Buscar

Tecnologia Assistiva: Definição e Aplicações

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 4 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

DEFINIÇÃO
- É o ramo da ciência preocupado com a pesquisa, desenvolvimento e aplicação de aparelhos/instrumentos e procedimentos que aumentem ou restaurem a função humana;
- Pode ser definido como o planejamento ou a modificação estrutural de um ambiente físico com vistas a facilitar o desempenho de atividades de AVD’s/ AIVD’s, educação, trabalho, lazer, brincar, participação social;
- A seleção, a aquisição, o ajuste e a fabricação de recursos tecnológicos pra esse mesmo fim.
- A Tecnologia Assistiva é fruto da aplicação de avanços tecnológicos em diversas áreas;
- Pode ser de domínio de engenheiros de reabilitação, da computação, biomédicos, médicos, arquitetos, desenhistas industriais, terapeutas ocupacionais, fisioterapeutas, e de fonoaudiólogos que trabalham pra restaurar a função humana por meio de dispositivos assistivos.
Normalmente, o terapeuta ocupacional é o coordenador de um processo de prescrição de Tecnologia Assistiva.
Conhecimento necessários para prescrição de TA
*O profissional que provê TA deve ter conhecimentos sobre as seguintes áreas:
_ Avaliação, intervenção e aplicação de métodos pra obter e interpretar a informação;
_ Oferta de serviços que incluam TA pra que possam atingir as necessidades do cliente, recomendar e implementar TA;
_ Avaliação dos resultados e garantia do alcance dos objetivos;
_ Conhecer possibilidades para obter financiamentos.
ASPECTOS PSICOSSOCIAIS
_ O conhecimento dos fatores psicossociais que permeiam o uso de determinado dispositivo assistivo facilita o processo de garantia do seu uso eficiente;
_ Importância do conhecimento sobre a vida dos indivíduos com incapacidades, em relação ao uso de TA.
Conhecimentos sobre o Cliente/ Paciente/ Usuário
- Informações sobre a personalidade da pessoa;
- Não considerar apenas a incapacidade;
- Considerar o que a pessoa pensa e sente sobre o dispositivo;
- Pensar no impacto social do dispositivo;
- Pensar se o comportamento é reforçado ou punido com o uso do dispositivo;
- Fazer com que o dispositivo se acomode ao perfil físico/ emocional e cognitivo da pessoa;
- Não assuma que a TA é melhor, mesmo que ela seja possível.
Princípios de Avaliação e Intervenção em TA
- É muito comum que uma pessoa com uma incapacidade recém-adquirida seja bombardeada por inúmeros dispositivos, que vão desde adaptações para o banho, cadeira de rodas, até a complexos sistemas computadorizados, que prometem facilitar o seu desempenho nas atividades cotidianas;
- Maiores problemas ao uso de TA é o abandono do dispositivo prescrito;
- Importância de uma Avaliação criteriosa.
Passos da Avaliação
*Análise do problema;
*Observação do Cliente/Usuário/Paciente;
*Definição do Problema.
Análise do problema:
_ Colher informações com visão geral dos papéis desempenhados pelo usuário/cliente/paciente;
_ Estilo de vida e interesses gerais;
_ Avaliações físicas e funcionais, história médica e avaliação do ambiente e meios de transporte.
Observação do Usuário/Cliente/Paciente:
_ Averiguar a veracidade das informações colhidas;
_ Observar, se possível, o cliente com sua família ou cuidador, ou colegas de escola/trabalho;
_ Fazer uma análise das atividades desenvolvidas pelo cliente nos diversos contextos.	
Definição do problema:
_ Responder perguntas, tais como:
• O que esta errado?
• O que o cliente quer realizar e não esta conseguindo?
• Quais as consequências da não participação do cliente na atividade em questão?
• Quando e onde esta atividade será desenvolvida?
• Entre outras.	
INTERVENÇÃO
Exploração de soluções
Seleção do dispositivo
Adaptação e treinamento
Acompanhamento	
Exploração de soluções:
_Após definição do problema, iniciar a pesquisa de alternativas para resolvê-lo;
* Disponíveis no mercado;
* Confeccionado.
_Importante testar, verificar segurança, vantagens e desvantagens.
Seleção do dispositivo:
_Junto ao usuário, cuidadores, familiares, encontrar melhor solução;
_Considerar recursos financeiros, além do suporte técnico, manutenção, reparos, garantia (industrializados).
Adaptação e treinamento:
_ Dispositivo deve ser instalado (colocado) e ajustado;
_Se for industrializado, a participação dos revendedores é muito importante nesta etapa – oferecer treinamento;
Acompanhamento:
_Acompanhamento a fim de identificar novas necessidades;
_Avaliação da melhora da função e da qualidade de vida;
_Acompanhamento deve ser sistemático;
_Datas de reavaliação, revisões técnicas e de garantia devem ser determinadas.
APLICAÇÃO
AVD’s e AIVD’s;
Sistema de Comunicação Alternativa;
Informática;
Unidade de Controle Ambiental;
Adaptação do Ambiente doméstico ou profissional e comunitário;
Adequação de postura sentada;
Adaptações para déficits visuais e auditivos;
Cadeiras de rodas e dispositivos de mobilidade;
Adaptações de veículos;
Órteses.
CONCLUSÃO
Apesar dos recursos tecnológicos e materiais pra confecção, a utilização desses recursos ainda é limitada no Brasil;
Principais fatores:
_Carência de recursos financeiros;
_Desconhecimento técnico pelos profissionais de reabilitação.
TECNOLOGIA NO BRASIL
BASES LEGAIS
Decreto Nº 3298 de 20/12/99
Decreto Nº 5.296 de 02/12/04
Asseguram às garantias de recursos de Ajudas Técnicas e de serviços de reabilitação, destinados à melhora da condição funcional de pessoas com deficiência.
AJUDAS TÉCNICAS
As Ajudas técnicas são consideradas como todos os produtos, instrumentos, equipamentos ou tecnologia adaptados ou especialmente projetados com objetivo de melhorar a funcionalidade da pessoa com deficiência ou com mobilidade reduzida, favorecendo assim a autonomia pessoal total ou assistida.
AJUDAS TÉCNICAS
Classificação Internacional - ISO 9999
Auxiliares de tratamento e treino
Próteses e órteses
Ajudas para cuidados pessoais e higiene
Ajudas para cuidados domésticos
Mobiliário e adaptações para habitação e outros locais
Ajudas para comunicação, informação e sinalização
Ajudas para manuseamento de produtos e mercadorias
Ajudas e equipamentos para melhorar o ambiente, ferramentas e máquinas
Ajudas para recreação	
AÇÕES NO BRASIL
-Ministério da Saúde
-Ministério da Educação
2002: publicação sobre recursos
pedagógicos
http://portal.mec.gov.br/seesp
PROGRAMA INCLUIR
-Ministério da Ciência e Tecnologia
Portal Nacional. www.assistiva.org.br
-Indústria Brasileira
Reatech
-Cursos
COMPETÊNCIAS PROFISSIONAIS
Diversos profissionais X Terapeuta Ocupacional
(Resolução 316 do COFFITO) de 19/07/06
... Compete ao Terapeuta Ocupacional o uso da Tecnologia Assistiva nas Atividades de
Vida Diária (AVDs) e Atividades Instrumentais de Vida Diária (AIVDs) com os objetivos de:
I – promover adaptações de jogos, brincadeiras e brinquedos;
II - criar equipamentos, adaptações de acesso ao computador e software;
III - utilizar sistemas de comunicação alternativa, de órteses, de próteses e de adaptações;
IV - promover adequações posturais para o desempenho ocupacional por meio de adaptações instrumentais;
V - realizar adaptações para déficits sensoriais (visuais, auditivos, táteis, dentre outros) e cognitivos em equipamentos e dispositivos para mobilidade funcional;
VI - adequar unidades computadorizadas de controle ambiental;
VII – promover adaptações estruturais em ambientes domésticos, laborais, em espaços públicos e de lazer;
VIII – promover ajuste, acomodação e adequação do indivíduo a uma nova condição e melhoria na qualidade de vida ocupacional
DISPENSAÇÃO DE ÓRTESES, PRÓTESES E MEIOS AUXILIARES DE LOCOMOÇÃO
SUS
* Portaria MS/SAS nº 661 de 02.12.2010
- Solicitadas via Unidade de Saúde
- Inserção do TO na prescrição
- Solicitação encaminhada ao Serviço Especializado
- Acompanhamento
LISTA
Andador
Cadeira de rodas
Próteses de membros superiores
Cadeira de banho
Órteses de membros superiores	
Bengala
Muleta Axilar
Palmilhas
Outras órteses
PROBLEMAS ENCONTRADOS
- Discrepância entre os Estados Brasileiros
- Lista de opções garantidas pelas Portarias são reduzidas
- Carência deprofissionais especializados em TA
- Inespecificidade da prescrição
- Demora na entrega para o usuário
- Inexistência de um programa de treino de uso
- Inexistência de um programa sistemático de seguimento de uso
- Não há protocolos
Principais fatores da pouca
utilização de recursos de TA
Insuficiência e sub-utilização do recurso
- 2005: concessão de ajudas técnicas foi de 0,08% do orçamento anual para saúde
- Listagem limitada que não reflete necessidade rela do paciente
- Falta de conhecimento dos profissionais
- Planos de saúde: concessão não prevista
- Produtos importados	
- Desconhecimento técnico dos profissionais
- Falta de treinamento
- Desconhecimento por parte dos usuários
- Direitos
- produtos

Outros materiais