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11/10/2016 1 CONTROLE DO CÂNCER DA MAMA Profa. Hellen Catunda 2016.2 Plano de Ações Estratégicas para o Enfrentamento das Doenças Crônicas não Transmissíveis (DCNT) no Brasil, 2011– 2022 Meta nacional: aumentar a cobertura de mamografia em mulheres entre 50 e 69 anos. Ações para o enfrentamento do câncer da mama : aperfeiçoamento do rastreamento; universalização dos exames a todas as mulheres, independentemente de renda, raça/cor, reduzindo desigualdades, e garantia de 100% de acesso ao tratamento. 2 11/10/2016 2 3 GLÂNDULA MAMÁRIA Corpo glandular que repousa sobre o tórax, se estende até a axila. Divide-se em dois sistemas: ductal e lobular Mamas tem discreta assimetria e forma variada em função da idade, lactação, gestação, obesidade e período menstrual. Divididas em quadrantes superiores (lateral e medial), inferiores (lateral e medial) e região central 4 11/10/2016 3 MAMA Ocupa a porção ântero-lateral do tórax 2ª a 6ª costela Lipossubstituição fisiológica (35 anos) 5 ANATOMIA LIMITES 6 11/10/2016 4 Cauda de Spence 7 PATOLOGIAS BENIGNAS DA MAMA Modificações durante e após a menacme, variando com a idade, gravidez e lactação; 75% das afecções mamárias (alterações funcionais) Desafio psicológico 8 11/10/2016 5 CÂNCER DE MAMA Resulta de proliferação de células anormais que surgem em função de alterações genéticas (hereditárias ou adquiridas). Carcinogênese em geral é lento Lesões precursoras do CA de mama: hiperplasia ductal atípica, neoplasia lobular, carcinoma ductal in situ. 9 Câncer de mama Doença de Paget (tumor - aréola e/ou mamilo): raro (0,5 a 4%) provoca prurido areolopapilar Carcinoma invasivo: tumores epiteliais malignos. Carcinoma ductal infiltrante é o mais prevalente. Linfomas, sarcomas e melanomas, raros e de pior prognóstico. 10 11/10/2016 6 Epidemiologia Mais incidente em mulheres – 23% do total dos casos de câncer no mundo Brasil - 49.240 casos novos por ano. 49 casos por 100mil mulheres. 11 FATORES DE RISCO Idade Menarca precoce Menopausa tardia Primeira gravidez após os 30 anos Nuliparidade Exposição à radiação Terapia de reposição hormonal Obesidade Ingestão regular de álcool Sedentarismo História familiar 12 11/10/2016 7 GRUPOS COM RISCO MUITO ELEVADO Mulheres com: História familiar de um parente de primeiro grau com CA de mama < 50 anos de idade; História familiar de um parente com CA de mama bilateral ou CA de ovário em qualquer idade; História familiar de CA de mama masculino Diagnóstico histopatológico de lesão mamária proliferativa com atipia ou neoplasia lobular in situ 13 MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS Nódulo indolor, duro e irregular; Saída de secreção pelo mamilo (unilateral e espontânea); Pele da mama avermelhada; Edema cutâneo (casca de laranja); Retração cutânea; Dor ou iversão do mamilo; Descamação ou ulceração do mamilo. 14 11/10/2016 8 AÇÕES Promoção da Saúde e Prevenção primária Controle do peso e atividade física; Diminuição da prescrição de reposição hormonal <4,3% a cada 12 meses de aleitamento materno; Maior paridade; Mastectomia profilática Detecção precoce Rastreamento: Mamografia Exame clínico das mamas; Ultrassonografia. PARTICIPAÇÃO DA MULHER! 15 INVESTIGAÇÃO DIAGNÓSTICA ENTREVISTA Nódulo: data da percepção, velocidade de crescimento, localização, consistência e relação com traumatismos ou ciclo menstrual Dor: Data do início, intensidade, localização, irradiação, relação com atividade física, ciclo menstrual e traumatismos, presença de hipertermia ou uso de fármacos Derrame papilar: Início, cor, uni ou multilateral, espontâneo ou provocado, uso de medicamentos. 16 11/10/2016 9 SEMIOLOGIA ENTREVISTA Antecedentes Gineco-obstétricos: menarca, menopausa, uso de hormônios, paridade, idade da primeira gestação a termo, lactações, duração e intercorrências Antecedentes Mastológicos: cirurgias prévias (estéticas e diagnósticas), punções, mamografias prévias e tratamentos efetuados Antecedentes Familiares: Pesquisar ca de mama e eventual associação com ovário e cólon na família, inclusive na linhagem paterna Perfil Psicosocial: tabagismo, álcool e drogas 17 EXAME CLÍNICO DAS MAMAS INSPEÇÃO ESTÁTICA 18 11/10/2016 10 EXAME CLÍNICO DAS MAMAS INSPEÇÃO DINÂMICA 19 EXAME CLÍNICO DAS MAMAS PALPAÇÃO DAS MAMAS E DAS CADEIAS GANGLIONARES AXILARES E SUPRACLAVICULARES 20 11/10/2016 11 SEMIOLOGIA PALPAÇÃO 21 SEMIOLOGIA EXAME FÍSICO AUTO-EXAME 22 11/10/2016 12 ACHADOS DO ECM QUE NECESSITAM REFERÊNCIA URGENTE Nódulo mamário duro, fixo, independente da idade; Nódulo persistente por mais de um ciclo menstrual >30 anos ou presente após a menopausa; Nódulo em mulheres com história de CA de mama; Nódulo em mulheres de alto risco Alteração unilateral na pele da mama Descarga papilar unilateral e espontânea Homens >50 anos com massa subareolar unilateral firme 23 MÉTODOS DE IMAGEM • Mamografia • Mais efetiva • Screening: 30% mortalidade > 50a • Método comparativo • Nódulos • Calcificações 24 11/10/2016 13 Mamografia População alvo Periodicidade dos exames de rastreamento Mulheres de 40 a 49 anos ECM anual e, se alterado, mamografia Mulheres de 50 a 69 anos ECM anual e mamografia a cada 2 anos Mulheres de 35 anos ou mais com risco elevado ECM e mamografia anual 25 MICROCALCIFICAÇÕES/ MACROCALCIFICAÇÕES 26 11/10/2016 14 CLASSIFICAÇÃO BI-RADS CATEGORIA DESCRIÇÃO % MALIGNIDADE CONDUTA 0 Exame incompleto - Necessita estudo complementar 1 Mamografia Normal - Seguimento normal 2 Achados benignos - Seguimento normal 3 Achados provavelmente benignos 2 a 3 Seguimento a curto prazo 4 Achados suspeitos 30-35 Avaliação histológica 5 Achados altamente suspeitos > 85 Avaliação histológica 6 Diagnóstico histológico de malignidade 100 Terapêutica específica em unidade de tratamento de câncer 27 INDICAÇÕES: Disgnóstico diferencial entre lesão sólida e cística; Mulher jovem com lesão palpável; Mamografia inconclusiva; Alterações do ECM em mulheres grávidas ou puérperas; Doença inflamatória e abcesso ULTRASSONOGRAFIA 28 11/10/2016 15 DERRAME PAPILAR É realmente um derrame? Galactorréia: medicações, prolactina Pseudoderrames: infecções, erosões traumáticas, mamilos invertidos É espontâneo ou provocado? Há nódulo palpável? Sim: fluxograma nódulo Não: cor, ducto(s), uni ou bilateral 29 RESSONÂNCIA MAGNÉTICA Casos não conclusivos nos métodos tradicionais; Carcinoma oculto; Planejamento terapêutico; Avaliação de resposta à quimioterapia neoadjuvante; Suspeita de recidiva; Avaliação das complicações dos implantes 30 11/10/2016 16 MÉTODOS INVASIVOS Biópsia cirúrgica: Incisional ou excisional. Lesões não palpáveis e mamografia BI-RADS 4 e 5. Padrão ouro. Biópsia percutâneacom agulha grossa (PAG): Retira fragmento por meio de pistola. Vantagens: Custo 25% a 50% menor, não internação, menor trauma local, rápido. Punção por agulha fina (PAAF): fornece material para citologia, não oferece diagnóstico de invasão tumoral 31 ANOMALIAS DO DESENVOLVIMENTO NÚMERO: AMASTIA POLIMASTIA ATELIA POLITELIA 32 11/10/2016 17 33 Mama acessória 34
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