida do bem Satisfação adicional (na margem) obtida pelo consumo de mais uma unidade do bem É decrescente porque o consumidor vai saturando-se desse bem, quanto mais o consome. Análise da Demanda de Mercado ECONOMIA – Micro e Macro 33 Quantidade que o consumidor deseja consumir. Utilidade Total e Utilidade Marginal Utilidade Total Quantidade Consumida Utilidade Marginal Quantidade Consumida t mag U U q Análise da Demanda de Mercado ECONOMIA – Micro e Macro 34 Paradoxo da Água e do Diamante Por que a água, sendo mais necessária, é tão barata, e o diamante supérfluo, tem preço tão elevado ? Ex: Utilidade Marginal Água Grande Utilidade Total Baixa Utilidade Marginal (encontrada em abundância) Diamante Grande Utilidade Marginal (escasso) Análise da Demanda de Mercado ECONOMIA – Micro e Macro 35 NOVA TEORIA – TEORIA ORDINAL Equilíbrio do Consumidor • Hipótese básica: “O consumidor está maximizando sua utilidade ou bem-estar, limitado por seu nível de renda e pelos preços de bens e serviços que pretende adquirir no mercado” ECONOMIA – Micro e Macro 36 Curva de Indiferença • No desenvolvimento da abordagem ordinal da teoria do consumidor é importante a utilização de um instrumental gráfico denominado curva de indiferença; • A curva de indiferença é uma curva de nível que pretende representar determinado grau de utilidade ou satisfação • É a representação gráfica de uma tabela de indiferença, isto é: uma listagem de combinações possíveis entre dois bens, feitas de tal maneira que, para o consumidor, é indiferente qualquer combinação pois a utilidade que lhes propiciam é a mesma. ECONOMIA – Micro e Macro 37 Curva de Indiferença Exemplo Ilustrativo: • Q1 = chocolates e q1 a quantidade de chocolates; • Q2 = cigarros e q2 a quantidade de cigarros; • Poderá se ter muitas combinações indiferentes com o mesmo nível de satisfação. q1 Tabletes de chocolates q2 Cigarros 10 50 9 54 8 60 7 70 6 85 ECONOMIA – Micro e Macro 38 Curva de Indiferença (CI) A)É um instrumental gráfico que serve para ilustrar as preferências do consumidor; B)Características básicas: • Inclinação negativa; • Convexidade em relação à origem; C) Todos os pontos da curva representam igual satisfação. ECONOMIA – Micro e Macro 39 Taxa Marginal de Substituição (TMS) • TMS = a variação necessária da quantidade de um bem que compensa a variação da quantidade de outro bem, para que se mantenha constante o nível de satisfação ou de utilidade do consumidor; • À medida que q1 perde participação, deve-se, reciprocamente,aumentar a participação de q2, para que a utilidade seja constante; • TMS = -Δq1/ +Δq2; • O nível de utilidade Uo permaneceria constante porque o acréscimo de participação do bem Q2(+Δq2) compensaria, em termos de utilidade, o decréscimo da participação do bem Q1(-Δq1); • A TMS é decrescente ECONOMIA – Micro e Macro 40 Análise Gráfica da TMS • O gráfico de uma Curva de Indiferença torna possível identificar a TMS; • A combinação inicial é OM de q1 e ON de q2, identificando na curva de indiferença Uo o ponto A; • A outra combinação indiferente à primeira é de OM’ de q1 e ON’ de q2, identificando na curva o ponto B; • Ao passar do ponto A para o ponto B, o consumidor substitui certa quantidade de q1 (MM’ ou Δq1) por certa quantidade de q2 (NN’ ou Δq2); • TMSq1q2 = Δq1/Δq2 = - MM’/NN’, esta é a forma de identificar a TMS no campo discreto, em todo o arco; • Admitindo que as variações de q1 e de q2 se processem em termos infinitesimais, considerando o intervalo AB cada vez menor até ficar muito próximo a um único ponto da curva, ter-se-á: a TMS no campo contínuo com o auxílio do cálculo de derivadas: TMSq1q2 = dq1/dq2; • O significado matemático da TMS é representado pela derivada, ela identifica a declividade da tangente geométrica à curva de indiferença em cada ponto. ECONOMIA – Micro e Macro 41 MAPA DE INDIFERENÇA • Conjunto de curvas de indiferença, representando cada uma um nível de utilidade; • A medida que se afastam da origem dos eixos, ter- se-iam curvas de indiferença representando níveis de utilidade cada vez maiores. ECONOMIA – Micro e Macro 42 Função Utilidade Ordinal • U = ƒ (q1, q2) • Z = f (y, x), gráfico ao lado-> • Onde: U = nível de utilidade auferido q1= Quantidade consumida do bem x q2= Quantidade consumida do bem y ECONOMIA – Micro e Macro 43 Restrição Orçamentária • Uma linha que representa as quantidades dos bens que o consumidor pode comprar, dados os preços desses bens e a sua renda disponível; • Nesta hipótese o consumidor não realiza poupança; • Considerando os bens Q1 e Q2, utilizados nas quantidades q1 e q2, e: – admitindo os preço de q1 seja R$ 10,00 – e o de q2 de R$ 20,00, – a renda do consumidor para o período é R$ 1.000,00 ECONOMIA – Micro e Macro 44 Equilíbrio do Consumidor • Representa a posição na qual o indivíduo, agindo racionalmente, atinge a máxima satisfação ou utilidade com um mínimo de esforço, ou respeitando sua restrição orçamentária ou a sua possibilidade de gasto; ECONOMIA – Micro e Macro 45 Determinação do Equilíbrio • Abordagem gráfica: o consumidor atinge o equilíbrio onde a sua curva de restrição orçamentária tangenciar a curva de indiferença mais afastada da origem; ========= • Abordagem matemática: o consumidor estaria em equilíbrio quando para os dois bens fosse possível igualar as relações === ECONOMIA – Micro e Macro 46 Exemplo Prático Suponha um mapa de indiferença dos estudantes de uma Universidade, com relação a futebol e cinema, e que eles tenham uma quantidade fixa de dinheiro, por ano, para atender as duas coisas. O eixo dos “y” mede cinemas por ano e o eixo dos “x” mede jogos de futebol. No ponto “A”, suponham que eles estariam dispostos a desitir de 4 cinemas por ano, para ver uma partida adicional de futebol. A Taxa Marginal de Substituição (TMS) é 4. Suponham que o preço do futebol é 2 U.M. e do cinema é 1 U.M. Ele pode assistir uma partida de futebol sacrificando apenas 2 cinemas. É claro que esta mudança aumenta a sua satisfação no ponto “C”, Suponham que o estudante está disposto a desistir de dois cinemas por ano, para assistir uma partida adicional de futebol. A TMS é 2. Aos mesmos preços de futebol e cinema, tal mudança não aumentará nem diminuirá sua satisfação. Em algum ponto “D” ele estará disposto a sacrificar somente um cinema por uma partida adicional de futebol. Mas seria necessário sacrificar dois cinemas para obter o preço da entrada para uma partida adicional de futebol. Tal movimento reduziria sua satisfação total. Desse modo, o estudante MAXIMIZA SUA SATISFAÇÃO, quando o consumo de ambos é tal que a razão em que ele está disposto a abandonar a partida de futebol por cinema é exatamente igual à razão de preços de cinema e futebol. TMS = Px/Py ou TMS = 2 = 2/1 ECONOMIA – Micro e Macro Exercícios de fixação 1) Equilíbrio do Consumidor: a)Representa a posição na qual o indivíduo, agindo racionalmente, atinge a mínima satisfação ou utilidade com um máximo de esforço, respeitando sua restrição orçamentária ou a sua possibilidade de gasto; b)Representa a posição na qual o indivíduo, agindo racionalmente, atinge a máxima satisfação ou utilidade com um mínimo de esforço, respeitando sua restrição orçamentária ou a sua possibilidade de gasto; c)Representa a posição na qual o indivíduo, atinge a máxima satisfação ou utilidade com um mínimo de esforço, ou respeitando sua restrição orçamentária ou a sua possibilidade de gasto; d)Representa a posição na qual o indivíduo, agindo racionalmente, atinge a máxima satisfação ou utilidade com um mínimo de esforço, respeitando ou não a sua restrição orçamentária ou a sua possibilidade de gasto;47 ECONOMIA – Micro e Macro 2) Assinale e justifique a alternativa correta: a)A Utilidade Marginal é a satisfação adicional (na margem) obtida pelo consumo de mais uma unidade do bem; b)A Utilidade Marginal é a satisfação total (na totalidade) obtida pelo consumo de mais uma unidade do bem; c)A Utilidade Marginal é a satisfação complementar (entre outros bens) obtida pelo consumo de mais uma unidade de bens de uma cesta; d)A Utilidade Marginal é a satisfação mínima (na base) obtida pelo consumo da segunda unidade do bem; e) A Utilidade Marginal é a satisfação máxima (na totalidade) obtida pelo consumo da última unidade do bem. 48 ECONOMIA – Micro e Macro 3) Supondo o preço do bem B no eixo vertical, R$ 10,00, o preço do bem A no eixo horizontal, R$ 5 e a Renda do consumidor no mês para o consumo desses bens de R$ 120,00 . Calcule e represente gráficamente a restrição monetária do consumidor, indicando a reta e a quantidade máxima de consumo dos referidos bens. 49 ECONOMIA – Micro e Macro AULA 4 = ANÁLISE DA DEMANDA Teoria do Consumidor 50 ECONOMIA – Micro e Macro 51 Variáveis que afetam a Demanda: • Riqueza (e sua distribuição) • Renda (e sua distribuição) • Preço do bem • Preço dos outros bens • Fatores climáticos e sazonais • Propaganda • Hábitos, gostos, preferências dos consumidores • Expectativas sobre o futuro • Facilidades de crédito (disponibilidade, tx. juros, prazos) Análise da Demanda de Mercado ECONOMIA – Micro e Macro 52 Variáveis que afetam a Demanda qdi = f( pi , ps , pc , R, G): Função Geral da Demanda qdi = quantidade procurada (demandada) do bem i pi = preço do bem i ps = preço dos bens substitutos ou concorrentes pc = preço dos bens complementares R = renda do consumidor G = gostos, hábitos e preferências do consumidor Obs.: Para estudar o efeito de cada uma das variáveis, deve-se recorrer à hipótese coeteris paribus. Análise da Demanda de Mercado ECONOMIA – Micro e Macro 53 Relação entre a quantidade demandada e o preço do próprio bem Supondo ps , pc , R e G constantes Função Convencional Lei Geral da Demanda Tudo o mais constante (coeteris paribus), a quantidade demandada de um bem ou serviço varia na relação inversa de seu preço. 0 d i i q p di iqf p Análise da Demanda de Mercado ECONOMIA – Micro e Macro 54 Relação entre a quantidade demandada e o preço do próprio bem. Efeito preço total: Efeito substituição Efeito renda O bem fica mais barato relativamente aos concorrentes, fazendo com que a qtd. demandada aumente. Com a queda do preço, o poder aquisitivo do consumidor aumenta, e a qtd. demandada do bem deve aumentar. Análise da Demanda de Mercado ECONOMIA – Micro e Macro 55 Representa o efeito do preço de um bem sobre a quantidade do bem que os consumidores estão dispostos a comprar e não a compra efetiva (coeteris paribus). Como o preço e a quantidade demandada têm relação negativa, a curva de demanda se inclina para baixo. Ex: Gráfico- Curva de Demanda – Função Linear 0 5 10 15 20 Preço do Livro(R$) Qtd adquirida de livros Ex.Renda de R$ 2 mil qdi = 25 – 0,25pi qdi = a – b.pi 80 60 40 20 Análise da Demanda de Mercado ECONOMIA – Micro e Macro 56 Relação entre a quantidade demandada e preços de outros bens e serviços Bem substituto: o consumo de um bem substitui o consumo ou concorrente do outro. Dois bens para os quais, tudo o mais mantido constante (coeteris paribus), um aumento no preço de um deles aumenta a demanda pelo outro. Ex.: Manteiga e margarina. Supondo pi , pc , R e G constantes di sq f p 0 d i s q p Análise da Demanda de Mercado ECONOMIA – Micro e Macro 57 Relação entre a quantidade demandada e preços de outros bens e serviços Ex.: 1. Carne de vaca, frango e peixe. 2. Cerveja Antarctica e Brahma. 3. Coca-cola e Pepsi. Bem substituto ou concorrente 0 5000 10000 15000 20000 Preço da Coca-cola(R$) 80 60 40 20 Qtd. consumida de Coca-cola (Supondo um aumento no preço do guaraná) D0 D1 Análise da Demanda de Mercado ECONOMIA – Micro e Macro 58 Relação entre a quantidade demandada e preços de outros bens e serviços Bens complementares = são bens consumidos em conjunto. qdi = f( pc ) Supondo pi , ps , R e G constantes qdi pc < 0 Bens para os quais o aumento no preço de um dos bens leva a uma redução na demanda pelo outro bem. Ex.: Computador e software. Análise da Demanda de Mercado ECONOMIA – Micro e Macro 59 Relação entre a quantidade demandada e preços de outros bens e serviços 1. Camisa social e gravata; 2. Pneu e câmara; 3. Pão e manteiga; 4. Sapato e meia; 5. Litro de gasolina e automóvel. Bens complementares: 0 10000 20000 30000 40000 Preço do litro de gasolina (R$) 8 6 4 2 Qtd. de litros de gasolina (Supondo um aumento no preço dos automóveis) D0 D1 Análise da Demanda de Mercado ECONOMIA – Micro e Macro 60 Relação entre a demanda de um bem e renda do consumidor (R) qdi = f( R ) Supondo pi , ps , pc e G constantes Em relação à renda dos consumidores, há três situações distintas: qdi R > 0 Bem Normal: tudo o mais constante, um aumento na renda provoca um aumento na quantidade demandada do bem. Análise da Demanda de Mercado ECONOMIA – Micro e Macro 61 qdi R < 0 Bem Inferior: tudo o mais constante, um aumento na renda provoca uma diminuição na quantidade demandada do bem. Ex.: Passagem de ônibus, carne de segunda. qdi R = 0 Bem de consumo saciado: se aumentar a renda do consumidor, não aumentará a demanda do bem. Ex: demanda de alimentos básicos, como o açúcar, sal, arroz. Análise da Demanda de Mercado ECONOMIA – Micro e Macro 62 Relação entre a demanda de um bem e renda do consumidor (R) Essa classificação depende da classe de renda dos consumidores. Para consumidores de baixa renda não existem muitos bens inferiores. Com a renda mais elevada, maior nº de produtos passa a ser classificado como bem inferior. Análise da Demanda de Mercado ECONOMIA – Micro e Macro 63 Bem normal Preço da carne de 1ª (R$) Qtd. de carne de 1ª (Supondo um aumento na renda do consumidor) D0 D1 Relação entre a demanda de um bem e renda do consumidor (R) Análise da Demanda de Mercado ECONOMIA – Micro e Macro 64 Bem inferior Preço da carne de 2ª (R$) Qtd. de carne de 2ª (Supondo um aumento na renda do consumidor) D1 D0 Relação entre a demanda de um bem e renda do consumidor (R) Análise da Demanda de Mercado ECONOMIA – Micro e Macro 65 Preço do arroz (R$) Qtd. de arroz (Supondo um aumento na renda do consumidor) Bem saciado Relação entre a demanda de um bem e renda do consumidor (R) Análise da Demanda de Mercado ECONOMIA – Micro e Macro 66 Relação entre a demanda de um bem e hábitos dos consumidores (G). qdi = f(G ) Supondo pi , ps , pc e R constantes Hábitos, preferências ou gostos (G) podem ser alterados, “manipulados” por propaganda e campanhas promocionais, incentivando ou reduzindo o consumo de bens. Análise da Demanda de Mercado ECONOMIA – Micro e Macro 67 Campanha do tipo “beba mais leite” 0 5 10 15 20 Preço do Bem (R$) Quantidade adquirida do bem 80 60 40 20 Redução Aumento D1-Cigarro D0 D1-Leite Campanha do tipo “o fumo é prejudicial à saúde” Desloca p/ direita Desloca p/ esquerda Relação entre a demanda de um bem e hábitos dos consumidores (G). Análise da Demanda de Mercado ECONOMIA – Micro e Macro 68 Curva de Demanda de Mercado de um Bem ou Serviço A demanda de Mercado é igual ao somatório das demandas individuais. A cada preço, a demanda de mercado é a soma das demandas dos consumidores individuais. mercado consumidores individuais 1 para i 1,2,3,... n i D d n Análise da Demanda de Mercado ECONOMIA – Micro e Macro 69 0 50 100 150 200 Preço do Bem (R$) 80 60 40 20 Qtd - Consumidor A Preço do Bem R$) 0 100 200 300 400 Qtd - Consumidor B Curva de Demanda de Mercado de um Bem ou Serviço Análise da Demanda de Mercado ECONOMIA – Micro e Macro 70 Curva de Demanda de Mercado de um Bem ou Serviço 0 150 300 450 600 Preço do Bem R$) Total do Mercado 80 60 40 20 Análise da Demanda de Mercado ECONOMIA – Micro e Macro 71 Importante: variações na demanda variações na quantidade demandada Variações na demanda: dizem respeito ao deslocamento da curva da demanda, em virtude de alterações em ps, pc, R, G (ou seja, mudança na condição coeteris paribus). Variações na quantidade demandada: refere-se ao movimento ao longo da própria curva de demanda, em virtude da variação do preço do próprio bem pi, mantendo as demais variáveis constantes (coeteris paribus). Análise da Demanda de Mercado ECONOMIA – Micro e Macro 72 Renda Preços de bens relacionados Gostos Expectativas Número de compradores Desloca a curva de demanda Variações na Quantidade Demandada Preço do próprio bem Movimento ao longo da curva de demanda Variações na Demanda Análise da Demanda de Mercado ECONOMIA – Micro e Macro 73 Movimento ao longo da curva Deslocamento da curva Variação na quantidade demandada 0 5 10 15 20 Preço do Cigarro (R$) 80 60 40 20 No. Cigarros fumados/dia. Ex.: Imposto que aumenta o preço do cigarro.D 0 5 10 15 20 Preço do Cigarro (R$) 80 60 40 20 No. Cigarros fumados/dia.Ex.: Política de combate ao fumo. DD’ Análise da Demanda de Mercado Variação na Demanda ECONOMIA – Micro e Macro 74 Excedente do consumidor: bem-estar gerado pela diferença entre a disposição máxima a pagar (preço de reserva) e o preço efetivamente efetivamente pago por um bem ou serviço. Preço Análise da Demanda de Mercado D P E quantidadeq E. C. ECONOMIA – Micro e Macro 75 Paradoxo (Bem) de Giffen: é uma exceção à “Lei Geral da Demanda”, em que a curva é positivamente inclinada (relação direta) entre a quantidade demandada e o preço do bem. Análise da Demanda de Mercado Preço da batata (R$) Quantidade demandada de batata ECONOMIA – Micro e Macro 76 Paradoxo (Bem) de Giffen Comunidade Inglesa muito pobre. Ocorreu uma queda no preço da Batata. Como a população gastava a maior parte da renda com esse produto, o seu poder aquisitivo aumentou e como estavam saturados de batata, passaram a gas- tar com outros produtos. O preço da Batata caiu, bem como a quantidade demandada (curva positivamente inclinada). Análise da Demanda de Mercado ECONOMIA – Micro e Macro 77 Formato da Curva de Demanda Calculada estatisticamente e empiricamente, através de modelos econométricos. Funções: Tipo linear, potência, hiperbólica, etc. qdi = 3 – 0,5.pi + 0,2.ps – 0,1.pc + 0,9.R Coeficientes em relação a qdi <0 >0 <0 >0 Obs: a variável “Gosto” não é observável empiricamente. Análise da Demanda de Mercado ECONOMIA – Micro e Macro 78 Exercícios Práticos • 1.Dados Qx = 30 - 1,5Px + 0,8Py + 10R, • Pede-se: a) Informar se o bem y é complementar ou substituto de x? Por quê? • O bem é normal ou inferior? Por quê? • Supondo, Px=1; Py=2; R=100, qual a quantidade procurada de x? ECONOMIA – Micro e Macro 79 Exercícios Práticos • 2.Dados Qx = 300 - 1,2Px - 0,9Py – 0,1R, • Pede-se: a) Informar se o bem x é normal ou inferior? • O bem y é complementar ou substituto a x? Por quê? • O bem x seria um bem de Giffen? Por quê? • Supondo, Px=2, Py=1 e R=100, qual a quantidade demandada de x? • Se a renda aumentar em 50%, coeteris paribus, qual a quantidade demandada de x? Por quê? ECONOMIA – Micro e Macro 80 Exercícios nº1 sobre a demanda de mercado Vale 0,5 pontos para a AV1 qdx = 3 – 0,5.px – 0,2.py + 5.R 1- Dados: Pede-se: 1. O Bem y é complementar ou substituto a x ? Por que ? 2. O bem x é normal ou inferior? Por que? 3. Supondo (px = 1, py = 2, R = 100) qual a quantidade procurada de x ? Análise da Demanda de Mercado ECONOMIA – Micro e Macro 81 Exercícios sobre a demanda de mercado qdx = 500 – 1,5.px + 0,2.py – 5.R 2- Dados: Pede-se: 1. O bem x é normal ou inferior? Por que? 2. O bem y é complementar ou substituto a x ? Por que ? 3. O bem x seria um bem de Giffen ? Por que ? 4. Supondo ( px = 1 , py = 2 , R = 40 ) qual a quantidade demandada de x ? 5. Se a renda aumentar 50%, coeteris paribus, qual a quantidade demandada de x ? Análise da Demanda de Mercado ECONOMIA – Micro e Macro Teoria da Firma Aula 5 = Análise da oferta e equilíbrio de mercado 82 ECONOMIA – Micro e Macro 83 Análise da Oferta de Mercado Oferta é a quantidade de determinado bem ou serviço que os produtores desejam vender, em função dos preços, em um determinado período. Considera-se que os produtores são racionais, já que estão produzindo com o lucro máximo, dentro da restrição de custos de produção. ECONOMIA – Micro e Macro 84 Análise da Oferta de Mercado Variáveis que afetam a Oferta de um bem ou serviço 0 , , , ,i i fp nq f p p p T M 0 quantidade ofertada do bem i preço do bem i preço dos fatores e insumos de produção (matéria-prima, mão-de-obra, etc.) preço de outros n bens, substitutos na produção tecnologia metas e i i fp n q p p p T M objetivos do empresário ECONOMIA – Micro e Macro 85 Análise da Oferta de Mercado Tudo o mais constante (coeteris paribus), se o preço do bem aumenta, estimula as empresas a produzirem mais. Função Geral da Oferta Como os empresários reagem, quando se altera o preço do bem ou serviço, coeteris paribus. Aumentando a quantidade ofertada 0 0i i q p ECONOMIA – Micro e Macro 86 Análise da Oferta de Mercado 0 5 10 15 20 Preço do Livro(R$) 80 60 40 20 Quantidade oferecida de livros O Função Geral da Oferta ECONOMIA – Micro e Macro 87 Análise da Oferta de Mercado Relação entre a oferta de um bem e preço do fator (Insumo) de produção (Pfp) Supondo pi , pn , T, M constantes Preço do Fator de produção (pfp). Se o preço do fator mão-de-obra aumenta, diminui a oferta do bem, coeteris paribus, (haverá um deslocamento). O mesmo vale para os demais fatores de produção, como terra, matérias-primas, etc. 0 0i fp q p 0i fpq f p ECONOMIA – Micro e Macro 88 Análise da Oferta de Mercado Deslocamentos da curva 0 5 10 15 20 Preço do Livro(R$) 80 60 40 20 Quantidade oferecida de livros Redução Aumento da oferta. O O’O” a) b) a) Aumento do preço do fator de produção, coeteris paribus, há uma redução na oferta do bem. b) Redução do preço do fator de produção, coeteris paribus, há um aumento na oferta do bem. ECONOMIA – Micro e Macro 89 Análise da Oferta de Mercado Relação entre a oferta de um bem e preço de outros bens, substitutos na produção (pn) Supondo pi , pfp , T, M constantes Preço de outro bem substituto na produção (pn). Ex.: Se o preço do bem substituto aumenta, e dado o preço do bem (coeteris paribus), os produtores diminuirão a produção do bem, para produzir mais do bem substituto. 0i nq f p 0 0i n q p ECONOMIA – Micro e Macro 90 Análise da Oferta de Mercado Deslocamentos da curva 0 5 10 15 20 Preço do Livro(R$) 80 60 40 20 0 Quantidade oferecida de livros Redução Aumento da oferta. O O’O” a) b) a) Aumento do preço do bem substituto, coeteris paribus, há uma redução na oferta do bem. b) Redução do preço do bem substituto, coeteris paribus, há um aumento na oferta do bem. ECONOMIA – Micro e Macro 91 Análise da Oferta de Mercado Relação entre a oferta de um bem e tecnologia (T) Supondo pi , pfp , pn , M constantes Tecnologia (T). Um aumento na tecnologia, coeteris paribus, aumenta a oferta do bem. 0 0i q T 0iq f T ECONOMIA – Micro e Macro 92 Análise da Oferta de Mercado Deslocamentos da curva 0 5 10 15 20 Preço do Livro(R$) 80 60 40 20 0 Quantidade oferecida de livros Redução Aumento da oferta. O O’O” b) a) a) Aumento da tecnologia, coeteris paribus, há um aumento na oferta do bem. b) Redução da tecnologia, coeteris paribus, há uma redução na oferta do bem. ECONOMIA – Micro e Macro 93 Análise da Oferta de Mercado Relação entre a oferta de um bem e os objetivos e metas do empresário (M) Supondo pi , pfp , pn , T constantes Objetivos e Metas dos empresários. Poderá haver interesse do empresário de aumentar ou reduzir a produção. 0iq f M 0 0i q M ECONOMIA – Micro e Macro 94 Análise da Oferta de Mercado Curva de Oferta de Mercado de um Bem ou Serviço A Oferta de Mercado é igual ao somatóriodas ofertas das firmas individuais, que produzem um dado bem ou serviço. Obs: a cada preço, a oferta de mercado é a soma das ofertas das firmas individuais. mercado firmas individuais 1 para j 1,2,3,... n j O q n ECONOMIA – Micro e Macro 95 Análise da Oferta de Mercado 80 60 40 20 0 Curva de Oferta de Mercado de um Bem ou Serviço 0 5 10 15 20 Preço do Bem (R$) 80 60 40 20 Quantidade oferecida pela Firma A O 0 10 20 30 40 Preço do Bem (R$) Quantidade oferecida pela Firma B O ECONOMIA – Micro e Macro 96 Análise da Oferta de Mercado 0 15 30 45 60 Preço do Bem (R$) 80 60 40 20 Quantidade oferecida pelo mercado O Curva de Oferta de Mercado de um Bem ou Serviço ECONOMIA – Micro e Macro 97 Observações sobre a oferta de um Bem ou Serviço Variação da oferta: deslocamento da curva de oferta, em virtude de alterações em pfp, pn, T, M (ou seja, mudança na condição coeteris paribus). Variações na quantidade ofertada: refere-se ao movimento ao longo da própria curva de oferta, em virtude da variação do preço do próprio bem pi , mantendo-se as demais variáveis constantes (coeteris paribus). Análise da Oferta de Mercado Importante: variações da oferta variações da quantidade ofertada ECONOMIA – Micro e Macro 98 Análise da Oferta de Mercado Variações na quantidade ofertada Preços dos Insumos Preços dos Bens Substitutos Tecnologia Objetivo do empresário Número de Vendedores Desloca a curva de oferta Preço Movimento ao longo da curva de oferta Variações na oferta ECONOMIA – Micro e Macro 99 Excedente do produtor: ganho em bem-estar pelo fato do produtor receber no mercado um preço maior que aquele mínimo que viabilizaria sua produção. 0 15 30 45 60 Preço do Bem (R$) 80 60 40 20 Quantidade oferecida O E. P. ECONOMIA – Micro e Macro 100 9/8/12 Secovi-SP aponta equilíbrio entre oferta e demanda de imóveis novos • O Sindicato da Habitação de São Paulo (Secovi-SP) divulgou os dados relativos a venda de imóveis novos na cidade de São Paulo durante o primeiro semestre do ano. De acordo com a entidade, houve um aumento de 2,6% de janeiro a junho, indo de 11.680 para 11.981 unidades. • O Valor Geral de Vendas (VGV) do período, no entanto, foi de R$ 6 bilhões, o que representa uma queda de 1,5% em relação ao primeiro semestre de 2011 (R$ 6,1 bilhões). • De acordo com a Empresa Brasileira de Estudos de Patrimônio (Embraesp), foram lançadas 8.862 unidades no primeiro semestre deste ano. O número é 37,2% menor do que o mesmo período de 2011, quando houve o lançamento de 14.112 unidades. • Somente no mês de junho, 16.749 unidades foram ofertadas na cidade de São Paulo. O volume também caiu em relação ao apresentado em 2011 (19.731 unidades). Segundo o Secovi-SP, os números apontam que houve um equilíbrio entre a oferta e demanda neste primeiro semestre do ano. • O número de unidades vendidas durante o mês de junho em São Paulo foi de 1.846. Apesar de as vendas apresentarem resultados inferiores às de maio (2.728 unidades), o sindicato acredita que o mercado passa por uma fase de ajuste, na qual acontecerá a manutenção da tendência de crescimento da comercialização no segundo semestre do ano. • Em relação à segmentação das vendas por números de dormitórios, a pesquisa do Secovi-SP aponta que 6.227 imóveis eram de dois quartos, com participação de 52% no total de unidades comercializadas. Já os empreendimentos de três dormitórios representaram 30,1% das vendas do semestre, com 3.601 unidades. • Já no volume de vendas, 8.743 unidades estavam em fase de lançamento, o que significa que foram vendidos em período inferior a 180 dias contados a partir do lançamento no mercado. Essa fase foi responsável por 73% das vendas do semestre. • A velocidade de vendas, que indica o desempenho entre a comercialização e a oferta de imóveis novos, resultou, no último ano, em Vendas Sobre Oferta (VSO) de 61,9%. No ano anterior, o indicador foi de 56,7%. • O Secovi-SP afirma que a redução no número de lançamentos é um reflexo do mercado à realidade de demanda. Porém, esta queda também pode estar relacionada a dificuldades de aprovação de projetos, por este ser um ano de revisão do Plano Diretor; falta de estoques de outorga onerosa; burocracia no licenciamento de novos projetos; e a necessidade de clareza e simplificação das leis que tratam do setor imobiliário. ECONOMIA – Micro e Macro 101 Especialistas afastam risco de bolha, mas preços podem cair – Infomoney • Quem comprou um imóvel há 36 meses por R$ 100 mil na cidade de São Paulo, hoje deve vendê-lo por algo em torno de R$ 190 mil. Isso é o que indica o índice de preço de imóveis Fipe Zap, que mostra uma valorização média de 90% dos imóveis nos últimos 3 anos na cidade. Só nos últimos 12 meses, a alta de preços beira os 30%, tanto na capital paulista quanto no Brasil. • Mas será que esta valorização tão expressiva pode indicar a formação de uma bolha no setor? De acordo com especialistas do mercado imobiliário, a chance de uma bolha no mercado brasileiro é pequena, mas os preços dos imóveis devem cair em algumas regiões.Segundo o diretor-presidente da Vitacom Incorporadora, Alexandre Lafer Frankel, a bolha imobiliária se forma quando há um aumento infundado nos preços praticados por metro quadrado, como aconteceu nos Estados Unidos em 2008. • No Brasil, segundo ele, a valorização dos imóveis está sendo favorecida pelo crescimento da demanda, aumento do crédito e crescimento do número de pessoas que investem neste tipo de bem. “O que está acontecendo é uma recuperação de um mercado que, por falta de financiamento habitacional, ficou parado por mais de duas décadas”, afirma. • De acordo com Frankel, o forte aumento de preço não se trata de um movimento especulativo. “A elevação de preços é definida pela oferta e demanda. Nos últimos anos, verificamos uma procura acentuada diante de uma escassez de ofertas, principalmente nos grandes centros urbanos”, afirma Frankel. • O vice-presidente do Ibef (Instituto Brasileiro de Executivos de Finanças) e autor do Livro “Imóveis, Seu Guia Para Fazer da Compra e Venda um Grande Negócio”, Luiz Calado, também não acredita na formação de uma bolha neste momento. “Eu acho que esse aumento de preços se trata de ajuste de ciclo de mercado”, afirma. ECONOMIA – Micro e Macro 102 O Equilíbrio de Mercado O Equilíbrio de Mercado (Oferta e Demanda) de um Bem ou Serviço O preço em uma economia de mercado é determinado tanto pela oferta como pela demanda. O equilíbrio se encontra onde as curvas de oferta e de demanda se cruzam. Ao preço de equilíbrio, a quantidade oferecida é igual a quantidade demandada (quantidade de equilíbrio). 0 5 10 15 20 Preço do Bem 80 60 40 20 Quantidade do Bem. Oferta Demanda Equilíbrio ECONOMIA – Micro e Macro 103 O Equilíbrio de Mercado Lei da Oferta e da Demanda O preço de qualquer bem se ajusta de forma a equilibrar a oferta e a demanda desse bem (Mecanismo de Preço). Não há excesso de oferta, nem excesso de demanda: quantidade que os consumidores querem comprar = quantidade que os produtores desejam vender O Equilíbrio de Mercado (Oferta e Demanda) de um Bem ou Serviço ECONOMIA – Micro e Macro 104 O Excesso de Oferta Situação em que a quantidade oferecida (Ex.: 15 unidades) é maior que a quantidade demandada (Ex.: 5 unidades). Excesso do Bem Fornecedores reduzem preços Mercado atinge o Equilíbrio0 5 10 15 20 Preço do Bem 80 60 40 20 Quantidade do Bem. O D Excesso de Oferta O Equilíbrio de Mercado ECONOMIA – Micro e Macro 105 O Excesso de Demanda Situação em que a quantidade demandada (Ex.: 15 unidades) é maior que a quantidade oferecida (Ex.: 5 unidades). Escassez do Bem Fornecedores aumentam preços Mercado atinge o Equilíbrio 0 5 10 15 20 Preço do Bem 80 60 40 20 Quantidade do Bem O D Excesso de Demanda O Equilíbrio de Mercado ECONOMIA – Micro e Macro 106 O Excesso de Oferta / Demanda / O Equilíbrio Excesso de Demanda O Equilíbrio de Mercado Equilíbrio 0 5 10 15 20 Preço do Bem 80 60 40 20 Quantidade do Bem O D Excesso de Oferta ECONOMIA – Micro e Macro 107 Como um aumento na demanda afeta o equilíbrio. Ex: as pessoas passam a cultivar o hábito de leitura (coeteris paribus). 1. O “hábito” aumenta a demanda. A oferta permanece inalterada, pois este determinante não afeta diretamente as livrarias. 2. A curva de demanda se desloca para a direita. 3. O preço e a quantidade são aumentados (novo ponto de equilíbrio). 0 5 10 15 20 Preço do Livro 80 60 40 20 Quantidade de livros O D2 D1 O Equilíbrio de Mercado ECONOMIA – Micro e Macro 108 Como um redução na oferta afeta o equilíbrio. Ex: Um terremoto destrói várias editoras. 1. O terremoto afeta a curva de oferta. A curva de demanda permanece inalterada, pois o terremoto não muda diretamente a quantidade demandada pelos compradores. 2. A curva de oferta se desloca para a esquerda (a qualquer preço a quantidade ofertada é menor). 3. O preço aumenta e a quantidade diminui (novo ponto de equilíbrio). 0 5 10 15 20 Preço do Livro 80 60 40 20 Quantidade de livros O’ D O O Equilíbrio de Mercado ECONOMIA – Micro e Macro 109 Uma Mudança simultânea na Oferta e na Demanda Ex: As pessoas passam a cultivar o hábito de leitura e ao mesmo tempo, um terremoto destruindo várias editoras. 1. Ambas as curvas se deslocam. 2. A curva de Demanda se desloca para direita e a de Oferta para a esquerda. 3. Há dois resultados possíveis dependendo da extensão dos deslocamentos das curvas. (a) A quantidade o preço aumentam. 0 5 7 10 15 20 Preço do Livro 80 65 40 20 Quantidade de livros O1 D2 D1 65 O2 1o1 o Caso O Equilíbrio de Mercado ECONOMIA – Micro e Macro 110 Uma Mudança simultânea na oferta e na demanda Ex: As pessoas passam a cultivar o hábito de leitura e ao mesmo tempo, um terremoto destruindo várias editoras. 1. Ambas as curvas se deslocam. 2. A curva de Demanda se desloca para direita e a de Oferta para a esquerda. 3. Há dois resultados possíveis dependendo da extensão dos deslocamentos das curvas. (b) A quantidade diminui e o preço aumenta. 0 5 7 10 15 20 Preço do Livro 80 65 40 20 Quantidade de livros O1 D2D1 65 O2 1o2 o Caso O Equilíbrio de Mercado ECONOMIA – Micro e Macro 111 ANÁLISE DE CASO PRÁTICO 1 • O Gráfico ao lado está em equilíbrio; • Todavia, se o preço de $ 5,00 fosse inicialmente estabelecido, haveria um excesso de oferta de ......... e este excesso exerceria uma pressão......sobre o preço. A consequente queda de preço tenderia a reduzir o excesso de oferta através de uma ......da quantidade demandada e de uma .......da quantidade ofertada. • Se um preço igual a $ 1,00 fosse inicialmente estabelecido neste mercado, haveria um excesso de demanda no mercado igual a ........e este excedente exerceria uma pressão ...........sobre o preço. A elevação de preço tenderia reduzir o excesso de demanda através de uma .............da quantidade demandada e de uma .........da quantidade ofertada. • Neste Mercado o único preço de equilíbrio é ...............porque é o único preço pelo qual D = S e ..............unidades do produto seriam comercializadas. ECONOMIA – Micro e Macro 112 ANÁLISE DE CASO PRÁTICO 2 • Supondo um mercado de aipim em equilíbrio, na intercessão das curvas DD e SS; • Supondo agora o surgimento de uma legislação limitadora e restritiva da oferta (aumento de impostos ou exigências ambientais) e por isso a curva desloca-se para S’S’ • Podemos concluir que: • A) Após a restrição o preço de equilíbrio: sobe, desce ou permanece o mesmo; • B) A quantidade de equilíbrio: sobe, desce, permanece a mesma; • O rendimento total dos agricultores: sobe, desce, permanece o mesmo, todos são possíveis; • Explique graficamente o rendimento total; • A procura ou a quantidade procurada muda; • Haverá mudança na oferta ou mudança na quantidade oferecida. ECONOMIA – Micro e Macro Exercício do Livro Proprietário 1)Leia as considerações a seguir e assinale a afirmativa correta. I) As curvas de demanda sejam individuais, ou seja, de mercado, mostram as quantidades totais de bens demandados pelos consumidores a cada nível de preços. Quando os preços sobem, a demanda cai, tanto porque cada pessoa demanda menos quanto porque algumas pessoas saem do mercado. II) As curvas de oferta das empresas mostram a quantidade do bem que estas empresas estão dispostas a fornecer a cada nível de preço. Em geral, se inclina para cima, indicando que as empresas se dispõem a fornecer maiores quantidades quando o preço é alto e menores quantidades quando os preços são mais baixos. III) Um determinado consumidor tende a escolher aqueles produtos que ele mais valoriza, que os dê maior nível de satisfação, isto é, que lhe tragam maior nível de utilidade. • a) I, II e III são falsas. • b) I e II são verdadeiras e III é falsa. • c) I e III são verdadeiras e II é falsa. • d) II e III são falsas e I verdadeira. • e) I, II e III são verdadeiras. 113 ECONOMIA – Micro e Macro Exercício do Livro Proprietário 2) Se a partir de uma posição de equilíbrio (estável) a oferta do mercado de um bem decresce, enquanto que a demanda do mercado permanece constante: • a) o preço de equilíbrio do mercado decresce. • b) as quantidades de equilíbrio sobem neste mercado. • c) ambos os preços e quantidades de equilíbrio decrescem. • d) o preço de equilíbrio sobe, mas a quantidade de equilíbrio desce. • e) N.R.A. 114 ECONOMIA – Micro e Macro 115 O Equilíbrio de Mercado Exercícios sobre Equilíbrio de Mercado 1. Dados D = 22 – 3p (função demanda) S = 10 + 1p (função oferta) a) Determinar o preço de equilíbrio e a respectiva quantidade. b) Se o preço for R$ 4,00, existe excesso de oferta ou de demanda ? Qual é a magnitude desse excesso ? ECONOMIA – Micro e Macro 116 O Equilíbrio de Mercado Exercícios sobre Equilíbrio de Mercado 2. Dados: qdx = 2 – 0,2.px + 0,03.R qox = 2 + 0,1.px e supondo a renda R = 100, pede-se: a) Preço e quantidade de equilíbrio do bem x. b) Supondo um aumento de 20% da renda, determinar o novo preço e a quantidade de equilíbrio do bem x. ECONOMIA – Micro e Macro 117 O Equilíbrio de Mercado 3. Num dado mercado, a oferta e a procura de um produto são dadas, respectivamente, pelas seguintes equações: Qo = 48 + 10.p Qd = 300 – 8.p Onde Qo, Qd e P são respectivamente, quantidade ofertada, quantidade demandada e o preço do produto. Qual será a quantidade transacionada nesse mercado, quando ele estiver em equilíbrio ? Exercícios sobre Equilíbrio de Mercado ECONOMIA – Micro eMacro 118 Exercício Nº 2 vale 0,5 na AV1 A) Dados D = 18 – 4p (função demanda) • S = 16 + 4p (função oferta) • A.1)Determinar o preço de equilíbrio e a respectiva quantidade. • A.2)Se o preço for R$ 0,50, existe excesso de oferta ou de demanda ? Qual é a magnitude desse excesso ? B) Dados:qdx = 6 – 0,3.px + 0,02.R qox = 8 + 0,5.px e supondo a renda R = 1000, pede-se: • B.1)Preço e quantidade de equilíbrio do bem x. • B.2)Supondo um aumento de 12,5% da renda, determinar o novo preço e a quantidade de equilíbrio do bem x. ECONOMIA – Micro e Macro AULA 6= ELASTICIDADES 119 ECONOMIA – Micro e Macro 120 Conceito Elasticidade-Preço da Demanda Elasticidade-Preço Cruzada da Demanda Elasticidade-Renda da Demanda Elasticidade-Preço da Oferta Exercícios 2.5: Elasticidades ECONOMIA – Micro e Macro 121 Elasticidades Conceito: É a alteração percentual em uma variável, dada uma variação percentual em outra, coeteris paribus. Sinônimo de sensibilidade , resposta, reação de uma variável, em face de mudanças em outras variáveis. ECONOMIA – Micro e Macro 122 Elasticidades Exemplos na Microeconomia Elasticidade-preço da demanda : variação percentual na quantidade demandada, dada a variação percentual no preço do bem, coeteris paribus. Elasticidade-renda da demanda : variação percentual na quantidade demandada, dada uma variação percentual na renda, coeteris paribus. Elasticidade-preço cruzada da demanda: variação percentual na quantidade demandada, dada a variação percentual no preço de outro bem, coeteris paribus. Elasticidade-preço da oferta: variação percentual na quantidade ofertada, dada uma variação percentual no preço do bem, coeteris paribus. ECONOMIA – Micro e Macro 123 Elasticidades Elasticidade-preço da demanda: É uma variação percentual na quantidade demandada, dada uma variação percentual no preço do bem, coeteris paribus. Mede a sensibilidade, a resposta dos consumidores, quando ocorre uma variação no preço de um bem ou serviço. A Elasticidade-preço da demanda é sempre negativa. Seu valor é expresso em módulo (por exemplo, |Epd | = 1,5 que equivale a Epd = -1,5 ). 1 0 1 0 0 % % d i d d d i o i i i pd d ii i i q q q q q q p q E p p pp q p p p ECONOMIA – Micro e Macro 124 Elasticidades Elasticidade-preço da demanda Exemplo: Calcule a Elasticidade- preço da demanda em um ponto específico(Por acréscimos finitos). P0 = preço inicial = R$ 20,00 P1 = preço final = R$ 16,00 Q0 = quantidade demandada, ao preço p0 = 30 Q1 = quantidade demandada, ao preço p1 = 39 0 15 30 39 50 Preço do Bem (R$) 30 20 16 8 Quantidade demandada D p1 p0 ECONOMIA – Micro e Macro 125 Elasticidades Elasticidade-preço da demanda = Por acréscimos finitos Solução: Variação Percentual (%) Interpretação: para uma queda de 20% no preço,a quantidade demandada aumenta em 1,5 vezes os 20%, ou seja, 30%, coeteris paribus. 1 0 0 1 0 0 16 20 0,2 20% 20 39 30 0,3 30% 30 0,3 1,5 1,5 0,2 pd pd p pp p p q qq q q E E ECONOMIA – Micro e Macro 126 Elasticidades Elasticidade-preço da demanda Classificação: demanda elástica, inelástica e de elasticidade unitária. Demanda elástica (|Epd|>1): significa que uma variação percentual no preço leva uma variação percentual na quantidade demandada em sentido contrário, em uma proporção maior. Por exemplo: |Epd |=1,5 Significa que, dada uma variação percentual, por exemplo, de 10% no preço, a quantidade demandada varia, em sentido contrário, em 15%, ou seja, 50% a mais, coeteris paribus. Isso revela que a quantidade é bastante sensível à variação de seu preço. ECONOMIA – Micro e Macro 127 Elasticidades Elasticidade-preço da demanda Demanda Inelástica (|Epd|<1): significa que uma variação percentual no preço leva uma variação percentual na quantidade demandada em sentido contrário, porém muito pequana. Por exemplo: |Epd|=0,4 Neste caso, os consumidores são pouco sensíveis a variações de preço: uma variação de, por exemplo, 10% no preço leva a uma variação na demanda desse bem de apenas 4% (em sentido contrário) coeteris paribus. ECONOMIA – Micro e Macro 128 Elasticidades Demanda de elasticidade unitária (|Epd|=1 ou Epd=-1): neste caso uma variação percentual no preço, implica na mesma varição percentual na quantidade demandada em sentido contrário. Por exemplo: |Epd|= 1 Se o preço aumenta em 10%, a quantidade cai também em 10%, coeteris paribus. Elasticidade-preço da demanda ECONOMIA – Micro e Macro 129 Elasticidades Elasticidade-preço da demanda Fatores que afetam: • Disponibilidade de bens substitutos: quanto mais bens substitutos, mais elástica é a demanda, pois dado um aumento de preços, o consumidor tem mais opções para “fugir” do consumo desse bem; • Essencialidade do bem: neste caso, quanto mais essencial é um bem, mais inelástica é a sua demanda; • Importância relativa do bem no orçamento do consumidor: quanto maior o peso do bem no orçamento, mais elástica é a demanda. • Horizonte de tempo: quanto maior o horizonte de tempo, mais elástica é a demanda, pois um intervalo de tempo maior permite que os consumidores de determinada mercadoria descubram mais formas de substituí-la, quando seu preço aumenta. ECONOMIA – Micro e Macro 130 Energia no Brasil é barata na fonte, mas chega cara ao consumidor, revela análise Canal Executivo – 10/9/2012 • A tarifa final para o consumidor brasileiro é uma das mais caras do mundo. Entretanto, o custo da energia é um dos mais baixos. A precificação do insumo energia, porém, é feita com base em uma metodologia inadequada, pois não reflete o equilíbrio econômico do sistema, revela avaliação realizada pela Trade Energy. Isso ocorre porque a elasticidade-preço da carga no curto prazo é pequena, ou seja, o Preço da Liquidação das Diferenças (PLD) afeta o consumo total em proporções menores do que outros fatores. • "Para melhorar a formação de preços no Brasil, as alternativas variam desde a consideração de despacho por oferta, ao contrário da decisão de mínimo custo hoje adotada, até a total desvinculação do preço de curto prazo do Custo Marginal de Operação (CMO), por meio de leilões compulsórios com a finalidade de atender a demanda ainda exposta no processo de liquidação", afirma Regina Pimentel, assessora de gestão de risco da Trade Energy. • Nos últimos 10 anos, outras iniciativas foram analisadas. De acordo com a executiva, o PLD acaba introduzindo uma artificialidade no mercado, refletindo as condições pontuais de afluência energética mais que o equilíbrio entre oferta e demanda, sem esquecer que, no setor elétrico brasileiro, o termo oferta significa uma garantia física no longo prazo. • Segundo a Trade Energy, o PLD é eficiente apenas na sinalização da quantidade de geração térmica flexível, que decide a geração com base na comparação entre o custo variável de operação e o CMO. Entretanto, a substituição térmica não é a rigor uma figura de mercado, mas sim uma decisão de operação que deveria ter tarifa específica, esta sim, baseada pelo CMO. ECONOMIA – Micro e Macro Formas de cálculo da elasticidade: a) Por acréscimos finitos (já estudado) b) Por derivadas c) No ponto médio (ou no arco) 131 ECONOMIA – Micro e Macro b) Por derivadas(obs.lembrar o conceito e aplicação do estudo das derivadas da matemática): Quando se tem uma função de demanda, Exemplo: dado q = 40 – 2p Calcular a elasticidade-preço dademanda no ponto p=2,00. Para calcular a elasticidade, precisamos conhecer o valor da quantidade demandada ao preço de p=2,00, logo: q=40-2(2) = 36 e a derivada de q em relação a p (Δq/Δp) logo (y’= 𝒅𝒚 𝒅𝒙 ) é q’ = -2, substituindo os valores fica(veja a fórmula abaixo): Ep = 2/36 . (-2) = -4/36 = -1/9, trabalhando em módulo fica: |Ep| = 1/9 ou 0,1111 132 1 0 1 0 0 % % d i d d d i o i i i pd d ii i i q q q q q q p q E p p pp q p p p ECONOMIA – Micro e Macro 133 OUTRAS FORMAS DE CÁLCULO • c) NO PONTO MÉDIO (OU NO ARCO) Tomamos a média dos preços e a média das quantidade: |Ep| = p°+p¹/2 / q°+q¹/2 .Δq/Δp; obs: como o valor 2, está nos dois denominadores poderá ser suprimido ficando: |Ep| = p°+p¹ / q°+q¹ . Δq/Δp ou aplicando a derivada: |Ep| = p°+p¹ / q°+q¹ .dq/dp ECONOMIA – Micro e Macro 134 EXERCÍCIO DE FIXAÇÃO DA UNIDADE • Dado a função demanda Q = 10 – 2p, calcular e indicar o tipo de demanda (elástica, inelástica ou unitária) a) Ep, no ponto onde p°=2, p¹=3 por acréscimo finito; b) Ep, no ponto onde p°=3, p¹=2 por acréscimo finito; c) Ep, no ponto onde p°=2, p¹=3, por derivada; d) Ep, no ponto onde p°=3, p¹=2, por derivada; e) Ep, no arco, entre os pontos p°=2 e p¹=3, por acréscimo; f) Ep, no ponto médio, entre os pontos p°=3 e p¹=2, por derivada. ECONOMIA – Micro e Macro EXERCÍCIO Nº 3 – VALE 1 PONTO - CORREÇÃO • Dado a função demanda Q = 18 – 3p, calcular: • • a) Ep, no ponto onde p°=2 e p¹=3, por acréscimo finito; • • b) Ep, no ponto onde p°=3 e p¹=2, por acréscimo finito; • • c) Ep, no ponto onde p°=2 e p¹=3, por derivada; • • d) Ep, no ponto onde p°=3 e p¹=2, por derivada; • • e) Ep, no arco, entre os pontos p°=2 e p¹=3, por acréscimo; • • f) Ep, no ponto médio, entre os pontos p°=2 e p¹=3, por derivada. 135 ECONOMIA – Micro e Macro 136 Elasticidades Elasticidade-preço da demanda Interpretação geométrica A elasticidade-preço da demanda varia, ao longo de uma mesma curva de demanda. Quanto maior o preço do bem, maior a elasticidade. Preço do Bem (R$) Quantidade demandada a b c |Epd|ponto b > 1 (elástica) |Epd|ponto a = 1 (unitária) |Epd|ponto c < 1 (inelástica) ECONOMIA – Micro e Macro 137 Preço do Sal (R$) Qtd adquirida de sal Preço do CD´s (R$) Qtd adquirida de CD´s Inclinação acentuada: as compras variam pouco com o aumento dos preços. (Insensível aos preços: inelástica) Inclinação pequena: as compras variam muito com o aumento dos preços. (Sensível aos preços: elástica) Elasticidades Elasticidade-preço da demanda ECONOMIA – Micro e Macro 138 Preço do Bem (R$) Qtd adquirida do Bem Inclinação infinita: as compras não variam com o aumento dos preços. Perfeitamente Inelástica: Epd=0 (Ex.: Bens Essenciais) Inclinação zero: as compras variam muito com o aumento dos preços. Sensível aos preços. Perfeitamente Elástica: Epd= (Ex.: Mercados perfeitamente competitivos) Elasticidades Elasticidade-preço da demanda: casos extremos Preço do Bem (R$) Qtd adquirida do Bem ECONOMIA – Micro e Macro 139 Elasticidades Relação entre a Receita Total do vendedor (ou dispêndio total do consumidor) e Elasticidade-preço da demanda Receita TotalRT = preço unitário x quantidade comprada do bem O que pode acontecer com a receita total (RT), quando varia o preço de um bem? Resposta: vai depender da elasticidade-preço da demanda *RT p q ECONOMIA – Micro e Macro 140 a) Se a Epd for elástica: % q d > % p • se p aumentar, qd cairá, e a RT diminuirá; • se p cair, qd aumentará, e a RT aumentará. b) Se Epd for inelástica: % q d < % p • se p aumentar, qd cairá, e a RT aumentará. • se p cair, qd aumentará, e a RT cairá. c) Se Epd for unitária: % q d = % p • Tanto faz p aumentar ou cair, que a receita total (RT) permanece constante. Elasticidades ECONOMIA – Micro e Macro 141 Elasticidades Conclusão: Demanda inelástica É vantajoso aumentar o preço (ou diminuir a produção) Até onde Epd = -1 Pois, embora a quantidade caia, o aumento de preço mais que compensa a queda na quantidade, e a RT aumenta. Ex.: Produtos agrícolas (principalmente os essenciais). Se, o aumento do preço for muito elevado pode acabar caindo no ramo elástico da demanda e assim, gerando a queda na receita total (RT). ECONOMIA – Micro e Macro 142 Repercusões da queda dos juros-DCI de 13/8/12 Realmente a queda nos juros no segundo trimestre impressionou a todos que acompanham o mercado. A queda foi generalizada por todos os produtos tanto de pessoa física como de pessoa jurídica. Estimamos que somente no segundo semestre se tenha aberto mão de cerca de R$ 17 Bilhões de receita de juros. Isso em um cenário de inadimplência crescente. Passado esse segundo semestre, já temos algumas repercussões no mercado. Uma repercussão veiculada no mercado nessa semana foi a ação do Proteste, associação de proteção ao direito do consumidor, reivindicando que a Caixa Econômica Federal pratique a queda nos juros (no caso do crédito imobiliário) para os contratos de já clientes, ou seja, contratos que já estivessem em vigor antes do anuncio da queda nos juros. Difícil saber se esse movimento estava nos planos dos bancos e financeiras que baixaram suas taxas, mas certamente se estas instituições forem obrigadas a rever seus contratos passados, o impacto que estamos observando, que já é bastante relevante, será ainda maior. Outro ponto que gostaria de destacar é o Lucro da Caixa anunciado para o primeiro semestre. Foi o melhor primeiro semestre da história do banco, com alta de 25% em relação ao mesmo período do ano passado. A priori, podemos pensar que a queda nos juros foi um movimento bem sucedido, mas me permita propor uma reflexão mais cuidadosa. Um primeiro aspecto que vale destacar é o conceito econômico de elasticidade. Neste caso da queda dos juros, estamos falando da elasticidade preço versus demanda. Esse conceito visa medir o impacto na demanda mediante uma queda nos preços. Se houver um aumento ou redução dos preços e a demanda não se alterar, isso significa que a demanda é Inelástica. Caso contrário, ela é dita como Elástica. No entanto, essa elasticidade precisa ser medida, pois o aumento na demanda pode ou não compensar a queda nos preços. Por exemplo, se uma empresa de crédito tem carteira na ordem de R$ 100 Milhões e tem juros médios de 5% ao mês, sua receita é de R$ 5 milhões por mês. Caso essa empresa decida baixar os juros como estratégia comercial, para 4% ao mês, por exemplo, se a demanda for inelástica, a carteira de crédito ficará no mesmo patamar de R$ 100 milhões. Caso ela seja elástica, aumentará. Se a carteira aumentar para R$ 125 milhões, apesar de verificarmos a elasticidade, essa decisão se mostraria inócua (para não dizer ruim por questões de exposição ao capital) por que a receita seria dos mesmos R$ 5 milhões por mês. Agora, se a carteira aumentasse para R$ 150 milhões, com o preço de 4% ao mês, além de elástica, teríamos uma decisão positiva para os balanços da empresa, pois a receita passaria de R$ 5 milhões para R$ 6 milhões. Sobre essa ótica, ainda poderíamos pensar que o movimento da Caixa está sendo bem sucedido. Mas vamos avaliar outro aspecto. No Brasil as receitas e perdas são descasadas em termos temporais. Isso acontece porque a contabilidade brasileira prevê reconhecimento de Receitas mensais sobre os ativos contratados (igual a todas as outras que conheço), mas as Perdas de crédito são reconhecidas de forma paulatina. As instituições reguladas pelo Banco Central são obrigadas a no mínimo seguir a resolução2682 para realizar as provisões para devedores duvidosos. Nessa resolução um crédito recém-contratado deve ser provisionado em 0% a 0,5%. Caso o crédito esteja em atraso de até 15 a 30 dias, ele deve ser provisionado em 1%. Muitas modalidades de crédito nos Brasil têm perdas de crédito na ordem de 1% a 5% ao mês, ou seja, maiores que os 0% a 1% de provisão requerida. Dessa forma, quando uma empresa está em expansão de crédito ela tem mais receitas do que perdas, quando esse crescimento atinge sua maturidade (dizemos que entrou “em regime”) há o equilíbrio entre essas duas linhas e o real resultado aparece. Vale dizer que não estou afirmando que a movimentação de queda de juros foi errada. Há instrumentos de gestão financeira que permitem o melhor casamento entre Receitas e Perdas e os agentes que tiverem os usando estarão protegidos em maior grau. Somente o tempo dirá, quando o crescimento dos ativos não for tão expressivo quanto no momento para daí avaliarmos o impacto desse movimento. ECONOMIA – Micro e Macro 143 EXERCÍCIO DE FIXAÇÃO Dados: Dx = 30 – px – 2 py – R Sx= 5px py = 1,00 R = 10,00 Calcule: a) O preço e a quantidade de equilíbrio; b) A elasticidade-preço de demanda, ao nível de preço de equilíbrio. Classifique a demanda, de acordo com a elasticidade nesse ponto. ECONOMIA – Micro e Macro 144 Elasticidades Elasticidade-preço cruzada da Demanda Variação percentual na quantidade demandada, dada a variação percentual no preço de outro bem, coeteris paribus. Epd AB > 0 A e B são substitutos (o aumento do preço de y aumenta o consumo de x, coeteris paribus). Epd AB < 0 A e B são complementares (o aumento do preço de y diminui o consumo de x, coeteris paribus). AB B A pd A B p q E q p 0ABpdE ECONOMIA – Micro e Macro 145 Elasticidades Elasticidade-renda da Demanda Variação percentual na quantidade demandada, dada uma variação percentual na renda do consumidor, coeteris paribus. ERd>1Bem superior (ou bem de luxo): dada uma variação da renda, o consumo varia mais que proporcionalmente. Erd >0Bem normal: o consumo aumenta quando a renda aumenta. ERd<0Bem inferior: a demanda cai quando a renda aumenta. ERd=0 Bem de consumo saciado: variações na renda não alteram o consumo do bem. Rd R q E q r Obs.: Normalmente, a elasticidade-renda da demanda de produtos manufaturados é superior à elasticidade-renda de produtos básicos, como alimentos. ECONOMIA – Micro e Macro 146 Elasticidades Elasticidade-preço da oferta Epo>1Bem de oferta elástica. Epo<1 Bem de oferta inelástica. Epo=1 Elasticidade-preço de oferta unitária. Variação percentual na quantidade ofertada, dada uma variação percentual no preço do bem, coeteris paribus. 0 0 pd qp E q p Preço do Bem Quantidade do Bem. Epo > 1 Epo = 1 Epo < 1 ECONOMIA – Micro e Macro 147 EXERCÍCIO DE FIXAÇÃO Dados: Dx = 30 – px – 2 py – R Sx= 5px py = 1,00 R = 10,00 Calcule: a) Calcular o preço e a quantidade de equilíbrio; b) Calcular a elasticidade-preço da demanda, ao nível de preços de equilíbrio. Classifique a demanda, de acordo com a elasticidade nesse ponto. c) Calcular a elasticidade-preço da oferta ao mesmo nível de preços. Classifique a oferta, de acordo com a elasticidade nesse ponto. d) Calcular a elasticidade-preço cruzada entre os bens x e y. Classifique a demanda, de acordo com essa elasticidade. e)Calcular a elasticidade-renda da demanda. Classifique a demanda, de acordo com essa elasticidade. ECONOMIA – Micro e Macro EXERCÍCIO Nº 4 • 1ª QUESTÃO : Assinale a alternativa correta: • A)A restrição orçamentária determina a quantidade ofertada do bem em análise. • B)A hipótese coeteris paribus é fundamental para o entendimento da macroeconomia. • C)A Utilidade Marginal é a satisfação adicional (na margem) obtida pelo consumo de mais uma unidade do bem. • D)A macroeconomia analisa mercados específicos, enquanto a microeconomia analisa os grandes agregados. • E)Todas as alternativas estão erradas. • • 2ª QUESTÃO :Supondo o preço do bem no eixo vertical e a quantidade ofertada no eixo horizontal, podemos afirmar que, coeteris paribus: • A)A quantidade ofertada diminue quando o preço do bem aumenta, coeteris paribus; • B)A curva de oferta desloca-se para a esquerda quando o preço do bem cai; • C)A curva de oferta desloca-se para a direita quando aumentam os custos de produção; • D)A quantidade ofertada aumenta quando o preço do bem aumenta, coeteris paribus; • E)Todas as alternativas estão corretas. • • 3ª QUESTÃO :Se o produto A é um bem normal e o produto B é um bem • inferior, um aumento da renda do consumidor provavelmente: • a) Aumentará a quantidade demandada de A, enquanto a de B permanecerá constante. • b) Aumentarão simultaneamente os preços de A e B. • c) O consumo de B diminuirá e o de A crescerá. • d) Os consumos dos dois bens aumentarão. • e) N.r.a. • • 4ª QUESTÃO : Assinale os fatores mais importantes, que afetam as • quantidades procuradas: • a) Preço e durabilidade do bem. • b) Preço do bem, renda do consumidor, custos de produção. • c) Preço do bem, preços dos bens substitutos e complementares, renda e preferência do consumidor. • d) Renda do consumidor, custos de produção. • e) Preço do bem, preços dos bens substitutos e complementares, • custos de produção, preferência dos consumidores. • 148 ECONOMIA – Micro e Macro 149 • 5ª QUESTÃO : O efeito total de uma variação no preço é a soma de: • a) Efeito substituição e efeito preço. • b) Efeito substituição e efeito renda. • c) Efeito renda e efeito preço. • d) Efeito preço, efeito renda e efeito substituição. • e) N.r.a. • • 6ª QUESTÃO : Para fazer distinção entre oferta e quantidade ofertada, sabemos • que: • a) A oferta refere-se a alterações no preço do bem; e a quantidade ofertada, a alterações nas demais variáveis que afetam a oferta. • b) A oferta refere-se a variações a longo prazo; e a quantidade ofertada, a • mudança de curto prazo. • c) A quantidade ofertada só varia em função de mudanças no preço do próprio bem, enquanto a oferta varia quando ocorrerem mudanças nas demais variáveis que afetam a oferta do bem. • d) Não há diferença entre alterações na oferta e na quantidade ofertada. • e)N.r.a. • • 7ª QUESTÃO : Assinale a alternativa correta, coeteris paribus: • a) Um aumento da oferta diminui o preço e aumenta a quantidade demandada do bem. • b) Uma diminuição da demanda aumenta o preço e diminui a quantidade ofertada e demandada do bem. • c) Um aumento da demanda aumenta o preço e diminui a oferta do bem. • d) Um aumento da demanda aumenta o preço, a quantidade demandada e a oferta do bem. • e)Todas as respostas anteriores estão erradas. • • 8ª QUESTÃO : Dada uma diminuição no preço, há uma diminuição no • consumo, coeteris paribus. O bem é: • a) Normal. • b) Inferior. • c) Substituto. • d) Complementar. • e) De Giffen. ECONOMIA – Micro e Macro • 9ª QUESTÃO : Uma das maneiras de fazer distinção entre aumento da • quantidade procurada e aumento da procura é dizer que o primeiro: • a) Poderia resultar de uma queda de preço, enquanto o segundo, não. • b) Não poderia resultar de um aumento de preço, enquanto o segundo, sim. • c) Refere-se a um aumento de curto prazo na quantidade adquirida, e o segundo a um aumento de longo prazo. • d) Provoca um aumento das despesas totais por parte dos compradores, • enquanto o segundo, não. • e) É essencialmente o mesmo que o segundo, à exceção de certa diferença na elasticidade-preço da procura. • • 10ª QUESTÃO : O equilíbrio de mercado de um bem é determinado: • a) Pelos preços dos fatores utilizados
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