Buscar

ISENÇÃO TRIBUTÁRIA

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Prévia do material em texto

ISENÇÃO TRIBUTÁRIA
A isenção tributária, como a incidência, decorre de lei. É o próprio poder público competente para exigir tributo que tem o poder de isentar. A União, com o advento da atual Constituição Federal, não pode mais instituir isenções de tributos da competência dos Estados, do Distrito Federal ou dos Municípios (art. 151, inciso III, da Constituição Federal 1988). 
É a isenção um caso de exclusão ou, melhor dizendo, de dispensa do crédito tributário (artigo 175, inciso I, do Código Tributário Nacional -CTN). 
A maioria dos doutrinadores entendem que a isenção não impede o nascimento da obrigação tributária, mas, tão-somente, impede o aparecimento do crédito tributário, que corresponderia á obrigação surgida.  
Na isenção a obrigação tributária surge, mas a lei dispensa o pagamento do tributo.
É assim, a isenção, algo excepcional que se localiza no campo da incidência tributária. Houve o fato gerador do tributo, porém a lei determina que o contribuinte deixe de arcar com a respectiva obrigação tributária.
Como exemplo, temos as isenções do Imposto de Renda, que estão previstas no Regulamento do Imposto de Renda, e, entre elas, constam:
- ajuda de custo destinada a atender às despesas com transporte, frete e locomoção do beneficiado e seus familiares, em caso de remoção de um município para outro;
- o ganho de capital auferido na alienação de bens e direitos de pequeno valor;
- a alimentação, o transporte e os uniformes ou vestimentas especiais de trabalho, fornecidos gratuitamente pelo empregador a seus empregados;
- os rendimentos auferidos em contas de depósitos de poupança;
– as diárias destinadas, exclusivamente, ao pagamento de despesas de alimentação e pousada, por serviço eventual realizado em município diferente do da sede de trabalho, inclusive no exterior; - etc.
Como se sabe, a tributação se submete ao princípio da estrita legalidade. Para exigir o tributo, o Estado deve editar uma Lei específica, criando o tributo e definindo todos os seus elementos (fato gerador, base de cálculo, alíquota, hipóteses de isenção - ver art. 97 do CTN).
O art. 115 do CTN diz que "Fato gerador da obrigação principal é a situação definida em lei como necessária e suficiente à sua ocorrência". Ou seja, fato gerador é aquela situação prevista em lei que, uma vez ocorrida, gera para o sujeito passivo da relação tributária o dever de prestar deinheiro ao Estado.
Já a incidência ocorre quando aquele fato, abstratamente previsto na Lei, se materializa, fazendo que a norma de tributação gere efeitos.
Há alguns autores que preferem chamar de "hipótese de incidência" a cominação abstrata prevista na Lei, enquanto fato gerador seria sua concretização no mundo fático. Ex.: Hipótese de incidência do Imposto de Renda: Auferir Renda ou Proventos de Qualquer NAtureza. Fato Gerador: O recebimento do salário por um empregado.

Outros materiais