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DISPERSÃO, PLANTAS (DISPERSAL, PLANT) HELENE C. MULLER LANDAU

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DISPERSAL, PLANT
HELENE C. MULLER-LANDAU
Traduzido por Sabrina Moraes 
	Dispersão da planta é o movimento no espaço de uma semente ou outra unidade de tecido da planta que é capaz de gerar um ou mais adultos reprodutivos. Os padrões de dispersão das plantas são altamente variáveis e podem ser estudadas e modeladas de várias maneiras. A dispersão contribui para a estrutura e dinâmica da população e da comunidade de plantas, incluindo coexistência de espécies e taxas de propagação. As atividades humanas estão alterando os padrões de dispersão das plantas e as consequências da dispersão, com importantes implicações para a conservação e conservação. 
 ESTRATÉGIAS DE DISPERSÃO DAS PLANTAS
A Unidade de Dispersão
	 A unidade de dispersão numa planta é referida como diásporo. Isso pode ser a semente, a fruta, o esporo (em plantas baixas, como a samambaia), uma parte vegetativa da planta que é capaz de crescer e se transformar em uma planta adulta, ou até mesmo a planta inteira. A maioria das plantas é séssil quando adulta e dispersa exclusivamente nas sementes ou esporos. Entretanto, dispersão de plantas inteiras ou fragmentos viáveis é o modo dominante de dispersão em plantas aquáticas. Além disso, Um número bastante de espécies de plantas herbáceas têm órgãos de dispersão vegetativa especiais, denominados bulbils. Enquanto as sementes são resultado da reprodução sexual, bulbils e fragmentos viáveis numa propagação assexual ou clonal. Uma mesma espécie de planta pode ter mais de um tipo de diáspora; por exemplo, uma espécie aquática pode se dispersar dos dois jeitos, através de fragmentos vegetativos ou sementes;
Modos de Dispersão
	Plantas podem se dispersar pelo vento, água, e animais, incluindo humanos e seus meios de transporte. Diaspores (ou diáspora em português, é uma unidade de dispersão das plantas formada por uma semente ou um esporo mais um tecido adicional que ajuda na dispersão) da mesma espécie podem se dispersar de múltiplas maneiras, alternativamente ou sucessivamente. Os modos de dispersão de longa distância raros podem ser diferentes dos modos de dispersão de curta distância mais frequentes; por exemplo, sementes que são normalmente dispersadas a curtas distâncias pelo vento podem ocasionalmente ser transportadas para longas distâncias pela água. Onde os mesmos diaspores são movidos frequentemente duas ou mais maneiras em sucessão, o movimento inicial afastando da planta mãe e levando ao solo ou a outro substrato, denominado dispersão preliminar, quando o movimento subsequente sobre a terra ou o substrato é denominado dispersão secundária. Assim, por exemplo, uma semente pode primeiro experimentar a dispersão primária pelo vento, e posterior dispersão secundária por formigas.
	Muitas espécies de plantas usam animais para a dispersão. Animais podem consumir as frutas e depois defecar ou cuspir as sementes. Eles podem mover as sementes para esconderijos com intenção de consumi-las depois, e ainda deixar algumas intocadas; eles podem sem querer transportar sementes presas nos seus corpos, por meio de bolsas, por exemplo. Uma vasta gama de grupos de animais estão envolvidos – mamíferos, aves, répteis, peixes, formigas, besouros, caramujos, minhocas, etc. Em muitos casos a relação é de mutualismo, onde o animal se beneficia consumindo os tecidos da planta; em outros, o animal não se beneficia e pode até mesmo sofrer um custo. Os mutualismos de dispersão apertados entre espécies únicas de plantas e animais são a exceção: tipicamente, qualquer espécie de planta terá seus diásporos (diaspores) movidos por múltiplas espécies animais e qualquer espécie animal estará envolvida em diásporos em movimento de várias espécies de plantas. Entretanto, embora muitas espécies animais possam estar envolvidas na dispersão de uma espécie de planta em particular, pode haver uma espécie que é excepcionalmente importante para a planta, porque ela dispersa uma maior quantidade de diaspores e/ou as coloca em lugares de condições particularmente favoráveis e isso o faz um dispersor mais eficaz, do ponto de vista da planta. Isso se reflete nas características da planta: na sua coloração, no modo de exibição, e a composição química das frutas e sementes pode aprimorar sua atratividade para alguns animais e diminuí-la para outros. Por exemplo, a capsaicina nas pimentas evitam o consumo dos mamíferos, um fenômeno conhecido como dissuasão dirigida, enquanto a cor vermelha dos frutos maduros aumenta a visibilidade para as aves.
	Plantas podem ao invés (ou além disso) depender do vento ou da água para a dispersão, ou podem se dispersar sem nenhuma ajuda externa. Muitas espécies tem sementes, esporos, frutos ou até mesmo bulbils, que são partículas semelhantes a pó, balões, plumados ou alados, que são adaptados para a dispersão pelo vento. Outras plantas são regularmente dispersadas pela água: isso inclui plantas aquáticas e plantas de locais que ficam alagados sazonalmente, cujos diaspores podem flutuar ou ser transportados submersos, como as plantas terrestres que tem suas sementes arrastadas pela chuva. Algumas espécies de plantas dispersam explosivamente suas diaspores ; vento, água ou animais podem ou não ser necessários para prover energia ou gatilho para tal dispersão balística. Finalmente, existem espécies de plantas nas quais os diaspores se espalham crescendo sozinhos e esses nos quais os diaspores parecem não ter adaptação para a dispersão e dizem que se dispersam pela gravidade ou apenas pelo peso. 
	Atividades humanas tem provido novos modos de dispersão, e especialmente dispersão de longa distância para muitas plantas. Sementes, fragmentos viáveis da planta, e plantas inteiras podem ser movidas de um lugar para o outro deliberadamente pela agricultura, horticultura ou silvicultura, ou acidentalmente nas roupas, rodas de veículos etc. 
MEDIÇÃO DA DISPERSÃO DAS PLANTAS
	Duas abordagens qualitativamente diferentes podem ser utilizadas para medir a dispersão de uma planta. A abordagem Langrangian quantifica as trajetórias das diásporas individuais, por exemplo, seguindo sementes marcadas. A abordagem Eulerian quantifica o padrão espacial de diásporos após a dispersão, por exemplo, medindo a chegada de sementes em armadilhas de semente. Técnicas genéticas podem ser aplicadas a qualquer uma das abordagem e oferecem a promessa de combinar o melhor de ambas.
A ABORDAGEM LANGRAGIAN DE RASTREAMENTO
MOVIMENTOS DE DIASPORES
	A distância e o padrão de dispersão de uma planta pode ser avaliado seguindo a trajetória individual dos diaspores. Em alguns casos, o diaspore pode ser diretamente oservado durante a dispersão. Em outros casos, é possível marcar as sementes antes da dispersão e localizá-las depois. Tal marcação pode ser feita com corantes, radioisótopos, partes metálicas (permitindo a localização através de detectores de metal) ou até mesmo radio transmissores. Diaspores podem ser seguidos ou localizados depois da dispersão natural da sua planta mãe ou depois de dispersão experimental (coleta prévia de sementes dispersadas pelo vento são jogadas manualmente, ou sementes marcadas são colocadas no solo abaixo da planta frutífera).
	A vantagem desse método é que a origem da semente é conhecida e muitas vezes também o seu modo de transporte. A principal desvantagem é que as trajetórias observadas são improváveis de serem representativas da população de diaspores como um todo. Primeiro, alguma parte das diaspores marcadas não podem ser seguidas ou localizadas, e e provável que esses fugitivos tenham uma distribuição diferente de destinos do que diásporos que são controlados com sucesso (dispersão de sementes a longa distância é desproporcionalmente provável de ser perdida). Segundo, os métodos de rastreamento podem identificar apenas um modo de dispersão, deixando passar outros, especialmente aqueles associados a dispersão secundárias, e assim as medições podem ficar aquém das trajetórias completas dos diaspores. Terceiro, lançamentos experimentais de diáspores tendem a ser concentradosem tempo e espaço, por razões logísticas, e as trajetórias de dispersão assim amostradas tendem a não ser representativas das trajetórias de toda a população por causa da variação temporal e espacial (velocidade do vento) bem como a incapacidade de imitar corretamente a distribuição das condições em que os diásporos são naturalmente dispersos (sementes naturalmente liberadas são lançadas desproporcionalmente quando a velocidade do vento é alta).
A ABORDAGEM EULERIAN: QUANTIFICANDO DISTRIBUIÇÃO DE DIASPORES PÓS-DISPERSÃO
	Alternativamente, as distribuição espacial de diaspores pode ser mapeada seguindo a dispersão, e combinado com informações sobre a distribuição de fontes para inferir padrões de dispersão. Isso é mais comumente realizado através do uso apropriado de armadilhas de sementes – por exemplo, armadilhas grudentas, rede numa moldura etc. Algumas vezes ao invés dos diáspores, as plantas jovens são mapeadas, pois elas geralmente são mais fáceis de ser encontradas; entretanto, padrões espaciais das plantas jovens não são influenciados somente pela dispersão, mas também pela variação espacial do estabelecimento complicando a análise e inferências.
	A maior desvantagem com a abordagem Eulerian é que a origem individual dos diaspores e geralmente incerta – exceto em casos extremos onde há apenas uma fonte – o que introduz a incerteza nas estimativas dos padrões de dispersão. A princípio, a principal vantagem é que os padrões observados geralmente integram em estações completas e incluem a dispersão através de todos os modos. Contudo, muitas armadilhas de sementes impedem ou restringem a dispersão secundária, de modo que na prática este método frequentemente fornece informação apenas sobre a dispersão primária. Além disso, por razões práticas, é pouco provável que a amostragem produza dispersões de longa distância em locais distantes das plantas de origem e, assim, como com a abordagem Langragiana, o movimento de semente de longa distância provavelmente não será percebido.
GENETIC TOOLS
	Os marcadores genéticos oferecem métodos adicionais diretos e indiretos para obter informações sobre a dispersão da planta. O método indireto clássico utiliza medidas da estrutura espacial genética para estimar distâncias de dispersão de sementes eficazes a longo prazo. Um ponto chave é que essas estimativas refletem a dispersão efetiva, ou seja, a dispersão que leva à reprodução de adultos e, portanto, incopora as influências dos processos de pós-dispersão, que são susceptíveis de variar sistematicamente com a distância de dispersão. Os marcadores biparentalmente herdados também refletem a influência da dispersão do pólen.
	O método genético direto mais recente usa marcadores moleculares de alta resolução para marcar sementes (ou mudas) com os pais (ou mães especificamente). Em princípio, isso poderia capturar as principais vantagens das abordagens Langragian e Eulerian, tornando-se possivle para amostras representativamente a partir de toda a distribuição pós-dispersão e simultaneamente obter certeza sobre as fontes e, portanto, trajectórias. Na prática, porém, o método direto até agora vem melhor dessa promessa, e não apenas porque sua aplicação continua a ser excepcionalmente demorada e cara. Os erros de genotipagem tendem a superestimar o número de diásporos de imigrantes fora do conjunto de fontes de genótipos, a incapacidade de identificar de forma única todas as árvores de origem e a incapacidade de distinguir as mães dos pais tendem a subestimar as distâncias de dispersão da imigração. Além disso, apenas se reconheceu tardiamente que a distribuição das estimativas de distâncias de dispersão obtidas com métodos genéticos diretos não é, por si só, e amostras imparciais de distâncias de dispersão em toda a população, mas é contigente à distribuição de pontos de samolagem em relação às fontes. É necessário aplicar análises estatísticas adequadas para corrigir essas influências. Método genético direto, como todas as outras ferramentas e janelas imperfeitas na dispersão da planta.
MODELANDO A DISPERSÃO DAS PLANTAS
	Um conceito-chave na análise e modelagem da dispersão de plantas é a semente de sombras, ou sombras de diapores - a distribuição espacial de diásporos que se originam de uma única planta (geralmente em uma única estação ou ano). A distribuição espacial global dos diaspores em uma população de plantas é a soma das sombras diaspore produzidas por plantas individuais. A sombra diáspora de uma planta pode ser considerada como o produto de sua fecundidade (número de diásporos produzidos) e a função de densidade de probabilidade para a localização dessas diásporas em relação à planta fonte, denominada núcleo de dispersão. 
	O foco da grande maioria dos modelos de dispersão de plantas é o núcleo de dispersão para uma espécie de planta ou opulação, venerado sobre todos os indivíduos. Os grão/núcleo da dispersão são tipicamente definidos como as funções pf da distância da fonte sozinho, ignorando outras fontes sistemáticas da variação na probabilidade da chegada do diaspode, mas este não precisa de ser o caso. A dispersão pelo vento é geralmente anisotrópica, reflectindo as direcções predominantes do vento, e este padrão pode ser capturado em grãos de dispersão, que incorporam direção bem como a distância. A chegada do diásporo varia frequentemente sistematicamente com o substrato. Por exemplo, as sementes dispersadas pelo vento são mais propensas a ficar em repouso em grama alta do que na areia e as sementes dispersadas em animais são mais prováveis ​​de serem depositadas em habitats preferidos pelo dispersor. Tal deposição específica de substrato desafia germente a inclusão em grãos de dispersão simples que se aplica a todas as fontes em populações, mas pode ser incorporada em modelos mais complexos. Pode ser particularmente importante onde os vermes são depositados desproporcionalmente em habitats favoráveis, a chamada dispersão dirigida. Finalmente, o foco no grão de dispersão sozinho influencia as influências do aglomerado da chegada do diásporo, como o que resulta quando várias sementes são dispersas em um grupo (um dispersor animal defeca várias sementes num único lugar). A caracterização da magnitude e da escala deste corte pode ser importante para modelar com precisão a distribuição de diásporos dispersos e consequente para a recriação. O agrupamento pode, no caso mais simples, ser modelado com uma distribuição binomial negativa em torno da expectativa proveniente de um grão/núcleo de dispersão.
MODELOS FENOMENOLÓGICOS
	A dispersão das plantas é analisada com mais freqüência, ajustando modelos puramente fenomenológicos para os grãos de dispersão a dados empíricos. Na maioria dos casos, o kernel de dispersão é uma função apenas da distância da fonte. Modelos empíricos comumente utilizados para a dependência da distância incluem a potência exponencial, Gaussiana, inversa, lognormal, Student, Weibull, ea potência exponencial (função exponencial da distância elevada a uma potência). Estes podem ser usados ​​para descrever o grão de dispersão em duas dimensões, ou a integração radial deste núcleo de dispersão, a distribuição de probabilidade de distâncias de dispersão é infelizmente um ponto frequente de confusão. Muitas destas formas funcionais podem ser motivadas em termos gerais. Por exemplo, uma distribuição gaussiana é esperada se os diásporos se movem pelo movimento browniano (Brownian) por um período fixo de tempo. Modelos fenomenológicos mais complexos podem ser construídos como misturas de duas distribuições motivadas como a soma de dois processos de dispersão diferentes. (Duas distribuições exponenciais refletindo dispersão de longa distância freqüente e rara)
Empiricamente, distribuições de distância de dispersão são geralmente fortemente leptocúrticas. Assim, entre os modelos de um parâmetro, o poder inverso (relativamente atordoado(fat-tailed)) geralmente se encaixa melhor que o exponencial, que geralmente se encaixa melhor do que o gaussiano (fino-atado)(thin-tailed). Sem surpresas, os modelos com mais parâmetros tendem a encaixar mais de perto os dados, mas também são mais vulneráveis ​​a sobrecarga e têm intervalos de confiança mais amplos nas estimativas dos parâmetros. Assim, os modelos de dois parâmetros de Student t, lognormal, Weibull e exponencial geralmente superam os modelos exponencial, inverso de potência e gaussiano de um parâmetro e podem ser superados por modelos mistos de quatro parâmetros. O lognormal é o único modelo fenomenológico amplamente utilizado no qual a densidade de sementes mais alta esperada não é (necessariamente) na fonte, e, portanto, geralmente fornece o melhor ajuste para conjuntos de dados exibindo esses padrões. No geral, nenhum modelo fenomenológico supera o resto para todos os conjuntos de dados; Diferentes conjuntos de dados de dispersão são mais bem ajustados por diferentes modelos.
MODELOS MECÂNICOS
	Uma abordagem alternativa é desenvolver modelos mecânicos baseados no entendimento do processo de dispersão subjacente. Modelos mecânicos verdadeiros podem prever a distribuição dos diaspores a partir de características mediadas independentemente do processo de dispersão. 
	A abordagem mecanística é melhor desenvolvida para a dispersão pelo vento. O modelo mais simples de dispersão pelo vento é o modelo balístico, no qual a distância de dispersão é o produto da velocidade horizontal do vento e da altura de liberação, dividida pela velocidade de queda do diásporo. Isso pode ser usado para gerar núcleos de dispersão a partir de medidas empíricas de três parâmetros e suas distribuições de probabilidade. Um modelo mecanístico mais complexo e realista pode incorporar velocidades verticais de vento não nulas, variação sistemática na velocidade do vento com altura acima do solo, variação aleatória autocorrelacionada na velocidade do vento durante o vôo, liberação diária diferencial em função das condições do vento e muito mais. A maioria dos modelos resultins não pode ser expressa analiticamente bit mist em vez de ser avaliado numericamente (com simulações). E a exceção é o WALD, ou Gaussiano inverso, derivado da simplificação de um modelo estocástico de transporte turbulento. Os dois parâmetros deste modelo podem ser estimados diretamente a partir de estatísticas de vento, altura de liberação e velocidade de queda e / ou ajuste baseado em dados de dispersão.
Algumas das mesmas abordagens gerais utilizadas para dispersão por vento também foram aplicadas à dispersão por água. No entanto, em geral, tem havido poucas pesquisas especificamente sobre a dispersão de plantas por água. É provável que os modos de transporte de diásporos de plantas em água possam ser úteis a partir dos modelos de transporte em água de animais flotantes, que possuem uma capacidade limitada de movimento independente e até de certos poluentes.
Os efeitos dos modelos mecanicistas de dispersão de plantas por animais são a heterogeneidade no comportamento dentro e entre indivíduos e espécies que servem como dispersões de uma determinada espécie vegetal. Os modelos mais simples compõem distribuições do tempo em que um diásporo é retido por um animal (no intestino ou no casaco) com distribuições de distâncias de deslocamento em função do tempo. Quando várias espécies animais estão envolvidas e diferem em suas retenções ou distribuições de deslocamento, um kernel combinado pode ser construído como a soma ponderada apropriada de amêndoas devido às atividades de cada espécie. Modelos mais realistas incorporaram ainda a posição da diáspora aglomerada por animais, o movimento e a deposição diferenciais em diferentes habitats ou substratos, variações diurnas no comportamento do dispersor, variação espacial no comportamento do dispersor dependendo da densidade da planta do recurso e muito mais. Ajudados pela crescente disponibilidade de dados de movimento de animais de alta resolução e recursos de computação cada vez melhores, os modelos de movimento e comportamento dos animais continuam a melhorar rapidamente, prometendo novas melhorias nos modelos mecanicistas de dispersão de sementes por animais. Atualmente, no entanto, a utilidade destes modelos complexos é limitada pelos seus requisitos para dados extensos sobre as espécies dispersantes relevantes. 
CONSEQUÊNCIAS DA DISPERSÃO
Os padrões de dispersão têm consequências diretas para a aptidão das plantas individuais, uma vez que as plantas cujos diásporos são dispersos em locais relativamente mais favoráveis serão melhor representadas nas gerações subsequentes. Isto leva à seleção natural em traços relacionados à dispersão. A dispersão também afeta os padrões populacionais e comunitários, conforme descrito abaixo.
POPULAÇÕES E ESTRUTURA E DINÂMICA COMUNITÁRIA
A dispersão de sementes determina o padrão espacial de recrutamento potencial e, portanto, pode contribuir muito para a estrutura espacial de populações e comunidades. A probabilidade de estabelecimento bem-sucedido de uma maturação juvenil e bem-sucedida na idade adulta tipicamente varia extensamente no espaço dentro de uma população de plantas. Esta variação pode ser a variabilidade da água, bem como a fatores puramente bióticos, tais como a proximidade de concorrentes ou inimigos naturais. Em muitas espécies de plantas, as probabilidades de recrutamento por diásporo são deprimidas perto de adultos conspécificos, devido à intensa competição de recursos e / ou ataque inimigo natural nessas áreas. Padrões espaciais entre jovens e adultos refletem as influências combinadas de dispersão de sementes e processos pós-dispersão. Os mesmos padrões podem surgir de várias maneiras; Por exemplo, distribuições agrupadas de adultos podem aumentar a partir da predominância de distribuições de dispersão curta ou das combinações de dispersão generalizada e distribuições irregulares de locais favoráveis ​​ao recrutamento, entre outras possibilidades. Em geral, esperam-se distâncias de dispersão mais curtas para aumentar o agrupamento de indivíduos, diminuir a diversidade local (tanto genes como espécies) e aumentar o volume de negócios no espaço (tanto de genes como de espécies).
A dispersão de sementes pode ser crítica para a compreensão da dinâmica e estrutura das populações e comunidades. Por exemplo, em metapopulações, a taxa de dispersão entre as populações insulares é crítica para determinar a ocupação dos remendos, a abundância global das espécies e a persistência diante das perturbações. A dispersão de habitats favoráveis ​​para desfavoráveis ​​também pode resultar em dinâmica fonte-sumidouro, em que a espécie persiste em áreas nas quais suas taxas de crescimento populacional per capita são negativas.
A dispersão de sementes também pode contribuir para a coexistência de espécies vegetais. Concorrência-colonização trocas entre a capacidade de alcançar potenciais locais de recrutamento com diásporos e a capacidade de ter sucesso após a chegada pode permitir a coexistência de espécies estáveis. Trocas entre dispersão e fecundidade podem contribuir para a coexistência estável dar variação espacial em estratégias de dispersão também pode homenagear a coexistência isofar (não achei tradução) como dá cada espécie e vantagem em um conjunto diferente de circunstâncias. Finalmente, a dispersão limitada dentro de uma comunidade reduz as interações interespecíficas e, assim, retarda a exclusão competitiva e aumenta as oportunidades de coexistência de não equilíbrio.
TAXAS DE DISTRIBUIÇÃO
Os padrões de dispersão das plantas são críticos (fundamentais) para determinar a taxa de avanço de uma espécie em condições favoráveis. Isto é de interesse prático para a propagação de espécies invasoras e na determinação da taxa máxima de avanço como espécies respondem a mudanças climáticas. Onde a dispersão de uma espécie é bem aproximada por uma caminhada aleatória e, portanto, por difusão, a população avança continuamente a partir da sua periferia e a taxa assintótica de propagação é aproximadamente (2 RAIZ QUADRADA DE DR), onde D é o coeficiente de difusão e R É a taxa de crescimentoda população per capita quando raras. Esta aproximação funciona bem para espécies com dispersão gaussiana (Gaussian). No entanto, muitas espécies têm grãos de dispersão cuja cauda é mais gorda do que os gaussianos (Gaussian), e estes podem levar a dinâmicas mais complicadas de expansão e acelerar as taxas de propagação. Eventos de dispersão de longa distância a partir da cauda dessas distribuições podem formar remendos via satélite em frente à principal, de que se tornam focos para a expansão da população. As taxas de propagação nestes casos podem ser estimadas por equações de integrodiferença, ou por simulação.
APLICAÇÕES À CONSERVAÇÃO E À GESTÃO
Alteração Antropogênica de Padrões de Dispersão
As atividades humanas estão mudando as oportunidades, freqüências e padrões de dispersão das plantas. A dispersão intencional e não intencional de plantas por humanos aumentou à medida que os diásporos viajam em carros, barcos, roupas de avião e muito mais. A caça e a fragmentação do habitat reduziram a abundância de muitas espécies animais, mesmo em áreas relativamente intocadas. As densidades de algumas espécies de animais dispersores de sementes diminuíram assim; Densidades de outros podem aumentar em resposta à perda ou declínio de seus predadores e / ou concorrentes. Vários estudos documentaram associações de tais mudanças na abundância de dispersores animais com uma diminuição na frequência de remoção de frutos e sementes, mudanças nas distâncias de dispersão de sementes e diminuição no recrutamento de mudas. Mesmo onde os dispersores de animais ainda estão presentes em densidades históricas, seu comportamento pode ser alterado de tal forma que os serviços de dispersão mudem se, por exemplo, eles tendem a não cruzar estradas.
Velocidades do vento, e assim os padrões de dispersão de sementes pelo vento, também são afetados por atividades humanas. Espera-se que as temperaturas mais altas associadas com o aquecimento global aumentem a instabilidade atmosférica e, portanto, a frequência de dispersão de longa distância pelo vento. A alteração da paisagem afeta os regimes de ventos; Por exemplo, fragmentos florestais são geralmente expostos a velocidades de ventos mais altos que são florestas intactas. Construção de canais, represamento de rios, constrição de planícies de inundação e outras alterações de corpos de água têm similaridade nos fluxos de água alterados e, portanto, dispersão de plantas por água.
ALTERAÇÕES ANTROPOGÉNICAS DAS CONSEQUÊNCIAS DA DISPERSÃO
As atividades humanas também estão alterando fundamentalmente os retornos à dispersão em diferentes escalas, e sem dúvida a necessidade de dispersão. A fragmentação do habitat significa que a dispersão que leva diásporos fora dos remanescentes naturais não produz nada para muitas espécies de plantas, enquanto historicamente a dispersão para esta distância poderia ter sido benéfica. Ao mesmo tempo, a dispersão que vai longe o suficiente para atingir outro remanescente pode resultar em melhores oportunidades em relação à norma histórica. Estudos de caso da evolução da dispersão em ilhas iluminam as consequências potenciais - a seleção para dispersão reduzida dentro de remanescentes, que a longo prazo reduz a possibilidade de colonização ou recolonização de outros remanescentes. Essa estrutura de paisagem também recompensa desproporcionalmente a dispersão dirigida, por exemplo, por aves que voam entre restos (remnants) 
As alterações climáticas globais tornam cada vez mais a migração uma necessidade para a persistência a longo prazo de muitas espécies. Aumentar as temperaturas e mudar os regimes de precipitação estão levando a um crescente descompasso entre as distribuições atuais das espécies e os climas aos quais eles são mais adequados. Isso coloca um prêmio na dispersão de plantas para as áreas recém-adequadas e, de fato, ameaça a extinção de muitas espécies que não conseguem se dispersar. Na prática, isto requer frequentemente a dispersão sobre ou em torno de áreas grandes de paisagens antropogenicamente modificadas. O paleorecord mostra que os deslocamentos climáticos passados foram acompanhados por mudanças associadas nas escalas das espécies de planta, embora estes tenham desgastado frequentemente consideravelmente. Mudanças climáticas históricas foram acompanhadas por mais extinções em continentes em que as cadeias montanhosas leste-oeste impediram o caminho. Infelizmente, os habitats antrópicamente modificados podem, para muitas espécies, provar tanto uma barreira à dispersão quanto uma cordilheira.
MANIPULAÇÃO DE OPORTUNIDADES DE DISPERSÃO PARA PROMOVER A CONSERVAÇÃO
Medidas deliberadas para preservar, melhorar ou inibir as oportunidades de dispersão de plantas podem constituir ferramentas valiosas para a conservação e manejo. Restauração e manutenção de densidades naturais de dispersores de sementes animais em uma parte integrante da conservação de qualquer população, comunidade ou ecossistema de plantas. Construção de cortidors que conectam que remanescentes de habitat pode mable (não achei tradução) dispersão melhora população de curto prazo e viabilidade a longo prazo em face da mudança global. A restauração de habitats e o restabelecimento da vegetação nativa podem muitas vezes ser acelerados através do fornecimento de poleiros para aves que trazem sementes. Deve ser considerada a migração assistida deliberada de propágulos de plantas para acompanhar as alterações climáticas, especialmente quando as barreiras antropogénicas restringem a possibilidade de migração sem assistência. Finalmente, a introdução e disseminação de espécies invasoras podem ser reduzidas por medidas que restringem o transporte de propágulos por seres humanos.

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