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administracao publica aula 01

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Curso de Administração Pública (Técnico Administrativo) – ANVISA 
Aula 01 (Última) – Conceitos e Política Pública 
Prof. Vinicius Ribeiro 
 
 
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Aula 01 (Última) 
 
Administração Pública Anvisa 
Conceitos e Política Pública 
Professor: Vinicius Ribeiro 
 
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Olá pessoal, vamos para nossa última aula? Nosso fórum continua funcionando. 
A sobrevinda de edital também fará com que eu faça aula extra com as 
adaptações necessárias. 
 
Tópicos da Aula 
 
Conceitos e Política Pública ............................................................. 02 
Questões .................................................................................. 27 
Vale a Pena Estudar de Novo .......................................................... 50 
Exercícios Trabalhados .................................................................... 54 
Gabarito .......................................................................................... 67 
 
 
1. Conceitos de Estado, governo e Administração Pública. 3. 
Políticas Públicas. 
Essa conceituação foi colocada na aula demo. Vamos a um complemento e logo 
entrar nas políticas públicas. 
Funções de Governo 
A Administração do Estado pode ser separada em três funções governamentais 
(também conhecidas como funções do orçamento!!), que representam a forma 
de atuação do Governo sobre a economia. São as funções alocativa, distributiva 
e estabilizadora: 
Aula 01 - Última 
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3 
 
Essas funções do Estado decorrem da existência de falhas de mercado, ou seja, 
situações que, a despeito da teoria clássica da economia que defende a não 
intervenção estatal, necessitam de apoio do Estado para se desenvolverem, 
impedindo que a economia alcance o ótimo de Pareto (Melhor situação 
possível!). 
As falhas de mercado mais cobradas em prova são as externalidades negativas, 
assimetria de informações, bens públicos e monopólios naturais. 
Vamos entender um pouco sobre cada uma delas? 
 Externalidade: representa o impacto de ações individuais que acabam 
atingindo terceiros. É o caso, por exemplo, da empresa poluidora, que despeja 
dejetos nos rios. Esse comportamento acaba comprometendo a saúde da 
população que reside perto da empresa, e não apenas dos consumidores diretos 
daquela indústria. Essas são externalidades negativas. 
• Se verifica quando o Estado transfere recursos públicos para 
alguns setores privados ou presta diretamente um serviço. Trata-
se da alocação de recursos. Essa ação é necessária em razão da 
falta de interesse ou incapacidade da iniciativa privada de atuar 
naquele setor produtivo, seja em razão dos altos custos 
envolvidos, seja em razão do baixo retorno do negócio, como por 
exemplo, o oferecimento de bens públicos (rodovias) ou 
semipúblicos/meritórios (saúde e educação). É o uso dos 
recursos públicos aplicados em prol do benefício da sociedade. 
ALOCATIVA 
• São os programas geridos pelo Estado para equalizar a renda 
das camadas da população menos favorecidas. Atualmente, o 
maior exemplo dessa função é o Programa Bolsa Família. A 
progressividade de impostos (quem ganha mais paga mais) 
também é exemplo. 
DISTRIBUTIVA 
• É representada pelas políticas fiscal e monetária do governo, que 
buscam garantir a saúde economia do País, como por exemplo, 
manter o nível de emprego, combater a inflação e a dívida 
pública e manter a valorização da moeda nacional. 
ESTABILIZADORA 
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Existem também as externalidades positivas: aqui o benefício social é maior 
que o custo social. A geração de empregos devido à instalação de uma nova 
fábrica é um exemplo. 
 Assimetria de informação: como o próprio nome indica, é a 
disponibilidade de informações privilegiadas a certas pessoas, permitindo que 
essas tomem decisões que não a fariam se dispusessem apenas das 
informações abertas ao público. É o caso de acionistas que recebem, antes da 
publicação das demonstrações contábeis, informações sobre um prejuízo ou 
lucro relevante. Nessas situações, não há correlação de informações entre esses 
acionistas e os demais agentes, configurando a assimetria de informação. 
 Bens públicos: há três tipos de bens públicos, os de uso comum, os de 
uso especial e os dominiais (ou dominicais). 
 
A impossibilidade de alienação de bens comuns e especiais permanece 
enquanto esses bens conservarem a qualificação de comuns ou especiais. 
Os bens públicos de uso geral são considerados falhas de mercado, pois sua 
utilização não pode ser individualizada. Assim, não é possível estabelecer 
BENS PÚBLICOS 
BENS COMUNS 
São inalienáveis – não 
podem ser vendidos, 
doados ou transferidos o 
domínio. São os rios, 
lagos, praças e outros 
de livre acesso e 
utilização. O uso pode 
ser gratuito ou 
retribuído. 
BENS DE USO ESPECIAL 
Também inalienáveis. 
São os bens afetos à 
atuação dos órgãos 
públicos. São bens da 
administração direta ou 
autárquica que estão a 
serviço. 
BENS DOMINIAIS 
São os bens em poder 
das Entidades ou Órgãos 
da Administração Direta 
ou Indireta que não 
possuem destinação 
nem um fim 
administrativo (estão 
desafetos), podendo, 
nos termos da lei, 
serem alienados. 
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contraprestação por seu uso. Essa característica sujeita esses bens aos “free 
riders” (caronas), representados por indivíduos que, mesmo não contribuintes, 
usufruem desses bens. 
Além dos bens públicos, temos também os bens semipúblicos e os bens 
privados: 
 Bens semipúblicos: também chamados de meritórios, esses bens 
requerem a atenção do Estado, mas podem ser produzidos/prestados 
também pela iniciativa privada. Educação e saúde são exemplos. 
 Bens privados: produzidos pela iniciativa privada. 
Monopólios naturais: se verificam por certas atividades em que os custos fixos 
são tão altos, que a única forma de poder ofertá-los à população é por meio de 
uma empresa que obtenha ganhos de escala. Nesse tipo de mercado, a 
concorrência ocasionaria produtos muito caros, inacessíveis à coletividade. 
 
Política Pública 
O entendimento do planejamento de uma política pública passa pelo 
entendimento dos estágios do ciclo de políticas públicas: formação de 
agenda, formulação da política, implementação da política e a avaliação 
dessa política. 
Como um ciclo, a avaliação alimenta uma nova formação de agenda e a 
consequente formulação e implementação. Na verdade, essas fases acabam 
acontecendosimultaneamente, ou seja, elas se misturam. 
Governar é priorizar. Não adianta o governante abraçar o mundo porque ele não 
vai conseguir, apesar de prometer muito na campanha eleitoral. Não há dinheiro 
para isso. Principalmente nos municípios brasileiros, que se encontram 
endividados, com altas despesas de pessoal e com forte dependência de 
transferências de recursos por parte dos estados e da União. 
Os municípios não têm capacidade de investimento e não conseguem atender 
aos anseios da sua população. Nesse contexto, o governante precisa fazer 
escolhas, precisa priorizar. Qual é o tema que requer atuação imediata? O que é 
mais urgente? O que trará mais benefícios? Essa é a formação da agenda, ou 
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seja, é a inserção na pauta de discussão dos problemas que serão combatidos. 
No processo de formação da agenda, é feita uma listagem dos problemas que 
serão colocados em pauta. Nesse processo de seleção de problemas, vários 
fatores são considerados: sucesso de ações anteriores, impacto esperado, 
urgência, etc. 
Importante destacar que essa formação da agenda contém forte influência 
política. Aqui não basta a ponderação de burocratas, de especialistas no 
assunto. A opinião e o feeling do político é que vai pesar. Esse político, eleito 
pelo seu povo, em tese terá a sensibilidade necessária para fazer as escolhas. 
Feito isso, é hora de formular as políticas públicas que atenderão aos problemas 
priorizados. É hora de desenhar a política, definir a forma de atuação do Estado, 
determinar os atores envolvidos. Nesse momento, os objetivos das políticas são 
traçados, são elencadas as ações que serão desenvolvidas e serão estipuladas 
metas, indicadores, etc. 
Desenhada a política, é hora de implementar, é hora de colocar em prática. É 
hora de transformar planejamento em resultado. Nessa etapa, várias 
adaptações da política são feitas, já que se descobre que a política como foi 
traçada não terá o impacto buscado. Assim, esse período é marcado por 
mudanças na política. 
Na implementação, temos três importantes modelos: de cima para baixo, de 
baixo para cima e híbrido. 
 Cima para baixo (top-down) ou implementação programada: tudo se 
inicia com a decisão de um governo central. A implementação de fato se 
dá por meio dos burocratas, que apenas executam aquilo que foi definido 
pelo governo central. 
 Baixo para cima (bottow-up): há discricionariedade nos níveis mais baixos 
da hierarquia da implementação da política pública, ou seja, aquele que 
está de fato executando tem margem de decisão. A chamada burocracia 
no nível da rua não apenas executa, como traça estratégias. Nesse 
modelo, os atores envolvidos são fundamentais para os rumos da política 
pública em questão. A partir do que vem sendo implementado, gera-se 
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uma institucionalização daquilo que dá certo. 
 Híbrido: nesse modelo, aquilo que funciona como bottow up é mantido e 
aquilo que funciona como top-down é mantido. 
Por fim, temos a avaliação da política pública. 
Importante destacar que a sociedade pode e deve participar de todas as etapas. 
Aliás, essa participação vem se intensificando nos últimos anos. 
 
Avaliação 
Vamos falar um pouco mais sobre avaliação. 
A modernização da Administração Pública tem impulsionado o interesse pela 
avaliação de políticas e programas governamentais. 
Essas avaliações são fundamentais, uma vez que podem subsidiar decisões: 
 Planejamento e formulação de intervenções governamentais; 
 Acompanhamento da implementação; 
 Reformulação e ajustes; 
 Decisões acerca da manutenção ou interrupção de ações. 
Além desses subsídios, a avaliação é fundamental para o aprimoramento da 
eficiência do gasto público, da qualidade da gestão e do controle sobre a 
efetividade da ação do Estado e também para a divulgação dos resultados do 
governo. 
Podemos destacar duas maneiras de se realizar uma avaliação: acadêmica – 
formal, com foco no estudo da efetividade das políticas, seus impactos e 
benefícios; e a avaliação realizada durante o período de implementação das 
políticas e programas governamentais, com foco na análise de sua eficiência e 
eficácia. 
As avaliações vêm ganhando espaço em meio a um contexto de administração 
pública gerencial, que se utilizou dos diversos avanços práticos e teóricos 
ocorridos no século passado no setor privado. Entretanto, uma adaptação a 
essas teorias se fez fundamental: a orientação para o atendimento do interesse 
público, em contraponto à orientação para o lucro das empresas privadas. 
Assim, em oposição à administração burocrática, que concentrava seus esforços 
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nos processos, na atividade-meio, nos gastos, o gerencialismo é orientado para 
o cidadão e para a obtenção de resultados. 
Portanto, o interesse crescente dos governos nos estudos de avaliação 
relaciona-se com conceitos que estão bastante na moda: efetividade, eficiência, 
desempenho da gestão pública. 
Essas avaliações de políticas e programas fazem com que os formuladores e 
implementadores tomem suas decisões com maior conhecimento, maximizando 
o resultado do gasto público, detectando êxitos e superando problemas. 
Segundo Derlien, há três funções que podem ser atribuídas à avaliação de 
políticas. 
 
Essas funções relacionam-se com determinados momentos da história. Assim, 
durante os anos 60, o foco era a informação. Os questionamentos giravam em 
torno do funcionamento das políticas, dos efeitos produzidos, da forma como se 
podia aprimorá-las. 
Mais tarde, com início na década de 80 e predomínio na atualidade, o foco era a 
alocação ou dotação orçamentária de forma racional. As questões feitas são as 
seguintes: que programas podem ser cortados a partir de resultados negativos? 
Quais são as consequências da privatização de certas atividades públicas? Como 
os programas podem ser reorganizados para o alcance de mais resultados com 
o mesmo montante. 
Vocês devem estar se perguntando: e a legitimação? Se a alocação predomina 
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nos dias de hoje, o que sobre para essa função? A legitimação é atemporal. 
Essa função sempre desempenhou papel importante no contexto político, com 
destaque para os países desenvolvidos da Europa e da América do Norte. 
Vejamos, agora, algumas definições de avaliação. 
 Unicef: exame sistemático e objetivo de um projeto ou programa, 
finalizado ou em curso (andamento), que contemple o seu desempenho, 
implementação e resultados, com vistas à determinação de sua eficiência, 
efetividade, impacto, sustentabilidade e a relevância de seus objetivos. O 
propósitoda avaliação é guiar os tomadores de decisão, orientando-os 
quanto à continuidade, necessidade de correções ou mesmo suspensão de 
uma determinada política ou programa; 
 Government Accountability Office (GAO), dos EUA: estudos sistemáticos, 
conduzidos periodicamente ou ad hoc, para analisar quão bem um 
programa está funcionando. As avaliações podem ser conduzidas por 
especialistas externos ou por gerentes de programas. Para o GAO, elas 
examinam a performance dos programas quanto ao alcance de seus 
objetivos e o contexto em que isto ocorre; 
Além da conceituação de avaliação, outras definições relacionadas são 
fundamentais. 
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Classificação de Avaliações 
Agora vamos ver classificações das avaliações, segundo diferentes critérios. 
 Critério: agente realizador. 
o Externa (independente): realizada por pessoas externas à 
instituição responsável pelo programa, sendo, no geral, isentas e 
objetivas. O acesso aos dados pode ser dificultado pelos 
formuladores e implementadores; 
o Interna: executada dentro da instituição, com maior colaboração 
dos participantes do programa. Elimina-se a resistência, gera-se 
reflexão e aprendizagem no órgão. Há perda de objetividade, dada 
a ligação entre os avaliadores e os executores; 
Política 
• A formulação de políticas é o estágio em que propostas ganham forma, 
recebem tratamentos formais mínimos, no momento em que são definidos os 
objetivos, as metas e os recursos 
Plano 
• Conjunto de programas que buscam objetivos comuns. No plano, objetivos 
gerais são ordenados e divididos em específicos (gerais dos programas) 
Programa 
• Conjunto de atividades organizadas para serem realizadas dentro do 
cronograma e orçamento específicos para a implementação de políticas 
Projeto 
• Instrumento de programação que visa o alcance de objetivos de um programa, 
envolvendo um conjunto de operações, limitadas no tempo, das quais resulta 
um produto final que concorre para a expansão ou aperfeiçoamento da ação 
do governo 
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o Mista: trata-se de uma combinação da interna e da externa. É uma 
tentativa de mitigar as desvantagens e potencializar as vantagens 
de cada tipo; 
o Participativa: comum em pequenos projetos, prevendo a 
participação dos beneficiários das ações no planejamento, na 
programação, na execução e na avaliação. 
 Critério: natureza. 
o Formativas: relacionadas à formação do programa. São adotadas 
durante a implementação e voltadas para a análise e produção de 
informação sobre as etapas. O objetivo é fornecer elementos que 
possibilitem a realização de correções de procedimentos para 
melhorar o programa em questão; 
o Somativas: relacionadas à análise e produção de informações sobre 
etapas que ainda irão acontecer. O objetivo é verificar a efetividade 
e fazer o julgamento do valor geral do programa. 
 Critério: momento de realização. 
o Ex-ante: no começo do programa para subsidiar a decisão de 
implementar ou não o programa. O objeto dessa avaliação é o 
diagnóstico; 
o Ex-post: durante a execução (julga-se a continuidade e a 
necessidade de modificações) ou no final (julga-se a pertinência do 
uso futuro da experiência. 
 Critério: tipos de problemas ou perguntas respondidas pelas avaliações. 
o Processos: relaciona-se com a dimensão de gestão. Trata-se de uma 
avaliação periódica que busca identificar dificuldades que ocorrem 
durante o processo. É um suporte para o aprimoramento da 
eficiência; 
o Impactos ou resultados: com objetivos mais ambiciosos, responde 
se o programa funcionou ou não. Busca identificar em que medida o 
programa atinge seus objetivos e quais são seus efeitos. 
 
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As políticas públicas no Estado brasileiro contemporâneo 
Para entender o funcionamento das políticas públicas no Brasil atual, 
precisamos compreender que a Constituição de 88 deu o desenho que hoje 
conhecemos. É preciso ter em mente o contexto vivido à época da Constituinte 
para entender o papel atual do Estado. 
Recém redemocratizado, o Estado brasileiro que precedeu a chegada da 
Constituição sentia-se em dívida com a sua população. O governo autoritário do 
regime ditatorial (1964-1985), que tinha como marca a centralização das 
decisões no Governo Central, restringiu direitos. O Estado precisava dar 
respostas aos diversos anseios da sociedade. A população clamava por mais 
direitos sociais. 
Assim, a Constituição de 88 trouxe no seu texto uma série de garantias para os 
brasileiros, com uma série de determinações que o Estado brasileiro teria que 
cumprir perante a sociedade. 
“Art. 3º Constituem objetivos fundamentais da República Federativa do 
Brasil: 
I - construir uma sociedade livre, justa e solidária; 
II - garantir o desenvolvimento nacional; 
III - erradicar a pobreza e a marginalização e reduzir as desigualdades 
sociais e regionais; 
IV - promover o bem de todos, sem preconceitos de origem, raça, sexo, 
cor, idade e quaisquer outras formas de discriminação.” 
Juntamente com esses novos direitos, a Carta Magna preocupou-se em 
descentralizar o Estado no tocante à tomada de decisões e a questões 
financeiras. Ganham bastante força com a Constituição os Municípios. 
Se Estados e Municípios tinha muito pouco poder durante a ditadura, imaginem 
a participação da população nas políticas públicas? Piorou. A definição da 
agenda da política pública era bastante centralizada. 
A partir da Constituição, surge o Sistema Único de Saúde com responsabilidade 
para todos os entes da Federação. Surge também o Sistema Único de 
Assistência Social. 
Ademais, surgem mecanismos que permitem maior participação social: 
 Conforme o art. 194, a seguridade social (previdência, saúde e assistência 
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social) compreende um conjunto integrado de ações de iniciativa dos 
Poderes Públicos e da sociedade. 
 As Comissões da Câmara, do Senado e do Congresso Nacional devem 
realizar audiências públicas com entidades da sociedade civil, conforme 
o art. 58. 
 Lei estabelecerá formas de fiscalização pela sociedade das empresas 
públicas e sociedades de economia mista, conforme o art. 173. 
 A educação, direito de todos e dever do Estado e da família, será 
promovida e incentivada com a colaboração da sociedade, conforme o art. 
205. 
 O Sistema Nacional de Cultura, organizado em regime de colaboração, de 
forma descentralizada e participativa, institui um processo de gestão e 
promoção conjunta de políticas públicas de cultura, democráticas e 
permanentes, pactuadas entre os entes da Federação e a sociedade,conforme o art. 216-A. 
É notório o avanço das políticas públicas no Brasil, apesar de qualquer crítica 
partidária que podemos ter. O Brasil pós-Constituição de 88 possui um olhar 
bastante abrangente sobre a sociedade. Além disso, vem sendo crescente um 
olhar específico para minorias, como as políticas de cotas. 
Apesar de todo esse avanço, é preciso considerar que várias características 
persistem na execução de políticas públicas no país. 
 Apesar da descentralização, várias entidades e órgãos que implementam 
políticas públicas carecem de real capacidade de decidir. A autonomia 
conquistada ainda é muito baixa. Como dizem vários Prefeitos, os 
Municípios estão sempre com o “pires na mão” pedindo recursos para a 
União. Além disso, falta capacitação para os gestores locais 
(subnacionais). 
 A separação (clivagem) entre quem decide e quem executa atrapalha no 
real entendimento dos problemas a serem solucionados. 
 As mudanças de dirigentes geram descontinuidade de trabalho. Novos 
gestores querem implantar novas maneiras de trabalhar e alterar muito 
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do que foi traçado anteriormente. 
 Questões burocráticas emperram o bom andamento dos trabalhos. Se em 
determinadas situações, há sobreposição de ações, em outros casos há 
uma fragmentação que retira o olhar do todo. 
 
Ciclo da Gestão Pública 
O ciclo da Gestão Pública representa todo o fluxo de etapas percorridas pelo 
governo para implementar uma política pública, desde seu planejamento até 
sua avaliação. Esse ciclo pode ser dividido em seis fases: planejamento, 
programação, orçamentação, execução, controle e avaliação das políticas 
públicas. 
 
 
O Ciclo de Gestão do Governo Federal é formado pelos Macros Sistemas de 
Planejamento, de Orçamento Federal, de Administração Financeira, de 
Contabilidade Federal e de Controle Interno, responsáveis por estabelecerem 
diretrizes ao longo do ciclo. Esses sistemas são organizados e disciplinados pela 
Lei n. 10.180/01, que estabelece como órgãos de cada sistema: 
Planejamento 
Programação 
Orçamentação Execução 
Controle e 
Avaliação 
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A vinculação entre o planejamento governamental e o orçamento é efetivada na 
Constituição de 1988 por meio de três diferentes leis/instrumentos: o Plano 
Plurianual (PPA), a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) e a Lei Orçamentária 
Anual (LOA). 
 
PLANEJAMENTO 
É a etapa em que são definidas as estratégias para o desenvolvimento nacional 
de uma política pública, com o estabelecimento de onde e em que investir a 
médio e longo prazos. Nesse processo são estabelecidas as diretrizes, os 
objetivos e as metas para a Administração Pública Federal. 
O Plano Plurianual (PPA) representa a peça máxima do planejamento do Estado, 
sendo sua elaboração, competência exclusiva do Chefe do Poder Executivo. A 
Lei de Diretrizes Orçamentárias e Lei Orçamentária Anual deverão ser 
compatíveis com suas diretrizes, bem como os planos e programas nacionais, 
regionais e setoriais previstos na Constituição. 
 
Planejamento e 
Orçamento 
• Ministério do 
Planejamento, 
Orçamento e 
Gestão (órgão 
central); 
• órgãos setoriais; 
• órgãos 
específicos. 
Administração 
Financeira 
• Secretaria do 
Tesouro Nacional 
(órgão central); 
• órgãos setoriais. 
Contabilidade 
Federal 
• Secretaria do 
Tesouro Nacional 
(órgão central); 
• órgãos setoriais. 
Controle Interno 
• Secretaria Federal 
de Controle 
Interno (órgão 
central); 
• órgãos setoriais. 
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Esses planos nacionais, regionais e setoriais possuem período de vigência até 
mais longos do que o PPA, sendo considerados de longo prazo. No entanto, eles 
devem observar (ser compatíveis/adequados) o PPA. Alguns exemplos desses 
planos e programas: Plano Nacional de Educação – PNE (duração de 10 anos), 
Plano Nacional de Cultura – PNC (10 anos), Plano Nacional de Viação – PNV 
(revisto a cada 5 anos). 
Fiquem atentos ao fato de que o PPA reflete o planejamento de médio prazo. 
Assim, apesar de ser o principal instrumento do planejamento no Brasil, deve 
ser considerado de médio prazo e não de longo prazo. 
 
PROGRAMAÇÃO 
É nessa etapa que são definidas as metas e prioridades da Administração 
Pública Federal, com a definição das coordenadas para alcance de uma política 
pública. Na programação orçamentária ocorre o processo de integração entre 
planejamento e orçamento na gestão pública. 
Para fazer esse vínculo, a Constituição Federal de 1988 trouxe um 
importantíssimo instrumento do Orçamento, a Lei de Diretrizes Orçamentárias. 
A LDO estabelece as metas e prioridades da administração pública federal, 
incluindo as despesas de capital para o exercício financeiro subsequente, 
orienta a elaboração do orçamento, estabelece a política das agências oficiais 
de fomento e dispõe sobre as alterações na legislação tributária. 
PPA 
LDO 
LOA 
Planos e programas 
nacionais, regionais e 
setoriais também deverão ser 
compatíveis com PPA. 
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ORÇAMENTAÇÃO 
É a etapa que traz as ações governamentais, dispostas em metas físicas, a 
serem realizadas em determinado período, bem como os meios, necessários à 
viabilização dessas ações. O instrumento normativo que expressa essa etapa é 
a Lei Orçamentária Anual, onde estarão consignadas a previsão das receitas 
e fixação das despesas. 
 
EXECUÇÃO 
É a etapa em que ocorre a materialização das ações programadas pelo Governo, 
para implementação de uma política pública. Essa etapa deve observar as 
regras gerais da Lei n. 4.320/64 e da LRF, bem como regras específicas 
previstas tanto na Lei de Diretrizes Orçamentárias - LDO, quanto na Lei 
Orçamentária Anual - LOA. 
 
CONTROLE E AVALIAÇÃO 
É a etapa de monitoramento e análise dos resultados das ações de governo. 
Consiste na verificação da execução física e financeira dos projetos, em termos 
de legalidade, eficiência, eficácia e efetividade. 
O Controle e Avaliação são classificados dependendo do órgão ou entidade que 
exerce a fiscalização. Assim, quando o controlador for do mesmo Poder, o 
controle será considerado interno (CGU controlando o MEC), quando o controle 
for realizado por uma entidade externa aquele Poder (TCU controlando o MEC), 
o controle será externo. 
Apesar de ser considerado a última etapa do ciclo, o controle e avaliação do 
orçamento não precisam esperar o fim da execução orçamentária para 
acontecer. Atualmente, o controle pode ser prévio (antes), concomitante 
(durante) ou posterior (depois) à execução do orçamento. 
Ocontrole externo da União e das entidades da administração direta e indireta, 
quanto à legalidade, legitimidade, economicidade, aplicação das subvenções e 
renúncia de receitas, será exercido pelo Congresso Nacional, com auxílio do 
Tribunal de Contas da União (TCU). 
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Etapas na Tarefa Decisória - Simon 
Herbert Simon é o precursor das teorias decisórias. Para ele, a organização 
caracteriza-se por ser um sistema de decisões, com os participantes agindo de 
forma racional e consciente, fazendo suas escolhas para a tomada de decisão. 
O autor pontua três etapas na tarefa decisória: 
 
1. Relacionar as possíveis estratégias (conjunto de decisões) para se adotar. 
2. Determinar as consequências da adoção de uma dada estratégia 
3. Avaliar comparativamente as consequências e escolher uma das 
alternativas. Essa escolha (preferência) é feita levando-se em conta 
valores pessoais e da organização. Valores pessoais passam por aspectos 
emocionais de um indivíduo. 
É importante destacar que as possíveis estratégias dificilmente contemplarão 
todas as estratégias existentes. É impossível para um indivíduo conhecer todas 
as estratégias e todas as consequências. Isso é o que chamamos de 
racionalidade limitada. Assim, nem todas as informações para a decisão estarão 
disponíveis. Haverá apenas um nível satisfatório de conhecimento. 
 
Projetos 
Projeto é um esforço temporário empreendido para criar um produto, serviço ou 
resultado específico. É importante diferenciar os projetos das 
operações/processos: os projetos são temporários, enquanto as operações são 
contínuas e repetitivas. 
Um conceito mais abrangente que o projeto é o portfólio, que nada mais é do 
que a união de vários programas, que é o conjunto de projetos. Um gerente 
responsável por um portfólio acaba tendo que lidar com vários projetos, 
necessitando efetuar priorizações. 
Principais características dos projetos: 
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 temporários, possuem um início e um fim definidos; 
 planejados; 
 entregam produtos, serviços ou resultados; 
 desenvolvidos em etapas; 
 realizados por pessoas; 
 com restrição tripla: prazo, recursos e qualidade ou escopo. 
Conforme destacado acima, um projeto é executado em etapas, tendo elas as 
seguintes características: 
 Cada fase do projeto é marcada pela entrega de um ou mais produtos*; 
*produto, nesse contexto, quer dizer qualquer resultado que é gerado. Por 
exemplo: se a fase do projeto é um estudo de viabilidade, o produto dessa fase 
seria o relatório conclusivo sobre essa viabilidade. 
 No início de cada fase, define-se o trabalho a ser feito e o pessoal 
envolvido na sua execução; 
 O fim de cada fase é marcado por uma revisão dos produtos (lembrem-se 
da observação sobre produtos feita acima) e do desempenho do projeto 
até o momento; 
 Geralmente, uma fase começa quando termina a outra. Não obstante, é 
possível existir o overlapping entre as fases, ou seja, a sobreposição de 
etapas, conhecida também como a prática de "fast tracking". Nesse caso, 
começa-se a trabalhar nas próximas fases do projeto antes do fim da fase 
corrente; 
 Os custos são geralmente crescentes à medida que a fase avança; 
 Os riscos são geralmente decrescentes à medida que a fase avança (No 
começo, pouco se sabe a respeito do que vai acontecer. Com o decorrer 
do tempo, muitas variáveis vão sendo conhecidas e o produto/resultado 
vai ficando mais tangível); 
 A habilidade das partes envolvidas para alteração dos produtos de cada 
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fase é decrescente à medida que a fase avança (alterações substanciais 
vão se tornando mais difíceis, uma vez que o produto vai ficando mais 
pronto, sendo impossível voltar ao passado); 
 Medida de coincidência significa que aquilo que foi planejado está sendo 
de fato colocado em prática. A qualidade do produto está conforme o 
esperado. 
Como exemplo de projetos, podemos ter: construção de uma casa, instalação 
de uma nova planta industrial, elaboração de um plano de marketing, 
informatização de um setor da organização, etc. 
Um conceito importantíssimo quando estudamos projeto é o de stakeholders 
(partes interessadas): indivíduos e organizações ativamente envolvidos no 
projeto, cujos interesses são afetados (positiva ou negativamente) por ele, ou 
que exercem influência sobre o mesmo. 
Nessa definição, estão incluídos o gerente de projeto, o cliente, a organização 
que fará o projeto, os membros da equipe de projeto, o patrocinador 
(indivíduo/grupo interno ou externo que provê os recursos financeiros para o 
projeto). Pode abarcar, também, atores externos, como fornecedores, agências 
governamentais, comunidades afetadas pelo projeto e a sociedade em geral. 
 
Análise de Projetos – Variáveis Financeiras 
A análise de investimentos é um ramo da matemática financeira que utiliza 
entradas e saídas de dinheiro para analisar viabilidade de 
investimentos/projetos, para comparar dois investimentos financeiros, etc. 
Trata-se de uma análise de custo-benefício de um projeto. 
Sabemos que o dinheiro, ao longo do tempo, sofre variação de juros, ou seja, 
ele não fica estático no tempo. Os juros são a remuneração do dinheiro ao 
longo do tempo. 
Quando colocamos esses valores (entradas e saídas) em um desenho, 
demonstrando a taxa de juros e o período, estamos fazendo um fluxo de caixa. 
Imagine que eu pegue um empréstimo de R$ 10.000,00 para investir em um 
projeto e, a cada ano, esse investimento renda para mim R$ 3.000,00 durante 
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5 anos. Vejamos como fica o fluxo de caixa: 
 
 
 
 
 
 
 
VPL (Valor Presente Líquido): Nesse método, é calculada a diferença entre o 
valor presente das entradas e saídas de dinheiro do investimento, por meio da 
aplicação de uma taxa de desconto. Aplicando-se essa taxa, todos os valores 
são trazidos para a data atual. 
Tratando-se de viabilidade, tem-se: 
 VPL > 0: o investimento será recuperado e ainda ocorrerá resultado de 
caixa superior; 
 VPL < 0: o investimento não será recuperado. 
TIR (Taxa Interna de Retorno): Nesse método, calcula-se a taxa de 
desconto que, aplicada às entradas e saídas, resulta em um fluxo de caixa igual 
a zero. Ou seja, é a taxa de juros (desconto) que torna o VPL = 0. 
Por meio dessa metodologia, tem-se: 
 TIR > custo de capital: projeto aceito. 
 
Orçamento-Programa 
Fruto da experiência adquirida ao longo dos anos, foi se desenvolvendo uma 
nova forma de orçamento: o ORÇAMENTO-PROGRAMA, que se caracteriza 
como instrumento de ligação entre o planejamento e aexecução/acompanhamento/controle da ação Governamental. 
É o modelo em vigor no Brasil. Ponto característico desse tipo de orçamento é 
sua vinculação direta com o Planejamento Governamental. Como o próprio 
nome nos indica, no Orçamento-Programa o foco está nos programas de 
R$ 10.000,00 
R$ 
3.000,00 
R$ 
3.000,00 
R$ 
3.000,00 
R$ 
3.000,00 
R$ 
3.000,00 
1 0 2 3 4 5 
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22 
governo, nos projetos e atividades necessários para atingir as metas 
pretendidas. 
Com base nesta característica, o orçamento-programa ultrapassa a fronteira do 
orçamento com o simples documento financeiro, aumentando seu escopo de 
atuação. O orçamento passa a ser um instrumento de operacionalização das 
diretrizes, objetivos e metas do governo. 
Os objetivos do orçamento-programa podem ser classificados em finais e 
derivados: 
 
Vejamos as vantagens do Orçamento-Programa: 
 
Derivados 
“Apenas” contribuem para o alcance dos objetivos 
finais. Esses objetivos demonstram 
quantitativamente os propósitos específicos 
(mecanismos) de governo. 
 
Finais 
Representam as finalidades da ação governamental. 
Esses objetivos demonstram uma avaliação 
qualitativa dos propósitos de governo. 
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23 
 
 
PPA 
O Plano Plurianual (PPA) representa a peça máxima do planejamento do Estado, 
sendo sua elaboração, competência exclusiva do Chefe do Poder Executivo. A 
Lei de Diretrizes Orçamentárias e Lei Orçamentária Anual deverão ser 
compatíveis com suas diretrizes, bem como os planos e programas nacionais, 
regionais e setoriais previstos na Constituição. 
Esses planos nacionais, regionais e setoriais possuem período de vigência até 
mais longos do que o PPA, sendo considerados de longo prazo. No entanto, eles 
devem observar (ser compatíveis/adequados) o PPA. Alguns exemplos desses 
planos e programas: Plano Nacional de Educação – PNE (duração de 10 anos), 
Plano Nacional de Cultura – PNC (10 anos), Plano Nacional de Viação – PNV 
(revisto a cada 5 anos). 
Programa, conceito fundamental do PPA, é o instrumento que organiza a ação 
governamental, focando no enfrentamento de um problema e no alcance de 
Melhor planejamento das ações 
Maior oportunidade para redução dos gastos 
Melhor controle da execução do programa 
Identificação dos gastos e realizações por 
programa 
Inter-relacionamento entres custos e programação 
Ênfase no que a instituição realizar e não no que 
ela gasta 
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objetivos traçados. O programa é medido por meio de indicadores e resulta do 
reconhecimento da existência de carências na sociedade, de demandas sociais e 
econômicas, além de oportunidades. 
Um Programa deve conter o seguinte: 
 objetivo; 
 órgão responsável; 
 valor global; 
 prazo de conclusão; 
 fonte de financiamento; 
 indicador que quantifique a situação que o programa tenha por fim 
modificar; 
 metas correspondentes aos bens e serviços necessários para atingir o 
objetivo; 
 ações não integrantes do Orçamento Geral da União necessárias à 
consecução do objetivo; 
 regionalização das metas por Estado. 
No atual PPA, há forte ligação do planejamento com as políticas públicas. Ele é 
baseado em macrodesafios. Não basta, por exemplo, aumentar o número de 
matriculados na escola, é preciso ter qualidade na educação, acesso isonômico, 
etc. 
No PPA anterior, o nível operacional parece não influenciar os níveis mais 
amplos (táticos e estratégicos). No PPA atual, há maior sinergia entre os 
diferentes níveis. 
Os atuais indicadores dentro do PPA preocupam-se com as adversidades. No 
último PPA, os programas eram meros conjuntos de ações. Agora, ganhou-se 
mais amplitude, com uma visão transversal, em uma dimensão tática, com 
tendência estratégica. 
Essa questão da transversalidade é fundamental no atual PPA. Anteriormente, 
as políticas eram setorizadas. Assim, existia a política de educação, a política de 
saúde, etc. 
No atual PPA, procura-se dar uma visão holística (visão do todo) das políticas 
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públicas, fazendo com que os gestores enxerguem os programas e as suas 
relações. Assim, o pensamento não ocorre de forma isolada: na educação ou na 
saúde. 
As políticas são pensadas em conjunto, de forma transversal. Assim, 
imaginemos uma política que favoreça o idoso. Para essa política funcionar, é 
preciso pensar na parte educacional de cuidadores, pensar na questão da 
previdência, na saúde, na mobilidade urbana, etc. 
Vale ressaltar que o volume de recursos no PPA vem aumentando nos últimos 
PPAs. 
 
Árvore de Decisão 
Análise PDPC (Process Decision Program Chart) é a famosa árvore de decisão. 
Vamos conhecê-la: consiste na criação de uma árvore na forma de um 
organograma, em que as caixinhas são problemas que causam outros 
problemas. A partir dessa árvore, planos de ação são estabelecidos para 
combater os problemas. A caixa mais acima representa o principal problema: 
 
Intermediação de Interesses (clientelismo, corporativismo e 
neocorporativismo) 
Problema 
Principal: 
Educação 
Deficiente 
Estrutura Precária 
das Escolas 
Baixo 
Investimento em 
Reformas 
Professores 
Desmotivados 
Ausência de Bons 
Treinamentos 
Baixo Salário de 
Docentes 
Grade Curricular 
Desatualizada 
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Essas são formas que surgem naturalmente em qualquer tipo de regime. São 
instrumentos de legitimação política que estão inter-relacionados. 
No caso do corporativismo, temos um interesse econômico ou profissional em 
jogo, sendo representado no campo político. Associações que representam 
determinado setor econômico (automobilístico, imprensa), associação dos 
magistrados é outro exemplo. No Brasil, o corporativismo surgiu na década de 
30, na era Vargas. É utilizado para remover/neutralizar conflitos econômicos, 
sociais e políticos. 
Com relação ao neocorporativismo (corporativismo societal), esses grupos 
de interesse passam a ser institucionalizados, com monopólio de representação, 
com status público/político, participando do processo decisório que afeta as 
categorias. 
No tocante ao clientelismo, temos certas lealdades entre políticos e 
burocratas, que se utiliza da barganha (execução de emendas parlamentares, 
por exemplo). Trata-se de uma troca de favores, muitopresente no 
presidencialismo pluripartidário brasileiro, uma vez que o governo precisa fazer 
sua maioria negociando com diferentes atores. O clientelismo associa-se ao 
patrimonialismo. No clientelismo, existe sempre um patrão e um cliente, 
podendo envolver também a troca do voto por empregos públicos. 
Temos também o fisiologismo, que se caracteriza pela prática de ações de 
burocratas/políticos para satisfação de interesses particulares. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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27 
Questões 
1) (FGV TJ-GO 2014) O conceito de política pública e seus diversos 
significados seguem uma tradicional classificação, que divide em ciclos 
essa atividade estatal e o seu processo. A perspectiva “de cima para 
baixo” tem suas raízes no modelo de estágios, que devem ser 
claramente distintos. 
Um desses estágios é o da implementação da política pública, que pode 
ser definido como: 
a) o processo de julgamentos deliberados sobre a validade de 
propostas para a ação pública; 
b) o processo de execução e efetuação, que pressupõe um ato anterior 
e direcionado à consecução de objetivos; 
c) a determinação do caminho definitivo para a solução do problema 
que a originou; 
d) a discrepância entre o status quo e uma situação ideal possível; 
e) o conjunto de problemas ou temas que a comunidade política 
percebe como merecedor de intervenção pública. 
O modelo top down (cima para baixo; descendente), caracterizado por ser 
centralizado, do governo para a sociedade. 
Diferentemente é modelo de baixo para cima (bottom up), caracterizado por ser 
descentralizado, da sociedade para o governo. 
Podemos definir o ciclo nas seguintes fases: 
 Agenda 
 Formulação 
 Implementação (Execução) 
 Avaliação 
A implementação nada mais é do que a execução da política pública sempre 
com vistas ao cumprimento dos objetivos que foram traçados anteriormente. 
Gabarito: B 
2) (FGV DPE-RJ 2014) Os modelos de elaboração de Políticas Públicas 
que aspiram à generalidade desconsideram o fato de que diferentes 
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ambientes sociais, que configuram a situação em que é feita a escolha 
da política, aparentemente levam os tomadores de decisão a fazer 
opções significativamente distintas. Deste modo, para que haja 
adequabilidade de um modelo teórico, deve-se levar em conta que : 
a) não existe diferença entre a busca de um modelo para os países 
desenvolvidos e os países em desenvolvimento. 
b) o analista deve vincular-se com rigidez a um modelo em particular, 
não devendo, necessariamente, ter que observar os aspectos do 
ambiente em estudo. 
c) nem sempre há necessidade de identificar e estruturar os aspectos 
da política a ser analisada. 
d) esse modelo deve estar ligado às metas fixadas e como produto da 
participação das massas. 
e) na elaboração de políticas, as percepções e os interesses dos atores 
individuais estão presentes em todos os estágios. 
Modelos genéricos de políticas públicas servem de balizamento para aqueles 
que planejam políticas públicas. No entanto, a circunstância e a realidade 
devem motivar adaptações. 
Vejamos as alternativas. 
a) a realidade diferente enseja um modelo específico de política pública. 
b) é preciso ter flexibilidade e não ter paixões por modelos específicos. 
c) é preciso levantar todos os aspectos possíveis para não incorrer em erro na 
implantação. 
d) ao invés de se preocupar com as massas, é preciso entender as 
especificidades de cada estrato da população. 
e) essa é a nossa resposta. Os atores do processos estão presentes em 
qualquer fase da política pública. 
Gabarito: E 
3) (CESPE TCU 2011) Em relação às políticas públicas, julgue o item 
subsequente. 
Quanto aos seus impactos sobre as relações sociais, as políticas 
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públicas podem ser classificadas como distributivas, redistributivas ou 
regulatórias. 
Essa é uma classificação derivada de uma tipologia desenvolvida por Theodore 
Lowi que considera o impacto na sociedade e o espaço das negociações dos 
conflitos. Nesse sentido, temos o seguinte: 
 Distributivas: alocam bens a uma parcela da sociedade em face, por 
exemplo, da região onde moram as pessoas. Os recursos são oriundos da 
coletividade. Exemplo: construção de um viaduto, reforma de uma escola, 
etc. 
 Redistributivas: também alocam recursos a segmentos particularizados. 
No entanto, os recursos são oriundos de outros grupos da sociedade. 
Exemplo: reforma agrária, programa habitacional para a população de 
baixa renda. 
 Regulatórias: estabelecem obrigatoriedades, condições ou interdições, 
como um código de trânsito ou uma norma que limita a venda de 
remédios tarja preta. 
Há ainda outro tipo na classificação original de Lowi. Vamos conhecer: 
 Constitutivas (Estruturadoras): envolve as condições gerais para se 
negociar os demais tipos de políticas públicas. Dão o tom da regra do 
jogo, como a estruturação de uma agência reguladora. 
Gabarito: C 
4) (CESPE TCU 2011) Acerca do planejamento das políticas públicas sob 
a perspectiva neoliberal, julgue o item consecutivo. 
A abordagem do planejamento das políticas públicas sob a perspectiva 
neoliberal considera o respeito ao homem como indivíduo que possui 
gostos e opiniões supremos da esfera do individualismo. 
O neoliberalismo propõe um Estado menos produtor e mais regulador. A ideia é 
deixar a iniciativa privada se dedicar à produção dos bens ou prestação de 
serviços que a sociedade necessita. Saindo da produção, o Estado passa a 
regular mercados estratégicos ou sensíveis, para garantir o mínimo de 
qualidade em serviços ou produtos. 
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30 
Um exemplo que temos no país é o ramo das telecomunicações e a criação da 
ANATEL. Não estou dizendo que o mercado é bem regulado e o serviço é ótimo. 
Muito longe disso. Mas a teoria neoliberal busca isso. 
Bom, ainda sobre o neoliberalismo, nesse sentido de diminuir o Estado, busca-
se dar mais poder e liberdade aos indivíduos. Um exemplo não existente no 
Brasil: ao invés de ter um FGTS o qual o trabalhador se vê obrigado a ter, no 
neoliberalismo, o trabalhador passa a ter o direito de usar o seu dinheiro da 
maneira como quiser e quando quiser. 
Gabarito: C 
5) (CETRO ANVISA 2013) A respeito das Políticas Públicas, é correto 
afirmar que 
a) geram bens públicos e privados. 
b) são o resultado da atividade política. 
c) não possuem aspecto coercitivo. 
d) leis orgânicas municipais são políticas públicas. 
e) Estados e Municípios priorizam a ocupação do que se convencionou 
denominar a high politics. 
Umapolítica pública sempre envolve a atividade política. Mesmo que tenha 
técnicos concursados altamente capacitados nesse tipo de assunto, a parte 
política sempre tem papel fundamental. O motivo, ao menos na teoria: eles 
foram eleitos, sendo os verdadeiros representantes da sociedade. Como 
representantes, os políticos irão defender os interesses da sociedade por meio 
das políticas públicas. Novamente, estou falando da teoria. 
Vejamos os erros. 
a) somente bens públicos. 
c) um código de trânsito, por exemplo, é coercitivo. 
d) leis orgânicas são as constituições dos municípios. Sendo a lei maior de uma 
cidade, uma lei orgânica tem caráter genérico. Uma política pública envolve 
ações que geram efeitos específicos. 
e) a alta ou grande política (high politics, considerada vital para a 
sobrevivência do país) envolve, por exemplo, gastos militares, gastos com 
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31 
segurança nacional. Isso está no âmbito da União. Os municípios envolvem-se 
com a low politics (baixa política), como políticas de saúde e educação. Vale 
dizer que essa classificação é controversa, ao chamar educação e saúde de 
menos vital, mas a concepção era essa mesma. 
Gabarito: B 
6) (CETRO ANVISA 2013) A respeito das políticas públicas e do seu 
planejamento, é correto afirmar que 
a) uma vez criado, o planejamento torna-se estático, pois as 
informações iniciais que foram fornecidas partiram de uma dada 
realidade e nela deve se pautar, permanecer. 
b) o planejamento tende a tornar os objetivos mais abrangentes e 
gerais, aumentando as conjecturas. 
c) a Constituição Federal é referência legal exclusiva para a elaboração, 
execução e avaliação das políticas públicas. 
d) no âmbito municipal, o instrumento de planejamento exigido pela 
Constituição Federal é o Plano Diretor Municipal. 
e) o planejamento, enquanto etapa macro necessária, tem como 
primeiro passo a avaliação das condições e a dimensão atual do 
problema a ser enfrentado. 
O Plano Diretor é um tipo de planejamento municipal, sendo instrumento 
fundamental para desenvolver o Município. A partir do plano, tem-se a 
orientação para construções de espaços urbanos e para oferta de serviços 
públicos. 
Vejamos os erros: 
a) planejamento precisa ser flexível, adaptar-se às novas situações impostas 
pela realidade. 
b) os objetivos devem ser específicos na política pública. 
c) a Constituição dá o balizamento para que leis e decretos regulamentam o 
tema. 
e) o primeiro passo é a definição do problema. 
Gabarito: D 
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7) (ESAF CGU 2012) Acerca do ciclo de gestão das políticas públicas na 
história recente do país, é correto afirmar que: 
a) por ser constitucionalmente adstrito a avaliar a execução dos 
programas de governo, o trabalho do controle interno pouco pode 
contribuir para o planejamento de novas políticas públicas. 
b) a maior ou menor capacidade técnica da máquina pública federal 
pouco tem interferido na eficácia da implementação de políticas 
nacionais, haja vista o fortalecimento estrutural dos governos 
estaduais e municipais. 
c) os órgãos de controle externo e interno têm demonstrado uma 
preocupação cada vez maior com a medição do desempenho, o que 
denota um avanço quanto à sua tradicional forma legalista de agir. 
d) cada vez mais o Plano Plurianual tem sido desprestigiado como 
ferramenta de planejamento, quadro que se comprova pela sua 
crescente dissociação dos orçamentos de curto prazo. 
e) passado o fervor inicial, a participação do terceiro setor na execução 
das políticas nacionais tem se mostrado ineficaz e desnecessária, em 
especial pelo incremento da capacidade operacional dos governos 
subnacionais. 
De fato, os controles externos e internos têm buscado avanços na forma de 
controle. O que antes se referia apenas a cumprimento de normas, hoje já 
envolve o acompanhamento do desempenho, o impacto na sociedade, etc. 
Vejamos os erros. 
a) o controle interno é fundamental para a melhoria na política pública, uma vez 
que pode detectar pontos que podem ser alterados em um novo ciclo de política 
pública. 
b) os governos estaduais e municipais não estão nem um pouco fortalecidos 
estruturalmente. A União é que tem essa estruturação e acaba centralizando 
uma série de decisões. Além disso, a capacidade técnica é fundamental. 
d) se você quer acertar essa questão, acredite nessa assertiva: PPA como 
importante instrumento de planejamento e que baliza os orçamentos anuais. Se 
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você quer saber a verdade: PPA tem sido uma peça de ficção que poucos no 
Poder Executivo e no Poder Legislativo se preocupam. 
e) o terceiro setor vem se mostrando um importante parceiro dos entes 
subnacionais. Muita coisa ainda precisa evoluir nesse tema, mas é inegável o 
papel do terceiro setor na execução de políticas públicas. 
Gabarito: C 
8) (CESPE TCU 2015) A situação do ótimo de Pareto decorre da atuação 
do Estado na economia. 
Não é por ai! Na verdade, a atuação do Estado na economia decorre de não ser 
possível atingir o ótimo de Pareto. 
Gabarito: E 
9) (CESPE FUB 2015) O bem público resultante da função alocativa do 
orçamento caracteriza-se pela rivalidade em seu consumo e pela não 
exclusão do consumidor no caso de não pagamento. 
Realmente nos bens públicos de uso geral, não há como controlar aqueles que 
os utilizam, assim, não há como excluir consumidores pelo não pagamento. No 
entanto, o erro da questão está em afirmar que a utilização desses bens causa 
rivalidade entre os utilizadores. Pelo contrário, a utilização de uma praça 
pública ou de uma praia, não impede que outras pessoas venham a utilizá-las 
também. 
Gabarito: E 
10) (CESPE FUB 2015) O orçamento público possui três funções 
distintas que coexistem simultaneamente: alocativa, distributiva e 
estabilizadora. 
Fácil, não?! Isso mesmo! 
Gabarito: C 
11) (FGV PROCEMBA 2014) Suponha um governo que privilegie 
políticas de melhora do acesso a serviços públicos, em detrimento de 
políticas que persigam uma meta inflacionária baixa. 
Considerando apenas esses dois tipos de política, assinale a afirmativa 
correta. 
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a) O governo está dando maior peso à sua função distributiva e menor 
peso a sua função estabilizadora. 
b) O governo está dando maior peso à sua função alocativa e menor 
peso à sua função distributiva. 
c) O governo está dando maior peso à sua função estabilizadora e 
menor peso à sua função alocativa. 
d) O governo está dando maior peso à sua função estabilizadora e 
menor peso à sua função distributiva. 
e) O governo está dandomaior peso à sua função alocativa e menor 
peso à sua função estabilizadora. 
A prestação de serviços públicos pelo governo caracteriza a função alocativa, 
enquanto políticas inflacionárias se referem à função estabilizadora. 
Gabarito: E 
12) (FCC TCM-RJ 2015) A função desenvolvida pelo Estado com o 
objetivo de assegurar o ajustamento necessário na apropriação de 
recursos na economia, visando a correção das imperfeições inerentes à 
própria lógica de mercado, denomina-se função 
a) normativa. 
b) distributiva. 
c) estabilizadora. 
d) administrativa. 
e) alocativa. 
Quando a questão tratar do encaixe (alocação) de recursos na economia pelo 
Estado, trata-se da função alocativa. 
Gabarito: E 
13) (CESPE ICMBIO 2014) A função alocativa do orçamento justifica-se 
nos casos de provisão de bens públicos. 
Isso mesmo. A função alocativa ocorre quando a iniciativa privada não oferece 
alguns bens ou serviços, cabendo ao Estado prestá-los diretamente ou 
promover sua prestação. 
Gabarito: C 
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14) (CESPE ANTAQ 2014) Uma das funções do Estado, em relação às 
falhas de mercado, é reprimir o surgimento de assimetria de 
informações entre os agentes econômicos de produção e de consumo. 
A assimetria de informações é sim uma das falhas de mercado. Contudo, ao 
Estado não cabe reprimir o seu surgimento, como afirma a questão, mas sim 
mitigar (reduzir) seus efeitos sobre o mercado e a vida das pessoas. O Estado 
não conseguirá sempre evitar que ocorra, mas conseguirá minimizar os efeitos. 
Gabarito: E 
15) (CESPE Câmara dos Deputados 2014) O controle eficaz das 
fronteiras de um país é considerado um bem público típico, sendo não 
rival e não excludente. A oferta desse tipo de serviço é caracterizada 
tipicamente como o exercício da função alocativa. 
A função alocativa se justifica quando o Estado deve prover bens públicos, como 
no caso da proteção das fronteiras de um país, que se caracteriza como um 
bem público típico, pois todos são beneficiados com sua ação (não rival), 
independente de contribuírem ou não (não excludente) ao Estado. 
Assim, não é possível estabelecer contraprestação por seu uso. Essa 
característica sujeita esses bens aos “free riders” (caronas), representados por 
indivíduos que, mesmo não contribuintes, usufruem desses bens. 
Gabarito: C 
16) (CESPE FUB 2013) O Estado, no cumprimento das suas atribuições 
econômicas alocativa, distributiva e estabilizadora, tem como principal 
fonte de receita a exploração do patrimônio público com a geração de 
bens e serviços. 
Ao contrário, a principal fonte de receita do governo são as receitas derivadas, 
ou seja, os tributos, formados por impostos, taxas, contribuições, contribuições 
de melhoria e empréstimos compulsórios. 
Gabarito: E 
17) (CESPE TRT 8ª Região 2013) A função do orçamento que se 
relaciona ao exercício de atividade empresarial por parte do Estado 
denomina-se função 
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a) alocativa. 
b) fiscal. 
c) de seguridade. 
d) distributiva. 
e) estabilizadora. 
A característica apontada refere-se à função alocativa, que ocorre quando a 
iniciativa privada não oferece alguns bens ou serviços, cabendo ao Estado 
prestá-los diretamente ou promover sua prestação. 
 
Gabarito: A 
18) (CESPE TJ-RR 2012) Entre os motivos que ensejam a intervenção 
do Estado na economia inclui-se a existência de bens públicos e de 
externalidades. 
Um das razões que justifica a intervenção do estado na economia é a existência 
de falhas de mercado, ou seja, situações que, a despeito da teoria clássica da 
•Se verifica quando o Estado transfere recursos públicos para alguns 
setores privados ou presta diretamente um serviço. Trata-se da 
alocação de recursos. Essa ação é necessária em razão da falta de 
interesse ou incapacidade da iniciativa privada de atuar naquele setor 
produtivo, seja em razão dos altos custos envolvidos, seja em razão do 
baixo retorno do negócio, como por exemplo, o oferecimento de bens 
públicos (rodovias) ou semipúblicos/meritórios (saúde e educação). É o 
uso dos recursos públicos aplicados em prol do benefício da sociedade. 
ALOCATIVA 
•São os programas geridos pelo Estado para equalizar a renda das 
camadas da população menos favorecidas. Atualmente, o maior 
exemplo dessa função é o Programa Bolsa Família. A progressividade 
de impostos (quem ganha mais paga mais) também é exemplo. 
DISTRIBUTIVA 
•É representada pelas políticas fiscal e monetária do governo, que 
buscam garantir a saúde economia do País, como por exemplo, manter 
o nível de emprego, combater a inflação e a dívida pública e manter a 
valorização da moeda nacional. 
ESTABILIZADORA 
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economia que defende a não intervenção estatal, necessitam de apoio do 
Estado para se desenvolverem. 
As principais falhas de mercado são as externalidades, assimetria de 
informações, bens públicos e monopólios naturais. 
Gabarito: C 
19) (CESPE Câmara dos Deputados 2014) O controle eficaz das 
fronteiras de um país é considerado um bem público típico, sendo não 
rival e não excludente. A oferta desse tipo de serviço é caracterizada 
tipicamente como o exercício da função alocativa. 
A função alocativa se justifica quando o Estado deve prover bens públicos, como 
no caso da proteção das fronteiras de um país, que se caracteriza como um 
bem público típico, pois todos são beneficiados com sua ação (não rival), 
independente de contribuírem ou não (não excludente) ao Estado. 
Assim, não é possível estabelecer contraprestação por seu uso. Essa 
característica sujeita esses bens aos “free riders” (caronas), representados por 
indivíduos que, mesmo não contribuintes, usufruem desses bens. 
Gabarito: C 
20) (CESPE Câmara dos Deputados 2014) Analise o fragmento a seguir. 
“Um governo, pela sua função _____ deve decidir quais serviços 
públicos devem ser concedidos ao setor privado, o qual explorará de 
forma mais eficiente provendo um serviço de maior qualidade para a 
população. Por sua vez, em sua função _____, o governo deve garantir 
a meta inflacionária, de forma a garantir o poder de compra da 
população, incentivando também neste cenário o maior volume de 
investimentos. Por fim, programas sociais estão atrelados à sua função 
_____, permitindo a melhora da renda dos mais pobres.” 
Assinale a opção que completa corretamente as lacunas do fragmento 
acima. 
a) distributiva – alocativa – estabilizadora. 
b) distributiva – estabilizadora – alocativa. 
c) estabilizadora – alocativa – distributiva. 
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d) alocativa – distributiva – estabilizadora.e) alocativa – estabilizadora – distributiva 
Serviços Públicos = Alocativa 
Política Econômica = Estabilizadora 
Programas sociais = Distributiva 
Gabarito: E 
21) (CESPE MI 2013) A função estabilizadora do Estado consiste na 
intervenção do governo na economia, mediante políticas fiscal e 
monetária, para protegê-la de flutuações bruscas, caracterizadas por 
desemprego em alta ou por inflação em alta. 
Perfeito! 
Gabarito: C 
22) (ESAF CGU 2012) A formulação de políticas públicas é a ação pela 
qual os governos democráticos traduzem seus propósitos e plataformas 
eleitorais em programas e ações que produzirão resultados ou 
mudanças no mundo real, conforme Celina Souza. Segundo esse 
enfoque, assinale a opção que indica a quem compete a 
responsabilidade pelo desenho das políticas públicas. 
a) Dos Governos, dos grupos de interesse e dos movimentos sociais, em 
que cada um deles tem igual grau de influência no desenho da política 
pública. 
b) Dos Governos, dos grupos de interesse e dos movimentos sociais, 
em que cada um tem maior ou menor influência no desenho da política 
pública, dependendo do tipo de políticas e das coalizões que integram o 
governo. 
c) Exclusiva dos Governos. 
d) Exclusiva de grupos de interesse. 
e) Exclusiva dos movimentos sociais. 
Todos possuem suas parcelas de responsabilidade, tendo maior ou menor 
influência a depender do contexto e de como o governo negocia com aliados. 
Gabarito: B 
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23) (ESAF CGU 2012) Conforme Theodor Lowi, a política pública 
assume quatro formatos: políticas regulatórias, políticas distributivas, 
políticas redistributivas e políticas constitutivas. Esta classificação é 
feita segundo 
a) os impactos de custos e benefícios que os grupos de interesse 
esperam de uma política determinada. 
b) as crenças, valores e ideias das coalizões de defesa que integram 
cada subsistema de uma política pública. 
c) a escolha racional de tomadores de decisão e operadores das 
políticas públicas. 
d) eficiência da política pública. 
e) o ciclo da política pública. 
Essa classificação foi desenvolvida por Theodore Lowi e considera o impacto na 
sociedade e o espaço das negociações dos conflitos. Nesse sentido, temos o 
seguinte: 
 Distributivas: alocam bens a uma parcela da sociedade em face, por 
exemplo, da região onde moram as pessoas. Os recursos são oriundos da 
coletividade. Exemplo: construção de um viaduto, reforma de uma escola, 
etc. 
 Redistributivas: também alocam recursos a segmentos particularizados. 
No entanto, os recursos são oriundos de outros grupos da sociedade. 
Exemplo: reforma agrária, programa habitacional para a população de 
baixa renda. 
 Regulatórias: estabelecem obrigatoriedades, condições ou interdições, 
como um código de trânsito ou uma norma que limita a venda de 
remédios tarja preta. 
 Constitutivas (Estruturadoras): envolve as condições gerais para se 
negociar os demais tipos de políticas públicas. Dão o tom da regra do 
jogo, como a estruturação de uma agência reguladora. 
Gabarito: A 
24) (ESAF CGU 2012) O ciclo da política pública é constituído por 
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40 
estágios. Indique qual das opções a seguir descreve corretamente 
esses estágios. 
a) Formulação e implementação. 
b) Decisão e proposição. A implementação, execução e avaliação são 
responsabilidades dos operadores da política. 
c) Definição de agenda, identificação de alternativas, avaliação das 
opções, seleção das opções, implementação, acompanhamento e 
avaliação. 
d) Um conjunto de medidas concretas, decisões sobre alocação de 
recursos, identificação de público-alvo, definição de metas, definição de 
normas e valores. 
e) A política pública é abrangente e não se limita a ciclos para seu 
desenho. 
De forma ampliada, podemos ter a definição de agenda, passando pelas 
alternativas e opções, a implementação, o acompanhamento e o controle. Em 
outra abordagem, poderíamos ter: formação de agenda, formulação da política, 
implementação da política e a avaliação dessa política. 
Gabarito: C 
25) (CESPE TJ-AC 2012) A taxa interna de retorno (TIR) e o valor 
presente líquido (VPL) são variáveis financeiras essenciais para a 
análise de projetos, pois propiciam a seleção de projetos de maior 
rentabilidade para a empresa. 
De fato, essas variáveis propiciam análise de rentabilidade, permitindo a 
escolha de um projeto entre vários. 
Gabarito: C 
26) (CESGRANRIO BNDES 2010) A temporalidade e a elaboração 
progressiva dos projetos exigem a adoção de um ciclo de vida, que 
pode ser definido como o espaço finito de tempo no qual as atividades 
dos projetos estão circunscritas. O ciclo de vida é geralmente dividido 
em fases. De acordo com as etapas do projeto, afirma-se que 
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a) o nível de atividade, a quantidade de pessoas envolvidas e os custos 
são altos no início, diminuem gradativamente durante a execução e 
caem rapidamente quando o projeto se aproxima do final. 
b) o produto ou resultado final do projeto pode ser mudado mais 
facilmente no final. 
c) o custo e o prazo, quando se trabalha com consultores externos, 
serão função indireta do tempo estimado para a execução do projeto. 
d) a previsibilidade do projeto é relativamente alta no início e diminui 
com o desenrolar das atividades e o equacionamento dos riscos. 
e) as mudanças vão ficando cada vez mais difíceis e custosas conforme 
o projeto avança, já que o resultado é construído progressivamente. 
Item por item. 
a) As pessoas envolvidas aumentam com o decorrer do projeto. O nível de 
atividade e os custos também. 
b) No final, quando está quase pronto, as mudanças são menores. 
c) A função é direta. 
d) A previsibilidade aumenta com o decorrer do projeto. 
e) Esse é o nosso gabarito. 
Gabarito: E 
27) (CESPE TCE-ES 2012) Os objetivos do orçamento-programa podem 
ser classificados em finais e derivados, sendo os derivados 
representados pelo conjunto de impactos indiretos oriundos da ação 
governamental. 
Os objetivos do orçamento-programa podem ser classificados em finais e 
derivados: 
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42 
 
Gabarito: C 
28) (CESPE TCE-ES 2012) O orçamento-programa consagra o princípio 
de que o gasto público deve estar vinculado a uma finalidade. 
Perfeito. O orçamento-programa se caracteriza por fazer o elo entre o 
orçamento e o planejamento do Governo, que nada mais é do que associar o 
gasto público com uma finalidade, nesse caso, os objetivos governamentais. 
O grande diferencial do orçamento-programa, em contraposição aos demais já 
vistos, é

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