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0 INTRODUÇÃO AO PROJETO NA INDÚSTRIA QUÍMICA Francisco de Assis Bertini Moraes, Msc Julho - 2014 1 CONTEÚDO 1 Introdução ao Projeto.............................................................................04 1.1 Introdução.............................................................................................04 1.2 Natureza do Projeto...............................................................................04 1.2.1 O Objetivo do Projeto.............................................................................06 1.2.2 A Coleta de Dados...................................................................................07 1.2.3 A Geração de Soluções Possíveis para um Projeto...................................08 1.2.4 Seleção da Melhor Solução de Projeto.....................................................10 1.3 A “Anatomia” de um Processo de Fabricação de Produtos Químicos.......11 1.3.1 Os Processos Contínuos e Descontínuos..................................................13 1.4 Organização de um Projeto em Engenharia Química................................14 1.5 Documentação do Projeto.......................................................................18 1.6 Normatização e Padrões..........................................................................22 1.7 Fatores de Segurança (Fatores de Processo).............................................26 1.8 Sistema de Unidades................................................................................27 1.9 Balanços Materiais e de Energia...............................................................28 2 Fluxogramas de Processo.........................................................................29 2.1 Fluxogramas de Blocos (BFD)...................................................................29 2.2 Fluxogramas de Processo (PFD)................................................................33 2.2.1 Topologia do Processo.............................................................................34 2.2.2 Fluxo de Informação................................................................................40 2.2.3 Informação de Equipamentos..................................................................43 2.2.4 Combinando Topologia, Fluxo de Dados e Estratégia de Controle............45 2.3 Fluxograma de Processo e Instrumentação (P&I).....................................49 2.4 Diagramas, Esquemas e Fluxogramas Adicionais......................................55 2.5 Representação Tridimensional do Processo.............................................56 2.6 O Modelo de Planta 3-D...........................................................................64 3 Dimensionamento Básico de Tubulações.................................................67 3.1 Diagrama P&I..........................................................................................67 3.2 Seleção de Válvulas.................................................................................68 3.3 Projeto Mecânico de Redes de Tubulações..............................................70 3.3.1 Espessura da Parede : Padronização Schedule.........................................70 3.3.2 Suportes de Tubulações...........................................................................71 3.3.3 Acessórios para Tubos.............................................................................71 3.3.4 Cargas de Força (“stressing”) em Tubulações...........................................72 3.4 Seleção de Tamanho das Tubulações (Diâmetro).....................................72 2 4 Instrumentação e Controle.......................................................................80 4.1 Instrumentos...........................................................................................80 4.1.1 Objetivos de Controle e Instrumentação..................................................81 4.1.2 Sistemas Automáticos de Controle..........................................................82 4.2 Sistemas Típicos de Controle....................................................................83 4.2.1 Controle de Nível.....................................................................................83 4.2.2 O Controle de Pressão.............................................................................83 4.2.3 O Controle de Fluxo.................................................................................84 4.2.4 Trocadores de Calor.................................................................................84 4.2.5 Controle em Cascata................................................................................86 4.2.6 Controle de Ratio....................................................................................86 4.2.7 Controle de Coluna de Destilação............................................................87 4.2.8 Controle de Reator..................................................................................90 4.3 Alarmes de Segurança, Trip´s e Intertravamentos...................................91 4.4 Computadores e Microprocessadores no Controle de Processo...............92 4.5 Resumo da Simbologia Utilizada em Diagramas P&I................................93 5 Seleção de Equipamentos no Projeto......................................................99 6 Seleção de Materiais de Equipamentos no Projeto................................101 7 Segurança e Prevenção de Perdas..........................................................102 7.1 Introdução............................................................................................102 7.2 Aspectos Intrínsecos e Extrínsecos da Segurança...................................103 7.3 Os Perigos.............................................................................................103 7.3.1 Toxicidade.............................................................................................104 7.3.2 Infamabilidade.....................................................................................106 7.3.3 Explosões..............................................................................................108 7.3.4 As Fontes de Ignição..............................................................................110 7.3.5 Radições Ionizantes...............................................................................111 7.3.6 Pressão..................................................................................................111 7.3.7 Desvios de Temperatura........................................................................113 7.3.8 Ruído.....................................................................................................113 7.4 Índice “Dow” de Incêndio e Explosão....................................................114 7.4.1 Cálculo do Índice da Dow F&EI...............................................................114 7.4.2 Potencial de Perda.................................................................................118 7.4.3 Medidas Básicas Preventivas e de Proteção...........................................120 7.5 Estudo de Perigos na Operacionalidade (HAZOP)...................................124 7.5.1 Princípios Básicos do HAZOP..................................................................124 7.5.2 Explicação da Guia de Palavras..............................................................1267.5.3 Procedimento para o HAZOP.................................................................127 3 7.6 Análise de Perigos e de Riscos...............................................................132 7.7 Riscos Aceitáveis e Prioridades de Segurança........................................133 7.8 Listas de Checagem em Itens de Segurança...........................................135 7.9 Perigos Associados................................................................................137 7.9.1 O Software de Computador para Análise Quantitativa de Riscos...........138 8 Análise Econômica e Financeira de Projetos..........................................140 8.1 Análise das Alternativas de Investimentos.............................................140 8.2 Orçamento de Capital............................................................................140 8.3 Custos de Oportunidades.......................................................................140 8.4 Engenharia Econômica...........................................................................141 8.5 Princípios Básicos...................................................................................141 8.6 Custos....................................................................................................143 8.7 Margem de Contribuição.......................................................................146 8.8 Ponto de Equilíbrio................................................................................147 8.9 Margem de Segurança...........................................................................150 8.10 Alavancagem Operacional......................................................................150 8.11 Critérios de Escolha entre Alternativas de Investimentos.......................151 8.12 Influência do Imposto de Renda na Análise de Investimento.................162 8.13 Análise de Sensibilidade........................................................................169 9 Considerações Gerais da Localização da Planta Química........................174 9.1 Introdução............................................................................................174 9.2 Localização da Planta e Seleção do Local...............................................174 9.3 Layout do Local.....................................................................................176 9.4 Layout da Fábrica..................................................................................178 9.4.1 Técnicas Utilizadas no Layout do Local e da Fábrica...............................181 9.5 Utilidades.............................................................................................182 9.6 Considerações Ambientais....................................................................185 9.6.1 Gestão de Resíduos..............................................................................185 9.6.2 Ruído....................................................................................................188 9.6.3 Impacto Visual......................................................................................188 9.6.4 Legislação.............................................................................................188 9.6.5 Auditoria Ambiental.............................................................................189 4 1. INTRODUÇÃO AO PROJETO 1.1. INTRODUÇÃO Este capítulo é uma introdução à natureza e metodologia do processo de projeto, e a sua aplicação para a concepção de processos de fabricação de produtos químicos. 1.2. NATUREZA DO PROJETO Esta seção é uma conceitução geral, um pouco filosófica, a discussão do processo de concepção; como um projeto se consolida. O tema deste livro é o projeto de engenharia química, mas a metodologia de projeto descrito nesta seção aplicam-se igualmente a outros ramos da engenharia de projeto. O projeto é uma atividade criativa, e como tal pode ser uma dos mais gratificante e satisfatórias actividades desenvolvidas por um engenheiro. É a síntese, a montar, de idéias para alcançar um efeito desejado. O projeto não existe, no início deste processo. O engenheiro começa com um objetivo específico em mente, uma necessidade, e através do desenvolvimento e avaliação de possíveis projetos, chega ao que ea instituição considera a melhor maneira de alcançar o objetivo; seja uma cadeira melhor, uma nova ponte, ou para o engenheiro químico, um novo produto químico ou uma fase de concepção de um processo de produção. Ao considerar possíveis formas de alcançar este objetivo, o engenheiro terá várias restrições em função de muitos fatores, que irá diminuir o número de possíveis projetos; mas, não raramente será apenas uma solução possível para o problema, apenas um projeto. Vários formas alternativas de atingir o objetivo será normalmente possível, até mesmo vários melhores modelos, dependendo da natureza das restrições. Estas restrições sobre as possíveis soluções para um problema no projeto surgem de várias maneiras. Algumas limitações serão fixadas, invariáveis, como os que surgem a partir de leis da física, regulamentações governamentais, e padrões. Outros serão menos rígidas, e serão utilizadas pelo engenheiro, com maior flexibilidade, como parte de sua estratégia geral em busca do melhor projeto. As restrições que estão fora da influência do engenheiro podem ser denominadas de restrições externas. Estas restrições estão mostradas de forma geral na figura 1.1. Dentro dos limites de restrições externas, haverá um certo número de modelos de plausíveis delimitados por outras restrições, as restrições internas, sobre o qual o engenheiro tem algum controle; tais como, a escolha da processo, a escolha de condições de processo, os materiais, o equipamento. Considerações econômicas são, obviamente, um grande objetivo (ou restrição) em qualquer projeto de engenharia: plantas químicas devem fazer um lucro. O tempo também será uma considerável restrição. O tempo disponível para a conclusão de um projeto poderá limitar o número de modelos alternativos que podem ser considerados. 5 As fases do desenvolvimento de um projeto, desde a identificação inicial do objetivo para o projeto final, são mostrados esquematicamente na Figura 1.2. Cada fase é discutido em seções separadas e tratadas a seguir. A Figura 1.2 mostra o projeto como um processo iterativo; A medida que o projeto se desenvolve o engenheiro estará ciente de mais possibilidades e mais restrições, e estará constantemente buscando novos dados e idéias, e avaliar possíveis soluções “ótimas” de projeto, para a melhor condição econômica e cumprindo com a legislação pertinente. 2 Projetos Possíveis Projetos Prauzíveis M ate riais Restrições “Externas” Restrições “Internas” Figura 1.1 - Restrições de Projeto 6 1.2.1. O OBJETIVO DO PROJETO (AS NECESSIDADES) No projeto de um processo físico e químico, a necessidade envolve : A demanda para um produto, a oportunidade comercial, como previsto pela organização de vendas e marketing,seja para um novo produto ou para aumento de capacidade de produção. A necessidade de inovação tecnológica ou maior rendimento do processo com o intuito de manter a competitividade no mercado em função de menores custos de fabricação com a introdução do novo projeto. A substituição de equipamentos ou processos em função de final de vida útil dos equipamentos. Objetivo (Especificação do Projeto) Aquisição e Coleta de Dados Propriedades Físicas e Químicas Métodos de Projetos Geração de Possíveis Projetos Seleção e Avaliação do Melhor Projeto (Otimização) Projeto Final Figura 1.2 – O Processo de Projeto 7 Dentro destes objetivos gerais o engenheiro irá reconhecer sub-objetivos; os requisitos das várias unidades que formam o processo global. Antes de iniciar o trabalho o engenheiro deve obter a mais completa declaração dos requisitos quanto possível. Se a exigência (necessidade) surge de fora do grupo de projeto, de um cliente ou de outro departamento, então ele terá que esclarecer o necessidades reais através da discussão. É importante distinguir entre as necessidades reais e os desejos. Por exemplo, um especificação especial do produto pode ser considerado desejável pelo departamento de vendas, mas pode ser difícil e caro obter, e um relaxamento da especificação pode ser possível, produzir um produto vendável, mas mais barato. Sempre que ele está em uma posição para fazê-lo, o engenheiro deve sempre questionar os requisitos de projeto (o projeto e equipamentos especificados) e mantê-los em análise conforme o projeto progride. O engenheiro ou projetista irá gerar especificações para outros setores, como para o projeto mecânico ou compra de uma peça de equipamento. Neste caso, ele deve estar ciente das restrições que ele está colocando em outros projetos. Uma especificação, bem pensada, abrangente, dentro dos requisitos internos e externos define os limites dentro dos quais os outros engenheiros, suprimentos, fornecedores, etc., devem trabalhar. 1.2.2. A COLETA DE DADOS Para prosseguir com um projeto, o designer deve primeiro reunir todos os fatos relevantes e os dados requeridos. Para o processo do projeto isso vai incluir informações sobre possíveis processos similares já instalados, desempenho de equipamentos, e dados de propriedades físicas e químicas. Esta fase pode ser uma das mais demoradas e frustrantes, dentro do cronograma ou fase do projeto. Fontes de informação e processo propriedades físicas são encontrados no Capítulo 8 de Coulson & Richardson’s, Chemical Engineering Design, Volume 6. Muitas organizações de projeto prepararam um manual de dados básicos, contendo todo o processo e "Know-how" em que o projeto deve ser baseado. A maioria das organizações terá manuais de projeto abrangendo métodos e dados de projeto preferencialmente utilizados para a rotina de projeto e com as devidas normatizações e procedimentos internos e até restrições externas. As normas nacionais também são fontes de métodos, procedimentos e de dados; além de impor restrições conforme as leis e necessidades locais. As restrições, particularmente as externas, devem ser identificados no início do processo de projeto. 8 1.2.3. A GERAÇÃO DE SOLUÇÕES POSSÍVEIS PARA UM PROJETO A parte criativa do processo de projeto é a geração de possíveis soluções para atingir o objetivo em análise e avaliação. Esta atividade do engenheiro vai depender em grande parte na experiência anterior, a sua própria e a dos outros. É duvidoso que qualquer projeto é inteiramente novo. A antecedência da maioria dos projetos pode normalmente ser facilmente rastreada. Os primeiros automóveis eram claramente carruagens que antes eram puxadas por cavalos; e o desenvolvimento do desenho do carro moderno pode ser rastreada passo a passo a partir destes primeiros protótipos. Na indústria química, os processos de destilação foram desenvolvidos a partir dos alambiques antigos usados para a produção de bebidas; e as colunas de recheio, primitivas, utilizadas para absorção de gás utilizando gomos de bambu ou outros materiais naturais. Então, não é sempre que um engenheiro de processo se depara com a tarefa de produzir um projeto para um processo ou equipamento completamente novo. Os engenheiros experientes sabiamente preferem os métodos testados e aprovados, em vez de possivelmente mais emocionantes, mas inexperiente projetos novos. Historicamente, o progresso é feito com mais segurança em pequenos passos. Normalmente, sempre que a inovação é procurada, a experiência anterior, através de preconceitos já adquiridos na prática, pode inibir a geração e aceitação de novas idéias, o que pode prejudicar enormemente a modernização do processo em questão. Este cuidado deve ser tomado quando a concorrência também estiver em fase de expansão, pois a inovação bem acertada pode significar um diferencial tecnológico e de competitividade (menor custo e consequentemente menor preço, por.ex.). Vale salientar que com a tecnologia computacional de modelagem e simulação, várias barreiras tecnológicas e preconceitos de projeto estão sendo quebrados, fazendo com as inovações sejam implantadas com maior rapidez nos grandes projetos.A quantidade de trabalho, e a forma como ele é abordado, vai depender do grau de novidade em um projeto. Projetos de engenharia química podem ser divididos em três tipos, dependendo das necessidades envolvidas : 1. Modificações e adições, a fábrica já existente; geralmente realizada pelo design de planta grupo. 2. Nova capacidade de produção para atender à crescente demanda de vendas, ea venda de estabelecida processos pelos contratantes. Repetição de projetos existentes, com design único menor mudanças. 3. Novos processos, desenvolvido a partir de pesquisas de laboratório, através da planta piloto, a um processo comercial. Mesmo aqui, na maioria das operações unitárias e processos de equipamentos usará modelos estabelecidos. 9 O primeiro passo na elaboração de um projeto de um novo processo será esboçar, normalmente através de diagramas de blocos ou figuras pictóricas, as principais etapas do processo; ilustrando claramente a principal função (objetivo) e as principais restrições e especificações para cada etapa. A experiência e o conhecimento adquirido, através da própria empresa produtora, de empresas de engenharia, de fornecedores e de consultoria devem, então, indicar quais os tipos de operações unitárias e equipamentos a serem considerados. O chamado “estado da arte” em tecnologia deve necessariamente ser considerado. Esta fase de seleção da melhor alternativa de projeto é sem dúvida a mais importante de todas e algumas recomendações são oportunas de serem mencionadas : 1. As especificações e restrições de projeto devem estar claramente definidas e no entendimento de todos os envolvidos. 2. A criação de mais de uma alternativa de projeto é saudável e proporciona um ambiente adequado de criação de oportunidades de desenvolvimento do negócio. 3. Reuniões de “braisntorming” e discussão sobre a melhor alternativa, envolvendo profissionais de vários setores devem ser efetuadas até a exaustão de opiniões. 4. Reuniões com empresas consultoras de engenharia, discutindo as melhores opções podem gerar mais segurança na escolha da melhor alternativa. 5. Reuniões com fornecedores, para avaliar e comprovar a tecnologia disponível. 6. Visitas a instalações semelhantes e sua operabilidade são de muitautilidade na avaliação de novas tecnologias. 7. Considerações econômicas são, obviamente, um grande objetivo (ou restrição) em qualquer projeto de engenharia: plantas químicas devem fazer um lucro. Portanto, todas a alternativas discutidas devem mostrar claramente as possibilidades de retorno do investimento, a qual envolve as futuras receitas geradas, sejam por vendas ou por redução de custos versus o investimento necessário (ou capital empregado) para implantação do projeto. 8. Após a escolha e validação pela direção da empresa das melhores alternativas, estas devem ser amplamente divulgada aos líderes e profissionais da organização para que todos possam contribuir positivamente na escolha da melhor alternativa, uma vez que cada setor levará em consideração os seus objetivos de trabalho, o que de certa forma é interessante confrontar e verificar se tudo foi levado em consideração como deveria e a maior beneficiada será a organização como um todo e não uma área específica. 10 1.2.4 SELEÇÃO DA MELHOR SOLUÇÃO DE PROJETO O engenheiro começa com o conjunto de todas as soluções possíveis delimitadas pelas restrições externas e internas, e por um processo de avaliação progressiva de seleção já citada no ítem anterior, reduzindo a gama de alternativas e facilitando o processo de seleção. No processo de seleção, pode ser considerado percorrer as seguintes etapas: -Projetos possíveis (credível), dentro dos limites externos. -Projetos plausíveis (viável), dentro dos limites internos. -Projetos prováveis, considerando as melhores alternativas. -Melhor projeto (ideal) julgada a melhor solução para o problema. O processo de seleção será cada vez mais refinado, a medida que o que o projeto progride na zona de soluções prováveis. Nas fases iniciais de uma grossa triagem baseada no bom senso, o julgamento de engenharia e custeio será normalmente suficiente. Por exemplo, não levaria muitos minutos para refinar a escolha da matéria- prima para a fabricação de amônia a partir dos possíveis candidatos de, digamos, madeira, turfa, carvão, gás natural e petróleo, a uma escolha de entre gás e petróleo, mas uma análise mais detalhada estudo seria necessário para escolher entre o petróleo e o gás. Para selecionar o melhor projeto do projetos prováveis, um trabalho detalhado de custeio geralmente será necessário. Neste custeio deve ser considerado todos os custos operacionais (custo fixo e variáveis) quando da operação deste processo, como insumos químicos e energéticos, utilidades e suprimentos, manutenção, mão de obra, necessidades de paradas, etc. , a qual será confrontado com o capital investido e a receita gerada pelo empreendimento. As técnicas matemáticas e de modelagem têm sido desenvolvidos para auxiliar na otimização de projetos e desempenho da planta, são brevemente discutidos na Seção 1.10. Rudd e Watson (1968) e Wells (1973) descrevem técnicas formais para a preliminar triagem de projetos alternativos. Cada vez mais opções modulares que permitam aumentos de produção, linha única de alta capacidade de produção, alto nível de automação, menor utilização de mão de obra, equipamentos auto monitorados em desempenho de manutenção, facilidade de partidas e paradas, fácil operabilidade e entendimento dos operadores e alto nível de segurança para as pessoas são requisitos cada vez mais observados, pois contribuem enormemente para a continuidade operacional, cada vez mais importante para a garantia da qualidade do produto, ambiente adequado de trabalho, e consequentemente melhores resultados financeiros. Após a seleção da melhor opção, aprovada pela diretoria da empresa, novamente esta opção deve ser amplamente divulgada a todos os líderes da empresa, de forma a que todos suportem esta decisão, para que a mesma tenha sucesso na sua implantação e operação. 11 1.3. A “ANATOMIA” DE UM PROCESSO DE FABRICAÇÃO DE PRODUTOS QUÍMICOS Os componentes básicos de um processo químico típico são apresentados na Figura 1.3, em que cada bloco representa uma fase do processo global para a produção de um produto a partir de matérias-primas. Figura 1.3 representa um processo generalizado; nem todas as fases será necessário a um processo particular, e a complexidade de cada etapa vai depender da natureza do processo. Projeto de engenharia química está preocupado com a seleção e organização das etapas, e a seleção, especificação e concepção dos equipamentos necessários para realizarem as funções de cada etapa do processo. Compra e Estocagem de Matéria-Prima Preparação e Alimentação de Produtos Reação Química Separação de Produtos Purificação de Produtos Estocagem de Produtos Vendas R e ciclo d e M aterial N ão R e agid o Su b -P ro d u to s R e síd u o s Fase-1 Fase-2 Fase-3 Fase-4 Fase-5 Fase-6 12 Fase 1. Armazenamento de matérias-primas A não ser que as matérias-primas são fornecidas como produtos intermediários de uma planta vizinha, algumas disposições tem que ser feito para vários dias, ou semanas, de armazenamento para suavizar as flutuações e interrupções no fornecimento. Mesmo quando os materiais vêm de uma fábrica adjacente alguma provisão é normalmente feita para garantir o fornecimento por algumas horas, ou mesmo dias. O armazenamento exigido irá depender da natureza das matérias primas, o método da entrega, e que segurança pode ser colocado sobre a continuidade do fornecimento. Se os materiais são entregue por navio (petroleiro ou graneleiro) várias semanas podem ser necessário; enquanto que se eles são recebidos por via rodoviária ou ferroviária, em lotes menores, serão necessários menos espaço de armazenamento. Fase 2. Preparação e Alimentação de Produtos Alguma purificação e preparação, de matérias-primas são geralmente necessárias antes de serem alimentadas para a fase de reação. Por exemplo, acetileno gerado pelo processo de carboneto contém compostos arsenicais e enxofre, e outras impurezas, que têm de ser removidos por lavagem com ácido sulfúrico concentrado (ou outros processos), antes que seja suficientemente pura para a reação com ácido clorídrico para produzir dicloroetano. Alimentações de líquido terá de ser vaporizado antes de ser alimentado para reatores de fase gasosa, e sólidos podem necessitar britagem, moagem e peneiramento antes de serem processados num reator. Fase 3. Reactor A fase da reação é o coração do processo de fabricação de um produto químico. No reactor as matérias-primas purificadas são reunidas sob condições que promovam a produção do produto desejado; invariavelmente, subprodutos e compostos indesejados (impurezas) também serão formados. Fase 4. Separação do Produto Nesta primeira etapa, após o reator os produtos e sub-produtos são separados do material que não reagiu (depende da conversão atingida no reator). Se, em quantidade suficiente, o material que não tenha reagido será reciclado para a entrada da purificação de alimentação e fase de preparação ou diretamente para o reactor. Os sub-produtos também podem ser separados dos produtos nesta fase. Fase 5. Purificação do Produto Antes de venda, o principal produto geralmente precisam de purificação para atender a especificação do produto.Se produzida em quantidades econômicas, os subprodutos também podem ser purificados para venda. Fase 6. Armazenamento do Produto Algum estoque de produto acabado deve ser realizado para combinar produção com as vendas. Provisão para a embalagem do produto e transporte também serão necessárias, dependendo da natureza do produto. Líquidos serão normalmente 13 enviadas em tambores e em navios-tanque a granel (rodoviário, ferroviário e mar), sólidos em sacos, caixas ou fardos. O estoque realizado dependerá da natureza do produto e do mercado. Utilidades e Processos Auxiliares Em adição às principais fases do processo apresentado na Figura 1.3, disposição terá de ser feita para a prestação dos serviços (utilidades) necessários; tais como, água de processo, a refrigeração água, ar comprimido, vapor. Serão também necessários instalações para manutenção, combate a incêndios, escritórios e outros alojamentos e laboratórios; consulte o Capítulo 14 de Coulson & Richardson’s, Chemical Engineering Design, Volume 6. 1.3.1. OS PROCESSOS CONTÍNUOS E DESCONTÍNUOS Os processos contínuos são projetados para operar 24 horas por dia, 7 dias por semana, ao longo de do ano. Algum tempo será permitido para a manutenção e, para alguns processos, regeneração do catalisador. A eficiência de disponibilidade de produção de plantas; isto é, a percentagem de horas disponíveis em um ano em que a planta opera, geralmente será de 90 a 95%. Disponibilidade Anual (%) = (Horas de Operação) x 100 / (365 x 24) Processos em lote são projetados para operar de forma intermitente. Algumas ou todas as unidades do processo tendo partidas e paradas sincronizadas. Os processos contínuos geralmente serão mais econômicos para a produção em larga escala. Processos em batelada são usados onde alguma flexibilidade é requerida na taxa de produção ou especificação de qualidade do produto. A escolha entre o processo em batelada ou a operação contínua não será clara, mas as seguintes regras podem ser utilizadas como um guia : Contínuo 1. Taxa de produção superior a 5,0 ton/h 2. Produto único 3. Sem incrustação grave 4. Boa vida do catalisador 5. Comprovado projeto para o processo 6. Mercado estabelecido Batelada 1. Taxa de produção a menos que 5,0 ton/h 2. Uma gama de produtos ou especificações de produtos 3. Incrustação grave 4. Vida de catalisador curta 5. Novo produto 6. Projeto não totalmente comprovado 14 1.4. ORGANIZAÇÃO DE UM PROJETO EM ENGENHARIA QUÍMICA O trabalho de projeto necessário na engenharia de um processo de fabricação de produtos químicos pode ser dividida em duas grandes fases : Fase 1 : Processo do projeto que aborda as etapas da seleção inicial do processo que será utilizado, com a elaboração e emissão do fluxograma de processos; e incluirá a seleção, projeto de engenharia química e especificação de equipamentos. Numa organização típica, esta fase é de responsabilidade do grupo de engenheiros de processo, e o trabalho será feito principalmente pelos engenheiros químicos. O grupo de projeto do processo também pode ser responsável pela preparação dos diagramas de tubulação e instrumentação. Fase 2 : O projeto mecânico detalhado de equipamentos.; o estrutural e civil, diagramas e desenhos eléticos; e especificação e concepção dos serviços auxiliares, serão de responsabilidade dos grupos de design especializados, com experiência em toda a gama de disciplinas de engenharia (mecânica, elétrica, civil, instrumentação, etc.) Outros grupos de especialistas serão responsáveis pela estimativa de custos, bem como a elaboração de contratos e aquisição de equipamentos e materiais. A engenharia de segurança e meio ambiente deve necessariamente acompanhar e validar todas as fases do projeto, certificando-se de que estão de acordo com as regras estabelecidas junto aos órgãos controladores (agência ambiental, ministério do trabalho, seguradora, bombeiros, prefeitura, etc.). A sequência de etapas do projeto, construção e start-up de uma típica planta de produção de produtos químicos é esquematizada na Figura 1.4 e a organização de um típico grupo de projeto na Figura 1.5. Cada etapa do processo de projeto não será tão claramente separadas uns dos outros como é indicado na Figura 1.4; nem a seqüência de eventos será tão claramente definida. Haverá um intercâmbio e troca constante de informações entre as várias seções do projeto, a medida que ele se desenvolve, mas é claro que algumas etapas de um projeto devem ser em parte concluídas, antes que as outras possam ser iniciadas. Um gerente de projeto, muitas vezes, um engenheiro químico por formação, comumente é responsável pela coordenação do projeto, como mostrado na Figura 1.5. Como foi dito na Seção 1.2.1, a concepção do projeto deve começar com uma especificação clara do produto, capacidade, matérias-primas, processos e localização do site. Se o projeto for com base em um processo e produto já estabelecido, uma especificação completa poderá ser elaborada já no início do projeto. Para um novo processo ou produto, a especificação será desenvolvida a partir de uma avaliação econômica de possíveis processos, com base em pesquisas de laboratório, testes em planta piloto e pesquisa de mercado do produto 15 16 A organização do projeto do processo químico é discutido em mais detalhe por Rase e Barrow (1984) e Baasel (1994). Algumas das empresas de fabricação de produtos químicos de maior dimensão têm a sua própria concepção de projeto, cuja organização está apta a realizar a concepção do projeto inteiro e engenharia, e, possivelmente, construção, dentro de sua própria organização. Mais geralmente, o projeto e construção, e possivelmente assistência com start-up, é confiada a uma das empresas contratantes internacionais. A empresa contratada, muitas vezes, fornece o "know-how" para o processo, e vai trabalhar em estreita colaboração com o contratante em todas as fases do projeto. É muito comum os próprios fornecedores dos equipamentos participarem como contratadas na elaboração do projeto, detalhamento, instalação, comissionamento e start-up do novo processo. 17 18 1.5. DOCUMENTAÇÃO DO PROJETO Como mostrado na Figura 1.5 e descritas na Seção 1.4, o design e engenharia de um processo químico requer a cooperação de vários grupos de especialistas. A cooperação eficaz depende de uma comunicação eficaz, e todas as organizações de design têm formais procedimentos para lidar com as informações do projeto e documentação. A documentação do projeto incluirão: 1. Uma comunicação formal geral dentro do grupo de projeto e com : departamentos governamentais fornecedores de equipamentos pessoal do site o cliente 2. Folhas de cálculos : demonstrativos de cálculos de concepção demonstrativos de cálculos de custo computador print-out 3. Desenhos de : fluxogramas de processo e instrumentação (P&I) diagramas de tubulação e instrumentação diagramas de layout planos de cotas / local do site especificações de equipamentos diagramas de tubulação desenhos arquitetônicos esboços do projeto 4. folhas de especificação de equipamentos, tais como: trocadores de calor bombas 4. Ordens de compra : cotações faturas A todos os documentos devem ser atribuídos um número de código para facilitar a referência ao arquivamento e consulta futura, se necessário.Folhas de Cálculo O engenheiro de projeto deve desenvolver o hábito de definir os cálculos para que eles possam ser facilmente compreendido e controlado por outros. É uma boa prática para incluir no cálculo folhas com as bases utilizadas, e quaisquer hipóteses e aproximações feitas, em detalhe suficiente para os métodos utilizados. Cálculos de concepção são normalmente estabelecidos em folhas padrão. O título, na parte superior de cada folha deve incluir: o título do projeto e do número de identificação e, mais importante ainda, a assinatura (ou iniciais) da pessoa que fez o cálculo. 19 Desenhos Todos os desenhos do projeto são normalmente feitoss em folhas impressas específicas, com o nome da empresa; título do projeto e número; título do desenho e número de identificação; nome do executor do desenho e dos revisores com data claramente definidos em uma caixa no lado direito inferior canto. Deve, também, ser feita para anotar no desenho todas as modificações na versão inicial. Desenhos devem estar de acordo com os padrões de desenho, de preferência as previstas para os padrões nacionais. Os símbolos utilizados para fluxogramas e tubulações e diagramas e instrumentação são discutidos no Capítulo 4 de de Coulson & Richardson’s, Chemical Engineering Design, Volume 6. Desenhos e esboços são feitos normalmente em papel de detalhe (semi-transparente) a lápis, assim modificações pode ser feita facilmente, e imprimir quando necessário. Na maioria dos escritórios de projeto, utiliza-se Computer Aided Design (CAD) cujos métodos são agora usados para produzir os desenhos necessários para todos os aspectos de um projeto: fluxogramas de processo, tubulação e instrumentação, trabalho mecânico e civil, etc. Folhas de especificação Folhas de especificação padrão são normalmente utilizados para transmitir as informações necessárias para o projeto detalhado, ou compra, de itens de equipamento; tais como, trocadores de calor, bombas, colunas. Além de garantir que a informação seja clara e padronizada onde é facilmente apresentada e perceptível a erros, folhas de especificação padrão servem como listas de verificação para garantir que todas as informações necessárias estão incluídas. Exemplos de folhas de especificação de equipamentos são apresentados no Apêndice G de Coulson & Richardson’s, Chemical Engineering Design, Volume 6. A seguir mostramos duas folhas de especificação, como exemplo. Manuais de Processo Manuais de processo são muitas vezes preparado pelo grupo de projeto de processo para descrever o processo e a base do desenho. Juntamente com o fluxograma, eles fornecem uma descrição técnica completa do processo. Manuais de Operação Proporcionam as instruções de operação do processo e equipamentos. Eles normalmente são preparados pelos funcionários da empresa, mas também pode ser emitida por um contratante, como parte do pacote de contrato por um cliente menos experiente, ou uma nova instalação com um novo processo. Os manuais de operação são utilizados para instrução e treinamento de operadores, e para a preparação das instruções de operação da planta de forma segura e produtiva. 20 21 22 1.6. NORMATIZAÇÃO E PADRÕES A necessidade de padronização surgiu no início da evolução da engenharia na indústria moderna; Whitworth introduziu a primeira linha de parafuso padrão para dar uma medida de intercambialidade entre diferentes fabricantes em 1841. Padrões de engenharia, cobrem uma função muito mais ampla do que a simples troca de peças. Na prática da engenharia eles cobrem: 1. Materiais, propriedades e composições. 2. Procedimentos de teste de desempenho, composições de qualidade. 3 tamanhos preferenciais.; por exemplo, tubos, chapas, perfis. 4. Métodos de projeto, inspeção, fabricação. 5. Códigos de conduta, para operação e segurança da planta. Os termos padrão e normas são usados como sinônimos, embora a norma deve realmente ser reservada para uma forma de conduta que abrange por exemplo, um procedimento de projeto ou de funcionamento recomendado; e padrão para os tamanhos preferenciais, composições, etc. Todos os países desenvolvidos, e muitos dos países em desenvolvimento, têm organizações de padrões, responsáveis pela emissão e manutenção de normas para a indústrias de transformação, e para a proteção dos consumidores (No Brasil é a ABNT). No Reino Unido a elaboração e promulgação de normas nacionais são da responsabilidade da British Standards Institution (BSI). A Instituição tem um secretariado e uma série de pessoal técnico, mas a preparação dos padrões é em grande parte de responsabilidade das comissões de pessoas das indústrias, as instituições profissionais de engenharia e outras organizações interessadas. Nos Estados Unidos, a organização governamental responsável pela coordenação da informação em padrões é o National Bureau of Standards; normas são emitidas por instituição federal , estadual e várias organizações comerciais. As principais normas de interesse para engenhaeiros químico são as emitidas pelo American National Standards Institute (ANSI), o American Petroleum Institute (API), American Society for Testing Materials (ASTM), e pela American Society of Mechanical Engineers (ASME) (vasos de pressão). Burklin (1979) apresenta uma lista abrangente dos códigos e padrões americanos. A Organização Internacional de Normalização (ISO) coordena a publicação de padrões internacionais. Todos os padrões britânicos publicados são listados, e o seu âmbito e aplicação descrita, no Instituto Catálogo British Standards; que o projetista deve consultar. O catálogo está disponível on-line, vá para a página inicial do grupo BSI, www.bsi-global.com. Assim como as várias normas e padrões nacionais, as entidades de projeto de maior dimensão terão seus próprios padrões (in-house). Grande parte do detalhe no trabalho de projeto de engenharia é rotineiro e repetitivo, e economiza tempo e dinheiro, e garante uma conformidade entre projetos, se os padrões são usados sempre que possível. Os fabricantes de equipamentos também trabalham com os padrões para a produção de projetos de equipamentos em dirversos tamanhos de acordo com a capacidade; tais como motores elétricos, bombas, tubos e acessórios de tubulação . Eles estarão em conformidade com as normas nacionais, quando existem, ou, aqueles emitidos por associações comerciais. É evidente que é mais económico de produzir uma 23 gama limitada de tamanhos padronizados do que ter de tratar cada pedido como um trabalho especial. Para o projetista, o uso de um componente de tamanho normalizado permite a integração fácil de uma peça de equipamento para o resto da planta. Por exemplo, se um padrão de bombas centrífugas é especificado, as dimensões da bomba será conhecida, e isto facilita o projeto das placas de fundações, conexões de tubos e a seleção dos motores de acionamento: seriam utilizados motores eléctricos convencionais. Para uma empresa que opera, a padronização de projetos de equipamentos e tamanhos aumenta permutabilidade e reduz o estoque de peças de reposição que devem ser realizadas em lojas de manutenção. Embora há claramente vantagens consideráveis a serem obtidos com o uso de padrões no projeto, há também algumas desvantagens. Padrões impõe certas restrições para o projetista. O tamanho padrão mais próximo poderá ser aceito para completar um cálculo de projeto (arredondamento para cima), mas isso não será, necessariamente, o tamanho ideal; embora, com o tamanho normatizado será mais barato do que um tamanho especial, ele geralmente será a melhorescolha do ponto de vista do custo de capital inicial. Métodos de projeto padrão devem, pela sua natureza, devem necessariamente incorporar as técnicas mais recentes, comprovadas pelas organizações de normatização e padrões. O uso de padrões de desenho encontra-se ilustrado na discussão do recipiente de pressão padrões de projeto (códigos) no capítulo 13 de Coulson & Richardson’s, Chemical Engineering Design, Volume 6. Como exemplos de utilização de padrões, a seguir mostramos apenas dois casos para ilustrar os comentários acima realizados e uma explanação sobre vasos de pressão, face a importância da segurança no trabalho : Exemplo de Padrões para o projeto de “selas” de suportação de um tanque : As selas devem ser concebidas para suportar a carga imposta pelo peso do tanque e conteúdo. Eles são construídos de tijolos ou de concreto, ou são fabricadas a partir de chapas de aço. O ângulo de contacto não deve ser inferior a 120⁰, e não será normalmente maior do 150⁰. Placas de desgaste são freqüentemente soldada à parede do reservatório para reforçar a parede sobre a área de contato com a sela. As dimensões típicas "padrão" de projetos de sela são apresentados na Figura 13.26. Os procedimentos para o desenho dos suportes de sela são dadas por Brownell e Young (1959), Megyesy (2001), Escoe (1994) e Moss (2003). 24 25 Exemplo de Padrões de projeto para flanges de tubulação : Códigos e normas de Vasos de Pressão Em todos os principais países industrializados, o projeto e fabricação de vasos de pressão são cobertos por normas e códigos de práticas nacionais. Na maior parte dos países, a normas e códigos são juridicamente vinculativos. No Reino Unido, todos os vasos de pressão convencionais para uso na indústria química e das indústrias conexas, invariavelmente, devem ser concebidos e fabricados de acordo com o Padrão PD 5500 ou a Norma Europeia EN 13445; ou um código equivalente tal como Sociedade Americana de Engenheiros Mecânicos código Seção VIII (o código ASME). Os códigos e normas devem cobrir projeto, materiais de construção, fabricação (fabricação e mão de obra) e inspeção e testes. Eles formam uma base de acordo entre o fabricante e o cliente, e também a companhia de seguros do cliente. Na União Europeia, o projeto, fabricação e uso de sistemas de pressão também é abrangida pela Directiva de Equipamentos de Pressão (Directiva do Conselho 97/23/EC), cuja utilização tornou-se obrigatória em Maio de 2002. 26 A corrente edição do PD 5500 abrange embarcações fabricadas em carbono e ligas de aços, e alumínio. O projeto dos navios construídos a partir de plástico reforçado é coberto pela BS 4994. O código ASME cobre aços, metais não-ferrosos, fibras- reforçadas e materiais plásticos. Onde códigos nacionais não estão disponíveis, os códigos britânicos, europeus ou americanos deveriam ser utilizados. Informação e orientação sobre os códigos de vasos de pressão podem ser encontrados na Internet; www.bsi-global.com. Uma ampla revisão do código ASME é dada por Chuse e Carson (1992) e Yokell (1986); ver também Perry et al. (1997). Os códigos e normas nacionais determinam os requisitos mínimos, e dar orientação geral para a concepção e construção; qualquer extensão para além da exigência do código mínimo será determinado por acordo entre o fabricante e o cliente. Os códigos e normas são elaboradas por comitês de engenheiros com experiência em desenho das embarcações e técnicas de fabricação, e são uma mistura de teoria, experiência e inovação. Eles são revisados periodicamente, e as revisões emitidas para acompanhar a evolução na concepção, análise de tensão, fabricação e testes. A última versão do respetivo código nacional ou padrão deve ser sempre consultada antes de empreender o projeto de qualquer vaso de pressão. Os programas de computador para auxiliar na concepção de navios para PD 5500 e o código ASME são disponível a partir de várias organizações comerciais e pode ser encontrada fazendo uma pesquisa de a World Wide Web. 1.7. FATORES DE SEGURANÇA (Fatores de Projeto) O projeto é uma arte inexata; erros e incertezas surgirão no projeto em função das incertezas dos dados disponíveis e nas aproximações necessárias nos cálculos de projeto. Para assegurar que a especificação do projeto seja cumprida, os fatores são incluídos para dar uma margem de segurança no desenho; segurança no sentido de que o equipamento não deixará de realizar de forma satisfatória, e que vai operar com segurança : isto é,não irá causar um perigo. "Factor de projeto" é um termo melhor para usar, uma vez que não confundi com factores de segurança e de desempenho. Na concepção mecânica e estrutural, a magnitude dos factores de projeto usados para permitir as incertezas nas propriedades dos materiais, métodos de projeto, fabricação e cargas operacionais estão bem estabelecidos. Por exemplo, um fator de cerca de 4 a resistência à tração, ou cerca 2.5 sobre o estresse, é normalmente usado em design estrutural. A seleção de fatores de projeto em engenharia mecânica é ilustrada na discussão do design de vaso de pressão no Capítulo 13 de Coulson & Richardson’s, Chemical Engineering Design, Volume 6. Fatores de projeto também são aplicados na concepção do processo para dar alguma tolerância no projeto. Por exemplo, a média de fluxo de processo calculados a partir de balanços materiais são geralmente aumentado por um fator, geralmente 10 por cento, para dar alguma flexibilidade no processo operação. Esse fator irá definir os fluxos máximos de equipamentos, instrumentação e projeto de tubulação. Quando são introduzidos fatores de projeto para dar um pouco de contingência em um projeto de processso, devem ser acordados no âmbito da organização do projeto, e claramente na documentação do projeto (desenhos, folhas de cálculo e manuais). Se isso não for feito, ocorre o risco de que cada um dos grupos especialistas de projeto irá adicionar seu 27 próprio "fator de segurança"; resultando em desnecessário excesso de design. Quando se seleciona o fator de projeto, deve-se estar atento ao equilíbrio para garantir que o projeto seja adequado e a necessidade de projetar a margens apertadas para este rojeto permanecer competitivo. Quanto maior a incerteza nos métodos de projeto e dados, maior será o fator de concepção que deve ser usado. 1.8. SISTEMAS DE UNIDADES Na prática, os métodos de projeto, dados e normas que o projetista vai usar são muitas vezes apenas disponível nas unidades científicas e de engenharia tradicionais. A engenharia química sempre usou uma diversidade de unidades; desde os sistemas científicos e até o CGS e MKS, e ambos os sistemas de engenharia americanos e britânicos. Os engenheiros das indústrias mais antigas também tiveram que lidar com algumas unidades tradicionais bizarras; tal como graus Twaddle (densidade) e de barris em quantidade. É desejável a todos adotar um conjunto consistente de unidades, como SI mundial, é improvável que isso aconteça por muitos anos, e os projetistas devem lidar com qualquer sistema, ou a combinação de sistemas, ou aquele que sua organização usa. Para aqueles que trabalham em empresas consultoras de engenharia significará trabalhar com qualquer sistema de unidades, ou seja, o que o cliente necessita. Geralmente é a melhor prática trabalhar com cálculos de projeto nas unidades em que o resultado deve ser apresentado; mas, se puder trabalhar em unidades do SI é o melhor, os dados podem ser convertidos para unidades do SI, o cálculo feito, e o resultado convertido para o que as unidades são necessárias. Fatores deconversão para o sistema SI da maioria das unidades científicas e de engenharia utilizados em projeto de engenharia química são apresentados no Apêndice D de Coulson & Richardson’s, Chemical Engineering Design, Volume 6. As temperaturas são dadas em graus Celsius; e graus Kelvin são usados apenas quando a temperatura absoluta é requerido no cálculo. Pressões muitas vezes são dadas em bar (ou atm), em vez de Pascal (N/m2), pois isso dá uma sensação melhor para a magnitude das pressões. Nos cálculos de técnicos com bar pode ser considerado como equivalente a uma atmosfera, seja qual for definição é usado para atmosfera. As abreviaturas bara e barg são muitas vezes utilizados para denotar manómetro absoluto e manométrico; análogo ao psia e psig quando a pressão é expressa em libra por polegada quadrada. Quando a unidade bar é usada por conta própria, sem indicação, é normalmente tomada como absoluta. Para stress, N/mm2 tem sido utilizado, uma vez que estas unidades são agora geralmente aceite pelos engenheiros, e o uso de uma pequena unidade de área de ajuda para indicar que o stress é a intensidade de força em um ponto (como é também de pressão). Por quantidade, kmol são geralmente utilizados de preferência a mol, e para o fluxo, kmol / h em vez de mol / s, pois isso dá mais ordem de tamanho, que também estão mais perto do mais familiarizados lb / h. Para identificar o volume e fluxo volumétrico, m3 e m3 / h são utilizados de preferência a m3 / s, o que dá ridiculamente pequeno pequenos valores em cálculos de engenharia. Litros por segundo são usados para pequenos fluxos, pois esta é a unidade preferida para especificações da bomba. Alguns fatores de conversão aproximados para unidades SI são apresentados na Tabela 1.1. Os factores de conversão exatos também são mostrados na tabela. 28 Uma tabela mais abrangente de fatores de conversão é dada no Apêndice D de Coulson & Richardson’s, Chemical Engineering Design, Volume 6 . Engenheiros precisam estar cientes da diferença entre US galões e galões imperiais (UK) ao usar a literatura americana e catálogos de equipamentos. Equipamentos cotados em um catálogo americano em galões americanos ou gpm (galões por minuto) terá apenas 80 por cento da capacidade nominal, quando medido em galões imperiais. A freqüência de alimentação elétrica nestes dois países também é diferente: 60 Hz nos EUA e 50 Hz no RU. Assim, uma bomba especificada como 50 GPM (galões americanos), rodando a 1.750 rpm (rotações por segundo) nos EUA somente atingirá 35 imp gpm se operado no Reino Unido; onde a velocidade do motor será reduzida a 1460 rpm: por isso tome cuidado. 1.9 BALANÇOS MATERIAIS E DE ENERGIA 29 2. FLUXOGRAMAS DE PROCESSO Um projeto de uma planta química é feito de palavras, números e desenhos. Um engenheiro pensa naturalmente em termos de esboços e desenhos que são suas "fotos”. Assim, para resolver um problema de balanço de material, ele vai começar com um bloco para representar o equipamento e, em seguida, irá mostrar os fluxos que entram e saem com seus valores e propriedades. Ou pedir-lhe para descrever um processo e ele vai começar esboçar o equipamento, mostrar como estão interligados, e mostrar os fluxos e as condições de funcionamento. Tais esboços desenvolver em fluxogramas, que são desenhos para elaborar representações esquemáticas dos equipamentos, a seqüência de operações, e o desempenho esperado de uma proposta ou o desempenho real de um já em funcionamento. Por razões de clareza e para satisfazer as necessidades das várias pessoas envolvidas no projeto, estimativa de custos, compras, fabricação, operação, manutenção e gestão, vários tipos diferentes de fluxogramas são necessário. Os principais tipos serão descritos e ilustrados. 2.1. FLUXOGRAMAS DE BLOCOS (BFD) Numa fase inicial ou para fornecer uma visão geral de um processo complexo ou planta, um desenho é feito com blocos retangulares para representar processos individuais ou grupos de operações, em conjunto com quantidades e outras propriedades pertinentes de fluxos importantes entre os blocos e a partir do processo como um todo. Tal fluxogramas são feitos no início de um processo de projeto para fins de orientação ou mais tarde, como um resumo do balanço de material do processo. Tabela 1.1 Convenções e formato recomendado para colocar para fora um fluxograma de blocos 1. Operações mostradas por blocos 2. Principais linhas de fluxo mostrado com setas dando direção do fluxo 3. Fluxo vai da esquerda para a direita, sempre que possível 4. Fluxo Light (gases) em direção a parte superior com fluxo pesado (líquidos e sólidos) em direção inferior 5. Informação crítica única para processar fornecido 6. Se linhas se cruzam, a linha horizontal é contínua ea linha vertical está quebrado. 7. Balanço de material simplificado previsto O exemplo a seguir : Tolueno e hidrogénio são convertidos em um reactor para a produção de benzeno e de metano. Excesso de tolueno é necessário. Gases não condensáveis são separados e descarregados. O produto de benzeno e tolueno que não tenha reagido são em seguida, separado por destilação. O tolueno é, em seguida reciclado de volta ao reactor e o benzeno removido na corrente de produto. 30 Este diagrama de blocos dá uma visão clara da produção de benzeno, sem considerar muitos detalhes relacionados com o processo. Cada bloco no diagrama representa uma função do processo e pode, na verdade, ser composto de vários equipamentos. O formato geral e as convenções utilizadas na preparação de diagramas de processo de fluxo de bloco são apresentados na Tabela 1.1. Embora muita informação está faltando a partir da Figura 1.1, é claro que tal diagrama é muito útil para "ter uma ideia" do processo. Diagramas de processo de fluxo de bloco muitas vezes formam o ponto de partida para o desenvolvimento de um PFD. Eles também são muito útil na conceituação de novos processos e explicar as principais características do processo sem entrar nos detalhes. Um exemplo de um diagrama de fluxo de bloco de planta para um complexo químico completo é ilustrado a figura 1.2. Este diagrama de blocos da planta de fluxo de carvão paara vários alcoois. Claramente, este é um processo complicado em que há uma série de álcoois combustíveis produzidos a partir de uma matéria-prima de carvão. Cada bloco neste Diagrama representa um processo químico completo (compressores e turbinas são também como trapézios), e poderíamos, se quiséssemos, desenhar um diagrama do processo de fluxo de bloco para cada bloco na figura 1.2. A vantagem de um diagrama, tal como a Figura 1.2 é que ele nos permite obter uma imagem completa do que esta planta faz e como tudo os diferentes processos interagem. Por outro lado, a fim de manter o diagrama relativamente organizado, a informação etá limitada sobre cada unidade de processo. As convenções para desenho de diagramas de fluxo de plantas são, essencialmente, o mesmo que o apresentado na Tabela 1.1. 31 Ambos os tipos de diagramas de fluxo de bloco, tanto da Figura 2.1 como o da Figura 2.2 são úteis para explicar o funcionamento global de fábricas de produtos químicos. Por exemplo, considere que você acabou de se juntar a uma grande empresa de fabricação de produto químico que produz uma vasta gama de produtos químicos do local para o qual foram atribuídos. A você provavelmente seria dado um diagrama de blocos para orientá-lo para os produtos e áreas importantes de operação. 32 Outro exemplo é mostrado abaixo, ilustrando os fluxos básicos em lb/h, para a obtenção devários produtos a partir do carvão : 33 2.2. FLUXOGRAMAS DE PROCESSO (PFD) A PFD contém a maior parte os dados necessários de engenharia química para a concepção de um processo químico. A PFD de uma empresa provavelmente irá conter ligeiramente diferente informação do que o PFD para o mesmo processo a partir de outra empresa. Tendo-se este ponto em consideração, é justo dizer que a maioria dos PFDs irá transmitir informações muito similares. A PFD comercial típica conterá as seguintes informações: 1. Todas as principais partes de equipamentos no processo estarão representados no diagrama, juntamente com uma descrição dos equipamentos. A cada equipamento será atribuído um número exclusivo e um descritivo. 2. Todas as correntes de fluxo de processo serão identificadas por um número. Uma descrição das condições de processo e da composição química de cada fluxo estarão incluídos. Estes dados serão exibidos diretamente na PFD ou incluído em um quadro- resumo que acompanha o fluxo. 3. Todos os fluxos de utilidades (água, ar, vapor, efluentes, etc) prestados aos principais equipamentos que fornece um processo função serão mostradas. 4. Malhas de controle básicos, ilustrando a estratégia de controle usados para operar o processo durante as operações normais, será mostrado. 34 É claro que o PFD é um diagrama complexo, que requer um esforço substancial para se preparar. É essencial que, para evitar erros na apresentação e interpretação ele deve permanecer organizado e ser fácil de seguir. Muitas vezes, PFDs são desenhados em grandes folhas de papel (tamanho D: 24 "x 36"), e várias folhas ligadas pode ser necessária por um processo complexo. Especificamente, certos informações serão apresentadas em tabelas que acompanham e apenas o essencial de informações do processo serão incluído no PFD. Os PFDs resultantes devem ter clareza de apresentação, e o leitor deve referir-se aos equipamentos de fluxo e tabelas de resumo, a fim de extrair todas as informações necessárias sobre o processo. O processo que estará como exemplo é o hidrodealquilação do tolueno para produzir o benzeno. isto é um processo comercial bem estudado e bem entendido que é usado ainda hoje. O PFD que apresentamos neste capítulo para este processo é tecnicamente possível, mas não é de forma optimizada. Na verdade, existem muitas melhorias para a tecnologia de processo e desempenho econômico que pode ser feito. Muitos destes melhoramentos se tornará evidente, quando o material apropriado é apresentado. Isto permite as técnicas fornecidas ao longo deste texto a ser aplicado para identificar tanto problemas técnicos e económicos no processo e para fazer as necessárias melhorias de processo. Portanto, à medida que avançamos ao longo do texto, vamos identificar pontos fracos no design, fazer melhorias, e mover-se em direção a um otimizado Diagrama de Fluxo do Processo. A informação básica é fornecida por um PFD pode ser categorizado, considerando : 1. Topologia do Processo 2. Transmitir Informações 3. Informações de Equipamentos Vamos olhar para cada aspecto do PFD separadamente. Depois de ter abordado cada um dos três temas, vamos trazer todas as informações juntas e apresentar o PFD para o processo de benzeno. 2.2.1 TOPOLOGIA DO PROCESSO A Figura 1.3 representa um diagrama de fluxo do processo para a produção do benzeno (ver também o diagrama de fluxo de processo de bloco na figura 1.1). Este diagrama ilustra no diagrama a localização dos principais equipamentos e as ligações que o correntes de processo fazem entre os equipamentos. A localização e a interação entre equipamento e as correntes do processo é referido como a topologia do processo. Equipamento é representado simbolicamente por "ícones" que identificam unidade específica operações. Embora a American Society of Mechanical Engineers (ASME) [2] publica um conjunto de símbolos para usar na preparação de fluxogramas, não é incomum para as empresas a usar símbolos internos. Um conjunto abrangente de símbolos também é dada por Austin [3]. O que quer que conjunto de símbolos é usado, raramente há um problema na identificação da operação representada por cada ícone. A Figura 1.4 contém uma lista dos símbolos utilizados nos esquemas de processos apresentados no presente texto. Esta lista abrange mais de 90% dos símbolos que são necessários nos processos de fluido (gás ou líquido). A Figura 1.3 mostra que a maior parte de cada equipamento do processo é identificado por um número no diagrama. A lista dos números de equipamentos, juntamente com um breve descritivo do nome para o equipamento é impressa na parte 35 superior do diagrama. A localização destes números e nomes dos equipamentos correspondem aproximadamente à localização horizontal da parte correspondente do equipamento. A convenção para formatação e identificar o equipamento do processo é apresentada na Tabela 1.2. A Tabela 1.2 fornece as informações necessárias para a identificação dos equipamentos de processo mostrados em um PFD. Como um exemplo de como usar esta informação, considerar a operação da unidade P-101A /B e o que cada número ou letra significa. P-101A / B identifica o equipamento como uma bomba P-101A / B indica que a bomba está localizado na área 100 da planta P-101A / B indica que esta bomba específica é o número 01 na unidade 100 P-101A / B indica que uma bomba de back-up está instalado. Assim, há dois idênticas bombas P-101A e P-101B. Uma bomba estará operando enquanto o outro está ocioso. 36 37 A designação de área 100 vai ser usada para o processo de benzeno ao longo deste texto. Outros processos apresentados no texto levará outras de área. Ao longo do topo da PFD, cada peça de equipamento do processo é atribuído um descritivo. A partir da figura 1.3 pode ver-se que a bomba P-101 é chamado de "bomba de alimentação de tolueno”. Este nome será utilizado nas discussões sobre o processo e será referida como P-101. Durante a vida da planta, muitas modificações serão feitas para o processo; e frequentemente será necessário para substituir ou eliminar equipamentos de processo. Quando uma peça de equipamento desgasta e é substituída por uma unidade nova, que proporciona essencialmente a mesma função de processo como o aparelho usado, então não é incomum para a nova peça de equipamento herdar o nome e número (muitas vezes um adicional do velho equipamento sufixo vai ser utilizado, por exemplo, H-101 pode tornar-se H-101A). Por outro lado, se uma modificação significativa de processo ocorre, então é comum usar novos números de equipamentos e nomes. O exemplo que se segue, feita a partir da Figura 1.3, ilustra este conceito. 38 Exemplo 2.1 Operadores relatam problemas freqüentes com E-102, que estão a ser investigados. O PFD para a área 100 da usina é então observado, e E-102 é identificado como o "Resfriador do fluxo efluente do reator". A corrente de processo que entra no arrefecedor é uma mistura de gases condensáveis e não condensáveis a 654 ° C, que são parcialmente condensados para formar uma mistura de duas fases. O líquido de arrefecimento é a água a 30 ° C. Essas condições caracterizam um problema de transferência de calor complexo. Os operadores tem notado que a queda de pressão através E-102 oscila descontroladamente em determinado vezes, fazendo com que o controle do processo fique difícil. Por causa dos problemas frequentes com este trocador de calor (resfriador), recomenda-se que o E-102 seja substituído por dois permutadores de calor separados. o primeiro permutador arrefece o gás efluente e gera vapor necessáriona planta. O segundo permutador usa água de arrefecimento para atingir a temperatura desejada de saída de 38 ° C. Estes trocadores devem ser designados como E-107 (Evaporador pelo efluente do reator) e E-108 (Condensador do efluente do reator). A designação E-102 é eliminada e não permite-se a transferência para um novo equipamento. Assim evita-se qualquer erro, pois E-107 e E-108 são novas unidades neste processo e E-102 não existe mais. Reportando-nos novamente à Figura 1.3, que pode ser visto que cada um dos fluxos de processo é identificado por um número na caixa de losângulo localizado na linha de fluxo. A direção do fluxo é identificado por uma ou mais setas. Os números de corrente de processo são usados para identificar os fluxos no PFD, e o tipo de informação que está normalmente dado para cada fluxo é discutido na próxima seção. Também identificado na Figura 1.3 são fluxos de utilidades. Utilidades são serviços necessários que estão disponíveis na fábrica. Fábricas de produtos químicos são supridas com um centro de utilidades que incluem energia elétrica, ar comprimido, água de refrigeração, vapor, retorno de condensado, gás inerte, esgoto químico, resíduos do tratamento de água,etc. Uma lista dos serviços comuns é dada na Tabela 1.3, que também fornece um guia para a identificação dos fluxos do processo. Cada utilidade é identificado pelas iniciais fornecidos na Tabela 1.3. Como um exemplo, vamos localizar E-102 na Figura 1.3. A notação, cw, associado com a corrente que flui para a L-102 indica que a água de arrefecimento é utilizada como refrigerante. A electricidade utilizada para motores e geradores de energia é uma utilidade adicional que não é identificada diretamente no PFD ou na Tabela 1.3, e é tratado separadamente. A maioria das utilidades apresentadas estão relacionadas a equipamentos que irão adicionar ou remover calor de dentro do processo, a fim de controlar as temperaturas. Isso é comum para a maioria dos processos de produção de produtos químicos. 39 40 2.2.2 FLUXO DE INFORMAÇÃO A partir do diagrama de fluxo de processo, Figura 1.3, a identificação dos fluxos do processo fica clara. Para os pequenos diagramas contendo apenas algumas operações, as características das correntes, tais como as temperaturas, pressões, composições e vazões podem ser mostradas diretamente na figura, ao lado do fluxo. Iste não é prático para um diagrama mais complexo. Neste caso, só o número de fluxo será fornecido no diagrama. Estes índices com os números dos fluxos, fornecem um resumo de informações do fluxo, que é muitas vezes fornecida abaixo no diagrama de fluxo do processo. Neste texto a tabela de resumo de fluxo é fornecido como um acessório separado para o PFD. A informação de fluxo que é normalmente dado em um quadro-resumo de fluxo é apresentados na Tabela 1.4. Ele é dividido em dois grupos : informação essencial e informação opcional que podem ser importantes para processos específicos. A tabela para oprocesso de produção do benzeno, Figura 1.3, é apresentada na Tabela 1.5 e contém todas as informações necessárias listadas na Tabela 1.4. Com as informações do PFD (Figura 1.3) e do quadro-resumo do fluxo (Tabela 1.5), problemas com relação ao saldos de fluxos e outros são facilmente analisados. Para começar a ganhar experiência em trabalhar com as informações do PFD, os exemplos que se seguem são fornecidos. 41 42 Exemplo 2.2 Confira o balanço dos materiais em geral para o processo de benzeno mostrado na Figura 1.3. do figura, identificamos a entrada de fluxos de Fluxo 1 (alimentação tolueno) e Fluxo 3 (hidrogênio ração) e os fluxos de saída como a Stream 15 (benzeno produto) e Corrente 16 (gás combustível). A partir da tabela resumo fluxo, estes fluxos são listados como (unidades estão em (103 kg) / h): Entrada: Saída: Fluxo 3 : 0.82 Fluxo 15 : 8,21 Fluxo 1 : 10,00 Fluxo 16 : 2,61 Total de 10,82 × 103 kg / h Total 10,82 × 103 kg / h O equilíbrio é alcançado desde Saída = Entrada. Exemplo 2.3 Determinar a conversão, por cada passagem de tolueno para benzeno em I-101 na Figura 1.3. Conversão é definido como: ε = (benzeno produzido) / (total de tolueno introduziram) Desde o PFD, a entrada de fluxos de R-101 são mostrados como Fluxo 6 (alimentação do reator) e fluxo 7 (reciclagem de têmpera a gás), o fluxo de saída é Fluxo 9 (efluente do reator). A partir de As informações da Tabela 1.5 (unidades são kmol / h): tolueno introduzido = 144 (Stream 6) + 0,04 (Stream 7) = 144,04 kmol / h benzeno produzido = 116 (fluxo 9) - 7,6 (fluxo 6) - 0,37 (Stream 7) = 108,03 kmol / h ε = 108.03/144.04 = 0,75 Alternativamente, podemos escrever moles de benzeno produzido = tolueno - tolueno out = 144,04-36,00 = 108,04 kmol / h ε = 108.04/144.04 = 0,75 43 2.2.3 INFORMAÇÃO DE EQUIPAMENTOS O elemento final do PFD é o resumo de informações sobre os equipamentos. Este resumo fornece as informações necessárias para estimar os custos de equipamentos e fornecer o base para o projeto detalhado dos equipamentos. A Tabela 1.6 fornece as informações necessários para a síntese de equipamentos para a maioria dos equipamentos encontrados em processos de fluidos. A informação apresentada na Tabela 1.6 é utilizado na preparação dos equipamentos como resumo do PFD para o processo de benzeno. O resumo de equipamentos para o processo de benzeno é apresentada na Tabela 1.7, e os detalhes de como estimar e escolher os vários parâmetros do equipamento são discutidos no Capítulo 9 de Coulson & Richardson’s, Chemical Engineering Design, Volume 6. 44 45 2.2.4 COMBINANDO TOPOLOGIA, FLUXO DE DADOS, E ESTRATÉGIA DE CONTROLE Um exemplo mais representativo de um PFD é o processo que está representado na figura 1.5. Este esquema inclui todos os elementos que se encontram em Figura 1.3, algumas das informações encontradas na Tabela 1.5, além de informações adicionais sobre os principais circuitos de controle utilizados no processo. Informações de fluxo é adicionada ao diagrama com "informações bandeiras”. A forma dos sinalizadores indica a informação específica fornecida na bandeira. A Figura 1.6 ilustra todos os sinalizadores utilizados no presente texto. Esses sinalizadores de informação desempenham um papel duplo. Eles fornecem informações necessárias no projeto da planta levando em conta a construção da fábrica e na análise de problemas de funcionamento durante a vida do planta. Um exemplo que ilustra as diferentes informações apresentadas no PFD é dado abaixo. Com a adição dos circuitos de controle de processos e os sinalizadores de informação, o PFD começa a tornar-se confuso. Portanto, a fim de preservar a clareza, é necessário limitar os dados que são apresentados com essas bandeiras de informação. Felizmente, bandeiras em um PFD são fáceis de adicionar, remover e mudar, e até mesmo bandeiras temporários podem ser fornecida ao longo do tempo. As informações fornecidas com as bandeiras também estão incluídas na tabela de resumo de cada fluxo do processo.No entanto, muitas vezes, é muito mais conveniente quando se analisa o PFD ter certos dados diretamente no diagrama. 46 Exemplo 2.4 No Fluxo 1 na Figura 1.5 e observe que, imediatamente após a identificação de fluxo “1” no losângulo ocorre a fixação de três bandeiras contendo os seguintes dados: 1. Temperatura de 25 ° C 2. Pressão
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