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Aula anatomia e fisiologia da mulher

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18/08/2016 
1 
ANATOMIA E FISIOLOGIA DA 
MULHER: DA OVULAÇÃO À 
GESTAÇÃO 
Profª. Hellen Catunda 2016.2 
Objetivos da Aprendizagem 
 Relembrar os conhecimentos sobre a 
anatomia e a fisiologia do sistema 
reprodutor feminino; 
 Conhecer as mudanças fisiológicas da 
mulher no período gestacional. 
 
 
2 
18/08/2016 
2 
ANATOMIA DO APARELHO REPRODUTOR 
FEMININO 
SERÁ QUE AS MULHERES CONHECEM AS 
ESTRUTURAS DO SISTEMA REPRODUTOR? 
3 
Órgãos Externos 
da Mulher 
ANATOMIA 4 
18/08/2016 
3 
5 
6 
18/08/2016 
4 
Disponível em: csjn.gov.ar 
7 
Diferentes tipos de hímen 
Você sabe que órgão é esse?... 
8 
18/08/2016 
5 
...O CLITÓRIS 
9 
 Crescimento controlado por hormônios 
ovarianos e hipofisários; 
 Estruturas importantes à lactação. 
Disponível em: enfermagemeemfoco.com 
Mamas 
10 
18/08/2016 
6 
Órgãos Internos 
da Mulher 
ANATOMIA 11 
12 
18/08/2016 
7 
13 
Ectocérvice 
 
Endocérvice 
14 
18/08/2016 
8 
 Dividida em: 
 
 Intersticial; 
 Istmo; 
 Ampola; 
 Infundíbulo. 
 
Disponível em: lookfordiagnosis.com 
intersticial 
istmo ampola 
infundíbulo 
Trompas de Falópio 
15 
 Funções: 
 
• Amadurecimento e 
expulsão dos ovócitos; 
• Secreção de hormônios.. 
 
Disponível em: familiacomsaude.com.br 
córtex 
medula 
Ovários 
16 
18/08/2016 
9 
Camadas do útero 
Disponível em: unifesp.br 
17 
Disponível em: unifesp.br 
Mecanismo do parto 
Disponível em: clinimater.com.br 
Endometriose 
Disponível em: mioma.com.br 
Miomatose 
Aplicando à prática 
18 
18/08/2016 
10 
Ciclos Sexuais 
FISIOLOGIA 19 
Ciclos sexuais 
femininos 
Ciclo Ovariano 
Fase Folicular 
Ovulação 
Fase Lútea 
Ciclo Uterino 
Fase 
Proliferativa ou 
Folicular 
Fase Secretora 
ou 
Progestacional 
Fase Isquêmica 
ou Pré-
menstrual 
Fase Menstrual 
20 
18/08/2016 
11 
Ciclo Ovariano 
 Toda mulher possui no início de sua vida, ainda 
embrionária, de 200 mil a 2 milhões de células 
germinativas (oogônias) e de folículos (oócitos) em 
cada um dos ovários; 
 Somente 40 mil permanecem até a puberdade. O 
restante degenera em um processo chamado 
atresia; 
 Dentre os 40.000, somente cerca de 400 vão 
amadurecer e ovular ao longo da vida reprodutiva 
da mulher. 
21 
22 
18/08/2016 
12 
23 
Ciclo Ovariano 
 Fase Folicular: Quando 
cerca de 20 folículos 
crescem e secretam 
estrogênio, por influência 
do FSH. Normalmente, 
apenas um desses folículos 
atinge a maturação e se 
torna dominante, liberando 
inibina nos ovários para 
inibir o crescimento de 
outros folículos menos 
desenvolvidos, que vão 
sofrer atresia e degenerar. 
O LH também vai sendo 
secretado. 
 
Ocorre após o final da 
menstruação, entre 10 e 14 dias. 
24 
18/08/2016 
13 
Ciclo Ovariano 
 Ovulação: Geralmente, 
ocorre no 14º dia do ciclo. 
Há tanto estrogênio que 
ocorre um feedback 
positivo, estimulando o 
hipotálamo a liberar mais 
GnRH, estimulando a 
adenohipófise a secretar 
grande quantidade de LH. 
O folículo maduro rompe a 
parede ovariana e libera o 
oócito. 
25 
Ciclo Ovariano 
 Fase Lútea: As células 
remanescentes do folículo 
maduro transformam-se no 
corpo lúteo que, caso não 
haja fecundação, regride 
(corpo albicans), sendo 
substituído por tecido 
conjuntivo. Há predomínio de 
progesterona, estimulado 
pelo LH, mas também é 
secretado estrogênio e 
inibina. 
 
Fase pós-ovulatória, entre o dia 
da ovulação e o 1º dia da 
menstruação. 
26 
18/08/2016 
14 
Ciclo Ovariano 
 Oócito foi fertilizado: começa a se dividir; o corpo lúteo 
alimenta o pré-embrião. Após 8 a 12 dias há a 
produção de gonadotrofina coriônica humana (hCG), 
que age com as mesmas funções do LH, alimentando o 
pré-embrião. Aparece o indicador/marcador biológico 
da gravidez; 
 Com a gravidez, os níveis de progesteronas continuam 
altos, preservando a camada do endométrio produzida 
na fase secretora do ciclo menstrual; 
 Sem a gravidez, ocorrerá a isquemia (fase isquêmica) e 
tudo irá se repetir nos próximos 28 dias. 
27 
Ciclo Uterino 
 Fase Proliferativa ou Folicular: Do último dia da 
menstruação até a ovulação. Recuperação do 
endométrio (Estrogênio). Crescimento glandular e 
multiplicação das células, aumentando a espessura 
da mucosa de 8-10 vezes. 
28 
18/08/2016 
15 
Ciclo Uterino 
 Fase Secretora ou Progestacional: Do dia da 
ovulação até 72h antes da menstruação seguinte. As 
glândulas da mucosa produzem secreções, 
prosseguindo o aumento de espessura do 
endométrio. Há desenvolvimento de vasos 
sanguíneos. O útero prepara-se para receber o 
embrião (Progesterona). 
 
29 
Ciclo Uterino 
 Fase Isquêmica ou Pré-menstrual: Entre 6 a 10 
dias após a ovulação se o óvulo não for fertilizado 
e implantado. O corpo lúteo involui, os efeitos 
progestacionais e do estrogênio declinam e surgem 
alterações vasculares acentuadas das artérias que 
nutrem o endométrio, ocasionando a isquemia da 
camada funcional do endométrio. 
30 
18/08/2016 
16 
Ciclo Uterino 
 Fase Menstrual: Ocorre a descamação da camada 
funcional do endométrio visto que as células devido 
a vasoconstrição e apoptose. O sangue, juntamente 
com os restos da mucosa, forma um fluxo que dura 
cerca de 3 a 5 dias. 
31 
32 
18/08/2016 
17 
Puberdade 
 A partir dos 8 a 10 anos as taxas de estrogênio 
aumentam, desencadeando um maior 
desenvolvimento sexual-reprodutivo; 
 Adolescência refere-se aos aspectos culturais, sociais 
e emocionais que se associam ao evento da 
puberdade. Puberdade é o nome do evento do 
ponto de vista biológico; 
 Primeira menstruação: menarca; 
 As primeiras são irregulares e anovulatórias. Depois 
de 1 ano os ovários produzem estrogênio suficiente 
para liberar um óvulo, mas isso não é uma regra 
geral. 
33 
Estágio 1 
Elevação da papila 
Estágio 1 
Pelos velares 
Estágio 2 
Elevação da mama e 
da papila (broto 
mamário) 
Estágio 2 
Pelos grossos e 
curvilíneos no Monte 
de Vênus e grandes 
lábios 
Estágio 3 
Maior elevação sem 
separação dos 
contornos da aréola e 
mama 
Estágio 3 
Pelos qualitativamente 
adultos mas concentrados 
na linha média 
Estágio 4 
Separação dos 
contornos da aréola 
e mama 
Estágio 4 
Pelos adultos assumindo 
conformação do triangulo 
invertido 
Estágio 5 
Nivelamento da aréola 
ao contorno da mama e 
projeção da papila 
Estágio 5 
Pelos se estendem a coxa 
TELARCA PUBARCA 
MENARCA 
FREITAS, F. et al. Rotinas em Ginecologia. 6. ed. Artmed, 2011. 
ESTÁGIOS DE TANNER 
34 
18/08/2016 
18 
Menstruação 
 Sangramento uterino periódico que ocorre em torno 
de 14 dias após a ovulação, a cada mês; 
 O 1º dia da menstruação é contado como o início do 
ciclo; 
 Intervalo normal do ciclo menstrual: de 24 a 35 dias 
(média de 28 dias); 
 Duração da menstruação: 5 dias, variando de 3 a 7 
dias; 
 Perda de sangue: de 50 a 150ml/mês; 
 Regulada por feedback no endométrio, hipotálamo, 
hipófise e ovários. 
 
35 
Menstruação 
 Objetivo fisiológico do sangramento menstrual: preparar o 
útero com nutrientes presentes no sangue para o embrião, em 
caso de fertilização; 
 Se não houve fertilização: o corpo descarta o sangue 
estocado, pois ele não pode ser mantido por muito tempo no 
organismo; 
 Esse sangue não permanece coagulado, ele entra em estado 
de liquefação e escoapelo canal uterino, juntamente com 
células epiteliais descamadas e muco; 
 Os mecanismos da menstruação dependem de estímulos 
hormonais, nutricionais, ambientais, emocionais e da idade 
(ciclo vital), e envolvem a bioquímica das adaptações 
celulares, como hipertrofia, hiperplasia e atrofia. 
 
 
36 
18/08/2016 
19 
Menstruação 
 Conjunto de perturbações anteriores ao período 
sentidas por algumas mulheres: 
 
Fadiga 
Sensação de 
distenção do 
abdómen 
Hipersensibilidade 
mamária 
Dores de cabeça Mau-humor Nervosismo 
Depressão TPM 
37 
38 
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20 
Distúrbios Menstruais 
 Amenorréia 
 Primária  Quando uma mulher jovem ainda não teve 
período menstrual até a idade de 16 anos; 
 
 Secundária  Quando a mulher, que tinha ciclos menstruais 
regulares, parou de ter menstruação por pelo menos 3 meses 
(isso pode incluir gravidez). 
39 
Distúrbios Menstruais 
 Dismenorréia 
 Primária  Faz parte do ciclo menstrual e é totalmente 
comum às mulheres. Sua causa é a produção de substâncias 
chamadas de prostaglandinas, que fazem o útero contrair-se 
para eliminar o conteúdo do endométrio; 
 Secundária  É extrínseca ou adquirida, estando 
relacionada a alterações do sistema reprodutivo 
(endometriose, mioma e doença inflamatória pélvica). 
 Dor potencializada! 
40 
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21 
Sangramentos Uterinos Anormais e 
Disfuncionais 
 SUA 
Alterações na 
regularidade, duração e 
quantidade do fluxo 
menstrual com causas 
orgânicas. 
 SUD 
Alterações na 
regularidade, duração e 
quantidade do fluxo 
menstrual devido 
alterações endócrinas. 
41 
Diagnóstico 
 Ultrassonografia; 
 Histerossonografia; 
 Biópsia de endométrio; 
 Citologia endometrial; 
 Curetagem uterina; 
 Histeroscopia. 
 
42 
18/08/2016 
22 
Manejo 
 Mudanças na dieta (redução de sódio, açúcar 
refinado, gorduras, carne vermelha, álcool e 
cafeína); 
 Estímulo aos exercícios aeróbicos; 
 Técnicas de redução de estresse; 
 Medicamentoso: diuréticos, AINEs, 
progesterona e ACOH; 
 Aplicação de compressas. 
43 
A FECUNDAÇÃO 
44 
18/08/2016 
23 
Fecundação 
 A ovulação ocorre cerca de 12 a 14 dias após a 
menstruação, quando o oócito/ovócito secundário é 
expulso do folículo ovariano e capturado pelas 
fímbrias da tuba uterina, sendo transportado até o 
útero por movimentos peristálticos, durante 3 a 5 
dias; 
 A fecundação é definida como um processo biológico 
onde o ovócito e o espermatozoide se unem para 
formar uma nova célula chamada zigoto, a partir da 
qual se inicia o desenvolvimento embrionário. 
45 
Fecundação 
 Se não há fecundação, o oócito degenera e ocorre a 
menstruação; 
 Se sim, implantação: até o 7º dia. 
 De acordo com a embriologia, o desenvolvimento 
intrauterino é dividido em etapas: pré-embrionário 
(até a 3ª semana), embrionário (até a 8ª semana*) e 
fetal (da 9ª semana até o nascimento). 
 
*Alguns autores aceitam até a 9ª e outros até a 11ª 
semana. 
46 
18/08/2016 
24 
47 
Fecundação 
 Durante a ejaculação, de 200 a 600 milhões de 
espermatozóides são liberados; 
 Alguns espermatozoides podem permanecer férteis no 
aparelho reprodutor feminino por até 5 dias; 
 O óvulo pode ser fertilizado até 24h após expelido do 
ovário; 
 Eles são transportados em 5 a 10 minutos até as ampolas das 
trompas; 
 Progesterona  Hormônio extremamente importante para a 
fertilidade feminina; produz relaxamento nos órgãos internos, 
que permite a entrada do óvulo no útero. 
48 
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25 
Divisão Celular: Mitose e Meiose 
49 
HORMÔNIOS NA GESTAÇÃO 
18/08/2016 
26 
Gonadotropina coriônica humana 
(hCG) 
 O hormônio gonadotrófico coriônico tem atividade semelhante 
ao LH: mantem a atividade do corpo lúteo, produzindo 
progesterona; 
 Produzido em quantidades maciças pela placenta e um pouco 
pelo feto; 
 Marcador biológico da gravidez, detectável no momento da 
implantação, presente no plasma e na urina da grávida, 
dobrando a cada 48h; flutuante durante o dia; 
 Maior concentração em: gravidez gemelar, feto com síndrome 
de down, mulheres com anemia hemolítica. Tumores malignos 
podem produzi-lo (neoplasia trofoblástica). 
51 
Gonadotropina coriônica humana 
(hCG) 
 Concentração cai a partir da 10-12ª semana. Na urina atinge 
o valor máximo com 10 semanas 
 O valor máximo fisiológico é de 100.000 UI/ml entre a 10 e 
12ª semana, tanto no plasma quanto na urina; 
 Ajuda na diferenciação sexual do feto masculino; 
 Estimula a tireoide materna; 
 Geralmente, em uma gravidez de 1 mês (4 semanas), o 
resultado é cerca de 1.000UI/ml, o que é interpretado como 
POSITIVO! 
52 
18/08/2016 
27 
Progesterona 
 Produzida em grande quantidade pela placenta: até 5 mil 
vezes mais concentrado do que em não grávidas; 
 Adapta o organismo materno às mudanças da gravidez e 
manutenção da gestação; 
 Atua no endométrio facilitando a nidação. Sua deficiência 
impede a implantação do blastocisto, levando a mulher à 
infertilidade; 
 Inibe a atividade do miométrio, bloqueando o estímulo 
contrátil na fibra muscular e inibindo as contrações 
prematuras; 
 Estimula o crescimento dos alvéolos no tecido mamário. 
53 
Estrogênio 
 Produzido pela placenta em grande quantidade, a partir de 
esteroides das suprarrenais da mãe e do feto; 
 Uma gestante produz, nas últimas 4 semanas, estrogênio 
equivalente à mesma quantidade produzida em 1 dia pelos 
ovários de mil mulheres durante a fase ovulatória. 
Imediatamente após o parto, a dose de estrogênio cai 
abruptamente! 
 Pouco nível de estrogênio: indício de problemas fetais, já que 
a suprarrenal do feto é importantíssima para estimular sua 
produção (Feto morto, anencéfalo, síndrome de down, 
eritroblastose fetal, etc)/ Disfunção na suprarrenal da mãe. 
54 
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28 
Estrogênio 
 Causa a hiperplasia e hipertrofia no útero 
(miométrio); 
 Estimula a síntese de prolactina, porém bloqueia no 
tecido mamário os receptores desse hormônio, 
inibindo a lactação; 
 Deixa a mulher mais bonita, alegre e com disposição; 
 Sua redução pode levar à depressão. 
55 
Prolactina (PRL) 
 É sintetizada pelo endométrio 
durante a menstruação, mas na 
gravidez é produzida pela 
hipófise do feto/materna e 
pelo útero (endométrio e 
miométrio) a partir da 8ª 
semana por meio da elevação 
do estrogênio; 
 Função: preparar o corpo da 
mulher para o aleitamento 
materno. 
56 
18/08/2016 
29 
Ocitocina 
 É secretada pela 
neurohipófise; 
 Aumenta a contratilidade 
uterina no trabalho de 
parto; 
 Induz a ejeção/descida do 
leite; 
 Propicia o orgasmo na 
mulher e no homem; 
 É chamado “hormônio do 
amor”. 
57 
Lactogênio Placentário Humano (HPL) 
 Também chamado de somatotrofina coriônica 
humana; 
 Produzido pela placenta; 
 Fonte energética para o metabolismo materno e a 
nutrição fetal, pois mantém maiores níveis de ácido 
graxo livre circulante e favorece a síntese de 
proteinas, proporcionando uma fonte imediata de 
aminoácidos para o feto. 
 Efeito potente como angiogênico para ajudar na 
formação da vascularização fetal. 
18/08/2016 
30 
FISIOLOGIA DA GESTAÇÃO 59 
Alterações Fisiológicas da Gestação 
60 
18/08/2016 
31 
Alterações Fisiológicas 
 Fatores hormonais; 
 Fatores mecânicos. 
 
61 
Alterações Fisiológicas 
 
 
62 
 Proteger o 
funcionamento 
fisiológico damulher; 
 Preencher demandas 
metabólicas; 
 Proporcionar ambiente 
nutritivo ao feto. 
 
 
18/08/2016 
32 
Cuidados Gerais de Enfermagem 
 Identificar alterações normais; 
 Ajudar a mulher a compreender as mudanças 
durante a gestação; 
 Minimizar ansiedade; 
 Educação para a saúde. 
 
 
63 
Peso 
 Média de ganho: 12 a 14 Kg em 
Mulheres com IMC adequado; 
 Útero e mamas: 1Kg; 
 Sangue: 2Kg; 
 Reservas maternas: 1,5Kg; 
 Líquido extracelular: 1,5Kg; 
 Feto, placenta e ILA: 6Kg. 
 
 
 
64 
18/08/2016 
33 
Sistema cardiovascular 
 Aparência maior (transverso); 
 Vasodilatação periférica (óxido nítrico); 
 Diminuição da PA no 2º trimestre (5-10/10-15mmHg); 
 Aumento do volume sanguíneo (45% acima no parto); 
 Aumento da FC (10bpm); 
 “Síndrome da Hipotensão Postural Supina” 
 Aumento da pressão venosa (edema, 
varicosidades, hemorróidas); 
65 
Sistema Hematológico 
 Aumento de 20 a 30% dos glóbulos vermelhos; 
 Aumento do plasma 50%; 
 Hemodiluição (“anemia fisiológica”); 
 Aumento da necessidade de ferro e ácido fólico pelos 
glóbulos; 
 Aumento dos glóbulos brancos; 
 Trombocitopenia gestacional (3º trim.); 
 
 
 
 
66 
18/08/2016 
34 
Sistema Respiratório 
 Aumento em 20% do consumo de O2 (hiperventilação); 
 Aumento do esforço respiratório (dispneia – 
complacência diminui); 
 Diafragma para cima; 
 FR inalterada; 
 
 
67 
68 
18/08/2016 
35 
Sistema Gastrintestinal 
 Náuseas e vômitos (matinais) – estrogênio e hCG?; 
 Gengivas edemaciadas, hiperêmicas e sangram; 
 Sistema atônico (pirose); 
 Vesícula biliar tende a tornar-se lenta (colelitíase). 
 
69 
Sistema Tegumentar 
 Aumento do hormônio melanócito-estimulante; 
 Diástase; 
 
70 
18/08/2016 
36 
Sistema endócrino 
 Principalmente causadas pela produção hormonal da 
placenta: 
1. Estrógeno: mamas e útero; 
2. Progesterona: inibe contratilidade, mama e endométrio; 
3. hCG: estimula progesterona e estrógeno; 
4. Lactógeno placentário humano; 
5. Relaxina: inibe contrações; 
6. Prostaglandinas: efeito TP. 
71 
Tireóide 
 Aumento de até 50%; 
 Aumento da taxa metabólica 
basal; 
 Sensação de calor excessivo; 
 Aumento da paratireóide 
(necessidade de cálcio e vit. D). 
72 
18/08/2016 
37 
Sistema Urinário 
 Polaciúria no 1º e 3º trimestres; 
 Aumento renal e da taxa de filtração (50%); 
 Dilatação dos ureteres; 
 Aminoácidos e vitaminas hidrossolúveis perdidos; 
 Glicosúria fisiológica e proteinúria; 
 Infecção urinária subjacente; 
 Volume urinário inalterado. 
 
 
73 
Sistema musculoesquelético 
 Aumento da necessidade de cálcio e magnésio; 
 Articulações mais flexíveis (relaxina); 
 Separação da sínfise púbica; 
 Lordose (lombalgia crônica); 
 Centro de gravidade para 
adiante; 
 “Marcha anserina”. 
 
74 
18/08/2016 
38 
Referências 
 FREITAS, F. et al. Rotinas em Ginecologia. 6. 
ed. Artmed, 2011. 
 GUYTON, A. C.; HALL, J. E. Tratado de 
Fisiologia Médica. 12ª ed. Rio de Janeiro: 
Elsevier, 2011. 
75 
Obrigada! 
76

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