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Nutr. Diet. aula 06 Obesidade hipertensão

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Curso Técnico de Enfermagem
AULA 06 – OBESIDADE / HIPERTENSÃO
Nutrição e Dietética - Aula 06
Prof. Dênis Santana
OBESIDADE:
OBESIDADE:
A obesidade é definida como o aumento do peso corpóreo em relação ao peso ideal devido ao excesso de tecido adiposo (gordo) no organismo. Atinge indivíduos de ambos os sexos e todas as idades, porém é mais freqüente nos adultos do sexo feminino. Atualmente, muita preocupação também é tida com as crianças e adolescentes, onde os estudos estatísticos mostram que é rapidamente crescente o número de obesos.
OBESIDADE:
Trata-se de fenômeno multifatorial cuja origem envolve componentes genéticos, endocrinológicos, metabólicos, comportamentais, psicológicos e sociais. 
A obesidade não é um problema moral, nem mental ou de falta de força de vontade, como por desinformação era tratada até bem pouco tempo. Hoje se sabe que é uma doença e que o seu tratamento leva a redução do número de complicações e da mortalidade de pessoas que teriam sua expectativa e qualidade de vidas diminuídas.
DIAGNÓSTICO
A obesidade é determinada pelo Índice de Massa Corporal (IMC) que é calculado dividindo-se o peso (em kg) pelo quadrado da altura (em metros). O resultado revela se o peso está dentro da faixa ideal, abaixo ou acima do desejado – revelando sobrepeso ou obesidade.
TRATAMENTO
Como a obesidade é provocada por uma ingestão de energia que supera o gasto do organismo, a forma mais simples de tratamento é a adoção de um estilo de vida mais saudável, com menor ingestão de calorias e aumento das atividades físicas. Essa mudança não só provoca redução de peso e reversão da obesidade, como facilita a manutenção do quadro saudável.
TRATAMENTO
TRATAMENTO
A utilização de medicamentos contribui de forma modesta e temporária no caso da obesidade, e nunca devem ser usados como única forma de tratamento. Boa parte das substâncias usadas atuam no cérebro e podem provocar reações adversas graves, como: nervosismo, insônia, aumento da pressão sanguínea, batimentos cardíacos acelerados, boca seca e intestino preso. Um dos riscos mais preocupantes dos remédios para obesidade é o de se tornar dependente. Por isso, o tratamento medicamentoso da obesidade deve ser acompanhado com rigor e restrito a alguns tipos de pacientes.
TRATAMENTO
TRATAMENTO
Cirurgia bariátrica
Pessoas com obesidade mórbida e comorbidades, como diabetes e hipertensão, podem optar por fazer a cirurgia de redução de estômago para controlar o peso e sair da obesidade. Existem quatro técnicas diferentes de cirurgia bariátrica para obesidade reconhecidas pelo Conselho Federal de Medicina (CFM): Banda Gástrica Ajustável, Gastrectomia Vertical, Bypass Gástrico e Derivação Bileopancreática. A escolha da cirurgia dependerá do quadro do paciente, do grau de obesidade e das doenças relacionadas.
TRATAMENTO
RECOMENDAÇÕES:
* Não deposite as esperanças do tratamento da obesidade apenas no medicamento ou cirurgia, pois o resultado depende principalmente das mudanças nos hábitos de vida (dieta e atividade física)
* Com o tempo o medicamento para obesidade pode passar a perder o efeito. Se isso ocorrer, consulte seu médico e nunca aumente a dose por conta própria
* Existem muitas propagandas irregulares de medicamentos para emagrecer nos meios de comunicação, por isso não acredite em promessas de emagrecimento rápido e fácil
RECOMENDAÇÕES:
* Não compre medicamentos para obesidade pela internet ou em academias de ginástica, pois muitos não são autorizados pelo Ministério da Saúde e podem fazer mal a quem utiliza
* Clínicas e consultórios não podem vender medicamentos para obesidade. O paciente tem a liberdade de escolher a farmácia de sua confiança para comprar ou manipular o medicamento prescrito
* Fórmulas de emagrecimento com várias substâncias misturadas são proibidas pelo Ministério da Saúde e já provocaram mortes.
HIPERTENSÃO:
HIPERTENSÃO
Hipertensão, usualmente chamada de pressão alta, é ter a pressão arterial, sistematicamente, igual ou maior que 14 por 9. A pressão se eleva por vários motivos, mas principalmente porque os vasos nos quais o sangue circula se contraem. 
O coração e os vasos podem ser comparados a uma torneira aberta ligada a vários esguichos. Se fecharmos a ponta dos esguichos a pressão lá dentro aumenta. O mesmo ocorre quando o coração bombeia o sangue. Se os vasos são estreitados a pressão sobe
HIPERTENSÃO
Um dos principais fatores que podem causar o aumento da pressão arterial é o excesso de consumo de sódio na dieta alimentar. Outros fatores como estresse, tabagismo, consumo de bebidas alcoólicas, obesidade e falta de atividade física, são maus hábitos que também podem influenciar.
HIPERTENSÃO
A pressão alta ataca os vasos, coração, rins e cérebro. Os vasos são recobertos internamente por uma camada muito fina e delicada, que é machucada quando o sangue está circulando com pressão elevada. Com isso, os vasos se tornam endurecidos e estreitados podendo, com o passar dos anos, entupir ou romper. 
HIPERTENSÃO
Pressão alta é uma doença "democrática". Ataca homens e mulheres, brancos e negros, ricos e pobres, idosos e crianças, gordos e magros, pessoas calmas e nervosas.
A Hipertensão é muito comum, acomete uma em cada quatro pessoas adultas. Assim, estima-se que atinga em torno de, no mínimo, 25 % da população brasileira adulta, chegando a mais de 50% após os 60 anos e está presente em 5% das crianças e adolescentes no Brasil. 
HIPERTENSÃO
É responsável por 40% dos infartos, 80% dos derrames e 25% dos casos de insuficiência renal terminal. 
As graves conseqüências da pressão alta podem ser evitadas, desde que os hipertensos conheçam sua condição e mantenham-se em tratamento com adequado controle da pressão.
SINTOMAS
Os sintomas da hipertensão costumam aparecer somente quando a pressão sobe muito: podem ocorrer dores no peito, dor de cabeça, tonturas, zumbido no ouvido, fraqueza, visão embaçada e sangramento nasal.
CONSEQUÊNCIAS
Quando o entupimento de um vaso acontece no coração, causa a angina que pode ocasionar um infarto. 
No cérebro, o entupimento ou rompimento de um vaso, leva ao "derrame cerebral" ou AVC. 
Nos rins podem ocorrer alterações na filtração até a paralisação dos órgãos. 
Todas essas situações são muito graves e podem ser evitadas com o tratamento adequado, bem conduzido por médicos.
CONSEQUENCIAS
TRATAMENTO
A hipertensão não tem cura, mas tem tratamento para ser controlada. Somente o médico poderá determinar o melhor método para cada paciente, que depende das comorbidades e medidas da pressão. É importante ressaltar que o tratamento para hipertensão nem sempre significa o uso de medicamentos - mas se estes forem indicados, ela deve aderir ao tratamento e continuar a tomá-lo mesmo que esteja se sentindo bem. Mas mesmo para quem faz uso de medicação é imprescindível adotar um estilo de vida saudável:
TRATAMENTO
* Manter o peso adequado, se necessário, mudando hábitos alimentares
* Não abusar do sal, utilizando outros temperos que ressaltam o sabor dos alimentos
* Praticar atividade física regular
* Aproveitar momentos de lazer
* Abandonar o fumo
* Moderar o consumo de álcool
* Evitar alimentos gordurosos
* Controlar o diabetes e outras comorbidades
RECOMENDAÇÕES:
* Evite ficar parado: caminhe mais, suba escadas em vez de usar o elevador
* Diminua ou abandone o consumo de bebidas alcoólicas
* Tente levar os problemas do dia a dia de maneira mais tranquila
* Mantenha o peso saudável: procure um profissional de saúde e peça orientação quanto à sua alimentação
* Tenha uma alimentação saudável
* Diminua o sal da comida.

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