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Resenha Mentes Perigosas

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Disciplina:
Docente: 
Discente: 
Matricula:
Curso: Direito 
Semestre: 1º
Turma: 1AN Guará
Resenha
Silva, Ana Beatriz B. Mentes Perigosas: o psicopata mora ao lado. Rio de Janeiro: Fontanar 2008.
Ana Beatriz Barbosa Silva, é médica graduada pela UEFJ, com pós-graduação em psiquiatria pela UFRJ. Professora honoris causa pela UniFMU (SP) e presidente da AEDDA – Associação dos Estudos do Distúrbios do Deficit de Atenção (SP), é também diretora das clínicas Medicina do Comportamento no Rio de Janeiro e em São Paulo, onde atende pacientes e supervisiona as profissionais da sua equipe (médicos e psicólogos). Nascida no Rio de Janeiro, é escritora, realiza palestras, conferências e consultorias sobre variados temas do comportamento humano.
Já publicou os livros Mentes Inquietas, Mentes & Manias, Sorria, Você Está Sendo Filmado (em parceria com o publicitário Eduardo Mello), Mentes Insaciáveis: Anorexia, Bulimia e Compulsão Alimentar e Mentes com Medo: da Compreensão à Superação.
Os psicopatas são frios, calculistas, insensíveis, inescrupulosos, transgressores de regras sócias e absolutamente livres de constrangimentos ou julgamentos morais internos. Nas diversas esferas do relacionamento humano, eles são capazes de passar por cima de qualquer pessoa apenas para satisfazer seus próprios interesses. Mas ao contrário do que pensamos, não são considerados loucos, nem mesmo apresentam qualquer tipo de desorientação. Eles sabem exatamente o que estão fazendo e não sofrem nem um pouco com isso.
Podemos dizer que são verdadeiros “predadores sociais”, e ás vezes seus aos são tão chocantes que nos recusamos instintivamente a reconhecer sua existência. Mentes Perigosas nos mostra em linguagem fluida e acessível quem são essas pessoas que estão por ai, ao nosso lado, e que desafiam a própria natureza humana. Conhecer essas mentes perversas é melhor forma de nos proteger do efeito devastador de sua presença em nossas vidas.
A obra vendeu mais de 500.000 exemplares e está dividida em 13 capítulos, em seu capítulo 1 trata da razão e sensibilidade: um sentido chamado consciência, capítulo 2 os psicopatas: frios e sem consciência, capítulo 3 pessoas no mínimo suspeitas, capítulo 4 psicopatas: uma visão mais detalhada – parte 1, capítulo 5 psicopatas: uma visão mais detalhada – parte 2, capítulo 6 os psicopatas no mundo profissional, capítulo 7 foi manchete nos jornais, capítulo 8 psicopatas perigosos demais, capítulo 9 menores perigosos demais, capítulo 10 de onde vem isso tudo? Capítulo 11 o que podemos fazer? Capítulo 12 manual da sobrevivência, capítulo 13 alguma coisa está fora da ordem.
Conhecendo os Psicopatas
“Razão e sensibilidade: um sentido chamado consciência”, Ana Beatriz Barbosa Silva narra uma aula que teve ainda na faculdade que a fez chegar à ideia que tem de “ser” e “estar” inicialmente, e depois à ideia de consciência.
Ana Beatriz Barbosa Silva faz explica uma diferença entre sociopata e psicopata, a sociopatia era uma teoria que a pessoa nascia com a índole boa e a sociedade e os eventos, poderia modificar essa personalidade a ponto de torná-lo uma pessoa perversa, o que de sabe hoje é que índole da pessoa já bem geneticamente com essa tendência a perversidade então o termo hoje que ela prefere usar é psicopata, porque justamente define essa questão, que a sociedade não cria um perverso, mas modula um perverso, então para Ana Beatriz psicopata é o termo mais indicado.
 
Detectando Sinais da Psicopatia
Para definir um traço de psicopatia adulta é nos estarmos muito atento pelo seguinte, um psicopata aos 20 anos ele já tem uma história, ou seja, não da para se imaginar um psicopata, á de repente ele ficou assim, então desde criança já da sinais, maltrata animais, geralmente tem brincadeiras perversas com outros coleguinhas, ele já tem toda uma questão diferente como criança, aquele criança que tem um certo prazer de ver o outro cair, de ver o outro se machucar, bem diferente das outras crianças que não tem isso. Para definir os traços da psicopatia no adulto nos temos que começar a ver desde criança, porque a criança com essa predisposição á perversidade ela maltrata animais, brincadeira perversa, principalmente com irmãos, com colegas mais próximos, tem certo prazer em ver as outras pessoas se dar mal, e tem uma coisa muito característica que ela marca que são crianças com uma curiosidade mórbida, e uma criança que abre um sapinho ou faz outras perversidade com animais que tem em casa, mais faz isso sem se condoer com aquela dor que ela pode estar causando, então isso é uma característica, quando vai chegando à fase adulta nós iremos ver outras coisas como, um psicopata megalomaníaco, gosta de exibir a sua esperteza, todo psicopata tende a se repetir o golpe que ele da em uma pessoa ela vai dar em outras com o mesmo modus operandi, por isso temos que estar muito atento à história pregressa do psicopata, tenda enganar por meios de fraudulentos, conta uma historinha para conseguir o que quer, conta uma história ao qual ele e a vítima para que a outra pessoa fique com dó dele e acaba ficando emocionalmente que ele foi à vítima do fato narrado. Outra característica são pessoas que se revelam quando são frustrados, são pessoas extremamente simpáticas, gentis, educados até você esta fazendo tudo que ele quer, no momento que a outra pessoa começa a deixar claro que esta percebendo o jogo dele, dai ele pode ate se tornar violento, então são pessoas que mudam o comportamento de acordo quando são revelados, homens que batem em mulher por exemplo, enquanto a mulher esta concordando com tudo até aqui tudo bem, quando não faz mais o que ele quer nesse momento isso passa ser um motivo de contrariedade.
Ausência de Culpa 
A ausência de culpa, essas pessoas nunca se arrependem genuinamente do que fazem, por exemplo, matar uma pessoa um psicopata é capaz de dizer “ah eu matei porque fulano me deu mole” outro exemplo é o maníaco do parque que seduzia mulheres para matar, ele dizia que falava o que elas queriam ouvir por isso era fácil conseguir suas vítimas e em nenhum momento ele se revela ter culpa das crimes praticados. Então a situação fundamental para caracterizar um psicopata é a indiferença que ele tem com a outra vida ou ser humano, é uma falta total de empatia.
Como se defender?
O que fazemos para se defender se for possível distância, nunca ache que você ira mudar um psicopata, existe uma coisa no (AA, NA), que é a oração da serenidade, que é admitir e pedir a deus como eles fazem, que administre aquele vício, que de força e que de sabedoria, no caso dos psicopatas é algo parecido, nunca menospreze o poder de sedução de um psicopata ele ira te seduzir, nunca podemos dizer que jamais iremos cair num golpe deles, tenha humildade porque poderíamos cair sim, sem muita informação, sem pratica, sem vivência e nunca deixe ele se “vitimizar” a melhor coisa é se afastar, porque ele nunca ira mudar pelo amor. Com as crianças uma educação extremamente rígida, no sentido de deixar claro que por vias escusas ele não vai conseguir essa é a única coisa que pais podem fazer, não só para melhorar o prognostico dessa psicopatia porque existem psicopatas leves, moderados e graves, uma educação bastante colocadora de limites faz com que essa psicopatia pode ser muito menos nociva, então além de ser um trabalho no sentido familiar é um serviço de utilidade pública que esses pais fazem para eles e a sociedade. A internet abriu um grande campo para que a psicopatia pudesse se proliferar, Ana Beatriz diz que existe um porão de psicopatas atuando na internet hoje, que existem varias comunidades e isso se fez muito porque eles se valiam do anonimato, é o psicopata no anonimato pode ser quem ele quer, quem o outro quer que ele seja e ele sabe fazer isso melhor do que ninguém, porque o psicopata e o “grande artista da vida” ele se transforma naquilo que a pessoa quer, tanto que na Espanha o psicopata é chamado de camaleão, e uma pessoa ser psicopata num universo sem lei, semregras, que vale o que você diz, ou o que você pode forjar e fingir então isso é um prato cheio, mas essas coisas estão melhorando um pouco porque a internet tem um órgão agora chamado Safernet, que é um órgão justamente que começou a detectar esse tipo de coisa, começou a ser usado para pedofilia que é um tipo de psicopata, e que hoje esse órgão acolhe essas denúncias e que é um crime muito difícil de ser pego, então tem que se ter muito cuidado para se conhecer alguém na internet.
Conclusão
No livro a Dra. Ana Beatriz Barbosa Silva formula que não te uma história, fala a respeito de experiências, como se fosse um documentário e descreve alguns exemplos de psicopatas e como identificar eles, e nós acabamos ficando um pouco chocado com o livro, porque há muitos casos de psicopatas que ela descreve sendo um perfil ao qual nem imaginávamos que essas pessoas se encaixassem nos perfis que ela descreve, como pessoas que trabalho conosco que é frio, até mesmo pessoas muito próximas da gente como parentes, é um tipo de pessoa que gosta de prejudicar os outros. E ela se baseia muito no sentimento de culpa que os psicopatas não possuem. Para ela a psicopatia não tem cura, geralmente psicopatas tem taxas de reincidências e para ela os maus não deveriam ter a progressão de regime e também não deveria ter certos benefícios garantidos na Constituição Federal, se são diferentes irão ser tratados diferentes.
(Barbosa, Rui, Oração aos Moços – Faculdade de Direito Largo São Francisco, SP, 1920)
“A regra da igualdade não consiste senão em quinhoar desigualmente aos desiguais, na medida em que se desigualam. Nesta desigualdade social, proporcionada à desigualdade natural, é que se acha a verdadeira lei da igualdade... Tratar com desigualdade a iguais, ou a desiguais com igualdade, seria desigualdade flagrante, e não igualdade real” (Barbosa, Rui, Oração aos Moços – Faculdade de Direito Largo São Francisco, SP, 1920)
Então com base no texto mencionado de Rui Barbosa estaríamos tratando de forma desleal os psicopatas, sendo que a Constituição da República em seu art. 5º, caput, diz que “todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza...”. Diz ainda, em seus incisos XLVI e XLVII que a lei regulará a individualização da pena e que não haverá penas de morte, salvo em caso de guerra declarada, nem de caráter perpétuo. A pena do agente deve ser basear no grau de culpabilidade, que irá se fixar uma pena base e depois á de se verificar a conduta, seus antecedentes, motivo do crime.
Noções de perversidade “funciona tanto melhor quanto mais fraco for epistemologicamente” (Foucault, 2002: 42). Então tratar o psicopata como um monstro moral, o livro se tornou um best seller popular. Quando fala da “perversão e do perigo” às vezes justifica medidas que violam os direitos humanos e satisfazem o desejo de vingança da população.
Bibliografia.
Silva, Ana Beatriz Barbosa. Mentes perigosas: O psicopata mora ao lado. Rio de Janeiro: Fontanar, 2008.
Barbosa, Rui, Oração aos Moços – Faculdade de Direito Largo São Francisco, SP, 1920.
Foucault, Michel. Os anormais: curso no Collège de France (1974-1975). Trad. Eduardo Brandão. São Paulo: Martins Fontes, 2001.

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