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CCDD – Centro de Criação e Desenvolvimento Dialógico 1 Projeto Pós-Graduação Curso Engenharia da Produção Disciplina Gestão da Informação e do Conhecimento Tema Dado, Informação e Conhecimento Professor Luciano Frontino de Medeiros Introdução Os tempos atuais são caracterizados pela velocidade das informações e pela necessidade das pessoas lidarem com a complexidade da realidade, indo além da visão linear que se tinha anteriormente dos processos de causa e efeito dentro das organizações e da sociedade. Por isso, os bancos de dados estão se tornando cada vez mais massivos, tornando mais difícil a análise da realidade por parte das pessoas que precisam tomar decisões. Diferente do que havia no passado, agora o conhecimento pode ser mensurado, e sua importância para as organizações tem sido cada vez maior, como fontes de vantagem competitiva para a adoção de estratégias efetivas. Neste tema, vamos tratar sobre esse conhecimento na sociedade, vamos lá? Para iniciar esta aula, acompanhe a videoaula do professor Luciano, disponível no seu material on-line e veja o que estudaremos aqui. Problematização Luís é um gerente de produção, responsável pela área de usinagem de uma fábrica de móveis. Seus subordinados têm relatado dificuldades em lidar com os últimos lotes de matéria-prima recebidos no último mês, mostrando que as madeiras estão vindo com maior quantidade de “nós” do que antes, dificultando o trabalho e gerando material em processo com qualidade duvidosa, além de maior nível de refugo. Entretanto, quando relatado à área de suprimentos, esta tem dito que não mudaram os fornecedores de madeira, e CCDD – Centro de Criação e Desenvolvimento Dialógico 2 que na opinião do responsável pelas compras, a madeira fornecida mantém o mesmo padrão de antes. Seu gerente geral tem afirmado que não há reclamações da área de expedição ou dos clientes finais. Luís está com dificuldades em identificar qual o impacto essa mudança está causando na produção do seu setor. Como ele poderia quantificar este problema? Seus funcionários já calculam o indicador de refugo. Luís pensa que, conhecendo mais a respeito da qualidade da matéria-prima, ele terá condições de resolver isso. Mas de que forma ele poderia melhorar o nível de informação a respeito dessa matéria- prima? Não responda agora, vamos estudar o material e ao final voltaremos a essa situação. O que é Conhecimento? O conceito que se tem de conhecimento, derivado da filosofia, assume que é uma crença, verdadeira e também justificada. Por exemplo, os antigos acreditavam que a Estrela da Manhã e a Estrela da Noite eram entidades distintas. Essa afirmação é uma crença, mas para ser conhecimento, deve ser verdadeira e precisa ser justificada. No entendimento dos antigos, essa crença era verdadeira, pois se tratava de duas entidades distintas (uma aparecia pela manhã e outra pela noite) e também poderia ser justificada (bastava ficar acordado antes do nascer do Sol e prestar atenção no horizonte, ou ficar atento após o pôr do sol). Para a época, era, então, considerada “conhecimento”. Para os critérios de hoje, sabemos que se trata da mesma entidade (o planeta Vênus); portanto, a crença não pode mais ser verdade e, por consequência, ser justificada. A nova crença (a Estrela da Manhã e a Estrela da Noite são a mesma coisa) é considerada verdadeira (basta identificar a posição das estrelas e verificar que são as mesmas, tanto ao nascer quanto ao pôr do sol) e pode ser justificada (basta apontar um telescópio para o céu e verificar que se trata do mesmo CCDD – Centro de Criação e Desenvolvimento Dialógico 3 corpo celeste). Nesse mesmo raciocínio, se a pessoa possui uma crença e esta não pode ser provada como verdadeira, nem ser justificada (ainda que possa ser mais tarde), isso se caracteriza apenas como opinião. À medida que as crenças são comprovadas e tornadas verdadeiras, é que podem ser consideradas conhecimento. A ciência de Sistemas de Informação trouxe uma nova ótica à questão do conhecimento. Ela tem base na forma como a informação aparece e vai evoluindo dentro dos sistemas. Essa concepção é mais estrutural e dá uma perspectiva construtivista para o conhecimento dentro das organizações. Enquanto que o conceito de conhecimento, que vem da filosofia, trata-o como sendo através de proposições que são expressas a partir do mundo e da realidade (por exemplo, “A mesa é azul”, “O operador está fazendo a limpeza da máquina”, “A produção atingiu o nível planejado”), nos sistemas de informação das organizações, temos um conhecimento que é construído a partir de dados e informações que fazem parte dos bancos de dados. A forma como a empresa trata essas informações e esse conhecimento será estratégico para a sua atuação no ambiente onde ela opera. Vamos aprender mais com o professor Luciano assistindo à videoaula em que ele explica sobre o que é conhecimento. Acesse seu material virtual e confira! CCDD – Centro de Criação e Desenvolvimento Dialógico 4 A Sociedade do Conhecimento Atualmente, o poder econômico de uma organização está mais na capacidade intelectual das pessoas que integram a empresa do que nos ativos imobilizados. Ao contrário destes recursos, o conhecimento não é limitado. Os recursos podem ser produzidos pela mente humana, pelo conhecimento e pelas habilidades das pessoas, a partir do nada. A globalização tem impulsionado ferozmente a competitividade em nível mundial, surgindo novas e oportunas tecnologias. Isso faz com que os conhecimentos criados nas organizações tenham um ciclo de renovação cada vez menor. De acordo com Drucker (apud MEDEIROS, 2010), o conhecimento hoje é a espinha dorsal da sociedade. Afirma-se que estamos vivendo na Sociedade do Conhecimento, onde nossa economia é uma economia baseada em conhecimento, onde o conhecimento se cria e se dissemina através das redes de conhecimento e as pessoas são caracterizadas muito mais por serem trabalhadoras do conhecimento. Essa evolução como o conhecimento é percebido foi acontecendo ao longo do tempo, a qual podemos caracterizar as seguintes fases: O conhecimento como ferramenta: próprio da Revolução Industrial, 1. o conhecimento era visto como algo que poderia proporcionar novas ferramentas para fazer as coisas. O conhecimento aplicado ao trabalho: a partir dos estudos da 2. Administração Científica de Frederick Taylor, como o trabalho executado pelas pessoas operando máquinas ou desenvolvendo alguma atividade pode ser mais produtivo? O conhecimento aplicado ao próprio conhecimento: à medida que 3. a Revolução da Microeletrônica e da Computação se propaga, surgem novas formas de ferramentas e dispositivos e a importância começa a se deslocar da parte física e tangível das máquinas para o conhecimento que é gerado a partir do intangível, exigindo novos modelos de organizações e novas formas de gerenciamento das CCDD – Centro de Criação e Desenvolvimento Dialógico 5 atividades. Outra classificação apresenta as diferentes economias pelas quais a humanidade passou ao longo do tempo: Economia agrícola: caracterizada pelas trocas de commodities 1. (grãos, pecuária, minérios etc.). Economia industrial: caracterizada pelos produtos manufaturados, 2. produzidos a partir de matérias-primas mais simples obtidas da natureza. Economia da informação: caracterizada pela diversificação dos 3. serviços prestados nas atividades e pela expansão dos sistemas de informação. Economia do conhecimento: caracterizada pelo aumento da 4. importância da experiênciae habilidades das pessoas para desenvolver as atividades requeridas para os novos tempos. Assim, o conhecimento da filosofia, que sempre era aplicado ao “ser”, passou a ser aplicado ao “fazer”, transformando-se em um recurso ou utilidade. Dessa forma, ao longo do tempo, esse conhecimento deixou de ser considerado um bem privado para transformar-se também em bem público. Os produtos do conhecimento que eram restritos a poucos, hoje são disseminados de forma ampla, mesmo irrestrita em alguns casos, onde não há reserva ou requisição de patente do uso do conhecimento. Consulte seu material on-line e veja o vídeo do professor Luciano, ele comentará mais sobre a sociedade do conhecimento, explicará detalhadamente sobre essa evolução e suas fases. Aproveite! O Conhecimento como “Protagonista” da Economia O poder econômico de uma organização está mais na capacidade intelectual das pessoas que integram a empresa do que nos ativos imobilizados, tais como propriedades, instalações, máquinas e equipamentos. Ao contrário desses recursos, que são finitos, o conhecimento não é limitado. CCDD – Centro de Criação e Desenvolvimento Dialógico 6 Sveiby (apud MEDEIROS, 2010) confrontou os paradigmas da era industrial e da era do conhecimento: Item Era Industrial Era do Conhecimento Pessoas Geradores de custos ou recursos Geradores de receita Fonte do poder dos gerentes Nível hierárquico na organização Nível de conhecimento Luta do poder Operários x Capitalistas Trabalhadores do conhecimento x Gerentes Informação Instrumento de controle Ferramenta para comunicação Produção Operários processando recursos físicos para criar produtos tangíveis Trabalhadores convertendo conhecimento em estruturas tangíveis Gargalo de produção Capital financeiro e habilidades humanas Tempo e conhecimento Fluxo de produção Direcionado pelas máquinas, sequencial Direcionado pelas ideias, caótico Conhecimento Apenas mais um recurso ou ferramenta O foco do negócio Propósito aprendizado Aplicação de novas ferramentas Criação de novas ideias Valores de mercado Decorrentes, em grande parte, dos ativos tangíveis Decorrentes, em grande parte, dos ativos intangíveis CCDD – Centro de Criação e Desenvolvimento Dialógico 7 Dado, Informação e Conhecimento Para se estudar a Gestão da Informação e do Conhecimento pela perspectiva dos Sistemas de Informação dentro das organizações, é necessário diferenciar os conceitos de dado, informação e conhecimento (SCHREIBER et al., 2001). Dados: Sinais desprovidos de significado ou interpretação. São números, palavras, figuras, textos, gráficos ou qualquer sinal desprovido de contexto. Informação: É o conjunto de dados os quais, devidamente processados, se tornam compreensíveis. Entretanto, para que possam ter significado, os dados devem conter algum tipo de estrutura ou contexto associado a eles. Conhecimento: É o conjunto completo de informações, dados e relações que levam as pessoas à tomada de decisão, à realização de tarefas e à criação de novas informações ou novos conhecimentos. A visão sobre o conhecimento também tem diferenças de interpretação de acordo com as filosofias ocidental e oriental. Uma definição dada por Nonaka e Takeuchi (1997) é a de conhecimento como um processo dinâmico humano de justificar a crença pessoal com relação à verdade. Inspiraram-se em Platão, que define conhecimento como uma crença verdadeiramente justificada, e em Polanyi (1958) que segue uma linha empirista. Polanyi enfatizou a ação, o corpo e o conhecimento tácito, definindo conhecimento como a capacidade de agir. Já Peter Senge (2004) segue uma linha idealista, enfatizando mais o aprender com a mente. No vídeo disponibilizado no seu material virtual, você verá o que o professor Luciano tem a nos ensinar sobre o conhecimento como “Protagonista” da economia. Acompanhe! Transformando Dados em Informação Para se transformar dados em informação, a partir de um sistema de CCDD – Centro de Criação e Desenvolvimento Dialógico 8 informação, utilizamos algumas operações específicas. Nossa tarefa de transformação é implícita e não percebemos que fazemos estes processos a todo o momento, quando experimentamos qualquer conjunto de dados. De acordo com Davenport e Prusak (1999), podemos caracterizar as seguintes operações: Contextualização: Sabemos qual a finalidade dos dados coletados. Categorização: Conhecemos os componentes essenciais dos dados. Cálculo: Os dados podem ser analisados matemática ou estatisticamente. Correção: Os erros são eliminados dos dados. Condensação: Os dados podem ser resumidos para uma forma mais concisa. Por exemplo, quando vemos uma planilha de produção, contextualizamos quanto ao setor específico de que trata a planilha; verificamos os diferentes tipos de produtos e categorizamos aqueles que atingiram a meta ou não; fazemos cálculos de cabeça quanto ao atingimento geral em um prazo maior (por exemplo, na semana ou no mês); informamos quanto à correção de algum dado que esteja com erro explícito na planilha; e buscamos condensar os dados para um nível de informação mais resumido, como a produção do dia, ao invés da produção de hora em hora. Transformando Informação em Conhecimento A transformação de informação em conhecimento também demanda algumas operações, caracterizadas da seguinte maneira por Davenport e Prusak (1999): Comparação: De que forma as informações relativas a esta situação se comparam a outras situações conhecidas? Consequências: Que implicações estas informações trazem para as decisões e tomadas de ação? CCDD – Centro de Criação e Desenvolvimento Dialógico 9 Conexão: Quais as relações deste novo conhecimento com o conhecimento já acumulado? Conversação: O que as outras pessoas pensam desta informação? Com relação ao mesmo exemplo da transformação de dados em informação, podemos comparar os resultados da planilha com os de planilhas anteriores recebidas; identificamos consequências com relação ao não atingimento da meta ou problemas de qualidade para a produção e o custo; no caso de problemas de parada de máquinas, fazemos conexões com problemas que aconteceram anteriormente; e conversamos com os pares para alinhar os objetivos e articular as ações a serem feitas para que a produção seja mantida nos níveis previstos. Veja no seu material on-line a videoaula do professor Luciano em que ele explica detalhadamente como transformar dados em informação e informação em conhecimento. CCDD – Centro de Criação e Desenvolvimento Dialógico 10 Revendo a Problematização Vamos voltar ao caso apresentado no início deste tema? Então, escolha uma das alternativas a seguir para definir como Luís poderá quantificar o problema que está tendo com a matéria-prima da madeira. a. Luís precisa caracterizar melhor o problema que está acontecendo, pois sabe que o problema está na matéria-prima. Para isso, precisa saber quais lotes de produção estão tendo maior nível de refugo, para poder repassar ao setor de compras um quadro mais detalhado do que está acontecendo. b. Luís precisa solicitar ao setor de Programação e Controle de Produção que faça uma modificação no sistema de controle dos lotes, de forma que a origem da matéria-prima seja especificada no cartão que acompanha os lotes de material em processo, quando esses são liberados. c. Luís deve fazer um controle provisório à parte das informações sobre os lotes, coordenando osesforços com seus funcionários para que estes apontem especificamente os lotes que apresentam problemas, e fazer com que estes lotes retornem ao setor anterior para que o problema seja resolvido com o fornecedor. Para consultar o feedback de cada uma das alternativas, acesse o material on-line. CCDD – Centro de Criação e Desenvolvimento Dialógico 11 Síntese Nesta aula, vimos sobre os conceitos de conhecimento, a Sociedade do Conhecimento e a Economia do Conhecimento, o conhecimento como algo intangível e a necessária caracterização do trinômio dado-informação- conhecimento. Também vimos a forma como podemos transformar dado em informação e informação em conhecimento. O professor Luciano vai encerrar este tema fazendo uma síntese do que vimos aqui. Acesse o material on-line e acompanhe! CCDD – Centro de Criação e Desenvolvimento Dialógico 12 Referências BOM SUCESSO, Edina de Paula. Relações interpessoais e qualidade de vida no trabalho. Rio de Janeiro: Qualitymark, 2002. BOTELHO, Eduardo. Do gerente a líder: a evolução do profissional. São Paulo: Ed. Atlas, 2000. CHRISTOPOULOS, T. Estado da Arte em Comunidades de Prática. Conexões Científicas. Disponível em: <http://www.lidec.futuro.usp.br/downloads/conex-estadodaarte.pdf>. Acesso em: 16 set. 2014. DAVENPORT, T.; PRUSAK, L. 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CCDD – Centro de Criação e Desenvolvimento Dialógico 16 Atividades Assinale com V ou F e depois marque a opção que se refere à sequência 1. correta: ( ) Uma crença verdadeira é condição necessária, mas não suficiente para haver conhecimento. ( ) A opinião é uma crença que pode ser justificada e verdadeira. ( ) Para que uma crença verdadeira se constitua em conhecimento, deve haver a justificação, garantia ou prova. a. V-V-V b. V-F-V c. V-F-F d. F-F-VEm uma era caracterizada pela Economia do Conhecimento, o poder 2. econômico de uma organização está mais ligado a: a. Capacidade intelectual das pessoas. b. Ativos imobilizados. c. Máquinas e equipamentos. d. Propriedades materiais e instalações. Um gerente analisa um relatório de produção, onde há uma tabela com os 3. produtos colocados em linhas, com as colunas contendo o código, a descrição do produto, a quantidade prevista de produção e a quantidade produzida efetivamente, além da quantidade de refugo. Sobre isso, podemos afirmar: ( ) Tomando-os de forma isolada, o código e a quantidade prevista e produzida são dados. ( ) Por estar organizado em uma tabela, o que dá um contexto aos dados, o relatório é caracterizado como informação. ( ) Não há dados no relatório, somente informação. CCDD – Centro de Criação e Desenvolvimento Dialógico 17 ( ) A descrição do produto é melhor caracterizada como conhecimento do que informação ou dado. a. F-V-F-F b. V-V-V-F c. V-F-F-F d. V-V-F-F Marta recebe uma planilha com o volume de compras dos clientes no mês e 4. resolve ordenar do cliente com maior compra para o de menor compra, e faz uma classificação ABC, para poder atuar com prioridade. Ela coloca um somatório na coluna ao lado do volume de compra para indicar quanto representa o volume em cada classe. Depois, na coluna ao lado, coloca a fórmula do percentual de cada classe sobre o volume total de compras. Nessa transformação de dados para informação, podemos afirmar que: a. Marta procedeu a uma correção dos dados, pois a planilha estava incompleta. b. Marta procedeu a uma contextualização, pois os dados estavam fora de contexto, e depois a uma condensação. c. Marta procedeu a uma categorização para ficar na classificação ABC, e depois ao cálculo para completar planilha. d. Marta fez a condensação dos dados para uma forma mais concisa. Quando Jorge verificou no seu PC a planilha de produção atualizada da 5. fábrica, abriu o software de videoconferência para falar com Paulo da área de Programação e Controle da Produção, e buscou verificar com ele qual o impacto que teria para mudar a prioridade da linha de produção, colocando o produto Beta na frente do produto Ômega. Como podemos caracterizar essa transformação de informação em conhecimento? a. Jorge considerou as consequências da mudança na linha de produção e a conversação com Paulo para ver o que este pensava dessa situação. CCDD – Centro de Criação e Desenvolvimento Dialógico 18 b. Jorge fez uma comparação da informação que havia recebido, mas não foi preciso considerar as consequências. c. Jorge considerou a conexão com Paulo, sem necessidade de considerar as consequências. d. Jorge fez a comparação da planilha com outros dados prévios. Para consultar o gabarito das questões, acesse o material on-line.
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