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CADERNO BIOQUÍMICA, BIOFÍSICA E FARMACOLOGIA

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Bioquímica, Biofísica e Farmacologia 
 
 
 
Átomo 
 A matéria é considerada como tudo aquilo que ocupa lugar no espaço, sendo que o 
átomo formado por prótons, elétrons e nêutrons é a menor constituinte da matéria 
conhecida. A junção de dois átomos ou mais através de ligações forma uma molécula. 
 O átomo é constituído em seu centro por prótons (+) e nêutrons (-), com camadas 
de elétrons (que tem como principal função carregar energia) que giram ao redor do 
núcleo. Ao todo existem 7 orbitas de elétrons ao redor do núcleo de um átomo, sendo 
a última chamada de camada de valência, contendo 8 elétrons. 
 
Bioquímica, Biofísica e Farmacologia 
 
 
Compostos do Corpo Humano 
 Compostos orgânicos; Carbono, hidrogênio, oxigênio e nitrogênio. São 
elementos que constituem a maioria das biomoléculas; proteína, CHO e 
lipídeos. 
o Moléculas Orgânicas; Vitaminas, Ácidos Nucleicos, CHO (1,5%), Proteína 
(17%) e Lipídeos (13,8%). 
o Moléculas Inorgânicas; Minerais (6,1%) e Água (61,6%). 
 Água; a maioria das moléculas biológicas se associam a água. É o meio para 
a maioria das reações bioquímicas, é o principal solvente, participa das reações 
metabólicas, faz a regulação térmica, transporta nutrientes e faz transporte 
dentro e entre as células. É dividida em; líquido intracelular (LIC) – 40% peso 
corporal, líquido extracelular (LEC) – 20% peso corporal e liquido intersticial 
(LIT) - 13,5%. 
 
Sistema Digestório 
 Tem a função de fazer a quebra dos alimentos a partir dos dentes, digestão do 
alimento através de HCL e enzimas no estomago ou pela bile no intestino, absorção 
de moléculas de nutrientes e excreção. 
 
 
Bioquímica, Biofísica e Farmacologia 
 
 
Carboidratos (CHO) 
 
 
 
Constituição 
 É uma Hexose C6H12O6. 
 
Função 
 Fornecimento de energia para sistema nervoso central, preserva a quantidade de 
proteínas, principal fonte de energia para o corpo e durante o exercício. 
 
Classificação 
 Monossacarídeos; glicose, frutose e galactose. 
 Dissacarídeos; Sacarose, maltose, lactose 
 Oligossacarídeos; Amido (dextrina) 
 Polissacarídeos; Amido e glicogênio. 
 
Digestão e Absorção 
Bioquímica, Biofísica e Farmacologia 
 
 A digestão do CHO se inicia pela boca com a liberação da amilase salivar durante a 
digestão, continua no estomago com a presença de a presença de HCL + enzimas 
(maltase, sacarase, dextriase e lactase) e termina no intestino com a liberação da 
amilase pancreática. Depois de todo o processo digestório, o CHO estará na forma de 
monossacarídeos (glicose, frutose e galactose) que iram passar pela borda escova do 
intestino para a corrente sanguínea através de transporte facilitado (frutose, através 
da Glut4) e gradiente de sódio (glicose e galactose). Enquanto a molécula de glicose 
depois de absorvida pelo intestino irá para a corrente sanguínea, podendo ser 
absorvida pelas células para uso imediato, transformada em glicogênio ou continuar 
circulante no sangue para manter a glicemia 70 a 99 mg/dl, a frutose e a galactose 
serão transformadas em glicose pelo fígado para poderem serem usadas pelo 
organismo. 
 
Regulação da Glicose Sanguínea 
 A regulação da glicose no sangue entre 70 a 99 mg/dl em jejum é feita por dois 
hormônios, insulina e glucagon, evitando assim picos de hiperglicemia ou 
hipoglicemia; 
 Insulina; A principal função da insulina é avisar as células musculares e do 
fígado para abrir seus canais para a passagem (absorção) da glicose. 
 Glucagon; O glucagon funciona como um sinalizador para a célula para que 
transforme o glicogênio armazenado em glicose circulante 
 
 
 
 
 
 
 
 
Bioquímica, Biofísica e Farmacologia 
 
 
 
Glicogênio 
 
 
 
 A molécula de glicogênio é constituída pela junção de milhares de glicoses por 
ligações α-1,4 e α-1,6. Condiz como a forma de armazenamento de glicose dentro das 
células musculares e hepáticas. No musculo irá funcionar como fonte de energia para 
síntese de ATP, e no fígado para controle da glicemia sanguínea. 
 
Vias Metabólicas 
 Glicogênese; é o processo de síntese da molécula de glicose em glicogênio 
pelo glicogênio sintetase (enzima ramificadora). 
 Glicogenólise; é o processo que metabolismo da molécula de glicogênio em 
glicose circulante pela enzima glicogênio fosforilase, ativada pela adrenalina e 
glucagon. 
O corpo faz a quebra de triacilglicerol em três ácidos graxos e um glicerol, que 
serão utilizados para a formação de ATP pela célula. 
 Gliconeogênese; gliconeogênese é o processo onde se é utilizado fontes 
secundárias (alanina, lactato e glicerol) como produto para obtenção de glicose. 
Bioquímica, Biofísica e Farmacologia 
 
O fígado utiliza o aminoácido alanina produzido nas células musculares, o 
glicerol, subproduto do processo de glicogenólise e o lactato, subproduto da 
utilização de glicose como fonte de energia. Os subprodutos da transformação 
em glicose são descartados pelo fígado, e a glicose é mandada de volta para 
as células musculares. 
 
Ciclo de Cori 
 Ciclo de Cori é o processo onde o esforço muscular com utilização da glicose como 
fonte de energia gera como subproduto lactato, que fica em alta concentração durante 
o exercício anaeróbico. Esse lactato é posteriormente reconvertido em glicose pelo 
fígado pelo processo de gliconeogênese e vai para a corrente sanguínea e depois de 
volta ao músculo reiniciando todo o processo. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Bioquímica, Biofísica e Farmacologia 
 
 
 
Bioenergética 
 
 
 
 Para a produção de ATP pela célula, é principalmente utilizado O2 através de via 
aeróbia, o transporte desse O2 é feito na corrente sanguínea pela hemoglobina e no 
músculo pela mioglobina; que faz a troca gasosa de O2 e CO2 (subproduto da geração 
de ATP) entre o músculo e o sangue. Tem função semelhante a hemoglobina, porem 
consegue armazenar O2. 
 
ATP (Adenosina Trifosfato) 
 ATP: adenosina trifosfato; 3 fosfatos + 1 Adenosina (ribose + adenina) 
 ADP: adenosina monofosfato; 2 fosfatos + 1 Adenosina (ribose + adenina) 
 AMP: adenosina monofosfato; 1 fosfatos + 1 Adenosina (ribose + adenina) 
 A principal função da molécula de ATP é de produção e armazenamento de energia; 
a forma da molécula de ATP gerar energia é através da quebra das ligações do grupo 
fosfato, desgastando-se primeiro como adenosina difosfato (ADP) e depois como 
adenosina monofosfato (AMP). A mitocôndria tem o papel de fazer a ressíntese da 
molécula de ATP, restaurando seus grupos fosfatos. 
Bioquímica, Biofísica e Farmacologia 
 
 A produção de energia é feita por meio de duas vias: 
 Aeróbia; Com O2, acontece dentro da mitocôndria através do Ciclo de Krebs e 
da cadeia transportadora de elétrons (CTE) e tem como produto final 38 ATP. 
 Anaeróbia; sem O2, acontece no citosol da célula através do processo 
Lactato/Piruvato e tem como produto final 2 ATP. 
 
Via Aeróbia 
 Ciclo de Krebs; glicose, aminoácidos e ácidos graxos são catabolizados em 
Acetil-CoA(2) para que possam entrar no Ciclo de Krebs. Tem como principal 
função a degradação da molécula de Acetil-CoA(2) através de diversos 
processos para liberação principalmente de hidrogênio e elétrons para o NADH 
e FADH, que irão ser utilizados na Cadeia Transportadora de Elétrons para 
gerar ATP. O Ciclo de Krebs tem como subprodutos totais 3 NADH, 1 FADH, 3 
CO2, 1 ATP, e 1 H2O. 
 
Bioquímica, Biofísica e Farmacologia 
 
 Cadeia Transportadora de Elétrons (CTE) / Fosforilação Oxidativa; ocorre 
na crista interna da membrana da mitocôndria. O NADH e FADH depositam 
seuselétrons e hidrogênios na cadeia transportadora de elétrons; enquanto os 
elétrons se movem através dos 4 complexos da cadeia, o hidrogênio passa 
com a força dos elétrons para o espaço intermediário da membrana, no final na 
cadeia 2 elétrons se ligam com um oxigênio e dois hidrogênios formando uma 
molécula de H2O. Por fim os hidrogênios do espaço intermediário passam pelo 
canal de prótons ativando a ATP sintetase e ressintetizando a molécula de 
ATP. 
 
 
Fosfocreatina 
 A fosfocreatina é a junção de creatina (arginina, glicina e metionina) + 1 fosfato, 
sendo fabricada no fígado pela enzima creatina quinase e armazenada no miócito do 
músculo, é utilizada como fonte de energia de explosão. O corpo tem 6x mais 
fosfocreatina armazenada do que ATP. 
 
Coenzimas NADH e FADH 
 São a combinação de enzimas e coenzimas com função catabólica (niacina, 
riboflavina, e ácido pantotênico) que fazem o papel de transporte de hidrogênio para 
a cadeia transportadora de elétrons (CTE). 
Bioquímica, Biofísica e Farmacologia 
 
Lipides 
 
 
 
 Tem como principais funções; constituinte da membrana, fonte de energia, proteção 
dos órgãos e isolante térmico, produção de hormônios, transporte de lipides 
(lipoproteínas). Pode ser armazenado no tecido adiposo, dentro do músculo e entre 
as vísceras. 
 
Classificação 
 Triacilglicerol 
 Formado por 3 ácidos graxos (saturados ou insaturados) e 1 glicerol, é a principal 
forma de armazenamento no tecido adiposo e no músculo. 
 
 Ácidos Graxos 
o Monoinsaturados; não essenciais (podem ser sintetizados pelo corpo), 
possuem uma insaturação na molécula. 
o Poliinsaturados; essenciais (não podem ser sintetizados pelo corpo), 
possuem mais de uma insaturação na molécula. 
Bioquímica, Biofísica e Farmacologia 
 
Ômega 6 (ácido linoleico) e ômega 3 (ácido linolênico). 
 
 Colesterol 
 Proveniente de produtos de origem animal, tem papel na produção de hormônios e 
construção da membrana celular. 
 
 Fosfolípides 
 Tem origem exógena (dieta) ou endógena (bile). 
 Constituinte da membrana celular e na fabricação de saia biliares. 
 Moléculas com propriedades emulsificantes, exerce função na absorção de lipides 
no intestino delgado. 
 
 Vitaminas Lipossolúveis/ Lipoproteínas 
o Vitamina A (retinol); é antioxidante, participa do mecanismo da visão e 
metabolismo do colesterol e hormônios. 
o Vitamina D (calciferol); ativada quando submetida a luz solar, facilita a 
absorção de cálcio e fósforo, faz parte dos hormônios sexuais. 
o Vitamina E (tocoferol); antioxidante, previne doenças cardiovasculares. 
o Vitamina K (naftoquinonas); encontrada em vegetais e bactérias da flora 
intestinal, é responsável pela coagulação sanguínea. 
 
 Lipoproteínas 
 Transportadores de lipides obtidos através de via exógena e endógena através 
da corrente sanguínea para os tecidos. Formados por apolipoproteinas, colesterol, 
fosfolípides, triacilglicerol, e éster de colesterol. 
o Quilomicron; lipoproteína transportadora de gordura da dieta desde o intestino 
até o fígado. Formado por triacilglicerol, colesterol e fosfolípides. 
o VLDL; lipoproteína transportadora de triacilglicerol na corrente sanguínea. É 
quebrada em IDL e depois em LDL. 
Bioquímica, Biofísica e Farmacologia 
 
o LDL; lipoproteína transportadora de colesterol para formação da membrana 
celular e fabricação de hormônios. 
o HDL; lipoproteína de transporte reverso do colesterol (da corrente sanguínea 
para o fígado) para a produção de sais biliares ou excreção. 
 
Digestão e Absorção 
 A digestão dos lipides começa na boca com a quebra do alimento em pedaços 
menores e liberação da lipase salivar (que irá começar a agir dentro do estomago com 
ajuda do seu Ph mais ácido), segue no estomago com a presença de HCL e lipase 
gástrica e termina no intestino delgado com a ajuda da lipase pancreática e dos sais 
biliares. Após passar pela borda escova do intestino delgado, o transporte da molécula 
de lipides é feita pela lipoproteína quilomicrom que irá levar os lipides até o fígado 
onde irão passar para lipoproteínas menores (HDL, LVL e VLDL) para que possa ser 
transportado ao longo da corrente sanguínea. 
 A albumina, uma proteína endógena transportadora de ácidos graxos, tem papel 
importante no metabolismo dos ácidos graxos; irá levar os ácidos graxos disponíveis 
nos quilomicrons e VLDL da corrente sanguínea para dentro do músculo. Após isso, 
a carnitina, outra proteína transportadora de ácidos graxos, irá levar os ácidos graxos 
do músculo para dentro da mitocôndria onde irá ser utilizado para gerar ATP; através 
da beta oxidação/ ciclo de Lynen onde será transformada em Acetil-CoA(2), ciclo de 
Krebs para a liberação dos elétrons e hidrogênios na forma de NADH e FADH e na 
cadeia transportadora de elétrons, gerando no final 108 ATP. 
 
Metabolismo dos Lipides 
 Lipólise 
Age sobre efeito dos hormônios; adrenalina, glucagon e GH, que ativam a 
Lipase Hormônio Sensível (LHS), enzima produzida no tecido adiposo que 
faz a quebra do triacilglicerol. 
Quando o sangue está com concentração de glicose abaixo do normal, ele 
recebe glicose do fígado resultante da quebra do glicogênio. 
Bioquímica, Biofísica e Farmacologia 
 
O fígado, por sua vez, para manter seu nível de glicogênio estável, retira ácidos 
graxos do sangue, transformando-os em glicogênio. 
Quando o sangue, que teve os ácidos graxos removidos pelo fígado, chega até 
a pele, esta, quebra a gordura armazenada em seus adipócitos e a introduz no 
sangue sob a forma de ácidos graxos. 
 
 Lipogênese 
Age sobre efeito da insulina, hormônio ativador da enzima lipase proteica que 
faz o armazenamento de ácidos graxos e glicerol na forma de triacilglicerol. 
Quando a concentração de glicose depositada no sangue ultrapassa o seu 
limite máximo, seu excesso é removido pelo fígado, e este, o armazena em seu 
interior sob a forma de glicogênio. 
Por sua vez, quando em excesso, o glicogênio é quebrado pelo fígado tendo 
seu excedente eliminado no sangue e, consequentemente, a concentração de 
ácidos graxos na corrente sanguínea será aumentada. 
O excesso de ácidos graxos no sangue é removido pela pele, e esta, o 
armazenará dentro de células conhecidas como adipócitos (células 
armazenadoras de gordura). Este armazenamento ocorrerá sob a forma de 
gordura. 
 
 Cetogênese 
Quando o ácido graxo estiver sendo oxidado em substituição a glicose (jejum 
prolongado) e a produção momentânea de Acetil-CoA supera sua possibilidade 
de uso (geração de ATP), o fígado usa o excedente de Acetil-CoA para produzir 
corpos cetônicos. 
Para muitos tecidos periféricos, como é o caso do coração e do músculo 
esquelético, esses corpos cetônicos atuam como combustível metabólico. 
Em condições normais de alimentação, o cérebro utiliza somente a glicose 
como fone de energia. Em quadros de jejum prolongado ou problemas 
metabólicos ele utiliza os corpos cetônicos como forma de energia. 
A produção de corpos cetônicos no fígado é mínima em condições normais de 
alimentação. Quando ocorre um quadro de privação alimentar ou diabetes, 
aumenta muito a produção desses corpos cetônicos, levando os níveis 
Bioquímica, Biofísica e Farmacologia 
 
sanguíneos à uma cetoacidose, onde ocorre cetocemia, cetocenúria e odor de 
acetona no ar expirado. 
O quadro de cetoacidose é muito perigoso e pode levar a pessoa à morte. 
Com a ausência de carboidratos da alimentação, o organismo utiliza ácidos 
graxos e isso acelera a produção de corpos cetônicos. O excesso de corpos 
cetônicos é excretado na urina sob a forma de sais de sódio, provocando 
acidosesanguínea, desidratação, podendo resultar em coma e morte. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Bioquímica, Biofísica e Farmacologia 
 
Dislipidemias, Aterosclerose e Fármacos 
 
 
 
Tipos de Dislipidemias 
 Hipercolesterolemia 
A hipercolesterolemia é definida como a presença de uma quantidade 
de colesterol/ LDL acima da faixa de normalidade (acima de 130 mg/dl) no 
sangue. 
 Hipertrigliceridemia 
Hipertrigliceridemia é um tipo de hiperlipidemia causada por níveis séricos 
(sanguíneos) dos triglicerídeos (triacilgliceróis) acima de 150ml/dl em adultos. 
 Hiperlipidemia mista 
A hiperlipidemia é um problema genético no qual a combinação de colesterol e 
triglicéride altos é herdada e passada adiante pelos membros da família. 
Triglicerídeos (triacilgliceróis) acima de 150ml/dl e LDL acima de 130 mg/dl em 
adultos. Esse é um dos fatores mais comuns que contribuem para ataques 
cardíacos precoces. A condição pode ser agravada por outros distúrbios como 
hipotireoidismo, diabetes e alcoolismo. 
 HDL baixo 
HDL em homens <40 mg/dl e mulheres <50 mg/dl. 
 
 
 
Bioquímica, Biofísica e Farmacologia 
 
Aterosclerose 
 A aterosclerose é a formação de placas de gordura, cálcio e outros elementos na 
parede das artérias do coração e suas ramificações de forma difusa ou localizada. Ela 
se caracteriza pelo estreitamento e enrijecimento das artérias devido ao acúmulo de 
gordura em suas paredes, conhecido como ateroma. 
 O consumo excessivo de alimentos industrializados, bebidas alcoólicas e cigarro, a 
falta de atividades físicas e o excesso de peso modificam o LDL, agredindo os vasos 
sanguíneos e gradativamente levando ao entupimento das artérias. Com o passar dos 
anos, o diâmetro do vaso diminui, podendo chegar à obstrução completa, restringindo 
o fluxo sanguíneo na região. 
 Com isso, o coração recebe uma quantidade menor de oxigênio e nutrientes, tendo 
suas funções comprometidas. Essa complicação é a causa de diversas doenças 
cardiovasculares, como infarto, morte súbita e acidentes vasculares cerebrais. 
 A forma mais indicada de tratar a aterosclerose é retirar as placas de gordura e curar 
as lesões que ficam no local. A retirada pode ser feita por métodos invasivos, como o 
cateterismo e a angioplastia, e a ingestão de medicamentos. A adoção de hábitos 
saudáveis também é fundamental para o controle da doença. 
 Os fatores de risco para aterosclerose são; dislipidemia, diabetes, tabagismo, 
hipertensão, sedentarismo e sobrepeso. 
 
Estatinas – Tratamento Farmacológico 
 Estatinas é o nome dado ao grupo de medicamentos que ajudam a reduzir o 
colesterol. Estas serão normalmente prescritas a pessoas que têm níveis de colesterol 
prejudiciais presentes no seu sangue, principalmente se outros métodos de controlo 
tiverem falhado ou se o indivíduo estiver em risco de desenvolver complicações de 
saúde. As estatinas beneficiam os seus utilizadores ao prevenir e tratar a 
aterosclerose. O efeito colateral da estatina é a miopatia (dor muscular). 
 As estatinas funcionam primeiramente por monitorizar a produção de colesterol pelo 
fígado. Esta ação dá-se pelo bloqueio da enzima do fígado responsável pela produção 
de colesterol. As estatinas bloqueiam a enzima conhecida como hidroxi-metil-glutaril-
Bioquímica, Biofísica e Farmacologia 
 
CoA redutase ou HMG-CoA reductase e por isso são também conhecidas como 
inibidores da HMG-CoA. Esta enzima desempenha um papel fundamental na 
produção de colesterol e se não conseguir funcionar como devia, a produção de LDL 
é atrasada, o que leva consequentemente a um aumento das HDL. 
 Existem vários tipos diferentes de estatinas, estando estas disponíveis nas versões 
genéricas ou de marca. As estatinas abaixo funcionam de forma semelhante para o 
ajudar a controlar o colesterol: 
 Sinvastatina (versão de marca Zocor) 
 Atorvastatina (versão de marca Lipitor) 
 Rosuvastatina (versão de marca Crestor) 
 Fluvastatina (versão de marca Lescol) 
 Lovastatina (versão de marca Mevacor) 
 Pravastatina (versão de marca Pravachol) 
 Pitavastatina (versão de marca Livalo) 
 
 
Bioquímica, Biofísica e Farmacologia 
 
Proteína / Aminoácidos 
 
 
 
Função e Composição 
 C, H, O, N, S. 
 Os aminoácidos são constituídos por uma base amina (NH2) e carboxila (COOH), 
ligadas ao C de uma cadeia carbonada e um radical característico de cada aa. Os 
aminoácidos se juntam para formar uma proteína por meio da ligação peptídica que 
une o grupo carboxílico de um aminoácido ao grupo amino do outro. Podem ser 
classificados em dipeptideo, tripeptideo, polipeptideo ou proteína, de acordo com a 
quantidade de aa em sua composição. 
 Tem como principais funções; constituinte da membrana, fonte de energia, 
produção de energia, constituição e manutenção de tecidos (anabolismo), enzimas, 
anticorpos e hormônios e transporte de substancias. 
 A quantidade excessiva de proteína não pode ser armazenada no organismo, no 
entanto existe um “Pool” metabólico de aminoácidos que se refere à quando os 
mesmos não são armazenados e, portanto, ficam livres entre os líquidos corporais 
para serem utilizados quando necessários (situação de anabolismo e catabolismo). 
 
 
Bioquímica, Biofísica e Farmacologia 
 
Fontes de Proteínas 
 Proteínas da carne: Actina e Miosina 
 Proteínas do leite: Caseína 
 Proteínas da clara do ovo: Albumina 
 Proteínas da gema do ovo: Lipovitelina e Fosfovitina 
 Proteínas do trigo: Gliadina e Glutenina 
 
Tipos de Aminoácidos 
 Essenciais (não são sintetizados pelo organismo): histidina, isoleucina, 
leucina, lisina, metionina, fenilalanina, tirosina, triptofano, valina. 
 Semi-essenciais (sintetizados a partir de um essencial): alanina, ácido 
aspártico, asparagina, ácido glutâmico e serina; 
 Não essenciais (são sintetizados pelo organismo): arginina, cisteína, 
glutamina, glicina, prolina e tirosina. 
 
Função dos Aminoácidos 
 Proteínas transportadoras; albumina, mioglobina, hemoglobina, lipoproteína. 
 Enzimas; amilase, lipase, tripsina. 
 Proteínas contrateis; actina e miosina. 
 Proteínas estruturais; queratina, colágeno, elastina. 
 Proteínas de defesa; anticorpos. 
 Proteínas reguladoras; insulina, glucagon, HG 
 
Digestão e Absorção 
 A digestão das proteínas começa pela boca com a quebra do alimento em pedaços 
menores através da mastigação. Depois passa pelo estomago onde sofre ação do 
HCL e enzima pepsina, e termina no intestino delgado com a liberação de peptidases 
e a ativação de enzimas pancreáticas. Após a absorção dos aminoácidos no intestino, 
os mesmos serão levados pela corrente sanguínea até o fígado onde serão 
excretados ou sintetizados e usados nas funções metabólicas. 
Bioquímica, Biofísica e Farmacologia 
 
Farmacologia e Vias de Administração 
 
 
 
Definições 
 Farmacologia; 
Farmacologia se refere ao estudo da produção, composição e os efeitos das 
substancias químicas no organismo dos seres vivos, tantos os efeitos benéficos 
como os colaterais e a toxicidade dos componentes físico-químicos. 
Estuda as substâncias que interagem com sistemas vivos por meio de 
processos químicos, ligando-se a moléculas reguladoras e ativando ou inibindo 
processos corporais normais. 
 
 Principais objetivos da farmacologia 
Propriedades medicinais de determinadas substâncias químicas (fármacos, 
remédios); 
Composição física e química dos fármacos; 
Absorção dos fármacos pelo organismo; 
Ação dos fármacos no combate de determinadas doenças; 
Efeitos das associações entre remédiosdiferentes; 
Excreção dos remédios pelo organismo. 
 
 
Bioquímica, Biofísica e Farmacologia 
 
 Droga; 
Qualquer substância que ocasiona uma alteração no funcionamento biológico 
por suas ações químicas. 
A substancia que provoca ação benéfica recebe o nome de fármaco e a 
substancia que provoca efeitos adversos recebe o nome de agente tóxico. 
 
 Toxicologia; 
A ciência que estuda os efeitos nocivos decorrentes das interações de 
substâncias químicas com o organismo. 
 
 Fármaco; 
Substância química de estrutura química definida, capaz de modificar as 
funções do organismo (sinônimo de droga e medicamento). 
Necessita atingir o local de ação 
Origem: sintética, animal, vegetal 
Efeitos: benéficos ou maléficos 
Administração: através de uma forma farmacêutica através de uma via de 
administração. 
 
 Medicamento; 
Subst. ou associação de princípios ativos aplicados aos seres vivos. 
Produto farmacêutico, tecnicamente obtido ou elaborado, com finalidade de 
obter benefícios, prevenir as enfermidades e curar. 
 
 Remédio; 
Tudo aquilo que cura, alivia ou evita uma enfermidade. 
Massagem, duchas gelo e exercício físico. 
 
 Placebo; 
Sem efeito terapêutico (inócuo). 
Testes clínicos de novas drogas. 
 
 
Bioquímica, Biofísica e Farmacologia 
 
 Posologia: 
Estudo das dosagens do medicamento com fins terapêuticos. 
 
 Dose: 
Refere-se à quantidade do medicamento necessária para promover resposta 
terapêutica. 
 
 Dosagem: 
Inclui, além de dose, frequência de administração e a duração do tratamento. 
 
 Especialidade Farmacêutica 
São medicamentos de formulas conhecidas e ação comprovada, com uma 
forma estável e que são comercializados, preparados, embalados e recebem 
um nome de marca ou fantasia. São produzidos pelos laboratórios 
farmacêuticos. 
Os medicamentos podem ser elaborados por métodos magistrais; o próprio 
profissional manipula e elabora o medicamento de acordo com o paciente, ou 
oficiais; fórmulas já definidas pela farmacopeia brasileira. 
 
 Medicamento de Referência (Marca); os medicamentos de referência, 
também conhecidos como “de marca”, são remédios que possuem 
eficácia terapêutica, segurança e qualidade comprovadas 
cientificamente no momento do registro, junto à Agência Nacional de 
Vigilância Sanitária (ANVISA). 
Laboratórios farmacêuticos investem anos em pesquisas para 
desenvolver os medicamentos de referência. Geralmente são 
medicamentos com novos princípios ativos ou que são novidades no 
tratamento de doenças. A eficácia e a segurança precisam ser 
comprovadas. 
 
 Medicamento Similar; os medicamentos similares são identificados 
pela marca ou nome comercial e possuem a mesma molécula (princípio 
ativo), na mesma forma farmacêutica e via de administração dos 
Bioquímica, Biofísica e Farmacologia 
 
medicamentos de referência. Também são aprovados nos testes de 
qualidade da ANVISA, em comparação ao medicamento de referência. 
A diferença entre os remédios similares e os de referência está 
relacionada a alguns aspectos como: prazo de validade do 
medicamento, embalagem, rotulagem, no tamanho e forma do produto. 
 
 Medicamento Genérico; os genéricos são medicamentos que 
apresentam o mesmo princípio ativo que um medicamento de referência. 
Na embalagem do remédio genérico há uma tarja amarela, contendo a 
letra “G”, e aparece escrito “Medicamento Genérico”. Como esse tipo de 
medicamento não tem marca, o consumidor tem acesso apenas ao 
princípio ativo do medicamento. 
Os genéricos geralmente são produzidos após a expiração ou renúncia 
da proteção da patente ou de outros direitos de exclusividade e a 
aprovação da comercialização é feita pela ANVISA. 
 
 
 
 
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Formas Farmacêuticas 
 Líquidas Orais; Soluções, Suspensões e Xaropes 
Nas formas líquidas a substância ativa começa a ser absorvida no estômago. 
Envasadas em frascos especiais que permitem a dosificação exata pelo 
número de gotas. Permite ajuste de doses individuais. 
 
 Sólidas Orais; Comprimidos, Drágeas e Cápsulas 
As formas sólidas exigem a desagregação do comprimido ou abertura da cápsula; 
desintegração antes da dissolução da substância ativa para que possa ocorrer 
passagem pela mucosa gastrintestinal e absorção na corrente sanguínea; 
Comprimidos revestidos: desintegração e dissolução ocorre no duodeno. 
Comprimidos; discoides e obtidos pela compressão de substâncias ativas 
Comprimidos efervescentes; são dissolvidos antes da ingestão; 
Drágeas; tipo de comprimido revestido (mascarar odor ou gosto desagradável 
ou proteger o princípio ativo); 
Cápsulas; o medicamento é colocado dentro de um envoltório, geralmente de 
gelatina que contém a substância ativa na forma de pó, granulado ou solução. 
 
 Injetáveis; Soluções e Suspensões Aquosas e Oleosas 
 
 Uso na Pele e Mucosas; Loções, Pomadas e Emulsões 
Separação de pequenas gotas de uma substância ativa líquida em outro líquido 
(óleo em água). 
Sistemas Terapêuticos Transdermais: substância ativa e liberada 
lentamente e absorvida através da pele. Uso com fármacos; são capazes de 
atravessar a pele, com ampla margem de segurança. 
 
Vias de Administração 
 É o caminho pelo qual uma substância interage com o organismo. 
 Tópica: efeito local, a substância é aplicada diretamente onde se deseja a sua 
ação: (Tratamento de dermatites / lesões na pele). 
 
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 Enterais: efeito sistêmico; recebe-se a substância via trato digestivo => Vias 
sublingual, oral e retal. 
 Parenterais (injetáveis ou infusão): efeito sistêmico; recebe-se a substância 
por outra forma que não pelo trato digestivo. Vias intravenosa, intramuscular, 
subcutânea (insulina), Intra-articular (artéria). 
 Via subcutânea (sob a pele); insulina. 
 Via intramuscular (no musculo); várias vacinas, antibióticos e agentes 
psicoativos de longa duração. 
 Via intravenosa (na veia); várias drogas, nutrição parenteral. 
 Via intra-arterial (drogas vasodilatadoras para o tratamento de vaso 
espasmos e drogas trombolíticas (tombos). 
 Via intra-articular (Anti-inflamatório); 
 Via inalatórias (Doenças respiratórias); 
 
 
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Farmacodinâmica 
 
 
 
 A Farmacodinâmica estuda os efeitos das drogas ou fármacos, os mecanismos de 
ação pelos quais um medicamento atua sobre as funções bioquímicas ou fisiológicas 
no organismo e a relação entre a dose do fármaco e efeito. 
 Investiga os locais de ação, mecanismos, efeitos, variações da resposta e a relação 
entre a dose e o efeito. 
 Ação das Drogas 
São alterações biomoleculares decorrentes da interação de uma droga com 
sítios (locais) específicos nas células ou sistemas enzimáticos. 
As drogas têm ação geral por; estimulação, depressão, reposição e anti-
infecção 
Estimulação; aumenta o efeito/ ação pela estimulação da célula alvo. 
Depressão; diminui a ação da célula alvo. 
Reposição; repositor de nutrientes, hormônios, etc. 
Anti-infecção; destruir ou neutralizar organismos patogênicos. 
 
 Fatores Que Interferem na Ação das Drogas; 
Raça, sexo, idade, peso, gravidez, nutrição, estado patológico, 
farmacocinética, superfície corporal, adesão do paciente ao tratamento. 
 
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 Efeito da Droga 
São as consequências orgânicas dessa interação 
 
 Alvos Para a Ação das Drogas 
1. Enzimas; ativa ou inativa as reações químicas (catabolismo) que 
acontecem nos seres vivos. 
2. Canais Iônicos; bloqueio ou abertura de canais da célula.3. Receptores farmacológicos; ao interagirem com os fármacos 
desencadeiam funções biomoleculares, alterando a função da célula. 
 
 Exemplo de Ação e Função de Fármacos 
Utilização de fármacos para hipertensão; 
 Captopril: 
Ação; bloqueia a função enzimática da célula. 
Efeito; Impede a conversão de angiotensina I que é liberada pelos rins 
em angiotensina II, que tem a função de estreitamento dos vasos. 
Causando então uma vasodilatação e diminuição da pressão arterial. 
 
 Amlodipina: 
Ação; bloqueia a entrada de cálcio nas fibras musculares dos vasos 
sanguíneos. 
Efeito; impede a contração dessas fibras musculares, causando uma 
vasodilatação e consequente diminuição da pressão arterial. 
 
 
 
 
 
 
 
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Farmacocinética 
 
 
 
 Farmacocinética é o estudo do movimento de uma substancia química, de um 
medicamento no interior de um organismo vivo, ou seja, estudo dos processos de: 
absorção, distribuição, bio-transformação (transformação química de substancias 
visando favorecer sua eliminação) e excreção das drogas 
 Absorção de Medicamentos 
É o transporte da droga desde o local de administração até a corrente 
circulatória (sanguínea/ linfática), atravessando membranas biológicas. 
 
 Transporte de Medicamentos Através de Membranas Biológicas 
 Difusão Simples; do local de maior concentração para o de menor 
concentração/ gradiente. 
 Difusão Facilitada ou Ativa; mediada por transportadores. 
 Pinocitose (líquidos) e Fagocitose (sólidos); com gasto de energia, é 
mediado por transportadores. Acontece por invaginação ou 
pseudópodes. Vai contra o gradiente de concentração (local de menor 
concentração para o de maior concentração) 
 
 
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 Distribuição das Drogas 
Fenômeno em que um medicamento, após ter chegado ao sangue, vai para 
seu local de ação (passa do plasma para o liquido intersticial nos tecidos). Seu 
transporte na corrente sanguínea é feito a partir da ligação com proteínas 
plasmáticas (albumina e glicoproteína). 
A água age como solvente universal, sendo uma média de 50 a 70% do peso 
corporal, está presente nos compartimentos LIC, LEC e intersticial onde as 
moléculas dos medicamentos ficam em solução livre. 
 Compartimento Central 
Coração, fígado, rins e cérebro. 
Alta perfusão sanguínea (a droga passa mais rapidamente para as 
células destes órgãos). 
 
 Compartimento Periférico 
Pele, ossos e tecido adiposo. 
Baixa perfusão sanguínea (a droga passa mais lentamente); 
 
 
 Excreção 
É a remoção de um fármaco do corpo por diversas vias; urina, bile, saliva, suor, 
leite e respiração.

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