Mecânica Diesel Caminhões pickUps Barcos Marco Rache cap 1 e 2

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4 -" gavião"
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combustao nullexaustaonull
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admisssao nullcompressao
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|| 1342 / 1243
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motor 4Tnullsequencia de ciclo-> 1-3-4-2nullmeia volta -> 2 voltasnullcilindro 4 -> AD-comp-comb-exnullcilindro2 -> ex-AD-comp-exnullcilindro1 -> comb-ex-AD-compnullcilindro3 -> comp-comb-ex-AD
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1000 cm3 = 1Lnullnull1 in3 = 0,0163871 Lnullnull1 cm3 = 0,0610237
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TC = Vcil / Vpms
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1KW = 1,341022 HP = 1,3596216 CV
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112 O Motor Diesel 
�everão ser tomados cuidados na desmontagem, para evitar danos ao pis­
tao. Os manuais de oficina indicam o método de desmontagem que deve ser 
adotado. 
Revestimentos empregados nos pistões 
E1:1 alguns p�stões emprega-se revestimento antiengripante na superfície da 
s�1a, para evitar agarramento do pistão na parede do cilindro na partida a 
fno, quando ainda não há pressão do óleo lubrificante suficiente para fazer 
uma boa lubrificação. Usa-se revestimento de cádmio, zinco, chumbo, ou es­
tanho, ou parkerização. 
Cavidades no topo do pistão 
No topo do pistão, existem cavidades das mais variadas formas. Estas cavi­
dades formam o "piso" da câmara de combustão. 
Canaletas de alojamento dos anéis 
Na parte_lateral, tem canaletas de alojamento para anéis de segmento, geral­
mente tr�s ou quatro canaletas. E também tem um furo lateral, para passa­
gem do pmo de fixação da biela. 
Funções realizadas pelo pistão 
Podemos dizer que o pistão tem três funções principais: 
1. Formar um "piso" móvel, ou uma parede na câmara de combustão con­
tendo assim os gases de combustão. Em alguns pistões, a câma�a de
combustão é quase totalmente contida no interior da cabeça do pistão.
2. Receber a pressão de expansão dos gases de combustão, e transmitir 0 
esforço resultante à biela, sem deixar que o atrito com as paredes inter­
nas do cilindro seja muito grande.
3. Servir de guia à cabeça da biela.
Dimensões do pistão 
Os pistões utilizados nos motores Diesel são mais reforçados que os pistões 
dos motores a gasolina. Geralmente, seu comprimento é 1,3 a 2 vezes O seu 
diâmetro, algumas vezes podendo atingir 2,7 vezes o seu diâmetro. 
Componentes principais do motor Diesel 113 
Variações de temperatura a que o pistão é submetido 
O pistão sofre variações de temperatura muito grandes, e testes revelaram 
que cerca de 5% do calor irradiado pelos gases de combustão passa através 
da cabeça do pistão, e que 60% do calor absorvido deve ser dissipado pelos 
,inéis. A refrigeração dos pistões é feita de várias formas, podendo ser por 
meio de jatos de óleo lançados contra a face inferior do pistão, ou formando 
uma camada de ar debaixo do pistão e fazendo circular ar, ou através de re­
frigeração por meio de cavidades dentro do pistão, onde são colocados sais, 
ou elementos químicos, como sódio metálico, que absorvem calor, e ao se 
vaporizarem dentro das cavidades, transportam o calor para uma parte mais 
fria do pistão. A quantidade de calor evacuado pelo pistão depende das di-• 
mcnsões e da velocidade do motor, já que o aumento do curso e do diâmetro 
,,umenta o tamanho da câmara de combustão, aumentando muito mais o ca­
lor a ser evacuado. A quantidade de calor que o pistão precisa transmitir 
11.ira que ele não se aqueça demasiadamente, aumenta proporcionalmente
mm o aumento do diâmetro do pistão. Isto quer dizer que quanto maior o
1 li3metro do pistão, maior será o calor que ele precisa transmitir.
Sobrecarga térmica do pistão 
No caso do pistão não conseguir evacuar todo o calor que absorve, ocorre 
11111<1 acumulação de calor no pistão, que faz com que sua temperatura suba 
1 .ida vez mais. Uma acumulação de calor no pistão faz com que ele ultra-
11,1ssc a temperatura que pode agüentar sem se danificar, e isto causará pro­
hh•mas no funcionamento do motor. Se um ponto qualquer do pistão recebe 
111,1is calor do que pode evacuar através dos anéis de segmento ou do líquido 
,111 ,ir de refrigeração, o pistão se aquece excessivamente, fazendo sua tempe-
1,,tma subir, e aumentando de tamanho, isto é, se dilatando, e começando a 
1,1•,p.u nas paredes internas do cilindro, até que não possa mais se mover, 
1·111\ripando. Isto se chama engripamento por sobrecarga térmica. As causas 
, l 1 • '><>brecarga térmica são: 
• 1 1ormação de depósitos nos cilindros refrigerados a água.
• l 11t rustações de carbono ou fuligem vindo da queima do óleo, o que difi-
1 u lti'l a refrigeração do pistão. · 
1, ,,,qwraquecimento dos pistões leva à sua ruptura por trincas e engripa-
1111•11!0 dos anéis de segmento. Poderá ocorrer também a deformação perma-
111 111t· do pistão, causando protuberâncias no pistão, que ao se encostarem 
,,.,., p,1rcdes dos cilindros, impedem a formação da película do óleo lubrifi­
, 1111!•, t' fazendo o contato de metal com metal. Então, a carga é suportada 
Raonny
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contnull
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	cap1-consideraçoes iniciais
	cap2-motor diesel
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