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Direito Civil V - Plano de Aula 01

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Plano de Aula: Direito de Família
Número de Semana de Aula
1
Aplicação Prática Teórica
Caso Concreto 
Em outubro de 2012 uma mulher brasileira de 61 anos, casada com um homem de 55 aros, deu à luz a um casai de gêmeos em Santos (SP). A mulher desde 1992 era acompanhada pelo médico Orlando de Castro Neto e tentava engravidar sem sucesso. Inicialmente tentou engravidar pelos métodos naturais, mas não conseguiu. Após, foi submetida a duas tentativas de reprodução assistida que também restaram frustradas. Chateada, resolveu candidatar-se à adoção, mas foi rejeitada em razão da idade. Então, ainda em busca do sonho de ser mãe, passados dez anos, submeteu-se novamente a uma das técnicas de fertilização, In vitro? (Utilizando embriões excedentes da primeira tentativa) que, desta vez, foi realizada com sucesso.
Diante desta notícia e de tantas outras semelhantes no mundo, o Conselho Federal de Medicina decidiu rever a Resolução que tratava das técnicas de reprodução humana assistida em maio de 2013 publicou nova Resolução para tratar do assunto. Nesta resolução o CFM proíbe expressamente que médicos utilizem as técnicas de reprodução humana assistida em pacientes mulheres com mais de cinquenta anos. Pergunta-se: à luz dos princípios constitucionais, essa vedação é constitucional? Fundamente sua resposta em no máximo dez linhas.
A luz dos principios constitucionais, não se deve efetivar essa vedação, uma vez que se trata de uma ordem inconstitucional, onde feri o art. 5°, X. 
Inclui-se ainda o princípio da dignidade da pessoa humana é um valor moral e espiritual inerente a pessoa, ou seja, todo ser humano é dotado desse preceito, e tal constitui o princípio máximo do estado democrático de direito. Também vai contra o princípio da maternidade
Questão objetiva 1
Durante o primeiro semestre de 2013 um Promotor de Justiça do Estado de Santa Catarina reiteradas vezes negou autorização a diversas habilitações para o casamento de pessoas do mesmo sexo. As decisões do Promotor de Justiça, segundo aduz:
(a) Estão em conformidade com a Constituição Federal que não prevê expressamente o casamento entre pessoas do mesmo sexo.
(b) Estão em conformidade com a interpretação extensiva das famílias realizada pelas decisões do STF e STJ e orientação do CNJ.
(c) Estão em conformidade com a interpretação teleológica da Constituição Federal.
(d) Estão em conformidade com as decisões do STF e do STJ que não autorizam o casamento e a união estável entre pessoas do mesmo sexo.
Questão objetiva 2
Sobre o princípio da afetividade é possível afirmar que:
a) Está expressamente previsto na Constituição Federal.
b) É princípio constitucional que determina que os pais e filhos podem ser obrigados judicialmente a dar e demonstrar afeto recíproco, sob pena de responsabilização civil.
c) Não permite que o vínculo afetivo se sobreponha ao vínculo biológico nas relações paterno-filias, quando resultado do DNA for negativo.
d) A afetividade está na base da conduta humana e da conduta jurídica e, embora não expresso na Constituição Federal, deve ser entendido como princípio contido no princípio da dignidade da pessoa humana e correlato ao princípio da solidariedade.
Plano de Aula: Direito de Família e Relações de Parentesco
Número de Semana de Aula
2
Aplicação Prática Teórica
Caso Concreto
Camila quando completou 13 anos de idade, descobriu ser irmã de Gabriel, 16 anos, filho de um relacionamento extraconjugal de seu pai com Eleonor. Gabriel por diversas vezes tentou se aproximar de Camila, que se nega a manter qualquer contato com ele afirmando não ser ele seu parente, pois não possuem qualquer grau de parentesco entre si. Camila tem razão? Explique sua resposta.
Camila não assiste razão em virtude de ser parente consanguínea em linha colateral de 2º grau em relação a Gabriel. Porém, como possuem apenas 1 genitor em comum são considerados irmãos unilaterais.
Questão Objetiva 1
(DPE-SC Técnico Administrativo 2013) Assinale a alternativa incorreta de acordo com o Direito Civil brasileiro.
a) Na linha reta, considera-se o parentesco até o quarto grau.
b) São parentes em linha reta os pais, filhos, avós e netos.
c) O parentesco pode ser natural ou civil.
d) Com a dissolução do casamento ou da união estável, não se extingue o grau de parentesco por afinidade na linha reta.
e) Vínculo de parentesco por afinidade é aquele em que cada cônjuge ou companheiro é aliado aos parentes do outro.
Questão Objetiva 2
(Defensor Público TO 2Q13) Com base no que dispõe o Código Civil sobre as relações de parentesco, assinale a opção correta.
a) O parentesco por afinidade não se extingue com a dissolução do casamento ou da união estável.
b) O parentesco é natural ou civil, conforme resulte de consanguinidade ou da afinidade.
c) Cada cônjuge ou companheiro é aliado aos parentes do outro pelo vínculo da afinidade.
d) O parentesco por afinidade limita-se aos ascendentes, aos descendentes e aos colaterais do cônjuge ou companheiro, até o quarto grau.
e) Consideram-se parentes em linha reta as pessoas que estejam umas para com as outras na relação de ascendência, descendência e colateralidade.
Plano de Aula: Casamento
Número de Semana de Aula
3
Aplicação Prática Teórica
Caso Concreto
Luana tem 14 anos de idade e há seis meses, com o consentimento expresso de ambos os pais, reside com Danilo (18 anos), seu namorado há quase dois anos. Ambos resolveram que é hora de casar e seus pais não se opõe ao casamento por entenderem que ambos já compreendem quais são as obrigações matrimoniais. Ao dar entrada no processo de habilitação para o casamento foram informados pelo oficial que seria necessário o procedimento de suprimento judicial da idade. Feito o procedimento os nubentes tiveram negado o pedido, pois, segundo o juiz da Vara de Registros Públicos, o casamento não preenche os pressupostos estabelecidos em lei para o casamento de quem não atingiu a Idade núbil. Explique para os nubentes quais são esses pressupostos e que recurso seria cabível visando a autorização.
O requisito está no art. 1520, CC e determina que exista gravidez da menor de 16 anos para contrair matrimonio antes da idade núbil.
O recurso cabível é apelação porque o juiz encerrou o procedimento.
Questão Objetiva 1
[MPES 2013) Com relação à capacidade para o casamento, assinale a alternativa correta,
a) A Idade núbil é de 16 [dezesseis) anos, podendo se contrair casamento com idade inferior para evitar imposição ou cumprimento de pena criminai.
b) A ausência de regular autorização para celebração do casamento é causa de nulidade absoluta.
c) Celebrado o casamento mediante autorização judicial, os cônjuges podem eleger o regime de bens que julgarem mais conveniente.
d) A idade núbil é de 16 [dezesseis) anos, prescindindo de autorização de um dos pais, sob pena de anulação
e) O casamento do menor, regularmente celebrado, é hipótese de cessação da incapacidade.
Questão Objetiva 2
A respeito do instituto do casamento, analise as afirmativas a seguir.
I. Os pais, tutores ou curadores podem revogar a autorização até à data da celebração do casamento.
II. Quando Injusta, a denegação do consentimento, pode ser suprida pelo juiz.
III. Será permitido, excepcionalmente, o casamento de quem ainda não alcançou a Idade núbil para evitar Imposição ou cumprimento de pena criminal ou em caso de gravidez.
Assinale:
a.	se somente a afirmativa I estiver correta.
b.	se somente a afirmativa II estiver correta.
c.	se somente a afirmativa III estiver correta.
d.	se somente as afirmativas I e III estiverem corretas.
e.	se todas as afirmativas estiverem corretas.
Plano de Aula: Validade do Casamento 1
Número de Semana de Aula
4
Aplicação Prática Teórica
Caso Concreto
Quando eu tinha 18 anos minha mãe se casou com João, então com 50 anos. Por dois anos foram casados e felizes, mas minha mãe acabou morrendo em 2006 em virtude de um câncer de mama tardiamente descobertoe que lhe retirou a vida em pouquíssimos meses. Eu tinha um relacionamento multo bom com João e, após superarmos a morte prematura da minha mãe acabamos descobrindo que tínhamos muita coisa em comum. Resultado, começamos a namorar em 2008 e, em 2009 resolvemos casar. Fizemos todo o procedimento de habilitação para o casamento e, naquele mesmo ano, casamo-nos. Neste mês, no entanto, fomos surpreendidos por uma ação de anulação do casamento proposta pelo Ministério Público que afirma que a lei proíbe o nosso casamento em virtude do parentesco. Amo João e depois de tantos anos juntos não posso acreditar que nosso casamento esteja sendo questionado. D Ministério Público tem legitimidade para propor essa ação? Depois de tanto tempo já casados este pedido não estaria prescrito? Nunca tive nenhum vínculo de parentesco com João, como esse fato pode estar sendo alegado? Justifique nas explicações à cliente em no máximo dez linhas.
Sim, no exercício da sua função custos legis.
Não porque nulidade não se submete a prazo de qualquer natureza.
São parentes por afinidade na linha reta de 1º grau, cujo vínculo não se dissolve mesmo com o fim do casamento ou da união estável que determinou a afinidade. Por isso são impedidos de casar na forma do art. 1521, II, CC.
Questão objetiva 1
(Titular de Serviços de Notas e de Registros 2013) Em relação ao casamento, é correto afirmar:
a) Não pode casar o divorciado, enquanto não houver sido homologada ou decidida a partilha dos bens do casal, podendo o ato ser anulado por seu ex-cônjuge.
b) O casamento religioso, que atender ás exigências da lei para a validade do casamento civil, equipara-se a este, desde que registrado no registro próprio, data a partir da qual produzirá efeitos.
c) Os impedimentos matrimoniais podem ser opostos, até cinco dias após a publicação dos proclamas, por qualquer pessoa capaz.
d) É defeso a qualquer pessoa, de direito público ou privado, Interferir na comunhão de vida instituída pela família por meio do casamento.
e) É nulo o casamento realizado por vício da vontade, se houve por parte de um dos nubentes, ao consentir, erro essencial quanto à pessoa do outro.
Questão objetiva 2
(TJPE 2013) São impedidos de casar:
a) o divorciado, enquanto não houver sido homologada ou decidida a partilha dos bens do casal.
b) o tutor com a pessoa tutelada, enquanto não cessar a tutela e não estiverem saldadas as respectivas contas.
c) os parentes colaterais até 4° grau.
d) os afins em linha reta e em linha colateral.
e) o adotante com quem foi cônjuge do adotado e o adotado com quem o foi do adotante.
Plano de Aula: Validade do Casamento 2
Número de Semana de Aula
5
Caso Concreto
Um agricultor do interior do Estado, 'humilde e ingênuo', casou-se Iná dois meses com bonita moça da cidade que havia conhecido numa das feiras de domingo. Após alguns meses de namoro, casaram-se pelo regime de comunhão universal de bens [sugerido pela própria moça). Mas, apenas um mês depois do casamento a moça saiu de casa, alegando que o marido lhe negava constantemente dinheiro para comprar roupas e sapatos. Neste mês que moraram juntos, chegou ao ponto da moça só manter relações sexuais com seu marido se este lhe desse dinheiro após o atol O agricultor, chateado com toda essa situação, conversando com algumas pessoas descobriu que a moça tinha casado com ele única e exclusivamente por interesse econômico, tinha ela interesse [declarado) não só no dinheiro do marido, como principalmente, em ficar com parte da chácara do agricultor que era conhecida na região por ser produtora de ótimos produtos artesanais como queijos e geleias. Evidenciado o mero interesse económico no casamento, pode o agricultor pedir sua anularão? Justifique sua resposta em no máximo cinco linhas e na resposta indique o prazo para a propositura da ação.
Erro essencial quanto a pessoa do outro cônjuge no que se refere a identidade na forma do art. 1550, III combinado com o art. 1557, I, ambos do CC. 
O prazo para a propositura para anulação é de 3 anos a contar da celebração do casamento conf. Art. 1560, III, CC.
Questão Objetiva 1
(TJRS 20M) Sobre o casamento:
I. O prazo para ser intentada ação de anulação do casamento, se houver coação, é de 4 anos a contar da data da celebração, e de 3 anos, na hipótese de erro essencial.
II. Não devem casar o viúvo ou a viúva que tiver filho do cônjuge falecido, enquanto não fizer inventário dos bens do casal e der partilha aos herdeiros.
III. Não pode casar a viúva, até dez meses depois do começo da viuvez.
IV. As causas suspensivas da celebração do casamento podem ser arguidas apenas pelos parentes em linha reta de um dos nubentes, sejam consanguíneos ou afins.
São verdadeiras as afirmativas:
a) III e IV, apenas.
b) I, II e IV, apenas.
c) I e II, somente.
d) I, II e III, somente
Questão objetiva 2
(MPPR 2013) É hipótese de nulidade do casamento:
a) O casamento do menor de 16 anos;
b) O casamento com infringência de impedimento;
c) O casamento contraído com erro sobre a pessoa do outro nubente;
d) O casamento do menor entre 16 e 18 anos não autorizado por seu representante legal;
e) O casamento do menor emancipado, sem autorização de seu representante legal. 
Plano de Aula: Celebração, Prova e Efeitos do Casamento
Número de Semana de Aula
6
Aplicação Prática Teórica
Caso Concreto
Thiago e Deise se casaram em maio deste ano, mas no processo de habilitação esqueceram de Informar que Thiago adotaria o sobrenome de Deise. Realizado e registrado o casamento Thiago ainda pode pedir a Inclusão do sobrenome da esposa? Em caso afirmativo, como deveria ele proceder? Explique sua resposta em no máximo cinco linhas.
Sim, a qualquer tempo na constância do casamento, através de uma ação de retificação de nome ou dados na forma dos arts. 57 e 109, ambos da Lei 6015/73, combinado com art. 1565, §1º, CC.
Questão objetiva 1
(TJSP 2Q13) A respeito do casamento, é certo afirmar
a. É vedado, em qualquer circunstância, o casamento de pessoa menor de 16 anos.
b. Enquanto não houver sido homologada ou decidida a partilha dos bens do casal, não pode casar o divorciado, sendo nulo o casamento se assim contraído.
c. O casamento nuncupativo poderá ser celebrado na presença de seis testemunhas que com os nubentes não tenham parentesco em linha reta, ou, na colateral, até segundo grau, devendo ser comunicado à autoridade judicial mais próxima no prazo de 10 dias.
d. O casamento pode ser feito por procuração outorgada mediante Instrumento particular, desde que com poderes especiais.
Questão objetiva 2
(MPAP 2012 Analista) Ana Carolina e José Augusto casaram-se no dia 30 de Junho de 2012 na Igreja Nossa Senhora do Perpétuo Socorro uma vez que são católicos e pretendiam trocar seus votos de união e fidelidade perante Autoridade Religiosa. No dia 04 de Julho de 2012, eles registraram o respectivo casamento religioso no registro próprio objetivando a sua equiparação ao casamento civil. De acordo com o Código Civil brasileiro, neste caso, o respectivo casamento religioso produzirá eleitos a partir:
a.	da data do registro.
b.	da data de sua celebração. 
c.	do dia seguinte ao registro do referido casamento.
d.	do dia seguinte da data de sua celebração.
e.	do primeiro dia útil posterior a data do registro.
Plano de Aula: Introdução aos Regimes de Bens
Número de Semana de Aula
7
Aplicação Prática Teórica
Caso Concreto
Estou em processo de divórcio cumulado com partilha de bens e ao longo da ação descobri que meu marido vem utilizando a empresa do qual é sócio majoritário para ocultar bens que deveriam compor a meação. Fomos casados por dez anos no regime legal de bens e já no primeiro ano de casamento ele constituiu a empresa e desde então todos os seus bens individuais foram constantemente utilizados para, supostamente, integralizar o património da empresa. O que posso fazer para garantir a minha meação? Explique a sua resposta à cliente em nomáximo cinco linhas.
É possível utilizar a teoria da desconsideração da pessoa jurídica ou despersonalização invertida na forma do art. 50, CC.
Questão objetiva 1
(OAB X Exame 2013) Amélia e Alberto são casados pelo regime de comunhão parcial de bens. Alfredo, amigo de Alberto, pede que ele seja seu fiador na compra de um imóvel. Diante da situação apresentada, assinale a afirmativa correta.
a) A garantia acessória poderá ser prestada exclusivamente por Alberto.
b) A outorga de Amélia se fará indispensável. Independente do regime de bens.
c) Afiança, se prestada por Alberto sem o consentimento de Amélia, será anulável.
d) A anulação do aval somente poderá ser pleiteada por Amélia durante o período em que estiver casada.
 
Questão objetiva 2
(DPE-SC Técnico Administrativo 2013) Assinais a alternativa correta de acordo com o Código Civil brasileiro.
a. Poderá ser anulado o pacto antenupcial se não for feito por escritura púbica.
b. As convenções antenupciais começam a vigorar desde a data do casamento.
c. É obrigatório o regime da separação de bens no casamento da pessoa maior de 60 anos.
d. É admissível aliteração do regime de bens, mediante pedido motivado de ambos os cônjuges ao Oficial de Registro Civil, apurada a procedência das razões invocadas e ressalvados os direitos de terceiros.
e. Compete aos pais, quanto à pessoa dos filhos menores, exigir que lhes prestem obediência, respeito e os serviços próprios de sua idade e condição.
Plano de Aula: Regime de Bens
Número de Semana de Aula
8
Aplicação Prática Teórica
Caso Concreto
(l Exame OAB) Álvaro e Lia se casaram no dia 10.05.2011, sob o regime de comunhão parcial de bens. Após dois anos de união e sem filhos em comum, resolveram se divorciar. Na constância do casamento, o casal adquiriu um apartamento avaliado em R$ 500.000,00 [quinhentos mil reais) onde residem. Considerando o caso narrado e as normas de direito, responda aos itens a seguir.
a. Quais os requisitos legais para que Álvaro e Lia possam se divorciar administrativamente? Fundamente.
Os requisitos estão no art. 1524-A do CPC:
Consenso entre as partes, inexistência de filhos menores ou incapazes, que as partes determinem a dispensa ou prestação dos alimentos, e que as partes determinem o destino dos bens.
b. Considerando que Álvaro tenha adquirido um tapete persa de lã e seda sobre algodão, avaliado em R$ 45.000,00, mas não reste demonstrada a data em que Álvaro efetuou a referida compra, será presumido como adquirido na constância do casamento? Fundamente.
Sim, os bens móveis presumem-se adquirido durante a constância do casamento art. 1662, CC.
Questão objetiva 1
(Defensor Público RR 2013) Mara, na época com dezesseis anos de idade e autorizada por seus pais, casou com Jorge, à época com vinte e cinco anos de idade, não tendo os nubentes celebrado pacto antenupcial. No sexto mês de vigência do casamento, Mara apaixonou-se por uma amiga e com ela começou a se relacionar afetivamente. Nesse mesmo mês, desejando casar-se com essa amiga, Mara decidiu se separar do marido, saiu de casa levando seus objetos pessoais e ajuizou ação de divórcio com vistas a romper o vínculo conjugal. Na petição iniciai da demanda, alegou não mais ser possível a reconciliação entre as partes e informou que o casal não teve filhos. Por outro lado, aduziu que os pais de Jorge, quando do casamento, doaram ao casal um bem imóvel. Além disso, durante o casamento, Jorge apostou e ganhou um prêmio de R$ 15.000.000,00 em uma loteria. Nesses termos, Mara pleiteou a decretação do divórcio do casal e a partilha dos bens amealhados pela entidade familiar. Considerando as disposições legais e constitucionais do casamento e de sua dissolução, assinale a opção correta relativamente à situação hipotética acima descrita.
b. Tanto o bem imóvel quanto o prêmio lotérico entram na comunhão de bens do casal, sendo, portanto, bens passíveis de partilha.
Questão objetiva 2
(TJPR 2013) Tendo em vista as disposições da lei civil com relação ao regime matrimonial de bens, assinale a alternativa INCORRETA;
a. O regime de bens entre os cônjuges, seja o legal seja o contratual, este estabelecido por meio do denominado pacto antenupcial, somente começa a vigorar desde a data do casamento.
b. Mesmo não havendo convenção ou sendo ela nula ou ineficaz vigorará, quanto aos bens entre os cônjuges o regime da comunhão parcial.
c. Nada interferindo no regime de bens, pode qualquer dos cônjuges, livremente, independente um da autorização do outro, reivindicar os bens comuns, sejam móveis sejam imóveis, doados ou transferidos pelo outro cônjuge ao concubino.
d. Estabelecido o regime matrimoniai de bens, por força de pacto antenupcial ou adoção do regime legal, não é possível, por conta da imutabilidade, a alteração posterior do regime matrimonial de bens.
Plano de Aula: Dissolução do Casamento
Número de Semana de Aula
09
Aplicação Prática Teórica
Caso Concreto
Lucas e Juliana casaram-se no Brasil em 2010 e, logo após o casamento, Lucas recebeu Irrecusável oferta de emprego que levou o casal a Ir morar na Espanha. Passados três anos, o casal percebeu que entre eles não há mais amor e decidiram se divorciar. O casal não possuí filhos e lhe pergunta: para se divorciarem precisam vir ao Brasil ou podem fazer o pedido na Espanha mesmo? Uma vez que o casal ainda não está separado de fato e que existem bens a partilhar, podem eles pedir o divórcio extrajudicialmente?
Explique suas respostas em no máximo seis linhas
R: Podem fazer o pedido na Espanha por força da lei 12.874/13 que possibilita desde março de 2014 o divórcio consensual de brasileiros residentes no exterior por meio de autoridades consulares. Sim porque não se exige mais prévia separação de fato ou judicial para o divórcio por força da EC 66/2010.
Resposta professora:
-Podem fazer na Espanha, mediante pedido formulado por advogado regularmente constituído por ambos, perante a autoridade consular do país onde esteja, por força da 12.874/13.
- Cumprindo-se os mesmos requisitos para o divórcio extra judicial no Brasil.
Questão Objetiva 1
(Defensor Público - AM 2013) O divórcio:
a. não pode ser concedido sem prévia partilha dos bens.
b. demanda prévia separação judiciai há pelo menos um ano, ou de fato, há pelo menos dois.
c. só pode ser requerido se comprovada culpa de um dos cônjuges.
d. pode dar ensejo á obrigação de prestar alimentos, a qual não se extingue com novo casamento do alimentante.
e. não Importa restrição aos direitos e deveres decorrentes do poder familiar, salvo na hipótese de casamento de qualquer dos pais.
 
Questão Objetiva 2
(MPSP 2011) Quando os cônjuges decidem pôr fim à sociedade conjugal, pretendendo divorciar-se consensualmente, eles devem levar em consideração:
a. o prazo de 2 (dois) anos a contar da separação judicial por mútuo consentimento.
b. a possibilidade de o divórcio ser formalizado perante o Cartório de Registro Civil, inclusive com relação aos filhos menores de 16 (dezesseis) anos.
c. a guarda compartilhada, com previsão de visita do pai em dias e horários alternados e opção de a mãe decidir sobre a educação.
d. o fato de as novas núpcias de um dos cônjuges não lhe retirar o direito de guarda antes fixado.
e. a prestação de alimentos aos filhos, que poderá ser compensada com a proximidade e visitação do cônjuge.
Plano de Aula: União Estável
Número de Semana de Aula
10
Aplicação Prática Teórica
Caso Concreto
Lourdes foi casada com Vitor por dez anos, casamento que foi dissolvido em 2006 e do qual não resultou nenhum filho. Após o divórcio Lourdes descobriu-se apaixonada por Ricardo, seu ex-sogro. Após alguns meses de namoro foram morar juntos e nesse status se mantiveram até 2013 quando Ricardo faleceu em um acidente de carro. Lourdes, superada a dor da perda, deu entrada no Instituto previdenciário pleiteando a pensão deixada por Ricardo uma vez que viviam em união estável Inclusive reconhecida por Instrumento particularpor eles firmado em 2009. No Instituto previdenciário Ricardo já havia Incluído Lourdes como sua única beneficiária. O Instituto previdenciário negou o pagamento do benefício sustentando que entre eles havia concubinato e não união estável. A negativa do instituto está correta? Explique sua resposta em no máximo cinco linhas.
R: sim está correto o INSS, pois o casal era impedido de casar, bem como de formar união estável, porque eram parentes por afinidade na linha reta e em primeiro grau, logo eram concubinos na forma do art. 1.727, CC.
Sim, por que as mesmas causas que impedem o casamento, impedem também a união estável. Salvo as pessoas casadas mas separadas de fato ou judicialmente. A relação entre Lourdes e Ricardo é de comcubinato por que são afins em linha reta e no 1° grau, vínculo que não se dissolve com o fim do casamento ou da união estável e por isso são impedidos por força do art. 1.521, II, do código civil.
Questão objetiva 1
[MPES 2013) Considerando as normas que regem o instituto da união estável e o entendimento jurisprudencial dominante, assinale a alternativa correta,
a) A pessoa casada, mas separada de fato, está impedida de constituir união estável até que se divorcie de seu cônjuge.
b) A união estável constituída quando um dos companheiros é maior de 70 (setenta) anos não prejudica a comunicação dos bens adquiridos na constância da união.
c) Ao contrário do casamento, os companheiros não podem pedir uns aos outros alimentos de que necessitem.
d) Na união estável, aplica se às relações patrimoniais o regime de comunhão universal de bens, salvo contrato escrito.
e) As causas suspensivas para contrair casamento Impedem a constituição de união estável.
Questão objetiva 2
(Defensor Público - AM 2013) A união estável:
a) equipara-se, para todos os fins, ao casamento civil, inclusive no que toca à prova.
b) pode ser constituída entre pessoas casadas, desde que separadas judicialmente ou de fato.
c) demanda diversidade de gêneros, de acordo com recente entendimento do Supremo Tribunal Federal.
d) será regida, em seus aspectos patrimoniais, pelo regime da separação obrigatória, salvo disposição contrária em contrato firmado pelos companheiros.
e) se dissolvida, não autoriza os companheiros a pedirem alimentos.
Plano de Aula: Filiação sob a ótica civil-constitucional
Número de Semana de Aula
11
Aplicação Prática Teórica
Caso Concreto
Dra. Ana Carolina, Jorge é meu enteado desde que tinha mais ou menos dois anos de Idade. Sua mãe faleceu no parto e desde pequeno sempre cuidei dele como se fosse meu filho. Temos um relacionamento multo próximo e agora que ele já possui 19 anos gostaríamos de documentar nosso parentesco. Consultei outro advogado que disse-me que a única opção para reconhecê-lo como filho seria realizar a adoção, o que implicaria, automaticamente na retirada do nome da mãe biológica dele da certidão de nascimento. Mas não é isso que queremos. Quero ser reconhecida como a mãe afetiva de Jorge, sem que Isso implique necessariamente a exclusão da mãe biológica em respeito à sua memória. Não há nenhuma outra alternativa para a nossa situação? o que você aconselharia a sua cliente? 
Explique a resposta em até dez linhas.
R: é possível inserir o sobrenome no registro civil do filho sócioafetivo se comprovada essa relação por decisão judicial. Haveria acumulação da maternidade biológica e da maternidade sócio-afetiva justificando as famílias pluriparentais.
Professora:
O ação cabível seria o reconhecimento da relação sócio afetiva, com pedido de aditamento junto ao registro civil. O que a lei 6.015/73 determina é a possibilidade de acrescer sobrenome, logo mantem-se o nome da família biológica e acrescenta-se o nome da mãe sócio afetiva.
Questão objetiva 1
(VII OAB) A respeito da perfilhação é correto dizer que:
a) constitui ato formal, de livre vontade. Irretratável, Incondicional e personalíssimo.
b) se torna perfeita exclusivamente por escritura pública ou Instrumento particular.
c) não admite o reconhecimento de filhos já falecidos, quando estes hajam deixado descendentes.
d) em se tratando de filhos maiores, dispensa-se o consentimento destes.
Questão objetiva 2
 (TJRO 2012) Em relação ao registro de filhos, analise as assertivas em conformidade com o disposto no Código Civil.
I) A lei presume que os filhos de mulheres casadas há mais de 130 dias são do marido, sendo dispensável a presença do pai no dia do registro.
II) Para registrar o filho nascido após a morte do marido, será necessária a concordância dos herdeiros, não recaindo nenhum tipo de presunção.
III) O reconhecimento voluntário do filho pode ser tanto direto no registro, como em escritura pública apartada.
IV) O reconhecimento voluntário do filho pode ser anterior ao seu nascimento, e é por natureza Irretratável.
 
Assinale a alternativa correta:
a. São verdadeiras apenas as assertivas III e IV.
b. São verdadeiras apenas as assertivas I e II.
c. Todas as assertivas são verdadeiras.
d. São verdadeiras apenas as assertivas I, III e IV.
Plano de Aula: Reconhecimento de Filhos
Número de Semana de Aula
12
Aplicação Prática Teórica
Caso Concreto
Leonardo e Paula tiveram um relacionamento amoroso passageiro. Em 2004, Paula, enquanto ainda mantinham encontros esporádicos, Paula descobriu estar grávida e comunicou Leonardo. Diante da fragilidade emocional de Paula, Leonardo resolveu ir morar com ela. Após o nascimento, convencido por Paula de que a criança era sua filha Leonardo realizou o registro declarando a paternidade. No entanto, passado um ano após o nascimento, Leonardo não aguentando os ataques de ciúmes de Paula, resolve sair de casa. Comunicada a decisão Paula afirma que a criança não era sua filha, mas sim, de outro homem com quem ela havia tido um único encontro. Leonardo, então, propôs em 2008 anulatória de declaração de paternidade produzindo como provas: 
a) a confissão da mãe; 
b) o fato de não ter nenhum vínculo afetivo com a criança desde 2005, quando saiu de casa; 
c) que foi emocionalmente coagido pela mãe da criança a reconhecer a paternidade. 
Requerido o exame de DNA confirmou-se que a criança não é filha de Leonardo. 
Pergunta-se: diante das provas produzidas a paternidade deve ser desconstituída? 
Explique sua resposta em no máximo seis linhas.
R: Não, porque não houve prova das causas autorizadas pelo art. 1.604 c/c art. 1.601 do CC.
Professora:
1. Não, pois a confissão de traição ou infidelidade não é suficiente para fastar a paternidade. Art. 1.602;
2. Porque não ter vínculo afetivo como filho reconhecido voluntariamente caracteriza violação dos deveres decorrentes do poder familiar;
3. Não se admite no direito Brasileiro, coação emocional como justificativa para desconstituir o reconhecimento voluntário. 
Questão objetiva 1
[MPAP 2012) Mauro e José contam, respectivamente, com dezoito e treze anos de idade. Paulo declara-se pai de Mauro e José neste ano de 2012 e pretende reconhecê-los como filhos, pois ambos seriam frutos de um relacionamento de oito anos que manteve com Ana, genitora de Mauro e José. Nesta hipótese, de acordo com o Código Civil, Paulo:
a) não precisará do consentimento expresso de Mauro para o reconhecimento e José poderá impugnar o reconhecimento nos quatro anos que se seguirem à maioridade ou à emancipação.
B) não precisará do consentimento expresso de Mauro para o reconhecimento e José poderá impugnar o reconhecimento nos dois anos que se seguirem a maioridade ou á emancipação.
c) precisará do consentimento expresso de Mauro para o reconhecimento e José poderá Impugnar o reconhecimento no prazo de até dois anos após a maioridade ou a Emancipação.
d) precisará do consentimento expresso de Mauro para o reconhecimento e José poderá impugnar o reconhecimento nos quatro anos que se seguirem a maioridade ou à emancipação.
 e) precisará do consentimento expresso de Mauro para o reconhecimento e José poderá impugnar o reconhecimento no prazo de atétrês anos após a maioridade ou a emancipação.
Questão objetiva 2
 [OAB X Exame 2013) Rogério, solteiro, maior e capaz, estando acometido por grave enfermidade, descobre que é pai biológico de Mateus, de dez anos de idade, embora não conste a filiação paterna no registro de nascimento. Diante disso, Rogério decide lavrar testamento púbico, em que reconhece ser pai de Mateus e deixa para este a totalidade de seus bens. Sobrevindo a morte de Rogério, Renato, maior e capaz, até então o único filho reconhecido por Rogério, é surpreendido com as disposições testamentárias e resolve consultar um advogado a respeito da questão. 
A partir do fato narrado, assinale a afirmativa correta.
Todas as disposições testamentárias são inválidas, tendo em vista que, em seu testamento, Rogério deixou de observar a parte legítima legalmente reconhecida a Renato, o que inquina todo o testamento público, por ser este um ato único.
b) A disposição testamentária que reconhece a paternidade de Mateus é válida, devendo ser Incluída a filiação paterna no registro de nascimento; a disposição testamentária relativa aos bens deverá ser reduzida ao limite da parte disponível, razão pela qual Mateus receberá o quinhão equivalente a 75% da herança e Renato o quinhão equivalente a 25% da herança.
c) Todas as disposições testamentárias são inválidas, uma vez que Rogério não poderia reconhecer a paternidade de Mateus em testamento e, ainda, foi desconsiderada a parte legítima de seu filho Renato.
d) A disposição testamentária que reconhece a paternidade de Mateus é válida, devendo ser incluída a filiação paterna no registro de nascimento; é, contudo, inválida a disposição testamentária relativa aos bens, razão pela qual caberá a cada filho herdar metade da herança de Rogério.
 
Plano de Aula: Poder Familiar e Proteção dos Filhos
Número de Semana de Aula
13
Aplicação Prática Teórica
Caso Concreto
(Exame OAB) Luzia sempre desconfiou que seu neto Ricardo, fruto do casamento do seu filho António com e Josefa, não era filho biológico de António, ante as características físicas por ele exibidas. Vindo Antônio a falecer. Luzia pretende ajuizar uma ação negatória de paternidade. A respeito do fato apresentado, responda aos seguintes itens.
a) Tem Luzia legitimidade para propor a referida ação?
R: Não, pois tal ação negatória de paternidade é personalíssima do pai registrado.
b) Caso Antônio tivesse proposto a ação negatória e falecido no curso do processo, poderia Luzia prosseguir com a demanda? Qual o instituto processual aplicável ao caso?
R: Sim, porque a avó apenas daria continuidade a conduta personalíssima do pai. Art. 1.601 e P.Ú.
Questão objetiva 1
(CTJPR 2013) No que concerne ao poder familiar, assinale a alternativa correta.
a) O pai ou a mãe que estabelecer nova união estável, não perde, quanto aos filhos do relacionamento anterior, os direitos do poder familiar, exercendo-os sem qualquer interferência do novo companheiro.
b) Os pais, quanto à pessoa dos filhos menores, podem recomendar, não porém exigir, que lhes prestem obediência, respeito e os serviços próprios da sua idade e condição.
c) Durante o casamento ou a união estável, aos pais compete o poder familiar; na falta ou Impedimento de um deles, dará o juiz tutor ou curador, conforme o caso.
d) Os filhos estão sujeitos ao poder familiar, enquanto permanecem seus vínculos de dependência econômica.
Questão objetiva 2
(Defensor Público RR 2013) No que se refere à guarda e ao direito de convivência entre familiares, assinale a opção correta.
a) A guarda compartilhada não Impede a fixação de alimentos em favor do filho.
b) De acordo com a jurisprudência do STJ, a fixação da guarda compartilhada pressupõe, necessariamente, o consenso entre os pais.
c) A guarda compartilhada está vinculada á repartição de tempo de permanência dos pais separados para com seus filhos comuns, conferindo-se de forma exclusiva o poder parental por períodos preestabelecidos, geralmente de forma unânime, entre as casas dos genitores.
d) Atendendo à doutrina da preferência materna, o Código Civil prioriza a guarda unilateral em favor da mãe do menor.
e) O inadimplemento da pensão alimentícia fixada em favor do menor impede o exercício do direito de visitar peio genitor que não detiver a guarda.
Plano de Aula: Alimentos
Número de Semana de Aula
14
Aplicação Prática Teórica
Caso Concreto
(IX Exame OAB adaptada) Moema, brasileira, solteira, natural e residente em Fortaleza, no Ceara', maior e capaz, conheceu Tomás, brasileiro, solteiro, natural do Rio de Janeiro, também maior e capaz Tomás era um próspero empresário que visitava o Ceara semanalmente para tratar de negócios, durante o ano de 2010. Desde então passaram a namorar e Moema passou a frequentar todos os lugares com Tomás que sempre a apresentou como sua namorada. Após algum tempo, Moema engravidou de Tomás. Este, ao receber a notícia, se recusou a reconhecer o filho, dizendo que o relacionamento estava acabado, que não queria ser pai naquele momento, razão pela qual não reconheceria a paternidade da criança e tampouco Iria contribuir economicamente para o bom curso da gestação e subsistência da criança, que deveria ser criada por Moema sozinha.
Moema ficou desesperada com a reação de Tomás, pois quando da descoberta da gravidez estava desempregada e sem condições de custear seu plano de saúde e todas as despesas da gestação que, conforme atestado por seu médico, era de risco.
Como sua condição financeira também não permitia custear as despesas necessárias para a sobrevivência da futura criança, Filomena decidiu procurar orientação jurídica. E certo que as fotografias, declarações de amigos e alguns documentos fornecidos por Filomena conferiam indícios suficientes da paternidade de Tomás. 
Diante desses fatos, e cabendo a você pleitear em juízo a tutela dos interesses de Moema como poderia ela garantir condições financeiras de levar a termo sua gravidez e de assegurar que a então criança, ao nascer, tenha condições de sobrevida? Justifique em no máximo dez linhas, na resposta e nela destaque o que aconteceria com eventuais alimentos pagos se após o nascimento, leito o exame de DNA, restasse consta que Tomás não é o pai da criança.
R: requerer alimentos gravídicos, na forma da lei 11.804/08, sendo Moema legitimada ativa na propositura da ação. Ao nascer com vida os alimentos concedidos durante a gestação, são automaticamente revertidos em benefício da criança, sem a necessidade de nova ação de alimentos art. 6 da lei 11.804/08.
Os alimentos prestados são irrepetíveis e Tomás não poderá reavê-los uma vez que já cumpriram sua destinação.
Professora
Ação de alimentos Gravídicos, com legitimidade ativa para Moema e ocorrendo o nascimento com vida os alimentos seriam automaticamente convertidos em favor do menor, até alteração por ação própria, segundos arts. 2 e 6 da lei 11.804/08.
Os alimentos prestados até então, não seriam restituídos a Tomás, por que uma vez pagos são irrepetíveis . 
Questão objetiva 1
(IX Exame OAB) Henrique e Natalia, casados sob o regime de comunhão parcial de bens. Decidiram se divorciar após 10 anos de união conjugal. Do relacionamento nasceram Gabriela e Bruno, hoje, com 3 e 6 anos, respectivamente. Enquanto esteve casada, Natalia, apesar de ter curso superior completo, ser pessoa jovem e capaz para o trabalho, não exerceu atividade profissional para se dedicar integralmente aos cuidados da casa e dos filhos. 
Considerando a hipótese acima e as regras atinentes a prestação de alimentos, assinale a afirmativa correta.
a) Uma vez homologado judicialmente o valor da prestação alimentícia devida por Henrique em favor de seus filhos Gabriela e Bruno, no percentual de um salário mínimo para cada um, ocorrendo a constituição de nova família por parte de Henrique, automaticamente será minorado o valor dos alimentos devido aos filhos do primeiro casamento.
b) Henrique poderá' opor a impenhorabilidade de sua única casa,por ser bem de família, na hipótese de ser acionado judicialmente para pagar debito alimentar atuai aos seus filhos Gabriela e Bruno.
c) Natalia poderá pleitear alimentos transitórios e por prazo razoável, se demonstrar sua dificuldade em ingressar no mercado de trabalho em razão do longo período que permaneceu afastada do desempenho de suas atividades profissionais para se dedicar integralmente aos cuidados do lar.
d) Caso Natalia descubra, após dois meses de separação de fato, que espera um filho de Henrique, serão devidos alimentos gravídicos até o nascimento da criança, pois após este fato a obrigação alimentar somente será exigida em ação judicial própria.
Questão objetiva 2
(Exame OAB) Fernanda, mãe da menor Joana, celebrou um acordo na presencia do Juiz Direito para que Arnaldo, pai de Joana, pague, mensalmente, 20% (vinte por cento) de 01 (um) salário mínimo a título de alimentos para a menor. O Juiz homologou por sentença tal acordo, apesar de a necessidade de Joana ser maior do que a verba fixada, pois não existiam condições materiais para a majoração da pensão em face das possibilidades do devedor. Após um mês, Fernanda tomou conhecimento que Arnaldo trocou seu emprego por outro com salário maior e procurou seu advogado para saber da possibilidade de rever o valor dos alimentos fixados em sentencia transitada em julgado.
Analisando o caso concreto, assinale a afirmativa correta.
a) Não e possível rever o valor dos alimentos fixados, pois o mesmo já foi decidido em sentencia com trânsito em julgado formal
b) Não e possível rever o valor dos alimentos fixados, pois o mesmo e fruto de acordo celebrado entre as partes e homologado por juiz de direito.
c) E possível rever o valor dos alimentos, pois no caso concreto houve mudança do binômio "necessidade x possiblidade".
d) E possível rever o valor dos alimentos, pois o acordo celebrado entre as partes e homologado pelo juiz de direito está abaixo do limite mínimo de 30% (trinta por cento) de 01 (um) salário mínimo, fixado em lei, como mínimo indispensável que uma pessoa deve receber de alimentos.
Plano de Aula: Bem de Família
Número de Semana de Aula
15
Aplicação Prática Teórica
Caso Concreto
Dr. André, tendo um débito com um banco resultante de utilização do limite da conta corrente. Não consegui saldar essas dívidas e agora no processo de execução fui Informado que o Banco requereu a penhora do imóvel em que residem minha ex-esposa com meus filhos de 12 e 14 anos. O Imóvel é de minha propriedade exclusiva, mas há mais de cinco anos é utilizado para residência de meus filhos. Vivo em outro Imóvel, também de minha propriedade, no qual mantenho minha nova família. Vou perder um destes dois Imóveis?
O que farei? Explique a resposta ao seu cliente em no máximo cinco linhas.
R: Pela letra da lei perderia, art. 1º da lei 8009/90, em regra apenas um imóvel é impenhorável como bem de família. Porém, a jurisprudência tem admitido a impenhorabilidade de dois imóveis residenciais de propriedade do devedor quando filhos de origem diversas residem em cada um desses imóveis, em respeito ao artigo 227, §6º da CF.
Tecnicamente um dos 2 imóveis será executado para garantir o pagamento ao banco, em regra é resguardado o imóvel onde reside o devedor. Porém já existe precedente no judiciário no sentido de utilizar-se o princípio da isonomia no tratamento dos filhos de qualquer origem para garantir que nenhum dos 2 imóveis sofra execução. (Decisão da 3 turma do STJ).
Questão objetiva 1
(TRT 6°. Região 2013) Podem os cônjuges ou a entidade familiar destinar parte de seu patrimônio para instituir bem de família, desde que não ultrapasse um terço do patrimônio líquido existente ao tempo da instituição.
a) mediante escritura pública ou testamento, que apenas consistirá do imóvel de menor valor, entre os de propriedade do instituidor, compatível com o padrão de vida da família, e esse bem ficará livre de penhora, salvo em execuções por dívidas de alimento, débitos trabalhistas, indenização por responsabilidade civil e para saldar hipoteca ou satisfazer obrigação decorrente de fiança locatícia.
b) apenas por escritura pública, e consistirá em prédio residencial urbano ou rural, com suas pertenças e acessórios, e poderá abranger valores mobiliários, cuja renda será aplicada na conservação do imóvel e no sustento da família.
c) mediante escritura pública ou instrumento particular, sem prejuízo das regras sobre a impenhorabilidade do imóvel residencial estabelecida em lei especial, que consistirá em prédio residencial urbano ou rural, com suas pertenças e acessórios, e poderá abranger valores mobiliários, cuja renda será aplicada na conservação do imóvel e no sustento da família.
d) mediante escritura pública ou testamento, sem prejuízo das regras sobre a impenhorabilidade do imóvel residencial estabelecida em lei especial, que consistirá em prédio residencial urbano ou rural, com suas pertenças e acessórios, e poderá abranger valores mobiliários, cuja renda será aplicada na conservação do imóvel e no sustento da família.
e) somente por testamento que consistirá em prédio residencial urbano ou rural, com suas pertenças e acessórios, mas não poderá abranger quaisquer bens móveis de elevado valor, nem aplicações financeiras, exceto para, com sua renda, conservar o imóvel.
Questão objetiva 2
(MPPR2013) A impenhorabilidade do bem de família legal (Lei n° 8.009/9Q) não é oponível:
I.	Em razão dos créditos de trabalhadores da própria residência e das respectivas contribuições previdenciárias;
II.	Pelo titular do crédito decorrente do financiamento destinado á construção ou à aquisição do imóvel, no limite dos créditos e acréscimos constituídos em função do respectivo contrato;
III.	Pelo credor de pensão alimentícia;
IV.	Para cobrança de impostos, predial ou territorial, taxas e contribuições devidas em função do Imóvel familiar.
 
a)	Todas estão corretas;
b)	Nenhuma está correta;
c)	Estão corretas apenas as assertivas I e II;
d)	Está correta apenas a assertiva III;
e)	Estão corretas apenas as assertivas III e IV.
Plano de Aula: Revisão
Número de Semana de Aula
16
Aplicação Prática Teórica
O aluno deverá trazer todas as questões respondidas e, quando possível, indicar o artigo que fundamenta a sua resposta. As alternativas consideradas erradas devem ser corrigidas a fim de auxiliar na fixação do conteúdo.
1. (IX Exame OAB) Juliana, estudante de 17 anos, em comemoração à sua recente aprovação no vestibular de uma renomada universidade, saiu em viagem com Gustavo, seu namorado de 25 anos, funcionário público federal. Acerca de possíveis intercorrências ao longo da viagem, é correto afirmar que:
a.	Juliana, por ser adolescente, independentemente de estar em companhia de Gustavo, maior de idade, não poderá se hospedar no local livremente por eles escolhido, sem portar expressa autorização de seus pais ou responsável.
b.	Juliana, em companhia de Gustavo, poderá ingressar em um badalado bar do local, onde é realizado um show de música ao vivo no primeiro piso e há um salão de jogos de bilhar no segundo piso
c.	Juliana, por ser adolescente e estar em companhia de Gustavo, maior de idade, poderá se hospedar no local livremente por eles escolhido, independentemente de portar ou não autorização de seus pais.
d.	Juliana poderá se hospedar em hotel, motel, pensão ou estabelecimento congênere, assim como poderá ingressar em local que explore jogos de bilhar, se portar expressa autorização dos seus pais ou responsável.
2. (TJSP 2013) Com relação ao regime de bens do casamento, é correto afirmar que:
a.     Qualquer que seja o regime de bens, nenhum cônjuge poderá, sem a autorização do outro, alienar ou onerar bens imóveis.
b.     No regime da comunhão parcial, entram na comunhão todos os bens adquiridos na constância do casamento.
c.      Excluem-se da comunhão parcial as obrigações provenientes de atos ilícitos, salvo reversão em proveito do casal.
d.     A falta de autorizaçãode um cônjuge para que o outro preste fiança, quando o regime não é o da separação absoluta de bens, torna nula a garantia, podendo essa nulidade ser alegada a qualquer tempo.
3. (TJRR 2006) No tocante às relações de parentesco, assinale a opção correta.
a.	No caso de falecimento de mãe que esteja com a guarda de filho menor, o pai deve assumir a responsabilidade de guarda, visto que, falecendo um dos pais, permanece o outro no exercício do poder familiar, exceto quando ficar devidamente provado que o sobrevivente não tem condições de ter a criança ou adolescente em sua companhia.
b.	Para o critério de classificação e de contagem do parentesco, adota-se, no ordenamento jurídico brasileiro, a linha como sendo a vinculação da pessoa a tronco ancestral comum. O grau de parentesco é o número de gerações existentes entre dois parentes. Assim, os irmãos são parentes em primeiro grau, e os primos e tios, em segundo grau.
c.	A afinidade é o parentesco que se estabelece entre cada cônjuge e os parentes do outro. Esse tipo de parentesco, no qual não há limitação de grau, não está sujeito à extinção, mesmo com a dissolução do casamento ou da união estável que o originou.
d.	A lei permite que um dos cônjuges adote o filho do outro, ainda que conste no assento de nascimento do adotando a filiação biológica, bastando, para tanto, que se comprove tão-somente a convivência com o menor e se demonstre que a medida visa ao interesse do adotando.
 
4. (TJRJ 2013) Sobre a união estável, é correto afirmar que: 
a.	Na hipótese de falecimento, o companheiro sobrevivente terá direito à herança, inclusive sobre os bens que o falecido tiver recebido por doação.
b.	Não pode ser reconhecida caso um dos conviventes seja casado ainda que esteja separado de fato.
c.	Pode ser reconhecida nos casos das relações entre a adotada com o filho do adotante.
d.	Se houver contrato escrito dispondo de outro modo, não se aplicará às relações patrimoniais o regime da comunhão parcial de bens.
 
5. (MPDTF 2013) Julgue os itens subsequentes, a respeito do direito de família, sob a ótica do Código Civil e a jurisprudência do STJ: 
I. A regra de separação obrigatória de bens prevista para casamentos se estende às uniões estáveis e deve ser aplicada em uniões com pessoas maiores de 70 anos.
II. O cônjuge casado pelo regime da separação convencional de bens, por meio de pacto antenupcial, não é herdeiro necessário. Por isso, não tem direito à meação, tampouco à concorrência sucessória.
III. É admissível a alteração do regime de bens entre os cônjuges, para os casamentos celebrados sob a égide do Código Civil atual, desde que o pedido seja acompanhado de provas concretas do prejuízo na manutenção do regime de bens originário.
IV. Ocorre a curatela compartilhada quando for nomeado, por disposição testamentária, mais de um curador a uma pessoa incapaz, devendo, nesse caso, os curadores exercerem conjuntamente o múnus público de forma mais vantajosa para o curatelado.
V. O regime de bens aplicável na união estável é o da comunhão parcial, pelo qual há comunicabilidade ou meação dos bens adquiridos a título oneroso na constância da união. No entanto, exige-se, para tanto, prova de que a aquisição decorreu do esforço comum de ambos os companheiros.
 
Estão CORRETOS os itens: 
a) I e II 
b) I, II e III 
c) II e III 
d) I, III e IV
e) IV e V

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