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Slides - Materiais de Construção Civil

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Materiais de Construção Civil 
Professor: Kleber Ribeiro 
Introdução 
• Segundo IBGE, a indústria da Construção 
engloba as seguintes atividades: 
– Preparação de terreno 
– Obras de edificações 
– Obras de infra-estrutura (estradas de ferro, 
rodovias, pontes, portos, oleodutos, usinas 
hidrelétricas, linhas de transmissão e distribuição 
de energia, telecomunicações, redes elétricas em 
geral, etc) 
Introdução 
– Instalações de materiais e equipamentos 
necessários ao funcionamento do imóvel 
– Obras de acabamento, compreendendo tanto 
construções novas, como grandes reformas, 
restaurações de imóveis e manutenção corrente 
– Incorporação de imóveis realizada pelas 
construtoras 
Introdução 
• A definição do IBGE segmenta a Indústria da 
Construção em duas atividades básicas, com 
características distintas. 
– Construção Pesada 
– Edificações 
Construções Pesadas 
• Engloba vias de transporte, obras hidráulicas de 
saneamento, de irrigação/drenagem, obras de arte 
(pontes, viadutos, túneis, etc), obras de geração e 
transmissão de energia elétrica, obras de sistemas de 
comunicações e obras de infra-estrutura de forma 
geral. 
Edificações 
• Engloba obras habitacionais, comerciais, 
industriais, obras do tipo social ( escolas, 
creches e hospitais) e obras destinadas a 
atividades culturais, esportivas e de laser. 
Indústrias da Construção 
• A indústria da construção é maior do que 
aparece nas estatísticas oficiais apuradas pelo 
IBGE, pois deve ser mensurada a partir do 
Construbusiness. 
Construbusiness 
• O Construbusiness gera expressivo efeito 
multiplicador na economia, ao encadear-se 
com outros setores de atividade econômica. 
Materiais de Construção 
Bens de Capital para a 
Construção 
Construção IBGE 
Serviços Diversos 
Matérias 
Primas 
Agentes 
Financeiros 
Indústria do 
Mobiliário 
Indústria de 
 Eletro-Eletron 
Indústria 
Textil 
Construbusiness 
• O Construbusiness é um dos mais importantes 
setores de atividade econômica, agregando 
mais valor do que os setores agrícola, de 
comércio e de transporte. 
A Organização da Indústria da 
Construção 
• A Indústria da Construção está organizada em 
três setores fundamentais: 
– Materiais da Construção 
– Edificações 
– Construção Pesada 
Organização da Indústria 
• Características 
– Materiais de Construção 
• Segmentação 
• Estrutura de consumo 
– Edificações 
• Produto heterogêneo 
• Demanda correlacionada com renda 
• Intensiva em mão-de-obra 
• Diversidade tecnológica 
– Construção Pesada 
• Dependência do nível de investimento do estado 
Organização da Indústria 
• O setor de materiais da construção está 
organizado em diversos segmentos com 
características, em geral, distintas 
Setores 
CIMENTO MADEIRA AÇO 
PRODUTOS DE 
CIMENTO 
VIDRO PLANO METAIS E LOUÇAS 
SANITÁRIAS 
CAL PVC CONDUTORES 
ELÉTRICOS 
CERÂMICA ALUMÍNIO TINTAS E VERNIZES 
Segmentos 
• Na análise dos segmentos a estrutura de consumo possui um 
papel importante. No caso do cimento a segmentação do 
mercado é clara. 
Consumo 
Industrial 
20% 
Concreteiras 
Pré-moldados 
Fibrocimento 
Artefatos 
Argamassas 
9% 
2% 
3% 
6% 
Empresas e 
Governo 
Auto- 
Construção 
Consumo 
Final 
80% 
Construtoras 
Órgãos Públicos 
Empresas 
Privadas 
Consumidor 
22% 
2% 
4% 
52% 
39% 61% 
Finalizando Construbusiness 
• Construbusiness: 
– 13,5% do PIB – segundo setor no PIB 
• Investimento Bruto 
– 2/3 do total: R$ 83 bilhões por ano 
• Balança Comercial: Exporta 3x o que importa 
• Emprego e Renda: geração com pequeno investimento 
• Reduz Custo Brasil: recuperação e ampliação da infra-
estrutura; ganho de competitividade 
• Habitação: atende a uma das principais necessidades 
básicas, como educação, saúde, segurança e 
alimentação. 
Introdução aos Materiais 
• Engenheiro Materiais 
 
• Materiais Obtenção Propriedade 
 Características Durabilidade 
 
• Seleção dos Materiais é a atividade prelimir 
em qualquer projeto de Engenharia 
Introdução aos Materiais 
• Critérios de Seleção 
– Considerações Dimensionais 
– Considerações de Formas 
– Considerações de Peso 
– Considerações de Resistência Mecânica 
– Resistência ao desgaste 
– Facilidade de fabricação ou obtenção 
– Requisitos de durabilidade 
– Número de unidades 
– Disponibilidade 
– Custo 
– Especificação e códigos 
– Viabilidade de reciclagem / valor da sucata 
– Normalização 
– Tipo de carregamento 
Introdução aos Materiais 
• Geralmente um conjunto de critérios devem 
ser atendidos simultaneamente. 
• A seleção adequada de materiais irá 
depender: 
– A estabilidade estrutural 
– A durabilidade 
– O custo 
– O acabamento de uma obra 
 
Introdução aos Materiais 
• O conhecimento sobre os materiais deve ser 
experimental e tecnológico: 
– Experiência 
– Ensaios normalizados em laboratórios 
especializados 
Definição 
• Materiais de construção são todos os 
elementos da construção civil aplicados 
isoladamente ou em conjunto e capazes de 
cumprir os requisitos de estabilidade, 
estanqueidade e durabilidade propostos no 
projeto. 
Classificação 
a) Quanto a estrutura interna 
– Cristalina: metais 
– Fibrosa: madeira 
– Lamelar: argilas 
– Micelar e coloidal: plásticos, borrachas, e 
materiais betuminosos 
– Capilar: cimento portland 
– Complexas: argamassas e concretos 
Classificação 
b) Quanto a origem 
– Naturais: encontrados na natureza, não exigem 
tratamento industrial para utilização 
• Ex: areia lavada de rio, cascalho, argila, etc. 
– Artificiais são obtidas por procedimentos 
industriais 
• Ex: tijolos, cerâmicas, pedra britada, rocha 
ornamental, vidro, etc. 
– Combinados: Naturais + Artificiais 
• Ex: Argamassa, Concreto, etc. 
Classificação 
c) Quanto à função 
– Materiais de Vedação: sem função estrutural 
• Ex: vidros, alvenaria sem função estrutural, paineis de 
gesso, etc. 
– Materiais de proteção: servem de proteção a 
outros elementos e acabamento final 
• Ex: tintas, vernizes, etc. 
– Materiais Aglomerantes: promovem aglutinação 
de materiais inertes, originando materiais com 
resistência mecânica. 
• Ex: Cimento, Cal, Gesso, etc. 
Tipos de Cimento 
• CP I – NBR 5732 
– Sem adições, adequado para construção em geral 
• CP II – NBR 11578 
– Gera calor numa velocidade menor do que o Comum. 
Indicado para maciços de concreto, com pouca 
capacidade de resfriamento. 
• CP III Alto Forno – NBR 5735 
– Com escória. Maior impermeabilidade e durabilidade, 
baixo calor de hidratação, alta resistência a expansão 
e resistentes a sulfatos. Para aplicação geral e especial 
para ambientes agressivos. 
Tipos de Cimento 
• CP IV 32 – NBR 5736 
– Pozolânico. Especialmente indicado para obras 
expostas à ação de água corrente e ambiente 
agressivos. 
• CP V ARI – NBR 
– Alta resistência inicial 
• CP RS – NBR 5733 
• Resistente a sulfato presente em redes de 
esgotos, água servidas ou industriais, água do 
mar e em alguns tipos de solos. 
Tipos de Cimento 
• BC – NBR 13116 
– Todos os demais, quando acrescidos das iniciais 
BC (baixo calor de hidratação), retarda o 
desprendimento de calor, evitando o 
aparecimento de fissuras de origem termica. 
• CP B – NBR 12989 
– De coloração clara, classificado e dois subtipos: 
• Estrutural e Não Estrutural 
– Aceita adição de pigmentos. 
ECOLOGIA E 
SUSTENTABILIDADE 
ECOLOGIA 
Indivíduos Meio ambiente 
 natural 
1872 ONU níveis de consumo humano 
 estavam degradando o 
 planeta 
 
1992SUÉCIA construção sustentável 
 
 
GREENPEACE 
• “Quando a última árvore tiver caído, 
• Quando o último rio tiver secado, 
• Quando o último peixe for pescado, 
• A humanidade entenderá que dinheiro não se 
come!!!!!!!!!!!!” 
Modelo de desenvolvimento 
• Capitalista e Socialista; 
 
• Planeta Terra e seus ecosistemas 
 “inesgotáveis” fontes de energia e matéria 
prima e, “receptáculos” dos dejetos 
produzidos por suas cidades, indústrias e 
atividade agrícolas. 
CONSEQUÊNCIAS GLOBAIS 
• EFEITO ESTUFA; 
• POLUIÇÃO DOS RIOS E MARES 
 EXTINÇÃO DE DIVERSAS ESPÉCIES DE FAUNA E 
FLORA 
 COMPROMETE A QUALIDADE DA CADEIA 
ALIMENTAR 
 AMEAÇA A SOBREVIVÊNCIA HUMANA NO 
PLANETA. 
ECOLOGIA CONCEITO 
• “ Respeito pela nossa CASA em harmonia com 
o MEIO AMBIENTE em que vivemos” 
 e 
 
• Fechando o ciclo entre : 
o que se necessita o que se produz 
 sem esgotar recursos para geração futura 
PRINCÍPIOS BÁSICOS 
 Economia 
• viável 
• socialmente justa 
• ecologicamente correta 
 
 Materiais de Construção 
• ciclo da vida : extração, transformação, condições de 
trabalho da mão de obra, transporte,gases 
eliminados, geração de renda, etc 
 
Ciclo Global dos Materiais 
• redução de resíduos 
• cuidados com o lixo 
• reciclagem 
• conservação de energia natural 
• proteção ambiental 
 
 
Concepção + escolha dos materiais + 
métodos construtivos 
ASPECTOS AMBIENTAIS 
FATORES DETERMINADOS PELAS QUALIDADES DOS MATERIAIS 
• Energia produzir o material; 
• Emissão de CO2 fabricação do material; 
• Impacto no meio ambiente extração do 
 material; 
• Toxidade do material; 
• Transporte do material até entrega; 
• Grau de poluição resultante do material no final 
da vida útil. 
MATERIAIS 
FATORES AFETADOS PELA ESCOLHA DOS MATERIAIS E 
 
DECISÕES DE PROJETO 
• Localização e detalhamento do edifício; 
• Manutenção requerida; 
• Contribuição do material na redução do impacto 
ambiental (insolação); 
• Flexibilidade de uso ao longo do tempo; 
• Vida útil e potencial de reutilização. 
MATERIAIS E PROJETO 
ORGANIZAÇÕES 
• -Green Building 
• -Protocolo de Kyoto 
• -Normas ISO 14001 – Ambiental 
• -Normas ISO 16001 – Responsabilidade Social 
 
 
 Postura Responsável por parte dos 
 ENGENHEIROS 
 
 
 
NORMALIZAÇÃO 
Fundada em 1940 para fornecer a base necessária ao desenvolvimento 
tecnológico brasileiro, a ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS 
TÉCNICAS é o órgão responsável pela normalização técnica no país. 
Entidade privada, sem fins lucrativos, a ABNT foi considerada a Fórum 
Nacional de Normalização. 
Para que serve: 
• Elaborar normas brasileiras e fomentar seu uso nos campos científico, 
técnico, industrial, comercial, agrícola, de serviços e outros correlatos, 
além de mantê-las atualizadas; 
• Representar o Brasil nas entidades internacionais de normalização 
técnica; 
• Incentivar e promover a participação das comunidades técnicas na 
pesquisa, no desenvolvimento e na difusão da normalização no país; 
• Colaborar com organismos similares estrangeiros, intercambiando 
normas e informações técnicas; 
• Colaborar com o Estado no estudo e solução dos problemas que se 
relacionem com a normalização técnica em geral; 
NORMALIZAÇÃO 
• Conceder diretamente ou através de terceiros Marca de 
Conformidade e certificados de qualidade referentes a produtos e 
serviços; 
• Prestar serviços no campo da normalização técnica; 
• Intermediar junto aos poderes públicos os interesses da 
sociedade civil, no tocante aos assuntos de normalização técnica. 
A ABNT é a representante no Brasil das entidades de normalização 
internacional ISO (International Organization for Standartization) e 
IEC (International Eletrotechnical Commition). 
Vantagem da normalização: aumentar a produtividade por meio da 
eliminação de desperdícios, melhorando a qualidade do produto, e 
proporcionar mais segurança para o consumidor. 
NORMALIZAÇÃO 
Objetivos da Normalização 
– Simplificação: reduzir a crescente variedade de procedimento 
e de tipos de produtos 
– Comunicação: proporcionar meios mais eficientes para a troca 
de informação entre o produtor e o consumidor, melhorando a 
confiabilidade das relações comerciais e de serviços; 
– Economia: atingir a economia global, tanto do lado do 
produtor como do consumidor; 
– Segurança: proteger a vida e a saúde humana; 
– Proteção ao consumidor: aferir a qualidade dos produtos; 
– Eliminação das barreiras comerciais: evitar a existência de 
regulamentos conflitantes sobre produtos e serviços em 
diferentes países, facilitando o intercâmbio comercial; 
NORMALIZAÇÃO 
Como Consultar 
– O site da ABNT contém todas as normas atualizadas e está 
disponível na Internet, inclusive para compra; 
– Total de 8.130 normas elaboradas e revisadas por 25 Comitês 
Brasileiros (CB) e pelas Comissões Especiais Temporárias (CEET até 
1995); 
 
NORMALIZAÇÃO 
Elaboração de uma Norma 
1) Estilo de redação simples e correta; 
2) Manutenção de um mesmo estilo, estrutura e terminologia ao 
longo de todas as normas; 
3) Equivalência de textos nas diferentes línguas oficiais. 
4) Disposição da norma em: 
 • Elementos preliminares (identificam-na, introduzem o conteúdo 
e 
 explicam seu fundamento) 
 • Elementos normativos (estabelecem os requisitos a serem 
 satisfeitos para obter conformidade) 
 • Itens suplementares (informações adicionais). 
5) Pode-se usar figuras ou tabelas no auxílio da compreensão das 
normas, desde que estas sejam citadas pela mesma. 
NORMALIZAÇÃO 
Tipos de Normas 
• Internacionais, regionais, territoriais (fração de um território 
que não seja região); 
• Norma básica: de abrangência ampla, contém disposições 
gerais para campo específico; 
• Norma de tecnologia: estabelece termos, geralmente 
acompanhados por suas definições ou notas explicativas, 
exemplos, etc; 
• Normas de ensaio: estabelece métodos de ensaios, 
suplementados algumas vezes com outras disposições 
relacionadas com o ensaio, tais como amostragem, uso de 
métodos estatísticos e seqüência de ensaios; 
• Norma de produto: norma que especifica requisitos a serem 
atendidos por um produto ou grupo de produtos, para 
estabelecer sua adequação ao propósito. 
NORMALIZAÇÃO 
NORMALIZAÇÃO 
CONCRETO 
INTRODUÇÃO 
Pasta Aglomerante + Água 
Argamassa 
= 
Agregado Miúdo 
Concreto 
Agregado Graúdo 
Aditivo 
Função 
Desgaste e Intempéries 
Variação Térmica 
Custo 
Função 
Envolver Agregados 
Preencher Vazios 
Manuseio 
Resistência Mecânica 
CONCRETO 
Propriedades 
Concreto 
Endurecido 
Propriedades 
Concreto Fresco 
Dosagem Concreto 
Produção Concreto 
Controle 
Tecnológico 
Mistura - Transporte 
Lançamento 
Adensamento - Cura 
Seleção de 
Materiais 
Materiais 
Dosagem 
Produção 
Lançamento 
Transporte 
Projeto Estrutural 
Características do 
Canteiro de Obra 
Equipamento 
CONCRETO 
A Qualidade do Concreto Endurecido Depende 
 
1. Dos materiais 
 cimento, agregados, água e aditivos 
 
2. Da qualidade do concreto Fresco 
 
3. Do Controle de Produção 
 
4. Dos Cuidados no Transporte, Lançamento, Adensamento e 
Cura 
CONCRETO 
 
 
 
CIMENTO PORTLAND 
DEFINIÇÃO: Material pulverulento formado por silicatose alumínatos de 
cálcio (sem cal livre)  hidrata  endurece  ganha 
elevada resistência mecânica. 
FABRICAÇÃO: 
Calcários 
Carbonatode cálcio 
Clínquer 
Argilas 
Silicatos 
hidratados 
de Fe e Al 
Gesso 
Composto
s Anídros 
(Clínquer) 
Cimento 
Portland 
1450ºC 
Moagem 
CIMENTO PORTLAND 
• A palavra cimento vem da palavra CAEMENTU do latim, que significa 
espécie de pedra natural de rochedos e não esquadrejada. 
 
• Sua origem remonta há cerca de 4.500 anos. 
 
• Os grandes monumentos do Egito já utilizavam uma liga constituída 
por uma mistura de gesso calcinado.Se usava o gesso impuro cozido 
como aglomerante entre os blocos de pedra. 
CIMENTO PORTLAND 
• As grandes obras gregas e romanas, como o Panteon romano, o Coliseu, a 
Basílica de Constantino, entre outras, foram construídas com o uso de solos de 
origem vulcanica da ilha grega de Santorino ou das proximidades da cidade 
italiana de Pozzuoli,que possuiam propriedades de endurecimento sob a ação 
da água. 
CIMENTO PORTLAND 
• A muralha da China também prova 
o uso de uma espécie de 
aglomerante entre 
os blocos de pedra. 
 
CIMENTO PORTLAND 
 
CIMENTO PORTLAND 
• Por volta de 1756 os ingleses incumbiram o engenheiro John Smeaton de criar 
um cimento que resistisse a água do mar.Nesse momento, ele desenvolveu um 
cimento já próximo do que mais tarde viria a ser o Cimento Portland, só que 
ainda calcinado em temperaturas relativamente baixas. 
CIMENTO PORTLAND 
• Com esse cimento se 
construiu o Farol de 
Eddystone, uma das 
primeiras construções com 
cimento portland. 
• O nome portland veio por 
apresentar cor e 
propriedades de 
durabilidade e solidez 
semelhantes as rochas da 
ilha britânica de Portland. 
 
CIMENTO PORTLAND 
FÁBRICA E CIMENTOS 
SIGLA CLASSE
CLÍNQUER + 
GESSO
ESCÓRIA
MATERIAL 
POZOLÂNICO
MATERIAL 
CARBONÁTICO
25
CPI 32 100 0
40
25
CPI-S 32 99 - 95 1 - 5
40
25
CPII-E 32 94 - 56 6 - 34 0 0 - 10
40
25
CPII-Z 32 94 - 76 0 6 - 14 0 - 10
40
25
CPII-F 32 94-90 0 0 6 - 10
40
25
CPIII 32 65 - 25 35 - 70 0 0 - 5
40
25
CPIV 32 85 - 45 0 15 - 50 0 - 5
40
CIMENTO PORTLAND DE 
ALTA RESISTÊNCIA 
INICIAL
CPI-ARI - 100 - 95 - - 0 - 5
CIMENTO PORTLAND 
POZOLÂNICO
CIMENTO PORTLAND 
COMUM
CIMENTO PORTLAND 
COMPOSTO
CIMENTO PORTLAND DE 
ALTO-FORNO
ESPECIFICAÇÕES DOS CIMENTOS 
PORTLAND – COMPONENTES (%) 
Resíduo na 
Peneira 75 um 
(X)
Área Específica 
(m²/kg)
Início 
(h)
Fim 
(h)
À Frio 
(mm)
À Quente 
(mm)
1 Dia 
(Mpa)
3 Dias 
(Mpa)
7 Dias 
(Mpa)
28 Dias 
(Mpa)
91 Dias 
(Mpa)
CPI 25 < 12,0 > 240 > 8,0 > 15,0 > 25,0
CPI-S 32 > 260 > 1 < 10 (1) < 5 (1) < 5 - > 10,0 > 20,0 > 32,0 -
40 < 10,0 > 280 > 15,0 > 25,0 > 40,0
CPII-E 25 < 12,0 > 240 > 8,0 > 15,0 > 25,0
CPII-Z 32 > 260 > 1 < 10 (1) < 5 (1) < 5 - > 10,0 > 20,0 > 32,0 -
CPII-F 40 < 10,0 > 280 > 15,0 > 25,0 > 40,0
25 > 8,0 > 15,0 > 25,0 > 32,0 (1)
CPIII 32 < 8,0 - > 1 < 12 (1) < 5 (1) < 5 - > 10,0 > 20,0 > 32,0 > 40,0 (1)
(2) 40 > 12,0 > 23,0 > 40,0 > 48,0 (1)
CPIV 25 < 8,0 - > 1 < 12 (1) < 5 (1) < 5 - > 8,0 > 15,0 > 25,0 > 32,0 (1)
(2) 32 > 10,0 > 20,0 > 32,0 > 40,0 (1)
CPV-ARI < 6,0 > 300 > 1 < 10 (1) < 5 (1) < 5 > 14,0 > 24,0 > 34,0 - -
(1) Ensaio facultativo
(2) Outras características podem ser exigidas, tais como: calor de hidratação, inibição da expansão devida à relação
 álcali-aggregado, resistência a meios agressivos, tempo máximo de início de pega
Expansibilidade Resistência à Compressão
Tipo de 
Cimento 
Portland
Classe
Finura Tempos de Pega
EXIGÊNCIAS FÍSICAS E MECÂNICAS 
Influência dos Tipos de Cimento nas Argamassas e 
Concretos 
Tipo de Cimento
Comum e Com 
Posto
de Alto Forno Pozolânico
de Alta 
Resistência 
Inicial
de Moderada 
Resistência aos 
Sulfatos
Branco 
Estrutural
Resistência à Compressão Padrão
Menor nos 
primeiros dias e 
maior no final 
da cura
Menor nos 
primeiros dias e 
maior no final 
da cura
Muito maior 
nos primeiros 
dias
Padrão Padrão
Calor Gerado na Reação do 
Cimento com a Água
Padrão Menor Menor Maior Padrão Maior
Impermeabilidade Padrão Maior Maior Padrão Padrão Padrão
Resistência aos Agentes 
Agressivos (água do mar e 
de esgotos)
Padrão Maior Maior Menor Maior Menor
Durabilidade Padrão Maior Maior Padrão Maior Padrão
OBS. O quadro acima não considera o cimento branco para argamassas (BRANCO), nem o cimento alvenaria
(CA), pois ambos não podem ser usados em funções estruturais
Influência
CIMENTO PORTLAND 
Influência dos Tipos de Cimento nas Argamassas e 
Concretos 
Aplicações Propriedade Desejada Tipo de Cimento
Concreto Simples Resistência de Projeto I, II, III e IV
Concreto Armado Resistência de Projeto I, II, III e IV
Concreto para Desforma Rápida
(sem cura térmica)
Endurecimento Rápido V
Concreto para Desforma Rápida
(com cura térmica)
Endurecimento Rápido I, II, e V
Pavimento de Concreto Pequena Retração I, II, III e IV
CIMENTO PORTLAND 
Influência dos Tipos de Cimento nas Argamassas e 
Concretos 
Aplicações Propriedade Desejada Tipo de Cimento
Concreto Massa Baixo Calor de Hidratação III e IV
Concreto com Agregados Reativos
Prevenção da Reação Álcalis-
Agregado 
IV
Pisos Industriais de Concreto Resistência à Abrasão I, II, III, IV e V
Argamassa Armada Peças Esbeltas V, I e II
Obras Marítimas Resistência aos Sulfatos III, IV e RS
Solo Cimento I, II, III e IV
CIMENTO PORTLAND 
Influência dos Tipos de Cimento nas Argamassas e 
Concretos 
Aplicações Propriedade Desejada Tipo de Cimento
Concretos ou Argamassas para 
Reparos Urgentes
Endurecimento Rápido V, Aluminoso 
Concreto Arquitetônico Cor Branca Branco Estrutural
Concreto Refratário Alta Temperatura Aluminoso
Poços Petrolíferos
Propriedades Reológicas e Altas 
Temperaturas
CPP - Classe G
CIMENTO PORTLAND 
Influência dos Tipos de Cimento nas Argamassas e 
Concretos 
Aplicações Propriedade Desejada Tipo de Cimento
Argamassa de Revestimento e 
Assentamento de Tijolos e Blocos
Pequena Retração, Retenção de Água 
e Plasticidade
II, Alvenaria, III e IV
Argamassa de Assentamento de 
Azulejos e Ladrilhos
Aderência II, IV e Alvenaria
Argamassa de Rejuntamento de 
Azulejos e Ladrilhos
Estética (Cor Branca) Branco
Concreto Protendido Pré-Tensionado Resistência de Projeto I, II, V (S < 0,5%)
Concreto Protendido Pós-Tensionado Resistência de Projeto I, II
CIMENTO PORTLAND 
CARACTERÍSTICAS DO CP V ARI 
Com valores aproximados de resistência à compressão de 26 MPa a 1 dia 
de idade e de 53 MPa aos 28 dias, que superam em muito os valores 
normativos de 14 MPa, 24 MPa e 34 MPa para 1, 3 e 7 dias, 
respectivamente, o CP V ARI é recomendado no preparo de concreto e 
argamassa para produção de artefatos de cimento em indústrias de médio 
e pequeno porte, como fábricas de blocos para alvenaria, blocos para 
pavimentação, tubos, lajes, meio-fio, mourões, postes, elementos 
arquitetônicos pré-moldados e pré-fabricados. Pode ser utilizado no 
preparo de concreto e argamassa em obras desde as pequenas 
construções até as edificações de maior porte, e em todas as aplicações 
que necessitem de resistência inicial elevada e desforma rápida. 
 
O desenvolvimento dessa propriedade é conseguido pela utilização de 
uma dosagem diferente de calcário e argila na produção do clínquer, e 
pela moagem mais fina do cimento, que não recebe outros aditivos a não 
ser o gesso (CP V = Clìnquer + Gesso). Assim, ao reagir com a água o CP 
V ARI adquire elevadas resistências, com maior velocidade. 
• Concreto de alta resistência 
 
• Elementos Pré-moldados 
 
• Concreto de desforma rápida• Túneis 
 
• Argamassa de assentamento e revestimento 
 
• Argamassa armada 
 
• Concreto colorido 
ALGUNS TIPOS DE USO DO CP V ARI 
Siglas CAC - modelo básico com 40% de alumina 
 CK- 51 / CK-60 / CK-70 / CK-80 
Fabricação no Brasil: Lafage Aluminoso do Brasil 
Materiais 
Componente
s 
calcário + bauxita (mineral de alumínio) 
(temperatura de fusão) 
Características Cor: cinzento escuro 
Endurecimeto: rápido 30 MPa em 6 horas 
 40 MPa em 24 horas 
reações com grande desprendimento de 
calor 
resistente a águas selenitosas (contem 
gesso), águas do mar, cloretos e certos 
ácidos diluidos 
Uso concreto refratários 
obras rápidas e 
provisórias 
concretagem em nevadas 
infraestrutura e cimentações 
CIMENTO PORTLAND ALUMINOSO 
 O cimento Branco é diferenciado por sua cor e está classificado em dois 
tipos : estrutural e não estrutural. Possibilita escolha de cores uma vez 
que pode ser adicionado pigmentos coloridos. Seu indice de brancura 
deve ser maior que 78%. 
 
O cimento estrutural possui classes de resistencia de 25, 32 e 40 MPa. 
 O cimento não estrutural não possui indicações de classe. 
 
 
 
CIMENTO PORTLAND BRANCO 
 A cor branca é obtida a partir de matéria-prima com baixos teores 
de óxido de ferro e manganês, em condições especiais durante a 
sua fabricação, como o resfriamento e a moagem do produto em 
equipamentos que usam tungstênio. 
 O caulim é utilizado no lugar da argila. 
CIMENTO PORTLAND BRANCO 
O cimento branco estrutural é aplicado em concretos pré-moldados para 
afins arquitetônicos. 
Já o não estrutural é utilizado para rejutamento de azulejos, rebocos, 
fabricação de artefatos de cimento e em aplicações não estruturais. 
 
Custo: 
Em média: R$ 1,75 p/ kg 
CIMENTO PORTLAND BRANCO: 
UTILIZAÇÃO 
• Cimento com conteúdo reduzido de aluminato tricalcico, o que diminui a 
necessidade de gipsita, sulfato acrescentado ao cimento para retardar seu 
tempo de pega; usado quando é preciso resistência a reação severa a sulfatos . 
De acordo com a norma NBR 5737, cinco tipos básicos de cimento – CPI, CPII, 
CPIII, CPIV e CPV-ARI – podem ser resistentes aos sulfatos, desde que se 
enquadrem em pelo menos uma das seguintes condições: 
• teor de aluminato tricálcico (C3A) do clinker e teor de adições carbonaticas de 
no maximo 8% e 5% em massa respectivamente; 
• Cimentos do tipo alto-forno que contiverem entre 60% e 70% de escoria 
granulada de alto-forno, em massa; 
• Cimentos do tipo pozolanico que contiverem entre 25% e 40% de material 
pozolanico, em massa; 
• Cimentos que tiverem antecedentes de resultados de ensaios de longa 
duração ou de obras que comprovem resistência aos sulfatos. 
CIMENTO RESISTENTE A SULFATOS 
São cimentos de uso geral sendo indicados no preparo de argamassas de 
assentamento, revestimento, argamassa armada, preparo de concreto 
simples, armado, rolado, magro, concreto massa, solo-cimento e 
principalmente argamassas e concretos sujeitos a ataques de agentes 
agressivos, obras sujeito a reação alcali-agregado e onde é desejado 
baixo calor de hidratação. 
CIMENTO RESISTENTE A SULFATOS: 
UTILIZAÇÃO 
3. Em argamassa Resistência à compressão axial 
1. Em pó 
Finura 
 
Massa específica 
2. Em pasta 
Pega 
 
Estabilidade de volume 
ENSAIOS NORMALIZADOS 
• O cimento pode ser entregue no local da obra a granel (silo-reboque) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
• em sacos invioláveis 
• Caminhões betoneira 
• Holcim Brasil é uma das líderes no fornecimento de cimento, concreto e 
agregados. 
TRANSPORTE / FORNECIMENTO 
• Para o estoque de cimento, a pilha deve ser constituída de no máximo 10 sacos. As 
pilhas devem ser feitas sobre estrados de madeira com altura de 10 cm, para que 
se impeça o contato direto com o piso. Os sacos não devem estar em contato com 
as paredes ou o teto, guardando destes, distâncias mínimas 
de 10 cm e 50 cm 
respectivamente. 
ESTOCAGEM 
CIMENTO: SNIC - Sindicato Nacional da Indústria do Cimento – 2003 
 
Número de Empresas 10 
Número de Fábricas 57 
Capacidade Instalada (t/ano) 60,2 milhões 
Produção (t/ano) 34,0 milhões 
Exportação (t/ano) 418.000 
Importação (t/ano) 223.000 
Empregos Diretos 21.000 
FÁBRICAS NO BRASIL 
 
 
 
AGREGADOS 
AGREGADOS 
Definição Granular 
Sem forma e volume definidos 
Geralmente inerte 
Dimensões, características e propriedades adequadas 
à construção civil 
Agregado Graúdo: pedregulho ou brita proveniente de rochas 
estáveis, ou mistura de ambos, cujos grãos passam por uma 
peneira de malha quadrada com abertura nominal de 152 mm e 
ficam retidos na peneira ABNT 4,8 mm. 
 
Agregado Miúdo: areia de origem natural ou resultante do 
britamento do rochas estáveis, cujos grãos passam na peneira 
ABNT 4,8 mm e ficam retidos na peneira ABNT 0,0,75 mm. 
Requisitos Básicos 
Granulometria e Forma: afetam a trabalhabilidade, o consumo 
de água e de cimento. 
Abrasão Los Angeles: capacidade de suportar o manuseio sem 
alteração da granulometria. 
Absorção: rouba água de amassamento de concreto (afeta a 
trabalhabilidade). 
As exigências da ABNT 6118 são quanto às dimensões máxima 
dos agregados em função das dimensões da peça e o 
afastamento entre as armaduras. 
Obtenção 
Naturais: extração direta das várzeas dos rios ou desmonte 
hidráulico de encostas, beneficiamento de lavagem e 
classificação 
Artificiais: britagem de blocos peneiramento 
AGREGADOS 
Propriedades 
Resistência à Compressão: igual ou maior que a da pasta de 
cimento. 
Estabilidade: não se desagregar facilmente devido a molhagem e 
secagem principalmente em concretos em contato com 
fundações. 
Substâncias mais nocivas: 
Torrões de Argila: quando não se desagregam durante a mistura 
são agregados frágeis. Quando se desagregam se pulverizam, 
dificultando a aderência do agregado com a pasta. 
Materiais Carbonosos: manchas escuras no concreto. Podem 
provocar queda de resistência. 
Pulverulentos (< 0,075mm): dificultam a aderência 
pasta/agregado. Causam queda de resistência. 
Impurezas Orgânicas: interferem na hidratação do cimento (mais 
comuns em areias naturais). 
AGREGADOS 
Classificação 
1. Quanto à Origem 
– Naturais: areia, pedregulho, pedra britada, pó de pedra, 
pedrisco; 
– Artificiais: argila expandida, vermiculita, escória de alto 
forno, poliestireno expandido, etc. 
 
2. Quanto à Massa Específica: 
– Leves: 2,0 kg/dm³ - argila expandida, vermiculita, isopor, 
etc; 
– Normais: 2,0 a 3,0 kg/dm³ - areia natural, seixos rolados, 
pedras britadas, etc; 
– Pesados: > 3,0 kg/dm³ - barita, magnetita, hematita, etc. 
AGREGADOS 
3. Quanto às Dimensões 
– Miúdos: até 15% retido na peneira 4,8 mm 
– Graúdos: pelo menos 85% retido na peneira 4,8 mm 
 nomenclatura usual: filler < 0,075 mm 
 areia < 4,8 mm 
 pedrisco - areia industrial < 4,8 mm 
 pedregulho, cascalho ou seixo rolado > 4,8 mm 
 brita 0 - 9,5 a 4,8 mm 
 brita 1 - 19 a 9,5 mm 
 brita 2 - 25 a 19 mm 
 brita 3 - 50 a 25 mm 
 brita 4 - 76 a 50 mm 
 brita 5 - 100 a 76 mm 
Classificação 
AGREGADOS 
Exigências da NBR 6118 (NB-1) quanto à dimensão máxima dos 
agregados relacionados com as dimensões da peça o 
afastamento das armaduras 
FIGURA 29 
- 
b. Afastamento das 
Armaduras 
d < 0.83e 
d < 2.00e1 
e 
d 
e1 
b 
hf 
d 
d < 1/4b - vigas 
d < 1/3hf - lajes 
a. Dimensões da 
Peça 
AGREGADOS 
ÁGUA 
DE AMASSAMENTO 
E DE CURA 
Definição A água deve ser livre de materiais que possamafetar significativamente as reações de 
hidratação do cimento. 
A água indicada é a potável. 
Algumas substâncias comuns e proibidas: 
• açúcares: inibe a pega e o endurecimento do 
concreto. 
• substâncias orgânicas: dificulta ou inibe a pega. 
Queda de resistência. 
• álcalis (sódio e potássio): reações expansíveis com 
agregados reativos. 
ÁGUA 
Água 
Elementos 
na Água 
Amassamento ou Mistura 
Cura 
Algas 
> ar incorporado 
< resistência 
Cloretos corrosão na armadura 
Sal 
(+5%) 
Perda de resistência (30%) 
Sódio e 
Potâssio 
Reações álcalis-agregado 
Manchas 
no 
Concreto 
matéria orgânica; e 
hidróxidos de ferro 
ÁGUA 
– 5,8 < pH < 9,0 
– com teores máximos 
Exigência da NM 137/97 (NBR – 6118) 
matéria orgânica 
resíduo sólido 
sulfatos (SO4-
2) 
cloretos (Cl-) 
 c.simples 
 c.armado 
 c.protendid
o 
açúcar 
ferro 
3 mg/l 
5000 mg/l 
2000 mg/l 
500 mg/l 
2000 mg/l 
700 mg/l 
500 mg/l 
5 mg/l 
1 mg/l 
ÁGUA 
Ensaio Comparativo com Argamassa 
tempos de pega : inicial e final: 
30% de diferença máxima; 
e, 
resistência à compressão (7 e 28 dias): 
10% de diferença máxima. 
Avaliação da Qualidade – exigências físicas 
ÁGUA 
Ensaio de Caracterização da Água – exigências 
químicas 
•pH - processo colorimétrico ou eletrométrico 
•sólidos totais - evaporação a 110ºC 
•alcalinidade - à fenolftaleína 
 + carbonatos 
 + bicarbonatos 
 hidróxidos 
 boratos, silicatos e fosfatos 
•cloretos e sulfatos titulação 
•ferro - precipitação com hidróxido de amônia 
ÁGUA 
ÁGUA 
• Armazenamento: NBR 12655 
 
 em caixas estanques e tampadas 
 
 
sem contaminação com substâncias estranhas 
ADITIVOS PARA 
CONCRETO 
ADITIVOS 
 
• DEFINIÇÃO ABNT: 
 “Produtos que adicionados, em pequena 
quantidade a concretos de cimento Portland, 
modificam algumas de suas propriedades, no 
sentido de melhor adequá-las a determinadas 
condições” 
ADITIVOS 
 
• DEFINIÇÃO Norma Européia EM:934,2001: 
 “Materiais adicionados ao concreto, durante o 
processo de mistura, em uma quantidade não 
superior a 5% sobre a massa do cimento 
contido no concreto, para modificar as 
propriedades da mistura no estado fresco 
e/ou no estado endurecido” 
AÇÕES DOS ADITIVOS 
• Modificar ou Melhorar: 
 -trabalhabilidade  diminui segregação; 
 -pega e endurecimento  acelera ou retarda; 
 -conteúdo de ar e outros gases aumenta ou diminui; 
 -resistência à ações físicas, mecânicas e químicas 
  melhora a durabilidade; 
 -resistência mecânica em diversas idades altera; 
 -regularidade da produção do concreto melhora; 
 -  amplia o campo de aplicação. 
ADITIVOS 
TIPOS MAIS 
COMUNS: 
•Modificadores de pega retardadores 
 aceleradores 
•incorporadores de ar 
•redutores de água plastificantes 
 superplastificantes 
•expansores 
•impermeabilizantes 
•de ação combinada redutor / retardador 
 (polifuncionais) redutor / 
acelerador 
•outras adições materiais pozolânicos 
 microssílicas 
 filler 
 pó mineral, etc 
CLASSIFICAÇÃO GERAL DE ADITIVOS 
Efeito Desejado Tipo de Aditivo Material Usado como Aditivo
Sais de resinas de materiais
Detergentes sintéticos
Sais lignosulfonatos
Sais de ácidos de petróleo
Sai de álcoois gordos e seus sais álcoois benzeno
Lignosulfonatos
Sais de ácidos carboxilicos (tendem a retardar a pega 
se adicionar acelerador)
Lignina
Borats
Açucares
Sais e ácidos tartáricos
Cloreto de cálcio
Trietanolamina
Melhora de 
Durabilidade
Incorporador de Ar 
(Al)
Redutor de Água 
(RA)
Redução da Água 
para uma certa 
Trabalhabilidade
Retardar a Pega
Retardador 
(RP)
Acelerar a Pega e 
Endurecimento 
Inicial
Acelerador
(AP)
Efeito Desejado Tipo de Aditivo Material Usado como Aditivo
Redução da Água e 
Aceleração da Pega
Redutor e Acelerador de 
Pega
(RAP)
ver (RA) com adição de acelerador (AP)
Pó de alumínio
Resinas saponáceas e resinas vegetais
Estearato de cálcio, alumínio, amônio
Cloretos solúveis
graxas de petróleo
Pozolanas
Pozolanas
Polímeros orgânicos
Condensados de sulfonatos melamínicos, formaleidos
Condensados de sulfonatos naftalínicos, formaleidos
Expansão antes da 
Pega
Expansor Gasoso
Diminuir a 
Permeabilidade
Impermeabilizantes
Melhora do 
Bombeamento
Aditivos para 
Bombeamento
Alta Trabalhabilidade Super Plastificantes
CLASSIFICAÇÃO GERAL DE ADITIVOS 
• Em geral: adicionados durante a mistura; 
• Quantidade  menos que 5% do peso do 
cimento; 
 - aditivos solúveis  dissolvidos na água de 
amassamento; 
 - sólidos insolúveis  adicionados na forma de pó 
ou dispersos na água de amassamento. 
ADITIVOS: DOSAGEM 
ADITIVOS NORMALIZAÇÃO 
• Normas: 
 -ABNT:NBR 11768; e, 
 -ASTM C494 (2005) :American Society for 
 Testing and Materials; 
• Conceitos: 
• Função principal; 
• Funções secundárias; 
• Efeitos secundários. 
 
ADITIVOS - ENSAIOS 
  Verificação da uniformidade sobre o aditivo 
pH; 
Resíduo sólido; 
Massa específica. 
 Verificação do comportamento junto ao concreto 
Abatimento no tronco de cone; 
Teor de ar incorporado; 
Tempo de pega; 
Exsudação; 
Resistência à compressão; 
Resistência à flexão. 
ADITIVOS 
• Armazenamento : NBR 12655 – item 5.3.4 
– Em embalagens originais e em local que atenda às 
exigências do fabricante; 
– Recipiente deve ser identificado: 
• Marca; 
• Lote; 
• Tipo do produto; 
• Data de fabricação; 
• Prazo de validade. 
DOSAGEM 
Definição proporcionalmente adequado: cimento+água + agregados 
+ aditivo 
Objetivos estado fresco: trabalhabilidade: lançamento; 
 transporte; 
 
adensamento. 
 
estado endurecido: características do projeto: 
 resistência; 
 durabilidade; 
 impermeabilidade, etc. 
 
econômico 
DOSAGEM 
O que é: baseada na experiência do construtor; 
NBR 12.655: item 5.6.2; 
Quando usar: 
Dosagem Empírica 
• obras com concreto c-10 (10 MPa); 
• consumo mínimo de cimento de 300 kg/m³; 
• água mínima compatível com a consistência desejada. 
Cálculo teórico: tabelas e métodos práticos: IPT, ABCP, ACI, 
etc. 
Mistura experimental e correção do cálculo 
Dosagem Racional ou Experimental 
DOSAGEM 
• Resistência requerida pelo projeto; 
• Trabalhabilidade necessária; 
• Tamanho máximo permitido do agregado; 
• Critérios de durabilidade. 
Requisitos para Dosagem 
O que é traço ? 
É a proporção entre os materiais constituintes do concreto (cimento, 
agregado miúdo, agregado graúdo e água) 
Como é indicado ? 
cimento (1) : agregado miúdo : agregado graúdo : relação água / 
cimento (a/c) 
consumo de cimento: kg/m³ 
Apresentação do Traço 
- Traço em peso referido ao consumo de cimento -> obras grandes 
(melhor indicação) 
- Traço em volume só dos agregados e cimento em peso -> obras médias 
e pequenas 
DOSAGEM 
Exigências da NBR 6118 (NB-1) quanto à dimensão máxima dos 
agregados relacionados com as dimensões da peça o 
afastamento das armaduras 
b. Afastamento das Armaduras 
d < 0.83e 
d < 2.00e1 
e 
d 
e1 
b 
hf 
d 
d < 1/4b - vigas 
d < 1/3hf - lajes 
a. Dimensões da Peça 
AGREGADOS

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