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PROJETO DE PESQUISA
- Processo de conhecimento -> Prática
1. NECESSIDADE: Evidência dos aspectos da prática que necessitam de maior claridade, maior estudo, maior aprofundamento Razões intelectuais e razões de ordem prática.
2. PESQUISA: Responde a necessidade – cria-se uma pergunta que guia a pesquisa. *planejamento
3. PROJETO DE PESQUISA
- GIL (1996, p. 21): toda a atividade racional e sistemática exige que suas ações sejam desenvolvidas dentro de um planejamento. Assim também funciona a pesquisa.
- Quatro elementos necessários à compreensão da atual concepção do planejamento, processo, eficiência, prazos e metas.
- Portanto, o planejamento da pequisa pode ser definido como o processo sistematizado, mediante o qual se pode conferir maior eficiência à investigação para, em determinado prazo, alcançar o conjunto de metas estabelecidas.
Por que elaborar um projeto de pesquisa?
- “O projeto dá previsão e provisão dos recursos necessários para atingir o objetivo proposto de solucionar um problema e estabelece a ordem e natureza das diversas tarefas dentro do cronograma a ser observado” (CERVO, 1996, p. 56)
*Previsão de cada etapa e andamento e conclusão da mesma
* Provisão: quais os recursos necessários e seus custos.
 ELEMENTOS DO PROJETO DE PESQUISA:
1. Título da Pesquisa
2. Delimitação do assunto
3. Objetivos
4. Justificativa
5. Revisão da literatura
6. Formulação do problema a ser respondido
7. Hipótese
8. Identificação do tipo de pesquisa
9. Definição operacional das variáveis
10. População e amostragem
11. Elaboração dos instrumentos e determinação da estratégia de coleta de dados
12. Determinação do plano de análise de dados
13. Previsão da forma de apresentação dos resultados
14. Cronograma da execução da pesquisa
15. Definição dos recursos humanos, materiais e financeiros a serem alocados.
O MÉTODO CIENTÍFICO E SEU HISTÓRICO
CADERNO * + CERVO, A. L e BERIAN, P.A. Metodologia científica, 4 ed. São Paulo: MAYRON Books, 1996. Cap 1
*Método: Conjunto de processos para investigar e demonstrar a verdade. É um conjunto de procedimentos que se mostraram eficiente, ao longo da história, na busca do saber.
*O método científico é um conjunto e um meio de acesso, um instrumento de trabalho - Só a inteligência e a reflexão descobrem o que os fatos realmente são. Os resultados dependerão de quem o utilizava – o método, por si só, nada diz.
 *Verdade: Encontro do homem com o desvelamento e com a manifestação do ser. Precisa haver identidade (conformidade) entre o que o homem julga e diz e aquilo que o objeto manifesta (CERVO, 1996, p. 11)
 *Evidência: Manifestação clara (transparência) do ser (do objeto de estudo)
 *Certeza: Firme adesão a uma verdade, sem temor de engano.
HISTÓRICO DO MÉTODO CIENTÍFICO
- A ciência é uma das poucas realidades que podem ser legada ás gerações seguintes.
- Os homens de cada período histórico assimilam os resultados científicos das gerações anteriores, desenvolvendo e ampliando alguns aspectos novos.
- O que permitiu a ciência chegar ao nível atual foi o núcleo de técnicas de ordem prática, seus fatos empíricos e leis, que formam o elemento de continuidade, que foi sendo aperfeiçoado e ampliado ao longo da história do homem.
1. O CONHECIMENTO E SEUS NÍVEIS:
- O trabalho científico é realizado através da utilização de instrumentos.
- Esses instrumentos e constituem uma série de termos e de conceitos que devem ser claramente distinguidos, de conhecimentos a respeito das atividades cognitivas que nem sempre entram na constituição da ciência, de processos metodológicos que devem ser seguidos a fim de chegar-se a resultados de cunho científico e, finalmente, é preciso imbuir-se do espírito científico.
- No processo de conhecer o sujeito se apropria, de certo modo, do objeto conhecido.
- Pelo conhecimento o homem penetra nas diversas áreas da realidade para dela tomar posse.
- Formas diferentes de apropriação da realidade (conhecimento) darão os diversos níveis de conhecimento segundo o grau de penetração do conhecimento e consequente posse mais ou menos eficaz da realidade.
- Assim, o homem se move dentro de 4 níveis diferentes de conhecimento:
a) Conhecimento Empírico ; b) Conhecimento Científico ; c) Conhecimento Filosófico ; e d) Conhecimento Teológico.
1.1 O Conhecimento Empírico:
- Também chamado vulgar ou de senso comum
- É o conhecimento do povo, obtido ao acaso, após ensaios e tentativa que resultam em erros e em acertos.
- Conhecimento não metódico e não sistemático (ametódico e assistemático)
- Pela vivência coletiva os conhecimentos são transmitidos de uma pessoa à outra, geração à geração.
- Pelo conhecimento empírico, a pessoa conhece o fato e sua ordem aparente, tem explicações concernentes à razão de ser das coisas e das pessoas, ao acaso, sem métodos de investigações pessoais.
1.2 O Conhecimento Científico:
- Vai além do empírico, procurando conhecer, além do fenômeno, suas causas e leis.
- Até a Renascença, o conhecimento científico era caracterizado como:
	a) Certo, porque é capaz de explicar os motivos de sua certeza;
	b) Geral, porque conhece no real o que há de mais universal e válido para todos os casos da mesma espécie;
	c) Metódico e sistemático, porque busca a explicação para os fatos por meio do conhecimento ordenado de leis e princípios.
- A ciência era o resultado da demonstração e da experimentação, só aceitando o que fosse provado.
- Hoje a concepção da ciência é outra. Atualmente a ciência é entendida como uma busca constante de explicações e de soluções, de revisão e de reavaliação dos seus resultados.
- Pretende aproximar-se cada vez mais da verdade através de métodos que proporcionem controle, sistematização, revisão e segurança maior do que as formas não-científicas.
1.3 O Conhecimento Filosófico:
- Distingui-se do científico pelo objeto de investigação e pelo método. O objeto da filosofia é constituído de realidades mediatas, imperceptíveis aos sentidos e que ultrapassam a experiência.
-A ordem natural do procedimento é partir dos dados materiais e sensíveis (ciência) para se elevar aos dados de ordem metafísica, não sensíveis, razão última da existência dos entes em geral (filosofia).
- O filosofar é um interrogar, um contínuo questionar a si mesmo e à realidade. 
- A filosofia não é algo feito, acabado. É uma busca constante do sentido, de justificação, de possibilidades, de interpretação a respeito de tudo aquilo que envolve o ser humano e sobre o próprio ser em sua existência completa.
- Não traz soluções absolutas para um grande número de questões, porém, habilita o ser humano a fazer uso de suas faculdades para ver melhor o sentido da vida concreta.
1.4 O Conhecimento Teológico:
- Consiste em aceitar explicações de alguém que já tenha desvendado o mistério e implica sempre em numa atitude de fé diante de um conhecimento revelado.
- A fé teológica está sempre ligada a uma pessoa que testemunha Deus diante de outras pessoas.
- Para que isso ocorra é necessário que uma pessoa que conhece a Deus e que vive o mistério divino o revele a outra.
- E o conhecimento revelado relativo à Deus é o conjunto e verdades ao qual as pessoas chegaram, não com o auxílio da inteligência, mas por intermédio da fé mediante a aceitação dos dados da revelação divina.
- São também os conhecimentos adquiridos nos livros sagrados e aceitos racionalmente pelas pessoas.
- O conteúdo da revelação, feita a crítica dos fatos ali narrados e comprovados pelos sinais que a acompanham, reveste-se de autenticidade e de verdade.
2. O TRINÔMIO: VERDADE – EVIDÊNCIA – CERTEZA:
2.1 A Verdade:
- O que é, pois, a verdade? É o encontro da pessoa com o desvelamento, com o desocultamento e com a manifestação do ser. A essência das coisas se manifesta, torna-se translúcida, visível ao olhar, à inteligência e à compreensão humana.
- O objeto, porém, nunca se manifesta totalmente. Por isso, nunca conhecemos toda a verdade, absoluta e total.
2.2 A Evidência:
- É a manifestação clara, é transparência,é desocultamento e revelamento da natureza e da essência das coisas.
- A evidência é o critério da verdade ou de uma verdade que se manifesta das coisas. 
2.3 A Certeza:
- A certeza é o estado de espírito que consiste na adesão firme a uma verdade, sem temor de engano.
- Esse ‘estado de espírito’ se fundamenta na evidência, ou seja, na clara manifestação da verdade.
- Relacionando o trinômio: Uma vez havendo evidência (se o objeto, fato ou fenômeno se manifesta com suficiente clareza), pode-se afirmar com certeza a existência de uma verdade.
- Quando não há evidência: outros estados de espírito: ignorância, dúvida, ou opinião.
3. FORMAÇÃO DO ESPÍRITO CIENTÍFICO:
- Todo estado de espírito pode ser cultivado e não é diferente com o espírito científico que anima o cientista.
* O espírito científico é uma aquisição progressiva das técnicas de trabalho, familiaridade no manuseio dos instrumentos de laboratórios, habilidade no trato com fontes bibliográficas.
3.1 Natureza do espírito científico:
- O espírito científico é uma atitude ou disposição subjetiva do pesquisador que busca soluções sérias, com métodos adequados, para os problemas que enfrenta.
- É uma atitude conquistada ao longo da vida, à custa de muitos esforços e exercícios.
- Na prática, o espírito científico é a expressão de uma mente crítica, objetiva e racional.
3.2 Qualidades do espírito científico:
- Virtude Intelectual: Senso de observação, gosto pela precisão e pelas ideias claras, pelas provas...
-Moral: assume atitude de humildade e de reconhecimento de suas limitações e possibilidade de erros
- Imparcial: Não torce os fatos, respeita escrupulosamente a verdade
- Cultiva a honestidade, evita o plágio, tem horror às acomodações e é corajoso para enfrentar obstáculos da pesq.
- Não reconhece fronteiras, não admite intromissão de autoridades estranhas ou limitações em seu campo de investigação e defende o livre exame dos problemas.
*PROPRIEDADES DO ESPÍRITO CIENTÍFICO:
1. Disposição subjetiva para pesquisa
2. Mente crítica, objetiva, racional.
3. Senso de observação, gosto pela precisão e clareza de ideias
4. Humildade e reconhecimento das próprias limitações
5. Imparcialidade
6. Honestidade
7. Liberdade no seu campo de investigação
*PROCESSOS:
1. Observação: Aplicar atenção para captar um fenômeno ou problema e retratá-lo como se manifesta.
- Condições necessárias:
	a) Físicas: acuidade dos sentidos, sanidade, instrumentos auxiliares
	b) Morais: Paciência, coragem, amor e exatidão, concentração, imparcialidade, perseverança, humildade
	c) Intelectuais: Curiosidade, sagacidade, formação e preparação específica, criatividade.
- Regras: atenta, exata, completa, precisa, sucessiva e metódica.
2. Hipótese: é o enunciado da solução estabelecida provisoriamente como explicativa de um problema qualquer. É uma resposta suposta, provável e provisória. É supor conhecida a verdade ou explicação que se busca.
3. Experimentação: Conjunto de processos utilizados para verificar as hipóteses.
4. Indução/Dedução: Dedução: metódica racional; Indução: método experimental
- Exemplo: Todo mamífero tem um coração; todos os cães são mamíferos; todos os cães tem coração (dedução)
5. Análise e Síntese: Análise é a decomposição de um todo em suas partes. A Síntese é a reconstrução do todo
PESQUISA CIENTÍFICA
Caderno + SANTOS, A.R. Metodologia cientifica: a construção do conhecimento. 5 ed. rev. (conf. NBR 6023/200) RJ: DP & A, 2002.
- Pesquisa científica pode ser caracterizada como atividade intelectual que visa responder às necessidades humanas.
CARACTERIZAÇÃO DAS PESQUISAS:
- Pode-se caracterizar pesquisas segundo os objetivos, segundo os processos de coleta e segundo as fontes de dados.
1. Caracterização Segundo os Objetivos:
1.1 Exploratórias: É quase sempre feita como levantamento bibliográfico, entrevistas com profissionais da área, visitas a web sites e etc. com o intuito de se aproximar e criar maior familiaridade com um fato/fenômeno.
1.2 Descritivas: Após a aproximação, o interesse é descrever o fato/fenômeno – Levantamento ou observações sistemáticas do fato/fenômeno.
1.3 Explicativas: Criar uma teoria aceitável a respeito de um fato/fenômeno.
2. Caracterização segundo as Fonte de Dados:
2.1 Campo: É a que recolhe os dados in natura, como percebidos pelo pesquisador – observação direta, levantamento ou estudo de caso.
2.2 Laboratório: Caracterizada por duas situações: a interferência artificial na produção do fato/fenômeno ou a artificialização da sua leitura, geralmente melhorando as capacidades humanas naturais de percepção.
2.3 Bibliografia: Dados que se captam no campo e no laboratório: matéria prima para raciocínios e conclusões para a produção de escritos (livros, periódicos, e outros)
3. Caracterização segundo os procedimentos de Coleta:
3.1 Pesquisa Experimental: é quando um fenômeno é reproduzido de forma controlada, com o objetivo de descobrir os fatores que o produzem ou que por ele são produzidos.
3.2 Pesquisa Ex-Post-facto: É aquela que examina um fato/fenômeno que já está pronto, anterior ao controle do pesquisador.
3.3 Pesquisa Levantamento: É a que busca informação diretamente com um grupo de interesse a respeito dos dados que deseja obter.
3.4 Estudo de Caso: Seleciona um objeto e estudo restrito, com o objetivo de aprofundar-lhe os aspectos característicos a qualquer fato/fenômeno individual, ou um de seus aspectos.
3.5 Pesquisa Ação: Acontece quando qualquer dos processos é desenvolvido envolvendo pesquisadores e pesquisados no mesmo trabalho, já que a ambos interessaria a criação de respostas imediatas para uma certa necessidade.
3.6 Pesquisa Bibliográfica: O conjunto de materiais ecritos/gravados que contêm informações já elaboradas e publicadas por outros autores.
3.7 Pesquisa documental: Documentos que ainda não receberam uma organização, tratamento analítico e publicação são as fontes de informação da pesquisa.
PROJETO DE PESQUISA: ESCOLHA E DELIMITAÇÃO DO TEMA
(caderno)
1. Escolha do tema
2. Delimitação do assunto
3. Levantamento bibliográfico ou revisão
4. Formulação do problema
5. Construção de hipóteses
6. Indicação de variáveis
7. Delimitação do universo (amostragem)
8. Seleção dos Métodos e Técnicas
9. Construção dos instrumentos de pesquisa
10. Teste
11. Determinação do plano de análise de dados
12. Previsão da forma de apresentação dos resultados
13. Cronograma de execução da pesquisa
14. Definição os recursos humanos, materiais e financeiros
(...)
ESCOLHA DO TEMA:
- Tema é o assunto que se deseja provar ou desenvolver
- A escolha do tema envolve fatores internos e externos
Fatores Internos:
-Escolhas de acordo com as inclinações, aptidões e tendências do pesquisador
- Conhecimento prévio do pesquisador sobre o assunto/fenômeno, bem como interesse.
Fatores Externos:
- Disponibilidade de tempo
- Existência de material de consulta sobre o assunto
- Possibilidade de consulta a pessoas especialistas no assunto, para orientação quanto à documentação, sua análise e interpretação.
DELIMITAÇÃO DO TEMA:
- Restringir e selecionar um tópico para melhor estudá-lo
Envolve: 
- Conhecimento do assunto/tema em sua generalidade e os múltiplos aspectos sob os quaispossa ser estudado
- Determinação do Objeto (assunto) e do sujeito (pessoa, fato/fenômeno)
FORMULAÇÃO DO PROBLEMA
GIL, A.C. Métodos e técnicas de pesquisa social. 6 ed. São Paulo - Cap. 4 Formulação do problema. 2008
O QUE É O PROBLEMA:
- Na acepção científica, problema é qualquer questão não solvida e que é objeto de discussão, em qualquer domínio do conhecimento.
- Para entender o que é um problema científico, Kerlinger (1980, p. 33) propõe, primeiramente, que seja considerado aquilo que não é. Por exemplo: Como fazer para melhorar os transportes urbanos? Este não é rigorosamente um problema científico, porque não pode ser pesquisado segundo métodos científicos, pelo menos sob a forma em que está proposto.
- “Como melhorar os transportes urbanos" é umproblema de "engenharia". A ciência pode fornecer sugestões e inferências acerca de possíveis respostas, mas não responder diretamente a esses problemas. Eles não se referem a como são as coisas, suas causas e consequências, mas indagam acerca de como fazer as coisas.
- Também não são científicos estes problemas: Qual a melhor técnica psicoterápica? É bom adotar jogos e simulações como técnicas didáticas? Os pais devem dar palmadas nos filhos? São antes problemas de valor, assim como todos aqueles que indagam se uma coisa é boa, má, desejável, certa ou errada, etc. 
- A partir destas considerações pode-se dizer que um problema é testável cientificamente quando envolve variáveis que podem ser observadas ou manipuladas.
- As proposições que se seguem podem ser tidas como testáveis: Em que medida a escolaridade influencia a preferência político-partidária? A desnutrição contribui para o rebaixamento intelectual? Técnicas de dinâmica de grupo facilitam a interação entre os alunos? Todos estes problemas envolvem variáveis suscetíveis de observação ou de manipulação.
 ESCOLHA DO PROBLEMA DE PESQUISA:
- A escolha do problema tem a ver com grupos, instituições, comunidades ou ideologias com que o pesquisador se relaciona. 
- Assim, na escolha do problema de pesquisa podem ser verificadas muitas implicações, tais como relevância, oportunidade e comprometimento.
- Relevância: Um problema será relevante em termos científicos à medida que conduzir à obtenção de novos conhecimentos.
--- A relevância prática do problema está nos benefícios que podem decorrer de sua solução.
--- Muitas pesquisas são propostas por órgãos governamentais, associações de classe, empresas, instituições educacionais ou partidos políticos, visando à utilização prática de seus resultados. Assim, o problema será relevante à medida que as respostas obtidas trouxerem consequências favoráveis a quem o propôs.
- Oportunidade de Pesquisa: Muitas vezes a escolha de um problema é determinada não por sua relevância, mas pela oportunidade que oferecem determinadas instituições. Há entidades que oferecem financiamento para pesquisas em determinada área.
--- Outras, embora não proporcionando os meios financeiros, oferecem certas condições materiais para o desenvolvimento de pesquisas.
- Comprometimento na escolha do problema: A escolha do problema de pesquisa sempre implica algum tipo de comprometimento.
--- Ainda nos casos em que o pesquisador desenvolve o seu trabalho de forma autônoma, com objetivos fundamentalmente científicos, existe um mínimo de comprometimento, pois os padrões culturais, filosofias de vida e ideologia criam certo engajamento na seleção do problema.
- Modismo na escolha do problema: É freqüente ser a escolha de um problema determinada por modismo. Quando em países mais desenvolvidos são realizadas com sucesso investigações em determinada área, verifica-se a tendência para reproduzi-las em outros países.
PROCESSO DE FORMULAÇÃO DO PROBLEMA:
- De modo geral, nas pesquisas sociais, começa-se com uma pergunta formulada de maneira provisória, ou seja, uma pergunta de partida, que poderá mudar de perspectiva ao longo do caminho (Quivy e Campenhoudt, 1992, p. 30). Sugere-se que após essa formulação provisória do problema sejam feitas leituras e entrevistas exploratórias tanto com especialistas na área quanto com pessoas que integram a população a que o estudo se refere.
- É indispensável tomar conhecimento de um mínimo de trabalhos referentes ao tema. As leituras ajudam a assegurar a qualidade na formulação do problema.
- As entrevistas, por sua vez, possibilitam ter um contato com a realidade vivida pelos atores sociais.
REGRAS PARA A FORMULAÇÃO DO PROBLEMA:
- O que existe são recomendações baseadas na experiência de pesquisadores sociais que, quando aplicadas, facilitam a formulação do problema
- O problema deve ser formulado como pergunta: A forma interrogativa apresenta a vantagem de ser simples e direta. As perguntas são um convite para uma resposta e ajudam a centrar a atenção do pesquisador nos dados necessários para proporcionar tal resposta.
- O problema deve ser delimitado a uma dimensão viável: Já pesquisadores experientes preferem formular um problema amplo e, a seguir, mediante revisão da literatura e discussão com pessoas que tiveram experiência com o assunto, vão progressivamente tornando o problema mais específico.
- O problema deve ter clareza: Os termos utilizados na formulação do problema devem ser claros, deixando explícito o significado com que estão sendo utilizados. Convém, portanto, utilizar termos próprios do vocabulário científico.
- O problema deve ser preciso: Há termos que podem ser considerados conceitualmente claros, mas não são precisos, pois não informam acerca dos limites de sua aplicabilidade.
- O problema deve apresentar referências empíricas: Alguns problemas envolvem considerações valorativas, não podendo, portanto, ser adequadamente submetidos a teste empírico.
- O problema deve conduzir a uma pesquisa factível: E preciso levar em consideração aspectos como o tempo para sua realização, existência de instrumentos adequados para a coleta de dados, recursos materiais, humanos e financeiros suficientes para levar a cabo a pesquisa. Também é necessário garantir que os sujeitos da pesquisa estejam disponíveis em número suficiente para proporcionar as informações requeridas.
- O problema deve ser ético: Pesquisas que envolvem seres humanos devem caracterizar-se pela observância a princípios éticos definidos por normas aceitas internacionalmente.
REVISÃO DE LITERATURA COMO MÉTODO:
Tipos: (no Caderno)
- Revisão Narrativa ou Tradicional
- Revisão Sistemática ou Metodológica
- Revisão Integrativa
REVISÃO SISTEMÁTICA
SAMPAIO, RF e MANCINI, MC. Estudos de Revisão sistemática: Um guia para síntese criteriosa da evidência
* Revisões de Literatura são caracterizadas pela análise e pela síntese da informação disponibilizada por todos os estudos relevantes publicados sobre um determinado tema, de forma a resumir o corpo de conhecimento existente e levar a concluir sobre o assunto de interesse.
**Revisão crítica da literatura, também conhecida como estudos de revisão passiva (sintetizam estudos sobre um tema) ou revisões opinativas (analisam a evidência existente sobre um assunto), são estudos nos quais os autores resumem, analisam e sintetizam as informações disponibilizadas na literatura, mas não seguem necessariamente uma metodologia pré-definida.
- Uma revisão sistemática, assim como outros tipos de estudo de revisão, é uma forma de pesquisa que utiliza como fonte de dados a literatura sobre determinado tema
- Esse tipo de investigação disponibiliza um resumo das evidências relacionadas a uma estratégia de intervenção específica, mediante a aplicação de métodos explícitos e sistematizados de busca, apreciação crítica e síntese da informação selecionada.
- As revisões sistemáticas são particularmente úteis para integrar as informações de um conjunto de estudos realizados separadamente sobre determinada terapêutica/intervenção, que podem apresentar resultados conflitantes e/ou coincidentes, bem como identificar temas que necessitam de evidência, auxiliando na orientação para investigações futuras.
- Outras vantagens incluem a possibilidade de avaliação da consistência e generalização dos resultados entre populações ou grupos clínicos, bem como especificidades e variações de protocolos de tratamento.
- Autores apontam que revisões sistemáticas com metanálise são diferentes de outras revisões por seu componente metanalítico. Metanálise é a análise da análise, ou seja, é um estudo de revisão da literatura em que os resultados de vários estudos independentes são combinados e sintetizados por meio de procedimentos estatísticos, de modo a produzir uma única estimativa ou índice que caracterize o efeito de (uma) determinada intervenção.
- Quando procuramos por evidência sobre a eficácia de intervenção ou tratamento, estudos de revisão sistemática com metanálise ou semela, que incluem ECA e estudos experimentais, tendem geralmente a disponibilizar evidência mais forte.
- Antes de se iniciar uma revisão sistemática, três etapas precisam ser consideradas, quais sejam: definir o objetivo da revisão, identificar a literatura e selecionar os estudos possíveis de serem incluídos.
DESCRIÇÃO E ELABORAÇÃO DE UMA REVISÃO SISTEMÁTICA:
- A realização de uma revisão sistemática envolve o trabalho de pelo menos dois pesquisadores, que avaliarão, de forma independente, a qualidade metodológica de cada artigo selecionado.
- É importante que os pesquisadores elaborem um protocolo de pesquisa que inclua os seguintes itens: como os estudos serão encontrados, critérios de inclusão e exclusão dos artigos, definição dos desfechos de interesse, verificação da acurácia dos resultados, determinação da qualidade dos estudos e análise da estatística utilizada.
- Passo 1: Definindo a pergunta
- Passo 2: Buscando a evidência - A busca da evidência tem início com a definição de termos ou palavras-chave, seguida das estratégias de busca, definição das bases de dados e de outras fontes de informação a serem pesquisadas.
- Passo 3: Revisando e selecionando os estudos - Durante a seleção dos estudos, a avaliação dos títulos e dos resumos (abstracts) identificados na busca inicial deve ser feita. Quando o título e o resumo não são esclarecedores deve-se buscar o artigo na íntegra. Os critérios de inclusão e exclusão são definidos com base na pergunta que norteia a revisão.
- Passo 4: Analisando a qualidade metodológica dos estudos - Nesta fase é importante que os pesquisadores considerem todas as possíveis fontes de erro (bias), que podem comprometer a relevância do estudo em análise. Existem diferentes escalas que auxiliam na avaliação dos estudos, tais como lista de Delphi, PEDro, OTSeeker, critérios de Maastricht, escala de Jadad, entre outras.
- Passo 5: Apresentando os resultados - Os artigos incluídos na revisão sistemática podem ser apresentados em um quadro que destaca suas características principais, como: autores, ano de publicação, desenho metodológico, número de sujeitos (N), grupos de comparação, caracterização do protocolo de intervenção (tempo, intensidade, freqüência de sessões, etc.), variáveis dependentes e principais resultados.
REVISÃO INTEGRATIVA:
MENDES, SILVEIRA e GALVÃO. Revisão Integrativa: Método de Pesquisa para a Incorporação de Evidências na Saúde e na Enfermagem.
- Um dos propósitos da Prática Baseada em Evidências (PBE) é encorajar a utilização de resultados de pesquisa junto à assistência à saúde prestada nos diversos níveis de atenção, reforçando a importância da pesquisa para a prática clínica.
- A PBE é uma abordagem de solução de problema para a tomada de decisão que incorpora a busca da melhor e mais recente evidência, competência clínica do profissional e os valores e preferências do paciente dentro do contexto do cuidado.
- PBE Envolve a definição de um problema, a busca e a avaliação crítica das evidências disponíveis, a implementação das evidências na prática e a avaliação dos resultados obtidos.
- Em 1995, um grupo de cientistas reunidos na Alemanha, definiu a revisão sistemática como “[...] a aplicação de estratégias científicas que limitem o viés de seleção de artigos, avaliem com espírito crítico os artigos e sintetizem todos os estudos relevantes em um tópico específico”.
- Este método de pesquisa tem como “[...] princípios gerais a exaustão na busca dos estudos analisados, a seleção justificada dos estudos por critérios de inclusão e exclusão explícitos e a avaliação da qualidade metodológica, bem como a quantificação do efeito dos tratamentos por meio de técnicas estatísticas”.
- Geralmente os estudos incluídos nestas revisões têm o delineamento de pesquisa experimental, ou seja, são ensaios clínicos randomizados controlados, retratam evidências fortes; entretanto, esse nível de evidência na enfermagem é restrito.
- A revisão integrativa da literatura também é um dos métodos de pesquisa utilizados na PBE que permite a incorporação das evidências na prática clínica.
- Esse método tem a finalidade de reunir e sintetizar resultados de pesquisas sobre um delimitado tema ou questão, de maneira sistemática e ordenada, contribuindo para o aprofundamento do conhecimento do tema investigado
CONCEITOS GERAIS:
- A revisão integrativa inclui a análise de pesquisas relevantes que dão suporte para a tomada de decisão e a melhoria da prática clínica, possibilitando a síntese do estado do conhecimento de um determinado assunto, além de apontar lacunas do conhecimento que precisam ser preenchidas com a realização de novos estudos.
- Permite síntese de múltiplos estudos publicados e possibilita conclusões gerais a respeito de uma particular área de estudo.
- Para a elaboração da revisão integrativa, no primeiro momento o revisor determina o objetivo específico, formula os questionamentos a serem respondidos ou hipóteses a serem testadas, então realiza a busca para identificar e coletar o máximo de pesquisas primárias relevantes dentro dos critérios de inclusão e exclusão previamente estabelecidos
- Os dados coletados desses estudos são analisados de maneira sistemática. Finalmente os dados são interpretados, sintetizados e conclusões são formuladas originadas dos vários estudos incluídos na revisão integrativa.
- Dentre os métodos de revisão, a revisão integrativa é o mais amplo, sendo uma vantagem, pois permite a inclusão simultânea de pesquisa experimental e quase-experimental proporcionando uma compreensão mais completa do tema de interesse.
- O processo de elaboração da revisão integrativa encontra-se bem definido na literatura; entretanto, diferentes autores adotam formas distintas de subdivisão de tal processo, com pequenas modificações.
- No geral, para a construção da revisão integrativa é preciso percorrer seis etapas distintas, similares aos estágios de desenvolvimento de pesquisa convencional
- Primeira etapa: identificação do tema e seleção da hipótese ou questão de pesquisa para a elaboração da revisão integrativa
- Segunda etapa: estabelecimento de critérios para inclusão e exclusão de estudos/amostragem ou busca na literatura
- Terceira etapa: definição das informações a serem extraídas dos estudos selecionados/categorização dos estudos (utilizando um instrumento para reunir e sintetizar as informações-chave)
- Quarta etapa: avaliação dos estudos incluídos na revisão integrativa (Para garantir a validade da revisão, os estudos selecionados devem ser analisados detalhadamente.)
- Quinta etapa: interpretação dos resultados (O revisor fundamentado nos resultados da avaliação crítica dos estudos incluídos realiza a comparação com o conhecimento teórico, a identificação de conclusões e implicações resultantes da revisão integrativa.)
- Sexta etapa: apresentação da revisão/síntese do conhecimento (Esta etapa consiste na elaboração do documento que deve contemplar a descrição das etapas percorridas pelo revisor e os principais resultados evidenciados da análise dos artigos incluídos)
PLÁGIO ACADÊMICO: CONHECER PARA COMBATER
- A prática de plágio tem sido comum em diversas publicações científicas e precisa ser combatida. 
-Com o objetivo de informar os profissionais, docentes e discentes dos cursos e programas de ensino coordenados pelo Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva (INCA) sobre o conceito, modalidades, implicações éticas e legais da prática do plágio acadêmico, a Coordenação de Educação (CEDC) selecionou alguns destaques sobre o tema.
1) O QUE É PLÁGIO?
- Segundo o Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa, plágio “é a apresentação feita por alguém, como de sua própria autoria, de trabalho, obra intelectual etc. produzidos por outrem". 
- A palavra provém do termo em latim plagium que quer dizer FURTO. Assim, ocorre plágio nas obras acadêmicas quando alguém apresenta ou assina como seu, em todo ou em parte, texto, representação gráfica, imagem ouqualquer outro tipo de produção intelectual de outra pessoa, sem o devido crédito, mesmo que involuntariamente.
2) QUAIS SÃO AS PRINCIPAIS MODALIDADES DE PLÁGIO ACADÊMICO?
 Plágio direto: cópia literal do texto original, sem referência ao autor e sem indicar que é uma citação.
 Plágio indireto: reprodução, com as próprias palavras, das ideias de um texto original (paráfrase), sem indicação da fonte.
 Plágio de fontes: utilização das fontes de um autor consultado (fontes secundárias) como se tivessem sido consultadas em primeira mão.
 Plágio consentido: apresentação ou assinatura de trabalho alheio como de autoria própria, com anuência do verdadeiro autor.
 Autoplágio: reapresentação, como se fosse original, de trabalho de própria autoria (em todo ou em parte).
3) PLÁGIO É CRIME?
SIM. A violação dos direitos aurorais é CRIME previsto no artigo 184 do Código Penal3, com punição que vai desde o pagamento de multa até a reclusão de quatro anos, dependendo da extensão e da forma como o direito do autor foi violado. Além das penalidades citadas e da desmoralização acadêmica, o plagiário estará sujeito a sanções cíveis, como retratação pública e indenização pecuniária por dano moral e/ou patrimonial, e também a sanções administrativas, que podem chegar à reprovação/desligamento da instituição, no caso de estudantes, e demissão, no caso de professores/pesquisadores.
4) CITAR CORRETAMENTE É PLÁGIO?
NÃO. Toda pesquisa contém citações e o ato de citar corretamente não configura plágio. Contudo, não basta apenas citar a obra e o autor ao final do texto, é necessário dar o tratamento adequado à citação, segundo as normas NBR 10520:20024 e NBR 6023:20025, da Associação Brasileira de Normas Técnicas.
5) O QUE DIZ A LEI?
- Constituição da República Federativa do Brasil6: Art. 5º, inciso XXVII. “aos autores pertence o direito exclusivo de utilização, publicação ou reprodução de suas obras, (...).”
- Código Civil7: Art. 1.228. “O proprietário tem a faculdade de usar, gozar e dispor da coisa, e o direito de reavê-la do poder de quem quer que injustamente a possua ou detenha.”
- Código Penal3: Art. 184, e seus parágrafos. Define a violação dos direitos autorais como crime, com previsão de punição que varia de multa à reclusão de até quatro anos.
- Lei nº 9.610/98 (Lei do Direito Autoral - LDA)8: Art. 7º. Define o rol de obras intelectuais protegidas pela lei, que vão desde grandes conferências até pequenas gravuras, conceituando obras intelectuais como “criações do espírito, expressas por qualquer meio ou fixadas em qualquer suporte, tangível ou intangível, conhecido ou que se invente no futuro”. 
-- Art. 22 a 24. Definem como pertencentes ao autor os direitos morais e patrimoniais sobre a sua criação, conceituando direitos morais como o direito: “[...] de reivindicar, a qualquer tempo, a autoria da obra”; “[...] de ter seu nome, pseudônimo ou sinal convencional indicado ou anunciado, como sendo o do autor, na utilização de sua obra”; e “[...] de conservar a obra inédita”. 
-- Art. 29. Determina que “depende de autorização prévia e expressa do autor a utilização da obra, por quaisquer modalidades, tais como:” “[...] a reprodução parcial ou integral”; “[...] a edição; adaptação, o arranjo musical e quaisquer outras transformações”; ou “[...] a tradução para qualquer idioma”. 
-- Art. 33. Proíbe a reprodução de obra que não pertença ao domínio público, a pretexto de anotá-la, comentá-la ou melhorá-la, sem permissão do autor. 
-- Art. 46, inciso III. Define que não constitui violação dos direitos autorais, “[...] a citação em livros, jornais, revistas ou qualquer outro meio de comunicação, de passagens de qualquer obra, para fins de estudo, crítica ou polêmica, na medida justificada para o fim a atingir, indicando-se o nome do autor e a origem da obra [...]”

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