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PRINCIPAIS TRANSTORNOS MENTAIS E A ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM

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PRINCIPAIS TRANSTORNOS MENTAIS E A ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM
Transtornos de humor
O humor é um estado de ânimo cuja intensidade representa o grau de disposição e de bem-estar psicológico e emocional de um indivíduo.
O que são transtornos de humor?
São distúrbios intensos que alteram de forma persistente o estado de humor , sem que a pessoa consiga compreender nem controlar.
Além da sensação de falta de controle pelo seu humor, a pessoa com esse tipo de transtorno perde a sua capacidade de realizar atividades, prejuízo das suas funções cognitivas como raciocínio e concentração e um intenso sofrimento psíquico que comprometem negativamente o andamento de sua vida pessoal, profissional e social.
A maioria dos transtornos de humor tendem a ser recorrentes e ocorrência dos episódios individuais:
Episódios Depressivos (Leve, moderado ou grave)
Episódio Maníaco;
Episódio Hipomaníaco.
Episódio Maníaco
Um Episódio Maníaco é definido por um período distinto, durante o qual existe um humor anormal e persistentemente elevado, expansivo ou irritável. É dividido em Mania sem sintomas psicóticos e Mania com sintomas psicóticos.
Mania sem sintomas psicóticos: auto-estima em alta ou grandiosidade (sem delírios); pouca necessidade de sono; compulsão para falar demais; fuga de ideias e pouca concentração; hiperatividade; agitação psicomotora; excesso de atividades prazerosas com alto potencial para consequências danosas (excesso em compras, por exemplo) .
Mania com sintomas psicóticos: o que difere da mania sem sintomas psicóticos é a presença de ideias delirantes ou de alucinações (em geral do tipo de voz que fala diretamente ao sujeito) ou de agitação, de atividade motora excessiva e de fuga de ideias.
Episódio Hipomaníaco
O Episódio Hipomaníaco é uma alteração de humor semelhante à mania, porém com menor intensidade. A pessoa se sente muito bem, com bastante energia. Existe frequentemente um aumento da sociabilidade, do desejo de falar, da familiaridade e da energia sexual, e uma redução da necessidade de sono; estes sintomas não são, entretanto, tão graves de modo a entravar o funcionamento profissional ou levar a uma rejeição social.
Transtorno Depressivo
Transtorno Depressivo;
Transtorno Distímico;
Transtorno Bipolar
Transtorno Depressivo
Depressão é uma doença caracterizada por um estado frequente e prolongado de sintomas de desconforto psicológico e físico, sentimentos de tristeza intensa, desânimo e desesperança que tomam conta da vida da pessoa quase todos os dias, por semanas ou meses seguidos, prejudicando seu trabalho, suas relações sociais, sua saúde e fazendo com que ela perca o gosto pela vida.
A depressão apresenta causas multifatoriais, tendo sua origem em fatores endógenos (neurobiológicos, genéticos) e fatores exógenos (psicossociais).
Sintomas da Depressão
Humor deprimido;
Perda de interesse;
Alterações no apetite e/ou no peso;
Distúrbios do sono;
Retardo ou agitação psicomotora;
Fadiga e perda energia;
Sentimento de inutilidade ou culpa;
Dificuldades de concentração e na tomada de decisões ;
Pensamentos de morte ou ideação suicida
Para que seja diagnosticada a depressão é importante realizar uma criteriosa análise médica Assim que comprovado o diagnóstico de doença depressiva, avalia-se em que grau se encontra e a forma como os sintomas se apresentam, ou seja, se é de uma depressão leve, moderada ou grave. Em seguida inicia-se o tratamento recomendado para cada caso em especial.
Transtorno Distímico
É um tipo de depressão que se caracteriza por ser leve e prolongada. Embora esteja presente a maioria dos sintomas depressivos comuns à depressão moderada e grave, eles são sentidos de forma menos intensa.
Na distimia, os sintomas depressivos incomodam o paciente, mas não o impede de exercer suas atividades, apenas faz com que ele tenha que despender um esforço muito maior que as outras pessoas para realizá-las.
As pessoas que sofrem com a distimia estão sempre queixosas e “pra baixo”. Sentem-se, frequentemente, mal-humoradas e nada parece ser bom o suficiente para elas.
Transtorno Bipolar
É caracterizado por oscilações extremas e bruscas do humor.
A pessoa intercala momentos da mais profunda tristeza, rebaixamento do humor e de redução da energia e da atividade (depressão), com momentos de agitação intensa, alegria e excitação (hipomania ou mania).
O transtorno bipolar afeta homens e mulheres igualmente. Ele geralmente tem início entre os 15 e 25 anos. A causa exata ainda é desconhecida.
Divide-se em Transtorno de Humor Bipolar I e Transtorno de Humor Bipolar II
Transtorno de Humor Bipolar I
As pessoas com transtorno bipolar do tipo I apresentam pelo menos um episódio maníaco e períodos de depressão profunda. Antigamente, o transtorno bipolar do tipo I era chamado de depressão maníaca.
O período de duração média de um episódio maníaco gira em torno de quatro meses, enquanto que o episódio depressivo pode durar mais tempo, cerca de 6 meses.
Transtorno de Humor Bipolar II
As pessoas com transtorno bipolar do tipo II nunca apresentaram episódios maníacos completos. Em vez disso, elas apresentam períodos de níveis elevados de energia e impulsividade sintomas de episodio de hipomania.
Esses episódios se alternam com episódios de depressão.
Cuidados de Enfermagem para os Transtornos de Humor
• Esclarecer os sintomas da doença. 
• Buscar encontrar atitudes que ajudem a acalmar o paciente no momento de euforia. 
• O tratamento é a curto/médio/longo prazo, pois a doença não tem cura.
• Abordar a questão do preconceito.
Administrar ou orientar o uso dos Medicamentos (depende do estado que o paciente se encontra: --Antidepressivos - Estabilizadores de humor – Antipsicóticos – Tranquilizantes). Ficar atento aos efeitos colaterais
Esquizofrenia 
São classificados como transtornos de origem desconhecida. 
Para Janet (1903),
(...) um sentimento de estranheza exterior, de irrealidade, de inafetividade e de perda da direção (...) tomados por essa sensação de vazio, experimentam uma impressão de artificialismo e irrealidade ao redor de si. 
Citée par GUIRAUD. Psychopatologie des Délires.Congrès International de Psychiatrie. Paris.1950. Pp 17-20. Tradução nossa.
O período que antecede o aparecimento dos sintomas psicóticos, e que já revela vivências subjetivas de transformação do eu e do mundo, é denominado FASE PRODRÔMICA. A fase prodrômica se inicia, em média, cerca de cinco anos antes do surto psicótico, período considerado de alta vulnerabilidade para o adoecer.
De uma maneira esquemática, muitos autores chamam os sintomas psicóticos de sintomas POSITIVOS. 
Os chamados sintomas NEGATIVOS são apenas descrições do comportamento de desligamento e de dificuldade de interação com o ambiente. 
Nenhum se refere ao relato vivencial individual.
Ao contrário do que se possa pensar sobre o chamado “embotamento afetivo” dos esquizofrênicos, 74% dos casos admitidos para internação com o diagnóstico de esquizofrenia, e 61% no período de alta hospitalar apresentam prevalência de sintomas depressivos moderados a severos. 
 MÖLLER et. COL APUD HÄFNER, 1999 
2/3 dos casos apresentam depressão antes e depois de um episódio psicótico.
65% cometem tentativas de suicídio e/ ou auto agressão nestes períodos.
10% alcançam êxito letal, em geral, de forma bizarra.
Alterações em várias dimensões da subjetividade 
(1) perda do senso compartilhado.
(2) perplexidade em relação ao mundo e a si mesmo.
(3) alteração na essência do Eu, através de profundas vivências de transformação.
Eu, nós, e o mundo.
A qualidade da consciência de si e do mundo se modifica de uma maneira inexplicável para o paciente. Dificilmente são capazes de relatar espontaneamente.
Esta transformação subjetiva e não verbalizada parece ser responsável por afastamento social, vergonha, e comportamentos auto e hetero agressivos.
“Sinto uma estranha porosidade entre eu e o mundo, que me faz sentir contaminado com toda sorte de maldições e tragédias da humanidade.
Por isso resolvi me afastar de tudo e todos. Foi a maneira que encontrei para me proteger de ser definitivamente esmagado e desintegrado”. 
Distribuição igual entre homens e mulheres.
Raramente se inicia antes da puberdade e depois dos cinquenta anos.
Quadro clínico:
A) Frequentemente, personalidade pré-mórbida esquizoide.
B) Em geral, período prodrômico de alguns anos.
C) Quadro clínico específico de cada subtipo.
I) Alterações do pensamento:
 afrouxamento dos enlaces associativos
	 bloqueios e descarrilamentos
	 desagregação do pensamento.
	
II) Alterações da afetividade:
	 dissociação ideo-afetiva
	 esmaecimento dos nexos afetivos
Manifestações clínicas
III) Alterações da vontade e da psicomotricidade: 
	 - hipobulia e hipopragmatismo.
	 - sintomas catatônicos.
IV) Alterações da consciência do Eu: 
	 - inserção de pensamentos.
	 - difusão do pensamento.
	 - roubo do pensamento.
	 - vivências de influência.
V) Delírios: 
	 - Delirios primários (percepção delirante).
	 - idéias delirantes secundárias.
VI) Alucinações: 
	 - auditivas verbais na terceira pessoa.
	Forma Paranoide.
	Forma Hebefrênica.
	Forma Catatônica.
SUBTIPOS
Esquizofrenia paranóide
	
- Delírios mais sistematizados.
- Alucinações auditivas mais frequentes, embora possam ocorrer alucinações de outras esferas sensoriais.
- Menor comprometimento da forma do pensamento, da afetividade e da vontade.
- Início tende a ser mais tardio.
Esquizofrenia hebefrênica (desorganizada)
	
	- Delírios pouco sistematizados.
	- Alucinações pouco proeminentes.
	- Comportamento desorganizado e 	inadequado.
	- Nexos afetivos superficiais e inadequados.
	- Maior comprometimento da vontade.
	- O início tende a ser mais precoce.
Esquizofrenia catatônica 
	- rigidez muscular ceracea.
- negativismo.
- fenômenos em eco (ecolalia, ecopraxia)
Variáveis estatisticamente associadas a prognóstico favorável: 
- início tardio e agudo.
- sintomas psicóticos floridos.
- sintomas depressivos proeminentes.
- história familiar de distúrbio do humor.
- boa história social, sexual e profissional pré-mórbida.
- fatores desencadeantes óbvios.
- estado civil casado.
- bom ambiente familiar. 
- boa inserção social.
- tratamento precoce.
Variáveis estatisticamente associadas prognóstico desfavorável
- início precoce e insidioso.
- sintomas de empobrecimento efetivo/volitivo.
- comportamento retraído e autista.
- história familiar de esquizofrenia.
- história de trauma peri-natal.
- história social, sexual e profissional pré-mórbida pobre.
- estado civil solteiro, divorciado ou viúvo.
- ambiente familiar desfavorável.
- fraca rede de de apoio.
- inserção social ruim.
- demora para o início do tratamento.
Desorganização do pensamento (dissociação, desagregação, e cisão).
Perplexidade.
Alucinações auditivas.
Alterações da consciência do Eu.
Ideação delirante.
Sintomas Positivos
Aparente pobreza ideativa.
Dificuldades de cognição social.
Diminuição do desempenho social.
Apatia, abulia.
Retração afetiva, ou incongruência de respostas emocionais.
Sintomas Negativos
Medicamentos de acordo com os sinais e sintomas apresentados.
Terapia cognitivo comportamental
Tratamento
Vai variar com os fatores biopsicossociais e intelectualidade.
Aparência descuidada, sintomas positivos e negativos, falta de sintonia com a realidade.
Paranoide com ideias místicas.
Hebefrênica – comportamento de objeto ou animal.
Catatônica – não reage a estímulos, podendo haver súbitos de agitação
Simples – alheamento a realidade, isolamento.
COMPORTAMENTO
Encorajar a manter-se na realidade, aproveitando cada contato com ele.
Atividades simples e concretas, desenvolver seu potencial.
Estabelecer relações de confiança.
Manter-se ao lado, cumprir promessas, permitir que ele verbalize sem julgamento, tentar mantê-lo centrado e assuntos ou atividades concretas.
Valorizar seus esforços, encorajar contato visual, demonstrar que acredita que ele pode expressar seus sentimentos.
Intervenções de Enfermagem
Cuidar da comunicação não verbal
Evitar risos e sussurros, se verbalizar termos incomuns solicitar que os esclareça.
Compreender que suas experiências são reais e sua necessidade de demonstrar sua sintomatologia.
Deixar claro que essa experiência é só dele, mas que acredita que ele esteja experimentando. Lembrar que a pessoa sofre por perceber que os outros tem medo dela, mas ela não é capaz de entender o motivo.
Intervenções de Enfermagem
Durante uma escuta atenciosa, aproveitar o momento para encorajar o cliente a aceitar que essa experiência é decorrente do seu transtorno e que ele necessita de tratamento e cuidado.
Tentar resolver os temas que se repetem pois está relacionados aos problemas do cliente.
Estar atento aos objetos que possam ser utilizados em momentos de agressividade.
Desencorajar tentativas de fuga
Verbalizar delicadamente, mas com firmeza.
Intervenções de Enfermagem
Estar atento ao risco de suicídio (comunicar a todos os membros da equipe para ajudar, aumentar vigilância, encorajar utilidade).
Estar atento para que a pessoa com esquizofrenia não seja alvo de galhofas, pois quando alguém o coloca numa situação desconfortável ele permanece assim por longo tempo.
Evitar robotização.
Expressar assertivamente as solicitações para os cuidados de higiene, aparência, alimentação, eliminações e atividades do dia a dia.
Intervenções de Enfermagem
Estabelecer limites em situações específicas.
Observar reações somáticas
Cuidar do cliente com esquizofrenia é mantê-lo em uma realidade coerente o maior tempo possível, utilizando adequadamente todas as estratégias necessárias, para que ele possa ser reintegrado na sociedade.
Intervenções de Enfermagem
ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM À PESSOA COM TRANSTORNOS DE PERSONALIDADE
INTRODUÇÃO
Conjunto relativamente estável e previsível dos traços emocionais e comportamentais que caracterizam a pessoa em condições normais, no seu dia a dia ao longo da vida.
Transtornos específicos de personalidade (F 60) são condições que afetam padrões de comportamento profundamente enraizados duradouros, expresso pelas pessoas nas respostas inflexíveis às experiências sociais e pessoais.
ETIOLOGIA
Sem causa específica, mas atribui a fatores genéticos, constitucionais, biológicos e socioculturais.
Desencadeados por estressores – vulnerabilidade herdada com fatores ambientais.
TRANSTONO DE PERSONALIDADE PARANOIDE F60.0
Desconfiança persistente, 
Autovalorização, 
Sensibilidade exagerada à críticas,
Hipervigilância, 
Tendência distorcer fatos com reações agressivas a elas,
Questionam frequentemente a lealdade dos demais sem justificativa aparente e podem apresentar ciúme patológico.
TRANSTORNO DE PERSONALIDADE ESQUIZÓIDE F 60.1
Retraimento social e afetivo.
Não possui amigos íntimos ou confidentes.
Incapacidade de expressar sentimentos e o prazer são em poucas atividades.
Introspecção, frieza, distanciamento, indiferença a elogios ou críticas, insensibilidade as normas sociais.
Em geral tem início na infância.
TRANSTORNO DE PERSONALIDADE ANTI – SOCIAL F 60.2
Impulsividade com incapacidade de planejar o futuro.
Desprezo pelas normas e obrigações sociais.
Satisfação imediata sem considerar as consequencias, manipulação, indiferença e insensiblidade.
Incapacidade de aprender com a experiência inclusive punição.
Racionaliza seus atos.
Propiciam-se a envolvimento com atos antissociais e criminosos.
FILME LARANJA MECÂNICA.
TRANTORNO DE PERSONALIDADE EMOCIONALMENTE ESTÁVEL F60.3
Tipo impulsivo (F60.30)
Falta de controle de impulsos, atos de instabilidade emocional com alto risco de violência e baixa tolerância à crítica.
Tipo borderline (limítrofe) (F60.31)
Além da falta de controle, se caracteriza por uma sensação crônica de vacuidade e solidão
Relações interpessoais são intensas e instáveis.
Gera comportamento autodestrutivo, medo crônico de abandono, raiva, autoagressão e tentativa de suicídio,
uso de substâncias psicoativas.
TRANTORNO DE PERSONALIDADE HISTRIÔNICA (f 60.4)
Afetividade superficial, dramatizações, egocentrismo e sugestibilidade.
Não leva em consideração os outros e tem tendência a se posicionar como o centro das atenções.
Manifestação inadequada de comportamento sedutor.
Tentativa de suicídio pode ocorrer e a busca de atenção é tônica deste tipo de transtorno.
TRANSTORNO DE PERSONALIDADE ANANCÁSTICA OU OBSESSIVO – COMPULSIVO (F60.5)
Sentimento de dúvida, perfeccionismo preocupação com pormenores e rigidez excessiva.
Diferença entre TP e TOC – o TOC é uma ansiedade vivida pela pessoa para livrar-se dos pensamentos intrusivos e de rituais, e não se manifesta no transtorno da personalidade.
TRANTORNO DE PERSONALIDADE ANSIOSA (EVITAÇÃO) ( F60.6)
Sentimento de tensão e apreensão, insegurança, inferioridade, sensibilidade exagerada a críticas e rejeição, inabilidade a relacionar-se e dificuldade de enfrentar situações corriqueiras.
Há o isolamento social ante a possibilidade de ser humilhado, criticado e rejeitado em virtude de a pessoa sentir-se socialmente incapaz, desinteressante e inferior as outras.
Personalidade bordeline
Graves alterações no seu funcionamento global.
Os objetivos não são explícitos mudando-se com frequência.
Qualquer atrito ou negativa aos seus pedidos tem reação e comportamento não apropriado.
Relações conflituosas.
Comum envolvimento com drogas.
Autoagressão e manipulação na tentativa de controle.
Exibem lesões no próprio corpo.
Alterações de humor: ora irritável com ataques curtos de fúria, ora deprimida, e por vezes “não sente coisa alguma”.
Normalmente culpa os outros por suas atitudes, e sempre tenta justificar suas ações.
TRATAMENTO
É dificultado pela pessoa não se reconhecer como doente.
O farmacológico é destinado ao alívio do sofrimento (antidepressivo, ansiolítico, antipsicóticos e outros) além da psicoterapia.
É planejado com o cliente e família.
Exige paciência e tolerância.
INTERVENÇÕES DE ENFERMAGEM
Lembrar que o comportamento do cliente dificulta as interações sociais.
Todos da equipe precisam analisar seus próprios sentimentos.
Deixar claro o contexto de limites e liberdade dentro do qual ele é livre para exercer sua cidadania.
Incluir os familiares e verificar se estes condizem com a realidade.
Tentar criar vínculo, estimular expressão de sentimentos relacionado a expressão de rejeição, medo da solidão e abandono.
Manter em observação para auto e heteroagressividade.
Estar atento ao risco de suicídio.
INTERVENÇÕES DE ENFERMAGEM
Estabelecer limites de modo claro quando o cliente violar normas e regras.
Assegurar coesão da equipe.
Explicar que o limite que está sendo imposto e a razão para isto.
Oferecer retorno positivo quando conquistar o objetivo do comportamento.
Falar de maneira clara, simples e segura que não é punitivo e sim uma medida terapêutica.
Tentar ocupar o cliente com atividade produtiva estimulando a responsabilidade.
Intervenções de enfermagem
Estar alerta as manifestações de comportamento manipulativo: sedução, auto e heteroagressão.
Normas e rotinas explicadas com validação da compreensão das mesmas.
Realizar controle dos comportamento impulsivo e autodestrutivo.
Observar adesão ao tratamento.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Há uma descrença sobre o tratamento de pessoas com as características gerais de transtorno da personalidade, mas não se pode deixar de respeitá-los como pessoas que tem que apreender a viver com os direitos e deveres de cidadão, ou seja, respeitar as demais que tem os mesmos direitos.
REFERÊNCIAS
STEFANELLI, Maguida Costa; FUKUDA, Ilza Marlene Kuae; ARANTES, Evalda Caçado. Enfermagem Psiquiátrica e suas dimensões assitenciais. 1ª ed. São Paulo: Manole, 2008.
CARVALHO, Marisol Bastos de. Psiquiatria para Enfermagem. 1ª ed. São Paulo: Ridel, 2012.

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