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Contratos Civis
Professor Diego Sanchez
diego.sanchez@fmu.br
10/08/16
Blog com as matérias conforme o professor começa a passar (resumo da matéria) = profdiegosanchez.blogspot.com.br
Bibliografia:
Plano de ensino (Orlando Gomes), se usa Senise, Gonçalves... pode continuar usando. O professor recomendou também o livro: Direito Civil - Contratos
Provas:
Regimental - quatro questões, uma questão fácil, duas intermediárias e outra um pouco mais complicada. 
Continuada: vai ser trabalho ou uma prova de uma questão.
Teoria geral dos contratos é mais abrangente aqui vamos ver contratos em espécie, mais restrito um pouco.
O que é contrato: não tem uma definição na lei brasileira falando o que é contrato, no código italiano ele tem uma definição: "é um acordo de vontades entre uma ou mais partes para ...". Quando se fala em contrato deve ter em mente a vontade das partes, porque se ele tiver vício o NJ é nulo ou anulável dependendo do vício.
- Os contratos na época do Iluminismo tinham a presença do indivíduo, e tudo aquilo que as partes combinavam deveriam ser feitas, o Estado não tomava parte regulando esse contrato, apenas fazendo com que ele fosse cumprido, após colocar sua vontade não podia mais mudar.
- No direito canônico, depois que as partes colocassem a sua vontade elas deveriam cumprir o combinado por conta de questão moral, éticas e religiosas. 
- A antropologia, acredita que o contrato deve ser celebrado porque não quer que a outra parte deixe de cumprir, é uma troca.
- Era moderna, tem uma característica muito forte da ciência e de como as pessoas devem ser técnicas, pega legislações com muitas definições, como por exemplo a italiana que explica até mesmo o que é contrato. As pessoas, tribunal, fica muito preso a lei, àquilo que estava disposto na lei não podendo atuar naquilo que estava fora dessa lei. Os códigos longos que dispunham sobre tudo. Pacta sunt servanda. Função do Estado era apenas forçar que fosse cumprido o contrato independentemente daquilo que acontecesse fora do contrato (fatores internos e externos que mudassem a relação contratual) - na égide do código de 1916.
- A CF/88 fala do solidarismo (visa eu como indivíduo que vai trabalhar e respeitar a lei e isso vai influir para o coletivo, o Estado serve para aparar as arestas que dificultam a sociedade) e do social.... Deve dar forças para o indivíduo (livre iniciativa) desde que isso não prejudique o coletivo, essa idéia passa para os contratos.
CC/02 trás quase tudo aquilo que a Constituição fala. Aparece a função social do contrato, ele não possui um conceito certo (art. 421 CC) é um conceito aberto, como boa-fé por exemplo. Boa-fé poderia ser resumido em reciprocidade, não querer prejudicar o outro da mesma forma que não quer ser prejudicado (parecido com aquele conceito de antropologia). Existe a liberdade contratual desde que o bem seja disponível para ser negociado (objeto lícito, possível, determinável ou determinado, capacidade). Função do Estado hoje é regular as relações contratuais que por ventura tenham tido alterações na sua relação (exemplo da locação perto do shopping) é a função social do contrato.
Capacidade: absolutamente incapaz SÓ OS MENORES DE 16 ANOS !!! Mudou CC. Relativamente continua igual.
OBS SOBRE TCC: 
Tema (objeto da pesquisa), o que pretende resolver naquele trabalho (qual duvida), quais as questões quer resolver, como vai fazer isso (responder as questões - análise bibliográfica, estudo de caso), quais são as respostas que vc acha que vai encontrar (o que espera encontrar - não precisa colocar isso).
Não precisa defender uma tese - só mostrar opniões. Se quiser pode, fala que outro autor também pensa assim - é o projeto! No mínimo ganha a introdução do trabalho assim. 
17/08/16
Contrato de compra e venda:
Art. 481 até o 532, CC
Como que surgiu o contrato de compra e venda? Ele tem uma origem e uma história. A sociedade fazia a compra e venda através da troca. Só que nem sempre você tem o que a pessoa quer e vice versa, assim não tem como fazer a troca. Surge a criação das moedas de troca e posteriormente a moeda metálica. Com a criação da moeda para de ter a permuta e começa a ter a compra e venda propriamente dita, surge assim esse contrato de compra e venda.
Em via de regra os contratos não são solenes, são verbais e informais. Como é o caso do contrato de compra e venda.
Com o passar do tempo tem uma mudança de como o Estado enxerga o contrato. Robes e Montesquieu vem de uma forma. Em tese o Estado e a lei representam a vontade da sociedade. Se o Estado mudou é porque a sociedade precisava que ele mudasse.
O Estado liberal, permitia que as partes colocassem no contrato da forma que bem entendesse, era o pacta sunt servanda, o Estado agia cobrando que o particular cumprisse com o contato acordado.
Com o passar do tempo, principalmente com a revolução francesa (princípios: liberdade, igualdade...) passou a enxergar de forma diferente, até chegarmos no Estado social, aquele que visualiza os anseios da sociedade, onde os interesses do indivíduo não podem afetar os da sociedade. Isso afetou também os contratos. 
	
Estado Social
	Direito do consumidor
	
	Direito de arrependimento
	
	Direito à informação
Direito do consumidor: o fornecedor que deve fornecer a prova. Favorece o hipossuficientes (direito do trabalho também). Ele é um reflexo desse novo estado.
Direito de arrependimento: antes devia cumprir, agora pode se arrepender.
Direito à informação: porque isso faz com que eu expresse a minha vontade de forma plena. 
Estado procura preservar as relações contratuais, se há informação suficiente para as partes dificilmente esse contrato será recendido. Não é apenas o falar, é falar e a pessoa entender aquilo que está sendo falado.
Direito de compra e venda: pode ser chamado de várias formas. Aqui é esse o nome. No direito francês é chamado de venda apenas. No direito internacional é chamado de venda de mercadoria.
Conceito de compra e venda (segundo Paulo Lobo): A compra e venda é contrato bilateral, oneroso e consensual mediante o qual o vendedor assume a obrigação de transferir bem ou coisa alienável e de valor econômico ao comprador que por sua vez assume a obrigação de pagar o preço determinado ou determinável em dinheiro.
É um contrato bilateral (por isso o direito brasileiro chama ele de contrato de compra e venda). A lei fala que ele gera a obrigação, do vendedor de entregar a coisa e o comprador tem a obrigação de pagar o preço - Art. 481 , CC.
!!! O contrato de compra e venda é o meio para que você adquira um bem. Não é a forma de aquisição desse bem !!!
Quando celebra um contrato de compra e venda o objetivo é a aquisição de uma propriedade.
Como realiza a compra e venda:
de bens móveis - pela tradição. Paga o preço e eu entrego a coisa.
de bens imóveis - pelo registro (a escritura pública é uma forma necessária para a aquisição de bens móveis, ela é um contrato de compra e venda, só se adquire a propriedade pelo registro).
Em via de regra o contrato de compra e venda é de execução instantânea. Dá o dinheiro e pega o produto. Exceção: pode ser também de execução continuada, nesse caso quer dizer que vai executando, executando, executando... por exemplo energia elétrica (paga por aquilo que utilizou). A prestação não entra porque a execução é instantânea, mas o pagamento é continuado - é a forma do pagamento, não necessariamente pagar em parcelas significa execução continuada. Paga proporcional a aquilo que recebeu (ele se consuma periodicamente), normalmente vem ligado aos serviços, mas é a exceção da exceção. Cuidado porque tem outra espécie de contratos que é chamado de prestação de serviços. 
Na execução continuada é como se ele fosse renovado todo mês e o pagamento é proporcional ao que usou da coisa.
Na execução instantânea = O contrato se concretiza sendo móvel na tradição e sendo imóvel pelo registro, independente da forma que for pago isso.Na execução continuada = a consumação também é contínua, toda vez que é pago e entregue aquela parte da execução.
Classificação:
 
Bilateral (lembra de tudo aquilo que estudou no semestre passado - bilateralidade...)
Consensual (as duas partes devem confirmar e concordar com aquilo que foi acordado).
Oneroso (não existe esse contrato gratuito, isso é doação - transferir propriedade de graça).
Comutativo (gera obrigações para as duas partes - devedor pagar, comprador entregar)
Não solene (em regra, se é solene a lei fala, exemplo a compra de bens imóveis).
Elementos essenciais ao contrato:
Consentimento (das partes - para que o contrato possa ser válido. Ele é um NJ).
Objeto (bem material ou imaterial, se é objeto imaterial usa a palavra cessão e não compra e venda, exemplo direitos autorais, corpóreo ou incorpóreo -> lícito, possível, determinável ou determinado).
Preço - regras, o preço deve ser: em dinheiro em moeda corrente nacional. Certo. Determinado. Determinável (pode colocar futuramente será determinado o preço, não tem problema, ele vira determinável). Não pode deixar um contrato de compra e venda sem preço. Pode ser determinável por terceiro (um perito vai avaliar e arbitrar o preço do bem por exemplo, mas tem que colocar que vai ser perito fulano de tal... quanto mais informações forem colocadas menos chances há do contrato ser revisto) Existem índices que podem ser aplicados para determinar o preço, existem taxas, dependendo da mercadoria tem bolsa de valor (mercado diz quanto está a safra em um contrato futuro por exemplo), e outras infinitas formas.
Compra e venda de bens móveis é sempre por tradição!! Por exemplo no caso do carro, tem a questão do registro ele precisa disso como o bem imóvel? Não!! É só uma formalidade de um bom costume, não tem a necessidade. Sempre tradição (não precisa dos documentos como no bem imóvel). 
Pode colocar uma cláusula resolutiva no contrato de compra e venda quando se trata de contratos para eventos futuros e indeterminados, exemplo se acontecer tal coisa o contrato termina (resolve - acaba). 
Caso eu tenha uma casa de um milhão para vender e alguém resolva trocar comigo uma parte do valor por um apartamento e o resto da diferença com dinheiro, que tipo de contrato que é? Compra e venda ou permuta? Por natureza é um contrato misto porque tem os dois tipos de contrato, mas deve analisar as regras daquilo que possui a maior parte do valor. Se a maior parte do valor for pago em dinheiro usa as regras do contrato de compra e venda, se a maior parte do valor for da troca ocorrida considera um contrato de permuta. Se for 50/50 o professor falou que ia depender, mas na opinião dele consideraria como contrato de compra e venda.
24/08/16
A responsabilidade pelo risco:
Art. 492, CC
Art. 492. Até o momento da tradição, os riscos da coisa correm por conta do vendedor, e os do preço por conta do comprador.
§ 1o Todavia, os casos fortuitos, ocorrentes no ato de contar, marcar ou assinalar coisas, que comumente se recebem, contando, pesando, medindo ou assinalando, e que já tiverem sido postas à disposição do comprador, correrão por conta deste.
§ 2o Correrão também por conta do comprador os riscos das referidas coisas, se estiver em mora de as receber, quando postas à sua disposição no tempo, lugar e pelo modo ajustados.
Momento do perecimento
Perecimento parcial
Risco durante o transporte
	O contrato de CV não transfere a propriedade, mas gera a obrigação. Quando se fala em risco, tem duas vertentes, pelo produto e pelo preço. O art. 492 fala de tradição, então trata de bens móveis; o que ele dita é a regra, mas nada impede uma cláusula que dê mudança à responsabilidade.
	O risco durante o transporte é daquele que realizou o transporte.
	Quando se fala em risco, tem também o depreciamento ou perecimento do produto. 
	Se for perecimento parcial, o comprador pode ter o preço abatido (o que vai pagar) ou desfazer o NJ - o comprador pode não querer mais a coisa.
	Caso tenha um preço acertado e na hora da tradição tenha valorizado, tem que dar o dinheiro que foi acertado (combinado) na época.
	O momento do perecimento tem que ver se foi antes ou depois da tradição.
Venda de ascendente à descendente:
Art. 496, CC
Art. 496. É anulável a venda de ascendente a descendente, salvo se os outros descendentes e o cônjuge do alienante expressamente houverem consentido.
Parágrafo único. Em ambos os casos, dispensa-se o consentimento do cônjuge se o regime de bens for o da separação obrigatória.
Venda de avô para neto? (obs: Maria Helena Diniz)
Forma de anuência (art. 220, CC)
Herdeiro menor ou nascituro
Venda deita sem anuência (nula ou anulável)
** Súmula 494, STF
	O NJ pode ser anulado, pois necessita de anuência dos outros descendentes e do cônjuge do ascendente.
	A lei visa proteger "a legítima" (a lei não proíbe porque enquanto o ascendente está vivo, é mera expectativa de herança).
	A forma de anuência não está prevista na lei, mas o 220 diz que a anuência tem que ser dada, de preferência, no próprio instrumento.
	Em venda de avô para neto entende-se que precisa da anuência de todos (avô -> pai -> neto). Mas a Maria Helena Diniz discorda, pois entende que já está muito longe da linha de sucessão.
	Nascituro está em fase de gestação, está na barriga ainda (ainda é apenas expectativa de vida). Se for nascituro ou herdeiro menor, tem que nomear judicialmente alguém para cuidar.
!! Venda sem anuência é anulável !!
Venda sem anuência prescreve em 20 anos da data do ato (Súmula 494, STF).
Exemplo: O pai põe a casa a venda. Um filho quer comprar. O irmão não dá anuência simplesmente porque não quer. Tem que entrar com ação para ver se a falta de anuência é justificada ou não. Se tiver motivo, OK, não faz o negócio. Se não tiver o juiz declara e essa declaração faz as vias de anuência.
Aquisição de bem por tutor, curador, administrador, emprego público, juiz, etc 
art. 497, CC
Art. 497. Sob pena de nulidade, não podem ser comprados, ainda que em hasta pública:
I - pelos tutores, curadores, testamenteiros e administradores, os bens confiados à sua guarda ou administração;
II - pelos servidores públicos, em geral, os bens ou direitos da pessoa jurídica a que servirem, ou que estejam sob sua administração direta ou indireta;
III - pelos juízes, secretários de tribunais, arbitradores, peritos e outros serventuários ou auxiliares da justiça, os bens ou direitos sobre que se litigar em tribunal, juízo ou conselho, no lugar onde servirem, ou a que se estender a sua autoridade;
IV - pelos leiloeiros e seus prepostos, os bens de cuja venda estejam encarregados.
Parágrafo único. As proibições deste artigo estendem-se à cessão de crédito
Proibição absoluta
Mandatário ou procurador?
O curador/tutor/etc não pode comprar o bem que está administrando, isso porque aí existe um conflito de interesse. A lei veda esse tipo de transição, é uma proibição absoluta. O vendedor, que é a mesma pessoa que o comprador, tem informações privilegiadas.
O curador/tutor/etc não pode comprar nem que o bem vá a leilão. Se o curador/tutor tiver filho e esse filho comprar é anulável.
Mandatário e procurador podem comprar o bem. Isso porque nesses atos, segue a vontade de outra pessoa. Se é tutor/curador, é a vontade dele mesmo agindo por quem não pode.
Venda em condomínio:
Art. 504, CC
Art. 504. Não pode um condômino em coisa indivisível vender a sua parte a estranhos, se outro consorte a quiser, tanto por tanto. O condômino, a quem não se der conhecimento da venda, poderá, depositando o preço, haver para si a parte vendida a estranhos, se o requerer no prazo de cento e oitenta dias, sob pena de decadência.
Parágrafo único. Sendo muitos os condôminos, preferirá o que tiver benfeitorias de maior valor e, na falta de benfeitorias, o de quinhão maior. Se as partes forem iguais, haverão a parte vendida os comproprietários, que a quiserem, depositando previamente o preço.Bem indivisível
E se for bem divisível?
Efetivação da venda:
comunicação prévia
preferência
Prazo de 180 dias
Herança: bem indivisível
Condomínio é quando duas ou mais pessoas são proprietárias do bem. Verifica-se o art. 504,CC. O consorte tem direito de preferência. A lei fala "tanto por tanto", o mesmo dinheiro pro condômino e para o terceiro.
Falando de bem divisível, a lei não fala mas prevê o bom senso que avise a outra pessoa para também dar preferência. Mas se ele não souber, não tem problema porque é divisível.
A efetivação da venda do bem divisível (preferência diferente de comunicação prévia, mas o efeito é o mesmo) se passar o prazo de 180 dias, aí acaba se consolidando (o outro condômino tem 180 dias para reclamar, e aí deposita o dinheiro em juízo.
Vendas especiais:
Venda mediante amostra (art. 484, CC)
Obrigação:
Comprador
Devedor
Amostra é a reprodução integral da coisa vendida, com suas qualidades e características, apresentada em tamanho normal ou reduzido.
É um meio prático e eficiente de evitar minuciosa descrição das características e qualidades da mercadoria ofertada.
(na dúvida entre: vale o contrato ou a maquete? vale o visual).
Todo contrato de CV gera obrigações. O vendedor tem que entregar algo idêntico à amostra.
O comprador tem que pagar o dinheiro.
Art. 484. Se a venda se realizar à vista de amostras, protótipos ou modelos, entender-se-á que o vendedor assegura ter a coisa as qualidades que a elas correspondem.
Parágrafo único. Prevalece a amostra, o protótipo ou o modelo, se houver contradição ou diferença com a maneira pela qual se descreveu a coisa no contrato.
Contrato estimatório ou venda em consignação:
Art. 534 a 537, CC
Art. 534. Pelo contrato estimatório, o consignante entrega bens móveis ao consignatário, que fica autorizado a vendê-los, pagando àquele o preço ajustado, salvo se preferir, no prazo estabelecido, restituir-lhe a coisa consignada.
Art. 535. O consignatário não se exonera da obrigação de pagar o preço, se a restituição da coisa, em sua integridade, se tornar impossível, ainda que por fato a ele não imputável.
Art. 536. A coisa consignada não pode ser objeto de penhora ou seqüestro pelos credores do consignatário, enquanto não pago integralmente o preço.
Art. 537. O consignante não pode dispor da coisa antes de lhe ser restituída ou de lhe ser comunicada a restituição.
Conceito
Natureza jurídica
Características:
entrega da coisa
bem móvel
obrigação de restituir ou pagar o preço
preço estimado e prazo determinado
Ex: quero vender meu carro, deixa na agência e ela vende para mim. 
A entrega da coisa mas dá a posse, não a propriedade.
Estimatório: é aquele em que uma pessoa (consignante) entrega bem móvel a outra (consignatária), ficando esta autorizada a vende-los, obrigando-se a pagar um preço ajustado previamente, se não preferir restituir as coisas consignadas dentro do prazo ajustado.
O prazo e o preço tem que ser estipulados antes, obrigatoriamente.
Tem natureza jurídica própria, de "venda em consignação". Jamais bem imóvel.
Contrato eletrônico:
Natureza jurídica
segurança jurídica
A natureza jurídica depende do tipo de contrato. Entende-se que o contrato eletrônico é apenas a forma, não a espécie.
Há discussão quanto à segurança jurídica, pois deve-se dar segurança aos contratantes.
31/08/16
Cláusulas especiais nos contratos de compra e venda:
Retrovenda - art. 505 a 508, CC
Art. 505. O vendedor de coisa imóvel pode reservar-se o direito de recobrá-la no prazo máximo de decadência de três anos, restituindo o preço recebido e reembolsando as despesas do comprador, inclusive as que, durante o período de resgate, se efetuaram com a sua autorização escrita, ou para a realização de benfeitorias necessárias.
Art. 506. Se o comprador se recusar a receber as quantias a que faz jus, o vendedor, para exercer o direito de resgate, as depositará judicialmente.
Parágrafo único. Verificada a insuficiência do depósito judicial, não será o vendedor restituído no domínio da coisa, até e enquanto não for integralmente pago o comprador.
Art. 507. O direito de retrato, que é cessível e transmissível a herdeiros e legatários, poderá ser exercido contra o terceiro adquirente.
Art. 508. Se a duas ou mais pessoas couber o direito de retrato sobre o mesmo imóvel, e só uma o exercer, poderá o comprador intimar as outras para nele acordarem, prevalecendo o pacto em favor de quem haja efetuado o depósito, contanto que seja integral.
Conceito
Prazo para exercer o direito: 3 anos
Registro:
Compra e venda de coisa imóvel não possui função de garantir exceção de direito pelo vendedor, restituição do preço ao comprador transmissível.
Não admite lucro
Negócio simulado
Retrovenda: A retrovenda é a cláusula especial do contrato de CV integrada pelos contratantes mediante a qual se assegura o direito do vendedor de comprar para si o imóvel vendido; e sujeita o comprador ao dever de vende-lo àquele dentro do prazo fixado. 
!! Apenas bem imóvel, apenas !!
O prazo para exercer esse direito de recompra é de 3 anos (prazo decadencial).
O imóvel não pode ser a garantia aqui, a cláusula de retrovenda não cabe como garantia em contrato de mútuo.
Não admite lucro, mas admite conexão monetária (o valor em dinheiro da época tem que ser atualizado, não considera se valorizou o imóvel transmissível pois os herdeiros podem fazer a recompra). Quanto às benfeitorias, tem que se ver qual tipo é (e aí dependendo do tipo, paga). Não pode ter lucro, mas também não pode ter prejuízo.
2) Venda a contento ou sujeita a prova - art. 509 a 512
Art. 509. A venda feita a contento do comprador entende-se realizada sob condição suspensiva, ainda que a coisa lhe tenha sido entregue; e não se reputará perfeita, enquanto o adquirente não manifestar seu agrado.
Art. 510. Também a venda sujeita a prova presume-se feita sob a condição suspensiva de que a coisa tenha as qualidades asseguradas pelo vendedor e seja idônea para o fim a que se destina.
Art. 511. Em ambos os casos, as obrigações do comprador, que recebeu, sob condição suspensiva, a coisa comprada, são as de mero comodatário, enquanto não manifeste aceitá-la.
Art. 512. Não havendo prazo estipulado para a declaração do comprador, o vendedor terá direito de intimá-lo, judicial ou extrajudicialmente, para que o faça em prazo improrrogável.
Conceito
Venda a contento X venda com cláusula resolutiva
Prova para manifestação
pactuado pelas partes
art. 512
Venda a contento sujeita a prova: Aparece muito no ramo alimentício, em ramos que o comprador tem que esperar. Tem que ter a manifestação do comprador. 
É a que depende da manifestação do agrado do potencial comprador, sobre a coisa que lhe foi entregue pelo vendedor. !! bem móvel !!
Normalmente se dá a propriedade pela tradição, mas com essa cláusula, só se aperfeiçoa com a aprovação do comprador.
Venda a contento X venda com cláusula resolutiva: A cláusula resolutiva diz que já teve a CV, mas que se acontecer determinado fato, o contrato será desfeito (ex: exercito de Campinas).
As partes podem escolher o prazo, mas caso elas não falem nada, admite-se o art. 512.
3) Preferencia ou perempção - art. 513 a 520, CC
Art. 513. A preempção, ou preferência, impõe ao comprador a obrigação de oferecer ao vendedor a coisa que aquele vai vender, ou dar em pagamento, para que este use de seu direito de prelação na compra, tanto por tanto.
Parágrafo único. O prazo para exercer o direito de preferência não poderá exceder a cento e oitenta dias, se a coisa for móvel, ou a dois anos, se imóvel.
Art. 514. O vendedor pode também exercer o seu direito de prelação, intimando o comprador, quando lhe constar que este vai vender a coisa.
Art. 515. Aquele que exerce a preferência está, sob pena de a perder, obrigado a pagar, em condições iguais, o preço encontrado, ou o ajustado.
Art. 516. Inexistindo prazo estipulado, o direito de preempção caducará, sea coisa for móvel, não se exercendo nos três dias, e, se for imóvel, não se exercendo nos sessenta dias subseqüentes à data em que o comprador tiver notificado o vendedor.
Art. 517. Quando o direito de preempção for estipulado a favor de dois ou mais indivíduos em comum, só pode ser exercido em relação à coisa no seu todo. Se alguma das pessoas, a quem ele toque, perder ou não exercer o seu direito, poderão as demais utilizá-lo na forma sobredita.
Art. 518. Responderá por perdas e danos o comprador, se alienar a coisa sem ter dado ao vendedor ciência do preço e das vantagens que por ela lhe oferecem. Responderá solidariamente o adquirente, se tiver procedido de má-fé.
Art. 519. Se a coisa expropriada para fins de necessidade ou utilidade pública, ou por interesse social, não tiver o destino para que se desapropriou, ou não for utilizada em obras ou serviços públicos, caberá ao expropriado direito de preferência, pelo preço atual da coisa.
Art. 520. O direito de preferência não se pode ceder nem passa aos herdeiros.
Conceito
Preferência:
Legal
Convencional
Características:
Direito personalíssimo (intransmissível)
pode ser usado em outros contratos
pode ser usado em dação em pagamento
bens móveis, imóveis, materiais ou imateriais
Prazo máximo:
móvel: 180 dias
imóvel: 2 anos
Prazo para manifestar interesse:
móvel: 3 dias
imóvel: 60 dias
 Preferência: "A" vende para "B". Se "B" quiser vender, "A" tem direito de preferência, mas ainda assim concorre com terceiros. O valor é preço de mercado mesmo.
No contrato de CV a preferência é a cláusula estipulada pelas partes contratantes mediante a qual fica assegurado ao vendedor o direito de adquirir a coisa quando o comprador pretende vende-la a terceiro, pelo preço e condições que este oferecer. 
!! pode ser bem móvel ou imóvel, material ou imaterial !!
Existe a preferencia convencional e a legal. A legal por exemplo é a venda em condomínio. Convencional (as partes estipulam) são as que não estão na lei.
A preferencia é personalíssima, não pode ser transferida.
 !! essa cláusula pode entrar em outros contratos que não só CV !!
Cabe como dação em pagamento (usa um bem para pagar outra dívida).
Falta de notificação para o direito de preferencia (art. 519):
Direito de preferência de duas ou mais pessoas.
Se duas pessoas tem preferência, retoma-se o condomínio - se as duas pessoas quiserem. Isso porque se exerce o direito de preferência no todo, em 100% (regra).
Retrocessão (art. 519, CC): É no caso de desapropriação. É difícil usar na prática porque o prazo é certo (2 anos - imóvel)
4) Venda com reserva de domínio (art. 521 a 528, CC):
Art. 521. Na venda de coisa móvel, pode o vendedor reservar para si a propriedade, até que o preço esteja integralmente pago.
Art. 522. A cláusula de reserva de domínio será estipulada por escrito e depende de registro no domicílio do comprador para valer contra terceiros.
Art. 523. Não pode ser objeto de venda com reserva de domínio a coisa insuscetível de caracterização perfeita, para estremá-la de outras congêneres. Na dúvida, decide-se a favor do terceiro adquirente de boa-fé.
Art. 524. A transferência de propriedade ao comprador dá-se no momento em que o preço esteja integralmente pago. Todavia, pelos riscos da coisa responde o comprador, a partir de quando lhe foi entregue.
Art. 525. O vendedor somente poderá executar a cláusula de reserva de domínio após constituir o comprador em mora, mediante protesto do título ou interpelação judicial.
Art. 526. Verificada a mora do comprador, poderá o vendedor mover contra ele a competente ação de cobrança das prestações vencidas e vincendas e o mais que lhe for devido; ou poderá recuperar a posse da coisa vendida.
Art. 527. Na segunda hipótese do artigo antecedente, é facultado ao vendedor reter as prestações pagas até o necessário para cobrir a depreciação da coisa, as despesas feitas e o mais que de direito lhe for devido. O excedente será devolvido ao comprador; e o que faltar lhe será cobrado, tudo na forma da lei processual.
Art. 528. Se o vendedor receber o pagamento à vista, ou, posteriormente, mediante financiamento de instituição do mercado de capitais, a esta caberá exercer os direitos e ações decorrentes do contrato, a benefício de qualquer outro. A operação financeira e a respectiva ciência do comprador constarão do registro do contrato.
Conceito: Constitui modalidade de coisa móvel, em que o vendedor tem a própria coisa vendida como garantia do recebimento do preço. Só a posse é transferida ao adquirente, a propriedade permanece com alienante e só passa àquele após o recebimento integral do preço. !! móvel não entra !!
Elementos:
Compra e venda a crédito
Bem individualizado e infungível
transferência da posse do comprador
obrigação do vendedor de transferir o domínio ao comprador quando pagar
Venda com reserva de domínio X alienação fiduciária de domínio
Risco ao comprador
Inadimplência do comprador
(O CC só fala de bem móvel)
Alienação fiduciária é tipo a reserva de domínio para imóvel.
Risco pelo comprador porque a posse está com ele, então se acontecer algo é responsabilidade dele.
Caso o comprador não pague, o vendedor pode executar as parcelas que faltam ou ele retoma o bem (e restitui o dinheiro que o comprador já pagou).
!! O bem móvel se desvaloriza, o bem imóvel se valoriza !!
5) Venda sobre documentos (art. 529 a 532, CC):
Art. 529. Na venda sobre documentos, a tradição da coisa é substituída pela entrega do seu título representativo e dos outros documentos exigidos pelo contrato ou, no silêncio deste, pelos usos.
Parágrafo único. Achando-se a documentação em ordem, não pode o comprador recusar o pagamento, a pretexto de defeito de qualidade ou do estado da coisa vendida, salvo se o defeito já houver sido comprovado.
Art. 530. Não havendo estipulação em contrário, o pagamento deve ser efetuado na data e no lugar da entrega dos documentos.
Art. 531. Se entre os documentos entregues ao comprador figurar apólice de seguro que cubra os riscos do transporte, correm estes à conta do comprador, salvo se, ao ser concluído o contrato, tivesse o vendedor ciência da perda ou avaria da coisa.
Art. 532. Estipulado o pagamento por intermédio de estabelecimento bancário, caberá a este efetuá-lo contra a entrega dos documentos, sem obrigação de verificar a coisa vendida, pela qual não responde.
Parágrafo único. Nesse caso, somente após a recusa do estabelecimento bancário a efetuar o pagamento, poderá o vendedor pretendê-lo, diretamente do comprador.
Bens móveis
Tradição substituída pelo documento
Risco de perecimento pelo comprador
Exemplo: eu tenho uma tonelada de café, aí eu armazeno em um depósito e o dono me dá um documento que vale essa uma tonelada de café. Se for vender, não precisa estar com todo café, mas com o documento.
A tradição é por meio da entrega do documento. 
!! O documento não é título de crédito. Mas se tiver uma warrent (pesquisar título de crédito - warrent), ai é !!
O risco do perecimento é do comprador - que aí precisa comprovar que, se tinha vício, era culpa do vendedor.
6) Pacto comissário
Cláusula que resolve o contrato com o descumprimento do comprador no prazo estipulado.
Extingue o contrato se o comprador descumpri-lo.
7) Pacto de melhor comprador:
Prazo: 1 ano.
Diz tipo "estou te vendendo, mas se alguém aparecer oferecendo mais dinheiro, eu vendo para ele" - mas quem já está na posse tem direito de preferência, só que aí tem que cobrir o valor (dinheiro) maior do que foi oferecido.
07/09/16 - Feriado
14/09/16
Permuta - art. 537, CC
Art. 537. O consignante não pode dispor da coisa antes de lhe ser restituída ou de lhe ser comunicada a restituição
Conceito: a troca é um contrato pelo qual as partes se obrigam a dar uma coisa por outra, que não seja dinheiro.
Objeto:
móveis
imóveis
coisas futuras. A coisa futura pode ser por exemplo a construtora que troca o terreno por doisapartamentos que ela irá construir nesse terreno. 
Não precisa ser um móvel por um móvel, pode ser um móvel por um imóvel, 5 móveis para um imóvel... 
Negócio jurídico: bilateral oneroso e comutativo duas partes e onera, não é gratuito (troca uma coisa por outra) e comutativo (gera obrigações para os dois lados).
Solenidade como exceção quando bem imóvel por exemplo, que precisa de escritura para passar a propriedade, essa é a exceção.
Art. 533, CC aplica todas as regras da compra e venda mais os dois incisos.
Divisão dos custos inciso I, divide os custos se não estipular de maneira diferente. 
Anulabilidade - ascendente para descendente anula a troca de valor desigual. É igual a compra e venda, ele trás de novo para a situação de troca com valor em dinheiro, usa permuta quando for mais bem que valor, se for o caso de mais valor que bem usa as regras da compra e venda. Quando é desigual precisa da anuência do irmão e do cônjuge, se for valores iguais não precisa de anuência (mesmo que entre valor em dinheiro junto da troca, desde que troque com valores iguais).
Permuta com pagamento parcial 
Em caso de vício no objeto não há abatimento do preço não tem como ter abatimento de preço se não tem valor. Se troca um celular por outro por exemplo e tem problema no aparelho não tem como pedir abatimento no preço, se dá problema na permuta deve desfazer a permuta e voltar para o patrimônio do outro a coisa com vício.
Doação - arts. 538 a 564, CC
Conceito - art. 538, CC. Considera-se doação o contrato em que uma pessoa por liberalidade transfere do seu patrimônio bens ou vantagens para o de outra. Segredo é a vontade de doar "animus donandi".
Sujeitos:
Doador - aquele que retira do seu patrimônio e entrega ao patrimônio do donatário, sujeito ativo.
Donatário - sujeito passivo.
Sempre que vê os sujeitos, tem que olhar a capacidade jurídica deles. Tanto do doador quanto do donatário. Doação pura é quando não tem ônus para a outra parte, nesse caso não precisa olhar a capacidade do donatário apenas do doador. Totalmente incapaz: só menor de 16 anos. 
Donatário:
nascituro com representação - Art. 542, CC . só tem expectativa de direito, só há o direito se ele nascer com vida. Para poder doar os "pais" tem que aceitar e viram o representante do nenê. Analisa se tem vida ou não, sabe se tem vida se ele consegue sobreviver sem a ligação com a mãe (não é só se ele respira ou não). Se ele nasce e vem a morrer depois vai para o inventário a doação.
incapazes com representação - Art. 543, CC. não precisa de aceitação do representante se for doação pura (nem precisa de representante), para todas as outras precisa de representação.
prole eventual - Art. 546, CC. é o dote. Faz a doação condicionada ao casamento, ou a um eventual filho que eles tenham (só vai se concretizar lá na frente, não precisa estar grávida por exemplo).
cônjuge com outorga - Art. 1647, IV, CC. pode doar sendo casado tendo aceitação do cônjuge.
OBS: art. 550, CC. pode doar para a amante depois de separar (2 anos depois). Só dá a prescrição quando se separar, depois de dois anos. O cônjuge e os filhos podem pedir a anulação dessa doação (mesma prescrição, até dois anos depois da separação). Se for de bem imóvel é mais fácil de achar, bem móvel é mais difícil. 
Contrato: unilateral, gratuito, formal em regra é unilateral porque só gera obrigação para uma das partes. Em regra gratuito, porque não gera ônus para a outra parte. Formal, tem forma certa, mas tem exceções (doação de pequenos valores (não tem valor certo para dizer que é pequeno) de bens móveis por exemplo).
Aceitação:
expressa
tácita aquela que dá a entender que aceitou, não recusou.
presumida a lei fala que é o de quem cala consente, se ele não se manifestar presume-se que ele aceitou. 
Restrições: 
parte disponível não pode doar todo o seu patrimônio (pode vender , porque está mantendo ele em tese). Deve manter 50% do patrimônio sempre, para os herdeiros necessários - ascendente, descendente e cônjuge (mesma regra do testamento).
subsistência deve manter uma parte para a sua subsistência, não pode doar tudo
insolvência tem mais débito que patrimônio
Prazo para doação: art. 545, CC
OBS: se doador morre a doação continua sem prejuízo dos herdeiros. Se morre o donatário a doação acaba. 
Objeto da doação:
móveis/imóveis
materiais/imateriais
consumíveis/inconsumíveis
Promessa de doação:
Inexigível - ex: Caio Maria
Exigível - ex: Washington de Barros Monteiro
Espécies de doação:
Pura e simples ou típica
Onerosa com encargo ou gravada precisa da aceitação do donatário, gera um encargo, um custo para ele. Em todas ele deve aceitar. Unilateral porque só gera "gasto" para uma das partes mas precisa aceitar o valor. Ex: vou doar meu vade mecum se passar na matéria sem exame.
Condicional A condicional suspende para que se acontecer um evento acontece a doação. Ex: se vc passar no vestibular eu te dou um carro, se não passar não ganha o carro.
Com termo termo é um prazo final. Ex: doa uma propriedade por 5 anos para uma pessoa e depois desse tempo vai para outra pessoa.
Com reversão faz a doação da casa por exemplo mas coloca uma cláusula que se vc morrer antes de mim não vai para os seus herdeiros volta para mim. Ou por exemplo se vc se casar a casa volta para mim (a reversiva retorna para a pessoa). 
Revogação - art. 555, CC a lei usa essa termo, a doutrina critica. Anulação, recisão ou resolução seria o termo correto dependendo da espécie da "revogação". Inexecução é colocar o encargo e o doador não cumprir. Ingratidão art. 557, CC (atentar contra a vida, calunia, alimentos...)
Locação de coisas - arts. 565 a 578, CC
imóveis: segue a lei do inquilinato. CC trata de bens móveis. lei 8245.
Origem: direito romano
Locação:
Coisas
Serviço
Empreitada
Conceito: a locação de coisas é o contrato mediante o qual o locador entrega temporariamente uma coisa não fungível para o uso e gozo do locatário, mediante contraprestação pecuniária relativa a cada período de uso ajustado. 
Art. 565, CC: bens infungíveis fungível que pode substituir, infungível não pode substituir. Prazo determinado ou indeterminado (tanto faz).
Características:
Promessa do uso
Promessa de retribuição
concordância - prazo
Diferente de comodato e mútuo (se for gratuito ele é comodato, cede sem pagamento em troca) - se tem pagamento entra aqui. Locação se tem contrato verbal de locação e não paga na hora como prova que é locação e não comodato?
Sujeitos:
Locador, senhorio ou arrendador 
Locatário, inquilino ou arrendatário 
contrato de leasing é o contrato de locação com possibilidade de compra do bem no fim. Aqui pode pagar antecipadamente. Na lei de locação vc não pode cobrar o aluguel antes, no máximo 3 meses antes. Locador pode vender bem que está locado, pode (dá direito de preferência antes). O novo dono precisa manter o contrato de locação? solene e registrado no registro de títulos e documentos, ai precisa respeitar. Se não tiver lá pode dar um prazo e exigir a devolução do bem. Imóvel é a mesma coisa, só respeita o contrato se estiver averbado na matrícula do imóvel, se não pode desocupar (prazo de 90 dias para isso). Regra não solene, mas para se defender do adquirente esse contrato deve ser solene e registrado. 
Natureza jurídica:
Bilateral
Oneroso
Consensual
Comutativo
Não-solene.
Trato sucessivo
Prova daqui a 15 dias (dia 29). 
21/09/16
Continuação aula passada:
Direitos do locador: 
1 - Receber aluguel.
2 - Exigir garantias
3 - Autorizar cessão ou sublocação (sublocação: é permitida salvo se estiver no contrato - tem o locatário, pode reclamar para ele qualquer coisa) (cessão: sai o locatário e entra outra pessoa no lugar).
4 - Pedir a revisão judicial do aluguel. (se a região valorizou, não pelo comércio local, você pode pedir revisão e aumentar o valor do aluguel - da mesma forma que o locador pode também se desvalorizar).
Deveres do locador
1 - Entregar a coisa em bom estado, de forma que sirva para o locatáriomorar.
2 - Garantir o uso pacífico da coisa
3 - 
Direito do locatário
1- Exigir entrega da coisa
2 - Exigir recibo de aluguel
3 - Purgar a mora para evitar a recisão do contrato.
Deveres do locatário
1- servir se da coisa conforme convencionado (comercial ou moradia...)
2- tratar a coisa como se sua fosse
3- restituir a coisa como a recebeu (tem a ressalva dos danos naturais do uso da coisa).
Fiança:
Arts. 818 a 839, CC
Garantias:
Reais: penhor, hipoteca e anticrese (anticrese: uso do bem como garantia, penhor: posse do bem móvel, hipoteca: posse do bem imóvel). - ele não falou muito sobre os reais porque a gente vai ter isso depois.
Pessoais: fiança e aval (aval é apenas para título de credito. A fiança é para contratos). Fiador é uma garantia pessoal, não é deixar bem imóvel por exemplo (isso é caução, só pode usar aquele bem no caso do caução para pegar o dinheiro de volta). 
Conceito - art. 818, CC. 
Espécies:
Legal - a lei fala que precisa ter
Judicial - o juiz diz que tem a fiança
Convencional - o contrato diz que tem a fiança, as partes elaboram contrato convencionando isso, é o que importa para a gente aqui.
Contrato formal:
Diferente dos outros tipos ele DEVE ser formal, deve ser escrito. Vencido o contrato ele prorroga por tempo indeterminado, o fiador assinou por um tempo determinado, será que ele responde como fiador nesse tempo da prorrogação? A súmula fala que o fiador deve anuir sobre qualquer coisa da relação se não ele não responde. HOJE: Prorroga por tempo indeterminado, o fiador também responde por tempo indeterminado. Pode fazer a fiança junto com a locação ou em outro contrato (melhor fazer junto porque ai fiador não pode alegar desconhecimento do contrato), pode fazer uma cláusula falando que se vencer o prazo ele não quer que aconteça essa prorrogação. Se o fiador não quiser mais ele notifica o afiançado para não continuar, só quando acaba o prazo, ai vc precisa esperar um prazo da notificação para a pessoa achar outra garantia - pode ter cláusula prevendo essa situação ou não - (prazo certo mais não consegui anotar qual é, ele é diferente para bens móveis e imóveis).
Súmula 214, STJ
Consentimento:
Devedor - não precisa da autorização do devedor para ter a fiança, mesmo que o devedor fale que não quer a pessoa como fiador. O credor e o fiador podem fazer um contrato entre eles de qualquer forma.
Credor
Fiador
Substituição:
Pode precisar substituir o fiador, no caso de insolvência (tem mais débitos do que crédito) - pode pedir a substituição da garantia sob pena de rescisão do contrato ou incapacidade (ele era capaz quando assinou o contrato de fiança, mas por algum motivo deixou de ser).
Insolvência
Incapacidade
Classificação:
Unilateral, gratuito, solene, aleatório (risco) e acessório.
Só tem obrigação de uma das partes, é gratuito (não cobra pra ser fiador), deve ser solene por força de lei, aleatório porque envolve risco (de não pagamento), e acessório porque segue o principal
Efeitos:
Benefício de ordem. Aval não tem isso, diferença entre os dois, no aval é solidariamente! Aqui é subsidiário, cobra primeiro o devedor e depois o fiador, não pode cobrar primeiro o fiador se não cobrar o devedor (quase todos contratos de locação tem uma cláusula do fiador abrindo mão do benefício de ordem).
Benefício de divisão - art. 828, CC. Regra: os fiadores são solidários entre si (subsidiário entre devedor e fiador). Se não tem patrimônio total, pode colocar de forma expressa que tem dois fiadores e cada um responde por uma parte da dívida, se não TIVER EXPRESSO eles respondem solidariamente.
Sub-rogação - direito de regresso se fiador paga o débito ele pode cobrar do devedor
Exoneração - quando acaba o contrato, pode mandar notificação do locador (só o locador, não precisa avisar o locatário) que não quer mais ser o fiador: móvel responde por mais 60 dias após notificação, imóvel mais 120 dias.
Extinção:
Vontade do fiador tem o período do contrato, tem que esperar ele vencer. 
Por denúncia (ex: art. 1647, III, CC). é alguém reclamando que aquela pessoa não pode ser fiadora. Entendimento jurisprudencial: para aval não precisa da outorga uxória, mas para a fiança precisa. No caso da denúncia ela pode ser feita pelo cônjuge que não assinou a fiança pela outorga. OBS no aval sem a outorga atinge só a metade do cônjuge que assinou, não tem essa na fiança. Se assina a fiança e depois separa, não vai deixar de ser fiador porque é pessoal. Se no caso os meus pais são fiadores, eu me separo e meu ex marido fica com a casa, ai os juízes tem entendido que pode deixar de ser fiador porque perde a confiança, é um contrato baseado na confiança.
Decurso do tempo
Descumprimento do principal se rescindir o principal, a fiança é acessória, também é extinta.
Morte do fiador não pode passar a fiança para os sucessores.
Prestação de serviços
Arts. 593 a 609, CC
Conceito: art. 594, CC
Elementos:
Objeto
Remuneração ou retribuição - pagamento
Prazo - máximo de 4 anos (pode renovar, por mais 4 anos, não diz o máximo de renovações)
Prazo máximo de 4 anos - renovável por igual período
OBS: 599, CC
Classificação:
Bilateral 
Oneroso
Comutativo - obrigação conjunta para as duas partes
De duração continuada - presta serviço, remunera, presta serviço, remunera...
Consensual
Não solene
Habilitação do prestador: Art. 606, CC - exemplo do vendedor imóvel ter credenciamento no creci (ai não paga os 6%... mas tem decisões que paga mas diminui um pouco o valor)
Extinção:
é um contrato personalíssimo (não pode transferir para outro para prestar serviço, só se for empresa).
Com a morte
Com justa causa pode rescindir o contrato mesmo em curso se tiver justa causa - ex: contrata um advogado e ele perde um prazo
Sem justa causa também pode, mas ai a lei trás uma multa - a multa é 50% do valor que falta receber.
Pagamento de 50% do restante
para ver as obrigações do prestador de serviço vê pela entidade de classe, corretor vê o CRESCI, no advogado vê o estatuto da OAB... Vê o que se espera da pessoa pela profissão dela "homem médio"...
Aliciamento: art. 608, CC. - aliciar (seduzir) para trabalhar para o concorrente por exemplo. Quem alicia tem que pagar a indenização da multa da recisão.
(3 semanas sem aula - professor faltou, feriado, semana jurídica)
26/10/16
Contrato de Empreitada:
Arts. 610 a 626, CC
Conceito: pegar no material que o professor mandou
Contrato de empreitada X prestação de serviços
Empreitada = objetivo é o resultado. Na prestação de serviços o objetivo é o meio, não tem como garantir o resultado (ex: médico, espera-se que ele cumpra os meios corretos e chegue no fim esperado, mas não dá para saber qual vai ser o fim. Na empreitada contrata pedreiro para fazer muro, o objetivo é ter um muro pronto). Tem exemplos no material que ele mandou.
Sujeitos:
Empreitante
Empreiteiro
Resultado: obra
Preço:
Preço tem que estar estipulado no contrato para ser esse tipo de contrato, ele é oneroso e não gratuito. 
Fixo ou global: já contrata sabendo quanto será o preço daquela obra final.
Ad Mensuran: A cobrança é proporcional ao que a pessoa vai fazendo, ex: pedreiro diz que cobra 1 mil por metro quadrado reformado. Paga na medida em que tem a execução.
*** Majoração ou redução do preço - a lei fala que pode ter os dois tipos. A doutrina/jurisprudência fala que se tiver pequenas alterações na obra, você não tem a alteração do preço, agora se tem uma mudança significativa na obra você tem uma alteração no preço, o limite é caso a caso. Quem pede a redução é quem paga, e quem pede a majoração é quem recebe. A lei fala que se até 10% da obra não tem diminuição do valor e se for maior tem, ex: construir casa de 100 metros quadrados e reduz para 95 metros quadrados , se foi feito em um contrato fixo, não tem redução no preço porque não tem mudança de mais de 10% (ad mensuram recebe conforme exerce o trabalho, então não tem o que reduzir, se aplicasó no caso em que o preço é fixo e muda aquilo que foi combinado). Se serve para reduzir pode se aproveitar desse dispositivo legal para majoração também, por analogia.
Autonomia da vontade do empreiteiro: na empreitada ele deve ter total autonomia na execução da obra, se ele tem supervisão da pessoa que contratou é contrato de prestação de serviços. Nesse caso aqui fala que quer chegar em um resultado mais a pessoa se vira para fazer sem a supervisão.
Incorporação Imobiliária:
Empreitada + compra e venda
Contrato de incorporação imobiliária, ela é um contrato de empreitada, mas dividido em duas partes, a empreitada e a compra e venda. Tem a especificação do resultado final que pretende atingir, ele se compromete a te entregar uma coisa futura que vai ser de tal forma, não é só a venda. Ele diz até a louça que vai usar, torneira... se algo aqui não estiver ok pode entrar contra esse contrato de empreitada. Assina um instrumento só que junta as duas coisas quando compra apartamento na planta. 
Espécies:
Lavor: o empreiteiro só exerce com a sua mão de obra (o empreitante compra o material).
Mista: o empreiteiro da a mão de obra (o labor) e o material.
Classificação:
Bilateral
Oneroso
Comutativo
Não-solene
Consensual
Não solene: não precisa ter forma específica mas de preferência é para fazer ele de maneira formal. 
Obrigações: 
Empreitante:
- Pagar o preço
Receber a obra (quando ela está do jeito que a pessoa contratou, parece com a venda a contento).
Empreiteiro:
Entregar a obra
Prazo (deve ser especificado no contrato, quem determina é o empreiteiro - ele diz que precisa de tanto tempo para fazer ai o empreitante vê se quer ou não, normalmente esse tipo de contrato tem multa caso atrasar a execução).
Risco - solidez da obra.
A responsabilidade pelo material é do empreitante no caso da espécie de lavor. Se o contrato é da espécie mista a responsabilidade é do empreiteiro. (professor acha que mesmo no caso do lavor se a pessoa coloca uma coisa que ele sabe que não vai servir ele tem obrigação também em responder por aquilo).
Solidez da obra art. 618 fala da responsabilidade do empreiteiro em relação as obras de edifícios. (outras construções consideráveis - caso a caso pra ver). No contrato misto, o empreiteiro responde por 5 anos pelo solo, edificação e tudo o que acontecer com as pessoas que trabalharem naquela obra (ex: ação trabalhista...), até porque no contrato de empreitada é possível ter um contrato de sub empreitada.
Extinção do contrato:
Não se extingue com a morte das partes, salvo se expresso.
Entrega da obra, mútuo acordo (os dois querem resolver o contrato). Igual à prestação de serviço, com excessão daquilo ressalvado no tópico acima (morte parte).
Comodato
Arts. 579 a 585, CC
Conceito: art. 579, CC
Mutuo e comodato são contratos de empréstimo. Empréstimo é gratuito não tem vantagem. A diferença entre os dois é o OBJETO (aquilo que se empresta que define o tipo de empréstimo). Objeto infungível (aquele que não pode ser substituído) é aquilo que é o objeto do contrato de comodato - ex: empresa o meu relógio e quero que seja devolvido ele e não outro relógio qualquer.
 
Sujeitos:
Comodante (sujeito ativo - aquele que entrega)
Comodatário (sujeito passivo - aquele que recebe)
Os dois tem a posse por conta do CC, um tem a posse direta e o outro tem a posse indireta. Faz isso para que o comodante (posse indireta) tenha direito as ações que protegem a posse - como por exemplo o esbulho possessório.
Possuidor : não precisa ser proprietário - deve ter a posse (como na locação). Transfere a posse e não a propriedade.
Elementos essenciais:
Gratuito (principal diferença do comodato com a locação).
Comodato X Locação
Ex: coca-cola. (é comodato quando a coca empresta a geladeira dela e tem uma cláusula falando que só pode vender produtos da coca (tem uma condição aqui nesse contrato - condição e não encargo porque tem a opção de fechar com coca ou Pepsi ou qualquer outro), nesse caso a condição não descaracteriza o comodato, só descaracterizaria se tivesse que pagar pela geladeira.
Infungibilidade do objeto:
material/imaterial (podem ser bens materiais ou imateriais, imaterial como marca, patente, procedimento por exemplo).
Tradição: contrato real. (o contrato se perfaz pela entrega da coisa, pela tradição, por isso é um contrato real).
Temporalidade (ele deve ter um tempo determinado - pode fazer por tempo já determinado ou por tempo indeterminado (existe um tempo, pode pedir de volta - seria o "vai usando ai" e quando quiser pede de volta)
Comodato X doação (a diferença entre eles é essa do tempo, em regra a doação é perpétua não pode ir pedir de volta. Outra diferença é que a doação transfere propriedade e não só a posse como no comodato).
Unilateral (só tem obrigação para uma das partes - o comodatário é o obrigado (o comodante só entrega e em regra não tem mais nada para cumprir)
Não solene (não tem forma prescrita na lei - normalmente é verbal)
Art. 580, CC (quem não pode fazer comodato)
Promessa de comodato (não pode ter a promessa porque ele só se perfaz pela tradição, então não tem como exigir essa promessa).
Direito do comodatário (usar a coisa - é vedado que ele transfira a posse para outra pessoa sem a autorização do comodante. Não tem sub comodato, é um contrato baseado na confiança)
Deveres do comodatário
conservar a coisa (manter a coisa e conservar no estado que recebeu, como se fosse dele)
benfeitorias (necessárias são relacionadas a estrutura, essas em tese sempre são do comodante. Úteis tem que pedir a permissão se for o caso de fazer ele tem que concordar. No caso das voluntárias nunca.)
Se emprestar apartamento e tiver ônus de pagar iptu e condomínio é ainda comodato? Sim, ele tem que manter como se fosse dele.
Obs: art. 583, CC (tem que dar preferência para salvar aquilo que é o objeto do comodato - se mesmo em caso de caso fortuito e força maior se salvar algo seu e não o objeto do comodato acaba tendo que pagar aquele objeto (tinha a opção de escolher entre o seu objeto e objeto do comodato - fica com ônus de pagar. ex: enchente e os dois carros).
Usar a coisa da forma adequada (depende do objeto - mas segue os princípios gerais do contrato)
Restituir a coisa (se ao inves de restituir o objeto, restituir o dinheiro é compra e venda, se trocar o objeto é permuta (troca) - se mudar a devolução muda a espécie de contrato).
Obrigações do comodante (entregar a posse e o professor disse que da para estender a obrigação para responder pelos vícios ocultos)
Direitos do Comodantes (exigir que o comodatário cumpra com as obrigações dele (restituir, usar da forma adequada, conservar a coisa...).
Extinção
Prazo (prazo determinado, quando chega ele extingue o contrato - comodatário devolver a coisa ou o comodante pedir ela de volta) 
Resolução (ambas as partes acordam pela extinção)
Sentença (Em regra no prazo determinado não pode pedir antes da hora - salvo se em caso de urgência que não tinha como saber (prever) - só pode pedir isso por sentença judicial, por meio de sentença - se for prazo indeterminado pode pedir a qualquer momento.)
Morte do comodatário (contrato de confiança, se a pessoa morre extingue não transfere para herdeiro).
Resilição unilateral (uma das partes descumpriu o contrato).
Perecimento do objeto (o objeto deixou de existir - deve verificar a culpa do comodatário ou não , se teve culpa responde por perdas e danos)
09/11/16 - Semana passada - faltei, pegar matéria !
16/11/16
Cai na prova:
Compra e venda
Doação
Locação
Prestação de serviços
Empreitada
Contratos de empréstimo (comodato e mutuo)
Mandato
!! Sem consulta !! - Não pede artigo.
Caso prático e teoria.
Costumam ser quatro questões na prova.
Segunda chamada é toda matéria. Exame é a matéria que cai na prova normal.
Contratos empresariais:
Art. 981, CC - o que é a sociedade (lei não fala em lucro, fala em resultado - se for positivo divide e negativo também, ai deve ver quala responsabilidade dos sócios para dividir o prejuízo).
Conceito de sociedade - sociedade é o contrato pelo qual duas ou mais pessoas se obrigam a conjurar seus esforços ou recursos para uma finalidade em comum, tendo como direito à partilha dos resultados. 
Elementos essenciais (para ter a sociedade):
Contrato social (devidamente registrado, depende do tipo para saber onde registra).
Duas ou mais pessoas (obs: a OAB está permitindo sociedade de um advogado).
Affectio societatis (vontade de se associar).
Contribuições de cada sócio para a criação do capital social.
Atuação dos sócios para o fim comum.
Participação dos resultados (positivo ou negativo).
OBS: desconsideração da PJ, é possível fazer ao inverso também, quando o sócio "esconde" os seus bens na empresa para frustar seus credores pessoais, tem sido aceito fazer essa desconsideração para abarcar os bens desse credor. A penhora do percentual do lucro devido ao devedor pode ser feita, porque não pode penhorar a sua parte da empresa, então entra nos lucros dele (aquilo que ele tem para receber da empresa), mas é uma situação diferente da outra.
Sociedade empresária X Sociedade Civil
Art. 966 - definição de empresário.
Art. 982
Sociedade Civil:
Capital e o fim lucrativo não são os fins essenciais (ele pode buscar o lucro mas não é o principal atividade, não há a atividade mercantil como a principal atividade).
Ela pode ter ou não fins econômicos.
Pode ter as mesmas características que a sociedade empresária desde que coloque isso no "contrato". Aceita todas as formas do CC, com exceção da sociedade anônima. 
Responsabilidade dos Sócios
Obrigações entre os sócios:
Contribuir para a formação do capital social (sócio remisso se não integraliza o capital social).
Evicção de bens ou créditos. 
Em relação a terceiros: se as obrigações forem celebradas por todos os sócios em conjunto, ou por algum deles por mandato, serão consideradas como dívidas da sociedade. Se o débito for superior ao capital social: respondem os sócios proporcionalmente à sua participação.
Dissolução das sociedades civis:
(recuperação de empresa, falência (lei 11.101 - na sociedade empresária))
Prazo estabelecido pelo contrato social
Extinção do capital social
Insolvência do sócio (se houver apenas dois) - (se passivo é maior que ativo)
Incapacidade (se tiver apenas dois)
Morte (se tiver apenas dois)
Renúncia (se tiver apenas dois)
Distrato
Contrato de seguro 
Art. 757 a 802, CC
Conceito de seguro: considera-se contrato de seguro, aquele que uma das partes, denominada segurador, se obriga, mediante o recebimento de um "prêmio", a garantir interesse legítimo de outra, intitulada segurado, "relativo a pessoa ou coisa, contra riscos predeterminados". (Roberto Senise Lisboa).
Art. 757, CC e PU.
Sujeitos:
Segurado
Segurador (necessita de autorização governamental).
Características:
Bilateral (segurado paga e segurador efetua a indenização prevista no contrato).
Aleatório (tem risco envolvido).
Depende de fato futuro e eventual - é o sinistro.
Risco é um elemento essencial nesse tipo de contrato.
Contrato de adesão
Apólice ou bilhete de seguro (e o nome do contrato que faz com a seguradora):
Deve ter:
Riscos assumidos
Prazo do contrato
Valor a ser pago pelo segurado
Valor da indenização
Quando for de morte (nome do segurado e beneficiário)
Art. 762, CC.
Espécies de seguro:
Seguros sociais - seguro legal (obrigatório).
Seguro privado - seguro convencional (opta se quer ter ou não) - terrestre; marítimo; aéreo ... 
Seguros individuais (eu faço para mim).
Seguros coletivos (aqueles que a PJ faz para todos os seus funcionários).
Seguros mútuos (união de várias pessoas para assumir o risco inerente as suas vidas ou aos seus bens, partilhando entre si os eventuais prejuízos).
Seguro de vida (morte do segurado - paga à pessoa indicada; decurso do prazo: pagamento ao próprio segurado ou a quem indicar).
Seguro de vida coletivo (art. 801, CC).
OBS: no seguro de vida, se a pessoa se mata em seguida do que fez acaba não recebendo a indenização, se é bem depois, ou seja, não tem a intenção de se matar para receber ai pode receber o seguro. Jurisprudência leva em conta coisa de 2 anos depois.
Seguro de dano:
Contrato de seguro não visa lucro
Art. 778, CC.
Art. 782, CC.
Seguro de pessoa:
Plano de saúde:
Lei 9.6566/98
Semana que vem: Transação, Jogo e aposta e Declarações universais de vontade.
Conceito: 
Duas partes beneficiário (contratante) faz pagamento mensal para a espécie médica.
Essa matéria tem só no livro do Senise.
Decorre de relação do consumo (sempre, então aplica-se o CDC , é um contrato de adesão).
Serviços prestados pela seguradora:
Assistência médica privada de forma: 
Direta
Indireta (PF ou PJ habilitadas) - (convênio da porto, amil... vai no médico conveniado).
Reembolsar despesas dos eventos cobertos pelo plano.
Espécies:
Plano mínimo (parto e tratamentos simples)
Plano ambulatorial (mínimo + consulta, exames, tratamentos e procedimentos...)
Plano de internação hospitalar (ambulatorial + tratamentos mais complexos - ex quimio).
Plano de internação hospitalar e atendimentos obstétrico (internação + recem nascido ou adotado)
Plano de internação hospitalar, atendimento obstétrico e odontologia
Principais regras:
Qualquer pessoa pode ser beneficiária
Prazo de vigência mínimo de um ano (renovação automática, não há carência na renovação automática).
Prazo máximo de carência: 180 dias; exceção de parto que pode ser de 300 dias. Carência: quando apesar de pagar não tem direito. Caso urgência só 3 dias. (na incorporação perde carência, quando a empresa muda de um para outro tem carência mas pode ser tirada no contrato se assim for acordado).
STF Súmula 302 - não pode limitar a internação hospitalar.
Proibida a suspensão unilateral, exceção: fraude ou falta de pagamento. 
Proibida reajuste por mudança de faixa etária para maior de 60 anos se já está no mesmo plano há mais de 10 anos.
OBS: AMS que faz a fiscalização dos planos.
Contratos Agrários:
Decreto 3.
Duas leis
Decreto 5.9566/67
Conceito: são NJ que tem por finalidade o desenvolvimento da atividade tipicamente civil relacionada com a exploração da terra.
Imóvel rural: relacionado com a finalidade (atividade) e não localidade. Prédio rústico de área continua destinado à exploração agrícola, pecuária, extrativista ou agroindustrial.
Espécies:
Parceria agrícola.
Parceria pecuniária
Parceria extrativista
Contratos agroindustriais
Condomínio agrário ou consorcio agrário:
Condomínio - dois ou mais proprietários.
PF PJ
Semelhantes as sociedades de quotas
Fundo patrimonial (dinheiro bens moveis ou imóveis).
23/11/16
**** TRANSAÇÃO
Posso transacionar antes ou depois do problema. Alguma das partes vai ter que abrir mão de algo.
Transação é o negócio jurídico bilateral pelo qual as partes previnem ou terminam relações jurídicas controvertidas (o mais comum é que elas previnam, pois no contrato já colocam que se houver discussão, será resolvido assim — existe uma mediação). É acessório ao contrato. Art. 840, CC.
Se existe essa determinação de ser discutido por transação, não pode ir para o Judiciário — essa decisão que tiver lá vale como sentença, é uma homologação que já é título executivo. Caso queira levar pra lá, tem que pedir a anulação da decisão da transação (ação anulatória).
Discute apenas questões patrimoniais — assuntos personalíssimos não podem entrar aqui. O grande ponto é a questão de alimentos pois determinados assuntos (como esse) não podem ser renunciados, mas existe a possibilidade de discutir valor por transação.
Em regra, pelo art 844, a transação só gera efeito para as partes. 
Existe um conflito entre duas partes e aí vem um terceiro ajudar na mediação (a transação). Pode resolver só os dois mas é difícil de acontecer porque ali há um litígio.
***** JOGO E APOSTA (814 a 817)
Existe diferença entrejogo e aposta. No jogo a pessoa interfere no resultado; na aposta não, depende da "sorte", algo alheio a sua vontade.
Tanto jogo quanto aposta, tem apenas algumas que são legalizadas. As não legalizadas são contravenções penais. Os únicos autorizados legalmente são os jogos da loteria.
Existem alguns que apesar de não liberados, são tolerados pela lei. 
Nas apostas toleradas, não dá pra exigir no Judiciário. As legais podem ser exigidas. 
Caso a pessoa pague algo que não era obrigado, depois não pode pegar de volta. 
*** DECLARAÇÕES UNILATERAIS
- promessa de recompensa 
Prometo publicamente a recompensa por algum resultado (ex: procura-se gatinho). Ha uma grande discussão se pode ou não revogar a recompensa. Caso revogue, tem que ser no mesmo molde em que anunciou publicamente (ex: publicou a recompensa no Facebook, se for desistir, tem que desistir no Facebook). Caso estipule prazo, dentro desse prazo não pode revogar. Ai se for fora do prazo, tem que comunicar.
- enriquecimento sem causa
Ganhou dinheiro sem ter porque ganhar (art 884). Cuidado pra não confundir com aquilo do CDC de 'paguei errado e ele vai me devolver em dobro'. Aqui é recebimento sem querer de um valor. Tem que devolver com as devidas correções.
- gestão de negócios
Mais difícil de acontecer, cuidado pra não confundir com mandato. Eu administro a propriedade de alguém sem a autorização dela, não tem procuração. Se tenho a autorização é mandato. Como a pessoa ta cuidando, ela tem direito a alguma remuneração, ela pode exigir essa remuneração. NÃO TEM PROCURAÇÃO. O problema é arbitrar um valor: depende do trabalho que foi desenvolvido, é caso a caso.

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