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Assistência ao parto

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11/09/2015 
1 
ENFERMAGEM NO 
PROCESSO DE 
CUIDAR NOS 
PERÍODOS CLÍNICOS 
DO TRABALHO DE 
PARTO 
PROFª. HELLEN CATUNDA 
 
 
 
 
2016.2 
AO FINAL DESTA AULA O ALUNO 
DEVERÁ SER CAPAZ DE: 
• Identificar as 
características dos 
períodos clínicos do 
trabalho de 
parto/nascimento; 
 
• Descrever os principais 
cuidados de enfermagem 
em cada período clínico do 
trabalho de 
parto/nascimento. 
 
2
 
11/09/2015 
2 
PROCESSO DE CUIDAR NOS PERÍODOS 
CLÍNICOS DO PARTO/NASCIMENTO 
- Compreende as ações realizadas durante os 
quatro períodos clínicos do parto/nascimento. 
3
 
ENFERMEIRO 
“UTILIZANDO O PROCESSO 
DE ENFERMAGEM PARA 
AJUDAR NO 
DESENVOLVIMENTO DE UM 
PLANO DE CUIDADOS QUE 
PROMOVA UM TRABALHO DE 
PARTO E UM PARTO 
POSITIVOS” 
 (WENDY BUDIN, 2010) 
BASEADO EM 
EVIDÊNCIAS 
CIENTÍFICAS 
TRABALHO DE PARTO 
“ Série de eventos 
pelos quais os 
produtos da 
concepção são 
expelidos pelo corpo 
da mãe” 
(Cunningham et al., 2005) 
4
 
11/09/2015 
3 
QUANDO SE INICIA O 
TRABALHO DE PARTO ? 
5
 
SINAIS DO INÍCIO DO TP 
6
 
Insinuação Perda do tampão Perda de líquido 
11/09/2015 
4 
SINAIS DO INÍCIO DO TP 
CONTRAÇÕES DE BRAXTON-
HICKS 
DOR 
LOMBAR 
7
 
PERÍODOS CLÍNICOS DO TP 
8
 
1º PERÍODO 
DILATAÇÃO 
2º PERÍODO 
EXPULSÃO 
3° PERÍODO 
DELIVRAMENTO 
4º PERÍODO 
PÓS-PARTO 
IMEDIATO 
T
R
A
B
A
L
H
O 
 
D
E 
 
P
A
R
T
O (WENDY BUDIN, 2010) 
11/09/2015 
5 
“ É CARACTERIZADO PELAS 
ALTERAÇÕES CERVICAIS 
PERCEPTÍVEIS, COMO RESULTADO 
DAS CONTRAÇÕES UTERINAS” 
 
 (WENDY BUDIN, 2010) 
 
1º PERÍODO DO TRABALHO DE PARTO 
9
 
PRIMÍPARAS: 12 horas/ MULTÍPARAS: 8 horas 
1
0
 
1º ESTÁGIO DO TRABALHO DE PARTO: 
FASE LATENTE 
Contrações 
Fracas e 
intermitentes 
5 -10min 
30 - 40” 
Apagamento 
Amolecimento, 
afinamento e 
encurtamento 
do canal cervical 
0 - 40% 
Dilatação 
Aumento do 
orifício cervical 
0 - 3 cm 
11/09/2015 
6 
1
1
 
1º ESTÁGIO DO TRABALHO DE PARTO: 
FASE ATIVA/ACELERADA 
Contrações 
Longas e 
moderadas 
2 - 5min 
45 - 60” 
Apagamento 
Amolecimento, 
afinamento e 
encurtamento 
do canal cervical 
40 - 80% 
Dilatação 
Aumento do 
orifício cervical 
4 - 7 cm 
1
2
 
1º ESTÁGIO DO TRABALHO DE PARTO: 
FASE DE TRANSIÇÃO 
Contrações 
Longas e 
intensas 
1 - 2min 
60 - 90” 
Apagamento 
Amolecimento, 
afinamento e 
encurtamento 
do canal cervical 
80 - 100% 
Dilatação 
Aumento do 
orifício cervical 
8 - 10 cm 
11/09/2015 
7 
LOCAL DA ASSISTÊNCIA AO 
TRABALHO DE PARTO 
1
3
 
PORTO AMF, AMORIM MMR, SOUZA ASR. Assistência ao primeiro período do trabalho de parto 
baseada em evidências. FEMINA. 2010; 38(10): 527-537. 
AMBIENTE DOMICILIAR 
CASAS DE PARTO 
CENTROS DE PARTO 
NORMAL DENTRO OU 
PRÓXIMO DO COMPLEXO 
HOSPITALAR 
AMBIENTE HOSPITALAR 
(PPP OU C.C./C.O.) 
Não há evidências fortes a favor do 
parto domiciliar ou hospitalar (Nível A) 
Há uma tendência à menor frequência 
de intervenções médicas no parto 
domiciliar (Nível B) 
O parto na sala PPP associa-se à 
redução de intervenções médicas e 
maior taxa de satisfação materna 
(Nível A) 
O local do parto deve ser discutido 
com a paciente (Nível D) 
PROFISSIONAL QUE ASSISTE 
O PARTO 
1
4
 
PORTO AMF, AMORIM MMR, SOUZA ASR. Assistência ao primeiro período do trabalho de parto 
baseada em evidências. FEMINA. 2010; 38(10): 527-537. 
OBSTETRAS 
ENFERMEIRAS 
OBSTETRAS 
PARTEIRAS 
REVISÃO COCHRANE - 2010 
• MENORES TAXAS DE INTERVENÇÕES 
• MENOR RISCO DE EPISIOTOMIAS (RR:0,82; IC95%:0,77-0,88) 
• MENOR RISCO DE PARTO INSTRUMENTAL (RR:0,86; IC95%:0,78-0,96) 
• MAIOR CHANCE DE PARTO ESPONTÂNEO (RR:1,04; IC95%:1,02-1,06) 
• MAIOR SENSAÇÃO DE CONTROLE PELA PARTURIENTE (RR:1,74; IC95%:1,32-2,30) 
• MAIOR CHANCE DE INICIAR O ALEITAMENTO MATERNO (RR:1,35; IC95%:1,03-1,76) 
11/09/2015 
8 
ASSISTÊNCIA DE 
ENFERMAGEM 
PRIMEIRO PERÍODO CLÍNICO DO PARTO 
1
5
 
EMERGÊNCIA OBSTÉTRICA 
1- ANAMNESE: 
• História obstétrica e Gestação Atual; 
• Frequência, intensidade e duração das contrações; 
• Presença dos outros sinais de TP: perda do tampão, 
perda de líquido ... 
• Exames realizados durante o pré-natal; 
• Ingestão oral, incluindo o horário da última alimentação; 
• Utilização de fumo, álcool, outras drogas e medicações; 
• Obter informações sobre: as expectativas da mãe em 
relação ao parto e pessoas disponíveis para apoio. 
1
6
 
11/09/2015 
9 
EMERGÊNCIA OBSTÉTRICA 
2- EXAME FÍSICO: 
• Sinais vitais da gestante; 
• Exame físico obstétrico 
1
7
 
MANOBRAS DE LEOPOLD 
1
8
 
11/09/2015 
10 
MEDIDA DA AULTURA UTERINA 
1
9
 
AUSCULTA DOS BCF´S 
2
0
 
11/09/2015 
11 
PROCESSO CONTÍNUO E 
INDIVIDUALIZADO 
Monitorização intraparto da frequência Cardíaca Fetal 
Identificação 
do Risco 
AVALIAÇÃO 
Tomada de 
decisão 
2
1
 
AVALIAÇÃO DAS CONTRAÇÕES 
UTERINAS 
SENSAÇÃO DE DOR 
• 70% - dor no hipogástrio; 
• 20% - dor na região sacra; 
• 10% - dor em ambos os locais 
2
2
 
• DURAÇÃO; 
• FREQUÊNCIA; 
• INTENSIDADE. 
11/09/2015 
12 
TOQUE VAGINAL 
• COLO 
• Apagamento 
• Dilatação 
• Orientação 
• Consistência 
• BOLSA-DAS-ÁGUAS 
• Integridade 
• APRESENTAÇÃO 
• Posição 
• Variedade de posição 
• Altura 
• Atitude 
2
3
 
2
4
 
11/09/2015 
13 
2
5
 
DIAGNÓSTICO DO TRABALHO 
DE PARTO 
2
6
 
“Uma diretriz internacional define trabalho de parto, como a 
presença de contrações uterinas espontâneas (pelo menos 
2 contrações em 10 minutos) e, pelo menos dois dos 
seguintes sinais: apagamento cervical, colo dilatado ≥ 3 
cm, ruptura espontânea das membranas” 
(Institute for Clinical Systems Improvement; 2007) 
< tempo da parturiente na sala de pré-parto; 
< probabilidade de receber ocitócitos intraparto; 
< necessidade de analgesia; 
Parturientes apresentam maior controle durante 
o trabalho de parto 
EVITA ADMISSÕES 
PREMATURAS E 
INTERVENÇÕES 
DESNECESSÁRIAS 
(NÍVEL A) 
PORTO AMF, AMORIM MMR, SOUZA ASR. Assistência ao primeiro período do trabalho de 
parto baseada em evidências. FEMINA. 2010; 38(10): 527-537. 
11/09/2015 
14 
AVALIAÇÃO DO RISCO NO PARTO 
• A AVALIAÇÃO DEVE SER FEITA CONTINUAMENTE. 
• PADRÕES ANÔMALOS DE FCF; 
• FALHA DE PROGRESSÃO; 
• SANGRAMENTO; 
• APRESENTAÇÃO PÉLVICA; 
• PARTO DISFUNCIONAL; 
• MALFORMAÇÃO CARDÍACA CONGÊNITA E OUTRAS 
MALFORMAAÇÕES FETAIS RECONHECIDAS; 
• RESTRIÇÃO DO CRESCIMENTO INTRAUTERINO; 
• CARDIOPATIA MATERNA; 
• DIABETES MATERNO (CLÍNICO OU GESTACIONAL); 
• HIPERTENSÃO MATERNA; 
• LUPUS E OUTRAS COLAGENOSES; 
• GESTAÇÃO MÚLTIPLA; 
• OLIGODRÂMNIO; 
• GESTAÇÃO PROLONGADA; 
• MECÔNIO ESPESSO 
 
 
2
7
 
DIAGNÓSTICOS POTENCIAIS DE 
ENFERMAGEM 
• DOR relacionada a aumento da intensidade das contrações 
uterinas e progressão do trabalho de parto; 
 
• RISCO DE LESÃO (materna ou fetal) relacionado a complicações 
potenciais associadas ao trabalho de parto; 
 
• ANSIEDADE relacionada à incerteza da evolução do trabalho de 
parto; 
 
• RISCO DE VOLUME DE LÍQUIDO DEFICIENTE relacionado a 
ingestão limitada de líquidos, aumento da perda imperceptível de 
líquidos ou da reposição destes; 
 2
8
 
11/09/2015 
15 
INTERVENÇÕES DE ENFERMAGEM 
• ENCAMINHAR A PACIENTE AO BANHO, SE 
NECESSÁRIO,E OFERECER ROUPAS APROPRIADAS 
• OFERECER DIETA: LEVE E COM LÍQUIDOS CLAROS 
(NÍVEL A) 
• NÃO REALIZAR ROTINEIRAMENTE: ENEMAS (NÍVEL 
A); TRICOTOMIAS (NÍVEL A) 
• ESTIMULAR A PACIENTE A DEAMBULAR OU FICAR NA 
POSIÇÃO VERTICAL MAIS CONFORTÁVEL (NÍVEL A) 
 
2
9
 
3
0
 
11/09/2015 
16 
ORIENTAÇÃO CLÁSSICA 
Dieta zero durante todo o trabalho de parto => abstenção 
de líquidos e alimentos 
O objetivo é prevenir a aspiração do conteúdo gástrico na 
eventualidade de anestesia geral (Síndrome de 
Mendelson) 
Assistência ao Parto Baseada em Evidências 
NUTRIÇÃO DURANTE O TRABALHO DE PARTO 
3
1
 
QUESTIONAMENTOS 
Grávida = ESTÔMAGO CHEIO 
Restrição da ingestão de líquidos e alimentos durante o TP 
não garante menor conteúdo estomacal (McKAY & MAHAN, 
1988) 
Risco de aspiração – relacionado ao risco de anestesia 
geral 
RISCO MÍNIMO no parto de baixo risco 
Efeitos deletérios do jejum para o binômio mãe-feto 
NUTRIÇÃO DURANTE O TRABALHO DE PARTO 
3
2
 
11/09/2015 
17 
RECOMENDAÇÕES (OMS) 
Avaliar risco anestésico (há possibilidade de anestesia 
geral?) 
Avaliar necessidade de repor as fontes de energia para 
garantir o bem-estar materno e fetal 
Permitir ingesta à gestante de baixo-risco (líquidos 
claros, alimentos leves) 
Respeitar as concepções populares regionais 
NUTRIÇÃO DURANTE O TRABALHO DE PARTO 
3
3
 
3
4
 
11/09/2015 
18 
SUPOSTOS BENEFÍCIOS 
(JOHNSTON & SIDALL, 1922; KANTOR ET AL., 1965) 
 Higiene 
 Redução da infecção na cesárea e no parto normal 
 Facilita a sutura perineal 
Assistência ao Parto Baseada em Evidências 
TRICOTOMIA 
3
5
 
REVISÃO SISTEMÁTICA (COCHRANE, 2014) 
2 ensaios clínicos (539 mulheres) 
Não houve diferença na morbidade febril puerperal 
(OR 1.26, 95%, CI 0.75-2.12) 
As evidências para que se recomende a tricotomia de 
rotina no pré-parto são insuficientes 
Assistência ao Parto Baseada em Evidências 
TRICOTOMIA 
3
6
 
11/09/2015 
19 
RESUMO DAS EVIDÊNCIAS ATUAIS 
Não existem evidências que recomendem sua utilização 
rotineira 
Em cirurgia já está comprovado o aumento do risco de 
infecção quando mais de uma hora transcorre entre a 
tricotomia e a incisão da pele 
O procedimento aumenta o risco de infecção por HIV e 
hepatite para a parturiente e para o pessoal de saúde 
TRICOTOMIA 
3
7
 
RECOMENDAÇÕES (OMS) 
NÃO REALIZAR TRICOTOMIA DE ROTINA 
Evitar tricotomia para os partos normais, salvo se for 
solicitado pela parturiente (devem ser explicados os 
riscos e a falta de necessidade) 
Caso se verifique indicação de cesárea, realizar a 
tricotomia DO LOCAL DA INCISÃO imediatamente antes 
do procedimento 
TRICOTOMIA 
3
8
 
11/09/2015 
20 
3
9
 
SUPOSTOS BENEFÍCIOS 
 Estímulo das contrações uterinas 
 O intestino vazio facilita a descida da cabeça 
 Redução da contaminação no período expulsivo 
 Redução do risco de infecção materna e neonatal 
Assistência ao Parto Baseada em Evidências 
ENEMA ROTINEIRO 
4
0
 
11/09/2015 
21 
DESVANTAGENS 
 Incômoda 
 Considerada constrangedora por diversas mulheres 
 Pequeno risco de lesão intestinal 
 Risco de eliminação de fezes liquefeitas no período expulsivo 
Assistência ao Parto Baseada em Evidências 
ENEMA ROTINEIRO 
4
1
 
METANÁLISE – COCHRANE (2014) 
Ausência de efeitos sobre infecção neonatal e puerperal 
Não previne a eliminação de fezes no 1o e no 2o estágios 
do TP 
Não afeta a duração do TP nem a dinâmica uterina 
Não há evidências suficientes para recomendar sua 
indicação de rotina 
ENEMA ROTINEIRO 
4
2
 
11/09/2015 
22 
CONCLUSÕES (OMS) 
Não há vantagens na realização rotineira de enemas 
durante o trabalho de parto 
Muitas mulheres julgam a enteróclise constrangedora 
À luz das evidências atuais essa prática pode ser 
considerada DESNECESSÁRIA 
NÃO DEVE SER REALIZADA DE ROTINA, EXCETO SE FOR 
SOLICITADA PELA PARTURIENTE 
ENEMA ROTINEIRO 
4
3
 
INTERVENÇÕES DE ENFERMAGEM 
• ABRIR O PARTOGRAMA (NÍVEL B): 
• Permite acompanhar a evolução do trabalho de parto, 
• Documentar o trabalho de parto; 
• Diagnosticar as alterações do trabalho de parto. 
 
• AUSCULTA INTERMITENTE DA FCF (NÍVEL D): 
• PERÍODO DE DILATAÇÃO: A CADA 30 MINUTOS, DURANTE 60 
SEGUNDOS (Rezende & Montenegro, 2012) ; 
 
• PROMOVER O ALÍVIO DA DOR PRIVILEGIANDO AS PRÁTICAS 
RECONHECIDAMENTE ÚTEIS E QUE DEVEM SER ESTIMULADAS 
(NÍVEL D); 
 
• ESTIMULAR A PRESENÇA DE UM ACOMPANHANTE (NÍVEL A) 
 
 
4
4
 
11/09/2015 
23 
“ SE INICIA COM A DILATAÇÃO 
MÁXIMA E TERMINA COM A EXPULSÃO 
DO FETO” 
 
 (WENDY BUDIN, 2010) 
 
2º PERÍODO DO TRABALHO DE PARTO 
4
5
 
PRIMÍPARAS: 50 minutos/ MULTÍPARAS: 20 minutos 
4
6
 
5 CONTRAÇÕES EM 10 
MINUTOS 
11/09/2015 
24 
A EXPULSÃO 
• A PARTURIENTE 
PODE FICAR 
AGITADA; 
 
• SURGE O 
DESEJO DE 
DEFECAR, 
VONTADE DE SE 
ESPREMER OU 
“PUXOS”; 
 4
7
 
ASSISTÊNCIA DE 
ENFERMAGEM 
SEGUNDO PERÍODO CLÍNICO DO PARTO 
4
8
 
11/09/2015 
25 
INVESTIGAÇÃO 
• Monitorização dos sinais vitais 
maternos a cada 30 minutos; 
• Verificar as contrações uterinas a cada 
15 minutos; 
• Ausculta dos BCF´s durante e após a 
contração: a cada 15 minutos (BUDIN; 
2010), a cada 10 minutos (REZENDE & 
MONTENEGRO; 2012); 
4
9
 
DIAGNÓSTICOS POTENCIAIS DE 
ENFERMAGEM 
• DOR relacionada a aumento da intensidade e 
da frequência das contrações uterinas; 
 
• RISCO DE LESÃO (materna ou fetal) 
relacionado à compressão do cordão 
umbilical; 
 
• FADIGA relacionada a esforços prolongados 
de empurrar. 
5
0
 
11/09/2015 
26 
POSICIONAMENTO DA 
PARTURIENTE 
5
1
 
• ↓ EFICIÊNCIA 
UTERINA 
 
 
• ↓FLUXO ÚTERO-
PLACENTÁRIO 
POSIÇÃO DE TALHA LITOTÔMICA 
(Laborie-Duncan) 
POSICIONAMENTO DA PARTURIENTE 
5
2
 
POSIÇÕES LATERAIS E VERTICAIS (NÍVEL A) : 
11/09/2015 
27 
POSICIONAMENTO DA PARTURIENTE 
5
3
 
• ↑ SATISFAÇÃO 
MATERNA 
 
• SEM EVIDÊNCIA 
CLÍNICA DE 
EFEITO 
BENÉFICO 
IMERSÃO EM ÁGUA (NÍVEL D) 
PUXOS 
 
• PRECOCES – EM SE 
COMPLETANDO A DILATAÇÃO. 
• TARDIOS – SOMENTE QUANDO 
A PARTURIENTE SENTIR 
VONTADE. 
5
4
 
• Puxos precoces: ↓ a duração do período expulsivo e 
podem acarretar lesão do assoalho pélvico; 
• Puxos tardios: ↑ chance de parto espontâneo, ↑ da 
duração do período expulsivo e risco de lacerações 
perineais inalterado (Nível A); 
11/09/2015 
28 
EPISIOTOMIA 
• CONCEITO CLÁSSICO: 
• Facilitar o parto, reduzir 
trauma perineal e facilitar o 
reparo. 
 
• CONCEITO ATUAL: 
• Trauma perineal provocado; 
• Não deve ser realizada de 
rotina (Nível A) 
5
5
 
 Episiotomia NÃO é mais fácil de reparar do que 
lacerações espontâneas 
 Episiotomia JÁ é uma laceração de 2º. Grau 
 Episiotomia NÃO previne distopias 
 Episiotomia NÃO encurta o 2º. estágio do parto 
 Episiotomia NÃO melhora os escores de Apgar 
ATENÇÃO!!!! 
5
6
 
11/09/2015 
29 
 ACOG, 2006: os médicos devem ser encorajados a 
usar seu raciocínio clínico para decidir quando o 
procedimento é necessário 
 SCOTT, 2005: “Não faça nada, sente-se! 
 Consentimento pós-informação 
QUANDO A EPISIOTOMIA É NECESSÁRIA? 
Assistência ao Parto Baseada em Evidências 
5
7
 
 
A RECOMENDAÇÃO ATUAL 
DA OMS É RETRINGIR A 
EPISIOTOMIA PARA UM 
PERCENTUAL MÁXIMO DE 
10% 
5
8
 
11/09/2015 
30 
ACOLHIMENTODO RECÉM-NASCIDO 
• Aspiração rotineira não é 
necessária (Nível A); 
• Não se recomenda 
aspiração após 
desprendimento do pólo 
cefálico em casos de 
líquido amniótico meconial 
(Nível A); 
• Aquecer, secar e contato 
pele a pele precoce 
(Nível A). 
5
9
 
• Definição: é a colocação 
do recém-nascido, em 
posição prona, despido, 
sobre o tórax despido da 
mãe, coberto por um pano 
aquecido, idealmente logo 
após o nascimento 
CONTATO PELE A PELE NA PRIMEIRA 
HORA 
6
0
 
11/09/2015 
31 
EFEITOS DO CONTATO PELE A PELE 
• Maior vínculo mãe-filho; 
• Menos choro; 
• Estabilidade térmica; 
• Controle glicêmico; 
• Maior atividade uterina; 
• Duração do aleitamento materno. 
 
6
1
 
CLAMPEAMENTO DO CORDÃO 
CLAMPEAMENTO TARDIO (2 Min) - 
Nível A 
• Promove uma transferência adicional 
de 20 a 30 ml/Kg de sangue da 
placenta para o RN; 
• Associa-se com benefícios neonatais 
que se estendem durante a infância: 
• MELHORA DO HEMATÓCRITO; 
• MELHORA DA 
CONCENTRAÇÃO DE 
FERRITINA; 
• REDUÇÃO DO RISCO DE 
ANEMIA. 
6
2
 
11/09/2015 
32 
“ REFERE-SE À SEPARAÇÃO E À 
EXPULSÃO DOS ANEXOS (PLACENTA E 
MEMBRANAS)” 
 
 (WENDY BUDIN, 2010) 
 
3º PERÍODO DO TRABALHO DE PARTO 
6
3
 
DURAÇÃO: 5 – 30 MINUTOS 
3º PERÍODO CLÍNICO DO 
TRABALHO DE PARTO 
DESCOLAMENTO DESCIDA EXPULSÃO 
6
4
 
CORPO UTERINO 
 
 
 
SEGMENTO INFERIOR 
 
 
 
CÉRVICE 
 
 
 
VAGINA 
NOVA SENSAÇÃO DE 
PUXO 
11/09/2015 
33 
DIAGNÓSTICOS POTENCIAIS DE 
ENFERMAGEM 
• RISCO DE INFECÇÃO relacionado a laceração 
do períneo e realização de episiotomia; 
 
• RISCO DE LESÃO (materna ou do recém-
nascido) relacionado ao processo do 
nascimento ou a possível hemorragia; 
 
• RISCO DE VOLUME DE LÍQUIDOS 
DEFICIENTE relacionado à perda sanguínea 
durante o parto. 
6
5
 
6
6
 
OBSERVAÇÃO DO TÔNUS E DA 
ALTURA UTERINA 
11/09/2015 
34 
INTERVENÇÕES 
• UTILIZAÇÃO DE UTEROTÔNICOS: 
 
OCITOCINA ISOLADA: 
• É efetiva em termos de redução da hemorragia pós-
parto (Nível A). 
 
 
6
7
 
OCITOCINA 10 UI APÓS O NASCIMENTO 
REVISÕES SISTEMÁTICAS DA COCHRANE 
 Redução da perda sanguínea no parto 
 Redução de hemorragia pós-parto: 0.38 (0,32 – 0,46) 
 Redução do terceiro estágio prolongado: 
 -9,7 minutos (10.00 to -9.53) 
 Manejo de rotina para o parto hospitalar 
MANEJO ATIVO DO TERCEIRO PERÍODO 
Assistência ao Parto Baseada em Evidências 
6
8
 
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MANEJO ATIVO 
 
Uso de ocitócito 
Uso 
sistemático 
6
9
 
REVISÃO DAS MEMBRANAS 
7
0
 
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REVISÃO DO TRAJETO 
7
1
 
EPISIORRAFIA 
7
2
 
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LIDERANÇA 
 
PROTOCOLOS 
CONFIÁVEIS 
 
TRABALHO EM EQUIPE 
CENTRADA NO PACIENTE 
E NA FAMÍLIA 
ASSISTÊNCIA EFICIENTE 
7
3
 
Estabelecimento 
de metas e 
objetivos 
Apoio 
Institucional 
Infra-estrutura 
adequada 
Pessoal 
qualificado e 
treinado 
ASSISTÊNCIA 
EFICIENTE 
7
4
 
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ESTUDO DE CASO 
Uma cliente, G1P0, chega a um centro obstetrico dizendo” acho que 
estou em trabalho de parto”. Depois de várias horas, suas 
contrações continuam fracas e irregulares, sem aumento na 
frequencia, na duração ou na intensidade. Sua dilatação cervical 
permanece 1cm e as membranas estão intactas. Ela é liberada para 
voltar para casa e esperar. Que informações o enfermeiro deve 
incluir na orientação de alta? 
7
5
 
REFERÊNCIAS 
Orshan, S.A. Enfermagem na saúde das mulheres, das 
mães e dos recém-nascidos: o cuidado ao longo da 
vida. Porto Alegre: Artmed, 2010. 
 
Montenegro, C.A.B. ; Rezende Filho, J. Rezende, 
obstetrícia. 11 ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 
2011. 
 
Amorim, M.M.R.; Porto, A.M.F.; Souza, A.S.R. Assistência 
ao segundo e terceiro períodos do trabalho de parto 
baseada em evidências. FEMINA. 2010; 38(1): 583-591. 
7
6
 
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OBRIGADA! 
7
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