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Resumo Anatomia, Fisiologia e Histologia das glândulas Tireoide e Paratireoide

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SEMANA 5: ANATOMIA E HISTOLOGIA TIREOIDE E PARATIREOIDE FISIOLOGIA DA TIREOIDE E PARATIREOIDE ­ EIXO HIPOTÁLAMO/HIPÓFISE/TIREOIDE
COMPREENDER OS ASPECTOS ANATÔMICOS DAS GLÂNDULAS TIREOIDE E PARATIREOIDES.
TIREÓIDE
Tireoide é a maior glândula endócrina do corpo.
Glândula secretora de hormônios, sem ductos.
Produção de HORMÔNIO TIREOIDIANO, que controla a velocidade do metabolismo.
Produção de CALCITONINA, que controla o metabolismo do cálcio.
Tireoide influencia todas as áreas do corpo, exceto ela própria, baço, testículos e útero. 
LOCALIZAÇÃO: situa-se profundamente aos músculos esternotireóideo e esterno-hióideo, na parte anterior do pescoço, no nível das vértebras C5 a T1. 
Formada pelos lobos D e E, situados em posição anterolateral em relação à laringe e à traquéia. Um istmo une os lobos sobre a traquéia, em geral anteriormente ao 2º e 3º anéis traqueais.
A glândula tireoide é circundada por uma cápsula fibrosa fina, que envia septos profundos para o interior da glândula.
Tecido conjuntivo denso fixa a cápsula à cartilagem cricóidea e aos anéis traqueais superiores. 
Externamente à cápsula há uma bainha frouxa formada pela parte visceral da lâmina pré-traqueal da fáscia cervical.
ARTÉRIAS DA GLÂNDULA TIREOIDE: a GT é muito vascularizada. Suprida pelas ARTÉRIAS TIREOIDEAS SUPERIOR e INFERIOR. Esses vasos situam-se entre a cápsula fibrosa e a bainha fascial frouxa.
Em geral, os primeiros ramos das ARTÉRIAS CARÓTIDAS EXTERNAS, as ARTÉRIAS TIREOIDEAS SUPERIORES, descem até os polos superiores das glândulas, perfuram a lâmina pré-traqueal da fáscia cervical e dividem-se em ramos anterior e posterior que suprem principalmente a face anterossuperior da glândula. 
ARTÉRIAS TIREÓIDEAS INFERIORES, maiores ramos dos troncos tireocervicais que originam-se das artérias subclávias, seguem em sentido superomedial posteriormente às bainhas caróticas até chegarem à face posterior da GT. Dividem-se em vários ramos que perfuram a lâmina pré-traqueal da fáscia cervical e suprem a face posteroinferior, incluindo os pólos inferiores da glândula. ≈ 10% das pessoas possuem uma pequena ARTÉRIA TIREÓIDEA IMA ímpar que origina-se do tronco branquiocefálico, ou também do arco da aorta ou das artérias carótida comum D, subclávia ou toráica interna. Quando presente, ascende na face anterior da traqueia, emitindo ramos para ela. A artéria continua até o istmo da glândula tireoide, onde divide-se para irrigá-la.
ARTÉRIAS TIREOIDEAS SUPERIORES e INFERIORES D e E fazem extensas anastomoses dentro da glândula, assegurando sua vascularização enquanto proporcionam potencial circulação colateral entre as artérias subclávia e carótida externa.
VEIAS DA GLÂNDULA TIREOIDE: 3 PARES DE VEIAS TIREÓIDEAS formam o PLEXO VENOSO TIREÓIDEO na face anterior da tireoide e anterior à traquéia. SUPERIORES, MÉDIAS e INFERIORES.
VEIAS TIREOIDEAS SUPERIORES acompanham as ARTÉRIAS TIREOIDEAS SUPERIORES. Drenam os polos superiores da glândula tireoide.
VEIAS TIREÓIDEAS MÉDIAS não acompanham, mas seguem trajeto paralelo às artérias tireóideas inferiores e drenam a região intermédia dos lobos.
VEIAS TIREÓIDEAS INFERIORES drenam os polos inferiores.
VTS e VTM drenam para as veias jugulares internas.
VTI drenam para as veias braquiocefálicas posteriormente ao manúbrio do esterno. 
DRENAGEM LINFÁTICA DA GLÂNDULA TIREOIDE: Vasos linfáticos da GT seguem no tecido conjuntivo interlobular, em geral perto das artérias; eles se comunicam com uma rede capsular dos vasos linfáticos. Então, os vasos seguem primeiro para os linfonodos pré-laríngeos -> pré-traqueias -> paratraqueais.
Linfonodos pré-laríngeos -> linfonodos cervicais superiores.
Linfonodos pré-traqueais e linfonodos paratraqueais -> linfonodos cervicais profundos inferiores.
Na parte lateral, os vasos linfáticos situados ao longo das veias tireóideas superiores seguem diretamente para os linfonodos cervicais profundos inferiores. 
Alguns vasos linfáticos drenam para os linfonodos braquiocefálicos ou para o ducto torácico. 
NERVOS DA GLÂNDULA TIREOIDE: Os nervos da GT são derivados dos GÂNGLIOS (SIMPÁTICOS) CERVICAIS SUPERIORES, MÉDIOS E INFERIORES. 
Os nervos chegam à glândula através dos plexos cardíaco e periarteriais tireóideos superior e inferior que acompanham as artérias tireóideas. São fibras vasomotoras, não secretomotoras, causando constrição dos vasos sanguíneos.
A secreção endócrina da glândula tireoide é controlada hormonalmente pela hipófise.
PARATIREÓIDE
Produz o PARATORMÔNIO (PTH) que controla o metabolismo do fósforo e do cálcio no sangue.
As glândulas paratireoides atuam no esqueleto, rins e intestino.
São pequenas, ovais e achatadas. Situam-se externamente à cápsula tireóidea na metade medial da face posterior de cada lobo da GT, dentro de sua bainha.
As GLÂNDULAS PARATIREOIDES SUPERIORES situam-se ≈ 1 cm acima do ponto de entrada das artérias tireóideas inferiores na GT. 
As GLÂNDULAS PARATIREOIDEAS INFERIORES situam-se ≈ 1 cm abaixo do ponto de entrada arterial. 
Existem 4 GLÂNDULAS PARATIREOIDES (maioria).
As GLÂNDULAS PARATIREOIDES SUPERIORES tem posição + constante do que as inferiores, e geralmente situam-se na margem inferior da cartilagem cricóidea. 
As GLÂNDULAS PARÓTIDAS INFERIORES situam-se porto dos polos inferiores da glândula tireoide, mas podem ocupar várias posições.
VASOS DAS GLÂNDULAS PARATIREOIDES: 
As ARTÉRIAS TIREOIDEAS INFERIORES são responsáveis pela vascularização primária da face posterior da GT, onde localizam-se as GLÂNDULAS PARATIREOIDES. Ramos das artérias suprem as GLÂNDULAS, que também podem ser supridas por ramos das ARTÉRIAS TIREOIDEAS SUPERIORES, ARTÉRIA TIREÓIDEA IMA, ou as ARTÉRIAS LARÍNGEAS, TRAQUEAIS e ESOFÁGICAS. 
As VEIAS PARATIREÓIDEAS drenam para o PLEXO VENOSO TIREÓIDEO da GT e da traquéia. 
Os VASOS LINFÁTICOS das GP drenam com os vasos da GT para os LINFONODOS CERVICAIS PROFUNDOS e LINFONODOS PARATRAQUEAIS.
NERVOS DAS GLÂNDULAS PARATIREÓIDES: A inervação das GP é abundante, derivada de ramos tireóideos dos gânglios (simpáticos) cervicais. São vasomotores, não secretomotores, porque as secreções endócrinas dessas glândulas são controladas por hormônios. 
COMPREENDER OS ASPECTOS HISTOLÓGICOS DAS GLÂNDULAS TIREOIDE E PARATIREOIDES.
TIREOIDE
Glândula endócrina que desenvolve-se a partir do ENDODERMA da porção cefálica do tubo digestivo.
Sua função é sintetizar os hormônios T3 (TRI-IODOTIRONINA) e T4 (TIROXINA), que regulam a taxa de metabolismo do corpo.
A TIREOIDE é composta por milhares de FOLÍCULOS TIREOIDIANOS, que são pequenas esferas de 0,2 a 0,9 mm de diâmetro.
A parede dos FOLÍCULOS é composta por TESP, cujas células são denominadas de TIRÓCITOS. 
A cavidade dos FOLICULOS contem uma substância gelatinosa chamada de COLÓIDE. 
A GLÂNDULA é revestida por uma cápsula de TCF que envia septos para o parênquima. Os septor tornam-se + delgados ao alcançar os folículos, que são separados entre si por FIBRAS RETICULARES. 
As CÉLULAS ENDOTELIAIS dos CAPILARES SANGUÍNEOS são fenestradas – facilita o transporte de substâncias entre as células endócrinas e o sangue.
Aspecto dos FOLÍCULOS TIREOIDIANOS depende (corte, atividade funcional). 
Nível de atividade funcional exercida pelo folículo:
Folículo grande, cheio de coloide e revestido por TESCúbico ou TESP.
Folículo menor, com TESColunar.
Se a altura média do epitélio de um grande nº de folículos é baixa -> glândula hipoativa
Aumento acentuado na altura do epitélio folicular, diminuição na quantidade de colóide e do diâmtro dos folículos -> glândula hiperativa.
ULTRAESTRUTURA DAS CÉLULAS FOLICULARES DA TIREOIDE: as células epiteliais dos folículos tireoidianos ficam apoiados sobre uma lâmina basal e exibem características de células que simultaneamente sintetizam, secretam, absorvem e digerem proteínas.
A porção basal das células é rica em RETÍCULO ENDOPLASMÁTICO RUGOSO e contém uma quantidade moderada de mitocôndrias.O núcleo é em geral esférico e situado no centro da célula. Acima do núcleo há um complexo de Golgi e grânulos de secreção cujo conteúdo é semelhante ao coloide folicular. Contem lisossomos e vacúolos de conteúdo claro. A membrana da região apical contém um número moderado de microvilos.
Outro tipo celular encontrado na TIREOIDE – CÉLULA PARAFOLICULAR ou CÉLULA C.
Fazem parte do epitélio folicular ou formam agrupamentos isolados entre os folículos tireoidianos.
As CÉLULAS PARAFOLICULARES produzem um hormônio chamado CALITONINA ou TIROCALCITONINA. 
O efeito da CALCITONINA é INIBIR A REABSORÇÃO DE TECIDO ÓSSEO, E CONSEQUENTEMENTE, DIMINUIR O NÍVEL DE CÁLCIO NO PLASMA. 
A SECREÇÃO DE CALCITONINA é ATIVADA POR AUMENTO DA CONCENTRAÇÃO DE CÁLCIO DO PLASMA. 
SÍNTESE E ARMAZENAMENTO DE HORMÔNIOS NAS CÉLULAS FOLICULARES
TIREÓIDE – única glândula endócrina que acumula seu produto de secreção em grande quantidade.
Armazenamento é feito no coloide. Quantidade suficiente para aproximadamente 3 meses.
Coloide tireoidiano constituído principalmente por glicoproteína de alto peso molecular chamada de TIREOGLOBULINA, que contem os hormônios da tireoide T3 e T4.
Coloração do coloide folicular pode ser acidófila ou basófila, e é PAS-positiva, devido ao seu alto conteúdo de hidratos de carbono.
Síntese e acúmulo de hormônios tireoidianos ocorre em 4 etapas:
Síntese da TIREOGLOBULINA
Captação de IODETO do sangue
Ativação do IODETO
IODAÇÃO dos resíduos de TIROSINA da TIREOGLOBULINA
1. SÍNTESE DE TIREOGLOBINA
Síntese de proteína ocorre no REG, carboidrato é adicionado à proteína no interior das cisternas do retículo e no complexo de Golgi, e o produto final, a TIREOGLOBULINA, deixa o complexo de Golgi no interior de vesículas que se dirigem para a porção apical da célula e liberam a TIREOGLOBULINA para o lúmen do folículo.
CAPTAÇÃO DE IODETO CIRCULANTE
Realizada por uma proteína situada na membrana basolateral das células foliculares que transporta dois íons simultaneamente em direções opostas (co-transportador ou symporter), chamada de COTRANSPORTADOR SÓDIO/IODO (NI symporte ou NIS) e leva para o interior da célula um íon iodeto ao mesmo tempo em que transporta para fora um íon sódio. Esse mecanismo possibilita que a tireoide tenha uma concentração de iodo de 20 a 50 vezes maior do que a do plasma.
O IODETO INTRACELULAR é OXIDADO (I0 a I3) por água, processo que depende de uma peroxidase da tireoide. Em seguida, o IODO é transportado para a cavidade do folículo por um transportador de ânions. Esse transporte é feito por uma molécula chamada pendrina.
No interior do coloide, próximo à membrana plasmática apical da célula, ocorre a IODAÇÃO DAS MOLÉCULAS DE TIROSINA DA TIREOGLOBULINA. Assim, são produzidos os hormônios que fazem parte de grandes moléculas de tireoglobulina. 
LIBERAÇÃO DE T3 E T4 E SUAS AÇÕES NO ORGANISMO
Células foliculares da tireoide captam coloide por endocitose.
O coloide é então digerido por enzimas lisossômicas e as ligações entre as porções iodinadas e o restante da molécula de tireoglobulina são quebradas por proteases.
Assim, T3, T4, di-iodotirosina (DIT) e monoidotirosina (MIT) são liberadas no citoplasma.
T3 e T4 cruzam livremente a membrana basolateral da célula e se difundem até os capilares sanguíneos.
T4 É MAIS ABUNDANETE (90% do hormônio circulante da tireoide).
T3 é 3 a 4 vezes MAIS POTENTE.
MIT e DIT não são secretados. Iodo é removido enzimaticamente no citoplasma e os produtos dessa reação enzimática – iodo e tirosina – são usados novamente pelas células foliculares.
Hormônios tireoidianos estimulam a síntese proteica e o consumo de oxigênio pelo organismo. Agem nas mitocôndrias aumentando o nº delas e de suas cristas, e também a oxidação fosforilativa. Aumentam a absorção de carboidratos no intestino e regulam o metabolismo de lipídios. Influenciam o crescimento do corpo e o desenvolvimento do SN durante a vida fetal.
≈ 3/4 da tirosina iodada na tireoglobulina não se torna hormônio e permanece como monoiodotirosina e di-iodotirosina. Durante a digestão da molécula de tireoglobulina, causando a liberação de tiroxina e tri-iodotirosina, essas tirosinas iodadas também são liberadas das moléculas de tireoglobulina. Contudo, não são secretadas para o sangue. O iodo é clivado pela enzima deiodinase, que disponibiliza o iodo para reciclagem na glândula e formação de novas moléculas de hormônios tireoidianos. Na ausência congênita de deiodinase = deficiência de iodo pela falha na reciclagem.
O transporte de T3 e T4 é feito através da ligação em proteínas plasmáticas. Ao serem liberadas no sangue, mais de 99% combina-se com proteínas plasmáticas sintetizadas pelo fígado. Combinam-se principalmente com a globulina ligadora de tiroxina e também com a pré-albumina ligadora de tiroxina e albumina.
TE e T4 são liberadas lentamente para as células teciduais. As proteínas plasmáticas tem alta afinidade de ligação com os hormônios tireoidianos, promovendo uma lenta liberação, principalmente de T4. 
Ao penetrar as células, T3 e T4 ligam-se novamente a proteínas intracelulares. A ligação de T4 é + forte do que a T3. Assim, são novamente armazenadas nas próprias células-alvo e usadas lentamente.
Ação dos hormônios tireoidianos tem início lento e longa duração – período de latência (2-3 dias), atividade inicia e aumenta progressivamente até um pico (10-12 dias), então declina com meia-vida de cerca de 15 dias. Parte da atividade persiste por até 6 semanas a 2 meses.
Ações de T3 ocorrem 4X + rápido do que T4, com período de latência de 6-12 h e atividade celular máxima ocorrendo em 2-3 dias.
Maior parte da latência e do prolongado período de ação dos hormônios é decorrente das suas ligações com proteínas, no plasma e nas células, seguidas por sua lenta liberação. O período de latência também é resultado das ações dos hormônios nas células.
CONTROLE DA PRODUÇÃO DE HORMÔNIOS TIREOIDIANOS
Principais reguladores da estrutura e função da GT são o TEOR DE IODO no organismo e o HORMÔNIO TIREOTRÓPICO (TSH ou TIREOTROPINA) secretado pelo par distalis da hipófise. 
A membrana celular da porção basal das células foliculares é rica em RECEPTORES PARA TSH.
TSH estimula a CAPTAÇÃO DO IODETO CIRCULANTE, PRODUÇÃO e LIBERAÇÃO de hormônios da tireoide. 
O IODO PLASMÁTICO tem ação INIBITÓRIA.
HORMÔNIOS TIREOIDIANOS CIRCULANTES tem ação INIBITÓRIA na síntese do TSH.
A secreção de TIREOTROPINA aumenta pela exposição ao frio e diminui no calor e em resposta ao estresse.
Ausência completa de secreção tireoidiana faz com que o metabolismo basal caia para 40 a 50% do normal. 
O excesso completo da secreção pode aumenta-la por 60 a 100%.
Dieta carente em IODO pode causar diminuição na síntese de hormônios tireoidianos. Consequentemente, menor taxa d e T3 e T4 circulantes estimulam a síntese de TSH, causando hipertrofia da tireóide = BÓCIO por deficiência de IODO.
HIPOTIREOIDISMO: doença própria da tireoide, secundário a deficiência hipofisária ou hipotalâmica; doenças auto-imunes (Tireoidite de HASHIMOTO – anticorpos ontra tecido tireoidiano no sangue). Em RN – deficiência tireoidiana = CRETINISMO – inadequado desenvolvimento físico e retardamento mental. Deficiência de iodo na dieta e defeitos genéticos.
HIPERTIREODISMO – causado por várias doenças. D. de GRAVES ou BÓCIO EXOFTÁLMICO, tumores hipofisários.
93% dos hormônios metabolicamente ativos secretados pela tireoide consistem em tiroxina.
7% de tri-iodotironina.
Praticamente toda a TIROXINA é convertida em TRI-IODOTIRONINA nos tecidos.
As funções dos hormônios são qualitativamente iguais, mas diferem na velocidade e na intensidade da ação. 
TRI-IODOTIRONINA é 4X + potente do que a TIROXINA, mas está presente em MENOR quantidade e persiste por MENOR tempo. 
O fluxo sanguíneo tireoidiano é cerca de 5X maior que o peso da glândula a cada minuto.
- INGESTÃO – transporte do iodo do sangue para as células e folículos glandulares da tireoide.
Membrana basal das células tireoidianas tema capacidade de bombear ativamente IODETO para o interior da célula, através do SIMPORTE DE SÓDIO-IODETO, que cotransporta 1 ÍON IODETO junto com 2 ÍONS SÓDIO, através da membrana basolateral (plasma) para a célula.
Energia para transporte do IODETO contra o gradiente de concentração vem da bomba de Na-K-ATPase, que bombeia Na para fora da célula, instituindo a baixa concentração de sódio intracelular e gradiente de difusão facilitada para dentro da célula.
Processo de concentração do iodeto na célula = CAPTAÇÃO de IODETO.
Captação de iodeto é influenciada por vários fatores. O + importante é o TSH. O TSH estimula a atividade da bomba de iodeto nas células tireoidianas.
IODETO é transportado para fora das células da tireoide pela membrana apical para o folículo, pela molécula cotransportadora de íons cloreto-iodeto chamada de pendrina.
Células epiteliais da tireoide podem secretar TIREOGLOBULINA para o folículo que contém aa de tirosina a que o iodeto vai se ligar. 
PARATIREOIDES
4 pequenas glândulas, localizadas nos polos superiores e inferiores da faze dorsal da tireoide, geralmente na cápsula que reveste os lóbulos desta glândula.
Cada paratireoide é envolvida por uma cápsula de tecido conjuntivo. Dessa cápsula partem trabéculas para o interior da glândula, que são contínuas com as fibras reticulares que sustentam os grupos de células secretoras.
Células da paratireoide:
Parênquima é formado por células epiteliais dispostas em cordões separados por capilares sanguíneos.
2 TIPOS DE CÉLULAS NA PARATIREOIDE: CÉLULAS PRINCIPAIS e CÉLULAS OXIFÍLICAS.
Células principais predominam. Forma poligonal, núcleo vesicular e citoplasma fracamente acidófilo. Secretam o hormônio das paratireoides – PARATORMÔNIO.
Células oxifílicas aparecem ≈ 7 anos e aumentam de nº com o passar do tempo. Poligonais, maiores e mais claras do que as células principais. Função desconhecida.
Ação do PTH e sua interação com a CALCITONINA:
Hormônio PTH é uma proteína.
PTH liga-se a receptores em OSTEOBLASTOS. Essa ligação é um sinal para as células produzirem um fator estimulante dos OSTEOCLASTOS que aumenta o nº e a atividade dessas células, promovendo a reabsorção de matriz óssea calcificada e a liberação de cálcio no sangue.
O aumento de concentração de cálcio no sangue inibe a produção de PTH através de receptores para cálcio encontrados na superfície das células principais da paratireoide. 
A CALCITONINA produzida pelas células PARAFOLICULARES da glândula tireoide inibe os OSTEOCLASTOS, diminuindo a reabsorção óssea e a concentração deste íon no plasma. A CALCITONINA TEM AÇÃO OPOSTA À DO PTH.
A ação conjunta CALCITONINA – PTH tem ação importante para regular de maneira precisa o nível de cálcio no sangue.
Além de aumentar a concentração de cálcio plasmático, o PTH reduz a concentração de FOSFATO no sangue, resultante da atividade do PTH em células dos túbulos renais, diminuindo a reabsorção de fosfato e aumentando sua excreção na urina.
O PTH aumenta indiretamente a absorção de cálcio no trato digestivo, estimulando a síntese de vitamina D, que é necessária para essa absorção. 
HIPERPARATIREOIDISMO – diminui a concentração de FOSFATO no sangue e aumenta a de cálcio, produzindo depósitos patológicos de cálcio em vários órgãos, como rins e artérias. A doença óssea causada pelo hiperparatireoidismo, caracterizada por nº aumentado de osteoclastos e múltiplas cavidades ósseas, é conhecida como OSTEÍTE FIBROSA CÍSTICA. Ossos + frágeis e propensos a fraturas.
HIPOPARATIREOIDISMO – aumentadas concentrações de FOSFATO no sangue e diminuídas de cálcio. Ossos + densos e mineralizados. Menor concetração de cálcio no sangue pode causar tetania caracterizada por hiper-reflexia (aumento de resposta de reflexos neurológicos) e contrações espasmódicas localizadas ou generalizadas dos músculos esqueléticos.
EXPLICAR O MECANISMO DE AÇÃO DOS HORMÔNIOS TIREOIDIANOS.
HORMÔNIOS TIREOIDIANOS AUMENTAM A TRANSCRIÇÃO DE UM GRANDE Nº DE GENES
Efeito geral dos hormônios tireoidianos é ativar a transcrição nuclear de genes. Em praticamente todas as células do organismo é sintetizado grande nº de enzimas, proteínas estruturais, transporte de proteínas e substâncias. O resultado final é o aumento generalizado da atividade funcional de todo o organismo.
Maior parte da T4 secretada pela tireoide é convertida em T3. 
Antes de agir sobre os genes, aumentando sua transcrição, átomo de iodo é removido de quase todas as moléculas de tiroxina, formando T3. Os receptores intracelulares de hormônio tireoidiano tem grande afinidade por T3. Assim, mais de 90% das moléculas de hormônio tireoidiano que ligam-se aos receptores consistem em T3.
HORMÔNIOS TIREOIDIANOS ATIVAM RECEPTORES NUCLEARES – receptores de hormônios tireoidianos estão ligados às fitas genéticas de DNA ou localizam-se próximos a elas. O receptor do HT forma um heterodímero com o receptor de retinoide X (RXR) – forma uma proteína composta por duas subunidades diferentes. Ao ligarem-se a hormônios tireoidianos, os receptores são ativados e iniciam o processo de transcrição. Então, é formado um grande nº de diferentes tipos de RNA mensageiro que, após algum tempo, são traduzidos nos ribossomos citoplasmáticos, formando centenas de novas proteínas intracelulares. 
A maioria das ações dos HT resulta das funções enzimáticas ou outras funções dessas novas proteínas.
HTS também podem ter efeitos não genômicos independentes dos seus efeitos na transcrição gênica. Ex: efeitos dos HTs que ocorrem em minutos, rápido demais para serem explicados pelas mudanças na síntese proteica e não são afetados por inibidores da transcrição e tradução gênica. O sítio de ação não genômica do HT inclui a regulação de canais iônicos e fosforilação oxidativa, e parece envolver a ativação de mensageiros secundários intracelulares, como o AMPC ou as cascatas de sinalização das PKS.
EXPLICAR AS FUNÇÕES DOS HORMÔNIOS TIREOIDIANOS. 
OS HORMÔNIOS TIREOIDIANOS AUMENTAM A ATIVIDADE METABÓLICA CELULAR
HTS aumentam a atividade metabólica de quase todos os tecidos corporais.
O metabolismo basal pode aumentar de 60 a 100% acima do normal quando é secretada grande quantidade de hormônios.
A velocidade de utilização dos alimentos para a produção de energia é muito acelerada.
Velocidade da síntese proteica aumentada.
Catabolismo proteico aumentado.
Processos mentais estimulados.
Atividade das demais glândulas endócrinas aumentada.
Os HTS aumentam o transporte ativo de íons através das membranas celulares: uma das enzimas cuja atividade aumenta em resposta ao HT é a Na-K-ATPase, que eleva a velocidade de transporte de íons Na e K através das membranas celulares dos tecidos. Esse processo utiliza energia e aumenta a quantidade de calor produzida pelo organismo = aumento do metabolismo corporal. Faz as membranas celulares da maioria das células + permeáveis aos íons Na, aumentando a ativação da bomba de sódio e a produção de calor.
EFEITOS DO HORMÔNIO TIREOIDIANO SOBRE O CRESCIMENTO
Efeitos gerais e específicos.
Efeito principalmente em crianças. Hipotireoidismo = crescimento retardado. Hipertireoidismo = crescimento esquelético excessivo, criança alta em idade precoce. Ossos maturam com + velocidade e epífises fecham precocemente = duração do crescimento e altura final do adulto podem ser reduzidas.
Promoção do crescimento e desenvolvimento do cérebro durante a vida fetal e nos primeiros anos de vida pós-natal. Se o feto não secretar a quantidade suficiente de HT, o crescimento e a maturação do cérebro antes e após o nascimento são muito retardados, e o cérebro permanece menor que o normal. Sem tratamento em dias ou semanas, a criança que não tem a glândula permanece mentalmente deficiente por toda a vida.
EFEITOS DO HT SOBRE MECANISMOS CORPORAIS ESPECÍFICOS
Estímulo do METABOLISMO DE CARBOIDRATOS: o HT estimula o metabolismo de carboidratos – captação rápida de glicose pelas células, aumento da glicólise,aumento da gliconeogênese, da absorção pelo TGI, secreção de insulina, com efeitos secundários resultantes sobre o metabolismo de carboidratos. Efeitos resultam do aumento geral das enzimas metabólicas celulares causadas pelo HT.
Estímulo do METABOLISMO DE LIPÍDIOS: praticamente todos os aspectos do metabolismo de lipídios são estimulados sob influência do HT. Lipídios são rapidamente mobilizados do tecido adiposo, reduzindo o acúmulo de gordura do organismo; aumentando a concentração de ácidos graxos livres no plasma e acelerando sua oxidação pelas células.
Efeito sobre os LIPÍDIOS PLASMÁTICOS e HEPÁTICOS: aumento do HT reduz as concentrações de colesterol, fosfolipídios e triglicerídeos no plasma e aumenta a concentração de ácidos graxos livres. Redução da secreção tireoidiana aumenta as concentrações plasmáticas de colesterol, fosfolipídios e triglicerídeos, provocando quase sempre o depósito excessivo de lipídios no fígado. (aumento do colesterol plasmático no hipertireoidismo prolongado X aterosclerose grave). Mecanismo pelo qual o HT reduz a concentração plasmática de colesterol – aumento significativo da secreção de colesterol na bile e sua consequente perda nas fezes. Mecanismo possível para a secreção aumentada de colesterol – indução pelo HT de maior nº de receptores de lipoproteínas de baixa densidade nas células hepáticas, levando à rápida remoção de lipoproteínas do plasma e a subsequente secreção de colesterol nessas lipoproteínas, pelas células hepáticas. 
Necessidade aumentada de VITAMINAS: HT aumenta a quantidade de enzimas corporais. Vitaminas formam partes essenciais de enzimas/coenzimas = HT aumenta a necessidade de vitaminas. Pode ocorrer deficiência vitamínica se HT é secretado em excesso.
Aumento do METABOLISMO BASAL: HT aumenta metabolismo de quase todas as células. Pode aumentar de 60 a 100% o metabolismo. Produção cessa = metabolismo basal cai à metade do normal. Quantidade extrema de HT é necessária para produzir metabolismo basal muito alto.
Redução do PESO CORPORAL: quantidade elevada de hormônio reduz o peso corporal. Quantidade reduzida aumenta o PC. HT também aumenta o apetite.
EFEITO DOS HORMÔNIOS TIREOIDIANOS SOBRE O SISTEMA CARDIOVASCULAR
Aumento do FLUXO SANGUÍNEO e do DÉBITO CARDÍACO: aumento do metabolismo nos tecidos provoca a utilização + rápida de oxigênio que a normal e a liberação de quantidade aumentada de produtos metabólicos = vasodilatação tecidual – aumento do fluxo sanguíneo (principalmente na pele – maior necessidade de eliminação de calor). fluxo sanguíneo = do débito cardíaco (60% ou + - no hipo, há queda).
Aumento da FREQUÊNCIA CARDÍACA: a FC aumenta + a influência do HT. HT exerce efeito sobre a excitabilidade do coração, elevando a FC.
Aumento da FORÇA CARDÍACA: elevação da atividade enzimática provocada por aumento da secreção tireoidiana é capaz de aumentar a força de contração cardíaca. Porém, se há sercreção excessiva de HT, a força do músculo cardíaco é deprimida devido ao catabolismo proteico excessivo por longos períodos. 
PA normal: PAM geralmente normal. Pressão de pulso aumenta ( fluxo sanguíneo). PAS se eleva 10-15 mmHg no hiperparatireoidismo e PAD reduz na mesma intensidade.
Aumento da RESPIRAÇÃO: metabolismo elevado a utilização de oxigênio e a formação de CO2, ativando os mecanismos que FR e profundidade da respiração.
Aumento da MOTILIDADE do TGI: apetite e ingestão alimentar, produção de secreções digestivas e motilidade do TGI. Hipertireoidismo = diarreia. Hipotireoidismo = constipação.
Efeitos excitatórios sobre o SNC: HT a velocidade do pensamento, pode causar dissociação. Sua falta reduz essa função. Hipertireoidismo = nervosismo e tendências psiconeuróticas, como ansiedade, preocupação excessiva e paranoia.
Efeitos sobre a FUNÇÃO MUSCULAR: leve aumento no HT – músculos reagem vigorosamente. HT excessivo = músculos enfraquecidos por excesso de catabolismo proteico. A falta de HT torna os músculos vagarosos, relaxando lentamente após contração.
TREMOR MUSCULAR: sinal característico de hipertireoidismo = tremor muscular leve, frequência de10 a 15 X/segundo. Causado pela atividade aumentada das sinapses neuronais nas áreas da medula espinhal que controlam o tônus muscular.
Efeito sobre o SONO: efeito exaustivo do HT sobre a musculatura e o SNC – Hipertireoidismo = cansaço constante. Efeitos excitatórios dos HTS nas sinapses = sono dificultado. Hipotireoidismo = sonolência.
Efeitos sobre as GLÂNDULAS ENDÓCRINAS: elevação do HT secreção de glândulas endócrinas e a necessidade tecidual pelos hormônios ( secreção de T4 = metabolismo da glicose = necessidade de secreção de insulina pelo pâncreas). atividades metabólicas relacionadas à formação óssea – consequentemente necessidade de PTH. HT inativação de glicocorticoide adrenais pelo fígado = feedback – elevação da produção de hormônio adrenocorticotrópico (ACTH) pela hipófise anterior = secreção de glicocorticoides pelas adrenais.
Efeito do HT sobre a FUNÇÃO SEXUAL: Hipotireoidismo (homens) – perda da libido. Excesso – impotência. Mulheres – falta = menorragia e polimenorreia. Outras ciclos irregulares e até amenorreia. Hipotireoidismo – redução da libido.
PROCESSOS DE REGULAÇÃO DA SECREÇÃO TIREOIDIANA.
TSH – secretado pela hipófise anterior (adeno-hipófise) aumenta a secreção tireoidiana de T3 e T4 pela tireoide. Efeitos específicos do TSH sobre a TIREOIDE:
Aumento da proteólise da TREOGLOBULINA já armazenada nos folículos, resultando em aumento da liberação dos hormônios tireoidianos para o sangue circulante e diminuição da substância folicular.
Aumento da atividade da BOMBA de IODETO – que a captação de iodeto pelas células glandulares, às vezes elevando a proporção entre as concentrações intra e extracelular de iodeto na substância glandular.
Aumento da IODIZAÇÃO da TIROSINA – formando os hormônios tireoidianos.
Aumento do tamanho e atividade secretória das células tireoidianas.
Aumento do nº de células tireoidiaas – além de transformação de células cuboides em colunares, pregueamento do epitélio tireoidiano nos folículos.
TSH todas as atividades secretórias conhecidas das células glandulares tireoidianas. 
Monofosfato cíclico de adenosina medeia o efeito estimulador do TSH – A maioria ou totalidade dos efeitos do TSH sobre as células tireoidianas resulta da ativação do sistema celular do “2º mensageiro”, monofosfato cíclico de adenosina (AMPc). 
1º evento – ligação do TSH a seus receptores específicos, na superfície da membrana basal das células tireoidianas. Essa ligação ativa a Adenil-ciclase na membrana, que a formação de AMPc no interior da célula.
AMPc atua como 2º mensageiro, ativando a PK que provoca fosforilações múltiplas em toda a célula.
O resultado é o aumento imediato da secreção de hormônios tireoidianos e o crescimento prolongado do próprio tecido glandular.
A SECREÇÃO DE TSH PELA HIPÓFISE ANTERIOR É REGULADA PELO HORMÔNIO LIBERADOR DE TIREOTROPINA DO HIPOTÁLAMO.
A secreção de TSH pela adeno-hipófise é controlada pelo hormônio hipotalâmico – HORMÔNIO LIBERADOR DE TIREOTROPINA (TRH), secretado por terminações nervosas na eminência mediana do hipotálamo.
A partir da eminência mediana, o TRH é transportado para a hipófise anterior pelo sangue porta hipotalâmico-hipofisário.
O TRH afeta diretamente as células da hipófise anterior, a secreção de TSH. 
Quando o sistema porta sanguíneo do hipotálamo para a hipófise anterior é bloqueado, a secreção de TSH pela hipófise anterior fica reduzida. 
O mecanismo molecular pelo qual o TRH provoca a produção de TSH pelas células secretoras da hipófise anterior consiste na ligação com receptores de TRH na membrana das células hipofisárias. A ligação dos receptores provoca a ativação do sistema de 2º mensageiro da fosfolipase no seu interior, produzindo grande quantidade de fosfolipase C, seguido por cascata de outros 2ºs mensageiros, incluindo íons Ca e diaglicerol que, finalmente, provocam a liberação de TSH.
Efeitos do frio e outros estímulos neurogênicos sobre oTRH e suas secreções: frio estimula o aumento da secreção de TRH pelo hipotálamo, e portanto, de TSH pela hipófise anterior.
Esse efeito resulta da excitação dos centros hipotalâmicos de controle da temperatura corporal. Pessoas que moram em regiões frias desenvolvem metabolismos basais 15 a 20% acima do normal.
Reações emocionais afetam liberação de TRH e TSH. Agitação, ansiedade – estimulam SNS – causam redução aguda da secreção de TSH, provavelmente porque esses estados aumentem o metabolismo e a temperatura corporal e, portanto, exercem efeito inverso sobre o centro de controle da temperatura.
COMPREENDER OS MECANISMOS DE FEEDBACK NO EIXO HIPOTÁLAMO – HIPÓFISE – TIEROIDE.
EFEITO DE FEEDBACK DO HORMÔNIO TIREOIDIANO PARA REDUZIR A SECREÇÃO DE TSH PELA HIPÓFISE ANTERIOR
A elevação do HT nos líquidos corporais reduz a secreção de TSH pela hipófise anterior. 
Quando a secreção do HT se eleva, a secreção de TSH cai. A inibição ocorre principalmente por efeito do HT sobre a própria hipófise anterior.
Independentemente de onde ocorre o controle por feedback, seu efeito consiste em manter a concentração quase constante de HT nos líquidos corporais circulantes. 
E o TRH? TRH (HIPOTÁLAMO) – TSH (HIPÓSIFE ANTERIOR) – T3 e T4 (TIREOIDE).
CALCITONINA é um hormônio peptídico secretado pela TIREOIDE. A CALCITONINA tende a diminuir a concentração plasmática do cálcio, e em geral, tem efeito oposto ao do PTH. 
Síntese e secreção – células parafoliculares ou células C, situadas no líquido intersticial entre os folículos da glândula tireoide.
O principal estímulo para a secreção da calcitonina é a elevação da concentração de cálcio iônico no líquido extracelular (≠ do PTH, que é estimulado quando há queda na concentração de cálcio).
A calcitonina diminui a concentração plasmática de cálcio. 
Efeito imediato CALCITONINA – redução das atividades absortivas dos osteoclastos e do efeito osteolítico da membrana osteocítica por todo o osso, promovendo a deposição de cálcio no sais cálcicos ósseos.
2º e + prolongado efeito - da formação de novos osteoclastos, além de queda do nº de osteoblastos. Reduz osteoclasto e osteoblasto simultaneamente. Assim, o efeito efetivo é a redução nas atividades osteoclástica e osteoblástica por longo período, portanto, efeito pouco prolongado sobre a concentração plasmática do cálcio iônico.
O fraco efeito da calcitonina sobre a concentração plasmática do cálcio humano adulto
Qualquer redução inicial da concentração do Ca iônico causada pela CALCITONINA leva À potente estimulação da secreção do PTH, superando o efeito da CALCITONINA.
O PTH tem efeito predominante sobre a CALCITONINA!
A intensidade diária de absorção e de deposição do Ca no adulto é pequena, nas crianças é muito maior, porque a remodelagem óssea ocorre + rapidamente, com absorção e elemento em todo o LEC. 
Em algumas osteopatias (ex: Doença de Paget) a atividade osteoclástica está acelerada, a calcitonina tem efeito +potente de redução na absorção de cálcio. 
EXPLICAR O MECANISMO DE AÇÃO DO PARATORMÔNIO.
O PTH representa potente mecanismo para o controle das concentrações extracelulares de cálcio e fosfato, mediante a redução da absorção intestinal, da excreção renal e do intercâmbio desses íons entre o líquido extracelular e o osso. 
A atividade excessiva da glândula paratireoide provoca rápida absorção de sais de cálcio dos ossos, com consequente hipercalcemia. 
A hipofunção das glândulas paratireoides gera hipocalcemia, muitas vezes resultando em tetania.
Efeito do PTH sobre as concentrações de cálcio e fosfato no líquido extracelular – O aumento na concentração de cálcio é causado principalmente por dois efeitos do PTH : (1) O PTH a absorção de cálcio e fosfato a partir do osso. (2) O PTH a excreção de cálcio pelos rins. 
O PTH a absorção óssea de cálcio e fosfato: O PTH apresenta dois efeitos sobre o osso na indução da absorção de cálcio e fosfato.
Fase rápida – inicia em minutos e aumenta progressivamente por algumas horas. Essa fase resulta da ativação das células ósseas já existentes (principalmente osteócitos), para promover a absorção de cálcio e fosfato. PTH provoca a remoção dos sais ósseos da matriz óssea nas proximidades dos osteócitos situados no próprio osso e nas adjacências dos osteoblastos presentes ao longo da superfície óssea.
Osteoblastos + osteócitos = sistema de células interligadas e disseminadas pelo osso e por todas as superfícies ósseas, exceto em pequenas áreas superficiais adjacentes aos osteoclastos. Longos e delgados processos estendem-se de osteócito para osteócito por toda a estrutura óssea. Tais processos também se unem aos osteócitos e osteoblastos da superfície. O sistema é chamado de SISTEMA DA MEMBRANA OSTEOCÍTICA. Acredita-se que esse sistema produza uma membrana de isolamento entre o osso e o líquido extracelular. Entre a membrana osteocítica e o osso existe pequena quantidade de líquido ósseo.
MEMBRANA OSTEOCÍTICA promove o bombeamento dos íons Ca do líquido ósseo para o extracelular, gerando concentração de apenas 1/3 do cálcio iônico no líquido ósseo, quando comparado ao LEC.
Quando a BOMBA fica excessivamente ativada, a concentração de cálcio no líquido ósseo declina ainda mais, e então os sais de fosfato de cálcio são absorvidos do osso = OSTEÓLISE. Ocorre sem absorção da matriz fibrosa e gelatinosa do osso.
Quando a bomba é inativada, a concentração de Ca no líquido ósseo sobre, ocorrendo nova deposição dos sais de fosfato de cálcio na matriz.
Membranas celulares (osteoblastos e osteócitos) têm receptores proteicos para ligação do PTH.
PTH pode ativar intensamente a bomba de Ca, induzindo a rápida remoção dos sais de fosfato de Ca dos cristais ósseos amorfos, situados junto às células.
PTH estimula a bomba mediante o aumento da permeabilidade do Ca da fração do líquido ósseo da membrana osteocítica, permitindo a difusão dos íons Ca até nas membranas celulares do líquido ósseo. Então, a bomba de Ca presente do outro lado da membrana celular transfere os íons Ca para o LEC no restante do percurso. 
FASE LENTA DA ABSORÇÃO ÓSSEA E LIBERAÇÃO DO FOSFATO DE CÁLCIO – ATIVAÇÃO DOS OSTEOCLASTOS – dias a semanas. Proveniente da proliferação dos osteoclastos, seguida pela reabsorção osteoclástica acentuada do próprio osso.
Efeito + conhecido e evidente do PTH – ativação dos osteoclastos.
Osteoclastos não tem receptores proteicos em suas membranas para o PTH. (Osteoblastos e osteócitos emitem sinais sencundários para os osteoclastos, ex: ligante osteoprotegerina – ativa receptores nas células pré-osteoclásticas e as transforma em osteoclastos maduros).
Atividade do sistema osteoclástico ocorre em 2 estágios: (1) ativação imediata dos osteoclastos já formados e (2) formação de novos osteoclastos. Excesso de PTH desenvolvimento do sistema osteoclástico. Após algum tempo de excesso – enfraquecimento ósseo e estimulação secundária de osteoblastos para tentativa de correção. Portanto, efeito tardio = intensificação das atividades osteoblásticas e osteoclástica - + ainda osteoclástica. 
PTH excreção de Ca e a excreção de fosfato pelos rins: PTH causa rápida perda de fosfato na urina, porque o PTH reduz a reabsorção tubular proximal de íons fosfato.
PTH a reabsorção tubular renal do Ca, ao mesmo tempo em que a reabsorção de fosfato. 
PTH a reabsorção dos íons Mg e H, enquanto a reabsorção de íons Na, K e aa.
A absorção elevada de Ca ocorre em grande parte nos túbulos distais finais, túbulos coletores, ductos coletores iniciais e alça de Henle. 
PTH absorção intestinal de Ca e fosfato – PTH intensifica a absorção de Ca e fosfato presente nos intestinos pelo da vitamina D na formação renal do ...hidroxicolecalciferol.
EXPLICAR AS FUNÇÕES DO PARATORMÔNIO.
Principais efeitos do da secreção de PTH, em resposta à da concentração de íons Ca, no LEC:
- PTH estimula reabsorção óssea, levando à liberação de cálcio para o LEC.
- PTH a reabsorção deCa e a reabsorção de fosfato pelos túbulos renais, levando à da excreção de Ca e ao da excreção de fosfato.
- O PTH é necessário para a conversão de ...hidroxicolecalciferol em ... dihidroxicolecalciferol, que por sua vez a absorção de Ca pelos intestinos.
PROCESSOS DE REGULAÇÃO DA SECREÇÃO PARATIREOIDIANA.
Controle da secreção paratireoide pela concentração do cálcio iônico :
Pequena redução da concentração do cálcio iônico faz com que as glândulas paratireoides aumentem sua secreção. Se declínio persistente de cálcio = glândulas hipertrofiadas. Ex: raquitismo, gestação e lactação.
Condições indutoras de da concentração de cálcio iônico provocam diminuição da atividade e volume das glândulas paratireoides (excesso de Ca na dieta, excesso de vitamina D na dieta, absorção óssea provocada pelo desuso dos ossos).
Alterações na concentração de íons Ca no LEC são detectadas por receptor sensível ao cálcio (CaSR) nas membranas celulares das paratireoides. 
CaSR é um receptor acoplado à proteína G. Quando estimulado por íons Ca ativa a fosfolipase C e aumenta o inositol trifosfato intracelular e a formação de diaglicerol. Isso estimula a liberação de Ca dos estoques, que por sua vez, diminuem a secreção de PTH.
Inversamente, a da concentração de pions Ca no LEC inibe essas vias e estimula a secreção de PTH.

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