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EQUIPE GRACIELE OLIVEIRA DA SILVA TALYTA ANDRADE DE OLIVEIRA MICHELE OLIVEIRA BASTOS JAMILE NEUMA CARVALHO JOSILENE MARIA RAQUEL ELISMAR SOL POSTO MARIA DA CONCEIÇÃO JANAINA Dengue A dengue é uma doença infecciosa febril aguda, benigna na maior parte dos casos .É causada pelo vírus do grupo flavivirus .transmitido ao homem através da picada do mosquito vetor Aedes Aegypti. Após a transmissão , existe um período de encubação de 3 a 15 dias, o ciclo de multiplicação viral dura em média18 horas. Ela se manifesta de duas formas a dengue clássica e a dengue hemorrágica. Clássica: Os sintomas são mais brandos. O doente tem febre alta, dores de cabeça, nas costas e na região dos olhos. A febre começa a ceder a partir do quinto dia e os sintomas a partir do decimo dia. Neste caso dificilmente acontecem complicações, porém alguns casos podem apresentar hemorragias leves na boca e nariz. Hemorrágica: Ocorre quando a pessoa pega a doença por uma segunda vez. Neste caso se manifesta de forma mais grave nos primeiros cinco dias os sintomas são semelhantes ao tipo clássica , porém a partir quinto dia alguns doentes podem apresentar hemorragias em vários órgãos e choque circulatórios. Pode ocorrer também vômitos, tontura, dificuldade de respiração, dores abdominais intensas e continuas e presença de sangue nas fezes. Não ocorrendo acompanhamento médico, tratamento adequado o paciente pode falecer. Como podemos prevenir ? Como não existem forma de erradicar totalmente o mosquito transmissor a forma de combater a doença é eliminar os locais onde a fêmea se reproduz tais como : Não deixar água acumulada em recipiente como vasos, calhas, pneus, cacos de vidro e latas. Manter fechadas as caixas d’agua, poços e cisternas. Não cultivar plantas em vasos com água, usar terra. Avisar um agente público de saúde do município caso exista alguma situação onde há resto de proliferação da doença. Tratamento Para o caso da dengue clássica, não existe um tratamento especifico, os sintomas são tratados e recomenda-se repouso e alimentação com muita frutas, legumes . Não podendo tomar analgésicos ou anti-térmicos com base de ácido acetil-salicílico ( Aspirina, AAS, Melhoral , Doril ) pois estes favorecem o aparecimento e desenvolvimento de hemorragias no organismo. Já no caso mas grave da doença , a hemorrágica deve haver um acompanhamento médico em função dos possíveis casos de agravamento com perdas de sangue e choque circulatório. ZIKA (ZIKAV) Zika Vírus é uma infecção causada pelo vírus ZIKV, transmitida pelo mosquito Aedes aegypti, mesmo transmissor da dengue e da febre chikungunya. O contágio do vírus ZIKV se dá pelo mosquito que, após picar alguém contaminado, pode transportar o ZIKV durante toda a sua vida, transmitindo a doença para uma população que não possui anticorpos contra ele. O ciclo de transmissão ocorre do seguinte modo: a fêmea do mosquito deposita seus ovos em recipientes com água. Ao saírem dos ovos, as larvas vivem na água por cerca de uma semana. Após este período, transformam-se em mosquitos adultos, prontos para picar as pessoas. O Aedes aegypti procria em velocidade prodigiosa e o mosquito adulto vive em média 45 dias. Uma vez que o indivíduo é picado, demora no geral de 3 a 12 dias para o Zika vírus causar sintomas. As complicações mais observadas têm sido as manifestações neurológicas como paralisia facial e fraqueza nas pernas, a exemplo do desenvolvimento da Síndrome de Guillain-Barré Sintomas de Zika Vírus Os sinais de infecção pelo Zika vírus são parecidos com os sintomas da dengue, e começam de 3 a 12 dias após a picada do mosquito. Os sintomas de Zika Vírus são: Febre baixa (entre 37,8 e 38,5 graus) Dor nas articulações (artralgia), mais frequentemente nas articulações das mãos e pés, com possível inchaço Dor muscular (mialgia) Dor de cabeça e atrás dos olhos Erupções cutâneas (exantemas), acompanhadas de coceira. Podem afetar o rosto, o tronco e alcançar membros periféricos, como mãos e pés Conjuntivite: um quadro de vermelhidão e inchaço nos olhos, mas em que não ocorre secreção. Sintomas mais raros de infecção pelo Zika vírus incluem: Dor abdominal Diarreia Constipação Fotofobia Pequenas úlceras na mucosa oral. Diagnóstico de Zika Vírus A partir de uma amostra de sangue, os especialistas buscam a presença de anticorpos específicos para combater o Zika vírus no sangue. Isso indicará que a doença está circulando pelo seu corpo e que o organismo está tentando combatê-lo. A técnica RT-PCR, de biologia molecular, também pode ser usada para identificar o vírus em estágios precoces de contaminação. Tratamento de Zika Vírus O tratamento para o Zika vírus é sintomático. Isso que dizer quer não há tratamento específico para a doença, só para alívio dos sintomas. Para limitar a transmissão do vírus, os pacientes devem ser mantidos sob mosquiteiros durante o estado febril, evitando que algum Aedes aegypti o pique, ficando também infectado. Pacientes afetados com Zika Vírus podem usar medicamentos anti-inflamatórios e analgésicos. O paracetamol e a dipirona são os medicamentos de escolha para o alívio dos sintomas de dor e febre devido ao seu perfil de segurança, sendo recomendado tanto pelo Ministério da Saúde, como pela Organização Mundial da Saúde. É importante ainda tomar muito líquido para evitar a desidratação. Prevenção Evite o acúmulo de água Coloque areia nos vasos de plantas Limpe as calhas Coloque tela nas janelas Lagos caseiros e aquários Seja consciente com seu lixo Uso de repelentes Suplementação vitamínica do complexo B O que é HIV? HIV significa Vírus da Imunodeficiência Humana. Recebe esse nome porque destrói o sistema imunológico. É o causador da aids. O que é AIDS? Síndrome da Imunodeficiência Adquirida. Aids é uma doença que ataca o sistema imunológico devido à destruição dos glóbulos brancos (linfócitos T CD4+). Transmissão do HIV Fazendo sexo sem camisinha (oral, vaginal ou anal); Compartilhando agulhas e seringas contaminadas; Da mãe para o bebê durante a gravidez, na hora do parto e/ou amamentação. Mas é possível diminuir o risco de transmissão pqra o bebê com tratamento durante a gravidez. Diagnóstico HIV Existem testes para diagnosticar a doença. Eles são gratuitos e seu resultado é seguro e sigiloso. É realizado a partir da coleta de sangue. Se der negativo, a pessoa não foi infectada pelo vírus. Mas os pacientes que tiverem o resultado positivo devem fazer acompanhamento médico. Tratamento HIV Não tem cura. Mas tem tratamento: Combinação de 3 ou mais drogas Principais: Inibidores de Protease (IP) Inibidores de trancriptase reversa NNRTI NRTI Diagnóstico AIDS Realiza-se o exame de sangue de 40 a 60 dias após comportamento de risco, devendo ser repetido 30 dias depois. Primeiros Sinais da AIDS Aparecem entre 3 e 6 semanas após o contágio. Inclui: FEBRE ALTA MAL-ESTAR DOR DE GARGANTA TOSSE SECA Esses sintomas duram em média 14 dias, e desaparecem por completo por isso podem ser confundidos com um resfriado. Sintomas da AIDS Os sintomas só aparecem entre 8 e 10 anos após contaminação com o vírus HIV. Tratamento da AIDS É importante o Acompanhamento médico periódico. Diarreia Crônica Diarreia é a eliminações de fezes amolecidas de consistência líquida, fenômeno que geralmente vem acompanhado de aumento de número de evacuações diárias e aumento da massa fecal diária(acima 200mg/dia). É crônica quando ocorre por um período maior que três a quatro semanas. Causas Pacientes com sistema imunológico comprometido e consequentemente com menor resistência as infecções como, por exemplo aqueles que tem AIDS, os que estão em tratamento com quimioterapia, pacientes que foram submetido a transplante de órgãos, com doença de crohn, com retocolite ulcerativa e tumores do intestino são os que habitualmente apresenta diarreia crônica. Além dessas, as causas de diarreias agudas também pode causar diarreia crônica. Diagnóstico O diagnostico pode ser difícil e necessite de um médico de confiança que realize inúmeros exames e testes, a partir da queixa do paciente e do exame físico. Os testes podem incluir exame das fezes ou de sangue. Quando os exames não se encontram alterados, pode ser também realizado radiografia do abdome e colonoscopia. A colonoscopia consiste na colocação de uma microcâmara através do ânus, afim de se visualizar o intestino a procura de alterações. Tratamento O tratamento inicial é o mesmo dos pacientes com diarreia aguda, ou seja, hidratação oral e restrição dietética, porém a chave do tratamento eh direciona-lo a causa da diarreia. Quando as diarreias crônicas são causadas por infecção, são tratadas com antibióticos. Quando é por complicação de outra patologia trata primeiro a patologia que está provocando a diarreia. Prevenção A prevenção das verminoses e infecções, está ligados a hábitos simples, como lavar as mãos, usar calçados, preparar alimentos bem lavados e cozidos, acondicionamento em geladeira, evitar ou excluir alimentos aos quais se tenha comprovadamente intolerância ou alergia, como ao leite de vaca ou ao trigo, por exemplo. Quando a diarreia crônica esta associado a outras patologias, o tratamento dessas situações é prioritário e seu controle permite o desaparecimento da diarreia. SÍFILIS A Sífilis é uma infecção de caráter sistêmico, curável e exclusiva do ser humano. É causada pelo Treponema Pallidum, uma bactéria gram-negativa do grupo das espiroquetas, descoberta em 1905. Sua evolução é dividida em recente e tardia. A transmissão da sífilis adquirida é sexual, na área genitoanal, na quase totalidade dos casos. Na sífilis congênita, há infecção fetal via hematogênica em qualquer fase gestacional ou estágio clínico da doença materna. Essa forma compreende o primeiro ano de evolução, período de desenvolvimento imunitário na sífilis não tardia, e inclui as sífilis primária, secundária e latente. Sífilis Primária- caracteriza-se por apresentar lesão inicial denominada cancro duro ou protossifiloma, que surge em uma a duas semanas, ocorrendo adenite satélite. O cancro duro , usualmente, desaparece em 4 semanas, sem deixar cicatrizes. As reações sorológicas para as sífilis tornam-se positivas entre a 2ª e a 4ª semana do aparecimento do cancro. Sífilis Secundaria- é marcada pela disseminação dos treponemas pelo organismo. Sua manifestação ocorre de 4 a 8 semanas do aparecimento do cancro. A lesão mas precoce é constituída por exantema morbiliforme não-pruriginosa. SÍFILIS ADQUIRIDA RECENTE Sífilis Latente- nesse período latente não existe manifestações visíveis, mas há treponemas localizados em determinados tecidos. Assim, o diagnóstico só é obtido pelas reações sorológicas. Sífilis adquirida tardia ou terciária- ocorre aproximadamente em 30% das infecções não tratadas, após um longo período de latência, podendo surgir entre dois a 40 anos depois do início da infecção. Ela é considerada rara, devido ao fato de que a maioria da população recebe indiretamente, ao longo da vida, antibióticos com ação sobre a T. Pallidum e que leva a cura da infecção. Ela distroi e acomete o sistema nervoso e cardiovascular. Além disso, verifica-se a formação de goma sifilíticas ( tumorações com tendência a liquefação). Na pele, mucosas, ossos ou qualquer tecido. SÍFILIS ADQUIRIDA RECENTE Sífilis Congênita- ocorre pela disseminação hematogênica do T. Pallidum da mãe para o feto, predominantemente por via transplacentária. A sífilis congênita é evitavel quando de identificam e se tratam adequadamente e oportunamente a gestante infectada e suas parceiras sexuais. Sífilis Congênita Precoce- é aquela que há manifestação clínica logo após o nascimento ou, pelo menos durante os primeiros dois anos. Na maioria dos casos estão presentes já nos primeiros meses de vida. Assume diversos graus de gravidade, sendo sua forma mais grave a sepse maciça com anemia intensa, icterícia e hemorragia. Sífilis Congênita Tardia- é a denominação reservada para a sífilis apresentada após o segundo ano de vida. Corresponde, em linhas gerais, á sífilis terciaria do adulto, por se caracterizar por lesões gomosas ou de esclerose delimitada a um órgão ou a pequeno número de órgãos. Diagnóstico- Clínico, epidemiológico e laboratorial. A identificação do Treponema Pallidum confirma o diagnóstico. Tratamento- Quando diagnosticada precocemente, a sífilis não costuma causar maiores danos à saúde e o paciente costuma ser curado rapidamente. O tratamento preferido dos médicos é feito à base de penicilina, um antibiótico comprovadamente eficaz contra a bactéria causadora da doença. Uma única injeção de penicilina já é o bastante para impedir a progressão da doença, principalmente se ela for aplicada no primeiro ano após a infecção. Se não, o paciente poderá precisar de mais de uma injeção. A penicilina, aliás, é o único tratamento recomendado por especialistas para mulheres grávidas diagnosticadas com sífilis. Mesmo que o tratamento nesses casos seja bem-sucedido, o bebê também deverá ser tratado com antibióticos depois de nascer. DIAGNÓSTICO / TRATAMENTO Tetáno É uma infecção aguda e grave causada pela toxina do bacilo tétanico ( clostrideum tetani). ou lesões de pele e não é transmitido de um indivíduo para o outro. O tétano decorrente de acidentes se manifesta por aumento da tensão muscular geral. Quando os músculos do pescoço são atingidos, há dificuldade de deglutição. No caso de contratura muscular generalizada e rigidez muscular progressiva, são atingidos os músculos reto-abdominais e os do diafragma, o que leva à insuficiência respiratória. O doente pode sofrer de crises de contraturas, geralmente desencadeadas por estímulos luminosos, sonoros ou manipulação da pessoa, podendo levar à morte. Já o tétano neonatal é decorrente da contaminação do cordão umbilical em recém-nascido (criança com até 28 dias de vida). Neste caso, o sistema nervoso é afetado e o tétano provoca fortes dores, fazendo com que a criança tenha contrações, chore bastante e sinta dificuldade para mamar. Transmissão Ocorre pela introdução dos esporos da bactéria em ferimentos externos. Prevenção O tétano não é contagioso, porém mesmo aqueles que já contra eram a doença , não adquirem anticorpos para evitar novamente. A vacina é a única forma de proteção. Malária A malária é uma doença infecciosa febril aguda, causada por protozoários, transmitidos pela fêmea infectada do mosquito Anopheles. Apresenta cura se for tratada em tempo oportuno e adequadamente. A maioria dos casos de malária se concentra na região Amazônica (Acre, Amapá, Amazonas, Maranhão, Mato Grosso, Pará, Rondônia, Roraima e Tocantins), área endêmica para a doença. Nas demais regiões, apesar das poucas notificações, a doença não pode ser negligenciada, pois se observa uma letalidade mais elevada que na região endêmica. O seu tratamento é simples, eficaz e gratuito. A Malária pode evoluir para forma grave e até para óbito! Usar cortinados e mosquiteiros e, de preferência os impregnados com inseticidas de longa duração, sobre a cama ou rede. Usar telas em portas e janelas e, quando disponível, ar condicionado. Evitar frequentar locais próximos a criadouros naturais de mosquitos, como beira de rio ou áreas alagadas ao final da tarde até o amanhecer, pois nesses horários há um maior número de mosquitos transmissores de malária circulando. Diminuir ao mínimo possível as áreas descobertas do corpo onde o mosquito possa picar com o uso de calças e camisas de mangas compridas e cores claras. Usar repelentes à base de DEET (N-N-dietilmetatoluamida) ou de icaridina nas partes descobertas do corpo. Imunização Não existe vacinas contra a malária . Tratamento O diagnóstico oportuno seguido, imediatamente, de tratamento correto são os meios mais adequados para reduzir a gravidade e a letalidade por malária. O tratamento da malária visa atingir ao parasito em pontos-chave de seu ciclo evolutivo, que podem ser didaticamente resumidos em: a) interrupção da esquizogonia sanguínea, responsável pela patogenia e manifestações clínicas da infecção; b) destruição de formas latentes do parasito no ciclo tecidual (hipnozoítos) das espécies P. vivax e P. ovale, evitando assim as recaídas tardias; c) interrupção da transmissão do parasito, pelo uso de drogas que impedem o desenvolvimento de formas sexuadas dos parasitos (gametócitos). Para atingir esses objetivos, diversas drogas são utilizadas, cada uma delas agindo de forma específica para impedir o desenvolvimento do parasito no hospedeiro. Notificação Na impossibilidade de comunicação à SMS e à SES, a notificação deverá ser realizada à SVS/MS por um dos seguintes meios de comunicação: disque notifica (0800-644-6645); notificação eletrônica pelo e-mail: notifica@saude.gov.br; diretamente pelo sítio eletrônico da SVS/MS Causada por diferentes espécies do protozoário gênero Leishmania, que acomete pele e mucosas Infecção zoonótica – primariamente animais e secundariamente o homem, evolução crônica Transmissão por picada de flebotomíneos – gênero Lutzomya Ampla distribuição mundial e no continente americano (exceção Chile e Uruguai) Introdução Leishmaniose Tegumentar Americana - LTA 90% dos casos de leishmaniose tegumentar no mundo ocorrem no Afeganistão, Brasil, Irã, Peru, Arábia Saudita, Síria e Bolívia (WHO/CID/Leish/98.9 Add.1) Parasita intracelular obrigatório do sistema fagocítico-mononuclear Ciclo biológico envolvendo obrigatoriamente mamíferos – hospedeiros definitivos Forma aflagelada – amastigota (mamíferos) Forma flagelada – flebotomíneo Várias espécies de parasitas do subgênero Viannia e Leishmania Etiologia 37 Ninho de amastigotas Inseto hematófago, pequeno, cor de palha, com grandes asas pilosas para trás e para cima, cabeça fletida para baixo. Flebótomo: Pertence ao gênero Lutzomya Vetores (Diptera, Phlebotomidae: Lutzomiya, Phlebotomus) No Brasil, 2 espécies principais fazem a transmissão: L longipalpis e L. wellcomei e outros. Nomes populares: mosquito palha, cangalha, cangalhinha, birigüi Vetor Derrubadas e exploração de áreas nativas LTA é uma zoonose de animais silvestres (gambá, rato do mato), atingindo o homem Ocupação de antigas áreas, periurbanas sem correlação com derrubadas, ocupação de encostas, aglomerados semiurbanos Associação de LTA em cães, eqüinos, roedores possíveis reservatórios do parasita Exposição ocupacional e lazer Epidemiologia SILVESTRES: Alguns roedores (ratos do mato, ratão do banhado), marsupiais (gambá) e edentados (preguiça, tamanduá, tatu), canídeos. DOMÉSTICOS: Cão, cavalo, jumento LTA RESERVATÓRIOS Didelphidae: Metachirus nudicaudatus (Brown four-eyed opossum), Brazil. Photo by L. H. Emmons. 41 A abordagem da fisiopatologia da LTA tem como ponto central o mecanismo da relação parasito-hospedeiro que estimula a resposta imune específica Macrófagos: células hospedeiras, apresentadoras de antígeno para o sistema imune e efetoras para a destruição do parasito Fisiopatogênica Lesão verrucosa simétrica em cotovelos Forma úlcero-vegetante extensa, acometendo nádegas e membros inferiores Exame direto Técnicas por escarificação, biópsia com impressão por aposição (imprint) e punção aspirativa Histopatológico Cultivo do material – meio NNN ou LIT (5o dia até 1 mês) Positividade é inversamente proporcional ao tempo de evolução Lesões com infecção secundária também limitam o diagnóstico Diagnóstico Diagnóstico imunológico Intradermorreação de Montenegro (IRM) – leitura entre 48 a 72h Diagnóstico Antimonial pentavalente – droga de primeira escolha - Antimoniato N-metil glucamina - Stibogluconato de sódio (não comercializado no Brasil) Anfotericina B Pentamidina Tratamento LEISHMANIOSE VISCERAL Definição: - É uma antroponose crônica e infecciosa, causada por um protozoário do gênero Leishmania (Chagasi). Epidemiologia: - Incidência no Brasil: 3000 casos/ano. O Nordeste possui 70 a 90% da população brasileira infectada. Leishmaniose Visceral Patogenia: Repasto sanguíneo pela fêmea do Lutzomyia longipalpis (homem/ cão) inoculando amastigotas promastigotas (intestino → saliva) novo repasto promastigotas no SMF amastigotas rompimento dos macrófagos reinfecção de novos macrófagos. Período de incubação: 2 a 7 meses Manifestações Clínicas: Febre irregular e de longa duração Hepatoesplenomegalia (↑ volume abdominal) Linfoadenopatia Emagrecimento Edema Palidez Astenia Anorexia Caquexia e morte se não for tratado Cílios longos e cabelos secos Quadro Clínico Epidemiologia e quadro clínico; Pesquisa do parasita: hemocultura (30% são positivas), mielograma (75% são positivas) e aspirado de baço (padrão ouro); Pesquisa do anticorpo, por meio de IFI ou ELISA. Diagnóstico → Antimonial pentavalente (Glucantime) primeira escolha → Anfotericina-B – casos de falha terapêutica com antimônio - Anfotericina B lipossomal – possui menores efeitos colaterais. Tratamento Hanseníase A Hanseníase é uma doença infecciosa, de evolução crônica (muito longa) causada pelo Mycobacterium leprae, microorganismo que acomete principalmente a pele e os nervos das extremidades do corpo. A doença tem um passado triste, de discriminação e isolamento dos doentes, que hoje já não existe e nem é necessário, pois a doença pode ser tratada e curada. Este modelo pode ser usado como arquivo de partida para apresentar materiais de treinamento em um cenário em grupo. Seções Clique com o botão direito em um slide para adicionar seções. Seções podem ajudar a organizar slides ou a facilitar a colaboração entre vários autores. Anotações Use a seção Anotações para anotações da apresentação ou para fornecer detalhes adicionais ao público. Exiba essas anotações no Modo de Exibição de Apresentação durante a sua apresentação. Considere o tamanho da fonte (importante para acessibilidade, visibilidade, gravação em vídeo e produção online) Cores coordenadas Preste atenção especial aos gráficos, tabelas e caixas de texto. Leve em consideração que os participantes irão imprimir em preto-e-branco ou escala de cinza. Execute uma impressão de teste para ter certeza de que as suas cores irão funcionar quando forem impressas em preto-e-branco puros e escala de cinza. Elementos gráficos, tabelas e gráficos Mantenha a simplicidade: se possível, use estilos e cores consistentes e não confusos. Rotule todos os gráficos e tabelas. 57 Agente etiológico Mycobacterium Leprae Forneça uma breve visão geral da apresentação. Descreva o foco principal da apresentação e por que ela é importante. Introduza cada um dos principais tópicos. Para fornecer um roteiro para o público, você pode repita este slide de Visão Geral por toda a apresentação, realçando o tópico específico que você discutirá em seguida. 58 Modo de Transmissão Forneça uma breve visão geral da apresentação. Descreva o foco principal da apresentação e por que ela é importante. Introduza cada um dos principais tópicos. Para fornecer um roteiro para o público, você pode repita este slide de Visão Geral por toda a apresentação, realçando o tópico específico que você discutirá em seguida. 59 Sintomas •Manchas esbranquiçadas, avermelhadas ou amarronzadas em qualquer parte do corpo. •Área de pele seca e com falta de suor. • Área da pele com queda de pêlos, mais especialmente nas sobrancelhas. • Área da pele com perda ou ausência de sensibilidade (dormências, diminuição da sensibilidade ao toque, calor ou dor). Neste caso, pode ocorrer de uma pessoa se queimar no fogão e nem perceber, indo verificar a lesão avermelhada da queimadura na pele mais tarde. 60 • Parestesias (sensação de formigamento na pele, principalmente das mãos e dos pés). • Dor e sensação de choque, fisgadas e agulhadas ao longo dos nervos dos braços e das pernas. • Edema ou inchaço de mãos e pés. • Diminuição da força dos músculos das mãos, pés e face devido à inflamação de nervos, que nesses casos podem estar engrossados e doloridos. • Nódulo (caroços) no corpo, em alguns casos avermelhados e dolorosos. 61 Use um cabeçalho de seção para cada um dos tópicos, para que a transição seja evidente ao público. 62 ASPECTOS CLÍNICOS E LABORATORIAIS Esta é outra opção para um slide de Visão Geral. Reações Reação tipo I ou reação nervosa (RP) Esquema Multibacilar Reação tipo II eritema nodoso hansênico (ENH) Esquema Paubacilar Adicione slides a cada seção de tópico conforme necessário, incluindo slides com tabelas, gráficos e imagens. Consulte a próxima seção para obter um exemplo tabela, gráfico, imagem e layouts de vídeo. 64 Tratamento Tratamento poliquimioterápico PQT/OMS Doente paubacilar ou multibacilar Adulto Criança O Que o público poderá fazer após a conclusão deste treinamento? Descreva brevemente cada objetivo e como o público se beneficiará apresentação. 65 TIPOS DE HANSENÍASE Hanseníase Indeterminada Hanseníase Tuberculoide Hanseníase Dimorfa Hanseníase Virchoviana Hanseníase Virchoviana Referências http://www.aids.gov.br/ http://portalsaude.saude.gov.br http://www.criasaude.com.br/ http://www.minhavida.com.br/ http://www.msf.org.br/ http://drauziovarella.com.br/ www.bvms.saude.gov.br>guia_pratico_malaria Ensinando a cuidar em saúde publica /organização Nébia Maria Almeida de Fegueiredo-1. ed.-são Caetano do Sul, SP: Yendis Editora, 2008.- (Práticas de enfermagem). Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Políticas de Saúde. Departamento de Atenção Básica. Guia para o Controle da hanseníase. Brasília: Ministério da Saúde, 2002. http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/guia_de_hanseniase.pdf - acesso em 25/09/2016. MANUAL DE CONTROLE DA LEISHMANIOSE TEGUMENTAR AMERICANA – 2000 – MS TRATADO DE INFECTOLOGIA - VERONESI http://saude.pr.gov.br/ftp/Saudeambiental/manu_leishman.pdf
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