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Resumo Sistema Urogenital e Cardiovascular Moore

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INTRODUÇÃO
SISTEMA UROGENITAL – dividido funcionalmente em sistema urinário e sistema genital.
Inclui todos os órgãos envolvidos na reprodução e na formação e eliminação da urina.
SISTEMA UROGENITAL desenvolve-se a partir do mesênquima intermediário (mesoderma) derivado da parte dorsal do embrião.
O MESÊNQUIMA (tecido conjuntivo embrionário primordial) é responsável pela formação dos rins, gônadas e de seus ductos. 
Durante o dobramento do embrião no plano horizontal, o mesênquima é deslocado ventralmente e perde sua conexão com os somitos. 
Aparece uma elevação longitudinal no mesênquima – a crista urogenital – formada em cada lado da aorta dorsal.
A parte da CRISTA UROGENITAL QUE origina o sistema urinário é o CORDÃO NEFROGÊNICO. 
A parte que dá origem ao sistema genital é a CRISTA GONADAL. 
O SISTEMA URINÁRIO começa a se desenvolver antes do sistema genital, e consiste em: rins (produção e excreção da urina), ureteres (condução da urina até a bexiga urinária), bexiga (reservatório temporário de urina) e uretra (condução da urina ao meio exterior).
ENTENDER O PROCESSO DE FORMAÇÃO DOS RINS, DE ACORDO COM SEUS ESTÁGIOS: PRONEFRO, MESONEFRO E METANEFRO, SITUANDO O DESENVOLVIMENTO NO TEMPO GESTACIONAL E LEVANDO EM CONSIDERAÇÃO OS TECIDOS PRIMORDIAIS PARA A FORMAÇÃO.
TRÊS conjuntos sucessivos de RINS desenvolvem-se nos EMBRIÕES HUMANOS.
1º CONJUNTO – PRONEFRO: rudimentar e não funcional.
2º CONJUNTO – MESONEFRO: bem desenvolvido e funciona por um pequeno espaço de tempo durante o período FETAL.
3º CONJUNTO – METANEFRO: forma os rins permanentes.
PRONEFRO:
- Estrutura bilateral transitória: aparece no início da 4ª semana.
- Representada por poucos grupos celulares e estruturas tubulares na região do pescoço.
- Ductos pronefréticos dirigem-se caudalmente e se abrem na cloaca.
- Pronefro logo se degenera, mas a maioria dos ductos pronefréticos persiste e é usada pelo próximo conjunto de rins.
MESONEFRO:
- Órgãos excretores, grandes e alongados: aparecem no fim da 4ª semana, caudalmente ao pronefro
- Bem desenvolvidos, funcionam como RINS PROVISÓRIOS por cerca de 4 semanas, até que os RINS PERMANENTES se desenvolvam e comecem a funcionar. 
- Formados por GLOMÉRULOS (10-50/rim) e TÚBULOS. 
- TÚBULOS MESONEFRÉTICOS abrem-se nos DUCTOS MESONEFRÉTICOS bilaterais, que eram originalmente os DUCTOS PRONEFRÉTICOS (ductos pronefréticos tornam-se ductos mesonefréticos).
- DUCTOS MESONEFRÉTICOS se abrem na cloaca. 
- MESONEFRO degenera-se no final do 1º trimestre.
- Seus TÚBULOS tornam-se os DÚCTULOS EFERENTES DOS TESTÍCULOS.
- DUCTOS MESONEFRÉTICOS originam vários derivados adultos nos homens. 
METANEFRO: primórdio dos rins permanentes.
- Começa a se desenvolver na 5ª semana e se torna funcional aproximadamente 4 semanas depois.
- A formação da urina continua por toda a vida fetal.
- A urina é excretada na cavidade amniótica e mistura-se com o líquido amniótico.
- Os RINS PERMANENTES desenvolvem-se a partir de 2 fontes:
O BROTO URETÉRICO (divertículo metanefrético)
O BLASTEMA METANEFROGÊNICO (massa metanefrética do mesênquima).
 - BROTO URETÉRICO é uma evaginação do ducto mesonefrético, próximo à sua entrada na cloaca.
 - BLASTEMA METANEFROGÊNICO é derivado da parte caudal do cordão nefrogênico. Conforme o broto uretérico se alonga, penetra o blastema metanefrogênico (massa metanefrética do mesênquima).
 - PEDÍCULO DO BROTO URETÉRICO torna-se o URETER.
- A parte cranial do divertículo (broto uretérico) sofre repetitivas ramificações e forma os ramos que diferenciam-se nos TÚBULOS COLETORES do metanefro.
- As 4 primeiras gerações de túbulos aumentam e confluem para formar os CALICES MAIORES.
- As 4 gerações seguintes confluem para formar os CÁLICES MENORES.
- A extremidade de cada túbulo coletor arqueado induz grupos de células mesenquimais do blastema metanefrogênico a formar pequenas vesículas metanefréticas, que alongam-se e tornam-se os TÚBULOS METANEFRÉTICOS.
- Extremidades proximais dos túbulos metanefréticos são invaginadas pelos GLOMÉRULOS.
- Os TÚBULOS diferenciam-se em TÚBULO CONTORCIDO PROXIMAL e DISTAL na alça do néfron (ALÇA DE HENLE), que em conjunto com o glomérulo + cápsula formam um NÉFRON.
- Cada TÚBULO CONTORCIDO DISTAL entra em contato com um TÚBULO COLETOR ARQUEADO, e os túbulos tornam-se confluentes.
- TÚBULO URINÍFERO é formado por 2 partes embriologicamente diferentes:
1 NÉFRON – derivado do blastema nefrogênico.
1 TÚBULO COLETOR – derivado do broto uretérico.
 - 10ª e 18ª semana: nº de GLOMÉRULOS aumenta gradualmente.
 - 32ª semana: nº máximo de glomérulos é alcançado.
 - Termo: formação completa do néfron. Cada rim contendo aproximadamente 2 milhões de néfrons.
 RINS FETAIS são subdivididos em LOBOS. A lobulação geralmente desaparece após o 1º ano de vida, conforme os néfrons aumentam e crescem. O aumento no tamanho do RIM após o nascimento ocorre principalmente por causa do alongamento dos TCPs, bem como de aumento no tecido intersticial.
FORMAÇÃO DO NÉFRON ESTÁ COMPLETA AO NASCIMENTO, exceto em crianças prematuras.
A FILTRAÇÃO GLOMERULAR começa na 9ª semana, mas a maturação funcional dos RINS e o aumento da TFG ocorrem APÓS o nascimento.
Ramificação do broto uretérico é dependente da indução pelo mesênquima metanefrético.
A diferenciação dos néfrons depende da indução pelos túbulos coletores.
O broto uretérico e o blastema matanefrogênico interagem e induzem um ao outro, em um processo chamado de INDUÇÃO RECÍPROCA, para formar os RINS PERMANENTES (fatores de transcrição, genes).
Mudanças posicionais dos RINS:
Rins primordiais permanentes inicialmente ficam próximos um do outro na pelve, ventralmente ao sacro. Conforme abdome e pelve crescem, rins gradualmente se posicionam no abdome e afastam-se.
9ª semana atingem a posição adulta, com hilos direcionados anteromedialmente.
A “ascensão” ocorre pelo crescimento do corpo do embrião na região localizada caudalmente aos rins. A parte caudal do embrião cresce se distanciando dos rins, e assim eles progressivamente ocupam sua posição normal em ambos os lados da coluna vertebral. 
INICIALMENTE, o HILO RENAL situa-se ventralmente. Conforme a posição dos rins muda, giram medialmente quase 90 graus.
Ao final do processo, RINS tornam-se RETROPERITONEAIS (externos ao peritêonio) na parede posterior do abdome. 
Mudanças no suprimento sanguíneo dos rins
Durante as mudanças de posição, os rins recebem suprimento sanguíneo dos vasos próximos a eles. 
INICIALMENTE, as ARTÉRIAS RENAIS são ramos das ARTÉRIAS ILÍACAS COMUNS.
POSTERIORMENTE, rins recebem suprimento sanguíneo da extremidade distal da aorta. 
Quando alcançam nível + alto, recebem novos ramos da aorta. Normalmente, ramos caudais dos vasos renais sofrem involução e desaparecem.
POSIÇÃO DOS RINS TORNA-SE FIXA QUANDO ENTRAM EM CONTATO COM AS GLÂNDULAS SUPRARRENAIS NA 9ª SEMANA.
Rins recebem seus ramos arteriais mais craniais da AORTA ABDOMINAL. Esses ramos tornam-se artérias renais permanentes. 
A ARTÉRIA RENAL DIREITA é + longa e frequentemente + superior. 
CORRELAÇÕES:
- ARTÉRIAS RENAIS ACESSÓRIAS (SUPRANUMÉRICAS): geralmente surgem a partir da aorta superior ou inferior à artéria renal principal, acompanhando-a até o hilo. Podem também entrar diretamente nos rins, usualmente nos polos superior e inferior. Uma artéria dirigida ao polo inferior (a.renal polar) pode cruzar o ureter anteriormente e obstruí-lo, causando HIDRONEFROSE (distensão da pelve e dos cálices renais com urina).
ANOMALIAS CONGÊNITAS DO RINS E URETERES: + comuns anomalias de forma e posição. Detectadas por USG antes do nascimento.
AGENESIA RENAL:
- Unilateral – geralmente do RE, + comum em homens. Geralmente não causa sintomas. O outro rim sofre hipertrofia compensatória e realiza a função do rim ausente. Suspeitar em casos decrianças com somente 1 artéria umbilical.
- Bilateral: associada a OLIGODRÂMNIO devido a pouca ou nenhuma urina excretada na cavidade amniótica (incompatível com vida). 
Síndrome de Potter é causada por agenesia renal bilateral em aproximadamente 20% dos casos. 
- AGENESIA RENAL ocorre quando os brotos uretéricos não se desenvolvem ou os primórdios (pedículos dos brotos) dos ureteres degeneram-se. Quando os brotos uretéricos não penetram nos blastemas nefrogênicos, os rins não se desenvolvem, porque nenhum néfron é induzido pelos túbulos coletores a se desenvolver a partir do blastema nefrogênico. Etiologia multifatorial.
- ROTAÇÃO ANORMAL DOS RINS: o rim fetal mantém sua posição embrionária. Frequentemente associada a rins ectópicos.
- RINS ECTÓPICOS: maioria localizada na pelve. Falha na ascensão dos rins. Rins pélvicos ficam próximos e usualmente se fusionam formando um rim discoide. Algumas vezes um rim cruza o outro = ectopia renal cruzada com ou sem fusão – rins do mesmo lado do abdome. Rins ectópicos podem se fundir após deixarem a pelve, um ascende e leva o outro junto.
- RIM EM FERRADURA: polos renais fundidos. Não ascende porque fica preso pela raiz da a. mesentérica inferior. Geralmente não apresenta sintomas. Se o fluxo urinário é impedido os sinais e sintomas aparecem. Portadores de SD de TURNER podem apresentar rim em ferradura.
- DUPLICAÇÕES DO TRATO URINÁRIO: duplicações da parte abdominal do ureter e da pelve renal são comuns. Resultam da divisão anormal do divertículo metanefrético. A divisão incompleta do divertículo resulta em um rim dividido com ureter bífido. A divisão completa resulta em um rim duplo com um ureter bífido ou ureteres separados. Rim supranumérico resulta da formação de dois brotos uretéricos. 
- URETER ECTÓPICO: não se abre na bexiga. Nos homens geralmente se abrem no colo da uretra ou na parte prostática da uretra. Pode se abrir nos ductos deferentes, utrícolo da próstata, vesícula seminal. Nas mulheres o ureter ectópico penetra no colo da bexiga, uretra, vagina ou vestíbulo da vagina. Incontinência urinária é queixa comum, porque a urina não fica na bexiga reservada. Ureter ectópico ocorre quando o ureter não é incorporado ao trígono, mas sim carregado com ducto mesonefrético e incorporado a outro local.
- DOENÇAS CÍSTICAS DO RIM: acredita-se que as estruturas císticas são dilatações de partes contínuas dos néfrons, principalmente das alças de Henle. 
COMPREENDER AS ORIGENS EMBRIONÁRIAS DOS URETERES, BEXIGA, URETRA E GÔNADAS (TESTÍCULO E OVÁRIOS), OBSERVANDO POSSÍVEIS DIFERENÇAS ENTRE OS SEXOS MASCULINO E FEMININO.
URETERES
Durante o dobramento do embrião no plano horizontal, o mesênquima é deslocado ventralmente e perde sua conexão com os somitos. 
Aparece uma elevação longitudinal no mesênquima – a crista urogenital – formada em cada lado da aorta dorsal.
A parte da CRISTA UROGENITAL QUE origina o sistema urinário é o CORDÃO NEFROGÊNICO. 
- DUCTOS MESONEFRÉTICOS bilaterais, que eram originalmente os DUCTOS PRONEFRÉTICOS (ductos pronefréticos tornam-se ductos mesonéfricos) originam a evaginação chamada de BROTO URETÉRICO (divertículo metanefrético), próximo à sua entrada na cloaca.O PEDÍCULO DO BROTO URETÉRICO torna-se o URETER.
BEXIGA
O SEIO UROGENITAL é dividido em 3 partes:
PARTE VESICAL CRANIAL – forma a maior parte da bexiga e é contínua com o alantoide.
PARTE PÉLVICA MEDIANA – torna-se a URETRA no colo da bexiga, a parte prostática da uretra nos homens e toda a uretra nas mulheres.
PARTE FÁLICA CAUDAL – cresce em direção ao tubérculo genital (primórdio do pênis ou do clitóris). 
A BEXIGA desenvolve-se principalmente a partir da PARTE VESICAL DO SEIO UROGENITAL. Porém, o TRÍGONO DA BEXIGA é derivado das extremidades caudais dos DUCTOS MESONEFRÉTICOS.
TODO O EPITÉLIO DA BEXIGA É DERIVADO DO ENDODERMADA PARTE VESICAL DO SEIO UROGENITAL. As outras camadas de sua parede desenvolvem-se do MESÊNQUIMA ESPLÂNCNICO ADJACENTE.
INICIALMENTE A BEXIGA É CONTÍNUA COM O ALANTÓIDE, O ALANTÓIDE sofre constrição e torna-se um cordão fibroso e espesso, o ÚRACO, que se estende do ápice da bexiga até o umbigo.
EXTROFIA DA BEXIGA: (eversão) Usualmente ocorre em homens, é caracterizada por exposição e protusão da superfície da mucosa da parede posterior da bexiga. O trígono e os orifícios uretéricos ficam expostos, e a urina goteja intermitentemente pela bexiga evertida. Epispádia está associada. É causada pelo fechamento mediano incompleto da parede abdominal anterior. Resulta da não migração de células mesodérmicas entre o ectoderma e o endoderma da parede abdominal.
NOS ADULTOS O ÚRACO REPRESENTA O LIGAMENTO UMBILICAL MEDIANO. 
Conforme a bexiga aumenta, as partes distais dos ductos mesonefricos são incorporadas em sua parede dorsal. 
Os DUCTOS contribuem para a formação do TECIDO CONJUNTIVO do TRÍGONO DA BEXIGA.
Conforme os DUCTOS MESONÉFRICOS são absorvidos, os ureteres passam a se abrir separadamente na bexiga.
Tração exercida pelos rins durante ascensão – orifícios uretéricos movem-se superolateralmente e entram obliquamente através da base da bexiga.
 ♀- extremidades distais dos ductos mesonéfricos degeneram-se.
 ♂ - orifícios dos ductos movem-se juntos e penetram na parte prostática da uretra, conforme as extremidades caudais desses ductos tornam-se os ductos ejaculatórios.
RNs e crianças – bexiga mesmo quando vazia situa-se no abdome. Começa a entrar na pelve maior ≅ aos 6 anos, mas só penetra na pelve menor e se torna órgão pélvico após a puberdade.
Ápice da bexiga nos adultos é contínuo com o ligamento umbilical mediano, que se estende posteriormente ao longo da superfície posterior da parede abdominal anterior.
URETRA
Epitélio da maior parte da URETRA ♂ e de toda a URETRA ♀é derivado do endoderma do SEIO UROGENITAL.
Nos ♂, a parte distal da uretra na glande do pênis é derivada de um cordão sólido de células ectodérmicas que cresce para dentro, a partir da extremidade da glande, e se une com o restante da uretra esponjosa.
Consequentemente, o EPITÉLIO da parte terminal da URETRA é derivado do ECTODERMA SUPERFICIAL.
O TECIDO CONJNTIVO e o MÚSCULO LISO da uretra em ambos os sexos são derivados do mesênquima esplâncnico.
GÔNADAS
Derivadas de 3 fontes:
MESOTÉLIO (epitélio mesodérmico) – revestindo parede abdominal posterior.
MESÊNQUIMA SUBJACENTE (tecido conjuntivo embrionário).
CÉLULAS GERMINATIVAS PRIMORDIAIS (1ªs células sexuais indiferenciadas).
GÔNADAS INDIFERENCIADAS: 
Início do desenvolvimento gonadal: 5ª semana.
Área espessada de mesotélio se desenvolve no lado medial do mesonefro (rim primitivo).
A proliferação do epitélio e do mesênquima subjacente produz uma saliência no lado medial do mesonefro – CRISTA GONADAL.
Cordões epiteliais digitiformes – CORDÕES GONADAIS – crescem para dentro do mesênquima subjacente.
GÔNADAS INDIFERENCIADAS são então compostas por CÓRTEX EXTERNO e MEDULA INTERNA.
EMBRIÕES XX: córtex da glândula indiferenciada se diferencia no OVÁRIO e a medula regride.
EMBRIÕES XY: medula se diferencia no TESTÍCULO e córtex regride.
CÉLULAS GERMINATIVAS PRIMORDIAIS:
Aparecem pela primeira vez 24 dias após a FECUNDAÇÃO, entre as células endodérmicas da vesícula umbilical, próximo à origem do alantoide. 
Dobramento do embrião – parte dorsal da vesícula umbilical é incorporada ao embrião. Conforme isso ocorre, células germinativas primordiais migram ao longo do mesentério dorsal do intestino posterior até as cristas gonadais.
6ª semana – células germinativas primordiais penetram no mesênquima subjacente e são incorporadas nos CORDÕES GONADAIS. 
DESENVOLVIMENTO DOS TESTÍCULOS
FTD induz CORDÕES SEMINÍFEROS a condensarem-se e estenderem-se dentro da gônada indiferenciada, onde ramificam-se e se anastomosam formando a REDE TESTICULAR. 
Conexão dos CORDÕES SEMINÍFEROS com o epitélio de superfície éperdida quando a TÚNICA ALBUGÍNEA é formada. 
O DESENVOLVIMENTO DA TÚNICA ALBUGÍNEA É INDICAÇÃO CARACTERÍSTICA DO DESENVOLVIMENTO TESTICULAR.
Gradualmente, TESTÍCULOS em desenvolvimento separam-se do MESONEFRO em degeneração e tornam-se suspensos pelo MESÓRQUIO (mesentério).
CORDÕES SEMINÍFEROS desenvolvem-se em TÚBULOS SEMINÍFEROS, TÚBULOS RETOS e REDE TESTICULAR.
TÚBULOS SEMNÍFEROS são separados pelo mesênquima que dá origem às CÉLULAS INTERSTICIAIS (células de LEYDIG).
8ª SEMANA: células de LEYDIG começam a secretar ANDROGÊNIOS – TESTOSTERONA e ANDROSTENEDIONA, que induzem diferenciação masculina dos ductos mesonefréticos e da genitália externa.
PRODUÇÃO de TESTOSTERONA é estimulada pela GONADOTROFINA CORIÔNICA HUMANA (pico da 8ª a 12ª semana do desenvolvimento).
TESTÍCULO produz HORMÔNIO ANTIMULLERIANO (HAM) ou SUBSTÂNCIA INIBIDORA MULLERIANA (SIIM).
HAM é produzido pelas CÉLULAS DE SERTOLI até a puberdade.
HAM suprime o desenvolvimento dos DUCTOS PARAMESONEFRÉTICOS que formam o útero e as tubas uterinas.
Túbulos seminíferos não possuem luz até a puberdade. Paredes dos TS são compostas por CÉLULAS de SERTOLI e espermatogõnias.
CÉLULAS de SERTOLI constituem a maior parte do epitélio seminífero no testículo fetal. 
Desenvolvimento fetal tardio – epitélio da superfície do testículo se achata para formar mesotélio da superfície externa do testículo.
REDE TESTICULAR torna-se contínua com 15-20 túbulos mesonefréticos que tornam-se DUCTÚLOS EFERENTES. Dúctulos são conectados ao ducto mesonefrético, que se torna DUCTO do EPIDÍDIMO. 
DESENVOLVIMENTO DOS OVÁRIOS
Gônadas femininas se desenvolvem mais devagar.
OVÁRIO não é identificável até aproximadamente a 10ª semana.
CORDÕES GONADAIS se estendem para a medula e formam rete ovarii rudimentar. Essa rede de cordões gonadais e canais normalmente degenera-se e desaparece.
CORDÕES CORTICAIS se estendem do epitélio de superfície do ovário (derivado do mesotélio do peritônio) em desenvolvimento para dentro do mesênquima subjacente durante o início do período fetal.
Conforme os CORDÕES CORTICAIS crescem em tamanho, CÉLULAS GERMINATIVAS PRIMORDIAIS SÃO INCORPORADAS por eles.
≅ 16 semanas – cordões começam a se romper em grupos de células isoladas – FOLÍCULOS PRIMORDIAIS – cada um contendo uma OVOGÔNIA, derivada de uma célula germinativa primordial.
FOLÍCULOS são rodeados por uma camada única de células foliculares achatadas derivadas do epitélio de superfície.
MITOSE ativa as ovogônias durante a vida fetal, produzindo FOLÍCULOS PRIMORDIAIS. 
NÃO SE FORMAM OVOGÔNIAS APÓS O NASCIMENTO.
Muitas ovogônias se degeneram antes do nascimento.
≅ 2 milhões restantes crescem e se tornam OVÓCITOS PRIMÁRIOS.
Após o nascimento, epitélio de superfície do ovário achata-se em uma camada celular única contínua com o mesotélio do peritônio no hilo do ovário.
Epitélio de superfície torna-se separado dos folículos do córtex pela TÚNICA ALBUGÍNEA.
Conforme o ovário se separa do MESONEFRO em regressão, fica suspenso pelo seu mesentério, o MESOVÁRIO.
3.	CONHECER AS ORIGENS EMBRIONÁRIAS DO CÓRTEX E MEDULA DAS GLÂNDULAS SUPRARRENAIS.
CÓRTEX: desenvolvido a partir do MESÊNQUIMA.
MEDULA: desenvolvida a partir de células da CRISTA NEURAL.
DERIVADAS do GÂNGLIO SIMPÁTICO adjacente, que é derivado das células da crista neural.
6ª SEMANA – CÓRTEX inicia seu desenvolvimento com agregação de células mesenquimais em cada lado do embrião, entre a raiz do mesentério dorsal e a gônada em desenvolvimento.
INICIALMENTE, células da crista neural formam uma massa no lado medial do córtex fetal. São envolvidas pelo córtex e se diferenciam em CÉLULAS SECRETORAS DA MEDULA SUPRARRENAL.
Células mesenquimais surgem do mesotélio e envolvem o córtex, dando origem ao córtex permanente da glândula adrenal. 
ZONA TRANSICIONAL – entre o córtex permanente e o córtex fetal.
ZONA FASCICULADA é derivada da zona transicional.
ZONA GLOMERULOSA e ZONA FASCICULADA estão presentes ao nascimento.
ZONA RETICULADA não é reconhecível até o final do 3º ano de vida.
Glândulas adrenais fetais são 10-20 X maiores do que adultas – córtex grande pela produção extensa de precursores esteroides usados pela placenta para síntese de estrogênio. Regridem durante o 1º ano de vida.
Medula permanece pequena até após o nascimento.
SÍNDROME ADRENOGENITAL associada à HIPERPLASIA ADRENAL CONGÊNITA manifesta-se de diversas formas, que podem ser correlacionadas com deficiências enzimáticas na biossíntese de cortisol.
HIPERPLASIA ADRENAL CONGÊNITA
- Crescimento anormal das células do córtex da adrenal resulta em EXCESSIVA produção de ANDROGÊNIOS durante o período fetal. 
- ♀ causa masculinização da genitália externa. 
- ♂ genitália normal, geralmente não diagnostica. 
- Infância: o EXCESSO de ANDROGÊNIOS leva a um rápido crescimento e acelera a maturação esquelética.
ESTUDAR A GENÉTICA DE DETERMINAÇÃO DO SEXO E OS FATORES LIGADOS A ESTE FENÔMENO.
BASES CROMOSSÔMICAS PARA A DETERMINAÇÃO DO SEXO
SEXO CROMOSSÔMICO depende de um SPTZ contendo um cromossomo X ou Y fecundar um ovócito contendo um cromossomo X.
ANTES da 7ª – gônadas indiferenciadas.
DESENVOLVIMENTO DO FENÓTIPO ♂ 
Requer cromossomo Y. GENE SRY (região determinante do sexo no Y) para o FATOR DETERMINANTE DO TESTÍCULO (FTD) está localizado no braço curto do cromossomo Y.
O FTD regulado pelo cromossomo Y que determina a diferenciação testicular.
Sob a influência do FTD – CORDÕES GONADAIS se diferenciam em CORDÕES SEMINÍFEROS (primórdios dos túbulos seminíferos)
EXPRESSÃO DOS GENES Sox9 e Fgf9 está envolvida na formação dos cordões seminíferos.
A AUSÊNCIA DO CROMOSSOMO Y RESULTA NO DESENVOLVIMETNO DE OVÁRIOS.
TESTOSTERONA (produzida nos testículos fetais) e DI-HIDROTESTOSTERONA (metabólito da testosterona) e o HORMÔNIO ANTIMULLERIANO (HAM) determinam a diferenciação sexual masculina, que se inicia durante a 7ª SEMANA. 
DESENVOLVIMENTO DO FENÓTIPO ♀
Requer 2 cromossomos X.
Vários genes e regiões do cromossomo X apresentam papel importante na determinação do sexo.
TIPO DE COMPLEXO CROMOSSÔMICO SEXUAL estabelecido na FECUNDAÇÃO DO OVÓCITO determina o tipo de gônada que se diferencia a partir da gônada indiferenciada.
TIPO DE GÔNADA determina o TIPO DE DIFERENCIAÇÃO SEXUAL que ocorre nos DUCTOS GENITAIS e na GENITÁLIA EXTERNA. 
O desenvolvimento do OVÁRIO ocorre quando o cromossomo Y está ausente e começa por volta da 12ª SEMANA.
A DIFERENCIAÇÃO SEXUAL FEMININA NÃO DEPENDE DE HORMÔNIOS, ocorre mesmo com ovários ausentes.
OBSERVAR A IMPORTÂNCIA DO SEIO UROGENITAL, DUCTO MESONÉFRICO E DUCTO PARAMESONÉFRICO NO DESENVOLVIMENTO GENITAL MASCULINO E FEMININO.
DESENVOLVIMENTO DOS DUCTOS GENITAIS:
5ª e 6ª semana – sistema genital em estágio indiferenciado. 2 pares de DUCTOS PRESENTES.
DUCTOS MESONEFRÉTICOS (Ductos de Wolf): desenvolvimento do SR ♂ 
DUCTOS PARAMESONEFRÉTICOS: papel condutor no desenvolvimento do SR ♀
Desenvolvem-se lateralmente às gônadas e aos ductos mesonefréticos em cada lado, a partir invaginações longitudinais do mesotélio, sobre as faces laterais do mesonefro (rim primordial).
Bordas das invaginações se aproximam e fundem formando os DUCTOS PARAMESONEFRÉTICOS. Extremidades craniais dos ductos se abrem na cavidade peritoneal.
Caudalmente, DUCTOS PARAMESONEFRÉTICOS passam paralelamente aos DUCTOS MESONEFRÉTICOS até alcançarem a futura região pélvica do embrião. Cruzam-se, aproximam-se e fundem-se formando o PRIMÓRDIO ÚTEROVAGINAL em forma de Y. Essa estrutura tubular se projeta para dentro da parede dorsal do seio urogenital e produz o tubérculo do seio.
DESENVOLVIMENTO DE DUCTOS E GÂNDULAS GENITAIS ♂
Testículos fetais produzem HORMÔNIOS MASCULINIZANTES (testosterona) e SUBSTÂNCIA INIBIDORA MULLERIANA (SIM).
6ª – 7ª semanas: células de SERTOLI produzem SIM.
8ª semana: células intersticiais (Leydig) produzem TESTOSTERONA.
TESTOSTERONAestimula os DUCTOS MESONEFRÉTICOS a formar os ductos genitais masculinos.
SIM causa o desaparecimento dos ductos paramesonefréticos.
Influência da TESTOSTERONA – 8ª semana: parte proximal de cada ducto mesonefrético enrolasse e forma o EPIDÍDIMO.
O MESONEFRO vai se degenerando, mas alguns de seus túbulos mesonéfricos permanecem e se tornam DÚCTULOS EFERENTES, que se abrem no DUCTO do EPIDÍDIMO.
Distalmente ao epidídimo, o DUCTO MESONÉFRICO adquire um revestimento espesso de músculo liso e torna-se o DÚCTULO DEFERENTE.
 GLÂNDULAS SEMINAIS: evaginações laterais a partir da extremidade caudal de cada ducto mesonéfrico. Produzem secreção que compõe a maioria do líquido seminal e nutre os SPTZ. A parte do ducto mesonéfrico entre o ducto desta glândula e a uretra torna-se o DUCTO EJACULATÓRIO.
 PRÓSTATA: evaginações endodérmicas da parte prostática uretra crescem para o interior da mesênquima circundante. O epitélio glandular da próstata se diferencia a partir das células endodérmicas, e o mesênquima no estroma e músculo liso da próstata.
 GLÂNDULAS BULBOURETRAIS: se desenvolvem de evaginações pares da parte esponjosa da uretra. Fibras de músculo liso e estroma diferenciam-se do mesênquima.
DEENVOLVIMENTO DOS DUCTOS E GLÂNDULAS GENITAIS ♀
DUCTOS MESONEFRÉTICOS ♀ regridem pela ausência de testosterona, persistindo poucos remanescentes não funcionais.
DUCTOS PARAMESONEFRÉTICOS desenvolvem-se pela ausência de SIM.
Desenvolvimento sexual ♀ não depende da presença de ovário ou hormônio.
Estrógenos produzidos pelos ovários maternos e placenta estimulam desenvolvimento da TUBA UTERINA, ÚTERO e parte superior da VAGINA.
DUCTOS PARAMESONEFRÉTICOS formam a maior parte do trato genital ♀.
TUBAS UTERINAS desenvolvem-se das partes craniais não fundidas dos ductos.
Porções caudais fusionadas dos ductos formam PRIMÓRIDO UTEROVAGINAL, que origina o ÚTERO e a parte superior da VAGINA.
Estroma endometrial e miométrio são derivados do mesênquima esplâncnico.
Fusão dos DUCTOS PARAMESONEFRÉTICOS forma também uma dobra peritoneal que se torna o LIGAMENTO LARGO e 2 compartimentos peritoneais – BOLSA RETOUTERINA e BOLSA VESICOUTERINA.
 Lateralmente ao útero, entre as camadas do ligamento LARGO, mesênquima se prolifera e se diferencia no PARAMÉTRIO (composto por TCF e músculo liso)
Evaginações da uretra penetram o mesênquima circundante formando as GLÂNDULAS PARAURETRAIS e URETRAIS.
Evaginações do seio urogenital formam as glândulas vestibulares maiores.
DESENVOLVIMENTO da VAGINA- parede desenvolve-se pelo mesênquima circundante.
Contato do PRIMÓRDIO UTEROGENITAL com o SEIO UROGENITAL, formando o TUBÉRCULO do SEIO, induz a formação de projeções endodérmicas – BULBOS SINOVAGINAIS.
BULBOS SINOVAGINAIS fusionam-se e formam a PLACA VAGINAL.
As células da PLACA se desintegram e formam a luz da vagina.
A luz da vagina é separada da cavidade do seio urogenital pelo hímen.
OBSERVAR O PROCESSO DE DIFERENCIAÇÃO DO TUBÉRCULO GENITAL, PREGAS UROGENITAIS E INTUMESCÊNCIAS LABIOESCROTAIS PARA A FORMAÇÃO DAS GENITÁLIAS EXTERNAS MASCULINA E FEMININA.
Início da 4ª semana: mesênquima em proliferação produz tubérculo genital (primórdio do pênis e do clitóris) na extremidade cranial da membrana cloacal.
Até 7ª semana: genitálias externas semelhantes em ambos os sexos.
9ª semana: começam a aparecer características sexuais distintas.
12ª semana: genitálias externas são diferenciadas.
Saliências labioescrotais e pregas urogenitais se desenvolvem em cada lado da membrana cloacal.
Tubérculo genital se alonga falo primordial.
Membrana urogenital assoalho de uma fenda mediana.
Sulco uretral limitado pelas pregas urogenitais.
Fetos♀ - uretra e vagina se abrem em cavidade comum vestíbulo da vagina.
DESENVOLVIMENTO DA GENITÁLIA EXTERNA ♂
Masculinização da genitália externa ♂indiferenciada é induzida pela TESTOSTERONA produzida pelas células intersticiais (Leydig) dos testículos fetais.
Conforme o falo primordial cresce e se alonga para se tornar pênis, as pregas uretrais formam as paredes laterais do sulco uretral na superfície ventral do pênis.
Sulco revestido pela placa uretral (proliferação de células endodérmicas), que se estende a partir da porção fálica do seio urogenital.
PREGAS URETRAIS fundem-se ao longo da superfície ventral do pênis, formando a URETRA ESPONJOSA.
Ectoderma da superfície funde-se no plano mediano e forma a RAFE peniana, confinando a uretra esponjosa dentro do pênis.
Extremidade da GLANDE – invaginação ectodérmica forma cordão ectodérmico que se estende até a raiz do pênis e se canaliza, unindo-se à uretra esponjosa e completando a parte terminal da uretra; deslocando o orifício uretral externo para a extremidade terminal da glande.
12ª semana: invaginação circular do ectoderma forma-se na periferia da glande, rompe-se e forma o PREPÚCIO. 
CORPOS CAVERNOSOS e CORPO ESPONJOSO se desenvolvem a partir do mesênquima do falo.
SALIÊNCIAS LABIOESCROTAIS crescem e fundem-se formando o ESCROTO.
A linha de fusão das saliências é a RAFE ESCROTAL.
DESENVOLVIMENTO DA GENITÁLIA EXTERNA ♀
Falo primordial nos falos do sexo ♀ gradualmente diminui e torna-se o clitóris.
18 semanas: clitóris grande.
Pregas uretrais se fusionam posteriormente unindo-se para formar o frênulo dos pequenos lábios.
Partes não fundidas das pregas urogenitais formam os PEQUENOS LÁBIOS.
Pregas labioescrotais fusionam-se posteriormente formando a comissura labial posterior e anteriormente a comissura labial anterior e o MONTE PUBIANO.
Maior parte das pregas labioescrotais permanece não fusionada e forma duas pregas grandes, os GRANDES LÁBIOS.
	
ESTUDAR O PROCESSO DE DESCIDA DOS TESTÍCULOS E OVÁRIOS, OBSERVANDO A IMPORTÂNCIA DESTES FENÔMENOS.
DESENVOLVIMENTO DOS CANAIS INGUINAIS
CANAIS INGUINAIS formam as vias para a descida dos TESTÍCULOS da parede abdominal dorsal, através da parede abdominal anterior, para o ESCROTO.
Canais inguinais se desenvolvem em AMBOS os SEXOS, devido ao estado morfologicamente indiferenciado do desenvolvimento sexual.
Mesonefros se degeneram GUBERNÁCULO (ligamento) se desenvolve em cada lado do abdome a partir do polo inferior da gônada.
GUBERNÁCULO passa obliquamente através da parede abdominal anterior no local do futuro canal inguinal e prende-se na superfície interna das SALIÊNCIAS LABIOESCROTAIS (futuras metades do escroto ou dos grandes lábios).
Processo vaginal (invaginação do peritônio) desenvolve-se ventralmente ao gubernáculo, formando uma hérnia através da parede abdominal, ao longo do trajeto feito pelo gubernáculo.
Processo vaginal carrega extensões de camadas da parede abdominal, que formam as paredes do canal inguinal, o revestimento dos cordões espermáticos e dos testículos.
Abertura na fáscia transversal produzida pelo processo vaginal torna-se o ANEL INGUINAL PROFUNDO, e a abertura criada na aponeurose oblíqua externa forma o ANENL INGUINAL SUPERFICIAL.
DESLOCAMENTO DOS TESTÍCULOS E DOS OVÁRIOS
DESCIDA DOS TESTÍCULOS
Associada ao dos testículos e à atrofia do mesonefro, possibilitando o movimento dos testículos caudalmente ao longo da parede abdominal posterior.
À atrofia dos ductos paramesonefréticos induzida pela substância inibidora Mulleriana (SIM), que permite o movimento transabdominal dos testículos para os anéis inguinais profundos.
Ao aumento do processo vaginal que guia os testículos pelos canais inguinais para dentro do escroto.
26 semanas: testículos já desceram retroperitonealmente (externos ao peritônio) da região lombar superior da parede abdominal posterior para os anéis inguinais profundos.
Mudança na posição ocorre conforme a pelve fetal aumenta e o corpo (tronco) do embrião se alonga.
Movimento transabdominal dos testículos é também um movimento relativo resultadodo crescimento da parte cranial do abdome a partir da futura região pélvica.
A DESCIDA DOS TESTÍCULOS PELOS CANAIS INGUINAIS ATÉ O ESCROTO É CONTROLADA POR ANDRÓGENOS (testosterona) PRODUZIDOS PELOS TESTÍCULOS FETAIS.
O GUBERNÁCULO forma uma via através da parede abdominal anterior para o processo vaginal avançar durante a formação do CANAL INGUINAL.
O GUBERNÁCULO ANCORA O TESTÍCULO NO ESCROTO E GUIA SUA DESCIDA PARA O ESCROTO.
A passagem do testículo através do canal inguinal pode ser ajudada pelo na pressão intra-abdominal resultante do crescimento das vísceras abdominais.
26ª semana início da descida dos TESTÍCULOS pelos CANAIS INGUINAIS (leva de 2-3 dias).
≈ 32 semanas – testículos estão no escroto.
Testículos passam externamente ao peritônio e ao processo vaginal.
Após os testículos entrarem no escroto, CANAL INGUINAL se contrai ao redor do CORDÃO ESPERMÁTICO.
Se não desceu, desce nos primeiros 3 meses após o nascimento.
Quando os testículos descem, carregam os ductos deferentes e os vasos com eles.
Conforme os testículos e o ducto deferente descem, são embainhados por extensões de fáscias da parede abdominal.
A extensão da fáscia transversal torna-se FÁSCIA ESPERMÁTICA INTERNA.
As extensões do músculo oblíquo interno e de sua fáscia tornam-se MÚSCULO e FÁSCIA do CREMASTER.
A extensão da aponeurose oblíqua externa torna-se a FÁSCIA ESPERMÁTICA EXTERNA.
Dentro do escroto, o testículo se projeta para a extremidade distal do processo vaginal.
Período perinatal – pedículo de conexão do processo oblitera, formando a TÚNICA VAGINAL (membrana serosa) que cobre a frente e os lados do testículo.
CRIPTORQUIDISMO – uni ou bilateral. Os testículos devem descem para o escroto até o final do 1º ano. Se não descerem, esterilidade e risco de tumores de células germinativas. Causa desconhecida. Hipótese é a deficiência de androgênios.
TESTÍCULOS ECTÓPICOS – atravessam o canal inguinal, mas se alojam em lugar anormal.
HÉRNIA INGUINAL CONGÊNITA – comunicação entre túnica vaginal e cavidade peritoneal não se fecha. Ocorre um processo vaginal persistente, alça intestinal pode herniar-se.
HIDROCELE - pequena extremidade abdominal do processo vaginal permanece aberta e o líquido peritoneal passa.
DESCIDA DOS OVÁRIOS
Ovários também descem da região lombar da parede abdominal posterior e se deslocam para a parede lateral da pelve, porém, NÃO passam da pelve e não entram nos canais inguinais.
GUBERNÁCULO está preso ao útero próximo à ligação da tuba uterina.
Parte cranial do GUBERNÁCULO torna-se o LIGAMENTO OVARIANO.
Parte caudal forma o LIGAMENTO REDONDO do ÚTERO.
Ligamentos redondos passam pelos canais inguinais e terminam nos grandes lábios.
Processo vaginal do peritônio (Nuck) persiste.

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