Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
To´picos: se´ries e equac¸o˜es diferenciais Diego Oliveira To´picos: Se´ries e Equac¸o˜es Diferencias Caderno de Soluc¸o˜es (Maria Svec / Maria C. Menezes / Ma´rcia B. de Menezes / Siriane Barreto) Atualizado em: 06/11/2016 Soluciona´rio da 2a edic¸a˜o do livro To´picos: Se´ries e Equac¸o˜es Diferencias. Sa˜o poucos os livros de matema´tica para licenciatura ou bacharelado que sa˜o escritos realmente para licenciatura e bacharelado. Ao contra´rio de va´rios t´ıtulos nacionais, (a maioria vindo do IMPA) que se perdem em demonstrac¸o˜es ou exerc´ıcios muito ale´m do n´ıvel que um aluno de licenciatura realmente possui, esse livro traz uma abordagem bastante simples dos to´picos da disciplina de ca´lculo III, de modo a atender as necessidades reais do aluno de graduac¸a˜o. Por isso recomendo muito a aquisic¸a˜o dessa obra. Caso algum erro na resoluc¸a˜o de algum exerc´ıcio seja detectado, deve ser culpa da quantidade de cafe´ que estou tomando. De todo modo, pec¸o que me avise por e-mail (nibblediego@gmail.com) para que eu possa fazer as devidas correc¸o˜es. Att. Diego Alves de Oliveira Vito´ria da Conquista - BA 2016 1 Suma´rio 1 EXERCI´CIO PA´GINA 18 (Revisa˜o de limite) 3 2 EXERCI´CIO PA´GINA 34 (Revisa˜o de limite) 8 3 EXERCI´CIO PA´GINA 41 (Se´rie convergente) 20 4 EXERCI´CIO PA´GINA 45 (Se´rie Geome´trica) 25 5 EXERCI´CIO PA´GINA 48 (Se´ries de termos positivos) 30 6 EXERCI´CIO PA´GINA 52 (Se´ries de termos positivos) 33 7 EXERCI´CIO PA´GINA 53 (Se´ries de termos positivos) 36 8 EXERCI´CIO PA´GINA 55 (§’eries de termos positivos) 39 9 EXERCI´CIO PA´GINA 56 (Se´ries de termos positivos) 42 10 EXERCI´CIO PA´GINA 57 (Se´ries de termos positivos) 45 11 EXERCI´CIO PA´GINA 58 (Se´ries alternadas) 52 12 EXERCI´CIO PA´GINA 60 (Se´ries alternadas) 56 13 EXERCI´CIO PA´GINA 64 (Se´ries alternadas) 59 14 EXERCI´CIO PA´GINA 71 (Se´rie de poteˆncias 65 15 EXERCI´CIO PA´GINA 78 (Soma de uma se´rie de poteˆncias) 70 16 EXERCI´CIO PA´GINA 93 (Se´rie de taylor) 91 17 EXERCI´CIO PA´GINA 133 (Aplicac¸o˜es) 101 18 EXERCI´CIO PA´GINA 138 (Definic¸o˜es Gerais) 114 19 EXERCI´CIO PA´GINA 147 (EDO de 1◦ ordem: Considerac¸o˜es gerais) 118 20 EXERCI´CIO PA´GINA 149 (EDO de varia´veis separa´veis: aplicac¸o˜es) 120 21 EXERCI´CIO PA´GINA 151 (Equac¸a˜o difereˆncial homogeˆnea) 125 22 EXERCI´CIO PA´GINA 154 (Trajeto´rias ortogonais) 129 23 EXERCI´CIO PA´GINA 158 (EDO redut´ıvel a homogeˆnea ou a` separa´vel) 134 24 EXERCI´CIO PA´GINA 161 (EDO exatas e fatores de integrac¸a˜o) 140 25 EXERCI´CIO PA´GINA 165 (EDO exatas e fatores de integrac¸a˜o) 145 To´picos: se´ries e equac¸o˜es diferenciais Diego Oliveira 1 EXERCI´CIO PA´GINA 18 (Revisa˜o de limite) Exerc´ıcios Propostos. Calcule os limites abaixo: 1. lim x→0 ( tg(x)− x x− sen(x) ) Soluc¸a˜o: lim x→0 ( tg(x)− x x− sen(x) ) = lim x→0 ( sen(x) cos(x) ) − x x− sen(x) Aplicando L’hospital = lim x→0 ( sen2(x) + cos2(x) cos2(x) ) − 1 1− cos(x) = limx→0 ( 1 cos2(x) ) − 1 1− cos(x) Aplicando L’hospital novamente lim x→0 ( 1 cos2(x) ) − 1 1− cos(x) = limx→0 (2 · cos(x)) = 2 · cos(0) = 2 · 1 = 2 2. lim x→0 ( ax − 1 x ) Soluc¸a˜o: Aplicando l’hospital = lim x→0 ( ln(a) · ax − 0 1 ) = lim x→0 (ln(a) · ax) = ln(a) · a0 = ln(a) · 1 = ln(a) Derivada de y = ax. y = ax ln(y) = x · ln(a) y′ y = ln(a) 3 To´picos: se´ries e equac¸o˜es diferenciais Diego Oliveira y′ = ln(a) · y y′ = ln(a) · ax 3. lim x→∞ ( x2 + x 2x+ 3 · sen (pi x )) Soluc¸a˜o: Fazendo lim x→∞ ( x2 ( 1 + 1x ) sen(pi/x) x2 ( 2 x + 3 x2 ) ) = lim x→∞ (( 1 + 1x ) sen(pi/x) 2 x + 3 x2 ) = lim x→∞ sen(pi/x)2 x + 3 x2 + lim x→∞ 1x · sen(pi/x)2 x + 3 x2 = lim x→∞ sen(pi/x)2 x + 3 x2 + lim x→∞ sen(pi/x) 2 + 3 x = lim x→∞ sen(pi/x)2 x + 3 x2 + 0 = lim x→∞ sen(pi/x)2 x + 3 x2 Aplicando L’hopital lim x→∞ sen(pi/x)2 x + 3 x2 = lim x→∞ −picos(pi/x)x2−(2/x2)− (6/x3) = lim x→∞ ( picos(pi/x) 2 + (6/x) ) = pi 2 4. lim x→∞ ( 1 + 2 x )x 4 To´picos: se´ries e equac¸o˜es diferenciais Diego Oliveira Soluc¸a˜o: = lim x→∞ ( 1 + 1 x/2 )x = lim t→∞ ( 1 + 1 t )2t = ( lim t→∞ ( 1 + 1 t )t)2 = e2 5. lim x→∞ (√ x+ 1−√x) Soluc¸a˜o: lim x→∞ [ ( √ x+ 1−√x)(√x+ 1 +√x) ( √ x+ 1 + √ x) ] = lim x→∞ [ 1 ( √ x+ 1 + √ x) ] = lim x→∞ [ 1/|x|√ 1 + 1/|x|+√1/|x| ] = 0 1 + 0 = 0 6. lim x→∞ ( x+ 1 x− 1 )x Soluc¸a˜o: lim x→∞ x+ 1xx− 1 x x = lim x→∞ 1 + 1x 1− 1 x x = lim x→∞ ( 1 + 1 x )x ( 1− 1 x )x = ee−1 = e2 7. lim x→∞ ( x5 ex ) Soluc¸a˜o: Usando L’hospital sucessivamente lim x→∞ ( x5 ex ) = lim x→∞ ( 120 ex ) = 120 ∞ = 0 5 To´picos: se´ries e equac¸o˜es diferenciais Diego Oliveira 8. lim x→∞ ( 1 x · sen(x) ) Soluc¸a˜o: lim x→∞ ( 1 x · sen(x) ) = lim x→∞ ( 1 x ) · lim x→∞ (sen(x)) Como lim x→∞ ( 1 x ) = 0 enta˜o: lim x→∞ ( 1 x · sen(x) ) = 0 · lim x→∞ (sen(x)) = 0 POR FAVOR! Se voceˆ na˜o notou no in´ıcio do documento aparece uma foto da 3a edic¸a˜o do livro. Entretanto, este soluciona´rio e´ da segunda edic¸a˜o. Assim, se voceˆ quiser me ajudar e tiver essa 2a ed. em ma˜os, envie para meu e-mail (nibblediego@gmail.com) uma foto (ou scaner) da capa. Mas, lembre-se que a foto deve estar numa boa resoluc¸a˜o. 6 To´picos: se´ries e equac¸o˜es diferenciais Diego Oliveira Quer saber quando saira´ a pro´xima atualizac¸a˜o desse documento? Nesse caso voceˆ pode: • verificar diretamente no blog (www.number.890m.com); • ou me seguir no Facebook (www.facebook.com/diegoguntz). E se alguma passagem ficou obscura ou se algum erro foi cometido por favor escreva para nibblediego@gmail.com para que possa ser feito a devida correc¸a˜o. www.number.890m.com Para encontrar esse e outros exerc´ıcios resolvidos de matema´tica acesse: www.number.890m.com 7 To´picos: se´ries e equac¸o˜es diferenciais Diego Oliveira 2 EXERCI´CIO PA´GINA 34 (Revisa˜o de limite) 1. Estude a convergeˆncia das sequencias abaixo: A. { 3n3 + 1 2n3 + 2 } Soluc¸a˜o: lim x→∞ ( 3n3 + 1 2n3 + 2 ) = lim x→∞ ( 3 + (1/n3) 2 + (2/n3) ) = 2 3 Portanto converge. B. √ n+ 1−√n Soluc¸a˜o: lim x→∞ (√ n+ 1−√n) = lim x→∞ ( ( √ n+ 1−√n)(√n+ 1 +√n)√ n+ 1 + √ n ) = lim x→∞ ( 1√ n+ 1 + √ n ) = 0 Portanto converge. C. { en n } Soluc¸a˜o: Usando L’hospital lim n→∞ ( en n ) = lim n→∞ ( en 1 ) =∞ Portanto diverge. D. { n ln(n) } Soluc¸a˜o: lim n→∞ ( n ln(n) ) Aplicando l’hospital 8 To´picos: se´ries e equac¸o˜es diferenciais Diego Oliveira lim n→∞ ( n ln(n) ) = lim n→∞ ( 1 1 n ) = lim n→∞ (n) =∞ Portanto diverge. E. lim n→∞ ( 2−n · cos(n)) Soluc¸a˜o: lim n→∞ ( cos(n) 2n ) Como a func¸a˜o cosseno varia sempre entre −1 e 1 e 2n →∞ enta˜o fica claro que lim n→∞ ( cos(n) 2n ) = 0 F { n√n} Soluc¸a˜o: y = n √ n yn = n ln(yn) = ln(n) n · ln(y) = ln(n) ln(y) = ln(n) n y = e ln(n) n Assim, lim n→∞ ( n √ n ) = lim n→∞ e ln(n) n = e lim n→∞ ( ln(n) n ) Aplicandol’hospital 9 To´picos: se´ries e equac¸o˜es diferenciais Diego Oliveira e lim n→∞ ( 1 n ) = e0 = 1 G. { 3n − 2n 4n } Soluc¸a˜o: lim n→∞ ( 3n − 2n 4n ) = lim n→∞ ( 3 4 )n − lim n→∞ ( 2 4 )n Como 3 4 e 2 4 sa˜o menores que 1, enta˜o ambos os limites tendem a zero. Sendo assim, lim n→∞ ( 3 4 )n − lim n→∞ ( 2 4 )n = 0− 0 = 0 Logo converge. H. { n n+ sen(n) } Soluc¸a˜o: lim n→∞ ( n n+ sen(n) ) = lim n→∞ 1 1 + sen(n) n = 1 1 + 0 = 1 Logo converge. I. { (−1)n2n−1 3n − 5 } Soluc¸a˜o: Dividindo numerador e denominador por 3n chega-se a`: (−1)n2n−1 3n − 5 = ( 2 3 ) 2 ( 1− 5 3n ) Como 10 To´picos: se´ries e equac¸o˜es diferenciais Diego Oliveira lim n→∞ ( 2 3 ) 2 ( 1− 5 3n ) = 0 Enta˜o a sequeˆncia converge. J. {( 1 + a n )n} , a ∈ R Soluc¸a˜o: Esse limite e´ um dos limites fundamentais. Sua soluc¸a˜o (ea) e´ tabelada e se encontra em muitos livros de ca´lculo. Logo a func¸a˜o e´ convergente. K. { n √ 1 + an } , a ∈ R∗ Soluc¸a˜o: y = (1 + an)1/n yn = (1 + an) n · ln(y) = ln(1 + an) ln(y) = ln(1 + an) n y = e ln(1 + an) n Sendo assim: lim n→∞ e ln(1 + an) n = e limn→∞ ( ln(1 + an) n ) = e0 = 1 Logo a sequeˆncia e´ convergente. L. { cos (npi 3 )} Soluc¸a˜o: 11 To´picos: se´ries e equac¸o˜es diferenciais Diego Oliveira Observe a sequencia:{ cos (npi 3 )} = 1, 0.5, −0.5, −1, −0.5, 0.5 , 1... Observe que a partir do 6◦ termo (n = 5), a sequencia comec¸a a se repetir. Ou seja, a sequencia e´ perio´dica (de per´ıodo p = 6). Como toda sequeˆncia perio´dica e´ divergente enta˜o a sequeˆncia e´ divergente. M. { n3 n2 + 2 sen (pi n )} Soluc¸a˜o: n3 n2 + 2 sen (pi n ) · (pi/n) (pi/n) = pin2 n2 + 2 · sen(pi/n) (pi/n) Enta˜o lim n→∞ ( n3 n2 + 2 sen (pi n )) = lim n→∞ ( pin2 n2 + 2 · sen(pi/n) (pi/n) ) = lim n→∞ ( pin2 n2 + 2 ) · lim n→∞ ( sen(pi/n) (pi/n) ) = pi · 0 = 0 N. {ln(en + 2)− n} Soluc¸a˜o: ln (en(1 + 2/en))− n ln(en) + ln (1 + 2/en)− n n+ ln (1 + 2/en)− n ln ( 1 + 2 en ) Aplicando limite lim n→∞ ( ln ( 1 + 2 en )) = ln(1 + 0) = ln(1) = 0 Logo a sequeˆncia e´ convergente. 12 To´picos: se´ries e equac¸o˜es diferenciais Diego Oliveira O. { n!− 1 n! + 1 } Soluc¸a˜o: Como esse problema envolve fatorial ao inve´s de tentar retirar um limite vamos usar o teorema das sequencias limitadas e mono´tonas. Prova de que a sequencia e´ mono´tona (crescente). n!− 1 n! + 1 < (n+ 1)!− 1 (n+ 1)! + 1 (n!− 1)((n+ 1)n! + 1) < ((n+ 1)n!− 1)(n! + 1) Fazendo os produtos e algumas simplificac¸o˜es. −nn! n!n < nn! n!n ⇒ −1 < 1 Ou seja, a sequencia e´ crescente e limitada inferiormente pelo seu primeiro termo. a1 = 1!− 1 1! + 1 = 0 Prova de que a sequencia e´ limitada superiormente. Olhando para frac¸a˜o facilmente se percebe que 1 e´ um limite superior n!− 1 n! + 1 < 1 n!− 1 < n! + 1 Como a sequencia e´ mono´tona e limitada enta˜o tambe´m e´ convergente. P. { 1.3.5...(2n− 1) 2.4.6...(2n) } Soluc¸a˜o: Prova de que a sequeˆncia e´ mono´tona (crescente). 2n− 1 2n < 2(n+ 1)− 1 2(n+ 1) 13 To´picos: se´ries e equac¸o˜es diferenciais Diego Oliveira (2n− 1)(2n+ 2) < 2n(2n+ 1) Fazendo os produtos e algumas simplificac¸o˜es. −2 < 0 Ou seja, a sequeˆncia e´ crescente e limitada inferiormente pelo seu primeiro termo. a1 = 2(1)− 1 2(1) = 1 2 Prova de que a sequencia e´ limitada superiormente. Olhando para frac¸a˜o facilmente se percebe que 1 e´ um limite superior 2n− 1 2n < 1 2n− 1 < 2n −1 < 1 Como a esquecia e´ mono´tona e limitada enta˜o tambe´m e´ convergente. R. { n! nn } Soluc¸a˜o: Prova de que a sequeˆncia e´ mono´tona (decrescente). n! nn > (n+ 1)! (n+ 1)(n+1) n! nn > (n+ 1)! (n+ 1)n(n+ 1) Fazendo os produtos e algumas simplificac¸o˜es. (n+ 1)n > nn 14 To´picos: se´ries e equac¸o˜es diferenciais Diego Oliveira Ou seja, a sequeˆncia e´ decrescente e, portanto, limitada superiormente pelo seu primeiro termo. a1 = 1! 11 = 1 Prova de que a sequencia e´ limitada inferiormente. Olhando para frac¸a˜o facilmente se percebe que para qualquer valor de n a func¸a˜o sempre sera´ maior que zero n! nn > 0 n! > 0 Logo 0 e´ um limite inferior da sequencia. Como a sequencia e´ mono´tona e limitada enta˜o tambe´m e´ convergente. 2. Mostre que √ 2 + √ 2 + √ 2 + · · · = 2. Soluc¸a˜o: Considere a sequencia {an}, definida por: a1 = √ 2 an+1 = √ 2 + an, para n ≥ 1. Desta forma os elementos da sequencia sa˜o: √ 2, √ 2 + √ 2, √ 2 + √ 2 + √ 2, · · · Seja A = lim n→∞ an+1 Obtemos: A = lim n→∞ an+1 = limn→∞ √ 2 + an = √ 2 + lim n→∞ an = √ 2 +A ou A = √ 2 +A ou A2 = 2 +A, cujas ra´ızes sa˜o: A = 2 ou A = −1. Como os elementos an > 0, para todo n, A > 0, portanto, lim n→∞ an = 2 15 To´picos: se´ries e equac¸o˜es diferenciais Diego Oliveira 3. Suponha que A > 0. Dado x1 arbitra´rio, defina a sequencia {xn} por: xn+1 = 1 2 ( xn + A xn ) , n ≥ 1. Mostre que: Se lim n→∞xn, enta˜o L = ± √ A. Soluc¸a˜o: lim n→∞xn+1 = limn→∞ 1 2 ( xn + A xn ) lim n→∞xn+1 = limn→∞ (xn 2 ) + lim n→∞ ( A 2xn ) 2 · lim n→∞xn+1 = limn→∞ (xn) + limn→∞ ( A xn ) Por definic¸a˜o lim n→∞xn = L enta˜o limn→∞xn+1 tambe´m e´ igual a L e assim: 2L = L+ A L ⇒ L±√A. Comenta´rio: A sequencia xn+1 apresentada fornece uma aproximac¸a˜o nume´rica para a raiz quadrada de A. Qualquer interesse o leitor pode procurar na internet pelo chamado “me´todo de Hera˜o”. 4. Seja a sequencia {an} definida pela recorreˆncia: a1 = 2, an+1 = 1 2 (an + 4), para n ≥ 1. Mostre por induc¸a˜o, que a) an < 4 para todo n. b) {an} e´ uma sequencia crescente. c) determine o limite da sequencia. Soluc¸a˜o de a: A proposic¸a˜o e´ verdadeira para n = 1, pois a1 = 2. Tomando n = k enta˜o ak+1 = 1 2 (ak + 4) 16 To´picos: se´ries e equac¸o˜es diferenciais Diego Oliveira Supondo que ak < 4 seja verdadeiro enta˜o (ak + 4) < 8 sendo assim: ak+1 = 1 2 (ak + 4) < 1 2 · 8 ak+1 = 1 2 (ak + 4) < 4 ⇒ ak+1 < 4 Provando o passo indutivo. Soluc¸a˜o de b: Base da induc¸a˜o: a1 < a2 a1 < 1 2 (a1 + 4) a1 < a1 2 + 2 2 < 2 2 + 2 2 < 3 Passo indutivo: Se a proposic¸a˜o e´ verdadeira para n = k enta˜o: ak < ak+1 ⇒ ak < 1 2 (ak + 4) ⇒ ak < ak 2 + 2 ⇒ ak 2 < 1 2 (ak 2 + 2 ) ⇒ ak 2 + 4 2 < 1 2 (ak 2 + 2 ) + 4 2 ⇒ 1 2 (ak + 4) < 1 2 ( 1 2 (ak + 4) + 4 ) ⇒ ak+1 < 1 2 (ak+1 + 4) ⇒ ak+1 < ak+2 Como quer´ıamos demonstrar. 17 To´picos: se´ries e equac¸o˜es diferenciais Diego Oliveira Soluc¸a˜o de c: A induc¸a˜o e´ um me´todo de prova de proposic¸o˜es e na˜o um me´todo para determinar limites de sequencias. Portanto, o requerido na˜o faz sentido. POR FAVOR! Se voceˆ na˜o notou no in´ıcio do documento aparece uma foto da 3a edic¸a˜o do livro mas, este solucona´rio e´ da segunda edic¸a˜o. Se voceˆ, leitor, quiser ajudar a corrigir esse problema envie para meu email (nibblediego@gmail.com) uma foto da capa do livro correto. E na˜o esquec¸a de acompanhar as resoluc¸o˜es do pro´ximo capitulo. 18 To´picos: se´ries e equac¸o˜es diferenciais Diego Oliveira Quersaber quando saira´ a pro´xima atualizac¸a˜o desse documento? Nesse caso voceˆ pode: • verificar diretamente no blog (www.number.890m.com); • ou me seguir no Facebook (www.facebook.com/diegoguntz). E se alguma passagem ficou obscura ou se algum erro foi cometido por favor escreva para nibblediego@gmail.com para que possa ser feito a devida correc¸a˜o. www.number.890m.com Para encontrar esse e outros exerc´ıcios resolvidos de matema´tica acesse: www.number.890m.com 19 To´picos: se´ries e equac¸o˜es diferenciais Diego Oliveira 3 EXERCI´CIO PA´GINA 41 (Se´rie convergente) 1. Encontre o termo geral an das se´ries ∑ an cujas sequencias de somas parciais {sn} sa˜o dadas a baixo. Ale´m disso, determine a soma das se´ries, se poss´ıvel. a) {Sn} = { 2n 3n+ 1 } b) {Sn} = { 1 2n } c) {Sn} = {3n} Soluc¸a˜o de a: Vamos partir da seguinte identidade an = Sn − Sn−1 assim: 2n 3n+ 1 − 2(n− 1) 3(n− 1) + 1 = an ⇒ an = 2 (3n+ 1)(3n− 2) Esse e´ o termo geral an. Para determinar a soma da se´rie fazemos: lim n→∞ ( 2n 3n+ 1 ) = 2 3 Soluc¸a˜o de b: Vamos partir da seguinte identidade an = Sn − Sn−1 assim: an = 1 2n − 1 2n−1 ⇒ an = 1 2n − 1 2n2−1 ⇒ an = − 1 2n Esse e´ o termo geral an. Para determinar a soma da se´rie fazemos: 20 To´picos: se´ries e equac¸o˜es diferenciais Diego Oliveira lim n→∞ ( − 1 2n ) = −1 · lim n→∞ ( 1 2n ) = 0 Soluc¸a˜o de c: Vamos partir da seguinte identidade an = Sn − Sn−1 enta˜o: an = 3 n − 3n−1 ⇒ an = 3n − 3n3−1 ⇒ an = 3n − 3 n 3 ⇒ 3 · an = 3 · 3n − 3n ⇒ an = 3 n(3− 1) 3 ⇒ an = 2 · 3n−1 Esse e´ o termo geral an. Para determinar a soma da se´rie fazemos: lim n→∞ (3 n) =∞ 2. Usando a se´rie telesco´pica, mostre que: a) ∑ n=1 1 n2 + n = 1 b) ∑ n=1 1 (4n− 1)(4n3) = 1 12 Soluc¸a˜o de a: 1 n2 + n = 1 n(n+ 1) ⇒ 1 n(n+ 1) = A n + B (n+ 1) 21 To´picos: se´ries e equac¸o˜es diferenciais Diego Oliveira ⇒ 1 n2 + n = A(n+ 1) +Bn n(n+ 1) ⇒ 1 = An+ a+Bn ⇒ (A+B)n+A = 1 Por igualdade polinomial chegamos ao seguinte sistema:{ A+B = 0 A = 1 Que implica em B = −1, sendo assim: 1 n(n+ 1) = 1 n − 1 n+ 1 Logo ∑( 1 n2 + n ) = 1 1 − lim n→∞ ( 1 n ) = 1 Soluc¸a˜o de b: 1 (4n− 1)(4n+ 3) = A (4n− 1) + B (4n+ 3) ⇒ 1 (4n− 1)(4n+ 3) = A(4n+ 3) +B(4n− 1) (4n− 1)(4n+ 3) ⇒ 1 (4n− 1)(4n+ 3) = 4An+ 3A+ 4Bn−B (4n− 1)(4n+ 3) ⇒ (4A+ 4B)n+ 3A−B = 1 Por igualdade polinomial chegamos ao sistema:{ 4A+ 4B = 0 3A−B = 1 que implica em A = 1 4 e B = −A, sendo assim, 1 (4n− 1)(4n+ 3) = 1 4(4n− 1) − 1 4(4n+ 3) 1 (4n− 1)(4n+ 3) = 1 4(4n− 1) − 1 4(4(n+ 1)− 1) Para determinar a soma da se´rie fazemos o seguinte 22 To´picos: se´ries e equac¸o˜es diferenciais Diego Oliveira ∑( 1 (4n− 1)(4n+ 3) ) = 1 4(4(1)− 1) − limn→∞ ( 1 4(4n− 1) ) = 1 4(4− 1) − 0 = 1 12 POR FAVOR! Se voceˆ na˜o notou no in´ıcio do documento aparece uma foto da 3a edic¸a˜o do livro. Entretanto, este soluciona´rio e´ da segunda edic¸a˜o. Assim, se voceˆ quiser me ajudar e tiver essa 2a ed. em ma˜os, envie para meu e-mail (nibblediego@gmail.com) uma foto (ou scaner) da capa. Mas, lembre-se que a foto deve estar numa boa resoluc¸a˜o. 23 To´picos: se´ries e equac¸o˜es diferenciais Diego Oliveira Quer saber quando saira´ a pro´xima atualizac¸a˜o desse documento? Nesse caso voceˆ pode: • verificar diretamente no blog (www.number.890m.com); • ou me seguir no Facebook (www.facebook.com/diegoguntz). E se alguma passagem ficou obscura ou se algum erro foi cometido por favor escreva para nibblediego@gmail.com para que possa ser feito a devida correc¸a˜o. www.number.890m.com Para encontrar esse e outros exerc´ıcios resolvidos de matema´tica acesse: www.number.890m.com 24 To´picos: se´ries e equac¸o˜es diferenciais Diego Oliveira 4 EXERCI´CIO PA´GINA 45 (Se´rie Geome´trica) 1. Encontre a soma das se´ries abaixo, se poss´ıvel: a) ∞∑ n=1 ( 3 5 )n+1 b) ∞∑ n=1 (2) 2−n c) ∞∑ n=1 ( (−2)n4 3n+1 ) d) ∞∑ n=1 ( (−1)n+2 · 2n+2 3n ) Soluc¸a˜o de a: ( 3 5 )n+1 = ( 3 5 )n · ( 3 5 ) = ( 3 5 )n · ( 3 5 ) · ( 3 5 ) · ( 3 5 )−1 = ( 3 5 )n−1 · 9 25 Usando a fo´rmula da soma: S = a 1−R = 9 25 1− 3 5 = 9 10 Soluc¸a˜o de b: 22−n = 22 · 2−n = 4 · 2−n = 4 · 2−n · (2 · 2−1) = 2 · 2−n+1 = 2 · 2−1(n−1) = 2 · (2−1)n−1 25 To´picos: se´ries e equac¸o˜es diferenciais Diego Oliveira Usando a fo´rmula da soma: S = a 1−R = 2 1− 2−1 = 4 Soluc¸a˜o de c: 4 · (−2)n 3n+1 = 4 · (−2) n 3n · 3 = 4 3 · −2 n 3n = 4 3 · ( −2 3 )n = 4 3 · ( −2 3 )n · ( −2 3 )−1 · ( −2 3 )1 = −8 9 ( −2 3 )n−1 Usando a fo´rmula da soma: S = a 1−R = −8 9 1− ( −2 3 ) = − 8 15 Soluc¸a˜o de d: (−1)n+2 · 2n+2 3n = (−1)n · 1 · 2n · 4 3n 4(−1)n · 2n 3n = 4(−2)n 3n = 4 ( −2 3 )n · ( −2 3 )−1 · ( −2 3 )1 = −8 3 ( −2 3 )n−1 Usando a fo´rmula da soma: S = a 1−R = −8 3 1− ( −2 3 ) = −8 5 2. Usando se´ries, expresse as decimais na˜o finitas abaixo na forma de um nu´mero racional: a) 2.131313... b) 0.25411411411 Soluc¸a˜o de a: 26 To´picos: se´ries e equac¸o˜es diferenciais Diego Oliveira 2.131313... = 2 + 0.13131313... = 2 + 13 102 + 13 104 + 13 106 + · · · = 2 + ∞∑ n=1 ( 13 102n ) Agora vamos determinar a soma da se´rie( 13 102n ) = 13 ( 12n 102n ) = 13 · ( 1 10 )2n = 13 · (( 1 10 )2)n = 13 · ( 1 100 )n · [( 1 100 )−1 · ( 1 100 )1] = 13 · ( 1 100 ) · ( 1 100 )n−1 = 13 100 ( 1 100 )n−1 usando a fo´rmula da soma: S = a 1−R = 13 100 1− 1 100 = 13 99 Sendo assim: 2.131313... = 2 + ∞∑ n=1 ( 13 10n ) = 2 + 13 99 ⇒ 2.131313... = 211 99 Soluc¸a˜o de b: Ana´loga a anterior. 27 To´picos: se´ries e equac¸o˜es diferenciais Diego Oliveira 3. Uma bola e´ derrubada de uma altura de 9m. Cada vez que ela toca o cha˜o, sobe novamente a uma altura de aproximadamente 2/3 da altura da qual ela caiu. Mostre que a distaˆncia total percorrida pela bola ate´ parar e´ de 45m. Soluc¸a˜o: A altura da bola em cada pulo e´ uma sequencia 9 + 2 3 · 9 + 2 3 ( 2 3 ) 9 + · · · = 9 ( 2 3 )0 + 9 ( 2 3 )1 + 9 ( 2 3 )2 + · · · = ∞∑ n=1 9 ( 2 3 )n−1 Que como pode ser visto e´ uma se´rie geome´trica, logo sua soma sera´: S = a 1−R = 9 1− 2 3 = 27 O detalhe importante desse problema e´ que a partir da 1◦ queda sempre que a bola sobe ela desce novamente fazendo duas vezes o percusso. Sendo assim, o resultado e´ a soma das distaˆncias percorridas pela bola nas descidas (27) mais as distaˆncias percorridas pela bola na subida (27− 9), ou seja: 27 + (27− 9) = 45m POR FAVOR! Se voceˆ na˜o notou no in´ıcio do documento aparece uma foto da 3a edic¸a˜o do livro. Entretanto, este soluciona´rio e´ da segunda edic¸a˜o. Assim, se voceˆ quiser me ajudar e tiver essa 2a ed. em ma˜os, envie para meu e-mail (nibblediego@gmail.com) uma foto (ou scaner) da capa. Mas, lembre-se que a foto deve estar numa boa resoluc¸a˜o. 28 To´picos: se´ries e equac¸o˜es diferenciais Diego Oliveira Quer saber quando saira´ a pro´xima atualizac¸a˜o desse documento? Nesse caso voceˆ pode: • verificar diretamenteno blog (www.number.890m.com); • ou me seguir no Facebook (www.facebook.com/diegoguntz). E se alguma passagem ficou obscura ou se algum erro foi cometido por favor escreva para nibblediego@gmail.com para que possa ser feito a devida correc¸a˜o. www.number.890m.com Para encontrar esse e outros exerc´ıcios resolvidos de matema´tica acesse: www.number.890m.com 29 To´picos: se´ries e equac¸o˜es diferenciais Diego Oliveira 5 EXERCI´CIO PA´GINA 48 (Se´ries de termos positivos) 1. Usando as sequencias de somas parciais {sn} demonstre as propriedades P.1.3.1., P.1.3.2. e P.1.3.3. acima. Demonstrac¸a˜o de P.1.3.1: A soma S′n de ∑ kan e´ S′1 = ka1 S′2 = ka1 + ka2 S′3 = ka1 + ka2 + ka3 ... S′n = ka1 + ka2 + · · ·+ kan−1 + kan ... Como ∑ an e´ convergente enta˜o lim n→∞ (Sn) = L, sendo L ∈ R. Portanto, a1+a2+· · ·+an = L e portanto, k(a1 + a2 + · · ·+ an) = kL sendo assim: lim n→∞ (S ′ n) = kL O que implica na convergeˆncia de ∑ kan. Demonstrac¸a˜o de P.1.3.2: Ana´loga a anterior. Demonstrac¸a˜o de P.1.3.3: Seja Sn a soma parcial de ∑ an e S ′ n a soma de ∑ bn enta˜o: lim n→∞ (Sn) = L e tambe´m lim n→∞ (S ′ n) = K com L, K ∈ R. Pela propriedade da soma dos limites se os limites acima existem enta˜o: 30 To´picos: se´ries e equac¸o˜es diferenciais Diego Oliveira lim n→∞ (Sn + S ′ n) = L+K O que implica em lim n→∞ (an + bn) = L+K provando a convergeˆncia de ∑ (an + bn). POR FAVOR! Se voceˆ na˜o notou no in´ıcio do documento aparece uma foto da 3a edic¸a˜o do livro. Entretanto, este soluciona´rio e´ da segunda edic¸a˜o. Assim, se voceˆ quiser me ajudar e tiver essa 2a ed. em ma˜os, envie para meu e-mail (nibblediego@gmail.com) uma foto (ou scaner) da capa. Mas, lembre-se que a foto deve estar numa boa resoluc¸a˜o. 31 To´picos: se´ries e equac¸o˜es diferenciais Diego Oliveira Quer saber quando saira´ a pro´xima atualizac¸a˜o desse documento? Nesse caso voceˆ pode: • verificar diretamente no blog (www.number.890m.com); • ou me seguir no Facebook (www.facebook.com/diegoguntz). E se alguma passagem ficou obscura ou se algum erro foi cometido por favor escreva para nibblediego@gmail.com para que possa ser feito a devida correc¸a˜o. www.number.890m.com Para encontrar esse e outros exerc´ıcios resolvidos de matema´tica acesse: www.number.890m.com 32 To´picos: se´ries e equac¸o˜es diferenciais Diego Oliveira 6 EXERCI´CIO PA´GINA 52 (Se´ries de termos positivos) Aplique os testes da integral para estudar o comportamento das se´ries abaixo: 1. ∞∑ 2 1 n(ln(n))p , p > 0 Soluc¸a˜o: Para p = 1∫ ∞ 2 ( 1 n · ln(n) ) dn = lim n→∞ (ln(ln(n)))− limn→2 (ln(ln(n))) = ln(ln(∞))− ln(ln(2)) =∞ Para p > 1∫ ∞ 2 ln−p(n) n dn = lim n→∞ ( ln1−p(n) 1− p ) − lim n→2 ( ln1−p(n) 1− p ) Como p > 1 enta˜o podemos fazer 1− p = −k. Sendo assim: lim n→∞ ( ln1−p(n) 1− p ) − lim n→2 ( ln1−p(n) 1− p ) = lim n→∞ ( ln−k(n) −k ) − lim n→2 ( ln−k(n) −k ) = lim n→2 ( ln−k(n) k ) − lim n→∞ ( ln−k(n) k ) = 1 k ( lim n→2 ( 1 lnk(n) ) − lim n→∞ ( 1 lnk(n) )) = 1 k · ( 1 lnk(2) ) − 0 = 1 k · lnk(2) Ou seja, a se´rie converge para p > 1. 2. ∞∑ 2 n n2 + 1 Soluc¸a˜o: 33 To´picos: se´ries e equac¸o˜es diferenciais Diego Oliveira ∫ ∞ 1 ( n 1 + n2 ) dn = lim n→∞ ( 1 2 log(n2 + 1) ) − lim n→1 ( 1 2 log(n2 + 1) ) =∞− 1 2 · log(2) =∞ Logo diverge. 3. ∞∑ 2 1 n2 + 1 Soluc¸a˜o:∫ ∞ 1 ( 1 1 + n2 ) dn = lim n→∞ ( tan−1(n) )− lim n→1 ( tan−1(n) ) = pi 2 − pi 4 = pi 4 Logo converge. 4. ∞∑ 2 ln(n) n Soluc¸a˜o:∫ ∞ 1 ( log(n) n ) dn = lim n→∞ ( log2(n) 2 ) − lim n→2 ( log2(n) 2 ) =∞− log 2(2) 2 =∞ POR FAVOR! Se voceˆ na˜o notou no in´ıcio do documento aparece uma foto da 3a edic¸a˜o do livro. Entretanto, este soluciona´rio e´ da segunda edic¸a˜o. Assim, se voceˆ quiser me ajudar e tiver essa 2a ed. em ma˜os, envie para meu e-mail (nibblediego@gmail.com) uma foto (ou scaner) da capa. Mas, lembre-se que a foto deve estar numa boa resoluc¸a˜o. 34 To´picos: se´ries e equac¸o˜es diferenciais Diego Oliveira Quer saber quando saira´ a pro´xima atualizac¸a˜o desse documento? Nesse caso voceˆ pode: • verificar diretamente no blog (www.number.890m.com); • ou me seguir no Facebook (www.facebook.com/diegoguntz). E se alguma passagem ficou obscura ou se algum erro foi cometido por favor escreva para nibblediego@gmail.com para que possa ser feito a devida correc¸a˜o. www.number.890m.com Para encontrar esse e outros exerc´ıcios resolvidos de matema´tica acesse: www.number.890m.com 35 To´picos: se´ries e equac¸o˜es diferenciais Diego Oliveira 7 EXERCI´CIO PA´GINA 53 (Se´ries de termos positivos) Use o teste da comparac¸a˜o para analisar o comportamento das se´ries abaixo: 1. ∞∑ 1 1 2 + 5n Soluc¸a˜o: Toda se´rie ∞∑ 1 1 np converge apenas para p > 1. Enta˜o ∞∑ 1 1 n2 converge. 1 2 + 5n ≤ 1 n2 n2 ≤ 2 + 5n Como a desigualdade acima e´ verdadeira para todo n ∈ Z+ enta˜o, a se´rie ∞∑ 1 1 2 + 5n e´ convergente. 2. ∞∑ 2 1√ n− 1 Soluc¸a˜o: 1 n ≤ 1√ n− 1 √ n− 1 ≤ n Como a desigualdade acima e´ verdadeira para todo n ∈ Z+ e ∞∑ 1 1 n e´ divergente, enta˜o a se´rie ∞∑ 1 1√ n− 1 e´ divergente. 3. ∞∑ 1 1 n+ 4 Soluc¸a˜o: Observe a se´rie ∑ 1 n+ 5 = 1 6 + 1 7 + 1 8 + · · · 36 To´picos: se´ries e equac¸o˜es diferenciais Diego Oliveira pelo item B da pa´gina 47 a se´rie ∑ 1 n+ 5 e´ divergente. 1 n+ 5 ≤ 1 n+ 4 n+ 4 ≤ n+ 5 0 ≤ 1 Como a desigualdade acima e´ verdadeira para todo n ∈ Z+ e ∞∑ 1 1 n+ 5 e´ divergente, enta˜o a se´rie ∞∑ 1 1 n+ 4 e´ divergente tambe´m. POR FAVOR! Se voceˆ na˜o notou no in´ıcio do documento aparece uma foto da 3a edic¸a˜o do livro. Entretanto, este soluciona´rio e´ da segunda edic¸a˜o. Assim, se voceˆ quiser me ajudar e tiver essa 2a ed. em ma˜os, envie para meu e-mail (nibblediego@gmail.com) uma foto (ou scaner) da capa. Mas, lembre-se que a foto deve estar numa boa resoluc¸a˜o. 37 To´picos: se´ries e equac¸o˜es diferenciais Diego Oliveira Quer saber quando saira´ a pro´xima atualizac¸a˜o desse documento? Nesse caso voceˆ pode: • verificar diretamente no blog (www.number.890m.com); • ou me seguir no Facebook (www.facebook.com/diegoguntz). E se alguma passagem ficou obscura ou se algum erro foi cometido por favor escreva para nibblediego@gmail.com para que possa ser feito a devida correc¸a˜o. www.number.890m.com Para encontrar esse e outros exerc´ıcios resolvidos de matema´tica acesse: www.number.890m.com 38 To´picos: se´ries e equac¸o˜es diferenciais Diego Oliveira 8 EXERCI´CIO PA´GINA 55 (§’eries de termos positivos) Use o teste da comparac¸a˜o por limite para analisar o comportamento das se´ries abaixo: 1. ∞∑ 1 sen ( 1 n ) Soluc¸a˜o: lim n→∞ ( sen(1/n) 1/n ) = lim n→∞ (n · sen(1/n)) = lim n→∞(n) · limn→∞ (sen(1/n)) = limn→∞(n) · sen(0) = lim n→∞(n) =∞ Como a se´rie ∞∑ 1 ( 1 n ) e´ divergente (se´rie harmoˆnica), enta˜o pelo T.C.L. a se´rie ∞∑ 1 ( sen ( 1 n )) tambe´m e´ divergente. 2. ∞∑ 1 ( 1√ n3 + n+ 1 ) Soluc¸a˜o: lim n→∞ 1√ n3 + n+ 1 1√ x = 0 Como a se´rie ∞∑ 1 ( 1√ n ) e´ divergente (se´rie p com p < 1), enta˜o pelo T.C.L. a se´rie ∞∑ 1 ( 1√ n3 + n+ 1 ) tambe´m e´ divergente. 3. ∞∑ 1 ( 3n2 + 5n 2n(n2 + 1) ) Soluc¸a˜o: limn→∞ ( 3n2 + 5n 2n(n2 + 1) ) 1/n = limn→∞ ( 3n2 + 5n 2n(n2 + 1) ) · n (1/n) · n 39 To´picos: se´ries e equac¸o˜es diferenciais Diego Oliveira = lim n→∞ ( 3n5 + 5n2 2n(n2 + 1) ) = lim n→∞ 3 + 5n 2n(n2 + 1)/n3 = lim n→∞ 3 + 5/n 2n ( n2 n3 + 1 n3 ) = limn→∞ 3 + 5/n 2n ( 1 n + 1 n3 ) = 3 + 0 ∞ · (0 + 0) = 3 0 =∞ Como a se´rie ∞∑ 1 ( 1 n ) e´ divergente (se´rie harmoˆnica), enta˜o pelo T.C.L. a se´rie ∞∑ 1 ( 3n2 + 5n 2n(n2 + 1) ) tambe´m e´ divergente. POR FAVOR! Se voceˆ na˜o notou no in´ıcio do documento aparece uma foto da 3a edic¸a˜o do livro. Entretanto, este soluciona´rio e´ da segunda edic¸a˜o. Assim, se voceˆ quiser me ajudar e tiver essa 2a ed. em ma˜os, envie para meu e-mail (nibblediego@gmail.com) uma foto (ou scaner) da capa. Mas, lembre-se que a foto deve estar numa boa resoluc¸a˜o. 40 To´picos: se´ries e equac¸o˜es diferenciais Diego Oliveira Quer saber quando saira´ a pro´xima atualizac¸a˜o desse documento? Nesse caso voceˆ pode: • verificar diretamente no blog (www.number.890m.com); • ou me seguir no Facebook (www.facebook.com/diegoguntz). E se alguma passagem ficou obscura ou se algum erro foi cometido por favor escreva para nibblediego@gmail.com para que possa ser feito a devida correc¸a˜o. www.number.890m.com Para encontrar esse e outros exerc´ıcios resolvidos de matema´tica acesse: www.number.890m.com 41 To´picos: se´ries e equac¸o˜es diferenciais Diego Oliveira 9 EXERCI´CIO PA´GINA 56 (Se´ries de termos positivos) Usando o teste da raza˜o, examine, quanto a convergeˆncia, as se´ries abaixo. 1. ∞∑ 1 ( 2n n! ) Soluc¸a˜o: lim n→∞ 2n+1 (n+ 1)! 2n n! = limn→∞ ( 2n · 2 · n! (n+ 1)!2n ) = lim n→∞ ( 2 n+ 1 ) = 2 ∞ = 0 Como 0 < 1 pelo T.R. a se´rie ∞∑ 1 ( 2n n! ) e´ convergente. 2. ∞∑ 1 ( 2n n! ) Soluc¸a˜o: lim n→∞ ( 2(n+ 1) (n+ 1)! ) = lim n→∞ ( 2(n+ 1) (n+ 1)n! ) = lim n→∞ ( 2 n! ) = 0 Como 0 < 1 pelo T.R. a se´rie ∞∑ 1 ( 2n n! ) e´ convergente. 3. ∞∑ 1 ( 1 n ) Soluc¸a˜o: lim n→∞ ( 1/(n+ 1) 1/n ) = lim n→∞ ( n n+ 1 ) = lim n→∞ ( n/n n/n+ 1/n ) = lim n→∞ ( 1 1 + 1/n ) = 1 1 + 0 = 1 42 To´picos: se´ries e equac¸o˜es diferenciais Diego Oliveira Assim, pelo teste da raza˜o nada pode-se dizer quanto a convergeˆncia dessa se´rie. POR FAVOR! Se voceˆ na˜o notou no in´ıcio do documento aparece uma foto da 3a edic¸a˜o do livro. Entretanto, este soluciona´rio e´ da segunda edic¸a˜o. Assim, se voceˆ quiser me ajudar e tiver essa 2a ed. em ma˜os, envie para meu e-mail (nibblediego@gmail.com) uma foto (ou scaner) da capa. Mas, lembre-se que a foto deve estar numa boa resoluc¸a˜o. 43 To´picos: se´ries e equac¸o˜es diferenciais Diego Oliveira Quer saber quando saira´ a pro´xima atualizac¸a˜o desse documento? Nesse caso voceˆ pode: • verificar diretamente no blog (www.number.890m.com); • ou me seguir no Facebook (www.facebook.com/diegoguntz). E se alguma passagem ficou obscura ou se algum erro foi cometido por favor escreva para nibblediego@gmail.com para que possa ser feito a devida correc¸a˜o. www.number.890m.com Para encontrar esse e outros exerc´ıcios resolvidos de matema´tica acesse: www.number.890m.com 44 To´picos: se´ries e equac¸o˜es diferenciais Diego Oliveira 10 EXERCI´CIO PA´GINA 57 (Se´ries de termos positivos) Exerc´ıcio: Usando o teste da raiz, examine, quanto a convergeˆncia as se´ries abaixo. 1 ∞∑ 1 ( 1 nn ) 2 ∞∑ 1 ( 1 + 1 n )n 3 ∞∑ 1 ( 1 n ) Soluc¸a˜o de 1: lim n→∞ n √ 1 nn = 0 e como 0 < 1 a se´rie e´ convergente. Soluc¸a˜o de 2: lim n→∞ n √( 1 + 1 n )n = 1 assim pelo teste da raza˜o nada se pode aferir sobre a convergeˆncia da se´rie. Soluc¸a˜o de 3: lim n→∞ n √ 1 n = 1 assim pelo teste da raza˜o nada se pode aferir sobre a convergeˆncia da se´rie. 1. Estude o comportamento das se´ries usando as sugesto˜es dadas: A. ∞∑ 1 ( n n+ 1 ) (TD) Soluc¸a˜o: lim n→∞ ( n n+ 1 ) = lim n→∞ ( n/n n/n+ 1/n ) = lim n→∞ ( 1 1 + 1/n ) = 1 1 + 0 = 1 Como 1 6= 0 pelo T.D. a se´rie ∞∑ 1 ( n n+ 1 ) diverge. 45 To´picos: se´ries e equac¸o˜es diferenciais Diego Oliveira B. ∞∑ 1 ( 1√ n + 1√ n+ 1 ) (TCL) Soluc¸a˜o: lim n→∞ ( 1√ n + 1√ n+ 1 ) 1√ n = limn→∞ (( 1√ n + 1√ n+ 1 )√ n ) = lim n→∞ (√ n√ n + √ n√ n+ 1 ) = lim n→∞ ( 1 + √ n n+ 1 ) = 1 + (√ lim n→∞ ( n n+ 1 )) = 1 + (√ lim n→∞ ( n/n n/n+ 1/n )) = 1 + (√ lim n→∞ ( 1 1 + 1/n )) 1 + √ 1 1 + 0 = 1 + 1 = 2 Como ∑( 1√ n ) e´ divergente (se´rie p com p < 1), enta˜o pelo TCL a se´rie ∞∑ 1 ( 1√ n + 1√ n+ 1 ) tambe´m diverge. C. ∞∑ 1 ( 1 n √ ln(n) ) (TRI) ou (TD) Soluc¸a˜o: lim n→∞ ( n √ 1 n √ ln(n) ) = lim n→∞ 1 n √ n √ ln(n) = lim n→∞ ( 1 n2 √ ln(n) ) = 1 Como 1 6= 0 enta˜o a se´rie ∞∑ 1 ( 1 n √ ln(n) ) diverge. 46 To´picos: se´ries e equac¸o˜es diferenciais Diego Oliveira D. ∞∑ 1 ( |sec(n)| n ) (TC) Soluc¸a˜o: n2 n2 + 1 < 1 para todo n ∈ Z+ Como o ma´ximo valor que |cos(n)| pode atingir e´ 1, enta˜o a desigualdade abaixo ainda e´ valida. n2 n2 + 1 ||cos(n)| < 1 n2 n2 + 1 < 1 |cos(n)| n n2 + 1 < 1 n|cos(n)| n n2 + 1 < 1/|cos(n)| n Como 1 cos(x) = sec(x) enta˜o: n n2 + 1 < |sec(x)| n Como pelo teste da integral (veja pa´gina 52) a se´rie ∞∑ n=1 ( n n2 + 1 ) diverge. Enta˜o, pelo T.C. a se´rie em questa˜o e´ divergente. E. ∞∑ 1 ( n32n 5n−1 ) (TRZ) Soluc¸a˜o: 47 To´picos: se´ries e equac¸o˜es diferenciais Diego Oliveira lim x→∞ (n+ 1)32(n+1) 5(n+1)−1 n32n 5n−1 = limx→∞ ( (n+ 1)32n+2 · 5n−1 5nn · 32n ) lim x→∞ ( 9n+ 9 5n ) = 9 5 Como 9 5 > 1 enta˜o pelo TRZ. a se´rie ∞∑ 1 ( n32n 5n−1 ) diverge. F. ∞∑ 1 (arc cotg(n)) (TI) Soluc¸a˜o:∫ ∞ 1 arc cotg(n)dn = 1 2 log(n2 + 1) + arc cotg(n) ∣∣∣∣∞ 1 =∞ Assim, pelo TI a se´rie ∞∑ 1 (arc cotg(n)) diverge. G. ∞∑ 1 ( 3nn! nn ) (TRZ) Soluc¸a˜o: lim x→∞ 3n+1(n+ 1)! (n+ 1)n+1 3nn! nn = limx→∞ ( 3nn (n+ 1)n ) = 3 · lim x→∞ ( nn (n+ 1)n ) = 3 · lim x→∞ ( n n+ 1 )n = 3 · 1 e = 3 e Como 3 e > 1 enta˜o pelo TRZ a se´rie ∞∑ 1 ( 3nn! nn ) diverge. H. ∞∑ 1 ( n n+ 1 )n2 (TRI) 48 To´picos: se´ries e equac¸o˜es diferenciais Diego Oliveira Soluc¸a˜o: lim x→∞ n √( n n+ 1 )n2 = lim x→∞ ( n n+ 1 )n = 1 e Como 1 e < 1 enta˜o pelo TRI a se´rie ∞∑ 1 ( n n+ 1 )n2 converge. I. ∞∑ 1 ( n2 + 2n n+ 3n ) (TCL) Soluc¸a˜o: lim x→∞ n2 + 2n n+ 3n 1 n2 = limx→∞ ( n4 + 2n · n2 n+ 3n ) = lim x→∞ ( n4/3n + (n2 · 2n)/3n n/3n + 3n/3n ) = lim x→∞ ( n4/3n + (n2 · 2n)/3n n/3n + 1 ) Como lim x→∞ ( n 3n + 1 ) 6= 0 enta˜o pode-se aplicar as propriedades de limite de modo que: lim x→∞ ( n4/3n + (n2 · 2n)/3n n/3n + 1 ) = lim x→∞ ( n4/3n + (n2 · 2n)/3n) lim x→∞ (n/3 n + 1) = lim x→∞ ( n4/3n + (n2 · 2n)/3n) 0 + 1 =lim x→∞ ( n4/3n + (n2 · 2n)/3n) 1 = lim x→∞ ( n4/3n + (n2 · 2n)/3n) = lim x→∞ ( n4 3n ) + lim x→∞ ( n2 · 2n 3n ) = 0 + 0 = 0 Logo pelo TRI a se´rie e´ ∞∑ 1 ( n2 + 2n n+ 3n ) e´ convergente. J. ∞∑ 1 ( 1 n(ln(n))3 ) (TI) Soluc¸a˜o: 49 To´picos: se´ries e equac¸o˜es diferenciais Diego Oliveira ∫ ∞ 2 ( 1 n(ln(n))3 ) = − 1 2log2(n) ∣∣∣∣∞ 2 =∞ Assim, pelo TI a se´rie e´ ∞∑ 1 ( 1 n(ln(n))3 ) e´ convergente. POR FAVOR! Se voceˆ na˜o notou no in´ıcio do documento aparece uma foto da 3a edic¸a˜o do livro. Entretanto, este soluciona´rio e´ da segunda edic¸a˜o. Assim, se voceˆ quiser me ajudar e tiver essa 2a ed. em ma˜os, envie para meu e-mail (nibblediego@gmail.com) uma foto (ou scaner) da capa. Mas, lembre-se que a foto deve estar numa boa resoluc¸a˜o. 50 To´picos: se´ries e equac¸o˜es diferenciais Diego Oliveira Quer saber quando saira´ a pro´xima atualizac¸a˜o desse documento? Nesse caso voceˆ pode: • verificar diretamente no blog (www.number.890m.com); • ou me seguir no Facebook (www.facebook.com/diegoguntz). E se alguma passagem ficou obscura ou se algum erro foi cometido por favor escreva para nibblediego@gmail.com para que possa ser feito a devida correc¸a˜o. www.number.890m.com Para encontrar esse e outros exerc´ıcios resolvidos de matema´tica acesse: www.number.890m.com 51 To´picos: se´ries e equac¸o˜es diferenciais Diego Oliveira 11 EXERCI´CIO PA´GINA 58 (Se´ries alternadas) 1. Usando os testes convenientes, examine quanto a convergeˆncia, as se´ries abaixo: A. ∞∑ 1 ( e−n 2 ) B. ∞∑ 1 ( n! nn ) C. ∞∑ 1 ( n− 1 3n ) D. ∞∑ 1 ln ( 1 + n 1 + n2 ) E. ∞∑ 1 ( n4e−n 2 ) F. ∞∑ 1 ( 1 + n 1 + n2 )2 G. ∞∑ 1 ( arctg ( 1 n ))n H. ∞∑ 1 ( 1 lnn(n) ) I. ∞∑ 1 ( n! ln(n+ 1) ) J. ∞∑ 1 ( n+ 4 n4 + √ n+ 7 ) K. ∞∑ 1 (√ 2n+ 3 n+ 5 ) L. ∞∑ 1 ( 3n3 + 2n− 1 7n2 + 8n− 2 ) Soluc¸a˜o: O primeiro teste que normalmente se emprega e´ o teste da divergeˆncia (TD). Atrave´s dele determinamos que as se´ries das letras I e L sa˜o divergentes. lim x→∞ ( 3n3 + 2n− 1 7n2 + 8n− 2 ) =∞ lim x→∞ ( n! ln(n+ 1) ) =∞ As se´ries que possuem um expoente igual a n normalmente utilizam-se do teste da raiz para aferir sobre sua convergeˆncia. Assim, podemos afirmar que as letras C e G sa˜o convergentes. lim x→∞ n √( n− 1 3n )n = 0 lim x→∞ n √( arctg ( 1 n ))n = 0 como 1n = 1 podemos usar esse teste tambe´m para a letra H. 52 To´picos: se´ries e equac¸o˜es diferenciais Diego Oliveira lim x→∞ n √( 1 ln(n) )n = 0 Para usar o teste da comparac¸a˜o e´ necessa´rio que se conhec¸a se´ries convergentes ou diver- gentes. Assim, a frequeˆncia em que se utiliza tal teste e´ proporcional a quantidade de se´ries cuja convergeˆncia voceˆ ja´ conhece. Podemos usa-lo por exemplo para provar a convergeˆncia da letra A. e−n 2 = 1 en2 Como n2 ≤ en2 enta˜o 1 en2 ≤ 1 n2 E como ∑( 1 n2 ) e´ uma se´rie convergente (se´rie p com p > 1), enta˜o a se´rie e´ convergente. A mesma coisa ocorre para o teste da comparac¸a˜o com limite. A frequeˆncia do seu uso fica condicionada a quantidade de se´ries que ja´ se teˆm decorado. Podemos usar este teste para, por exemplo, provar a divergeˆncia da letra K. Uma vez que a se´rie ∑( n 5n2 + 3 ) e´ divergente pelo teste da comparac¸a˜o (usando a se´rie harmoˆnica), e tambe´m: n 5n2 + 3 ≤ √ 2n+ 3 n+ 5 O teste da raza˜o com limite normalmente e´ usado quando os demais testes falham. Com ele podemos afirmar que as letras B, D, E e F sa˜o convergentes. lim n→∞ (n+ 1)! (n+ 1)n+1 n! nn = 1e lim n→∞ ( ln(1 + 1/2n+1 ln(1 + 1/2n) ) = 0 lim n→∞ (n+ 1)4 e(n+ 1)2 n4 en2 = 0 lim n→∞ ( 1 + (n+ 1) 1 + (n+ 1)2 )2 ( 1 + n 1 + n2 )2 = ( 1 e )2 53 To´picos: se´ries e equac¸o˜es diferenciais Diego Oliveira Note que nada se pode aferir sobre a se´rie J pelo teste da raza˜o, pelo teste da raiz e ta˜o pouco pelo teste da divergeˆncia. A func¸a˜o tambe´m na˜o pode ser facilmente integrada, assim podemos dispensar o teste da integral, nos restando apenas o teste da comparac¸a˜o ou o teste da comparac¸a˜o com limite. 3. Prove, usando se´ries convenientes, as afirmac¸o˜es abaixo. lim n→∞ ( nn (2n)! ) = 0 lim n→∞ ( an n! ) = 0 Soluc¸a˜o de a: Como nn < (2n)! e n < n! enta˜o: nn · n ≤ n! · (2n)!⇒ n n (2n)! ≤ n! n E como a se´rie ∑( n! nn ) e´ convergente (ver exerc´ıcio 2 da pa´gina 58), enta˜o pelo teste da comparac¸a˜o a se´rie ∑( nn (2n)! ) tambe´m converge e pelo teorema T.1.3.1 (pa´gina 42) a afirmac¸a˜o fica provada. Soluc¸a˜o de b: Usando o teste da raza˜o vemos que a se´rie em questa˜o e´ convergente. Sendo assim pelo teorema T.1.3.1 (pa´gina 42) a afirmac¸a˜o fica provada. POR FAVOR! Se voceˆ na˜o notou no in´ıcio do documento aparece uma foto da 3a edic¸a˜o do livro. Entretanto, este soluciona´rio e´ da segunda edic¸a˜o. Assim, se voceˆ quiser me ajudar e tiver essa 2a ed. em ma˜os, envie para meu e-mail (nibblediego@gmail.com) uma foto (ou scaner) da capa. Mas, lembre-se que a foto deve estar numa boa resoluc¸a˜o. 54 To´picos: se´ries e equac¸o˜es diferenciais Diego Oliveira Quer saber quando saira´ a pro´xima atualizac¸a˜o desse documento? Nesse caso voceˆ pode: • verificar diretamente no blog (www.number.890m.com); • ou me seguir no Facebook (www.facebook.com/diegoguntz). E se alguma passagem ficou obscura ou se algum erro foi cometido por favor escreva para nibblediego@gmail.com para que possa ser feito a devida correc¸a˜o. www.number.890m.com Para encontrar esse e outros exerc´ıcios resolvidos de matema´tica acesse: www.number.890m.com 55 To´picos: se´ries e equac¸o˜es diferenciais Diego Oliveira 12 EXERCI´CIO PA´GINA 60 (Se´ries alternadas) Exerc´ıcio. Usando o (TL), teste quanto a` convergeˆncia as se´ries abaixo: 1. ∞∑ 1 ( (−1)n n ln(n) ) 2. ∞∑ 1 ( (−1)n ln(n) n ) 3. ∞∑ 1 ( (−1)n n+ 2 n(n+ 1) ) Soluc¸a˜o de 1: Usando l’hopital lim x→∞ ( n ln(n) ) = lim x→∞ ( 1 1/n ) = lim x→∞ (n) =∞ Como ∞ 6= 0 enta˜o pelo TL nada se pode aferir sobre a convergeˆncia da se´rie. Soluc¸a˜o de 2: Usando l’hopital lim x→∞ ( ln(n) n ) = lim x→∞ ( 1/n n ) = lim x→∞ ( 1 n2 ) = 0 Como a desigualdade n ln(n) > n+ 1 ln(n+ 1) e´ verdadeira. Enta˜o a se´rie e´ convergente. Soluc¸a˜o de 3: Como lim x→∞ ( n+ 2 n(n+ 1) ) = lim x→∞ ( n+ 2 n2 + n ) = lim x→∞ ( n/n+ 2/n n2/n+ n/n ) = lim x→∞ ( 1 + 2/n n+ 1 ) = 1 + 0 ∞+ 1 = 0 enta˜o a primeira condic¸a˜o para convergeˆncia foi satisfeita. Vamos provar agora a segunda. Para isso considere a seguinte desigualdade, verdadeira para todo n ∈ N 4n+ 4 > 3n ⇒ n2 + (4n+ 4) > n2 + (3n) ⇒ (n+ 2)2 > (n+ 3)n 56 To´picos: se´ries e equac¸o˜es diferenciais Diego Oliveira ⇒ (n+ 2) 2 n > (n+ 3) ⇒ (n+ 2) 2 n · ( 1 n+ 1 ) > (n+ 3) ( 1 n+ 1 ) ⇒ (n+ 2) n(n+ 1) > (n+ 3) (n+ 1)(n+ 2) ⇒ (n+ 2) n(n+ 1) > (n+ 1) + 2 (n+ 1)((n+ 1) + 1) ⇒ an > an+1 lim x→∞ () POR FAVOR! Se voceˆ na˜o notou no in´ıcio do documento aparece uma foto da 3a edic¸a˜o do livro. Entretanto, este soluciona´rio e´ da segunda edic¸a˜o. Assim, se voceˆ quiser me ajudar e tiver essa 2a ed. em ma˜os, envie para meu e-mail (nibblediego@gmail.com) uma foto (ou scaner) da capa.Mas, lembre-se que a foto deve estar numa boa resoluc¸a˜o. 57 To´picos: se´ries e equac¸o˜es diferenciais Diego Oliveira Quer saber quando saira´ a pro´xima atualizac¸a˜o desse documento? Nesse caso voceˆ pode: • verificar diretamente no blog (www.number.890m.com); • ou me seguir no Facebook (www.facebook.com/diegoguntz). E se alguma passagem ficou obscura ou se algum erro foi cometido por favor escreva para nibblediego@gmail.com para que possa ser feito a devida correc¸a˜o. www.number.890m.com Para encontrar esse e outros exerc´ıcios resolvidos de matema´tica acesse: www.number.890m.com 58 To´picos: se´ries e equac¸o˜es diferenciais Diego Oliveira 13 EXERCI´CIO PA´GINA 64 (Se´ries alternadas) 1. Estude o comportamento das se´ries a seguir, verificando se sa˜o absolutamente ou condi- cionalmente convergentes, ou divergentes. A) ∞∑ 1 ( (−1)n ( n! nn )) B) ∞∑ 1 ( (−1)n ( n− 1 3n )n) C) ∞∑ 1 ( (−1)n ( n√n+ 1)n) D) ∞∑ 1 ( (−1)n ( 2n n! )) E) ∞∑ 1 ( (−1)n 3n+ 2 ) F) ∞∑ 1 ( (−1)n n4 + 1 ) G) ∞∑ 1 ( (−1)n ( n! 2n! )) H) ∞∑ 1 ( (−1)n ( n n+ 1 )n2) I) ∞∑ 1 ( (−1)n ( √ n n+ 1 )) J) ∞∑ 1 ( (−1)n · sen (pi n )) K) ∞∑ 1 ( (−1)n · ln ( 1 + 1 2n )) L) ∞∑ 1 ( (−1)n ( n2 + 1 n3 )) M) ∞∑ 2 ( (−1)n n · ln2(n) ) Soluc¸a˜o de A: lim n→∞ ∣∣∣∣ (−1) (n+1) (n+ 1)! (n+ 1)n+1 (−1)n+1 n! nn ∣∣∣∣ = limn→∞ ∣∣∣∣ (−1) n · (−1) (n+ 1)! (n+ 1)n+1 (−1)n n! nn ∣∣∣∣ = limn→∞ ∣∣∣∣ (−1) (n+ 1)! (n+ 1)n+1 n! nn ∣∣∣∣ = lim n→∞ ∣∣∣∣(−1) (n+ 1)! · nn(n+ 1)n+1 · n! ∣∣∣∣ = limn→∞ ∣∣∣∣ (n+ 1)! · nn(n+ 1)n+1 · n! ∣∣∣∣ = ∣∣∣∣ limn→∞ ( (n+ 1) · n! · nn (n+ 1)n(n+ 1) · n! ) ∣∣∣∣ = ∣∣∣∣ limn→∞ ( n n+ 1 )n ∣∣∣∣ = ∣∣∣∣1e ∣∣∣∣ = 1e . Como 1 e < 1 enta˜o, pelo teste da raza˜o para a convergeˆncia absoluta, a se´rie e´ absolutamente convergente. 59 To´picos: se´ries e equac¸o˜es diferenciais Diego Oliveira Soluc¸a˜o de B: lim n→∞ n √∣∣∣∣ ((−1)n · n− 13n )n ∣∣∣∣ = limn→∞ ( n− 1 3n ) = 1 3 Como 1 3 < 1 enta˜o, pelo teste da raiz para a convergeˆncia absoluta, a se´rie e´ absolutamente convergente. Soluc¸a˜o de C: lim n→∞ n √∣∣∣∣ ((−1)n · ( n√n+ 1))n ∣∣∣∣ = limn→∞ n√( n√n+ 1)n = lim n→∞ ( n √ n+ 1 ) = 2 Como 2 > 1 enta˜o, pelo teste da raiz para a convergeˆncia absoluta, a se´rie e´ divergente. Soluc¸a˜o de D: A expressa˜o 2 · 4 · 6 · ... · (2n) = 2n · n! enta˜o a se´rie e´ divergente se o limite a seguir for maior que 1: lim n→∞ ∣∣∣∣ (−1)n+1 · 2n+1(n+ 1)!(n+ 1)! · n!(−1)n · 2n · n! ∣∣∣∣ = limn→∞ ( 2 1 ) = 2 Como 2 > 1 enta˜o, pelo teste da raza˜o para a convergeˆncia absoluta, a se´rie e´ divergente. Soluc¸a˜o de E: Usando tanto o teste da raza˜o para a convergeˆncia absoluta como o teste da raiz o resultado sera´ 1. Ou seja, em ambos os casos nada podemos afirmar sobre a convergeˆncia absoluta. Nesse caso fazemos o seguinte. Primeiro determinamos a soma do mo´dulo de cada termo. ∞∑ n=1 ∣∣∣∣ (−1)n3n+ 2 ∣∣∣∣ = ∞∑ n=1 ( 1 3n+ 2 ) Agora usamos o teste da comparac¸a˜o por limite. Fazendo agora lim n→∞ ( 1 3n+2 1 n ) = lim n→∞ ( n 3n+ 2 ) = 1 3 Como 1 3 > 0 enta˜o ambas as se´ries possuem o mesmo comportamento, e como a se´rie ∑( 1 n ) e´ divergente (se´rie p com p = 1) enta˜o a se´rie ∞∑ n=1 ( (−1)n 3n+ 2 ) na˜o e´ absolutamente convergente. 60 To´picos: se´ries e equac¸o˜es diferenciais Diego Oliveira Usando agora o teste da raza˜o na se´rie (TRZ) chegamos a conclusa˜o de que ela e´ convergente. lim n→∞ ( (−1)n+1 3(n+ 1) + 2 · 3n+ 2 (−1)n ) = lim n→∞ ( −3n+ 2 3n+ 5 ) = −1 < 1 Como a´ se´rie na˜o converge absolutamente, mas e´ convergente, enta˜o converge condicional- mente. Soluc¸a˜o de F: ∞∑ n=1 ∣∣∣∣ (−1)nn4 + 1 ∣∣∣∣ = ∞∑ n=1 ( 1 n4 + 1 ) Usando o TCL lim n→∞ ( 1 n4 + 1 · n 2 1 ) = lim n→∞ ( n2 n4 + 1 ) = 0 Como a se´rie ∞∑ n=1 ( 1 n2 ) e´ convergente enta˜o a se´rie e´ absolutamente convergente. Soluc¸a˜o de G: ∞∑ n=1 ∣∣∣∣ (−1)n · n!2n! ∣∣∣∣ = 12 Nesse caso testes sa˜o dispensa´veis. A se´rie e´ absolutamente convergente. Soluc¸a˜o de H: lim n→∞ n √∣∣∣∣(−1)n( nn+ 1 )n2 ∣∣∣∣ = limn→∞ (( n n+ 1 )n2) 1n = lim n→∞ ( n n+ 1 )n = 1 e Como 1 e < 1 enta˜o, pelo teste da raiz para a convergeˆncia absoluta, a se´rie converge abso- lutamente. Soluc¸a˜o de I: ∞∑ n=1 ∣∣∣∣ (−1)n · √nn+ 1 ∣∣∣∣ = ∞∑ n=1 ( √ n n+ 1 ) Usando o TCL lim n→∞ ( √ n n+ 1 · n 1 ) = lim n→∞ ( n √ n n+ 1 ) =∞ Como ∑( 1 n ) e´ divergente enta˜o a se´rie na˜o pode ser absolutamente convergente. 61 To´picos: se´ries e equac¸o˜es diferenciais Diego Oliveira Fazendo enta˜o o teste da raza˜o (TRZ) lim n→∞ ( an+1 an ) = lim n→∞ (−(n+ 1)√n+ 1√ n(n+ 2) ) = −1 enta˜o a se´rie converge. Como a se´rie converge, mas na˜o absolutamente, enta˜o ela converge condicionalmente. Soluc¸a˜o de J: ∞∑ n=1 ∣∣∣∣(−1)nsen(pin) ∣∣∣∣ = ∞∑ n=1 ( sen (pi n )) Usando o TCL e a se´rie ∑( 1 n ) que e´ divergente enta˜o: lim n→∞ ( sen (pi n ) · n 1 ) =∞ Portanto, a se´rie ∞∑ n=1 ∣∣∣∣(−1)nsen(pin) ∣∣∣∣ na˜o e´ absolutamente convergente. Usando novamente o teste da comparac¸a˜o por limite (TCL) e a se´rie ∞∑ n=1 ( (−1)n n! 2n! ) que e´ convergente (ver letra C). Chega-se a conclusa˜o de que a se´rie converge. Como a se´rie ∞∑ n=1 ( (−1)n( n√n+ 1)n) converge, mas na˜o absolutamente, enta˜o a se´rie con- verge condicionalmente. Sendo a se´rie convergente, mas na˜o absolutamente convergente, enta˜o a se´rie converge condi- cionalmente. Soluc¸a˜o de K: lim n→∞ ∣∣∣∣ (−1) n+1ln ( 1 + 1 2n+1 ) (−1)n · ln ( 1 + 1 2n ) ∣∣∣∣ = limn→∞ ln ( 1 + 1 2n+1 ) ln ( 1 + 1 2n ) = 12 Como 1 2 < 1 enta˜o, pelo teste da raza˜o para a convergeˆncia absoluta, a se´rie converge absolutamente. Soluc¸a˜o de L: ∞∑ n=1 ∣∣∣∣(−1)nn2 + 1n3 ∣∣∣∣ = ∞∑ n=1 ( n2 + 1 n3 ) 62 To´picos: se´ries e equac¸o˜es diferenciais Diego Oliveira Usando o TCL lim n→∞ ( n2 + 1 n3 · n 1 ) = lim n→∞ ( n2 + 1 n2 ) = 1 Como 1 > 0 enta˜o ambas as se´ries tem o mesmo comportamento. E como a se´rie ∑( 1 n ) e´ divergente (se´rie p com p = 1) enta˜o, a se´rie ∞∑ n=1 ∣∣∣∣(−1)nn2 + 1n3 ∣∣∣∣ na˜o pode ser absolutamente convergente. Usando novamente o TCL e a se´rie ∑( (−1)nn! 2n! ) que e´ convergente (ver soluc¸a˜o da letra G), enta˜o: lim n→∞ ( (−1)n(n2 + 1) n3 · 2n! (−1)nn! ) = lim n→∞ ( 2n2 + 2 n3 ) = 0 O que implica na convergeˆncia da se´rie. Como a se´rie converge, mas na˜o absolutamente, enta˜o a se´rie converge condicionalmente. Soluc¸a˜o de M: A cargo do leitor. POR FAVOR! Se voceˆ na˜o notou no in´ıcio do documento aparece uma foto da 3a edic¸a˜o do livro. Entretanto, este soluciona´rio e´ da segunda edic¸a˜o. Assim, se voceˆ quiser me ajudar e tiver essa 2a ed. em ma˜os, envie para meu e-mail (nibblediego@gmail.com) uma foto (ou scaner) da capa. Mas, lembre-se que a foto deve estar numa boa resoluc¸a˜o. 63 To´picos: se´ries e equac¸o˜es diferenciais Diego Oliveira Quer saber quando saira´ a pro´xima atualizac¸a˜o desse documento? Nesse caso voceˆ pode: • verificar diretamente no blog (www.number.890m.com); • ou me seguir no Facebook (www.facebook.com/diegoguntz).E se alguma passagem ficou obscura ou se algum erro foi cometido por favor escreva para nibblediego@gmail.com para que possa ser feito a devida correc¸a˜o. www.number.890m.com Para encontrar esse e outros exerc´ıcios resolvidos de matema´tica acesse: www.number.890m.com 64 To´picos: se´ries e equac¸o˜es diferenciais Diego Oliveira 14 EXERCI´CIO PA´GINA 71 (Se´rie de poteˆncias 1. Determine a regia˜o de convergeˆncia das se´ries de poteˆncias a seguir: A) ∞∑ 0 ( 2nx2n (2n)! ) B) ∞∑ 0 ( (−1)n(x− 1)n (n+ 1)2n ) C) ∞∑ 0 ( (n+ 1)!(x− 5)n 10n ) D) ∞∑ 0 ( (−1)nxn (2n− 1)32n−1 ) E) ∞∑ 1 ( (x− e)nln(n) nen ) F) ∞∑ 0 ( n 2n+ 1 )2n−1 xn G) ∞∑ 1 [ x · sen (pi n )]n H) ∞∑ 1 ( 1 + 1 n )n 2 xn Soluc¸a˜o de A: Aplicaremos o teste da raiz para convergeˆncia absoluta. lim n→∞ n √∣∣∣∣2nx2n(2n)! ∣∣∣∣ = limn→∞ ( (2x2)n (2n)! ) 1 n lim n→∞ ( 2x2 n √ (2n)! ) Como lim n→∞ n √ (2n)! 6= 0 enta˜o: lim n→∞ ( 2x2 n √ (2n)! ) = lim n→∞(2x 2) lim n→∞ n √ (2n)! = 2x2 ∞ = 0 Portanto, o domı´nio de convergeˆncia e´ Dc = R. Soluc¸a˜o de B: lim n→∞ (∣∣∣∣ (−1)n+1(x− 1)n+1((n+ 1) + 1)2n+1 · (n+ 1)2n(−1)n(x− 1)n ∣∣∣∣) = limn→∞ (∣∣∣∣ (1− x)(n+ 1)2(n+ 2) ∣∣∣∣) = ∣∣∣∣ limn→∞ ( n+ 1− xn− x 2n+ 4 ) ∣∣∣∣ = ∣∣∣∣1− x2 ∣∣∣∣ Para ∣∣∣∣1− x2 ∣∣∣∣ < 1, ou −1 < 1− x2 < 1 ou −1 < x < 3, a se´rie converge absolutamente. 65 To´picos: se´ries e equac¸o˜es diferenciais Diego Oliveira Para x = −1, temos ∞∑ 0 ( 2n (n+ 1)2n ) , que e´ divergente. Para x = 3, temos ∞∑ 0 ( (−2)n (n+ 1)2n ) , que e´ absolutamente convergente. Portanto, o domı´nio de convergeˆncia e´ Dc = (−1, 3]. Soluc¸a˜o de C: lim n→∞ (∣∣∣∣ ((n+ 1) + 1)!(x− 5)n+110n+1 · 10n(n+ 1)!(x− 5)n ∣∣∣∣) = limn→∞ (∣∣∣∣ (n+ 2)!(x− 5)n(x− 5)10n10n · 10 · (n+ 1)!(x− 5)n ∣∣∣∣) = lim n→∞ (∣∣∣∣ (n+ 2)!(x− 5)10(n+ 1)! ∣∣∣∣) = limn→∞ (∣∣∣∣ (n+ 2)(n+ 1)!(x− 5)10(n+ 1)! ∣∣∣∣) = lim n→∞ (∣∣∣∣ (n+ 2)(x− 5)10 ∣∣∣∣) = 110 ∣∣∣∣ limn→∞ (xn − 5n+ 2x− 10) ∣∣∣∣ = 110(x− 5)∞ Entretanto, para x = 5 teremos 1 10 (x − 5)∞ = 0 < 1. Ou seja, a se´rie seria convergente. Portanto, Dc = {5} Soluc¸a˜o de D: Aplicaremos o teste da raza˜o para convergeˆncia absoluta. lim n→∞ (∣∣∣∣ (−1)n+1xn+1(2(n+ 1)− 1)32(n+1)−1 · (2n− 1)32n−1(−1)nxn ∣∣∣∣) = lim n→∞ (∣∣∣∣ (1− 2n)x9(2n+ 1) ∣∣∣∣) = limn→∞ (∣∣∣∣x− 2nx18n+ 9 ∣∣∣∣) = ∣∣∣∣− 2x18 ∣∣∣∣ Para ∣∣∣∣− 2x18 ∣∣∣∣ < 1, ou −1 < −2x18 < 1 ou −9 < x < 9, a se´rie converge absolutamente. Para x = −9, temos ∞∑ 0 ( 9n (2n− 1)32n−1 ) , que e´ divergente. Para x = 9, temos ∞∑ 0 ( (−9)n (2n− 1)32n−1 ) , que e´ absolutamente convergente. Portanto, o domı´nio de convergeˆncia e´ Dc = (−9, 9]. Soluc¸a˜o de E: Aplicaremos o teste da raza˜o para convergeˆncia absoluta. lim n→∞ (∣∣∣∣ (x− e)n+1ln(n+ 1) · nen(n+ 1)en+1 · (x− e)n · ln(n) ∣∣∣∣) 66 To´picos: se´ries e equac¸o˜es diferenciais Diego Oliveira = ∣∣∣∣ limn→∞ ( (x− e)ln(n+ 1)n (n+ 1)eln(n) ) ∣∣∣∣ = ∣∣∣∣ limn→∞ (x− e)ln(n+ 1) (n+ 1)e · ln(n) · 1 n ∣∣∣∣ = ∣∣∣∣ limn→∞ (x− e)ln(n+ 1)( 1 + 1 n ) e · ln(n) ∣∣∣∣ = ∣∣∣∣− 1 + xe ∣∣∣∣ Para ∣∣∣∣xe − 1 ∣∣∣∣ < 1, ou −1 < xe − 1 < 1, ou 0 < x < 2e a se´rie converge absolutamente. Para x = 0 temos ∞∑ 1 (−enln(n) nen ) , que e´ absolutamente convergente. Para x = 2e temos ∞∑ 1 ( 2e− enln(n) nen ) , que e´ divergente. Portanto, o domı´nio de convergeˆncia e´ Dc = [0, 2e). Soluc¸a˜o de F: Aplicaremos o teste da raiz para convergeˆncia absoluta. lim n→∞ n √∣∣∣∣ ( n2n+ 1 )2n−1 xn ∣∣∣∣ lim n→∞ (∣∣∣∣ ( n2n+ 1 )2n−1 xn ∣∣∣∣ ) 1 n = ∣∣∣∣x4 ∣∣∣∣ Para ∣∣∣∣x4 ∣∣∣∣ < 1, ou −1 < x4 < 1, ou −4 < x < 4 a se´rie converge absolutamente. Para x = −4 temos ∞∑ 0 ( n 2n+ 1 )2n−1 − 4n, que e´ divergente. Para x = 4 temos ∞∑ 0 ( n 2n+ 1 )2n−1 4n, que e´ divergente. Portanto, o domı´nio de convergeˆncia e´ Dc = (−4, 4). Soluc¸a˜o de G: Aplicaremos o teste da raiz para convergeˆncia absoluta. lim n→∞ n √∣∣∣∣xsen(pin)n ∣∣∣∣ = 0 67 To´picos: se´ries e equac¸o˜es diferenciais Diego Oliveira Portanto, o domı´nio de convergeˆncia e´ Dc = R. Soluc¸a˜o de H: Aplicaremos o teste da raiz para convergeˆncia absoluta. lim n→∞ n √√√√∣∣∣∣(1 + 1n )n 2 xn ∣∣∣∣ = lim n→∞ ∣∣∣∣ (1 + 1n )1 2 x ∣∣∣∣ = ∣∣∣∣1 · x∣∣∣∣ = ∣∣∣∣x∣∣∣∣ Para ∣∣∣∣x∣∣∣∣ < 1, ou −1 < x < 1, a se´rie converge absolutamente. Mas, para x = 1 ou −1 e´ divergente. Portanto, o domı´nio de convergeˆncia e´ Dc = (−1, 1). POR FAVOR! Se voceˆ na˜o notou no in´ıcio do documento aparece uma foto da 3a edic¸a˜o do livro. Entretanto, este soluciona´rio e´ da segunda edic¸a˜o. Assim, se voceˆ quiser me ajudar e tiver essa 2a ed. em ma˜os, envie para meu e-mail (nibblediego@gmail.com) uma foto (ou scaner) da capa. Mas, lembre-se que a foto deve estar numa boa resoluc¸a˜o. 68 To´picos: se´ries e equac¸o˜es diferenciais Diego Oliveira Quer saber quando saira´ a pro´xima atualizac¸a˜o desse documento? Nesse caso voceˆ pode: • verificar diretamente no blog (www.number.890m.com); • ou me seguir no Facebook (www.facebook.com/diegoguntz). E se alguma passagem ficou obscura ou se algum erro foi cometido por favor escreva para nibblediego@gmail.com para que possa ser feito a devida correc¸a˜o. www.number.890m.com Para encontrar esse e outros exerc´ıcios resolvidos de matema´tica acesse: www.number.890m.com 69 To´picos: se´ries e equac¸o˜es diferenciais Diego Oliveira 15 EXERCI´CIO PA´GINA 78 (Soma de uma se´rie de poteˆncias) 1. Aplicando diferenciac¸a˜o ou integrac¸a˜o termo a termo, determine a soma das seguintes se´ries de poteˆncia. A) ∞∑ 1 ( (−1)nxn+1 n+ 1 ) B) ∞∑ 1 ( 2xn n ) C) ∞∑ 0 ((n+ 2)xn) D) ∞∑ 0 ( (−1)n+1xn+2 (n+ 2)n! ) E) ∞∑ 1 ( (−1)n−1x2n−1 2n− 1 ) F) ∞∑ 1 ( n(n+ 1)xn−1 ) G) ∞∑ 1 ( (−1)n(n+ 1)(x− 2)n 3n ) Soluc¸a˜o de A: Sabe-se que 1 1− x = ∞∑ n=0 xn trocando x por -x 1 1− (−x) = ∞∑ n=0 (−x)n ⇒ 1 1 + x = ∞∑ n=0 (−1)nxn integrando ∫ 1 1 + x dx = ∫ ∞∑ n=0 (−1)nxn dx ⇒ ln(1 + x) = ∞∑ n=0 (−1)n ∫ xn dx ⇒ ln(1 + x) = ∞∑ n=0 (−1)nxn+1 n+ 1 + c onde c e´ uma constante. E para determinar seu valor fazemos x = 0 na equac¸a˜o acima 70 To´picos: se´ries e equac¸o˜es diferenciais Diego Oliveira ln(1 + 0) = ∞∑ n=0 (−1)n · 0n+1 n+ 1 + c ⇒ ln(1) = 0 + c ⇒ c = 0 Ou seja, ln(1 + x) = ∞∑ n=0 (−1)nxn+1 n+ 1 e levando em conta a igualdade a seguir ∞∑ n=1 (−1)nxn+1 n+ 1 = ∞∑ n=0 (−1)nxn+1 n+ 1 − 0∑ n=0 (−1)nxn+1 n+ 1 enta˜o ∞∑ n=1 (−1)nxn+1 n+ 1 = ln(1 + x)− 0∑ n=0 (−1)nxn+1 n+ 1 ⇒ ∞∑ n=1 (−1)nxn+1 n+ 1 = ln(1 + x)− (−1) 0x0+1 0 + 1 ⇒ ∞∑ n=1 (−1)nxn+1 n+ 1 = ln(1 + x)− x 1 ⇒ ∞∑ n=1 (−1)nxn+1 n+ 1 = ln(1 + x)− x Ou seja, a soma sera´ ln(1 + x)− x. Soluc¸a˜o de B: Sabe-se que 1 1− x = ∞∑ n=0 xn Integrando ambos os lados ∫ 1 1− x = ∫ ∞∑ n=0 xn ⇒ −ln(1− x) = ∞∑ n=0 xn+1 n+ 1 + c 71 To´picos: se´ries e equac¸o˜es diferenciais Diego Oliveira multiplicando por 2 −2 · ln(1− x) = ∞∑ n=0 2xn+1 n+ 1 + c Fazendo n igual a n− 1 −2 · ln(1− x) = ∞∑ n−1=0 2x(n−1)+1 (n− 1) + 1 + c ⇒ −2 · ln(1− x) = ∞∑ n=1 2xn n + c Para determinar o valor de c fazemos x = 0. −2 · ln(1− 0) = ∞∑ n=1 2 · 0n n + c ⇒ −2 · ln(1) = 0 + c ⇒ −2 · 0= 0 + c ⇒ c = 0 Sendo assim, ∞∑ n=1 2xn n = −2 · ln(1− x) Portanto, sua soma sera´ −2ln(1− x) ou, ln(1− x)−2 ou, 1 ln(1− x)2 . Soluc¸a˜o de C: Sabe-se que 1 1− x = 1 + x+ x 2 + · · · = ∞∑ n=0 xn ⇒ 1 (1− x)2 = 1 + 2x+ 3x 2 + · · · = ∞∑ n=1 nxn−1 Trocando n por n+ 2 1 (1− x)2 = ∞∑ n+2=1 (n+ 2)x(n+2)−1 ⇒ 1 (1− x)2 = ∞∑ n=−1 (n+ 2)xn+1 72 To´picos: se´ries e equac¸o˜es diferenciais Diego Oliveira ⇒ 1 (1− x)2x = ∞∑ n=−1 (n+ 2)xn Quando n = −1 o lado direito da equac¸a˜o acima e´ igual a 1/x. (−1 + 2)x−1 = 1 · x−1 = 1 x Sendo assim, ∞∑ n=0 (n+ 2)xn = ∞∑ n=−1 (n+ 2)xn − 1 x ⇒ ∞∑ n=0 (n+ 2)xn = 1 (1− x)2x − 1 x ⇒ ∞∑ n=0 (n+ 2)xn = 2− x (1− x)2 Portanto, sua soma sera´ 2− x (1− x)2 . Soluc¸a˜o de D: Sabe-se que ex = ∞∑ n=0 xn n! Chamando x de −x e−x = ∞∑ n=0 (−x)n n! ⇒ e−x = ∞∑ n=0 (−1)nxn n! Multiplicando tudo por x xe−x = ∞∑ n=0 (−1)nxn n! · x ⇒ xe−x = ∞∑ n=0 (−1)nxn+1 n! Integrando ∫ xe−x dx = ∞∑ n=0 ∫ (−1)nxn+1 n! dx 73 To´picos: se´ries e equac¸o˜es diferenciais Diego Oliveira (x+ 1)e−x = ∞∑ n=0 (−1)nxn+2 (n+ 2)n! + k Multiplicando ambos os membros por −1 −(x+ 1)e−x = ∞∑ n=0 (−1)n+1xn+2 (n+ 2)n! − k Fazendo x = 0 na equac¸a˜o acima chegamos a k = 1. Sendo assim: −(x+ 1)e−x + 1 = ∞∑ n=0 (−1)n+1xn+2 (n+ 2)n! Portanto, sua soma sera´ −(x+ 1)e−x + 1. Soluc¸a˜o de E: Sabe-se que 1 1 + x2 = ∞∑ n=0 (−1)nx2n Integrando ∫ 1 1 + x2 dx = ∫ ∞∑ n=0 (−1)nx2n dx ⇒ arctg(x) = ∞∑ n=0 (−1)nx2n+1 2n+ 1 + k Trocando n por n− 1 arctg(x) = ∞∑ n−1=0 (−1)n−1x2(n−1)+1 2(n− 1) + 1 + k ⇒ arctg(x) = ∞∑ n=1 (−1)n−1x2(n−1)+1 2n− 1 + k Fazendo x = 0 descobrimos k = 0. Sendo assim, arctg(x) = ∞∑ n=1 (−1)n−1x2(n−1)+1 2n− 1 Portanto, sua soma sera´ arctg(x). Soluc¸a˜o de F: Sabe-se que 1 1− x = ∞∑ n=0 xn 74 To´picos: se´ries e equac¸o˜es diferenciais Diego Oliveira Derivando Dx ( 1 1− x ) = Dx ( ∞∑ n=0 xn ) ⇒ 1 (1− x)2 = ∞∑ n=1 nxn−1 Fazendo n igual a n+ 1 1 (1− x)2 = ∞∑ n+1=1 nx(n+1)−1 ⇒ 1 (1− x)2 = ∞∑ n=0 (n+ 1)xn Derivando novamente Dx ( 1 (1− x)2 ) = Dx ( ∞∑ n=0 (n+ 1)xn ) ⇒ 2(1− x) (1− x)4 = ∞∑ n=0 n(n+ 1)xn−1 Sendo assim, ∞∑ n=0 n(n+ 1)xn−1 = 2 (1− x)3 Portanto, sua soma sera´ 2 (1− x)3 . Soluc¸a˜o de G: Sabe-se que 1 1− x = ∞∑ n=0 xn Chamando x de x 3 1 1− x 3 = ∞∑ n=0 (x 3 )n ⇒ 1 1− x 3 = ∞∑ n=0 xn 3n Chamando x de −x 75 To´picos: se´ries e equac¸o˜es diferenciais Diego Oliveira 1 1− (−x) 3 = ∞∑ n=0 (−x)n 3n ⇒ 1 1 + x 3 = ∞∑ n=0 (−1)nxn 3n Multiplicando por x x 1 + x 3 = ∞∑ n=0 (−1)nxn+1 3n Derivando a igualdade acima chegamos a`: 9 (x+ 3)2 = ∞∑ n=0 (−1)n(n+ 1)xn 3n Fazendo x igual a x− 2 9 ((x− 2) + 3)2 = ∞∑ n=0 (−1)n(n+ 1)(x− 2)n 3n ⇒ 9 (x+ 1)2 = ∞∑ n=0 (−1)n(n+ 1)(x− 2)n 3n Fazendo n = 0 na equac¸a˜o acima chegamos ao valor 1. (−1)0(0 + 1)(x− 2)0 30 = 1 1 = 1 E como ∞∑ n=1 (−1)n(n+ 1)(x− 2)n 3n = ∞∑ n=0 (−1)n(n+ 1)(x− 2)n 3n − 1 ⇒ ∞∑ n=1 (−1)n(n+ 1)(x− 2)n 3n = 9 (x+ 1)2 − 1 Portanto, sua soma sera´ 9 (x+ 1)2 − 1. 2. Determine o domı´nio de f, f ′ e ∫ x 0 f(t)dt, onde f e´ definida por uma se´rie de poteˆncias: A) f(x) = ∞∑ n=0 x2n (2n)! B) f(x) = ∞∑ n=1 xn√ n 76 To´picos: se´ries e equac¸o˜es diferenciais Diego Oliveira Soluc¸a˜o de A: O domı´nio da func¸a˜o f(x) e´ igual ao domı´nio de convergeˆncia (ver exerc´ıcio 1 da pa´gina 71). Primeiro vamos aplicar o teste da raza˜o para convergeˆncia absoluta. lim n→∞ ∣∣∣∣an+1an ∣∣∣∣ = limn→∞ ∣∣∣∣ x2(n+1)(2(n+ 1))! · (2n)!x2n ∣∣∣∣ = lim n→∞ ∣∣∣∣ x2(2n)!(2n+ 2)! ∣∣∣∣ = lim n→∞ ∣∣∣∣ x2(2n)!(2n+ 2)(2n+ 1)(2n)! ∣∣∣∣ = lim n→∞ ∣∣∣∣ x2(2n+ 2)(2n+ 1) ∣∣∣∣ = 0 Como 0 < 1 enta˜o Dc = Dm(f(x)) = R. Analogamente se determina o domı´nio para f ′ = ∞∑ n=0 2n · x2n−1 (2n)! e ∫ t 0 f(t)dt = ∞∑ n=0 x2n+1 (2n)! . Soluc¸a˜o de B: Quase ideˆntica a questa˜o anterior. Veja tambe´m a questa˜o 1 da pa´gina 71. 3. A) Represente a func¸a˜o f(x) = xex por uma se´rie de poteˆncia de x. B) Integrando a se´rie obtida no intervalo x ∈ [0; 1], mostre que ∞∑ n=1 1 ((n+ 2)n! = 1 2 . Soluc¸a˜o de A: ex = ∞∑ n=0 xn n! ⇒ xex = ∞∑ n=0 xn n! · x ⇒ xex = ∞∑ n=0 xn+1 n! Soluc¸a˜o de B: Como ∞∑ n=1 xn+1 n! = ∞∑ n=0 xn+1 n! − 0∑ n=0 xn+1 n! 77 To´picos: se´ries e equac¸o˜es diferenciais Diego Oliveira enta˜o ∞∑ n=1 xn+1 n! = xex − x integrando no intervalo x ∈ [0, 1]∫ 1 0 ∞∑ n=1 xn+1 n! dx = ∫ 1 0 (xex − x) dx ⇒ ∞∑ n=1 ( x(n+1)+1 (n+ 2)n! ∣∣∣∣1 0 ) = ( ex(x− 1)− x 2 2 ) ∣∣∣∣1 0 ⇒ ∞∑ n=1 ( (1)n+2 (n+ 2)n! − (0) n+2 (n+ 2)n! ) = 1− 1 2 ⇒ ∞∑ n=1 ( (1)n+2 (n+ 2)n! − 0 ) = 1 2 ⇒ ∞∑ n=1 1 (n+ 2)n! = 1 2 Como se queria demonstrar. 4.Utilizando as se´ries de poteˆncias convenientes mostre que: A ∞∑ n=0 (−1)n 2n+1(n+ 1) B) ∞∑ n=0 1 (2n− 1)22n−1 = ln(3) 2 C) ∞∑ n=1 n 22n = 4 9 Soluc¸a˜o de A: 1 1− x = ∞∑ n=0 xn Fazendo x = x/2 1 1− x 2 = ∞∑ n=0 (x 2 )n 78 To´picos: se´ries e equac¸o˜es diferenciais Diego Oliveira 1 1− x 2 = ∞∑ n=0 xn 2n Fazendo n = n− 1 1 1− x 2 = ∞∑ (n−1)=0 xn−1 2n−1 ⇒ 1 1− x 2 = ∞∑ n=1 xn−1 2n−1 Integrando a identidade acima chegamos ate´ k − 2ln(|x− 2|) = ∞∑ n=1 xn n · 2n−1 Fazendo x = 0 chegamos ao valor da constante k. k − 2ln(|0− 2|) = ∞∑ n=1 0n n · 2n−1 ⇒ k − 2ln(2) = 0 ⇒ k = 2ln(2) Sendo assim, ∞∑ n=1 xn n · 2n−1 = k − 2ln(|x− 2|) ⇒ ∞∑ n=1 xn n · 2n−1 = 2ln(2)− 2ln(|x− 2|) Fazendo agora x = −x ∞∑ n=1 (−x)n n · 2n−1 = 2ln(2)− 2ln(| − x− 2|) ⇒ ∞∑ n=1 (−1)nxn n · 2n−1 = 2ln(2)− 2ln(| − (x+ 2)|) ⇒ ∞∑ n=1 (−1)nxn n · 2n−1 = 2 (ln(2)− ln(|x+ 2|)) Fazendo n = n+ 1 ∞∑ n+1=1 (−1)n+1xn+1 (n+ 1) · 2(n+1)−1 = 2 · ln ( 2 |x+ 2| ) 79 To´picos: se´ries e equac¸o˜es diferenciais Diego Oliveira ⇒ ∞∑ n=0 (−1)n+1xn+1 (n+ 1) · 2n = 2 · ln ( 2 |x+ 2| ) Multiplicando ambos os termos por −1 2 −1 2 · ∞∑ n=0 (−1)n+1xn+1 n · 2n+1 = 2 · ln ( 2 |x+ 2| ) · −1 2 ⇒ ∞∑ n=0 (−1)nxn−1 n · 2n+1 = −ln ( 2 |x+ 2| ) Fazendo agora x = 1. ∞∑ n=0 (−1)n1n−1 n · 2n+1 = −ln ( 2 |1 + 2| ) ⇒ ∞∑ n=0 (−1)n n · 2n+1 = ln ( 3 2 ) ⇒ ∞∑ n=0 (−1)n n · 2n+1 = ln ( 3 2 ) Como se queria demonstrar. Soluc¸a˜o de B: 1 1− x = ∞∑ n=0 xn Chamando x de x/2 1 1− (x/2) = ∞∑ n=0 (x 2 )n ⇒ 1 1− (x/2) = ∞∑ n=0 xn 2n Integrando a equac¸a˜o acima −2 · ln(|x− 2|) + k = ∞∑ n=0 xn+1 (n+ 1)2n Fazendo x = 0 encontramos k = 0. −2 · ln(|0− 2|) + k = ∞∑ n=0 0n+1 (n+ 1)2n 80 To´picos: se´ries e equac¸o˜es diferenciais Diego Oliveira ⇒ −2 · ln(2) + k = 0 ⇒ k = 2 · ln(2) Enta˜o −2 · ln(|x− 2|) + k = ∞∑ n=0 xn+1 (n+ 1)2n ⇒ ∞∑ n=0 xn+1 (n+ 1)2n = −2 · ln(|x− 2|) + 2 · ln(2) Fazendo n = 2n− 2 o lado esquerdo da equac¸a˜o acima teremos ∞∑ n=1 x2n−1 (2n− 1)22n−2 = 2 (ln(2)− ·ln(|x− 2|)) ∞∑ n=1 x2n−1 (2n− 1)22n−2 = 2 · ln ( 2 |x− 2| ) Multiplicando ambosos lados por 1 22 ∞∑ n=1 x2n−1 (2n− 1)22n = − 1 2 ln ( 2 |x− 2| ) Finalmente fazemos x = 1 ∞∑ n=1 12n−1 (2n− 1)22n = − 1 4 ln ( 2 |1− 2| ) ∞∑ n=1 1 (2n− 1)22n−2 = − 1 4 ln (2) Soluc¸a˜o de C: A cargo do leitor. 5. Obtenha a se´rie de poteˆncias de x para: 81 To´picos: se´ries e equac¸o˜es diferenciais Diego Oliveira A) f(x) = x 1− 3x B) f(x) = x2 + 1 x− 1 C) f(x) = x3 4− x3 D) f(x) = 1 x2 − 3x+ 2 E) f(x) = ln(3 + 2x) F) f(x) = ∫ x 0 ln ( 1 + t2 ) dt G) f(x) = xe − x2 2 H) f(x) = x (1 + x)2 Soluc¸a˜o de A: 1 1− x = ∞∑ n=0 xn Fazendo x = 3x/2 1 1− 3x 2 = ∞∑ n=0 ( 3x 2 )n Multiplicando por x x 1− 3x 2 = ∞∑ n=0 ( 3 2 )n xn+1 Dividindo por 2 x 2 ( 1− 3x 2 ) = ∞∑ n=0 3nxn+1 2n+1 ⇒ x 2− 3x = ∞∑ n=0 3nxn+1 2n+1 Soluc¸a˜o de B: 1 1− x = ∞∑ n=0 xn ⇒ 1 x− 1 = ∞∑ n=0 (−1)nxn Multiplicando por x2 + 1 ⇒ x 2 + 1 x− 1 = ∞∑ n=0 (−1)nxn(x2 + 1) 82 To´picos: se´ries e equac¸o˜es diferenciais Diego Oliveira Soluc¸a˜o de C: 1 1− x = ∞∑ n=0 xn Fazendo x = x/4 1 1− x 4 = ∞∑ n=0 (x 4 )n Multiplicando por 1/4 1 4 · 1 1− x 4 = ∞∑ n=0 xn 4n+1 Multiplicando por x x 4 ( 1− x 4 ) = ∞∑ n=0 xn+1 4n+1 Fazendo x = x3 x3 4 ( 1− x 3 4 ) = ∞∑ n=0 (x3)n+1 4n+1 ⇒ x 3 4− x3 = ∞∑ n=0 x3n+3 4n+1 Soluc¸a˜o de D: Usando a te´cnica das frac¸o˜es parciais prova-se a seguinte igualdade 1 x2 − 3x+ 2 = 1 x− 2 − 1 x− 1 A estrate´gia agora e´ determinar a se´rie que representa cada um dos termos a direita para obter a resposta (que e´ a se´rie que representa o termo a esquerda). Como 1 1− x = ∞∑ n=0 xn enta˜o 1 x− 1 = ∞∑ n=0 (−1)xn Para obter a se´rie que representa o termo 1 x− 2 partimos agora da se´rie 83 To´picos: se´ries e equac¸o˜es diferenciais Diego Oliveira 1 x− 1 = ∞∑ n=0 (−1)xn Fazendo x = x/2 1 x 2 − 1 = ∞∑ n=0 (−1) (x 2 )n E multiplicando por 1/2 1 2 · 1x 2 − 1 = ∞∑ n=0 (−1) x n 2n+1 ⇒ 1 x− 2 = ∞∑ n=0 (−1) x n 2n+1 Sendo assim: 1 x2 − 3x+ 2 = 1 x− 2 − 1 x− 1 ⇒ 1 x2 − 3x+ 2 = ∞∑ n=0 (−1) x n 2n+1 − ∞∑ n=0 (−1)xn ⇒ 1 x2 − 3x+ 2 = ∞∑ n=0 ( (−1) x n 2n+1 − (−1)xn ) ⇒ 1 x2 − 3x+ 2 = ∞∑ n=0 [ 1− 1 2n+1 ] xn Obs: O me´todo aplicado aqui na˜o se estende a todos os casos em que ha´ um polinoˆmio um pouco mais “complexo” no denominador, mas geralmente e´ a sa´ıda. A seguir coloco um exemplo de como NA˜O proceder. 1 1− x = ∞∑ n=0 xn Fazendo x = 3x− x2 2 enta˜o: 1 1− 3x− x 2 2 = ∞∑ n=0 ( 3x− x2 2 )n ⇒ 1 2 ( 1− 3x− x 2 2 ) = ∞∑ n=0 (3x− x2)n 2n+1 84 To´picos: se´ries e equac¸o˜es diferenciais Diego Oliveira ⇒ 1 x2 − 3x+ 2 = ∞∑ n=0 (3x− x2)n 2n+1 Observe que essas operac¸o˜es, aparentemente lo´gicas, resultam numa se´rie bem diferente da resposta correta. Por isso, deve-se ter muito cuidado com os valores que escolhemos para substituic¸a˜o de x. A dica e´ sempre evitar usar como substituic¸a˜o para x expresso˜es polinomiais muito extensas ou “complexas”. Soluc¸a˜o de E: Seja f(x) = ln(3 + 2x) enta˜o sua primitiva F(x) sera´: F(x) = 2 3 + 2x , pois F’(x) = f(x) Como 1 1− x = ∞∑ n=0 xn Multiplicando por 2 2 1− x = ∞∑ n=0 2 · xn Fazendo x = −2x/3 2 1 + 2x 3 = ∞∑ n=0 2 (−2x 3 )n Multiplicando por 1/3 1 3 · 2 1 + 2x 3 = ∞∑ n=0 2 3 (−2x 3 )n ⇒ 2 3 + 2x = ∞∑ n=0 (−1)n2n+1xn 3n+1 Integrando ambos os termos∫ ( 2 3 + 2x ) dx = ∫ ( ∞∑ n=0 (−1)n2n+1xn 3n+1 ) dx ⇒ ln(3 + 2x) + k = ∞∑ n=0 ∫ ( (−1)n2n+1xn 3n+1 ) dx ⇒ ln(3 + 2x) + k = ∞∑ n=0 (−1)n2n+1xn+1 (n+ 1)3n+1 85 To´picos: se´ries e equac¸o˜es diferenciais Diego Oliveira Fazendo x = 0 encontramos k. ln(3 + 2 · 0) + k = ∞∑ n=0 (−1)n2n+1 · 0n+1 (n+ 1)3n+1 ⇒ k = −ln(3) Sendo assim, ln(3 + 2x) + k = ∞∑ n=0 (−1)n2n+1 · 0n+1 (n+ 1)3n+1 ⇒ ln(3 + 2x)− ln(3) = ∞∑ n=0 (−1)n2n+1 · 0n+1 (n+ 1)3n+1 ⇒ ln(3 + 2x) = ∞∑ n=0 (−1)n2n+1 · 0n+1 (n+ 1)3n+1 + ln(3) ou mesmo ln(3 + 2x) = ∞∑ n=0 (−1)n ( 2 3 )n+1 · x n+1 n+ 1 + ln(3) Soluc¸a˜o de F: 1 1− x = ∞∑ n=0 xn Fazendo x = −t2 1 1− (−t2) = ∞∑ n=0 (−t2)n 1 1 + t2 = ∞∑ n=0 (−1)nt2n Multiplicando por 2t 2t 1 + t2 = ∞∑ n=0 (−1)nt2n+1 · 2 Integrando ambos os termos∫ ( 2t 1 + t2 ) dt = ∫ ( ∞∑ n=0 (−1)nt2n ) dt ⇒ ∫ ( 2t 1 + t2 ) dt = ∞∑ n=0 ∫ ( (−1)nt2n) dt 86 To´picos: se´ries e equac¸o˜es diferenciais Diego Oliveira ⇒ ln(|1 + t2|) + k = ∞∑ n=0 (−1)nt2n+2 n+ 1 Fazendo t = 0 chegamos a k = 0. Portanto, ln(|1 + t2|) = ∞∑ n=0 (−1)nt2n+2 n+ 1 Integrando novamente∫ x 0 ( ln(|1 + t2|)) dt = ∫ x 0 ( ∞∑ n=0 (−1)nt2n+2 n+ 1 ) ⇒ ∫ x 0 ( ln(|1 + t2|)) dt = ∞∑ n=0 ∫ x 0 ( (−1)nt2n+2 n+ 1 ) ⇒ ∫ x 0 ln (|1 + t2|) dt = ∞∑ n=0 (−1)nx2n+3 (n+ 1)(2n+ 3) Soluc¸a˜o de G: ex = ∞∑ n=0 xn n! Fazendo x = −x e−x = ∞∑ n=0 (−x)n n! ⇒ e−x = ∞∑ n=0 (−1)nxn n! Fazendo x = x2/2 ⇒ e− x2 2 = ∞∑ n=0 (−1)nx2n 2n · n! Multiplicando por x ⇒ xe− x2 2 = ∞∑ n=0 (−1)nx2n+1 2nn! Soluc¸a˜o de H: ⇒ 1 1− x = ∞∑ n=0 xn Derivando ambos os membros 87 To´picos: se´ries e equac¸o˜es diferenciais Diego Oliveira 1 (1− x)2 = ∞∑ n=0 nxn−1 Multiplicando por x x (1− x)2 = ∞∑ n=0 nxn Fazendo x = x2 22 x2 22( 1− x 2 22 )2 = ∞∑ n=0 n ( x2 22 )n ⇒ x 2/4 (1− x2/4)2 = ∞∑ n=0 n x2n 22n Fazendo x = 1 4 9 = ∞∑ n=0 n 22n Como ∞∑ n=0 n 22n = 0 para n = 0 enta˜o: ∞∑ n=0 n 22n = ∞∑ n=1 n 22n Portanto, ∞∑ n=1 n 2n = 4 9 6. Calcule o valor aproximado de ln(1,1), com duas casas decimais, usando as se´ries de poteˆncias convenientes. Soluc¸a˜o: ln(1, 1) = ∞∑ n=0 (−1)n (0, 1) n+1 n+ 1 = 0, 1− 0, 005 + 0, 0003 · · · ln(1, 1) ≈ S1 = 0, 1 7. Calcule o valor de e com treˆs casas decimais, usando se´ries. 88 To´picos: se´ries e equac¸o˜es diferenciais Diego Oliveira Soluc¸a˜o: ex = ∞∑ n=0 xn n! Fazendo x = 1 ex = ∞∑ n=0 xn n! Fazendo x = 1 e1 = ∞∑ n=0 1n n! ⇒ e = ∞∑ n=0 1 n! Aproximando atrave´s dos 8 primeiros termos e ≈ 1 0! + 1 1! + 1 2! + ·s+ 1 8! ⇒ e ≈ 2, 718 POR FAVOR! Se voceˆ na˜o notou no in´ıcio do documento aparece uma foto da 3a edic¸a˜o do livro. Entretanto, este soluciona´rio e´ da segunda edic¸a˜o. Assim, se voceˆ quiser me ajudar e tiver essa 2a ed. em ma˜os, envie para meu e-mail (nibblediego@gmail.com) uma foto (ou scaner) da capa. Mas, lembre-se que a foto deve estar numa boa resoluc¸a˜o. 89 To´picos: se´ries e equac¸o˜es diferenciais Diego Oliveira Quer saber quando saira´ a pro´xima atualizac¸a˜o desse documento? Nesse caso voceˆ pode: • verificar diretamente no blog (www.number.890m.com); • ou me seguir no Facebook (www.facebook.com/diegoguntz). E se alguma passagem ficou obscura ou se algum erro foi cometido por favor escreva para nibblediego@gmail.com para que possa ser feito a devida correc¸a˜o. www.number.890m.com Para encontrar esse e outros exerc´ıcios resolvidos de matema´tica acesse: www.number.890m.com 90 To´picos: se´ries e equac¸o˜es diferenciais
Compartilhar