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UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO DO SUL CÂMPUS DE AQUIDAUANA CURSO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS Anderson Sarochim Franco Mateus Dias Gomes SILENCIAMENTO DA EXPRESSÃO GÊNICA PÓS-TRANSCRICIONAL Aquidauana - MS Novembro/2014 Anderson Sarochim Franco Mateus Dias Gomes SILENCIAMENTO DA EXPRESSÃO GÊNICA PÓS-TRANSCRICIONAL Trabalho apresentado na disciplina de Bioquímica, da Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul, Curso de Ciências Biológicas/Licenciatura, Profª. Drª. Alice Maria Derbócio. Aquidauana - MS Novembro/2014 Silenciamento da expressão gênica pós-transcricional O processo de silenciamento gênico ocorre naturalmente em todos os seres eucariotos, como um mecanismo conservado de regulação da expressão gênica, envolvido no sistema de defesa dos organismos (BAULCOMBE, 1999 apud BARBOSA & LIN, 2004). Desta forma, seriam identificados e inabilitados RNAs não reconhecidos, como o de parasitas moleculares (transposons e vírus), ao transcriptoma celular sinalizando-os como perigo ou alerta (AGRAWAL et al., 2003). Os estudos com a molécula de RNA são recentes, na década de 1980 descobriu-se que o RNA tem função catalítica, como as enzimas (MENCK, 2010). Mas os primeiros indícios do silenciamento foram observados na década de 1990, quando resultados com plantas transgênicas geraram dados imprevistos, onde o objetivo era aumentar a expressão do gene responsável pela produção de antocianinas (proteínas associadas a pigmentação violeta-escuro em petúnias) introduzindo cópias adicionais de homólogos deste gene. O resultado foram petúnias variegadas ou totalmente brancas. O motivo foi o inesperado bloqueio da expressão do gene endógeno causando ausência da síntese do pigmento. Este fenômeno na época foi denominado de “co-supressão” (NAPOLI, 1990). Até então, o mecanismo que levava ao silenciamento gênico era desconhecido. Em 1993 os microRNAs ou miRNAs foram pela primeira vez relatados (LEE, 2001 aput GOMES, 2008). Mas só em 1998 o termo “Interferência por RNA” foi utilizado pelos pesquisadores americanos Andrew Z. Fire e Craig C. Mello estudando o verme nematoide Caenorhabditis elegans. Ao analisarem o efeito da interferência gênica com a introdução de RNA fita simples antissenso e também senso (em relação ao sentido da molécula do RNA mensageiro do gene-alvo) e RNA dupla fita (dsRNA – double stranded RNA), o resultado foi que as moléculas de dsRNA tinham um efeito cem vezes maior no silenciamento da expressão de genes (MENCK, 2010). Pela participação na elucidação do processo de regulação gênica mediado por RNA interferente os doutores Fire e Mello receberam o Prêmio Nobel de Medicina e Fisiologia em 2006 (FIRE et al., 1998). Fazem parte deste mecanismo regulatório diversas classes de pequenos RNAs que não codificam proteínas, estes podem ser basicamente classificados de acordo com sua origem e função em três categorias: miRNAs (microRNAs), siRNAs (short interfering RNAs) e shRNAs (short hairpin RNAs) (MEISTER & TUSCHL, 2004 aput FRANÇA et al., 2010). A biogênese e caracterização dos principais constituintes da maquinaria de silenciamento gênico atualmente é bem conhecida (MENCK, 2010). Os miRNAs são de origem endógena transcritos pela RNA polimerase II ou RNA polimerase III (em mamíferos). Um longo transcrito de miRNA primário (pri-miRNA) é gerado contendo uma ou mais estruturas em forma de grampo. Ainda no núcleo acontece a primeira clivagem do pri-miRNA por um complexo enzimático composto pela enzima DROSHA (um tipo de RNase III), pela proteína DGCR8 (do inglês DiGeorge syndrome critical region gene 8) e por uma variedade de cofatores. A clivagem forma o microRNA precursor (pre-miRNA) com aproximadamente 70 nucleotídeos, contendo um trecho de fita dupla e uma alça de fita simples, formando uma estrutura denominada hairpin, do processamento pelo complexo DROSHA (o microprocessamento por este complexo não é obrigatório). Quando alguns pri-miRNAs intrônicos, após o processo de splicing, apresentam um tamanho apropriado e uma conformação de grampo similar a um pre-miRNA, a clivagem pela DROSHA é ignorada e são levados diretamente ao citoplasma (BARTEL, 2004). O pré-miRNA é transportado ao citoplasma pela exportina-5 (Exp5), uma proteína que necessita do cofator Ran-GTP para exportação nuclear, então o pre- miRNA é clivado pela enzima Dicer (RNase III), formando um RNA de dupla fita de 19 a 23 nucleotídeos (SCHWARZ et al., 2003). A Dicer é uma RNase III que está também envolvida na incorporação de uma das fitas do miRNA a um complexo denominado RISC (RNA-Induced Silencing Complex) do qual faz parte juntamente com Argonauta (Ago2) e outras proteínas (RICARTE FILHO & KIMURA, 2006). Após a incorporação do miRNA maduro no complexo RISC apenas uma das fitas do duplex de miRNA permanece no complexo para controlar a expressão pós-transcricional no RNAm-alvo, estudos indicam que a fita incorporada é aquela que possui o terminal 5’ (SCHWARZ et al., 2002). A degradação ou inibição traducional do RNAm-alvo depende do grau de complementaridade dos seus pares de bases com os pares do miRNA incorporado no complexo RISC (RICARTE FILHO & KIMURA, 2006). As Argonautas, proteínas presentes no complexo RISC, se ligam aos siRNA e miRNA e caracterizam atividade de endonuclease dirigida contra a fita de mRNA complementar ao siRNA ou miRNA, pela presença de domínios conservados. São também responsáveis pela seleção da fita do siRNA, que será incorporada ao RISC (RAND et al., 2005; HÖCK & MEISTER, 2008 apud FRANÇA et al., 2010). FIGURA 1: Esquema simplificado mostrando o mecanismo de silenciamento gênico. A) Síntese e ação do miRNA, desde a sua transcrição até a degradação ou bloqueio do RNAm alvo. B) Esquema mostrando a interferência de forma dirigida, empregada pela utilização de siRNA e shRNA. Fonte: MENCK (2010). Os shRNAs podem ser sintetizados exogenamente e introduzidos prontos na célula ou transcritos dentro da célula a partir de vetores que codificam o shRNA junto a um promotor da RNA polimerase III. São construídos para serem semelhantes à estrutura dos miRNAs inclusive são processados pela Dicer da mesma forma que os miRNAs (PADDISON et al., 2002). Os siRNAs atuam de maneira específica, são moléculas sintéticas de dupla fita de RNA de 19 a 30 nucleotídeos. O pareamento das sequencias complementares ao RNA mensageiro alvo causa a sua degradação, em consequência o silenciamento A B específico do gene (MORRIS et al., 2004 apud FRANÇA et al., 2010). A possibilidade de obter informações sobre a função exercida na célula pela proteína que esse gene codifica tem sido considerado um método altamente promissor no combate a doenças como o câncer, doenças genéticas dominantes, doenças autoimunes e infecções virais (AAGAARD & ROSSI, 2007 apud FRANÇA et al., 2010). O método que utiliza shRNA e siRNA é chamado de Interferência por RNA (RNAi) e atualmente as mais avançadas companhias de biotecnologia estão dedicadas ao desenvolvimento de aplicações clínicas de RNAi em várias doenças humanas, utilizando inclusive análises bioinformáticas (FRANÇA et al., 2010). Os microRNAs possuem uma relação muito íntima com o sistema imunológico, sendo que os microRNAs regulam negativamente as vias de sinalização de receptores Toll-like e de citocinas, ao passo que outros microRNAs podem ativarreceptores Toll- like (HORNUNG et al., 2005). Os oligonucleotideos anti-microRNAs são constituídos de pequenas moléculas, que possuem o mesmo tamanho dos MicroRNAs, que são quimicamente alterados para alcançar uma estabilidade maior e assim serem introduzidas no corpo humano para tentar inibir a ação de um microRNA especifico (ESAU, 2008 apud BATISTA & VERBISCK, 2009). Ao longo dos últimos anos, diversos métodos estão sendo implementados com base em ácidos nucleicos antisenso para modular ou até inibir a função alterada dos MicroRNAs, aumentando novas possibilidades terapêuticas de grande potencial para doenças como câncer e diabetes (ESAU, 2008 apud BATISTA & VERBISCK, 2009). Figura 2: Moléculas de RNA e seus congêneres de oligonucleotideos com modificação 2’-O- metil(2’-OMe),2’-O-metoxietil(2’-O-MOE) e do tipo ácido nucléico fechado (LNA). Fonte: BATISTA & VERBISCK (2009) Os microRNAs estão oferecendo boas perspectivas como biomarcadores para diagnóstico, prognóstico, progressão e resposta ao tratamento de câncer (LU et al., 2005) A relação do microRNA com o câncer é devido também ao fato de que nos humanos mais de 50% dos genes de microRNAs estão localizados em regiões genômicas que tem uma alta associação com o câncer ou em sítios frágeis (CALIN et al., 2003) Com algumas técnicas e análises moleculares, como por exemplo a análise por Northern-blot, RT-PCR e microarranjos de microRNA, foi possível detectar altos e baixos níveis de expressão de microRNAs específicos. Estas técnicas são utilizadas por equipes que vêm estudando os microRNAs, permitindo chegar à conclusão de que os microRNAs estão envolvidos no câncer humano (ZHANG et al., 1997). Outros tipos de sequência de RNAs são o shRNA( small hairpin RNA) e o siRNA( small interfering RNA). Os shRNAs são RNAs de dupla fita construídos para apresentarem uma estrutura parecida com microRNAs. Podem ser sintetizados exogenamente e introduzidos já prontos na célula ou também transcritos dentro da mesma partindo de vetores que codificam o shRNA junto a um promotor da RNA polimerase III. Nesse caso o transcrito é processado pela Dicer da mesma forma que os microRNAs (PADDISON,2002). Já os siRNAs são moléculas sintéticas de dupla fita de RNA de 19 a 30 pb, que agem através de pareamento a sequências complementares ao RNA mensageiro alvo, causando assim sua degradação e, portanto, silenciamento específico do gene. Com o silenciamento do gene-alvo as possiblidades de obter informações sobre a função exercida na célula pela proteína que esse gene codifica são muito maiores (KEVIN & MORRIS et al., 2004). Em uma outra abordagem, com a descoberta do processo de regulação gênica por meio de RNA interferência a forma de estudar o papel de genes específicos sofreu uma grande revolução. A utilização de moléculas de RNAdf(RNA dupla fita) exógenas como ferramenta pode reduzir a expressão de genes específicos (efeito conhecido como knock-down), sendo que as mudanças causadas por essa estratégia aumenta as possibilidades de avaliar quais funções esse gene desempenha na célula. Nesses experimentos, a sequência da molécula de RNAdf é definida pelo pesquisador para interferir no seu gene-alvo selecionado. Essa estratégia também pode ser usada diretamente in vivo (em animais ou em humanos) possibilitando o desenvolvimento de fármacos (TIEMANN & ROSSI, 2009 apud MENCK, 2010). Para Sing & Gaur (2009 apud MENCK, 2010) o potencial terapêutico de silenciamento através de RNA tem sido estudado e investigado tendo como alvo vários tipos de doenças, como câncer, doenças respiratórias, inflamação, doenças neurológicas, autoimunes e no combate a processos de infecção (Figura 3). Os testes com animais aplicam siRNA ou shRNA através de várias vias de administração, dependendo do gene e do tecido-alvo. Por exemplo, aplicações intravenosas possibilitam que a duplex seja direcionada ao fígado, onde vai para o interior das células. Já a introdução de siRNA por injeção intraocular garante um efeito direto no olho, com a vantagem de que esse órgão é um compartimento com limite de tamanho, possibilitando o uso de poucas moléculas, que ainda são efetivas no silenciamento gênico (ELBASHIR et al., 2001 apud MENCK, 2010). Figura 3 – Principais vias utilizadas para silenciamento gênico através de ação direta em Protocolos humanos com RNA interferência. Fonte: MENCK (2010) Existe duas estratégias básicas para se induzir RNAi. Na primeira, siRNAs pré- sintetizados são introduzidos nas células-alvo. Embora várias estratégias empreguem siRNAs de 21-23 pares de base, siRNAs mais longos, com 27 nucleotídeos(nt), que são processados pela Dicer, são mais eficientes em promover o silenciamento. Esses siRNAs mais longos possuem uma extremidade 3’ com 2nt que não são pareados e uma extremidade cega (blunt end) permitindo que o processamento pela Dicer tem como resultado um único siRNA. De maneira eventual, a extremidade cega pode ativar proteínas sinalizadoras e induzir a produção indesejada de interferon por vias de resposta ao estresse, no entanto, por ser mais potente, os siRNAs de 27nt podem ser utilizados em doses menores, evitando esse efeito (KIM & ROSSI, 2007 apud FRANÇA et al., 2010). REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS AGRAWAL, N.; DASARADHI, P. V.; MOHMMED, A.; MALHOTRA, P.; BHATNAGAR, R. K.; MUKHERJEE, S. K. 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