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Ondas Curtas

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Ondas Curta - Diatermia
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Disciplina: Eletrotermoterapia
Escola de Ciências da Saúde
Curso: Fisioterapia
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Curso: Fisioterapia
Introdução
A diatermia por ondas curtas (OC) é a radiação não-ionizante da porção de frequência de rádio do espectro eletromagnético (EM). É usada por fisioterapeutas para enviar calor e "energia" para os tecidos situados profundamente.
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Disciplina: NOME DA DISCIPLINA
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Trabalhos subsequentes levaram ao desenvolvimento de métodos indutivos e capacitivos de aplicação de correntes de alta frequência ao corpo para produzir o que se propunha ser um aquecimento não superficial (Guy, Chou e Neuhaus, 1984);
Esses métodos se tornaram conhecidos como "diatermia"
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Informações Adicionais
É uma área subpesquisada da prática;
Não é simplesmente suficiente dizer: "não podemos provar seu valor, portanto não vamos usá-la" e imediatamente substituí-la por alguma outra abordagem de tratamento pouco pesquisada. 
Os fisioterapeutas precisam ser mais críticos em seu pensamento e não simplesmente seguir a última moda.
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Características Físicas
A diatermia terapêutica usa as bandas de onda de radiofrequência de 27,12 MHz;
Com um comprimento de onda correspondente a cerca de 11,062 m.
“As ondas de rádio têm o comprimento de onda mais longo dentre todas as regiões do espectro eletromagnético e portanto a frequência mais baixa”
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Características Físicas
A presença de um campo eletromagnético (como nas OC) cria correntes elétricas diminutas e um campo magnético dentro dos tecidos. 
São esses os responsáveis pelos efeitos fisiológicos, tais como o aumento na temperatura dos tecidos.
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Características Físicas
A interação entre o campo e os tecidos é afetada por uma propriedade macroscópica do tecido chamada de "permissividade complexa"; 
Está relacionada com a constante dielétrica e o fator de perda do tecido (Delpizzo e Joyner, 1987);
A constante dielétrica representa as características de despolarização de um tecido e depende primariamente do conteúdo de água.
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Produção de Calor nos Tecidos
Moléculas carregadas:
Ptns e íons: aquecimento pela alternância do campo eletromagnético de alta frequência. Energia cinética = calor.
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Produção de Calor nos Tecidos
Moléculas dipolares:
Água e ptns: aquecimento pela rotação molecular. Fricção entre as moléculas.
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Produção de Calor nos Tecidos
Moléculas apolares:
Gordura: não possuem polaridade. Calor desprezível.
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Produção de Calor nos Tecidos
“Os tecidos que têm um alto conteúdo iônico em solução ou um grande número de íons livres (um exemplo é o sangue) são os melhores condutores e, portanto, qualquer tecido altamente vascularizado é um bom condutor”
Do mesmo modo, tanto o metal, quanto o suor são bons condutores.
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Produção de Calor nos Tecidos
“Isso significa que, se um implante de metal ou uma gota de suor estiverem dentro do campo elétrico, eles criarão uma área de campo com alta densidade e os tecidos adjacentes poderão ser expostos a uma grande carga térmica, o que pode ser suficiente para causar queimaduras”
“O tecido adiposo, por outro lado, é um mau condutor e, portanto, a magnitude da corrente produzida na gordura será mínima”
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Diatermia por Ondas Curtas Pulsadas (OCP)
As características físicas das OCP e OC são idênticas, sendo a única diferença o fato de o campo ser interrompido ou pulsado;
Quando são usadas OCP isso significa que há períodos nos quais nenhuma OC é emitida e o paciente recebe uma dose mais baixa de OC;
Indicado na fase inflamatória (aguda).
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Diatermia por Ondas Curtas Pulsadas (OCP)
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Diatermia por Ondas Curtas Pulsadas (OCP)
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As OCP são mais capazes de produzir o efeito de aquecimento, contrariando a noção popular de que a diatermia por ondas curtas interrompidas seja elaborada para maximizar os efeitos mecânicos e piezoelétricos "ao mesmo tempo minimizando o aquecimento dos tecidos" (Byl e Hoft, 1995).
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Diatermia por Ondas Curtas Pulsadas (OCP)
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Dosimetria 
Tratamentos térmicos
Os parâmetros usados para descrever OC devem incluir:
• terapia com ondas contínuas: frequência, potência, tempo de irradiação, método de aplicação e tipo de campo usado;
• terapia pulsada: como acima, mais o pico de potência, potência média, força do pulso e período de repouso ou número de pulsos por segundo.
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Dosimetria
A escolha da dose para aplicação de OC e OCP tende a ser no sentido de uma dose mais baixa para condições mais agudas e uma dose mais alta para condições crônicas;
Aparelhos de OC podem variar: 200W, 350W...1000W; sua Frequência pode variar de 20 à 200Hz; sua Potência pode variar de: 0,8 a 80W;
Tempo: fase agudíssima=5min; fase aguda=10min; fase subaguda=15min.
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Dosimetria
Um método convencional de determinar a dose é pedir ao paciente que relate a sensação térmica. 
Low e Reed (2000) sugerem cinco níveis de dose de OC, indo de aquecimento imperceptível no qual o paciente não relata sensação de calor, até a dose máxima de aquecimento tolerável. 
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Dosimetria
Delpizzo e Joyner (1987) dividem as doses de OC em três categorias - alta, média e baixa:
• alta - claro aumento no calor
• média - os efeitos térmicos são fracos, porém ainda aparentes
• baixa - os efeitos térmicos não são observáveis, embora tenham sido
“A monitoração da dose através da sensação térmica fornece, contudo, uma medida extremamente imprecisa da dose”
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Dosimetria
Portanto, no presente momento, até que métodos mais precisos de avaliação de dose sejam estabelecidos, o terapeuta precisa estar ciente que há um risco potencial de causar dano tissular e assegurar que a dose máxima que o paciente receba cause apenas uma leve sensação de aquecimento.
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Efeitos Terapêuticos do OC e OCP
O principal efeito das OC assim como das OCP é o aquecimento dos tecidos. Portanto:
aumenta o fluxo sanguíneo;
assiste na resolução da inflamação;
aumenta a extensibilidade do tecido colagenoso profundo;
diminui a rigidez articular;
alivia dor e espasmo nos músculos profundos. (Kloth e Ziskin, 1990).
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Efeitos Terapêuticos do OC e OCP
Como foi discutido anteriormente, dependendo da dose as OCP podem produzir um grau significante de aquecimento (Bricknel e Wat-son, 1995; Murray e Kitchen, 2000);
 Contudo, alguns autores têm sugerido que as OCP podem ter um efeito adicional que tem sido denominado efeito atérmico (Hayne, 1984);
 O termo efeito atérmico é usado para sugerir que há uma resposta fisiológica à irradiação de OCP que não é devida ao aumento de temperatura no tecido.
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Efeitos Clínicos da OC e OCP
Embora não esteja precisamente claro como OC e OCP funcionam, essas modalidades ainda são extensivamente usadas nos estabelecimentos clínicos para tratar uma grande variedade de condições e patologias (Kitchen e Partrifdge, 1992);
A literatura contém muitos relatos verbais de condições que se beneficiariam dos tratamentos de OC
e OCP - alegações que não são atualmente suportadas por evidências científicas.
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Efeitos Clínicos da OC e OCP
Regeneração de tecidos moles;
Resolução de ematomas;
Melhora da dor, edema e incapacidades no tratamento de lesão recente de tornozelo;
Dor - Chapman (1991) resumiu que as OCP produzem um alívio significativo na dor associada com lesões agudas, porém seu valor no tratamento de condições mais crônicas ainda está para ser provado;
Regeneração nervosa.
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Aplicação de OC
Técnica Capacitiva;
Placas metálicas flexíveis (eletrodos maleáveis). Os eletrodos flexíveis são folhas metálicas chatas cobertas com uma camada espessa de borracha. Eles são geralmente colocados embaixo ou em torno da parte do corpo que requer tratamento;
Discos metálicos rígidos. Os eletrodos de disco são eletrodos metálicos chatos, arredondados, envolvidos por uma cobertura plástica.
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Aplicação de OC
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Aplicação de OC
Os eletrodos devem ser de tamanho igual. Se forem usados eletrodos de tamanho desigual, ocorrerá um aquecimento mais forte perto do eletrodo menor, pois o campo será concentrado sobre uma área de superfície menor; Isso pode produzir um campo elétrico muito irregular;
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Aplicação de OC
Os eletrodos devem ficar em ângulo reto e, desse modo, paralelos à superfície da pele. Quando o eletrodo está perto demais da pele pode ocorrer aquecimento superficial intenso. Quando os eletrodos são colocados distantes da pele a distribuição do campo será mais uniforme. Contudo, se a distância entre o eletrodo e a pele for grande demais, a força do campo ficará intensamente reduzida;
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Aplicação de OC
“Uma distância entre a pele e o eletrodo de 2 a 4 cm é a ideal”
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Arranjo dos Eletrodos
Aplicação contraplanar (transversa). É colocado um eletrodo de cada lado do membro.
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Arranjo dos Eletrodos
Aplicação coplanar. Os dois eletrodos são colocados do mesmo lado do membro.
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Arranjo dos Eletrodos
Aplicação longitudinal. Um eletrodo é colocado de cada lado do membro. A meta dessa colocação de eletrodos é permitir que o campo elétrico seja orientado na mesma direção dos tecidos, proporcionando desse modo boas condições para que a corrente flua através dos tecidos de baixa resistência.
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Procedimentos para o Tratamento
O operador deve:
• examinar a sensibilidade térmica e dolorosa do paciente
• excluir contraindicações
• assegurar que todos os objetos metálicos (anéis, jóias, óculos metálicos, etc.) sejam removidos da área de tratamento
• remover auxílios auditivos
• remover bandagens e roupas
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Procedimentos para o Tratamento
O operador deve:
• assegurar que a pele esteja seca
• pedir ao paciente para relatar imediatamente qualquer sensação percebida durante o tratamento
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Procedimentos para o Tratamento
O operador deve assegurar que:
• os cabos estejam conectados corretamente
• os cabos ou aplicadores não encostem em superfícies metálicas
• o aplicador esteja alinhado apropriadamente para transferência máxima de energia
• as gônadas não estejam sujeitas à radiação
• os cabos não sejam colocados perto de tecidos do paciente que não se pretenda tratar
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Procedimentos para o Tratamento
O operador deve assegurar que:
• o suporte do paciente (por ex., cadeira ou cama) não seja metálico e que todos os objetos metálicos sejam mantidos pelo menos 3 m distantes do aplicador e dos cabos.
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Procedimentos Durante o Tratamento
Assim que a unidade é ligada o operador deve:
• permanecer a pelo menos aim dos eletrodos e 0,5 m dos cabos (McDowell e Lunt, 1991)
• assegurar que o paciente mantenha a posição correta enquanto durar a aplicação
• assegurar que o paciente não seja deixado sozinho durante o tratamento a menos que tenha um interruptor de mão confiável
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Procedimentos Durante o Tratamento
Assim que a unidade é ligada o operador deve:
• assegurar que o paciente não toque o aparelho
• assegurar que não haja outra pessoa nas proximidades do aparelho.
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Segurança 
Riscos
Esses incluem: queimaduras; exacerbação de sintomas, especialmente quando são usadas doses térmicas; alastramento de patologias existentes, por ex. tumores, tuberculose ou patógenos infecciosos; insuficiência cardíaca devido a choque elétrico ou interferência com marcapassos cardíacos; gestação precoce (primeiro trimestre).
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Contraindicações
• marcapassos implantados (os campos eletromagnéticos podem interferir nesses, caso a proteção isolante do marcapasso seja insuficiente)
• metal nos tecidos ou fixadores externos (o metal concentra o campo magnético)
• sensação térmica comprometida (podem ocorrer queimaduras e aquecimento excessivo)
• pacientes que não cooperam (por ex., não cooperam fisicamente devido a distúrbios de movimento ou não cooperam mentalmente devido à incapacidade ou idade)
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Contraindicações
• gestação
• áreas hemorrágicas (mulheres que estejam menstruando devem ser alertadas que pode ocorrer um aumento temporário no sangramento se a pelve for irradiada)
• tecido isquêmico
• tumores malignos (Burr, 1974) indicam que as células cancerosas se proliferam em resposta ao aquecimento e que a temperatura nos tumores tende a se elevar mais que nas células ao redor e, portanto, não deve ser aplicada nem mesmo uma dose baixa de OCP)
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Contraindicações
• tuberculose ativa
• trombose venosa recente
• paciente piréxico
• áreas da pele afetadas por sessões de raios X.
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Segurança do Operador
Estou seguro?
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Conclusão
Até o momento presente, a literatura sobre OC e OCP não está suficientemente bem desenvolvida para permitir que sejam tiradas conclusões inequívocas. As metodologias relatadas não permitem a exclusão de diversas variáveis como explicações possíveis para os resultados apresentados. Muitos ensaios até falham em descrever os parâmetros aplicados com detalhes suficientes que possibilitem a comparação com outros estudos ou a replicação do ensaio. As questões que ainda continuam sem resposta relativas às OCP e
OC incluem: Como as OCP e OC funcionam no nível celular? Qual a dose efetiva em cada circunstância?
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