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Resumo - Prova de Handebol

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HISTORICO DO HANDEBOL
O handebol é um esporte coletivo que foi criado pelo professor alemão Karl Schelenz, no ano de 1919. Após ter as regras publicadas pela Federação Alemã de Ginástica, o esporte começou a ser praticado de forma competitiva em países como, por exemplo,  Áustria, Suíça e Alemanha.
Nesta fase inicial, as partidas de handebol eram realizadas em campos gramados parecidos com de futebol. Assim como no futebol de campo, cada equipe de handebol era composta por onze jogadores.
No ano de 1925, foi realizada a primeira partida internacional de handebol, entre as equipes da Alemanha e da Áustria. Os austríacos levaram a melhor, vencendo os alemães por 6 a 3.
Fatos importantes da história do handebol:
Em 1934, o COI (Comitê Olímpico Internacional) inclui o handebol como esporte Olímpico.
Nas Olimpíadas de Berlim (1936), seis países disputaram a medalha de ouro. Foi a estréia do esporte em Jogos Olímpicos. A Alemanha tornou-se campeã, após derrotar a Áustria por 10 a 6.
Em 1938, foi disputado, na Alemanha, o primeiro campeonato mundial de handebol.
Em 18 de julho de 1946, foi fundada a IHF (International Handball Federation), atualmente com sede na cidade de Basiléia (Suíça).
No ano de 1966, os jogos de handebol em campo gramado foram descontinuados, passando o esporte ser realizado somente em salão.
Após um período sem participação, o esporte volta a fazer parte das Olimpíadas nos Jogos Olímpicos de Montreal, em 1976. Porém, com regras reformuladas e partidas disputadas em quadra.
Atualmente o esporte é praticado em 183 países, envolvendo mais de um milhão de equipes e trinta milhões de profissionais (jogadores, treinadores e outros profissionais do esporte).
Associações:
Em nível internacional, as atividades de Handebol são organizadas e coordenadas pela IHF (Federação Internacional de Handebol) com sede na cidade de Basiléia (Suíça).
No Brasil, o esporte é coordenado pela Confederação Brasileira de Handebol (CBHb) com sede na cidade de Aracaju (Sergipe).
JOGOS PRÉ-DESPORTIVOS
São aqueles, que visam à aprendizagem de gestos e movimentos naturais/básicos dos elementos essenciais e movimentos simples, como: saltar, correr, lançar, que tenham semelhança com o handebol.
	Tendo como objetivo a iniciação dos fundamentos básicos, assim deve-se dar ao aluno meios para que possa compreender as noções gerais do jogo. As regras empregadas serão as mais simples possíveis. À medida que haja evolução da criança, elevar o nível de complexidade para melhoria da técnica al (individual).
Características:
De forma recreativa, lúdica e prazerosa – Desenvolvimento dos aspectos cognitivos e sócio-afetivos.
Pode ser desenvolvido em forma de aquecimento, antes de uma atividade (aula de educação física), como também para grupos de terceira idade.
Desenvolve:
Fator coletivo
Criatividade (importante)
Os fundamentos
Motivador
Competição!
Prática desportiva
Descrição do joguinho:
Nome do jogo
Objetivo
Material
Número de alunos
Faixa etária
Local
Duração
Regras adaptadas
Desenvolvimento / descrição
Desenho / gráfico
Referências
FUNDAMENTOS DO JOGO
Empunhadura da bola: (Adequação do material – bolas / faixa etária)
A bola é o elemento necessário ao jogo. Portanto é importante que se aperfeiçoe os movimentos para assegurar a posse da mesma. A bola deve ser segura com ambas as mãos, procurando sempre a eficiência no seu domínio. Isto se consegue com as mãos estendidas e os dedos voltados para fecharem-se fortemente e rapidamente em torno da bola. Após uma das mãos molda a bola na outra mão deixando-a em total contato com a mesma.
Passes:
Passe é o elemento básico de toda a construção do jogo. É o meio para que a bola chegue ao companheiro.
São formas de progressões onde participam dois ou mais jogadores, que com habilidade e perfeito entrosamento entre si, levam uma equipe próxima à área do gol. Da qualidade de seus passes depende o nível técnico de uma equipe. Em princípio uma equipe de posse de bola não deve perdê-la, salvo quando se arremessa o gol. É um fundamento de vital importância.
Permite conduzir a bola rapidamente através dos companheiros e preparar o ataque.
DIVISÃO QUANTO A TRAJETÓRIA
Direto (o mais rápido, pois a bola percorre uma linha reta).
Picado ou quicado (utilizado com adversários à frente)
Parabólico (utilizado mais a distância com adversários à frente)
DIVISÃO SEGUNDO A DISTÂNCIA
Curto
Médio
Longo
DIVISÃO SEGUNDO A ALTURA
Alta (acima da cabeça)
Média (altura do peito)
Baixa (abaixo da cintura)
DIVISÃO SEGUNDO A MOVIMENTAÇÃO DE EXECUÇÃO
Parado (apoio) (suspensão)
Em deslocamento (apoio) (suspensão)
DIVISÃO SEGUNDO A FORMA DE EXECUÇÃO
Passes simples (ombro direto)
Passes especiais – 	Pronação (lateral)
Por trás da cintura
Por trás da nuca
Em forma de boliche
Por debaixo das pernas
Etc.
Recepção: É a trajetória que a bola percorre entre dois pontos (passador e receptor)
A recepção vem sempre acompanhada de um passe. Ela depende do tipo de passe que é executado.
Pode-se receber uma bola alta (acima da cabeça), média (altura do peito), e baixa (altura dos joelhos) ou ainda lateralmente. Deve-se levar em consideração para que a recepção seja executada com maior facilidade. Deve-se incluir o corpo à frente e estender os braços na direção da bola, com as mãos nas posições corretas. O primeiro contato com a bola é executado com as pontas dos dedos indicador e médio seguindo-se os demais, flexiona-se os cotovelos para melhor amortecê-la.
Para as bolas direcionadas da cintura para baixo deve-se inverter a posição das mãos, com as pontas dos dedos voltados para baixo. Numa continuidade de movimento, a bola deve ser conduzida para a mão do passe ou arremesso.
É a forma de receber a bola, posição das mãos, após um passe, de forma eficaz e segurança.
	Altura
	
	Alta (acima da cabeça)
	
	
	Média (altura do peito) ou lateralmente
	
	
	Baixa (abaixo dos quadris)
Drible:
Apesar de ser pouco usado durante o jogo, o drible é um fundamento muito importante. Baseia-se em o jogador que recebeu a bola ter espaço livre à sua frente e sair quicando a bola no chão com a finalidade de se deslocar (progredir) até uma determinada posição em que tenha condição de passar ou arremessar a bola em gol.
Pode ser utilizado nos contra-ataque (drible com velocidade) também como drible de habilidade para desvencilhar do adversário.
Falamos em driblar quando, a bola no lugar ou em movimento é impulsionada em forma contínua com uma das mãos contra o solo sem rete-la em nenhum momento.
Arremessos:
O arremesso constitui o fundamento principal, pois é a finalização da jogada, resumo de todo trabalho ofensivo, na busca do gol que é o objetivo do jogo.
É técnicas de lançamento onde se imprime força mais velocidade, procurando atingir o gol de qualquer distância.
O importante no arremesso é conseguirmos potência e precisão, dentro de condições ideais para que se obtenha êxito.
O arremesso é a finalidade principal do jogador em ofensiva, não se deve forçar sua execução. É preciso buscar a oportunidade evitando sempre a presença do adversário.
Os jogadores devem dominar todos os tipos de arremessos, para melhor eficácia ante as diferentes circunstâncias a que serão submetidas.
O bom arremesso deve possuir as seguintes características:
Velocidade na execução
Precisão (direção segura da bola)
Potência (força X velocidade)
ATAQUE – SISTEMAS OFENSIVOS
Podemos considerar, no handebol, o ataque como sendo um conjunto de quatro fases distintas, mas sempre ligadas entre si e perfeitamente diferenciadas.
FASES DO ATAQUE:
Contra-ataque (direto e ou indireto)
Contra-ataque (sustentado e ou coletivo)
Organização no ataque
Aplicação dos conceitos/meios e sistemas táticos ofensivos (construção do jogo)
Conceitos (Meios) Ofensivos:
Jogo posicional, (engajamento) – quebra de ritmo, ponto de apoio, par e impar, as circulações (infiltração, penetração), cruzamentos, tela, cortinas, bloqueios, outras combinações táticas (ações combinadas,tiros livres) (passe e vai).
	ATAQUE
	
	Em inferioridade numérica (5 x 6)
	
	
	Em superioridade numérica (6 x 5)
Sistemas táticos ofensivos:
3: 3
2: 4
Contra-ataque: é a passagem rápida da defesa para o ataque, com o envolvimento de um ou mais jogadores para obter o gol. É a ação de passar repentinamente da defesa para o ataque em superioridade numérica.
	Objetivos
	
	Obter superioridade numérica no campo adversário
	
	
	Diminuir as possibilidades de organização defensiva do adversário (defesa desorganizada)
PRINCÍPIOS BÁSICOS NO ATAQUE
Atacar o gol (profundidade)
Ter o controle da bola (posse de bola). Cuidado (jogo passivo!)!
Adaptação de ataque (organização para colocar em prática uma tática simples ou conceito/meio tático)
DEFESA – SISTEMAS DEFENSIVOS
Conceitos: Segundo Professor Marin Mechia (1981) um bom jogador de handebol deve inicialmente aprender a defender sua própria meta, para em seguida aprender atacar.
A defesa de sua própria área de gol compreende uma participação coletiva, onde primordialmente se destacam a atenção e a solidariedade, não devendo jamais encontrar-se em situação de inferioridade numérica. Toda defesa deve procurar não dar condições ao adversário de manejo livre de bola, e impedir o arremesso a gol, em condições ideais por parte do adversário. A defesa deve reagir de acordo com a ação do adversário, acompanhando a (movimentação) da bola. A atenção à garra, a solidariedade, aliados a fibras, a trajetória são condições imprescindíveis a todo jogador que atua na defesa. O defensor nunca deve deixar de molestar o adversário, afim de constantemente quebrar seu ritmo de jogo, impedindo a continuidade do ataque. A defesa é a parte mais importante do jogo.
POSIÇÃO BÁSICA DO DEFENSOR ESGRIMISTA
	Aproximação do centro de gravidade, joelhos flexionados, uma perna a frente outra atrás (dar lateral da quadra ao adversário atacante).
Não deixar que nos deslocamentos as pernas fiquem paralelas (muito menos cruzadas).
REGRAS BASICAS DE UM JOGADOR NA DEFESA
No seu deslocamento estar sempre em uma linha imaginária entre o atacante com a bola e o gol.
O deslocamento a frente deverá ser com decisão e rapidez, a fim de dificultar o passe ou arremesso.
O defensor durante a disputa com o atacante, não deverá deixar de combatê-lo, observando as regras do jogo (nº 8).
O defensor deve possuir intuição para antecipar a ação do atacante.
O jogador com posse de bola deverá sempre ser marcado.
O defensor deve atentamente observar as ações táticas ofensivas do adversário.
O defensor deve bloquear o ângulo de arremesso e orientar o atacante para as laterais da quadra dificultando a finta com o seu corpo.
Ajudar reciprocamente seus companheiros.
O defensor deve taticamente, agir em conformidade com o goleiro (bloqueia-canto curto ou canto longo).
DESLOCAMENTOS DEFENSIVOS:
Deslocamento lateral.
Deslocamento frontal.
Deslocamento para trás.
Deslocamento diagonal.
Deslocamento curve líneo.
PROCESSO DE TRABALHO DEFENSIVO (Boa técnica / Boa tática + educação da vontade de defender)
Sistema de Jogo
Técnica 80%
Deslocamentos
Tática 20%
Individual (al) Objetivo de trabalho relacionar à técnica*.
1º (quando fizer o movimento / a que velocidade). 
2º Distância 
Coletiva Basicamente sistemas em zonas e troca de marcações.
*Técnica:
Mais importante, os deslocamentos.
Desde a iniciação até..., nunca deixar de trabalhar os deslocamentos.
Tática Individual (al):
Estudo do espaço defensivo (variáveis).
Bola!
Em Função da marcação do adversário, pode-se distinguir 3 aspectos:
Marcação de vigilância (observação).
Marcação por aproximação (cerrada ou ativa).
Marcação de interceptação (contato, permitido de acordo com a regra 8.).
SISTEMAS TÁTICOS DEFENSIVOS:
	A – Sistema defensivo individual (al ou H x H), variáveis:
	
	Pressão (quadra toda)
	
	
	½ pressão (½ quadra)
	B – Sistema defensivo por zona (6 x 0 - 5 x 1 - 4 x 2 - 3 x 3 - 3 x 2 x 1 e 1 x 5)
	C – Sistema misto ou combinado (5 + 1 e 4 + 2)
	
	
	D – Assimetria (Anulação de uma zona ofensiva)
	
	
Posições Defensivas: devem ser conhecidas por todos os defensores. O jogador não deve se posicionar somente em sua verdadeira posição, mas de vez em quando, trocar de posto específico, desenvolve:
	A – Estática
	
	Fundamental: posição básica de esgrimista
	
	
	Especial: postura básica de esgrimista, tronco semi-flexionado / em deslocamento.
	B – Dinâmica
	
	Deve estar em constantes movimentos circulares, pronto para intervir em qualquer direção. Devem ser distribuídos harmonicamente:
	
	
	Jogadores mais altos, nas zonas centrais.
Jogadores médios ou baixos, nas zonas extremas.
O JOGADOR INDIVIDUALMENTE NO ATAQUE DEVE:
A desmarcação, dominar os deslocamentos, orientações, mudanças de direção e fintas com ou sem bola.
A utilização tática e de processos técnicos (adaptação do ataque) ou conceitos/meios táticos.
A recepção, estar sempre atento a um passe de um companheiro de posse de bola, resposta as iniciativas do companheiro.
Passe, executar sempre em boas condições ao companheiro para que tenha condições de um bom arremesso (não ser egoísta).
Drible usá-lo bem (adequadamente) em uma finta, em um contra-ataque ou em todas as possibilidades de gol.
O GOLEIRO (Mechia J. Marim).
É um jogador com características próprias, cuja tarefa é distinta da dos demais companheiros. É um especialista da equipe, o goleiro precede mentalmente a situação do ataque, prevendo o local do futuro arremesso.
Pode-se afirmar que ele é a chave da equipe para à vitória, além de ser defensor do seu próprio gol (baliza), é aquele que sempre está vigilante e atento para dominar o jogo das duas equipes, o próprio e em particular o do adversário, toma parte ativa no jogo como qualquer outro jogador.
Como primeira missão defender sua baliza e para isso se tornar possível, deverá recorrer a todos os meios técnicos e táticos, físicos e psíquicos disponíveis. Como segunda missão, deve integrar-se ao restante da equipe através de orientação e colocação constante aos demais jogadores de sua equipe, indicando possíveis falhas defensivas, para que se obtenha vantagens contra os adversários.
POSICIONAMENTO BÁSICO
POSIÇÕES DE DEFESA EM FRENTE À BALIZA:
Cabeça erguida com naturalidade, os olhos seguindo a trajetória da bola.
Tronco ligeiramente inclinado à frente.
Braços de acordo com sua postura e altura. Mãos abertas, estendidas com as palmas voltadas para o objetivo (defender a bola).
Pernas separadas e comadas, ligeiramente flexionadas e simétricas.
Pés em contato com o solo, repartindo o peso do corpo.
De acordo com as características individuais (biótipo), os goleiros escolherão suas posições defensivas (dos braços).
	Variáveis das posições dos braços
	
	1 – A) Defesa com os braços em forma de “V”, acima dos ombros (figura 1).
	
	
	1 – B) Defesa com os braços flexionados, acima dos ombros (figura 2).
	
	
	1 – C) Defesa em forma de cruz, braços na altura dos ombros, com pequena flexão dos cotovelos (figura 3).
	
	
	1 – D) Defesa com os braços em forma de “V” invertido, abaixo dos ombros (figura 4).
CARACTERÍSTICAS – TÉCNICAS:
A Recepção da Bola
A perfeita recepção da bola produz efeitos psicológicos sobre os adversários, e sobre os companheiros. Em consequência, a recepção segura da bola é fator indispensável ao goleiro, para obter sucesso em suas ações.
A Técnica de recepção é semelhante às recepções dos jogadores de linha: dedos voltados para cima, espalmados e ao lado da bola, polegares na parte posterior da bola quase unidos, formando com os indicadores um triangulo (figuras 18 e 19).
O Lançamento da Bola
É a ação de enviar (lançar) com a mão a bola controlada pelo goleiro a outro jogador de linha. O goleiro é o verdadeiro iniciador do ataque. Ele sempre deve verificar se há um companheiro seu avançado para que lhe lance a bola em um contra-ataque. O passe deve ser pronto e realizar-se com potência(força + velocidade), em trajetória curta ou longa, sempre ao jogador melhor situado.
Lançamento da bola (figuras 20 e 21).
CARACTERÍSTICAS DO GOLEIRO:
Físicas – Velocidade: deve ser aprimorada sob todos os pontos de vista, predominantemente a velocidade de reação que capacita o goleiro a responder ao aparecimento de um estímulo.
Velocidade de deslocamento, que consiste no deslocamento rápido de um ponto a outro. E finalmente a velocidade de movimento dos membros, deverá mover os braços e pernas tão rápido quanto possível.
Coordenação e destreza: é indispensável à correta ordenação dos segmentos, a transformação de posições inadequadas em posições técnicas e o perfeito domínio da bola.
Força Explosiva: Resulta da força muscular acrescida da velocidade na execução dos movimentos, principalmente de (MMII) – pontas dos pés para os deslocamentos e respostas rápidas.
Resistência: Imprescindível para poder manipular com a mesma intensidade as atitudes técnicas durante o jogo.
Flexibilidade: (Dantas, 1989) É a quantidade física, responsável pela execução voluntária de um movimento de amplitude angular máxima, por uma articulação ou conjunto de articulações, dentro dos limites morfológicos, sem o risco de provocar lesões.
Força: Característica básica para melhoramento das outras qualidades possibilita que os músculos vençam a resistência traduzindo na ação de empurrar, tracionar ou elevar.
Psicológicas – Coragem: Qualidade fundamental pela qual por em risco até sua integridade física.
Calma: Domínio de si permite analisar com coerência as situações do jogo, tomar as decisões necessárias.
Concentração e atenção: Ajudar a orientar os demais jogadores e ordenar rapidamente as suas respostas. Procurar estar atento a todas as ações do adversário, estar pronto para iniciar um rápido-ataque.
Estilo: É apresentação da Zona de conhecimento, inclusive por possibilitar respostas corretas a problemas considerados tecnicamente difíceis.
Auto Confiança: Para realizar os movimentos de defesa com precisão.
MANUAL DE MINI-HANDEBOL
Mini-handebol é uma adaptação da modalidade esportiva handebol que objetiva adequar a prática de uma atividade motora às crianças entre os 6 e os 10 anos. Nesta faixa etária a criança já começa a realizar movimentos combinados aplicados a jogos.
A criança participa de um processo de aplicação de movimentos já explorados e amadurecidos o suficiente para que sejam utilizados em atividades mais complexas. Vale ressaltar que, na prática, muitas vezes a idade cronológica não é coerente com o amadurecimento do domínio motor. Cabe ao professor explorar ao máximo cada movimento antes de seguir adiante.
Nesta fase também a criança começa a perceber a necessidade da coordenação dos outros para enriquecer a brincadeira. O processo de socialização está em pleno desenvolvimento nesta fase.
A prática do mini-handebol é uma maneira lúdica de explorar e aprimorar os movimentos, além de permitir experiências sócio-afetivas de cooperação e competição.
Atuando de uma maneira adequada o professor ou técnico pode usar os meios do mini-handebol para preparar a aprendizagem do handebol formal ou apenas utilizá-lo como mais um recurso enriquecedor para suas aulas. Não importa o objetivo posterior, o que se deseja na realidade é criar um ambiente favorável para o desenvolvimento motor, cognitivo e sócio-afetivo do praticante.
Características do mini-handebol
O professor deve lembrar sempre que a prática do mini-handebol tem que responder as seguintes exigências:
Atuar pedagogicamente visando o desenvolvimento global de todas as crianças;
Ser lúdico;
Ser prazeroso;
Facilitar as aprendizagens nos domínios motor, cognitivo e sócio-afetivo;
Facilitar a aprendizagem a todos os alunos igualmente, dos alunos mais talentosos aos alunos com maior dificuldade;
Ser desafiador e variado;
Jamais utilizar treinos de adultos para crianças;
Jamais colocar a competição como objetivo final;
Estimular a criatividade dos praticantes;
Estimular a percepção dos praticantes;
Estimular o trabalho em grupo.
Vale ressaltar que estas exigências ocorrem pelo fato de que as crianças estão começando a ampliar sua compreensão de tudo que as cerca. Portanto, haverá dificuldades e alguma resistência. Porém, a atuação pedagógica do professor deve ser exatamente a de auxiliar estas vivências.
REGRAS BÁSICAS
Durante a fase de aprendizagem de mini-handebol deve-se dar certa flexibilidade a aplicação das regras. O professor deve usar sensibilidade para adequar as regras ao seu grupo e as suas condições materiais. Não existem regras oficiais de mini-handebol. O que existe, na verdade, é uma orientação para a realização do jogo. Á princípio, recomenda-se que as seguintes regras sejam estabelecidas.
Objetivo do jogo
O objetivo do jogo é fazer mais gols que a equipe adversária.
A quadra
A quadra poderá medir de 15 a 30 metros de comprimento por 12 a 18 metros de largura. Uma medida razoável é a de 13 metros de largura por 20 metros de comprimento. A área do gol é determinada por um semicírculo de 5 metros de raio, medidos a partir do centro da baliza. Deve-se também marcar a linha central do campo.
As traves devem medir 2,40 metros de largura por 1,60 metros de altura. Entretanto, é possível jogar mini-handebol utilizando balizas que tenham até 3 metros de largura por 1,80 metros de altura.
A bola
Deve ser leve e de fácil manuseio. Bolas HIL ou de borracha podem ser utilizadas. O peso ideal é de aproximadamente de 200 a 300gr.
Tempo de jogo
O tempo de duração de uma partida pode ser variável, dependendo das condições existentes e da resistência física dos jogadores. Há as seguintes alternativas:
2 períodos de 20 minutos com intervalo de 10 minutos.
3 períodos de 15 minutos com intervalos de 5 minutos.
4 períodos de 10 minutos com intervalos de 5 minutos.
Os jogadores
Cada equipe é formada por 10 jogadores, sendo que meninos e meninas podem fazer parte de uma mesma equipe. Utiliza-se 4 jogadores de campo e 01 goleiro. Não há limite de substituições.
É fundamental que todos os jogadores inscritos participem do jogo. De preferência deve-se estipular um tempo mínimo para que cada jogador permaneça na quadra.
Todos os jogadores devem estar devidamente uniformizados, o que inclui meias, tênis, bermuda e camiseta com o número de cada jogador. O capitão da equipe deve estar usando braçadeira.
É proibido aos jogadores usar pulseiras, brincos, anéis, colares, fivelas ou qualquer outro objeto que possa causar dano a si mesmo e a outro jogador.
O goleiro
O jogador que estiver atuando no gol pode jogar na linha e vice-versa. Entretanto, o goleiro deverá usar um uniforme que o diferencie do jogador de linha.
O goleiro dentro de sua área pode tocar a bola com qualquer parte do corpo quando estiver defendendo, e também pode se deslocar à vontade sem qualquer restrição. O goleiro somente não pode sair ou entrar na sua área com a bola dominada.
A área de gol
Só o goleiro pode ficar na área de gol. Os outros jogadores não podem pisar na linha que a delimita nem ficar dentro dela.
Manejo da bola
Os jogadores podem receber passar, agarrar, ou bater na bola com uma ou duas mãos. A bola também pode ser tocada pelos jogadores com o braço, cabeça, troco e coxas. A bola só não pode tocar o jogador do joelho para baixo.
Quando um jogador estiver segurando a bola, ele só poderá ficar com ela nas mãos por no máximo 3 segundos.
Só é permitido ao jogador dar 3 passos segurando a bola. Para se locomover, depois de dar 3 passos com a bola na mão, o jogador deverá driblar passar a bola ou arremessá-la ao gol.
O jogador não poderá driblar a bola, segurá-la e depois driblar novamente. Após o drible o jogador poderá dar três passos, arremessar ou passar a bola a um companheiro.
Conduta para com o adversário
O jogador pode:
Usar os braços e as mãos para interceptar ou ganhar a bola do adversário;
Tentar impedir a passagem do adversário colocando o tronco na sua frente a tenha ou não a posse de bola;
Ojogador não pode:
Agarrar a bola das mãos do adversário;
Segurar, agarrar, empurrar ou puxar o adversário com ou sem a bola;
O gol
É considerado gol quando a bola ultrapassa totalmente a linha de gol.
Tiro de saída
O tiro de saída é utilizado para começar o jogo; recomeçar o jogo após o intervalo entre dois tempos e cada vez que uma equipe faz gol.
Os jogadores que vão executar o tiro de saída ficam próximos à linha central e quando é autorizada a cobrança pelo professor ou árbitro, quem está com a bola deve passá-la para um companheiro.
Tiro de lateral
O tiro lateral é utilizado quando a bola sai completamente da quadra por uma linha lateral, ou quando a bola tocar um jogador que está defendendo e a bola sair pela linha de fundo.
O tiro é cobrado por um jogador da equipe contrária a que tocou por último na bola antes desta sair da quadra.
O jogador que cobra o tiro deve pisar na linha lateral no momento em que estiver passando a bola.
Tiro de meta
O tiro de meta acontece quando a bola sai pela linha de fundo, e é executado quando o goleiro, na sua área de gol, passa a bola para o jogador de linha.
Tiro livre
A cobrança de tiro livre é feita por uma equipe quando a equipe adversária comete uma infração às regras.
O tiro livre é executado quando o jogador da equipe beneficiada pelo erro do adversário se posiciona no local onde o erro aconteceu e passa a bola para um companheiro. O jogador que cobra o tiro livre não pode estar em deslocamento e os adversários devem estar a 3 metros de distância da bola.
Tiro de 7 metros
O tiro de sete metros ocorre quando um jogador vai arremessar e o defensor o impede cometendo uma obstrução irregular. Então a equipe que foi prejudicada pela falta tem o direito a arremessar a bola diretamente ao gol sem que nenhum jogador de linha possa exercer uma ação defensiva. Como no mini-hadebol não há a linha que marca o local para a execução do tiro de 7 metros, então o professor pode fazer uma marca logo atrás da linha que delimita a área do goleiro, aproximadamente a 6 ou 7 metros da baliza.
As sanções
As punições no handebol são:
Advertência (cartão amarelo);
Exclusão por 2 minutos;
Desqualificação;
REGRA 7 - O MANEJO DA BOLA
É permitido:
7.1 Lançar, bater, empurrar, socar, parar e pegar a bola com a ajuda das mãos, braços, cabeça, tronco e joelhos.
7.2 Segurar a bola no máximo durante 3 segundos, mesmo que ela esteja no solo.
7.3 Fazer no máximo 3 passos com a bola na mão. Um passo é feito: 
A) Quando o jogador, tendo os dois pés no solo, levanta um dos pés e torna a pousá-lo (não importa a direção ou distancia) ou o desloca (deslizar). 
B) Quando um jogador, tendo um pé no chão, apanha a bola e em seguida toca o solo com o segundo pé. 
C) Quando o jogador em suspensão toca o solo com um pé e salta no mesmo pé ou toca o chão com o segundo pé. 
D) Quando o jogador em suspensão toca o solo com os dois pés ao mesmo tempo, levanta em seguida um dos pés e torna a pousá-lo ou deslocá-lo. Nota: Quando um pé é deslocado no chão, o segundo pé pode ser trazido junto ao primeiro.
REGRA 8 - CONDUTA PARA COM O ADVERSÁRIO
É permitido:
8.1 Utilizar os braços e as mãos para apoderar-se da bola.
8.2 Tirar a bola do adversário com a mão aberta, não importa de que lado.
8.3 Barrar com o tronco o caminho do adversário, mesmo que ele não esteja com a posse da bola.
É proibido:
8.4 Barrar o caminho do adversário ou contê-lo com os braços, as mãos ou as pernas.
8.6 Arrancar a bola do adversário com uma ou duas mãos, assim como bater na bola que ele tenha em suas mãos.
8.7 Utilizar o punho para tirar a bola do adversário.
8.8 Lançar a bola de modo perigoso para o adversário ou dirigir a bola contra ele numa finta perigosa.
REGRA 14 - O TIRO DE 7 METROS
14.1 Um tiro de 7 metros é ordenado nos seguintes casos: 
A) Quando a infração, em qualquer parte da quadra de jogo, frustra uma clara ocasião de gol, inclusive se a comete um oficial. 
B) O goleiro joga, para a sua área de gol, a bola que se encontra no solo fora da área de gol, ou retorna, com a bola controlada, da quadra para a área de gol. 
C) Violação da própria área de gol, numa tentativa de defesa, colocando em desvantagem o jogador atacante que está com a posse da bola. 
D) Lançar a bola intencionalmente para o próprio goleiro na sua área de gol.
14.2 O tiro de 7m é um lançamento direto ao gol e deve ser executado dentro dos 3 segundos após o apito do árbitro.
REGRA 16 - A EXECUÇÃO DOS TIROS
16.1 Antes da execução de qualquer tiro, a bola deve estar na mão do executor, e todos os jogadores devem tomar posição, de acordo com as regras do tiro em questão. * Ver, todavia 16.7.
16.4 Os tiros são considerados executados, assim que a bola tenha deixado à mão do executor. * Ver, todavia 12.2 e 15.3.
Durante a execução de todos os tiros, a bola deve ser lançada e não deve ser entregue, nem tocada por um companheiro de equipe.
16.7 Durante a execução de um tiro de lateral, ou de tiro livre, os árbitros não devem corrigir uma posição irregular dos adversários, se, com uma execução imediata, esta incorreção não causa nenhum prejuízo à equipe atacante. Quando esta incorreção causar prejuízo, a posição irregular deve ser corrigida.
Se os árbitros apitam ordenando a execução de um tiro, apesar da posição irregular de um adversário, este tem o direito de intervir normalmente no jogo e não pode ser punido por sua ação.

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