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Tuberculose detectar, tratar e curar Profª Ana Carolina Rocha epidemiologia Tuberculose no Brasil Mais de 70 mil casos notificados por ano 4,6 mil mortes por ano O brasil ocupa o 17ª lugar no mundo em número de casos 4ª causa de morte por doenças infecciosas 1ª causa de mortes em pacientes com HIV O estado de São Paulo detecta o maior número absoluto de casos no Brasil Tuberculose É uma doença infecto-contagiosa causada por uma bactéria, o Mycobacterium tuberculosis, também denominado de bacilo de Koch (BK) O termo tuberculose se origina no fato da doença causar lesões chamadas de tubérculos Características do bacilo: Bactéria aeróbica de crescimento lento ( divisão a cada 16 a 20 horas) Sobrevive em meio seco durante semanas em estado de latência Podem permanecer no ar principalmente em lugares escuros e pouco ventilados Ventilação constante e luz solar direta matam rapidamente o bacilo Tuberculose A lesão tecidual é decorrente da resposta imunológica do hospedeiro, e não do efeito direto do bacilo, já que o mesmo e desprovido de toxinas de poder lesivo. Ou seja, na tentativa de controlar a infecção o sistema imunológico gera inflamação e destruição tecidual. Os indivíduos são classificados segundo seu estado bacteriológico: Bacilíferos (B+): Baciloscopia de escarro positiva Não bacilíferos (B-): Baciloscopia de escarro negativa. No entanto, a cultura pode ser positiva. Os casos bacilíferos são a principal fonte de disseminação da doença. Tuberculose pulmonar Período de incubação: 4 a 12 semanas. Transmissão: aerossóis (núcleos de Wells) Período de transmissibilidade: Durante muitos anos, considerou-se que, após 15 dias de tratamento, o paciente já não transmitia a doença. Na prática, quando o paciente não tem história de tratamento anterior, nem outros riscos conhecidos de resistência, pode-se considerar que, após 15 dias de tratamento e havendo melhora cínica, o paciente pode ser considerado não infectante. Tuberculose extrapulmonar TB ganglionar TB renal Meningite tuberculosa Tuberculose pleural Tuberculose óssea Tuberculose peritoneal As tuberculoses extrapulmonares não são contagiosas, portanto não necessitam de isolamento Propagação da TB Áreas de grande concentração humana (favelas) Fome e miséria ( população em situação de rua tem 60x mais chances de desenvolver TB) Ambientes fechados (presidiários tem 40x mais chances de desenvolver TB) Fatores de risco Diabetes mellitus HIV Tabagismo e alcoolismo Uso de corticosteroides e imussuprimidos Doenças renais crônicas Desnutrição Neoplasias Sinais e sintomas Tb pulmonar Tosse com ou sem expectoração por tempo igual ou superior a 3 semanas (sintomático respiratório) Anorexia e inapetência Astenia Sudorese noturna Febre vespertina Dificuldade para respirar Dores nas costas e no peito TB pulmonar Pode-se apresentar sob a forma primária, pós-primária (ou secundária) ou miliar TB pulmonar primária – Primeiro contato com o bacilo (primoinfecção) É mais comum em crianças e clinicamente apresenta-se, na maior parte das vezes, de forma insidiosa. O paciente apresenta-se irritadiço, com febre baixa, sudorese noturna, inapetência e o exame físico pode ser inexpressivo. TB pulmonar Tuberculose pulmonar pós-primária: Ocorre por reativação de foco primário (queda da imunidade), ou por reinfecção exógena ( novo contato com o bacilo) Pode ocorrer em qualquer idade, mas é mais comum no adolescente e no adulto jovem. A expectoração pode ser purulenta ou mucoide, com ou sem sangue. A febre vespertina, sem calafrios, não costuma ultrapassar os 38,5º C. A sudorese noturna e a anorexia são comuns. TB pulmonar TB miliar – forma grave e disseminada da doença e ocorre em 1% dos casos de TB em pacientes HIV soronegativos, e em até 10% dos casos em pacientes HIV soropositivos, em fase avançada de imunossupressão. Os sintomas são febre, astenia e emagrecimento,em associação com tosse,. O exame físico mostra hepatomegalia (35% dos casos), alterações do sistema nervoso central (30% dos casos) e alterações cutâneas do tipo eritemato-máculo-papulo-vesiculosas. Metodos diagnósticos Baciloscopia direta (BAAR) A pesquisa do bacilo álcool-ácido resistente – BAAR, pelo método de Ziehl-Nielsen, é a técnica mais utilizada em nosso meio. A baciloscopia deve ser solicitada nos casos seguintes: Todo sintomático respiratório Suspeita clinica e radiológica de Tb Suspeita de Tb extrapulmonar A baciloscopia de escarro deve ser realizada em, no mínimo, duas amostras: uma por ocasião da primeira consulta e outra, independentemente do resultado da primeira, na manhã do dia seguinte, preferencialmente ao despertar Orientação para a coleta de escarro 1ª amostra (na unidade de saúde) Explique a importância do exame para o paciente utilizando termos claros e de fácil entendimento. Encaminhe o paciente ao escarrodromo ou lugar arejado para coleta do escarro Oriente a inspirar profundamente, retendo por alguns instantes o ar dos pulmões, depois tossir e escarrar diretamente no pote. Oriente a repetir esse procedimento por três vezes, até atingir a quantidade necessária ao exame (5 ml a 10 ml), tendo cuidado para que o material não escorra por fora do pote. Entregue o pote para a coleta (identificado com o nome do paciente no corpo do pote) com um papel toalha (ou papel higiênico) Após a coleta, o paciente deve levar o pote até o profissional de saúde, que deve verificar a quantidade e a qualidade da amostra, sem abrir o pote. Ao final, o paciente deverá lavar as mãos. Orientação para a coleta de escarro 2ª amostra (no domicílio) Orientar o paciente quanto ao procedimento de coleta: ao despertar pela manhã, lavar bem a boca, inspirar profundamente, prender a respiração por um instante e escarrar após forçar a tosse. Repetir essa operação até obter três eliminações de escarro, evitando que esse material escorra pela parede externa do pote. • Informar que o pote deve ser tampado e colocado em um saco plástico com a tampa para cima, cuidando para que permaneça nessa posição até a chegada ao laboratório, protegê-la da exposição à luz solar. Orientar o paciente para a lavagem de mãos. Observação: na ausência da secreção espontânea, orientar o usuário para a ingestão noturna de, no mínimo, quatro copos de líquido para fluidificar o escarro, dormir sem travesseiro para possibilitar a drenagem postural e, ao despertar, proceder à coleta imediata Orientação para coleta de escarro Escarro induzido Esse procedimento é recomendado quando o paciente tem pouca secreção ou não consegue escarrar. Procedimento: nebulização com solução salina hipertônica ( 5 ml de soro fisiológico 0,9% + 0,5 ml de NaCl 20%), durante 15 minutos. Conservação das amostras: As amostras poderão ficar em temperatura ambiente e ao abrigo da luz solar por um período máximo de 24 horas. Em refrigeração (2º a 8º por no máximo 7 dias) Resultado da baciloscopia BAAR por campo microscópico Resultado Nenhum BAAR em 100 campos observados Negativo De dez a 99 BAAR por campo, em 100 campos observados + De um a dez BARR por campo, nos primeiros 50 campos observados ++ Mais de dez BAAR por campo, nos primeiros 20 campos +++ Baciloscopia negativa não exclui diagnostico de TB! Cultura para micobactéria A cultura é um método de elevada especificidade e sensibilidade no diagnóstico da TB. Amostra: escarro A cultura para micobactéria é indicada nos seguintes casos: suspeita clínica e/ou radiológica de TB com baciloscopia repetidamente negativa suspeitos de TB com amostras insuficientes suspeitos de TB com dificuldades de obtenção da amostra (por exemplo, crianças); suspeitos de TB extrapulmonar Métodos diagnósticos Teste rápido molecular para TB identifica o DNA do Mycobacterium tuberculosis, permitindo seu diagnóstico em apenas duas horas. Detecta resistência ao tratamento Métodos diagnósticos Radiografia de tórax A radiografiade tórax é método diagnóstico de grande importância na investigação da tuberculose e deve ser solicitada para todo paciente com suspeita clínica de tuberculose pulmonar. Os achados radiológicos apontam para a suspeita de doença, além do tipo e extensão do comprometimento pulmonar Prova tuberculínica (PT) A prova tuberculínica – PT consiste na inoculação intradérmica de um derivado protéico do M. tuberculosis para medir a resposta imune celular a estes antígenos. No Brasil, a tuberculina usada é o PPD-RT 23, aplicada por via intradérmica no terço médio da face anterior do antebraço esquerdo, na dose de 0,1ml A leitura deve ser realizada 72 horas após a aplicação, podendo ser estendido para 96 horas Indicações: investigação de infecção latente no adulto e em crianças A presença da pápula no momento da inoculação é um indicativo da realização adequada do procedimento Interpretação da PT O resultado da PT deve ser registrado em milímetros. Falso positivo: podem ocorrer em indivíduos infectados por outras micobactérias ou vacinados recentemente com a BCG. Falso negativo: podem ocorrer, tuberculose disseminada (grave), imunossupressão severa, neoplasias, gravidez, crianças menores de 3 meses. Enduração maior ou igual a 5mm reator Enduração menor que 5mm não reator Diagnostico de Tb pulmonar TB positiva: Duas baciloscopias direta positivas Uma baciloscopia direta positiva e uma cultura positiva Uma baciloscopia direta positiva e um raio-x sugestivo Duas ou mais baciloscopias direta negativas e uma cultura positiva Se uma amostra for (+) e outra for (-), realizar uma terceira: Terceira (+): TB Terceira(- ): confirmar com raio-x. Tratamento A tuberculose é uma doença curável em praticamente 100% dos casos, desde que obedecidos os princípios básicos da terapia medicamentosa O tratamento será desenvolvido sob regime ambulatorial e será diretamente observado (TDO) O tratamento diretamento observado (TDO) constitui uma estratégia eficaz para o alcance da cura O ministério da saúde atribui o TDO ao profissional enfermeiro. O tratamento dos bacilíferos é a atividade prioritária de controle da tuberculose, uma vez que permite interromper a cadeia de transmissão. Tratamento diretamente observado - tdo O TDO da tuberculose consiste na tomada diária (de segunda a sexta-feira) da medicação sob supervisão do profissional de saúde. Benefícios do TDO: Melhora a atenção ao doente por meio do acolhimento humanizado; Possibilita a adesão, garantindo a cura; Reduz a taxa de abandono; Interrrompe a cadeia de transmissão da doença; Diminui o surgimento de bacilos multirresistentes; Reduz a mortalidade. Para efeito de tratamento consideramos... Caso novo: pacientes que nunca se submeteram ao tratamento antiTB. Surgimento da doença após 5 anos de tratamento. Falência – persistência da positividade do escarro ao final do tratamento. São também classificados como caso de falência os casos que, no início do tratamento, são fortemente positivos (++ ou +++) e mantêm essa situação até o 4o mês, ou aqueles com positividade inicial seguida de negativação e nova positividade por dois meses consecutivos, a partir do 4 mês de tratamento Abandono: parada do tratamento por mais de 30 dias Recidiva: retorno da doença até 5 anos após tratamento Esquema básico adultos e adolescentes (>10anos) Indicação: caso novo (pulmonar ou extrapulmonar) e retratamento (recidiva ou retorno após abandono) Regime Dose Faixa de peso Unidade/dose Fármacos 2mêsesde RHZE Fase intensiva RHZE 150 mg/75 mg/400 mg/275 mg comprimido em dose fixa combinada 20 kg a 35 kg 36 kg a 50 kg > 50 kg 2 comprimidos 3 comprimidos 4 comprimidos R–rifampicina H –isoniazida Z –Pirazinamida E -Etambutol 4mêsesRH Fase de manutenção RH Comprimido ou cápsula 300 mg/200 mg ou 150 mg/100 mg 20 kg a 35 kg 36 kg a 50 kg > 50 kg 1 comp. ou caps. 300 mg/200 mg 1 comp. ou cápsula 300 mg/ 200mg + 1 comprimido ou cápsula 150/100 mg 2 comp. ou cápsulas 300 mg/200 mg R-Rifampicina H -Isoniazida Em todos os esquemas, a medicação é de uso diário e deverá ser administrada em uma única tomada. Esquema básico crianças menores de 10 anos Indicação: caso novo e retratamento (recidiva ou retorno após abandono) Fases do tratamento Fármacos Peso do doente Até 20 kg >21 kg a 35 kg >36 kg a 45 kg > 45 kg Mg/kg/dia Mg/ dia Mg/ dia Mg/ dia 2 RHZ Fase de ataque R H Z 10 10 35 300 200 1000 450 300 1500 600 400 2000 4RH Fase de manutenção R H 10 10 300 200 450 300 600 400 Esquema para tb meningoencefálica Indicação: caso novo ou retratamento da forma meningoencefálica Regime Fármacos Faixa de peso Unidade/dose 2 meses RHZE Fase intensiva RHzE150 mg/75 mg/400 mg/275 mg comprimido em dose fixa combinada 20 kg a 35 kg 36 kg a 50 kg > 50 kg 2 comprimidos 3 comprimidos 4 comprimidos 7 meses RH Fase de manutenção RH Comprimido ou cápsula 300 mg/200 mg ou 150 mg/100 mg 20 kg a 35 kg 36 kg a 50 kg > 50 kg 1 comprimido ou cápsula 300 mg/200 mg 1 comprimido ou cápsula 300 mg/200 mg + 1 comprimido ou cápsula 150 mg/100 mg 2 comprimidos ou cápsulas 300 mg/200 mg Em crianças: utilizar esquema básico para crianças, prolongando manutenção (3 meses) Resistência aos fármacos anti-tb Resistência primária – é aquela que se verifica em pacientes nunca tratados para TB, contaminados por bacilos previamente resistentes. Resistência adquirida ou secundária – é a que se verifica em pacientes com tuberculose inicialmente sensível, que se torna resistente após a exposição aos medicamentos As resistências são ainda classisficadas em: Monorresistência: resistência a um fármaco antiTB. Polirresistência: resistência a dois ou mais fármacos antituberculose, exceto à associação rifampicina e isoniazida. Multirresistência: resistência, pelo menos, à rifampicina e à isoniazida (MDR). Resistência extensiva – resistência à rifampicina e isoniazida acrescida à resistência a um fármaco de segunda linha No Brasil, 96% dos casos de resistência notificados são adquiridos por tratamento irregular ou abandono Tratamento da tuberculose resistente Resistência Esquema Drogade substituição Isoniazida 2RZES/4RE estreptomicina Rifampicina 2HZES/10 HE estreptomicina Isoniazidaepirazinamida 2RESO/7REO Estreptomicina eofloxacino Isoniazida,pirazinamidaeetambutol 3RSOT/12ROT Estreptomicina,ofloxacino,terizidona. MONORESSISTENCIA E POLIRESSISTENCIA Se a resistência for percebida na fase intensiva, deve-se para o esquema básico e iniciar o esquema de resistência. Se a resistência for percebida na fase de manutenção deve-se prolongar a fase por 7 meses Tratamento da multirresistência O tratamento da TB-MDR deve ser realizado por 18 a 24 meses, na dependência da curva de negativação bacteriológica Regime Farmacos 6 SELZT Fase intensiva Estreptomicina Etambutol Levofloxacina Pirazinamida Terizidona 12 ELT Fase de manutenção Etambutol Levofloxacino Terizidona Os casos de TB-MDR precisam ser tratados e acompanhados em centros de referência Na medida do possível, manter o paciente internado na fase intensiva do tratamento. Reações adversas Atenção a rifampicina interfere diretamente na ação dos contraceptivos orais! Reação adversa Provável fármaco responsável Náusea, vômito, dor abdominal Rifampicina Isoniazida Pirazinamida Etambutol Suor/urina de cor avermelhada Rifampicina Prurido ou exantema leve Rifampicina Isoniazida Cefaleia, ansiedade, euforia e insônia Isoniazida Tuberculose na gestação Gestantes e lactantes devem utilizar os esquemas preconizados mencionados, mas devem receber especial atenção no monitoramento de efeitos adversos. Há contraindicação de amamentação? Não. A amamentação é recomendada! entretanto, a mãe deve usar máscara cirúrgica ao amamentar e cuidar da criança. Critérios de cura Alta por curaTB Pulmonares inicialmente positivos: a alta por cura será dada quando, ao completar o tratamento, o paciente apresentar duas baciloscopias negativas TB extrapulmonar: a alta por cura será dada quando for completado o tratamento e com base em critérios clínicos e radiológicos e em outros exames complementares. Prevenção da tuberculose Vacina BCG A vacina BCG é prioritariamente indicada para crianças de 0 a 4 anos, com obrigatoriedade para menores de 1 ano, oferece proteção a não infectados contra as formas mais graves, como a meningoencefalite tuberculosa e a tuberculose miliar. Os recém-nascidos contatos de pessoas bacilíferas NÃO DEVERÃO SER VACINADOS COM BCG. Farão previamente o tratamento da infecção latente da tuberculose ou quimioprofilaxia. Recomenda-se revacinar: Lactentes que foram vacinados com BCG ao nascer e que não apresentem cicatriz após 6 meses. Busca ativa de SR Ação na Unidades de atenção primária Interrogar sobre a presença e duração da tosse à clientela dos serviços de saúde, independentemente do motivo da procura. Orientar os SR identificados para a coleta do exame de escarro (ver capítulo Diagnóstico, tópico Bacteriológico). Coletar duas amostras de escarro, uma no momento da identificação e outra no dia seguinte (atenção na orientação ao paciente sobre como coletar o escarro e qual o local apropriado de coleta – área externa do serviço de saúde). Estabelecer fluxo para conduta nos casos positivos e negativos à baciloscopia. Situações especiais de busca ativa: Instituições fechadas Presidios População indígena e moradores de rua Pacientes com HIV Quimioprofilaxia primária Recomenda-se a prevenção da infecção tuberculosa em recém-nascidos co-habitantes de caso índice bacilífero. Nesses casos, o recém-nascido não deverá ser vacinado ao nascer. A H é administrada por três meses e, após esse período, faz-se a prova tuberculínica – PT. Se o resultado da PT for ≥ 5 mm, a quimioprofilaxia – QP deve ser mantida por mais três meses; caso contrário, deve-se interromper o uso da isoniazida e vacinar com BCG. Quimioprofilaxia secundária Quimioprofilaxia secundária é a administração de isoniazida a uma pessoa infectada pelo bacilo de Koch com a finalidade de evitar que ela adoeça Fármaco utilizado: isoniazida – na dose de 5 mg/kg a 10 mg/kg de peso, até a dose máxima de 300 mg/dia. Tempo de tratamento: deve ser realizado por um período mínimo de seis meses. Controle de contatos Todos os contatos serão convidados a comparecer à unidade de saúde para serem avaliados. Essa avaliação consiste na realização de criteriosa anamnese e exame físico: Sintomáticos: deverão ter investigação diagnóstica ampliada com radiografia de tórax, baciloscopia de escarro e/ou outros exames, de acordo com cada caso Assintomático: realizar PT e tratar ou não ILTB, conforme necessidade. Contatos com história prévia de TB tratada anteriormente com quaisquer resultados da PT não devem ser tratados para ILTB. Contatos coinfectados com HIV deverá realizar profilaxia secundária independente da PT. Estima-se que um individuo com TB poderá infectar de 10 a 15 pessoas que com ele tenha tido contato
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