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Teratogenicidade e alterações cromossômicas ESTÁCIO Histologia e Embriologia Profª Monara Bittencourt de Amorim O que é Teratologia? A Teratologia é o ramo da ciência que estuda as causas, os mecanismos e os padrões do desenvolvimento anormal. (MOORE e PERSAUD, Embriologia básica, 2004) Profª Monara Bittencourt de Amorim Farmacêutica-Bioquímica CRF -1790/RN O que é Teratógeno? Um teratógeno é qualquer agente capaz de produzir uma anomalia congênita ou aumentar a incidência de uma anomalia na população. (MOORE e PERSAUD, Embriologia básica, 2004. Profª Monara Bittencourt de Amorim Farmacêutica-Bioquímica CRF -1790/RN Introdução • A Teratogênese é o processo ou a causa de qualquer desenvolvimento anormal nos seres vivos. • Para que haja uma Teratogênese é imprescindível que haja um teratógeno. • Um terço dos casos de anomalias são determinadas por causas genéticas. Profª Monara Bittencourt de Amorim Farmacêutica-Bioquímica CRF -1790/RN Anomalias causada por Fatores Genéticos Anomalias causada por fatores genéticos • Há alterações numéricas dos cromossomos que resultam numa não-disjunção. • Ou seja, há um erro na divisão celular. • A não disjunção pode ocorrer na gametogênese de ordem paterna como pode ocorrer na materna. Neste caso ocorre uma falha na divisão celular... Anomalias causada por fatores genético A não disjunção pode ocorrer na gametogênese de ordem paterna como pode ocorrer na materna. Dois cromossomos Uma célula com dois cromossomos Ocorrerá uma síndrome com um cromossomo a menos Síndromes mais conhecida Síndrome Turner é uma anomalia cromossômica cuja origem é a perda parcial ou total de um cromossomo X SINDROME DE TURNER: Um cromossomo a menos 45X • Os ovários não se desenvolvem como deveriam. • Possuem um número anormal de folículos ovulares em seus ovários. • A maioria não menstrua e apenas podem ter filhos em raros casos. • Ela foi descrita inicialmente pelo geneticista britânico John H. Edwards. • As características principais da síndrome são: atraso mental, atraso do crescimento e, por vezes, malformação grave do coração. A síndrome de Edwards (ou trissomia 18) é uma síndrome genética resultante de trissomia do cromossoma 18. • O crânio é excessivamente alongado na região occipital e o pavilhão das orelhas apresenta poucos sulcos. • O crânio é excessivamente alongado na região occipital e o pavilhão das orelhas apresenta poucos sulcos. • A boca é pequena e o pescoço geralmente muito curto. Os pés têm as plantas arqueadas e as unhas costumam ser hipoplásticas. TRISSOMIA DO 21:SÍNDROME DE DOWN TRISSOMIA DO 13: SÍNDROME DE PATAU Fenda Palatina e/ou Lábio Leporino Síndromes mais conhecida Anormalidades cromossômicas estruturais Anormalidade cromossômica estruturais As anormalidades cromossômica estruturais resultam pela quebra de cromossomos, seguida por reconstituição, com um combinação anormal. As duas anomalias cromossômica estruturais que podem ser transmitidas geneticamente são a Inversão e a Translocação. Profª Monara Bittencourt de Amorim Farmacêutica-Bioquímica CRF -1790/RN Translocação: é a transferência de um pedaço de um cromossomo para um cromossomo não homólogo. Anormalidade cromossômica estruturais Inversão: é uma aberração cromossômica na qual um segmento de um cromossomo é invertido. Anormalidade cromossômica estruturais Profª Monara Bittencourt de Amorim Farmacêutica-Bioquímica CRF -1790/RN Síndromes mais conhecida: Síndrome de klinefelter (XXY) • A síndrome de Klinefelter, descrita pela primeira vez por Harry Klinefelter em 1942. • É a causa mais frequente de hipogonadismo e infertilidade em indivíduos do sexo masculino. • As pessoas com síndrome de Klinefelter, do sexo masculino, têm um cromossomo X adicional (47, XXY) • Estatura elevada • Desenvolvimento do tecido mamário e testículos pequenos. Síndrome de Klinefelter As pessoas com síndrome de Klinefelter, do sexo masculino, têm um cromossomo X adicional. Síndrome de Klinefelter Desenvolvimento do tecido mamário e testículos pequenos Anomalias causadas por genes mutantes As anormalidades cromossômica podem ser devida aos mais variados fatores: Vírus e Produtos Químicos Drogas e Radiação Anomalias causada por genes mutantes • É definido como sendo qualquer mudança permanente que pode ser herdada na sequência do DNA do genoma • O grau de mutação pode ser aumentado devido a exposição de radiação. Profª Monara Bittencourt de Amorim Farmacêutica-Bioquímica CRF -1790/RN Síndromes mais comuns Síndrome do X frágil Acondroplasia A acondroplasia é a forma mais comum de nanismo rizomélico. A síndrome do X Frágil (também conhecida como Síndrome de Martin & Bell) é a 2ª causa herdada mais comum de atraso mental, e é também a causa conhecida mais comum do autismo. Anomalias causadas por Fatores Ambientais É causada por infecções ou drogas que podem alterar as condições genéticas do embrião, fazendo assim que o mesmo, possa adquirir um anomalia congênita. (MOORE e PERSAUD, Embriologia básica, 2004.) Anomalias causada por Fatores Ambientais ALCOOLISMO TABAGISMO Profª Monara Bittencourt de Amorim Farmacêutica-Bioquímica CRF -1790/RN Lesão causada por cocaína em cérebro de Recém-nascido. Corte de Cérebro Normal Salicilatos Anticoagulantes Fármacos Teratogênicos Antibiótico Antineoplásicos Profª Monara Bittencourt de Amorim Farmacêutica-Bioquímica CRF -1790/RN TALIDOMIDA- Normalmente causada pelo o uso deste medicamento na gestação Profª Monara Bittencourt de Amorim Farmacêutica-Bioquímica CRF -1790/RN Profª Monara Bittencourt de Amorim Farmacêutica-Bioquímica CRF -1790/RN Na maioria do casos a sífilis pode acarretar: surdez, hidrocefalia, retardo mental, dentes e ossos anormais Sífilis Profª Monara Bittencourt de Amorim Farmacêutica-Bioquímica CRF -1790/RN Treponema pallidum Hidrocefalia Profª Monara Bittencourt de Amorim Farmacêutica-Bioquímica CRF -1790/RN Treponema pallidum A rubeola ela causa catarata congênita no recém- nascido RUBEOLA Vírus da Rubéola Catarata congênita Profª Monara Bittencourt de Amorim Farmacêutica-Bioquímica CRF -1790/RN Causa malformações crânio-faciais e retardo no crescimento intra-uterino H I V Profª Monara Bittencourt de Amorim Farmacêutica-Bioquímica CRF -1790/RN Mal formação crânio facial Vírus da HIV Foram observadas nos recém-nascidos alguns casos como microcefalia, microftalmia e retardo mental. HERPES MICROCEFALIA VIRUS DA HERPES Teratogênese por radiação Profª Monara Bittencourt de Amorim Farmacêutica-Bioquímica CRF -1790/RN Teratogênese por radiação X • O uso de raio x durante a gravidez com fins de diagnóstico não é comprovadamente maléfico, desde que não ultrapasse 5 rads (unidade de radiação); • Uma exposição diagnóstica comum não atinge 1 milirad. Profª Monara Bittencourt de Amorim Farmacêutica-Bioquímica CRF -1790/RN Teratogênese por ultra-som Profª Monara Bittencourt de Amorim Farmacêutica-Bioquímica CRF -1790/RN “Altosíndices de radiação ionizante pode lesar células do embrião, levando a morte celular, lesão de cromossomos e retardo de desenvolvimento mental e físico” (MOORE e PERSAUD, Embriologia básica, 2004,). Profª Monara Bittencourt de Amorim Farmacêutica-Bioquímica CRF -1790/RN Resultado da bomba nuclear que foi lançada contra Hirochima e Nagasaki Teratogênese por fatores materno Diabetes Mellitus Gestacional É uma patologia determinada quando ocorre uma intolerância à glicose, de qualquer magnitude, detectada pela primeira vez durante a gravidez. sirenomelia • É reconhecida como uma doença de síndrome sistêmica, crônica e evolutiva. Ela acomete mulheres em que não ocorre um incremento adequado na produção ou na liberação de insulina. A sirenomelia (ou Síndrome da sereia) é uma doença rara que resulta de uma malformação nas pernas, que se mostram unidas por uma membrana, como uma cauda de peixe. Sirenomelia Teratogênese por fatores mecânico CHUTE QUEDA BATIDA DE CARRO CUIDADOS QUE DEVEM SER TOMADOS PELAS GESTANTES PARA EVITAR MALFORMAÇÕES • Não beba; • Não fume; • Se alimente bem; • Não use drogas; • Inclua alimentos ricos em ácido fólico em sua alimentação; • Vacine-se ainda antes de engravidar; • Não use medicamentos sem prescrição médica; • Faça exercícios físicos; • Lave bem as mãos depois de lidar com animais domésticos. Referências • Moore e Persaud: Embriologia Básica, 7ª Ed., Rio de Janeiro, 2004; • Robert L. Nussbaum, Roderick R. Mcinnes, Huntington F. Willard: Thompson e Thompson- genética médica, 7ª Ed., São Paulo, 2009.
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